Notícias da Oficina - setembro 2011

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NOTÍCIAS DA

OFICINA Edição XXXI • nº 240 • Setembro de 2011 • Trimestral • Distribuição Gratuita

VOCÊ SABE IDENTIFICAR UMA PEÇA FALSIFICADA? Conheça os sistemas de injeção direta FSI e TSI da Volkswagen

A Rede a seu dispor Cinco concessionárias da região norte e centro-oeste.

Passo a passo Confira a última parte da reparação do sincronismo do sensor de rotação de fase.




>ÍNDICE

06 Capa

Entrevista Paixão de pai para filho

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Os diferente tipos de peças. Saiba diferenciar

15 16 Cuidando da oficina Mantenha um bom estoque

Isto é Volkswagen Série especial do Gol e Fox homenageia o Rock in Rio

Eu e meu Volkswagen Dois primos e a mesma paixão: o Golf Sportline

18 Tecnologia e novidades

20 Dica de Saúde

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Ambiente de trabalho melhora a saúde

24 Reparação passo a passo Sincronismo entre os sinais do Sensor de rotação G28 e o de fase G40 no motor EA 111

36 Você sabia? Conheça o processo da Volkswagen que avalia a segurança dos carros

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Parceria entre ContiTech "Correias Automotivas" e Volkswagen

A rede a seu dispor Conheça três concesssionárias da região centro-oeste que investem no reparador

Meio ambiente Ações ambientais garantem economia na oficina

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JORNALISTA RESPONSÁVEL: Bruna Paranhos MTB: 51.261 COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Marco Antônio Silverio Jr. Omar Matsumoto Arnaldo Morelli Roberta Tavares Vivian Martins Rodrigues

Artigo

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>EXPEDIENTE

Conheça o sistema de injeção FSI ou TSI

Agenda Acompanhe a agenda cultural: shows, eventos e cursos

NOTÍCIAS DA

OFICINA

CONSELHO EDITORIAL: Daniel Morroni Carla Mubarah Tylanne Batista Wagner Carrieri Rodrigo Facini Aguinaldo Rodrigues Renata Sampar Ricardo Casagrande Mauricio Barreto

>FALE CONOSCO Fávio Beccária Maurício Marcolino Décio Martins Luiz Fernando Tiosso EDITORAÇÃO/ COMERCIALIZAÇÃO: Germinal Editora e Marketing Ltda. Produção: J1 Agência Digital - j1d.com.br IMPRESSÃO: Plural | TIRAGEM: 30 mil exemplares

A revista Notícias da Oficina quer saber mais sobre você .Mantenha sempre atualizada a sua assinatura através do site www.vw.com.br/noticiasdaoficina ou entre em contato pela Central de Relacionamento Notícias da Oficina: (11) 3071-0578

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>EDITORIAL

De onde vem a peça que você compra? Olá, amigo reparador O que parece barato pode sair muito caro. Por isso, neste mês preparamos uma reportagem especial que explica quais os tipos de peças que existem no mercado e a diferença de cada uma. E mais: o que acontece quando se usa um item de má procedência. Na seção Você Sabia estão informações sobre o combate a pirataria. Conheça também dois irmãos reparadores que herdaram a paixão por Volkswagen do pai e hoje são referência da marca em Piracicaba. Não deixe de conferir também a matéria especial sobre o TSI, essa potente tecnologia Volkswagen. É hora de economizar: Na seção meio ambiente você encontra dicas de ações sustentáveis que garantem dinheiro a mais no fim do mês. Para quem está curioso, neste mês temos a última parte da série de reparações no “sensor de

rotação com sensor de fase”, preparado exclusivamente pela Academia Volkswagen. Entrega rápida, atendentes eficientes, gestão eficaz e até viagens com os amigos. Tudo isso é notícia na seção “A rede ao seu dispor” com as concessionárias do Centro-Oeste e Norte do Brasil. Conheça também o boneco Dummy, a tecnologia que pode salvar vidas, além de dicas sobre a saúde do mecânico e sobre o modo Stand-by. Os lançamentos do semestre: o Novo Polo e das edições especiais do Fox e do Gol Rock in Rio. Boa leitura! Equipe de Pós Vendas Volkswagen

>PALAVRA DO LEITOR

“Parabéns aos editores pela qualidade da revista bem como do seu conteúdo. A revista se tornou um importante veículo de comunicação para nós, reparadores”. Fontana – Rio Grande do Sul

“Esta revista caiu na minha simpatia pelo conteúdo técnico, padrão de assuntos e qualidade de reportagens, impressão e apresentação. Parabéns, continuem assim, melhorando sempre”. Amandio Gomes Bueno, por email

“Quero parabenizá-los por essa revista incrível! Realmente, a VW está sempre na frente em tudo!. Ministro os cursos em um ambiente de oficina e devo dizer que muitas atualizações na minha profissão e dos meus cursos, tiro desse veículo de comunicação e ensinamento fantástico. Grande abraço a todos .” Nivaldo Orágio – Amparo/São Paulo

Nós queremos saber a sua opinião. Email: relacionamento@noticiasdaoficina.com.br ou pelo telefone (11) 3071-0578

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>ENTREVISTA

Desde crianças os irmãos Eduardo e Marcos Paschoal aprenderam o ofício de reparar carros e se tornaram referência em Volkswagen no interior de São Paulo

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FOTOS: MARCELO RIBEIRO

Paixão de pai para filho


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como na Europa. Seria a realização do maior dos nossos sonhos”, afirmam os irmãos. Notícias da Oficina: Quando e como surgiu a Piravolks? Eduardo: A Piravolks funciona desde os anos 1960. Meu pai já trabalhava em uma oficina que só mexia em Volkswagen na época, adquiriu experiência com a marca e fundou sua própria oficina. Naquela época até a ferramentaria era diferente de um carro para o outro. Meu pai era um apaixonado. Conseguia reparar motores de fuscas a ar e suspensões de Kombi como ninguém.

lhor em todos os aspectos. A linha Passat é a minha preferida. Desde criança, com os Passat antigos, sempre tive curiosidade de aprender sobre esses modelos. Tive cinco Passat tamanha a minha paixão. Agora já penso em um modelo 2.0 turbo com sistema FSI, que é um sistema de injeção direta da marca. Para mim não tem carro igual. NO: E como você vê a marca hoje? Marcos: A marca melhorou muito. O acabamento dos modelos populares estão melhores, mais cuidadosos, até pela questão dos clientes e do mercado atual, que são mais exigentes. O design dos carros estão lindos e modernos. A Volkswagen entendeu que o setor está mudando. Eduardo: Em mecânica nunca teve para ninguém. Os motores Volkswagen sempre foram melhores. A nova Saveiro, por exemplo, me encantou. É linda. O balanço que temos é que a marca mudou, mas uma mudança para melhor. Ainda é uma marca confiável, o que é raro atualmente.

Em termos de Volkswagen, meu pai era uma referência de conhecimento em Piracicaba e região. Marcos Paschoal Marcos: Em termos de Volkswagen, meu pai era uma referência de conhecimento em Piracicaba e região. E essa referência continuou conosco. Inclusive, quando entraram os sistemas de injeção eletrônica, por exemplo, meu pai e eu fomos nos especializar nessa área para não ficar de fora das novas tecnologias. NO: Podemos dizer que é uma paixão de pai para filho? Marcos: Sim. Aprendemos com nosso pai a manter vivo esse amor pela marca, pelo valor que a Volkswagen tem. A marca para mim é a me-

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A

inda crianças, os irmãos Marcos e Eduardo Paschoal já viam o pai, Jonas Paschoal, reparar carros Volkswagen na Piravolks, a oficina da família, fundada em 1967. Os garotos curiosos cresceram em meio a Fuscas, Kombis e Variants, que eram consertadas por seu pai durante todo o dia no chão de uma pequena oficina no coração de Piracicaba, interior de São Paulo. O gosto e o interesse surgiram como num passe de mágica, simplesmente por verem o pai mexer nas máquinas que passavam diariamente pela oficina. Aos 10 anos, os dois irmãos já davam duro com o pai para aprenderem as artimanhas da profissão que escolheram: reparador de automóveis. Tamanha paixão resultou em muito estudo, dedicação e trabalho para que a história de Jonas não fosse perdida. Hoje, os irmãos Paschoal se tornaram a referência na cidade quando se fala de Volkswagen na região de Piracicaba. Dos anos 60 para cá muita coisa mudou. O pequeno espaço criado por Seu Jonas se transformou em um grande centro automotivo, com 250 metros quadrados, equipados com tecnologia de ponta e muita dedicação da equipe da oficina. E os irmãos ainda querem mais. Já planejam ampliar o espaço da oficina para aumentar a capacidade de atendimentos. “Esperamos um dia, quem sabe, poder ser uma oficina credenciada da montadora, com todos os equipamentos oficiais, assim

NO: O que vocês acham da manutenção? Eduardo: Peça Volkswagen sempre foi fácil comprar, mas agora a logística da marca está melhor ainda. Aqui em Piracicaba, mesmo sendo interior, conseguimos peças em um dia na concessionária, por exemplo. Não temos problemas com compra

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>ENTREVISTA

de peças, e isso para o mecânico é o que conta também. São menos carros parados na oficina esperando a manutenção. Marcos: Damos preferência para peças originais. Tem cliente que reclama, diz que é caro, mas nós falamos das vantagens de usar a original. Em concessionária há facilidades, temos desconto, temos uma margem boa para trabalhar. Infelizmente há competição no mercado, mas a preferência e nossa recomendação é sempre usar peça original. NO: E o que vocês mais gostam de reparar em carros Volkswagen? Marcos: Gosto de mexer em regulagem, em motores AT, que estão no Golf, no Polo... São motores fáceis, simples de detectar o problema e com manutenção barata e sem frescura. NO: Vocês recomendam carros Volkswagen para amigos, clientes? Eduardo: Sempre. Esses dias mesmo, me procuraram para indicar um sedan médio, e de cara falei do Jetta, sem dúvidas, principalmente agora que está com um custo mais acessível. É uma máquina, tem uma estabilidade incrível, dirigibilidade,

potência. Um carrão. Não adianta comprar outra marca se depois vai ter problema com manutenção. Marcos: Sou suspeito, porque eu só recomendo Volkswagen. Não tem comparação. É só olhar a linha Passat, Jetta, Touareg, por exemplo. São carros excepcionais, não tem como não indicar. A questão da manutenção também é algo que pega na hora de indicar um carro, por isso que recomendo Volkswagen também, porque o pós venda do carro conta mais ainda do que o ato de comprar somente. A manutenção dos Volkswagen é acessível. Há ferramentas e peças que são as mesmas para vários modelos, então não há aquela loucura de ficar procurando um número para cada peça. Isso é uma facilidade que só a Volkswagen tem. A padronização de peças da Volkswagen é espetacular. Além disso, continuam sendo carros econômicos no que se refere a consumo de combustível. NO: E o que vocês mudariam em carros Volkswagen? Marcos: A linha Volkswagen poderia priorizar os motores 1.4 nos modelos Gol, Saveiro, Voyage. Para mim iria virar um estouro de vendas. Se esse motor faz o que faz numa Kombi, imagina nesses carros populares. (risos).

NO: E em termos de consumo de combustível, vocês recomendam Volkswagen? Marcos: São carros econômicos e que tem uma relação custo x benefício muito boa nesse sentido. Uma coisa que venho notando é que a Volkswagen é a única marca que não teve problemas na inspeção veicular ambiental, por exemplo. NO: E como vocês procuram se atualizar profissionalmente? Marcos: Fazemos diversos cursos, como injeção eletrônica e outros sistemas que hoje são essenciais para a nossa profissão. Também faço sobre motores FSI, TDI, entre outros, que são motores Volkswagen. Sempre buscamos saber mais sobre a marca, para fazer a manutenção correta, conhecer novas tecnologias, o que está mudando. Procuramos sempre ficar por dentro do mercado. Eu fui para a Alemanha conhecer as novas tecnologias e as novidades do setor. Ainda não tive a oportunidade, mas quero conhecer a cidade de Wolfsburg, onde fica a matriz da Volkswagen, e quem sabe também conhecer a própria fábrica. Isso realmente seria a realização de um grande sonho. NO: Como vocês encaram essa falta de profissionais da reparação no mercado? Marcos: Estamos passando por uma situação muito complicada aqui no interior pela falta de profissionais. Não é um gargalo só da nossa área, mas está difícil. Na época do meu pai, ele treinou todos os mecânicos da

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região, especializou muitos profissionais em Volkswagen, hoje não se tem mais isso. Eduardo: Você vê pela nossa história. Começamos a trabalhar com nosso pai, nos apaixonamos por essa arte de reparar carros com ele. Hoje, não podemos contratar jovens aprendizes como se fazia antigamente, por exemplo. Os jovens se interessam por mecânica, mas preferem a teoria, e está difícil contratar adultos, pois treiná-los é complicado. NO: Já há conversas para implementação de inspeção veicular ambiental em Piracicaba e região? E como vocês estão encarando isso? Marcos: Já há conversas aqui e em cidades vizinhas. Em Americana, por exemplo, as conversas sobre isso são bem avançadas. Mesmo antes desse assunto chegar aqui no interior, eu já estava preparado, com equipamentos de análise, por exemplo. Já sentimos um aumento de serviços de manutenção preventiva na nossa oficina porque muitos moradores de Piracicaba possuem carros com placa de São Paulo. Mas quando chegar aqui vai haver um boom de demanda na oficina com certeza. Eduardo: Vamos aumentar a nossa capacidade de atendimento, porque sentimos que nosso espaço, que tem 250 metros quadrados já está pequeno. Temos um outro galpão de 600 metros quadrados que iremos preparar para isso. Nossa preocupação agora não é mais o espaço, mas é contratar profissionais para atender tudo o que teremos com a chegada da inspeção no interior.

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>CAPA

Peças:

Você sabe diferenciar?

N

o mercado de reposição, existem diferentes tipos de peças: as originais, as remanufaturadas, as recondicionadas e as piratas. O reparador, principal consumidor de peças, deve ficar sempre atento à procedência do item que está usando em sua oficina. Isso porque, além de algumas não serem de qualidade ou recomendadas pelos fabricantes, é a reputação da oficina que está em risco. É importante ressaltar que existem normas técnicas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que definem

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a categoria de cada peça. No que se trata desse tipo de produto, a norma regente é a ABNT 15.296, que diferencia cada tipo de item. Devemos estar atento principalmente ao uso de peças piratas, pois, o responsável pela utilização destes produtos pode responder a processos criminais pelo uso de itens sem especificação. Quem é surpreendido vendendo produtos falsificados, por exemplo, pode responder a processos enquadrados no Código de Defesa do Consumidor e na Lei da Propriedade Industrial. E mais: em caso de aci-

dentes com lesões corporais ou morte por conta da instalação de peças falsas nos carros, o processo pode ser penal, e, na melhor das hipóteses, o profissional poderá arcar com o prejuízo financeiro do conserto do veículo. Portanto, a dica é sempre usar peças originais, recomendadas pelas montadoras e vendidas principalmente em concessionárias. Essas peças passam por rigorosos testes de qualidade e testadas com equipamentos de tecnologia de ponta, antes de serem usados nos carros que saem das montadoras.


Os diferentes tipos de peças Nem sempre a peça barata é de confiança. O reparador deve ficar de olho na qualidade para não colocar sua reputação em risco

Peça de reposição original Também chamada no mercado de genuína ou legítima, essa peça é destinada a substituição original da peça (que integra o produto original), para manutenção ou reparação. Ela é feita pelos mesmos processos de fabricação da montadora, inclusive com as mesmas tecnologias, e apresentam as mesmas especificações técnicas da peça que foi substituída. As peças originais são as mais confiáveis, pois possuem garantia, segurança e duram mais tempo. Peça de reposição ou pós-venda Essa peça substitui o item de produção original ou peça de reposição original que tem como característica a sua adequação e intercambialidade, ou seja, peça para a troca de um produto original por

outro fabricado por um concorrente, podendo ou não apresentar as mesmas especificações técnicas, características de qualidade da peça de produção original.

ção do fabricante original. Não se iludam pelo baixo preço, elas têm menor durabilidade e não possuem garantia mínima. O barato pode sair caro.

Peça remanufaturada A peça remanufaturada vem de produção original, usada, que foi submetida ao processo industrial pelo próprio fabricante original do produto ou em estabelecimento autorizado pelo fabricante para que sejam restabelecidas as funções e requisitos técnicos originais. As empresas especializadas em autopeças e montadoras são as mais recomendadas na hora de comprar um produto remanufaturado. Elas fazem o condicionamento correto das peças e garantem a qualidade do produto. Os itens descartados são reciclados de maneira apropriada, uma ação que preserva o meio ambiente.

Peça Pirata A comercialização de produtos falsificados e piratas é crime e pode ser enquadrada em vários artigos previstos por Lei, inclusive com responsabilidades penais. No setor de reparação, o estabelecimento que for surpreendido vendendo produtos falsificados pode sofrer sanções administrativas dos representantes, será enquadrado na Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial), no Código de Defesa do Consumidor (artigo 65) e no código Penal (artigos 132).

Peça recondicionada. De produção original usada ou de reposição original usada ou também de reposição usada que foi submetida a um processo técnico e/ou industrial para o restabelecimento das funções e requisitos técnicos originais. As peças recondicionadas não possuem especificações genuínas ou padrões de qualidade. Nas recondicionadas são trocados apenas itens com defeito, normalmente sem a orienta-

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>CAPA

Fique atento! 1. Se o preço está muito abaixo do praticado no mercado, recuse. Não existe promoção milagrosa que reduz o valor de um produto de marca pela metade do preço; 2. Procure sempre adquirir produtos em varejos confiáveis. Se você é varejo, compre apenas de distribuidores conhecidos e oficiais; 3. Peça sempre nota fiscal; 4. Confira as embalagens dos produtos. Nenhuma empresa séria permite erros de gramática; 5. Em caso de dúvida, consulte o call center técnico da empresa.

PEÇAS ORIGINAIS VW – VOCÊ COMPRA E FICA TRANQUILO! Você sabia que os itens abaixo são ORIGINAIS e possuem GARANTIA VOLKSWAGEN? Código do Item

811-407-181-A 030-109-119-AA

Anel Sincronizador 1o e 2o Kombi e Fusca Anel Sincronizador 3o e 4o Kombi e Fusca Bucha da bandeija Correia dentada

377-129-620

Filtro de Ar

026-115-561-3

Filtro de combustivel

030-905-999-7

Vela

101-905-610-C

Vela Bosch

113-311-269-1 113-311-295-1

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Descrição

Peça Original VW (preço público sugerido base SP)

Preço Mercado Concorrente

Motor AR

R$ 26,07

R$ 30,00

Motor AR

R$ 26,07

R$ 30,00

Toda linha GOL Motor 1.0 MI 8V Todos motores AP 1.6 e 1.8 Toda linha GOL motor AP Vela MI 3 eletrodos 1.0 8 valvula Vela Flex F5DER2

R$ 6,79 R$ 29,26

R$ 11,47 R$ 34,83

R$ 14,62

R$ 15,75

R$ 12,97

R$ 14,15

R$ 8,53

R$ 14,09

R$ 11,58

R$ 12,00

Aplicação


>ISTO É VOLKSWAGEN

Série especial

do Gol e Fox homenageia o Rock in Rio

Fox Rock in Rio, além de contarem com acabamento inspirado no evento, tem uma gama de equipamentos que o tornam atraente

P

ara homenagear um dos maiores festivais de música do mundo, a Volkswagen lançou as edições especiais do Gol e Fox Rock in Rio. Os modelos, além de contarem com acabamento inspirado no evento, que tem patrocínio da Volkswagen, trazem de série ampla gama de equipamentos que os tornam uma atraente opção de compra. Voltados para o público jovem, os dois modelos especiais foram desenvolvidos pelo departamento de design da Volkswagen do Brasil, tem como diferenciais o marcante acabamento customizado nas partes interna e externa. Em alusão às

cores do evento, Gol e Fox Rock in Rio serão oferecidos nas tonalidades Azul Boreal e Branco Cristal, e matizes diferenciadas de vermelho para cada um dos modelos: Flash para o Gol e Tornado para o Fox. O Gol Rock in Rio tem motor 1,0 Total Flex, com 76 cv e vem equipado com rodas de liga leve de 14 polegadas com design Alameda, na cor Cinza Ubatuba. Já o Fox Rock in Rio é impulsionado pelo motor Total Flex 1,6 litro, com 104 cv, e utiliza rodas de liga leve com 15 polegadas e design Tribal, também Cinza Ubatuba. O acabamento levemente escurecido dos aros reforça a esportividade do

conjunto. A série especial Rock in Rio será oferecida durante apenas três meses, a partir de julho, e terá produção limitada, o que garantirá sua exclusividade. No período, serão feitos apenas 900 exemplares mensais do Gol e 350 do Fox Rock in Rio. Além de contarem com um veículo diferenciado, os compradores da série Rock in Rio terão um benefício extra, que certamente irá agradar a quem é fã do rock’n roll: receberão uma senha exclusiva, que dará direito a baixar através da Internet músicas gravadas ao vivo durante o evento.

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EU E MEU VOLKSWAGEN

Dois primos e a mesma paixão: o Golf Sportline Vitório Gomes Junior e Renan Geremias, ambos contadores e no auge dos vinte e poucos anos, moradores de Barueri, na Grande São Paulo, não pensaram duas vezes em escolher o modelo Golf, da Volkswagen. O primeiro lembrou-se dos conselhos do pai. O segundo já pensava no modelo desde a adolescência.

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A história de Junior com a Volkswagen não é recente; seu pai sempre incentivou os filhos a comprarem carros da marca. As primeiras experiências ao volante do ainda garoto Juninho foram em dois veículos Santana, que eram idolatrados por seu pai. “Ele dizia que carro bom era carro Volkswagen. Que tinham motores potentes, que não deixavam na mão e, se acontecesse algo, a manutenção era fácil”, relembra. A escolha de Junior pelo Golf Sportline preto, modelo 2008, foi justamente pelas indicações do pai. “Eu buscava um carro com a minha cara. Já tive outras marcas, mas sempre me lembrava dos conselhos do meu pai. Como o Golf é um carro que sempre gostei, que tem essa pegada jovem, não pensei duas vezes: É o carro que eu gosto e que posso confiar. Já fiz viagens longas com ele e nunca tive problemas na estrada, por exemplo,” ressalta. Com Renan, a história foi diferente. O Golf sempre esteve em seus planos desde a juventude, mas a decisão veio com um passeio no carro do primo, Junior. “Já tinha dirigido Golf, mas naquela vez foi diferente. Não tive dúvidas de que aquele era o momento ideal para eu ter o meu”, diz. Mas, por muitas vezes o destino nos prega peças e algo não saiu como o esperado.“Comprei meu primeiro Golf, zero quilômetro, em 2010. Prata, lindo, completo. Estava realizado. Porém, meu carro não tinha nem um mês quando o bati. Deu perda total. Esperei o dinheiro do seguro e não desisti. Agora tenho um Golf Sportline 2011”. Quando questionados sobre seus modelos Golf, ambos 2.0, os dois primos são só elogios. “É um carro esportivo, potente. É maravilhoso na estrada. É mais que um carro, é um parceiro”, diz Junior. Para Renan, a escolha do Golf, além de um sonho realizado, foi, sem dúvida, a melhor opção. “Não deixo mais a Volkswagen. Se um dia tiver que trocar meu Golf, será por outro Golf”, afirma.

Você também é u Volkswagen? Com apaixonado por nte sua Escreva para nó história. s: rela cionamento@no

ticiasdaoficina.co

m.br

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>CUIDANDO DA OFICINA

Como manter um bom estoque? 18


Para quem tem alto giro de peças na oficina, manter um acervo pode valer à pena

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ocê, reparador, já parou para pensar que manter um estoque na oficina pode se tornar um sistema de reposição eficiente? Um bom e organizado acervo de peças pode ajudar a melhorar a rentabilidade da oficina, para isso, elencamos algumas informações práticas para ajudar. Para montar um estoque, é preciso ter consciência que os componentes serão para um destino específico: agilizar a produtividade da oficina, pois como já diz o velho ditado “tempo é dinheiro”. Portanto, quando entra um carro para fazer uma manutenção mais demorada, que exigirá a aquisição de diversas peças, não faz sentido utilizar o estoque, a não ser que o mercado de reposição esteja com falta de determinado item. Além disso, nestes casos, fica mais fácil justificar o custo da manutenção, pois o reparador tem como comprovar, através da nota fiscal da loja,

o preço das peças adquiridas anteriormente. • A primeira etapa é elaborar um planejamento e detectar os prejuízos e benefícios de um estoque para a oficina. • É importante conhecer a rotina de peças da oficina para montar um estoque. Para isso, é essencial avaliar quais as peças de maior rotatividade na oficina. O objetivo é armazenar componentes de maior giro, agilizando o processo produtivo, justamente para planejar o que fazer, antes de sair comprando peças aleatórias e gastando mais que o necessário. • Faça um levantamento dos modelos mais atendidos pela oficina, separados por marca, modelo, motorização e ano. São essas informações que influenciarão no planejamento de peças importantes para o estoque. • Lembre-se: Não é porque houve promoção de determinada peça que se deve comprar em grandes quantidades. Isso pode

sair caro se a peça não tiver rotatividade na oficina. • Comece o levantamento de carros por aqueles que já são clientes na oficina. Consulte também a regularidade de manutenção de cada veículo. • Tenha sempre em mãos peças de manutenção rápida, para evitar ao máximo que o carro passe a noite na oficina, por exemplo. Quanto menor o tempo do veículo parado na oficina, melhor. • É possível montar um estoque a partir do tempo de renovação, por grupos de peças. Por exemplo: o grupo A seriam as peças de renovação semanal, o B, mensal e o C, trimestral. Com isso, fica mais fácil programar a compra. • Depois de definidas as peças essenciais para se ter em estoque, é necessário elaborar um sistema de controle eficiente, para que não faltem componentes e isso não atrapalhe o andamento da oficina.

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Conheça o sistema de injeção direta FSI ou TSI

A FSI = Fuel Stratified Injection ou Injeção Estratificada de Combustível TSI = Turbo Fuel Stratified Injection ou Injeção Estratificada de combustível com turbocompressor

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injeção do combustível diretamente na câmara de combustão possibilita o uso de recursos que aumenta a eficiência da combustão, por isso necessita menos combustível para produzir a mesma potência do que em um sistema indireto, emitindo menor quantidade de poluentes Em relação ao FSI, o sistema TSI tem como diferencial a aplicação do turbocompressor, que eleva a potência em cerca de 50 cv, porém o sistema de injeção direta continua a ser o mesmo, mudando apenas o gerenciamento e calibragem dos componentes. O injetor está localizado no cabeçote, pulverizando o combustível direto na câmara de combustão. No sistema

indireto, que equipa a grande maioria de veículos em produção no Brasil atualmente, a injeção é feita no coletor de admissão (onde se mistura ao ar) e por isso tem contato com diversas partes do motor antes de chegar ao interior do cilindro. Sendo assim, não há mais o problema de ocorrer condensação nas paredes do coletor de admissão, cabeçote

Fotos: Divulgação

> TECNOLOGIA & NOVIDADES


e válvulas, então há uma maior precisão na quantidade injetada. O fornecimento de combustível é todo controlado sob demanda, ou seja, de acordo com o regime de funcionamento do motor haverá uma determinada vazão e pressão. São utilizadas duas bombas de combustível, uma elétrica dentro do tanque e outra mecânica de alta pressão fixada ao cabeçote e acionada por um came do comando de válvulas. A primeira é gerenciada por um módulo via sinal PWM (Veja Box), desta forma é possível controlar a velocidade da bomba, e consequentemente a pressão (entre 3 e 6 bar) e vazão da linha, modulando a largura de pulso. A bomba mecânica recebe o combustível, que antes passa por uma válvula reguladora, que o libera de acordo com o regime de funcionamento do motor controlando assim a pressão que será gerada para os injetores. Esta pres-

PWM - Pulse-width modulation

são varia entre 50 bar (em marcha lenta) e 110 bar (em carga plena). As linhas de alta e baixa pressão são monitoradas pela unidade de controle do motor.

ATenção

Para realizar qualquer manutenção é preciso conhecer os procedimentos corretos, de acordo com a literatura técnica Volkswagen ou AUDI.

Para os injetores existe um kit de ferramentas para retirálos de seu alojamento sem danos, substituir o anel de teflon e efetuar a limpeza do local antes da instalação.

PWM significa modulação por largura de pulso, isso quer dizer que é possível variar a intensidade do sinal alterando a largura de cada pulso. Para exemplificar, vamos analisar o funcionamento dos LEDs de lanterna e freio gerenciados via sinal PWM. Para a função lanterna, são enviados pulsos estreitos numa dada frequência assim, o LED trabalha com uma potência que gera um efeito visual ideal para luz de lanterna. Já quando o pedal de freio é acionado, o módulo aumenta a largura do pulso e mantém a frequência, no caso da luz de freio, a largura do pulso aumenta em até 100% de ciclo de trabalho, então o efeito visual será de uma luz mais intensa. O sinal PWM também é utilizado em bombas elétricas, válvula borboleta, portinholas de sistemas de climatização e outros atuadores que necessitem de controle de potência.

Detalhe da bomba mecânica de alta pressão com a vávula reguladora de pressão acoplada

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> TECNOLOGIA & NOVIDADES

Por estar em contato direto com o processo de combustão o injetor está sujeito a grandes variações de temperatura

Operação homogênea

Injeção homogênea X estratificada A injeção homogênea é aquela onde o combustível se mistura ao ar de forma igual por toda a câmara de combustão entrando em combustão quando acontece a centelha. Na injeção estratificada são formadas zonas com diferentes proporções de relação ar/ combustível.

Operação estratificada

Kit de ferramentas para remoção e instalação do injetor e substituição do anel de vedação

Posição dos injetores no cabeçote

Flap do coletor na posição normal 22

Repartição no cabeçote para direcionamento do ar em conjunto com os flap’s do coletor de admissão

Flap na posição de operação estratificada


>DICA SAÚDE

Ambiente de trabalho melhora a saúde A saúde do profissional de reparação, assim como qualquer trabalhador, deve ser ponto essencial para se manter uma oficina com qualidade. Mas, o que pode ser feito para garantir as perfeitas condições de trabalho do mecânico? Segundo o IQA (Instituto de Qualidade Automotiva), que certifica as oficinas independentes, quando se fala em saúde do trabalhador, não se aborda somente

as doenças, mas também o ambiente de trabalho. “As condições de ambiente do profissional devem ser adequadas com o tipo de atividade que ele exerce. Com ambiente correto, a saúde também fica em dia”, explica José Palácio, auditor da instituição. Confira as dicas para melhorar o ambiente de trabalho da oficina e lembre-se: mecânico satisfeito também garante qualidade de atendimento.

TreinaAlguns mento correto: QuanPara que a saúminutos de gido o funcionário possui de ocupacional do menástica laboral, miformação adequada para o tipo nistradas por fisioteracânico seja de qualidade, uma de serviço, ele consegue efetuar peutas ou profissionais de com mais tranquilidade e não se das recomendações é que o local educação física, ajudam Em muitos fique bem iluminado, seguindo as re- estressa. Por isso, evite exigir um a saúde e também a casos, os repacerto tipo de trabalho que seu gras regidas pelo ramo de atividade, produtividade. funcionário não tem capa- radores fazem muitos não somente pelo fato da má iluminamovimentos repetitivos. cidade para fazer. A dica é adotar algumas ção forçar a visão do mecânico, mas pausas durante o expetambém para que ele consiga Cuidado Pausa para diente para descom a temperatura: o café: recepcioexercer melhor a repacanso. O ambiente de uma oficina ne o reparador com um ração. já é, na maioria das vezes, acima café da manhã. Muitos cheOs unida temperatura normal. No verão, a gam tão cedo que se esquecem formes também situação ainda é mais desconfortável. da principal refeição do dia. Alidevem ser adequados Por isso, é importante investir em lomentado, o ritmo de trabalho é à atividade. Nada de uni- cais ventilados, com maior corrente de melhor. E mais: na pausa da forme pesado, apertado ou ar. Em ambientes com ar mais seco, tarde, servir um lanche grande demais, para um invista em umidificadores de ar. reforçado também profissional que se moIsso faz toda a diferença no ajuda. vimenta o tempo respirar do trabalhatodo. dor.

NOTÍCIAS DA OFICINA

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ARTIGO

Parceria entre ContiTech e Volkswagen resul inovadora, alta perfor

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ma parceria entre duas empresas alemãs só poderia resultar em mais de dez anos de sucesso nas correias originais da Volkswagen no Brasil. A entrada da ContiTech na Volkswagen foi devida a um trabalho totalmente focado para durabilidade, otimização do produto e redução de ruído. Com nossa linha de correias sincronizadoras, multi-Vs e correias elásticas, trazemos confiança e tranquilidade para o consumidor que sabe a real importância de um produto original montado em seu carro. Uma marca que está relacionada à durabilidade e resistência, como a Volkswagen, não poderia

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ter outro parceiro para um produto de tamanha importância para seus motores. Com peças originais testadas e aprovadas pela marca, vem cada vez mais trazendo inovações para o conforto dos consumidores. Com prêmios de melhor fornecedor em Qualidade (2001) e melhor fornecedor da Reposição Original (2005), cada vez mais este produto está relacionado com ótimo desempenho. Com a mais alta tecnologia e excelência em qualidade (ISO 14001/ ISOTS 16949), a ContiTech garante melhor performance para as correias originais da Volkswagen.


ch “correias automotivas” sulta em tecnologia formance e qualidade dicas Técnicas gerais rUídos (Correias MUlTi-Vs e denTadas eM geral)

desgasTe nos denTes da Correia sinCronizadora

desgasTe nos Canais da Correia MUlTi-V

1. Alta/baixa tensão; 2. Sistema desalinhado; 3. Presença de corpos estranhos; 4. Vibração.

1. Alta/baixa tensão; 2. Sistema desalinhado; 3. Polias danificadas.

1. Alta/baixa tensão; 2. Sistema desalinhado; 3. Polias danificadas; 4. Presença de corpos estranhos.

solução: Ajustar a tensão corretamente, verificar o alinhamento do sistema e possível presença de corpos estranhos. Neste caso, fazer a troca da correia.

solução: Trocar a correia e ajustar a tensão corretamente, verificar o alinhamento e substituir as polias caso necessário.

solução: Ajustar a tensão corretamente, verificar o alinhamento do sistema, verificar polias e tensionador. Caso necessário fazer a substituição.

Correias mais vendidas Código/Peça VW

desCrição

MoTor

VeíCUlos

030 109 119. AA

Correia Dentada

EA 111 (Tasse) 1.0 8V

Fam Gol

030 109 119. AB

Correia Dentada

EA 111 (RSH) 1.0/1.4/1.6 8V

Fam Gol/ Kombi/ Fox/Polo

030 198 955 A

Correia Elástica

EA 111 VHT/ 1.0 e 1.6 Fam

Gol/Fox/Polo

030 198 955 C

Correia Elástica

EA 111 VHT/ 1.0 e 1.6 Fam

Gol/ Fox/ Polo

5W0 145 933

Correia Multi V

EA 111/ 1.0 e 1.4 Fam

Gol/Kombi

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>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

Sincronismo entre os sinais do e do Sensor de fase G40 no Hoje, vamos analisar o sincronismo entre os sinais dos sensores de rotação e do sensor de fase. Através deste sincronismo é possível verificar a correta posição entre a árvore de manivelas e a árvore do

comando de válvulas em relação às referências mecânicas existente no bloco para a árvore de manivelas e a referência do cabeçote para a árvore do comando de válvulas. (Figura 1) As referências mecânicas nos

ajudam a posicionar as árvores correspondentemente, porém, implicam na possibilidade de erro de paralaxe. No ajuste visual, existe a possi-

Referência na polia da árvore do comando de válvulas

Referência na tampa plástica de proteção

Referência P.M.S. (2V)

O ponto ideal de tensionamento da correia dentada ocorre quando as duas setas da polia tensora coincidirem uma com a outra

Figura 1

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Referência do dente chanfrado da engrenagem da árvore de manivelas


Sensor de rotação G28 motor EA 111 bilidade de um erro, em virtude do ponto de referência e a posição angular da tomada de leitura, assim, as árvores podem ficar fora da referência correta. Ao posicionar a árvore de manivelas na referência indicada no bloco do motor, também será considerado a correta posição do sensor de rotação o G28, porém, sua constatação, é de difícil acesso, pois, é necessário a remoção da caixa de transmissão, embreagem, e volante do motor. Com o auxílio de um osciloscópio, é possível verificar a posição correta das duas árvores, a correta posição do G28 em relação à árvore de manivelas e verificar o sincronismo entre as duas árvores com o motor em movimento e em tempo real. Primeiramente analisamos os sinais individualmente com o auxílio de um osciloscópio quanto a integridade do sinal, valor de tensão, etc. Posteriormente analisamos o sincronismo entre as árvores. Para isso capture o sinal do sensor G28 com o cabo DSO 1 do osciloscópio, conectando a ponta positiva ao pino 2 do conector do sensor, ou diretamente da unidade de gerenciamento do motor através do pino 53. Conecte a ponta negativa do cabo do osciloscópio à um bom

massa no veículo. Ajuste a tela do osciloscópio para o modo de medição “auto” com 2 volts por divisão e 10 milisegundos por divisão. Coloque o motor em funcionamento, visualise o sinal do G28 de forma que seja possível analisar uma volta completa, assim será possível visualisar a falha de dois dentes no início e final da tela. (Figura 2) Para estabilizar a imagem na tela de forma a parecer estática, utilize a pinça TRIGGER conectada ao cabo de ignição do primeiro cilindro. Observe a integridade do sinal, o valor de tensão e estabilização da imagem. Após a análise do sinal, capture o sinal do sensor de fase G40. Agora utilizando o cabo DSO 2 do osciloscópio conecte a ponta positiva ao pino 2 do conector do sensor G40. Conecte a ponta negativa do cabo DSO 2 do osciloscópio à um bom massa no veículo. Ajuste a tela do osciloscópio para o modo de medição “auto” com 5 volts por divisão e 10 milisegundos

Figura 2

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>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

Figura 3

Figura 4

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por divisão. Utilize a pinça TRIGGER conetada ao cabo de ignição do primeiro cilindro para estabilizar a imagem de forma a parecer estática. Na extremidade oposta à polia dentada da árvore de comando de válvulas existem quatro ressaltos que são utilizados para a leitura do sensor de fase G40. E ao analisarmos o sinal do sensor G40 na tela do osciloscópio, encontramos os sinais dos quatro ressaltos da árvore de comando de válvulas, sendo que há dois pulsos de aproximadamente 5 milisegundos, e dois pulsos de aproximadamente 15 milisegundos e, na sequência o sinal se repete. (Figura 3) Cada ressalto corresponde à um cilindro do motor, e é utilizado como informação pela unidade de gerenciamento do motor para calcular o momento exato da injeção e também o momento da ignição. Após analisar a integridade dos sinais dos sensores, ative os dois canais do osciloscópio simultaneamente, e sobreponha os sinais de forma encontrar o sincronismo do motor. A ativação da pinça TRIGGER é vista como uma seta azul na tela do osciloscópio, e identifica o momento em que ocorre a ignição. Na sobreposição do G28 com o G40, o flanco de subida do pulso de 5 milisegundos que antecede o pul-

so de 15 milisegundos deve coincidir com o 14° dente do G28 após a falha de dois dentes. (Figura 4) Isto porque, o décimo quarto dente do sensor de rotação G28 corresponde ao ponto morto superior do primeiro cilindro da árvore de manivelas, e o flanco de subida da árvore de comando de válvulas equivale a posição de válvula de admissão e válvula de escapamento fechadas. Dessa forma se constata a correta posição das árvores de manivela e comando de válvulas. Nota: Não importa qual seja o regime do motor, e a curva de ignição, a sobreposição coincidente do 14° dente e o flanco de subida do G40 será invariável, o que não ocorrerá com sinal da pinça TRIGGER em função do avanço da ignição. Com esse recurso deixa de ser necessário a remoção da transmissão para a constatação da posição do G28 em relação ao PMS do primeiro cilindro e a posição de sincronismo da árvore de comando de válvulas. Caso os sinais coletados no osciloscópio indiquem falta de sincronia entre o G28 e o G40, ou seja, entre as árvores de manivelas e comando de válvulas, não saia desmontando a correia dentada, existe também a possibilidade da roda geradora de sinais estar montada errada, desta maneira as árvores estão em sincronia mecânica e sem sincronia eletrônica.


>A REDE A SEU DISPOR

Neste mês, conheça três concessionárias da região centro-oeste do país que investem pesado em ações voltadas ao reparador independente. Em comum, as representantes de Goiânia Volkswagen Belcar, Govesa e Saga apostam em relacionamento, políticas de descontos especiais e rapidez na entrega. Tudo isso para garantir o melhor atendimento e fidelização dos aplicadores.

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>A REDE A SEU DISPOR

Saga Goiânia: Caravana da Amizade aproxima aplicador Entre os diferenciais da Saga de Goiânia está a tradicional Caravana da Amizade, que premia 40 reparadores independentes com uma viagem ao Araguaia. São dias de pescaria, jogos e muita diversão em uma semana no Rio Araguaia. Os vencedores devem ser obrigatoriamente clientes da concessionária e são selecionados durante os seis primeiros meses do ano. “Cada reparador tem uma meta de compra a ser batida para ser beneficiado. Essa caravana estimula o

relacionamento entre os reparadores goianos, além de claro, fidelizar o aplicador”, explica João Batista da Silva, gerente de peças da Saga Goiânia. A concessionária também possui um sistema de telepeças com seis vendedores, além de dois vendedores externos. A concessionária possui ainda cinco motoqueiros, um carro e um caminhão que realizam as entregas das peças em domicílio. Em alguns casos, a concessionária ainda atende aplica-

Silva, da João Batista da Saga Goiânia

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izade leva Caravana da Am ra dias de reparadores pa Araguaia pescaria no Rio

dores do Mato Grosso e do Pará, com envio das peças via frete. Diversão é sempre bom, mas sem se esquecer do trabalho, e principalmente da capacitação profissional, a concessionária também proporciona ao reparador cursos de especialização com técnicos da concessionária. “Esses cursos duram uma semana e são um pedido dos reparadores independentes que atendemos, porque eles sentem a necessidade de se especializar”, ressalta João Batista.


Belcar: Cartão de Fidelidade dá desconto e compra parcelada

Telepeças e balcão de atendimento exclusivo

Na Belcar, o telepeças é exclusivamente dedicado ao reparador independente. Além disso, há mais três vendedores externos que fazem o atendimento direto na oficina. A concessionária também conta com sete motoqueiros que fazem a entrega na hora das peças. “Hoje o reparador tem pressa, ele dá prioridade para aquele que entrega a peça quando precisa, sem burocracia”, ressalta o gerente de peças da Belcar, Ivan

Francisco da Silva. A concessionária também aposta em um cartão preferencial, disponibilizado aos reparadores e que vale descontos e compras parceladas. “O reparador faz o cadastro e deve ser cliente da loja há pelo menos um ano. Nós oferecemos limites especiais para compras e facilidades para quem possui esse cartão”, explica Ivan. Como o bom relacionamento

Representantes da Belcar visitam reparadores no dia do aniversário

também faz toda a diferença, na Belcar não poderia ser diferente. A concessionária possui no cadastro a data de aniversário de todos os seus clientes, que no dia comemorativo, recebem brindes. “Fazemos questão de visitar os reparadores aniversariantes e levar a eles um presente. É uma maneira de manter um bom relacionamento com os reparadores, que são nossos parceiros, nós nos importamos com ele”, afirma Ivan.

Ivan Franciso da Silva, da Belcar

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>A REDE A SEU DISPOR

Govesa: descontos especiais e prazos diferenciados A Govesa acredita que descontos especiais e prazos especiais para pagamento estão entre os grandes diferenciais da concessionária, agregados ao atendimento de telepeças, que conta com oito consultores, e do vendedor externo, que auxiliam no relacionamento com o reparador independente. A concessionária também faz entrega de peças na hora, para facilitar a rotina da oficina. “Sabemos que carro

parado na oficina é perca de clientes também. Por isso, nós trabalhamos muito para que os pedidos não se atrasem ou não demorem a chegar até a oficina”, ressalta Antonio Carlos Carneiro, gerente de pós vendas da Govesa. As visitas feitas pelos vendedores externos aos reparadores dão o parâmetro das necessidades dos reparadores. “Esse relacionamento é importante para sabermos o que o reparador quer e o que ele precisa. É uma ma-

Concessionárias investem em entrega a domicílio

Antonio Carlos esa Carneiro, da Gov

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neira de estar por dentro do mercado também”, explica Antonio Carlos. O relacionamento entre concessionária e aplicador também é feito com cafés da manhã, proporcionados aos reparadores. “Nesse café da manhã os profissionais do setor, que são clientes da concessionária, tem a oportunidade de se conhecer, trocar experiências, além de ser uma forma de fidelização”, afirma Antonio Carlos.

Telepeças da Govesa tem oito vendedores a disposição do reparador


Concessionárias do centro-oeste e do norte do país apostam em programa de fidelidade e gestão eficiente para garantir o bom atendimento ao reparador independente. Conheça as ações da Saga Brasília e da Grande Belém

Entrega eficiente, treinamentos e programa de fidelidade: tudo isso na Saga Brasília A concessionária Saga de Brasília aposta em ações de relacionamento para garantir qualidade de atendimento aos reparadores. Para isso, um funcionário exclusivo fica à disposição dos aplicadores independentes e faz visitas periódicas às oficinas cadastradas. As visitas são agendadas por região, por isso, o reparador sempre sabe quando o vendedor irá aparecer na oficina. “É um funcionário experiente e que já tem a confiança dos reparadores da região”, explica Antonio Pimenta, gerente de peças da Saga Brasília. Além disso, há quatro anos a concessionária implantou o sistema de televendas, para que o atendimento personalizado seja mais rápido. “Contamos com motoboys e três carros que fazem a entrega diretamente na

oficina. Atendemos uma média de 50 reparadores por dia em Brasília, sem contar os que atendemos no entorno”, comenta Pimenta. A concessionária também atua fortemente com seguradoras de automóveis. Antonio Pimenta explica que esse é um bom nicho de mercado, principalmente porque as empresas de seguro dão preferência para os reparadores independentes. “Nesses casos, quem emite as notas fiscais são as seguradoras, mas a entrega é feita nas oficinas independentes”, diz Pimenta, que também fala sobre as políticas de desconto. “O volume de atendimentos por seguradoras é bom e praticamos um desconto maior com as seguradoras. Mas é claro que o reparador que não tem convênio com seguradoras possui descontos especiais na concessionária”, ressalta.

Como benefício exclusivo, a Saga Brasília dispõe de um programa de fidelidade para reparadores. Com ele, os clientes acumulam pontos a cada compra efetuada e que podem ser trocadas por prêmios, como frigobar e televisão para as recepções das oficinas. A Saga também oferece treinamentos específicos para reparadores, além de disponibilizar a oficina da concessionária para sanar dúvidas. “Os clientes da nossa concessionária que têm dificuldades em reparar algum carro pode vir até aqui e conversar com nossos técnicos. Além disso, todos os anos proporcionamos treinamentos técnicos para os reparadores independentes, com um profissional da Volkswagen que dá todo o suporte teórico e prático”, destaca Pimenta.

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>A REDE A SEU DISPOR

Em Belém, sistema de gestão é sinônimo de eficiência

A concessionária Grande Belém, que fica na capital paraense, aposta em boa política de gestão de clientes. Para isso, a equipe de pós vendas conta com sistema integrado de atendimento ao reparador, que reúne quatro vendedores no telepeças e entrega rápida com motos e carros. O trabalho da Grande Belém está todo concentrado em um sistema de gerenciamento, nomeado de “Agenda”, que monitora as necessidades de cada reparador. Cada vendedor faz o contado diário com os reparadores para programar os atendimentos. “Esse contato no dia a dia permite

te de Maria José, Geren lém Be e nd ra Peças da G

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saber o que o cliente precisa no dia, fazer um orçamento na hora, oferecer descontos, entre outras coisas. Às vezes o cliente não tem tempo de cotar naquele momento, por isso, nós fazemos isso por ele. Essa ação fidelizou nossos reparadores”, explica a gerente de peças Maria José Almeida. Além disso, os vendedores visitam diariamente as oficinas. “Além de ser uma forma de relacionamento, mostramos aos reparadores a qualidade e os benefícios em se adquirir peças originais. O nosso foco é sempre no cliente, para que ele seja sempre bem

atendido”, afirma Maria José.

Gestão no telepeças e agenda de vendedores garantem fidelização dos clientes


Fox Show Car é destaque em concessionárias

À partir de Junho de 2011, as Concessionárias vem recebendo o Fox Show Car de acordo com a programação do Escritório Regional de Pós Vendas. Trata-se de um evento representado por um veículo Fox totalmente equipado com acessórios originais da marca Volkswagen Tech. O objetivo principal do projeto é proporcionar ao cliente uma experiência com os acessórios instalados e que ele possa comprovar toda a integração destes com o veículo. “O cliente tem a chance de ver, tocar e experimentar o produto final instalado e não somente na prateleira. Além de aproximar o consumidor à Marca, ele gera oportunidades de negócios imediatas e futuras”, comenta Luiz Tiosso do setor de acessórios da montadora. Neste primeiro ano o veículo escolhido foi um Fox Prime modelo 2011, que conta com aparelho de DVD para o encosto de cabeça, CD Player com bluetooth, rack de teto e bicicleta, tapetes em carpete personalizados com o nome do veículo e rodas diferenciadas.

Outra novidade é o apelo ecológico que a Volkswagen Tech trás neste carro, como a sacola retornável de porta malas e os tapetes feitos de material 100% reciclado. Todos os acessórios usados no carro são projetados especificamente para o veículo e passam por rigorosas normas de segurança. Os itens mantém o padrão original, além de possuirem garantia de 1 ano quando instalados e de 3 meses quando comprados no balcão da concessionária. Os produtos seguem tendências de mercado e são atualizados constantemente, além de acompanhar as linhas de projeto do carro. Os valores dos acessórios são compatíveis com o mercado e tem o benefício de não alterar a garantia do veículo.

Confira alguns acessórios disponíveis no Fox Show Car: - Rodas de liga leve 15” modelo “Tribal” na cor Cinza Tom - Farol de neblina - Adesivos de coluna B - Kit de frisos cromados - Aerofólio - Rack de teto - Rack de bicicleta - Antena de teto - Tapetes de carpete - Bancos em couro - Ar condicionado - Pedaleiras em alumínio - CD player USB + Bluetooth - Kit de alto falantes de 50 WRMS - DVD portátil - Navegador GPS - Porta objetos - Adesivos de soleira - Rede lateral de porta malas - Organizador de porta malas - Cadeira infantil - Cabide

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>MEIO AMBIENTE

Ações ambientais também garantem economia na oficina Investimentos sustentáveis fazem toda a diferença no final do mês

S

oluções ambientais e discussões sobre esse assunto estão em evidência. Investir em soluções ambientais não acarreta somente em preservação, mas também em economia na oficina. Telhas transparentes, instalação de coletores de óleo e separadores de água, sistemas de recolhimento da água da chuva, água de reuso, toalhas retornáveis e uso de produtos biodegradáveis. Tudo isso pode ter um impacto considerável nas contas no final do mês. Um investimento simples, que trás retorno para o meio ambiente e muita economia é o uso de toalhas retornáveis no lugar da estopa e adotar o uso de biodegradáveis no lugar de derivados de petróleo. ”O preço é praticamente o mesmo ou mais barato do que os que agridem o meio ambiente. Isso gera economia de material”, disse Antonio Gaspar, diretor técnico do Sindirepa – SP.

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Gaspar também ressalta que é importante efetuar um planejamento antes de começar as ações. “É importante ter a certeza de que está sendo feito de forma segura. Deve se saber se os equipamentos e instalações estão adequados à demanda que é atendida na oficina”, explicou. Investir em meio ambiente também significa garantir credibilidade junto ao cliente. “De imediato, é importante levar ao conhecimento do cliente. As ações devem ser propagadas. Isso resulta em aumento de clientes. Eles chegam com mais segurança e confiança”, afirmou Gaspar. Além disso, os investimentos implicam na saúde do funcionário,

porque o ambiente é controlado e menos afetivo à saúde. É essencial que as reformas atendam as Normas Regulamentadoras, como o NR 7 – de Saúde Ocupacional, a NR 9 – Mapa de Riscos da Empresa e a NR 6 – EPI (Equipamentos de Proteção Individual).

Economia garantida Na Mecânica Chiquinho, em Itaquaquecetuba, São Paulo, os investimentos garantiram qualidade do ambiente e muita economia. As ações de sustentabilidade estão na oficina há oito anos e os resultados são efetivos. O consumo de água e energia do centro automotivo diminuiu


drasticamente. “Nós gastamos bem menos com água e energia. O consumo de água na oficina diminui 80% e energia 85%”, afirmou Francisco Severiano Alves, dono da oficina. Para ele todo o investimento compensou. “Já cheguei a gastar R$ 800 de água, hoje gasto R$ 117. Já paguei R$ 300 de conta de luz hoje pago R$ 107”. As peças de descarte são vendidas a um comprador de confiança que efetua a reciclagem. O óleo é revendido a uma empresa credenciada, que cede nota fiscal. Uma porcentagem do que é arrecadado é dividido entre os funcionários e a outra parte é investida em equipamentos para a oficina. As ações sustentáveis estão na Peghasus Powered Motors, de São Paulo, há 10 anos e a diferença na economia foi sentida na troca dos produtos a diesel por biodegradáveis. A oficina usa em média 70 litros por mês de produto. A queda foi brusca.

“Pagávamos em torno de R$ 3 por litro de produto com base de petróleo, hoje o investimento é de R$ 1,20 por litro em algo que não agride o meio ambiente”, afirmou o dono da oficina, Silvio Ricardo Cândido. Outra ação da Peghasus que gerou economia foi a venda do óleo que é retirado do separador. O dinheiro é usado na compra das toalhas retornáveis que são usadas diariamente na oficina. Vale ressaltar que a oficina conta ainda com a lavagem dos uniformes por empresas terceirizadas, que dão o descarte correto na água que fica contaminada com óleo diesel. Além disso, a oficina também recolhe o óleo de cozinha da vizinhança, que é doado a uma instituição especializada. “Além de ter o efeito de economia, estamos fazendo nossa parte na preservação ambiental para as futuras gerações”, afirma Cândido.

Cinco dicas de economia sustentável • Usar água da chuva; • Venda o óleo retirado do separador para empresas certificadas e use o dinheiro na lavagem das toalhas retornáveis; • Produto de lavagem biodegradável é mais barato; • Telhas transparentes economizam energia elétrica; • Venda as carcaças das peças, mas não se esqueça: certifique-se da idoneidade da empresa de reciclagem.

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>VOCÊ SABIA?

Missão: salvar vidas Conheça o crash-tests, processo da Volkswagen que avalia a segurança dos carros antes de irem para o consumidor final

D

esde 1986, a Volkswagen faz no Brasil o crash-test, ou seja, testes de impacto nos veículos da marca para garantir o maior nível de segurança exigido. Para isso, a montadora conta com o que o que há de mais moderno em tecnologia nos centros de ensaios veiculares, tudo para que os testes sejam feitos com o máximo de exatidão. No crash test, os veículos são submetidos a impactos contra barreiras indeformáveis, feitas normalmente por blocos de concreto ou de ferro, ou deformáveis, feitos com um bloco deformável metálico. O objetivo

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é avaliar as condições de segurança dos carros, verificando se eles cumprem normas de proteção à colisão em casos de acidente de trânsito. Durante os testes, são realizados impactos frontais, laterais e contra pedestres. Eles analisam também a eficiência de itens de segurança, como os freios ABS e os airbags, itens que serão obrigatórios em veículos brasileiros a partir de 2014. Na Volkswagen, um dos principais atores desse teste é o Dummy, um boneco provido com alta tecnologia, que representa os ocupantes do carro. O equipamento tem o poder de

captar os dados emitidos durante a avaliação, por meio de sistemas colocados dentro do próprio manequim. Os Dummies têm estrutura biomecânica bem parecida com a dos humanos, para representar pessoas fielmente. A Volkswagen já usa a 3ª geração dos manequins e as respostas e dinâmicas emitidas pelo boneco são atualmente muito próximas as do corpo humano. Antes do início do crash test, os Dummies passam por um processo de manutenção e calibração em uma sala especial. Após, os bonecos são encaminhados ao Centro de Im-


pactos Veiculares, onde são posicionados dentro dos veículos conforme normas internacionais, como a EuroNCAP. Somente então são feitos os ajustes e parâmetros da sensorização pelos técnicos do departamento de Aquisição de Dados, o que é importante para o perfeito registro das informações. Além dos Dummies, filmadoras High Speed, que possuem um dispositivo de alta velocidade, registram os testes. Os engenheiros também fazem fotos do antes e depois dos impactos, para que nenhum detalhe seja perdido. Uma das vantagens do uso do manequim foi à eliminação de mais de 40 cabos sensores. Após o teste, as informações obtidas por meio do Dummy são enviadas, via cabo único, para um sistema de aquisição de dados, que avalia os impactos. A partir daí, os engenheiros analisam todos os resultados obtidos dentro do carro e dos ocupantes, interpretados pelos Dummies. Além da análise dos ocupantes feita pelos Dummies, a aquisição de dados dos testes também se baseia em sensores embarcados em todo o veículo para a coleta de dados, assim como as caixas pretas dos aviões. A cada impacto é possível identificar as fragilidades de cada veículo e isso é essencial para que a Volkswagen desenvolva tecnologias de segurança cada vez mais eficientes.

do veículo, para atestar e aperfeiçoar a segurança dos nossos produtos. Veja a seguir a entrevista de um Dummy ao Jornal da Volkswagen, informativo interno da montadora:

contra uma barreira para a simulação de acidentes. Depois, os técnicos verificam o que acontece com o veículo e seus ocupantes, no caso, os Dummies.

Quem é você? Dummy – Sou um manequim antropométrico, ou seja, um instrumento de medição de alta tecnologia que representa o ser humano nos testes de impacto veicular com o objetivo de desenvolver veículos cada vez mais seguros.

Como você garante um bom desempenho nos testes? Dummy – Primeiro, passo por rigoroso processo de manutenção e calibração na Sala de Calibração. Depois, no Centro de Impactos Veiculares, sou posicionado dentro do veículo conforme normas internacionais. Os ajustes e parâmetros da sensorização são feitos pelos técnicos e engenheiros da Aquisição de Dados para o perfeito registro das informações. Além disso, filmadoras High Speed, de alta velocidade, registram o teste. Os engenheiros também fazem fotos antes e depois do impacto. Nenhum detalhe escapa.

Então você é quase um ser humano? Dummy – Minha estrutura biomecânica é similar à estrutura humana com cabeça, pescoço, costelas, coluna lombar, pélvis, fêmur, joelhos, tíbios e pés. Fui desenvolvido para representar os humanos da maneira mais fiel possível. Atualmente, já na 3ª geração, temos maior “biofidelidade”, ou seja, as minhas respostas e dinâmica são muito próximas às do corpo humano. Conte como é o seu trabalho? Dummy – Eu ocupo o lugar dos humanos nos ensaios de crash-test. No desenvolvimento de segurança veicular, o crash-test é um ensaio no qual um veículo sofre um impacto

Todos os Dummies são iguais? Dummy – Não. Existem vários tipos de Dummies, como por exemplo, o Side Impact Dummy, desenvolvido para testes de impacto lateral. A classificação dos Dummies, com relação a pesos e medidas, representa tanto homens e mulheres como crianças em várias faixas etárias. Dessa forma, desenvolvemos dispositivos de segurança adequados a toda a família.

Entrevista Para garantir a segurança de seus veículos, a Volkswagen conta com o trabalho de um importante “colaborador”, o Dummy. É ele quem enfrenta os crash-tests (testes de impacto), ocupando o lugar das pessoas dentro

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> VOCÊ SABIA?

Peça ilegal não tem vez no

programa de Proteção à Marca A Volkswagen possui, desde 2005, um programa exclusivo responsável por detectar no mercado a comercialização de peças piratas e falsificadas.

O

Programa de Proteção à Marca tem como objetivo principal o combate às práticas ilegais e a venda não autorizada de produtos que infringem direitos da Volkswagen. Para que isso aconteça, profissionais fazem intensas pesquisas de mercado para identificar onde estão os itens ilegais e falsificados. Tudo isso para garantir que peças de má qualidade não cheguem ao consumidor final, que pode não saber diferenciar o produto original do pirata. As investigações agem diretamente sobre a fonte dos itens ilegais, justamente para que os consumidores principais de peças, como os reparadores, não sejam abordados por este tipo de produto. Ou seja, atuam diretamente na raiz do problema: o fabricante/falsificador. Nas investigações, são compradas

peças consideradas ilegais ou piratas, que são analisadas até mesmo em testes de qualidade. Após esse processo, são feitos relatórios para o setor Jurídico da montadora e aí são definidas as estratégias de ação contra o fabricante do produto ilegal. O setor lida com os fornecedores de produtos piratas e falsificados de duas maneiras: com ações judiciais, quando se processa o fabricante pelo uso indevido da marca, ou extrajudiciais, quando é feito um acordo entre a montadora e o fabricante para que a prática ilegal seja encerrada. O Programa de Proteção à Marca tem se mostrado eficaz na recuperação de recursos e no combate à venda ilegal de peças piratas e falsificadas, além de preservar a imagem de qualidade dos produtos Volkswagen.

CUIDADO! Reparador, não se deixe seduzir pelo discurso do preço baixo das peças piratas e falsificadas. Isso contribui para que o consumidor adquira um produto de má qualidade e que pode não ter o desempenho esperado. Peça de qualidade é peça original.

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Aparelho de rádio em modo stand-by também consome energia

A

corrente de repouso ou corrente stand-by está presente em todo e qualquer equipamento eletrônico que possua opções de memória ou funções que devem estar ativadas mesmo quando o motor do carro não está em funcionamento, como autorrádio, alarme, módulos eletrônicos, etc. Você pode não perceber, mas esses aparelhos mesmo quando ‘desligados’, ainda continuam com algumas funções ativas e consumindo energia da bateria do carro. É o caso de funções de memória e de acionamento do controle remoto, como por exemplo, dos aparelhos de autorrádio. O balanço energético de um carro é milimetricamente calculado, isso para assegurar que o veículo funcione após um período sem recarga da bateria, ou funcionamento do motor. Os Acessórios Originais Volkswa-

gen TECH seguem rigorosas normas de construção para obter o mínimo consumo em stand-by. Pela regra, mesmo que o cliente não use o carro por mais de 45 dias, ele deve ter plenas condições de uso, isto contando com todos os equipamentos que ficam em modo “stand-by”. A soma total de corrente “standy-by” em um carro Volkswgen é de no máximo 8 miliàmperes, isto contabilizando todos os aparelhos do veículo que usam esta corrente, incluindo o módulo eletrônico que comanda todas as funções do carro. “Já encontramos no Mercado autorrádio que sozinho consumia 34 miliámperes. O uso desses equipamentos não é recomendado, pois aumenta em muito o consumo de energia da batreia do veículo, fazendo com que ela se descarregue rapidamente, não possibilitando a partida no motor”, explica Luiz Tiosso,

do departamento de acessórios da Volkswagen. Tiosso faz o alerta: “Os equipamentos do mercado causam encantamento visual a até são mais baratos, porém consomem muita energia”, explica ele “a diferença de preço está exatamente aí, na redução da qualidade dos componentes usados na confecção do aparelho naquilo que o cliente não enxerga, ou seja, vale a máxima de que o barato acaba saindo caro”, conclui.

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>ultimas noticias

Volkswagen marca presença no Salão de Buenos Aires

P

resente no mercado argentino há mais de 30 anos, a Volkswagen mostrou grandes novidades no Salão de Buenos Aires deste ano, e comprovou porque é líder de vendas de automóveis na Argentina. A Volkswagen acumulou cerca de 1,4 milhões de unidades comercializadas no país vizinho.

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O stand de dois mil metros quadrados reuniu 28 modelos diferentes entre eles o SuranCross, que deve chegar em nosso país como SpaceCross ainda neste ano. Outros destaques do salão foram o Golf GTI e o Touareg Híbrido, modelos que devem ser comercializados no mercado argentino ainda neste ano e a Amarok Cabine

Simples. O modelo Scirocco também ficou em exposição e atraiu, principalmente, os amantes dos carros esportivos. Desenhado especialmente para ser dinâmico, o modelo foi o primeiro a trazer a nova identidade visual da Volkswagen. O espaço destinado às novas tecnologias da marca também cha-


mou a atenção dos visitantes. Em exposição ficaram os simuladores e elementos interativos, além da exibição das novas gerações de motores com turbo e injeção direta de gasolina TSI, e das caixas automatizadas de dupla embreagem DSG. Beetle A terceira geração do Beetle, que acaba de estrear mundialmente, foi outro destaque da Volkswagen no evento argentino. O modelo, capaz de satisfazer os mais altos níveis de conforto e funcionalidade, traz novo visual dianteiro e traseiro, assim como interior mais refinado para manter a trajetória de sucesso de seus antecessores. O Beetle deve

Argentinos puderam ver de perto a aguardada nova geração do Beetle

ser lançado na Argentina e no Brasil até 2013. Passat Outra grande novidade da marca no Salão de Buenos Aires foi a estreia no mercado argentino da sétima geração da linha Passat e Passat Variant, que já circulam pelo Brasil. São veículos que se consolidaram como referências em termos de design, conforto, qualidade, inovação e tecnologia. O novo Passat é o segundo modelo da Volkswagen, atrás apenas do Phaeton, com a dianteira destacada por uma grade com quatro barras transversais. A grade tem a mesma altura dos faróis.

A nova geração do Passat também segue as diretivas do novo DNA de design da Volkswagen. O desenho da dianteira, completamente novo, associado às dimensões do novo Passat - 1.820 mm de largura e 4.769 mm de comprimento (4.771 mm na Variant) dá ao carro uma aparência ainda mais dominadora. Apesar da largura não ter aumentado, ele tem uma presença mais forte e transmite uma ideia mais intensa de dinamismo. A altura do Passat Sedan é de 1.480 mm e da Variant de 1.488 mm. A personalidade do Passat é reforçada pelos novos faróis duplos, com iluminação bi-xenônio e LEDs opcionais. Cada conjunto de luzes consiste de 15 LEDs. Sob o conjunto formado pelos faróis e a grade está o para-choque, na cor da carroceria. O motor 2.0 TSI do novo Passat agora gera 211 cv (11 cv a mais em relação ao usado na versão anterior). O motor TSI, que estreou no Golf GTI, atinge sua potência máxima a 5.300 rpm. O torque máximo, de 280 Nm, situa-se entre 1.700 e 5.200 rpm. O câmbio DSG, com dupla embreagem e seis marchas, é o mais avançado do mundo para carros de passeio.

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>ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Clássico, Polo tem nova versão

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linha Polo passou por uma atualização no design externo, o que deu ao Hatch e ao Sedan aparência mais esportiva e moderna, alinhada com as tendências adotadas pela marca. Ambos os modelos passaram por várias mudanças estéticas, mas mantém inalteradas suas características básicas de conforto, desempenho e dirigibilidade. Com exceção do Bluemotion, por suas características especiais, todas as outras versões do Polo Sedan e do Hatch oferecem, de série, direção hidráulica, ar-condicionado e destravamento interno da tampa traseira. Airbags dianteiros e freios ABS equipam toda a linha Polo, assim como sensores de aproximação na traseira, que facilitam o estacionamento. Para adequação ao mercado, houve um realinhamento na oferta do Polo Hatch. A versão 2.0 GT foi substituída pela 2.0 Sportline, e a 1.6 E-Flex deixa de ser ofertada. O sis-

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tema de partida a frio do 1.6 E-Flex, que dispensa o tanque auxiliar de gasolina, passa a integrar o 1.6 Bluemotion. A gama do Sedan permanece inalterada. As principais alterações na nova versão do Polo foram na dianteira, que agora possuem faróis de maior impacto visual e interior negro. A grade tem acabamento em preto brilhante e o para-choque dianteiro está totalmente liso. O Polo Hatch e o Sedan continuam a ser oferecidos com o motor EA 111 1,6 litro Total Flex, com 104 cv, ou nas versões Hatch Sportline e Sedan Comfortline, com o 2,0 litros Total Flex de 120 cv. Os dois motores são conhecidos pela confiabilidade e eficiência no consumo de combustível. Todas as versões contam com câmbio manual de cinco velocidades e, com exceção do Polo Bluemotion e das versões equipadas com o motor 2,0 l, podem vir equipadas com a transmissão automatizada I-Motion, que permite trocas totalmente auto-

máticas – modo ideal para o trânsito urbano – ou sequenciais, comandadas pela alavanca no console ou pelas aletas colocadas junto ao volante (shift paddles), opcionais. Polo Bluemotion ganha partida E-Flex A principal novidade da nova edição do Polo Bluemotion é a adoção do sistema de partida a frio E-Flex, que dispensa o uso do tanque auxiliar de gasolina para ligar o motor. Aquecedores especialmente posicionados junto aos bicos injetores de combustível entram em ação quando a temperatura cai, esquentando o etanol para facilitar sua ignição. A uma temperatura de -5° C, rara no Brasil, o sistema leva 12 segundos para esquentar o combustível e colocar o motor em movimento. O motorista não precisa virar a chave durante todo esse tempo, basta um leve toque para o sistema realizar toda a operação automaticamente.


>AGENDA

SHOWS

EVENTO / CURSO TREINAMENTO VOLKSWAGEN: feito exclusivamente para você Programação para Porto Alegre/RS

Rock in Rio ganha mais um dia A organização do Rock in Rio confirmou mais um dia de shows no evento. As apresentações extras acontecerão no dia 29 de setembro, na Arena do Rock, no Rio de Janeiro. Entre as atrações estão o cantor americano Steve Wonder e a banda britânica Jamiroquai.

Com o objetivo de qualificar e atualizar o reparador independente, a Volkswagen convida este profissional a participar do treinamento telepresencial que ocorrerá quinzenalmente nas concessionárias de Porto Alegre. O treinamento vai estreitar o relacionamento entre a concessionária e o reparador, tratando de temas atuais que são essenciais para o bom funcionamento da oficina. O conteúdo das aulas ajudará o reparador a lidar com assuntos do dia a dia, como por exemplo, gerenciar a oficina e dicas de regulagem e controle de poluentes para aqueles que prepararão o carro para a inspeção ambiental. As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas. Escolha a concessionária mais próxima: Metrovel: Avenida Getúlio Vargas, 4562 – Canoas – RS Panambra: Avenida da Azenha, 85 – Porto Alegre – RS Guaibacar: Avenida Sertório, 2499 – Porto Alegre – RS Informações: www.vw.com.br/noticiasdaoficina - (11) 3071-0578

Alcione

Cursos gratuitos no Senai São Paulo

Para quem curte a cantora vai aproveitar o Show “Duas Faces” - Em comemoração aos 40 anos de carreira Confira as datas e locais: RJ - 15/10/2011 - Local: Vivo Rio - R. Infante Dom Henrique, 85 - Flamengo - Informações no site vivorio.com.br SP - 28/10/2011 - Local: HSBC Brasil - R. Bragança Paulista, 1.281 - Chác. Santo Antônio - Mais no site hsbcbrasil.com.br

O Senai Conde José Vicente de Azevedo - “Ipiranga” abriu o processo seletivo para cursos de aprendizagem industrial gratuitos. Entre as opções estão: Perfil Profissional do Mecânico Automobilístico e Técnico em Manutenção Automotivo. As inscrições são de 10 a 14 de outubro, pelo site www. sp.senai.br/processoseletivo. A prova acontece no dia 6 de novembro e o resultado sai no dia 30 de novembro.

NOTÍCIAS DA OFICINA

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