Locomotiva Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação 07 de julho de 2012 - sábado - nº 74 - Distribuição Gratuita
Os perigos de atravessar a rua no Jardim Bandeirantes| Pág . 5 Miro Preto, o eterno treinador mirim|Pág. 8
Flamengo da Vila Ramos: tradição e futebol| Pág. 7
Os perigos de atravessar a rua Cecchettini no Ministério Público denuncia Marcio pela | Pág . 5 sétima vezBandeirantes| por improbidade administrativa Jardim Pág . 5
Concurso público da Prefeitura termina em confusão e boletim de A luta de Sandra Rosa por sorrisos | ocorrência| Pág .6 Pág .8
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EDITORIAL
NOS TRILHOS TSE e OAB A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, assinaram protocolo de cooperação para estimular o voto limpo nas eleições municipais de 2012. “Serão as primeiras do país em que vigorará a Lei da Ficha Limpa. Que ela seja aplicada não apenas pelos juízes, mas pelo cidadão. Por isso, queremos que haja o candidato ficha limpa e que o cidadão vote limpo”, lembrou a ministra.
À
de poder econômico e político”, afirmou Ophir. COMEÇAM AS ELEIÇÕES Até o fechamento desta edição, tínhamos apenas três candidatos a prefeitos com pedido de registro na Justiça Eleitoral: Francisco Daniel Celeguim (Kiko), do PT, em Franco da Rocha, Eduardo Pereira dos Santos (Dú), do PTB, e Leila Aparecida Ravazio, do PSDB, em Mairiporã. Segundo o DivulgaCand, site do TSE que informa dos registros de candidaturas.
mulher de César não basta ser honesta. Ela tem que parecer honesta. A célebre frase que teria sido proferida pelo imperador romano por volta de 60 a.C., tem a ver com um episódio mal resolvido dentro do palácio. Pompéia, a esposa, teria um caso, ou quase isso, com Clódio, um admirador. Numa tentativa do “ricardão” romano de se aproximar da bela (?), ele foi descoberto e aí começou um processo que acabou no judiciário. César disse, em juízo, que confiava na mulher e, explicando, sustentava que nada havia que a desabonasse mas a partir
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de então passou a repudia-la. A verdade, nunca se soube, ou melhor, nunca tornou-se pública. O fato é que muito provavelmente ali havia uma história e não uma estória como ficou oficialmente registrado. Quando um mandatário se envolve em problemas complicados como esse, de nada adianta arvorar a oficialidade. O que vale é a percepção pública, especialmente quando todos os sentidos indicam que os fatos são verdadeiros. Talvez, nesses casos, caiba também um ditado muito mais recente: “Onde há fumaça, há fogo”.
Varrendo para debaixo do tapete
LEGISLATIVO IMPORTÂNCIA Para vereador, até agora se DA IMPRENSA inscreveram 66 candidatos em Franco da Rocha, e 98 “A imprensa faz o em Mairiporã. papel de divulgar, como grande coautora da Democracia, mas QUEM DECIDE queremos aprofundar Em Franco da Rocha temos para fazer chegar 91.174 eleitores. Nas últimas com maior tipo de eleições municipais, em detalhamento possível 2008, tínhamos 82.654 ao Brasil. A OAB eleitores. Com 20% de pode fazer com que previsão de abstenções, cada cidadão tenha nulos e brancos, teremos informações corretas cerca de 72.940 votos sobre cada candidato, válidos. Assim, para eleger disse a ministra Cármen um vereador, o partido Lúcia. precisará de 6.630 votos. ELEIÇÕES LIMPAS “Para que tenhamos uma Democracia forte em nosso país, é necessário que tenhamos sempre eleições limpas, que reflitam a vontade do eleitor, que não sejam tisnadas pelo abuso
CIDADÃO INFORMADO Segundo pesquisa de opinião realizada em Franco da Rocha, 55% da população cita o Jornal Locomotivo como veículo de informação, ficando o Jornal Cantareira e o Jornal Franco da Rocha (?), em segundo lugar, com 7%
Expediente Locomotiva é uma publicação
Tiragem: 50 mil exemplares
semanal da Editora Havana Ltda. ME.
Redação: Pedro Mikhailov e Thiago Lins
Circula em Franco da Rocha,
Projeto gráfico: Feberti
Caieiras, Francisco Morato,
Diagramação: Daniela Perin
Mairiporã e região.
Todos os artigos assinados são de responsa-
E-mail: locomotivafranco@gmail.com
bilidade de seus autores e não representam,
Impressão: LWC Gráfica e editora
necessariamente, a opinião do jornal.
Quais os problemas reais da nossa cidade? São eles possíveis de serem vistos aos olhos dos cidadões comuns? O que se esconde
nas sombras, nas vielas dos bairros e nos cantos abandonados do poder público? Cabe ao cidadão se perguntar cotidianamente sobre es-
sas questões, e refletir sobre elas. Mais que isso, indagar a si mesmo: como cidadão, faço eu a minha parte para uma cidade melhor?
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Trânsito perigoso na Santista Mesmo muito estreita, rua Brás Cubas funciona com mão dupla e põe em risco motoristas
Carro cai em buraco após colisão na Vila Santista
No último sábado, dia 30 de junho, um motorista que subia a rua Brás Cubas, na Vila Santista, perdeu a direção de seu veículo e colidiu com outros dois automóveis estacionados na calçada. “Outras vezes cenas como
essas já aconteceram nessa rua, mas ninguém faz nada para mudar nossa situação.” Desabafa Sandra Oliveira, de 35 anos que teve seu veículo avariado no acidente e que invadiu uma casa com o impacto da batida. “Meu carro
Moradores do Jardim Alice pedem mais atenção ao bairro
Imagine acordar todos os dias com o esgoto passando na porta da sua casa. Na rua José Milton Mourão, no Jardim Alice, é assim. “O cheiro é forte, e quando está sol fica pior, isso sem contar as ratazanas que a gente vê saindo do meio do mato.
Já cansamos de esperar por melhorias”, desabafa Claudia Camargo, de 28 anos. A rua também não é asfaltada e os moradores têm dificuldades para chegar até o ponto de ônibus, principalmente em dias de chuva, quando nem o caminhão de lixo chega ao local. “Meu pai é cadeirante e não dá para sair de casa com ele. Uma vez o enfermeiro teve que atendê-lo dentro de casa mesmo”, revela Jane Borges, de 34 anos. Na Prefeitura, a rua consta como asfaltada.
estava estacionado, ouvi um barulho e ele tinha caído.” O motorista que causou o acidente foi levado para o hospital com ferimentos nas pernas, apesar da forte colisão. Para moradores, o maior problema é por manter uma
rua como ela funcionando em mão dupla. “Aqui a rua é muito estreita e funciona como mão dupla, aqui tinha que ser mão única”, conta Rui Souza. Os veículos trafegam em alta velocidade na rua, e existe o risco de um acidente
ainda mais grave “Eu já fui várias vezes na prefeitura, pedir providências, lombadas aqui na nossa rua, para diminuir a velocidade dos carros, mas sempre dizem que não podem fazer nada”, revela Vanderlei Patrício.
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Asfalto, esgoto e luz: o que mais pode faltar na rua Flor de Lis?
Rua do Jd. Luciana consta como asfaltada na Prefeitura, mas grande parte que é pura terra e pedra
Famílias da rua Flor de Lis, no bairro do Jardim Luciana, não sabem mais o que fazer para verem os problemas resolvidos. Segundo quem mora lá, a rua consta como asfaltada na Prefeitura, mas mostram que são 500 metros sem pavimentação. “A gente já reclamou, mas nada acontece. Eu tenho uma filha especial (com Síndrome de Down), e não consigo nem tirar ela de casa, pois é muito ruim para andar aqui. Minha esposa já até sofreu um acidente aqui, caindo com nosso bebê no colo”, conta José Antônio. Para a moradora Roseli de Oliveira, a solução para sair de sua residência foi ela mesma botar a mão na massa. “Eu tive que concretar a calçada, senão eu não saía”, conta. Além de não ser completamente asfaltado, o local também não tem problemas de saneamento básico. “Aqui
Fisioterapia Fantasma Quem procurou o serviço de fisioterapia pública, localizado na rua Amilton Prado, no centro da cidade, deu de cara com os portões da clínica Fisiomax fechados e com um recado
anexado nas grades para que se procurasse a Secretaria de Saúde. Segundo moradores do entorno, somente o segurança do estabelecimento compareceu ao trabalho, apenas
para dar comida para oscachorros. Por telefone, a Fisiomax se insentou da responsabilidade, e passou a bola para a Secretaria de Saude, que não respondeu até o fim dessa edição.
a gente não tem esgoto é toda para a Avenida Patudo fossa”, conta a mora- caembu, na rua debaixo, dora Cleusa Maia. nós que ficamos no ponto de ônibus corremos Outros problemas riscos, os carros para Se não bastasse tudo escapar do barro quase que os moradores enfren- sobem na calçada. Já tivetam, os problemas com mos até atropelamentos iluminação pública tam- aqui no ponto”, conta. bém causam transtornos O problema de erosão para quem mora no local. também acontece na Flor “Tem quatro meses que de Lis. “Aqui já vi cada os postes estão com as buraco que cabiam duas lâmpadas queimadas. Já pessoas de pé dentro, de liguei reclamando, sem tão fundo que era”, revela sucesso”, revela Lurdes Luciana Aparecida, que Salvador. “Eu chego tarde há 30 anos convive com da noite do trabalho em os problemas do bairro. casa, e preciso usar um Pela má condição da isqueiro para iluminar rua, moradores também um pouco e abrir meu reclamam da falta de serportão. É uma escuridão viços, principalmente danada”, completa. nos dias de chuva. “Se a Em dias de chuva a si- gente precisa de alguma tuação fica ainda pior. coisa, como entrega de Segundo o Pastor Mag- materiais de construção, diel de Souza, a rua fica e falamos onde moramos, intransitável tanto para o pessoal nem vem. É sapedestre quanto para ber que somos da Flor veículos, e o risco de aci- de Lis e pronto, ficamos dentes é grande. “Além de sem conseguir fazer as ficar quase impossível de melhorias nas nossas case andar, a terra escorre sas”, completa Luciana.
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Mau atendimento deixa ruas no escuro
Pelo menos dez lojas da Rua Amália Sestine tiveram portas amassadas, vidros destruídos e até furtos após passagem de bando de arruaceiros
Serviço pela metade, buracos espalhados pelas ruas e postes sem luminárias. Essas são as principais reclamações da Elektro pelos moradores insatisfeitos com o serviço de energia oferecido no município. Na rua Donald Savazoni, a empresa veio substituir um poste antigo. Mas esqueceu de colocar as luminárias, bem na frente da escola municipal Dulce Moreira Araújo, e deixou a rua esburacada. “É perigoso a noite. Ninguém sai de casa com medo. Não da pra ver nada” conta Denise Teixeira, de 53 anos. A moradora Carmosina Cardoso, aposentada de 65 anos, conta que a empresa abriu um buraco e chegou até a quebrar um cano de água. “Pagamos em dia a taxa de iluminação pública e não temos luz desde o dia
10 de maio, quando vieram e desligaram a luminária. A única luz que sobrou aqui é a da escola, que tem um caseiro. Se eles não deixassem a luz ligada, aqui seria um breu total”, conta. Outra reclamação vem da rua Bulgária, na Vila Bela, onde um poste passou 6 meses pendurado pelo ramal (fio que faz a conexão entre o poste e a casa). Além disso, os fios da rede elétrica que alimentam a rua não tem separador. “O risco de bater um vento forte, esses fios se encostarem e gerar um curto circuito é enorme”, diz Antônio Clemente, de 58 anos, técnico em elétrica e morador da rua. Segundo Clemente, são mais de 4 meses de reclamação convivendo com o medo de um acidente. “A Elektro vem aqui, bate um martelo no
poste, diz que ele tá bom e vão embora, só agora que eles colocaram esse poste de concreto novo, mas não substituíram o poste antigo de madeira, então o serivoço não adianta de nada”, conclui indignado o morador.
Resposta da Elektro Através de sua assessoria de imprensa, a empresa respondeu que a instalação das luminárias da Av. Donald Savazoni está programada, assim como o reparo dos buracos. Na rua Bulgária, o
técnico não encontrou risco de queda do poste, mas as obras de substituição dele já começaram. Os prazos de resolução dos dois problemas estão marcados para o dia 10 de julho. O jornal Locomotiva vai acompanhar de perto.
com resquício de cocaína. Além do medo pela falta de segurança, os moradores reclamam de outro agravante: o forro da construção virou um pombal. “As aves saem daqui e vão direto para os telhados das casas. Tudo fica
cheio de coco.Mal da pra lavar roupa e estender no varal que já fica tudo sujo”, diz Denise. Além de doenças pulmonares e micoses graves, as fezes dos animais são ácidas, e ajudam a degradar ferro, madeira e cimento.
Abandono traz pombal e uso de drogas A escuridão na rua Donald Salvazoni ajuda a escamotiar outro problema: o uso de drogas na antena da Telefônica. O portão do local não fica trancado, e permite o acesso a todos. A reportagem do Locomotiva encontrou isqueiros, restos de cachimbos caseiros utilizados para consumir crack e tubos de plástico
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ELEIÇÕES 2012
Candidatos já podem fazer campanha na cidade
Sexta-feira, 06 de julho de 2012, teve início oficialmente a corrida eleitoral em todo o Brasil. Em Franco da Rocha não foi diferente. A partir deste dia já se tornava permitida a propaganda eleitoral. Isso quer dizer que o candidato com o registro de candidatura aprovado pelo cartório eleitoral e com o CNPJ da campanha expedido já poderia começar a
AQUI TEM
produzir suas campanhas. A Justiça Eleitoral determina que a partir do sábado, dia 07, será proibido aos agentes públicos: nomear ou exonerar servidores públicos concursados ou de confiança, repasses de recursos do Estado ou da União para os municípios, inaugurar obras ou realização de shows com recursos públicos, comparecimento de candidatos em
inaugurações, dentre outras proibições disponíveis. Para fiscalizar candidatos que não cumprem a lei eleitoral, foi criado um “disque-denúncia” para ouvir as reclamações. O eleitor que flagrar irregularidade pode ligar para 4003-0278 e contar o que está acontecendo de errado. Exerça a cidadania e fiscalize, quem ganha é você e Franco da Rocha.
• 06/07 (sexta-feira) - Começa a campanha eleitoral. Permitido carro de som, propaganda na internet e comícios. • 07/07(sábado)–Durantetrêsmeses,agentespúblicos são proibidos de uma série de condutas. • 08/07 (domingo) – Último dia para a Justiça Eleitoral publicar lista/edital dos pedidos de registro de candidatos apresentados pelos partidos políticos ou coligação • Mais no site www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes2012 • Denunciecompradevotos,abusodopodereconômico e político, propaganda eleitoral irregular, uso da máquina administrativa pelo telefone: 4003-0278
Esta seção do Locomotiva é dedicada ao comércio de Franco da Rocha, o mais forte da região. Em cada edição, vamos mostrar um produto ou serviço que é prestado aqui, do lado de casa.
Aos sapatos, o zêlo e carinho do seu Emiliano
Nascido em Miguelópolis, Emiliano Silveira Magalhães mudou-se ainda criança para Franco da Rocha com os pais, que viriam trabalhar no Hospital Juquery. Ainda menino, trabalhou como engraxate
até os 13 anos, quando virou funcionário na sapataria do Enéas, na Avenida Sete de Setembro. Após um ano na mais importante sapataria da cidade na época, mudou-se para Buritizal, com seu irmão
Nelson, onde aprendeu o ofício de sapateiro. Aos 16 anos voltou para cidade, novamente para a sapataria do Enéas, até montar a sua própria oficina, aos 19 anos, no bairro do Pouso Alegre. Em 1977 transfere sua sapataria para a rua Coronel Domingos Ortiz, onde atende sua clientela até hoje. Seu estabelecimento, o mais antigo do ramo na cidade, não possui telefone. “Se eu colocar telefone aqui eu não consigo trabalhar”, explica Emiliano. Funcionando de segunda a sábado, das 07 às 18 horas, seu Emiliano não tem uma noção exata do número de clientes que atente em sua loja. “Eu atendo quase que Franco da Rocha toda”, diverte-se o experiente sapateiro.
Desde o começo até os hoje, sua freguesia é composta do povo mais humilde até as personalidades notórias da cidade. “Eu sempre atendi os grã-finos da cidade. Autoridades como Ângelo Celeguim, Emílio Hernandez, Dito Hernandez (ex-prefeitos do município) já passaram por aqui”, conta. Apesar das facilidades em se conseguir sapatos novos nos dias de hoje o sapateiro continua atendendo uma vasta e fiel clientela. “Hoje em dia as lojas vendem sapatos parcelando em várias vezes, mas graças a Deus nunca me faltou serviço”, confessa. Para atender a demanda conta com a ajuda do amigo Otaviano, que três vezes por semana fica na loja, ajudando
o sapateiro. Além da sapataria, Emiliano conta com outra grande paixão: o futebol. Corintiano desde sempre, como ele mesmo diz, jogou muito futebol na cidade. “Eu comecei no Expedicionários, mas joguei muito tempo no Corinthians do Pouso Alegre. Joguei com muita gente que seria profissional hoje em dia. Costeleta, Armandão, Careca, Miro Preto, eram craques”, revela. Jogando como zagueiro, deixa a modéstia de lado para falar de sua atuação: “Sempre fui titular nos times em que joguei”, conta sorrindo. Funcionando de segunda a sábado das 07h às 18h. Rua Coronel Domingos Ortiz, no 182 - Jardim Benitende
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Serdique Borges, parte viva da história do Corinthians de Franco Na semana em que o Corinthians venceu a Libertadores, o Jornal Locomotiva homenageia a história do Corinthians de Franco daRocha a partir de um dos principais nomes de sua história. Serdique Borges dos Santos, hoje com 68 anos, foi presidente do clube por quase 10 anos, nas décadas de 60 e 70. Nascido em 1944 e corinthiano roxo, considera dois títulos marcantes na sua vida como torcedor: o campeonato paulista de 1977, após 23 anos de jejum, e o título da Libertadores. “A final contra o Boca foi emocionante, e o jogo foimuito tranquilo.” Abaixo, momentos da história do Corinthians de Franco.
Foto do baile de Carnaval de 1966. A esquerda, Serdique, então presidente do clube, junto com o locutor da rádio Tupi Barros de Alencar e a rainha do carnaval daquele ano. “Os bailes reuniam gente da cidade toda, era uma grande festa em Franco”, relembra.
Desfile cívico no clube. Além do futebol e dos bailes, o que parava a cidade eram as corridas de São Silvestre organizadas pelo clube, que vão para sua 47ª edição. Serdique foi presidente da agremiação de 66 até 78, ficando de fora apenas de 68 a 70. Policial Militar, não perdia a chance de entrar em campo com a camisa do time. “Sempre que faltava alguém para jogar eu entrava. Jogava como central, e deixava muitos gols”, relembra o aposentado.
Quadra do Corinthians na década de 50. Ao fundo, o antigo manicômio judiciário do Juquery. O campo ainda recebe os jogos do time e de outras pessoas que usam o local para a prática do esporte todos os finais de semana. Um local de esporte e amizade em Franco.
Escalação do time do Corinthians de Franco da Rocha em 1976, ano que o clube disputou a Copa Corinthians, organizada por um jornal Coração Corinthiano. Para acabar com a fila de 23 anos sem título, a Copa reuniu todos os Corinthians de São Paulo e do interior. Na foto, Marquinhos Góes, Edinho Pouso Alegre, Fio, seu Farias, Tadeu, Nicão, Doutor Rui, Fininho e outros jogadores que fogem a memória de seu Serdique. “Já faz muito tempo”, brinca.
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NOSSA GENTE
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Nesta seção vamos registrar as histórias, os “causos”, a vida dos homens e mulheres que fizeram e fazem, a cada dia, a nossa cidade.
De clube em clube, com a chuteira no braço
SOCIAIS
Láercio Aparecido, o Laercinho, é um apaixonado pela bola. Começou a jogar futebol ainda criança, no campo do peladão no Jardim Progresso. Era a única criança no meio dos adultos, mas jogava porque seu irmão tinha lhe dado de presente uma bola de capotão número 5, “muito chique na época”. Assim, jogava no meio dos marmanjos, que hoje recorda com carinho. “Era a nata dofutebol de Franco da Rocha, e tenho muito orgulho de ter jogado com eles”. Acreditando no futebol, levava sua pasta embaixo do braço de clube em clube pelo Brasil, dormindo em praças públicas e rodoviárias. Jogou em clubes amadores como XV de Jaú, Oeste de Itápolis, Juventus, Portuguesa de desportos,Paulista de Jundiaí e Campo Limpo Paulista. Se profissionalizou em 1986, disputando a segunda divisão do campeonato
mineiro pelo Yuracam e em 1987 peloAraxá. “O que me deixa feliz no futebol são os amigos que fiz para a vida inteira. E ainda fico muito feliz de ter jogado com meu filho de 23 anos”. Deixou o futebol quando teve de arcar com a família. Tinha acabado de passar em um concurso público do estado,e a estabilidade falou mais alto do que o dinheiro incerto que ganhava jogandopor ai. Torcedor fanático do Palmeiras, tem lugar especial na memória um jogo contrasua outra paixão: o Expedicionários. onde marcou ogol mais bonito de sua vida: meteu a bola no ângulo, de chaleira. “Da pracolocar o nome desses amigos na matéria? Da sim, seu Laércio, mas a lista é grande. Então um abraço dele pro Basílio, Camarão, Nene Preto, Marquinhos Góes, Fio, Tiquinho, Roma, Dr Rui, Petito, Miro e todos que não couberam aqui.
Nesta seção, traremos sempre as pessoas, lugares e eventos que brilham na vida social de nossa cidade e região.
Aniversariantes Marcelão,
Luiz S. Giacomin,
Ronaldo Barreto,
Sérgio Giacomini,
05 de julho
Bernadete,
02 de julho
02 de julho
Taiguara Russiano, Maria Izabel,
02 de julho
29 de junho
05 de julho
05de julho
Samanta Silva,
28 de junho
André (Batavo),
07de julho
Gabriela Leite,
08 de julho
Nara B. Duran,
02 de julho