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EDITORIAL O RELACIONAMENTO HUMANO, A FELICIDADE E O CONSUMO
O relacionamento através da inteligência artificial poderá ser o fim do mundo em que se referiram cientistas nucleares na década de 40, precisamente em 47, incluindo Albert Einstein e muitos outros. –“ Relógio do juízo final acelera e o mundo fica mais perto do apocalipse!”, diziam estes cientistas. Associando este tema aos encontros virtuais (ex: grupos de WhatsApp) as pessoas cada vez mais parecem não existir fisicamente, não se cumprimentam entre si, não conversam entre si, a comunicação é meramente virtual. A própria pandemia ajudou as pessoas a se isolarem, as emoções são pela internet, namora-se, casa-se separa-se, tudo pela internet. Para quem duvida, observem o aplicativo do Tinder entre outros, onde até sexualmente tudo é virtual. Aí devem achar ridículo eu com 85 anos ir “botecar” com minhas amigas e prosearmos tête-à-tête, em dupla ou coletivo, onde discutimos até filosofia e sua relação com o momento atual do mundo. Muito diferente das redes sociais controladas por algoritmos e por uma “suposta” inteligência artificial, onde se esqueceram da participação física em dupla ou em grupo e não se dão conta que tudo é programado e padronizado e nada para o bem de fazer feliz, ao contrário como já ouvi afirmações de gente que se administra afirmar que é uma bolha e combina com o perfil de consumidor que foi moldado em você e seu padrão de uso destes aplicativos. As pessoas não se dão conta disso e assumem o isolamento como arte de viver. Que mundo será este? Seria o apocalipse chegando que os cientistas antes do atual evento estariam prevendo? Estes cientistas associaram a este raciocínio, a corrida armamentista dos últimos tempos cujo custo praticamente sustentaria a humanidade. A guerra de Ucrânia e Russia, foi tema. Desse pensamento, eu deduzi que é o homem a serviço de sua própria ruína ou até extinção, pelas pestes que virão pela destruição de mais de sete bilhões de sapiens. Os poucos que sobreviventes da disputa bélica, seriam destruídos em consequência das pestes produzidas pelo evento louco.
Sumário
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Voltando a inteligência artificial, em que a humanidade já é súdita, por certo nos eliminará parcial ou total os sentimentos, onde as emoções não existirão mais, e consequentemente, os prazeres que nos ajudam viver, que davam sentido à vida, não nos proporcionam mais nada prazeroso, porquanto eliminando a emoção de viver. Já ouvi uma expressão assustadora: “quando se cansa da vida, o descanso é o suicídio”. Levando em conta o aumento do percentual de suicídios no mundo nos leva a pensar que teremos que admitir até o absurdo. Enfim, em que abismo estamos metidos? Para piorar o otimismo e a esperança, temos a atual geração que acredita ser este caminho a solução. Até poderá lhe fazer sentido, porque o mundo nunca foi tão bom para viver, tudo se tornou mais fácil, a maioria alcança seus desejos de consumo, “sonho de consumo”, sem se dar conta que é gerado intuitivamente pelo interesse da própria indução ao consumo. A felicidade é atrelada ao consumo e ninguém, pelo seu imediatismo, quer saber se isto é sustentável. EU NÃO ACREDITO EM SUSTENTABILIDADE DESTRUINDO TUDO O QUE A TERRA NOS OFERECEU E NOS ALERTANTO, QUE QUASE NADA DISSO É RENOVÁVEL. Desarme-se e pense! Consumo é felicidade artificial viciante, estando atrelado à inteligência artificial, destruidora do relacionamento físico natural.
Certamente o leitor estará pensando: este editor só aponta o negativo, cadê as soluções? Pois é! Fiz imersão a procura, mas me choquei com o intransponível. A humanidade já está regida pela inteligência artificial e ela faz tudo, mas não tem emoção e como a solução seria através de ideias que mexeriam com a alma, ela não me entenderia nunca. Poderia também o leitor concordar com meu pensamento, mas certamente imaginará que seria a longo prazo. Na realidade já estamos totalmente envolvidos neste curto percurso. Já estamos subordinados aos algoritmos e agora como desfazer? “Disponho o jornal para soluções”!
MATÉRIA DE CAPA 14
Este jornal é de uma comunidade. Nós optamos pelo nosso jeito de ser e nosso dia a dia, portanto, algumas coisas poderão fazer sentido somente para quem vivencia nosso cotidiano. Esta é a razão de nossas desculpas por não seguir certas formalidades acadêmicas do jornalismo. Sintetizando: “É de todos para todos e do jeito de cada um”!