Oficina Brasil sul - outubro 2011

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Oficina Brasil Sul Ano VIII Número 153 - Outubro 2011

Fiat Powertrain e pilotos do Racing Festival em Curitiba Cláudio Rawicz, Felipe Massa e Marco Antônio Lage Em coletiva, piloto elogiou o novo motor Fiat Powertrain Fire 1.4l T-Jet para temporada 2012 do Trofeo Linea. Outros pilotos também testaram o motor. Pág. 3

Os kits de GNV são classificados em gerações. Veja quais são na pág. 6

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Para anunciar Ligue para (11) 2764-2871 DIRETOR GERAL Cassio Hervé DIRETOR COMERCIAL Eduardo Foz SECRETÁRIA Solange Ferreira Roberto GERAÇÃO DE CONTEÚDO Editor: Marco Antonio de Souza Silvério Jr. (MTB 63422-SP) Jornalista: Vivian Martins Rodrigues (MTB 55861-SP) COMERCIAL Aliandra Artioli aliandra.artioli@oficinabrasil.com.br Carlos Souza carlos.souza@oficinabrasil.com.br Ernesto de Souza ernesto.souza@oficinabrasil.com.br Shelli Braz shelli.braz@oficinabrasil.com.br Estagiária - Briza Gomes briza.gomes@oficinabrasil.com.br PRODUÇÃO Assistente - Lucas Martinelli producao@oficinabrasil.com.br ONLINE Analista – Tiago Lins tiago.lins@oficinabrasil.com.br FINANCEIRO Gerente - Junio do Nascimento Assistente - Mariana Tarrega Auxiliar - Rodrigo Castro financeiro@oficinabrasil.com.br GESTÃO DE PESSOAS Daniela Accarini rh@oficinabrasil.com.br ASSINATURA E DATABASE Gerente: Mônica Nakaoka monica.nakaoka@oficinadireta.com.br Coordenador: Alexandre P. Abade alexandre.abade@oficinadiretal.com.br Assistente: Giovana Consorti giovana.consorti@oficinadireta.com.br CENTRAL DE Atendimento ao leitor Luana Cunha e Talita Araújo De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h Tels.: (11) 2764-2880 / 2881 leitor@oficinabrasil.com.br Pré-impressão e Impressão Gráfica Oceano

Publicação mensal do Grupo Oficina Brasil, dirigida a todo segmento de reparação de veículos nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Tiragem para distribuição gratuita pelo correio: 16.500 exemplares. É permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte. Filiado a:

Cartas “Todos os meses leio o Jornal e gosto bastante das matérias que são divulgadas. É bom saber que vocês se preocupam em divulgar informações técnicas para o mercado de reposição do

Sul. Sempre que possível, divulguem cursos de aprefeiçoamento aqui neste caderno”

“Quero parabenizar o Jornal por fornecer para nós reparadores, informações completas e de qualidade”

José M. Rocha

Antônio Siva

PAINEL SUL


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Fiat Powertrain apresenta novo motor Fire 1.4l T-Jet com 260cv para temporada 2012 do Trofeo Linea a Fiat Powertrain apresentou aos pilotos do Trofeo Linea o protótipo, em Curitiba (PR), quando puderam testar o propulsor. Com o feed-back, serão feitas as alterações finais solicitadas e então os testes em dinamômetro e em veículo até fevereiro de 2012. Fiat Powertrain promove ações inéditas com pilotos do Racing Festival em Curitiba A co-patrocinadora do Racing Festival e fornecedora oficial dos motores para a Fórmula Futuro e Trofeo Linea, promoveu uma série

Divulgação

A nova versão do motor possui 21% a mais de potência máxima que o atual. O propulsor foi avaliado por Felipe Massa, padrinho da competição. “A nova versão do motor ficou incrível. A sensação de dirigir foi fantástica e perfeita para a disputa dentro da pista. Gostei bastante também do torque e da forma como o motor cresce nas trocas de marcha”, elogiou Massa, que já não pilotava um carro de turismo desde 2001, quando disputou duas etapas do Campeonato Italiano pela Alfa Romeo. Após essa avaliação técnica,

Visita à fábrica da Fiat Powertrain Edson Strapasson (de camisa azul à direita), Cacá Bueno e Popó Bueno, além de membros das equipes

de ações na quinta etapa da competição em Curitiba (PR). Nos dias 22 e 23 de setembro. Além de testar o novo motor

T-Jet para temporada 2012, os pilotos também visitaram o Hospital Pequeno Príncipe, apoiado pelo grupo Fiat SpA


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Foto oficial na fábrica da Fiat Powertrain pilotos e membros das equipes e da RM Racing Events, além de Edson Strapasson e colaboradores da empresa

Visita à fábrica da Fiat Powertrain Edson Strapasson, plant manager da fábrica de Campo Largo (de terno à esquerda), Titônio Massa, Christian Fittipaldi, membros das equipes e jornalistas

Doação de macacão do piloto Felipe Massa à Ety Cristina Forte Carneiro, diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe

há quatro anos. Foi doado à instituição um macacão de Felipe Massa, entregue por Titônio Massa, sócio da RM Racing Events – que organiza o Racing Festival, para que o hospital possa leiloar posteriormente. Christian Fittipaldi, Giuliano Losacco, Marcos Gomes, entre outros destaques do Trofeo Linea, e o paranaense John Louis, líder da Fórmula Futuro Fiat,

tiveram a oportunidade de conhecer a unidade paranaense da Fiat Powertrain, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. Lá são produzidos os motores da família E.torQ que equipam os carros da Fórmula Futuro, em versão preparada para corrida. Os propulsores, em versões 1,6l e 1.8l, também estão presentes na maior parte dos modelos de automóveis vendidos pela Fiat no mercado brasileiro.


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Mais carros nas ruas: mais lucro Aurélio Bardou Martins A frota circulante no Brasil mais do que dobrou nos últimos anos. Sabemos que, após os 40.000KM rodados, a grande maioria dos proprietários não leva seu veículo à concessionária, mas estes necessitam de manutenção. Esse fato, junto à inspeção veicular, que a partir de abril do ano que vem será obrigatória, gera grandes oportunidades de negócios. Para transformá-las em lucro, é necessário que o cliente vá até à sua oficina, e a pergunta a ser respondida é: o que você está fazendo para que sua oficina seja lembrada como a primeira opção na cabeça dos donos de veículos?

Mais do que nunca, é necessário pensar em “Relacionamento com Clientes”, “Gestão de Clientes”, “Fidelização de Clientes” e inicialmente isso pode ser feito de um modo simples, por exemplo: comece coletando o nome, telefone, data de aniversário, KM atual, serviço que o cliente realizou e data do próximo contato de todos os clientes que forem atendidos. Com estes dados em mãos, daí para frente fica fácil de contatar os clientes lembrando-os das revisões, de promoções e descontos especiais, parabenizá-los pelo aniversário e muitas outras ações. Na vida agitada que as pessoas levam hoje em dia, nem todos se lembram de realizar a

manutenção preventiva, e são tantos os anúncios de descontos e promoções que as pessoas ficam perdidas. É aí que ações de contato direto fazem a grande diferença, pois são bem mais assertivas e você tem a garantia de que o cliente será alcançado pela sua mensagem. Por apenas alguns centavos de real, você pode mandar um SMS (torpedo) para um cliente avisando-o da data da próxima revisão e você terá a certeza de que ele vai ver a mensagem, pois assim como seu cliente, se o seu telefone der um bip agora você vai ver o que é. Certo? Um email avisando que está na hora de fazer o rodízio dos pneus, e-mail tem custo

zero. Que tal você mesmo, o dono da oficina ligar no dia do aniversário do cliente? Nada de emails ou cartões prontos com sua assinatura impressa. Demonstre que você se importa com ele, é o “toque do chef”, ou seja, aquele algo mais, aquela gentileza que poucos fazem, então faça você, ligue! O patrimônio de uma empresa é o número de Clientes satisfeitos que estão a fim de pagar novamente por seus produtos e serviços. Aurélio Bardou Martins é Diretor Executivo da Syonet CRM/Gestão, fidelização, atendimento e relacionamento com clientes do segmento automotivo. Informações: aurelio@syonet.com ou no site www.syonet.com.br


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Tipos de kits GNV por um misturador “mesclador” ou injetor instalado no carburador.

Alex Trost Proprietário da Trost Centro Automotivo atrost@brturbo.com.br

2º Geração

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xistem vários tipos de kits GNV, cada um tem a característica de fornecer o melhor custo/ benefício à conversão de cada tipo de motor e sua utilização. Cabe ao reparador profissional, saber explicar e orientar os clientes sobre qual o tipo de kit adequado

Os kits de GNV são classificados em gerações:

São utilizados em veículos com injeção eletrônica de combustível, assim como o modelo anterior, a dosagem da mistura Ar/GNV é feita por registro mecânico e o gás é aspirado pelo misturador. Difere-se dos demais por ter componentes eletrônicos para fazer o corte dos eletros injetores e a simulação da leitura da sonda lambda.

1º Geração

3º Geração

São utilizados em veículos com carburador. A dosagem da mistura Ar/GNV é feita através de um registro mecânico. O gás é aspirado

É também chamado de kit gerenciado, pois utiliza a leitura da sonda lambda para corrigir a dosagem de Ar/GNV. Esta dosagem é fei-

Central Landi Renzo

Filtro Landi Renro

ao seu veículo, mantendo um bom desempenho e funcionamento do conjunto. Cabe orientar aos clientes que grandes diferenças de preços, provavelmente, vêm agregadas à grande diferença na qualidade e aos tipos de

produtos e serviços. O barato de hoje talvez custe mais caro amanhã, com problemas em componentes do motor e/ ou grande perda de desempenho com consumo exagerado.


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ta por um atuador eletro mecânico controlado por uma central “gerenciador”. Nesta geração, o gás também é aspirado pelo mesclador. Continua utilizando o simulador de bicos para fazer o corte dos eletros injetores. 4º Geração Aqui começa a grande diferença dos kits de GNV. Este modelo de kit não tem o gás aspirado e sim injetado para dentro do coletor de admissão. Não há a presença de um misturador ou mesclador que restringem a entrada de ar no motor, ou seja, não se estrangula a entrada do motor. A válvula redutora para kits injetados é de tamanho reduzido também. A dosagem de GNV é controlada por um mó-

dulo de controle e um injetor de gás. 5º Geração Este é o que existe de mais moderno, que, cada vez mais, com o uso massificado, vem tendo um preço mais competitivo no mercado. É o modelo que vem de fábrica no Siena Tetrafuel e já esteve presente no Astra GNV também. É similar a 4º Geração, mas se caracteriza por ter múltiplos injetores de GNV “um para cada cilindro do motor”. Tem a dosagem controlada pela central de injeção do GNV, trabalhando junto com a central de injeção original do veículo. Utilizando assim de todos os seus recursos e estratégias de controle de mistura como emissões de poluentes e eco-

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Fotos: Divulgação

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Banca Tetra

Banca Landi Renzo

nomia de combustível. Este modelo é o mais recomendado para motores com coletores de admissão plásticos, pois não há risco de back fire que poderia quebrar o coletor e danificar outros componentes. Não podemos esquecer que, além de escolher o tipo de kit adequado para cada motorização, temos que observar a capacidade de seus componentes. Cada fabricante de redutor tem um redutor específico para uma faixa de potência,

assim sendo o redutor para um motor de 1.0 litros tem a calibragem interna diferenciada de um redutor para atender a um motor de 4.3 litros. Outro componente que devemos observar, com muito cuidado, em relação à capacidade é o misturador ou “mesclador”. Este, se for subdimensionado, compromete além do funcionamento do GNV o funcionamento no combustível líquido, pois pode estrangular a entrada de ar no motor.


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INSPEÇÃO VEICULAR, DISCUSSÃO NECESSÁRIA

H

oje pedimos a liberdade para nossos amigos leitores e clientes, para, ao invés de tratarmos de assuntos técnicos relativos ao nosso ofício, abordarmos um assunto de extrema relevância para o setor de auto peças, qual seja, a inspeção ambiental veicular. Pauta em debate nos últimos dias, a inspeção ambiental é somente uma das necessidades que defendemos para que melhorias sejam alcançadas na saúde pública e meio ambiente, por exemplo. Há também que se evoluir quanto à segurança e instaurar o que se chama inspeção ambiental. Percebemos como relevante a troca de ideias sobre o tema, mas é preciso ultrapassar a discussão, meramente, do impacto tributário. Até mesmo porque, como contribuintes,

também queremos um preço justo. Historicamente, o setor de manutenção de veículos luta pela inspeção. A mesma que é sucesso em países da Europa, que contempla itens de segurança e é fundamental para manter a qualidade da frota rodante. É notório que uma grande parcela dos motoristas brasileiros não faz a revisão preventiva e fará somente se for obrigado a isso. Sabemos que o primeiro passo é a inspeção ambiental, que será auxiliar para reduzir a emissão de poluentes, responsáveis por problemas respiratórios no cidadão, e na segurança veicular, diminuindo as estatísticas de acidentes. Temos ainda um complicador de trânsito quando há falta de manutenção, com lentidão e tráfego, acidentes e custo social. Sem esquecer que ser

um proprietário de veículo implica ter responsabilidades e isso resulta em cuidados. Acreditamos que a inspeção veicular é questão gradativa de consciência político-social. No Rio Grande do Sul, existem cerca de 30 mil empresas voltadas para o segmento de reparação e, ao serem revisados, os veículos geram incremento econômico, arrecadação de impostos, além do desdobramento nos postos de trabalho. O setor está preparado para esse futuro e, pela qualificação técnica dos operadores, podemos contribuir na formação desse projeto. Estamos à disposição dos governos para auxiliar no desenvolvimento desse pleito que é justo, uma vez que fazemos parte de uma sociedade projetada para viver sobre rodas.


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