Edição 40 - Out/2011 - Uma revista:
Fenatran 2011 Tecnologias para atender nova lei de emissões Proconve fase 7 será destaque no 18º Salão Internacional do Transporte
Avaliação Diesel Com o apoio de quem entende do assunto, avaliamos o Volvo VM e mostramos quais são os principais reparos que este caminhão exige, com boas dicas para ajudar os não especializados
EM FOCO
REPARADOR DIESEL | OUTUBRO DE 2011
Motores mais limpos
DIRETOR GERAL Cassio Hervé DIRETOR COMERCIAL Eduardo Foz SECRETÁRIA Solange Ferreira Roberto
Fotos: Divulgação
EXPEDIENTE
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GERAÇÃO DE CONTEÚDO Editor: Marco Antonio de Souza Silvério Jr. (MTB 63422-SP) Jornalista: Vivian Martins Rodrigues (MTB 55861-SP) COMERCIAL Aliandra Artioli aliandra.artioli@oficinabrasil.com.br Carlos Souza carlos.souza@oficinabrasil.com.br Ernesto de Souza ernesto.souza@oficinabrasil.com.br Shelli Braz shelli.braz@oficinabrasil.com.br Estagiária - Briza Gomes briza.gomes@oficinabrasil.com.br PRODUÇÃO Assistente - Lucas Martinelli producao@oficinabrasil.com.br ONLINE Analista – Tiago Lins tiago.lins@oficinabrasil.com.br FINANCEIRO Gerente - Junio do Nascimento Assistente - Mariana Tarrega Auxiliar - Rodrigo Castro financeiro@oficinabrasil.com.br
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GESTÃO DE PESSOAS Daniela Accarini rh@oficinabrasil.com.br ASSINATURA E DATABASE Gerente: Mônica Nakaoka monica.nakaoka@oficinadireta.com.br Coordenador: Alexandre P. Abade alexandre.abade@oficinadiretal.com.br Assistente: Giovana Consorti giovana.consorti@oficinadireta.com.br CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Luana Cunha e Talita Araújo De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h Tels.: (11) 2764-2880 / 2881 leitor@oficinabrasil.com.br PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO Gráfica Oceano Este produto é impresso na Gráfica Oceano em papel certificado FSC. Trabalhamos comprometidos com o meio ambiente e temos uma ótima impressão do futuro.
Tiragem desta edição: 20 mil Distribuição nos Correios por meio de qualificado database: 19.152 O Oficina Brasil e o Caderno Reparador Diesel oferecem garantias exclusivas para total segurança do investimento dos anunciantes: Auditoria IVC (Instituto Verificador de Circulação) e BDO Trevisan (custos com distribuição). Filiado a:
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odos os caminhões fabricados em 2012 deverão estar de acordo com as normas da fase 7 do Proconve, que prevê redução de 60% nas emissões de NOx – óxidos de nitrôgernio – e de 80% nas emissões de partículas, em comparação com a fase 5, padrão que era utilizado até então. Para o atendimento a essas exigências, também será preciso que o teor de enxofre no combustível seja reduzido. Algumas montadoras como Mercedes-Benz, Volvo, MAN Latin America, Iveco e Shacman apresentarão na Fenatran seus novos modelos, adequados às novas exigências. O Salão Internacional do Transporte acontecerá no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na cidade de São Paulo, de 24 a 28 de Outubro, e apresentará para o
A Fenatran terá, como destaque, pesados com Motor que atendem a fase 7 do Proncove (Programa de Controle da Poluição do ar por veículos automotores) segmento: • Caminhões e Veículos; • Implementos e Equipamentos; • Autopeças, Motores e Pneus; • Combustíveis, Derivados e Componentes; • Equipamentos para Oficinas, Terminais e Movimentação de Carga; • Transportadores Modais de Carga; • Equipamentos de Informática, Segurança e outros; • Bancos, Financeiras e Seguradoras; • Entidades e Serviços; • Demais modais do setor do transporte. Para o diretor da feira, Hercu-
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les Ricco, o mercado automotivo brasileiro passa por mudanças significativas com as novas normas instituídas do Euro 5 e Proconve 7. “A Fenatran, como maior evento latino-americano de transportes, que conta com a participação dos maiores players nacionais e internacionais do segmento, já apresentará produtos e tecnologias modernas e sustentáveis, desenvolvidas para controle de poluentes. O transporte com sustentabilidade e inovação são os dois grandes pilares do evento este ano”, explica. MAN Latin America No evento, será apresentado o novo motor com duas versões do modelo MAN D08, com dois turbocompressores e sistema de injeção Common Rail, de 4 cilindros, com 190 e 230 cavalos de potência, e de 6 cilindros, com 280 cavalos. A tecnologia empregada para atender à nova lei, nesses motores, é o sistema EGR, com recirculação de gases de exaustão, sem a necessidade do aditivo. “Com as novas normas de emissão, estamos dando um enorme passo tecnológico, nos aproximando ainda mais da legislação de emissões em vigor nos países mais avançados”, analisa Ricardo Alouche, diretor de vendas, marketing e pós-Vendas da MAN Latin America. Volvo Na exposição, serão exibiddos os modelos 2012 da linha F de pesados que atendem as normas do Proconve Fase 7.
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Shacman A fabricante chinesa vai expor caminhões na faixa acima dos 380 cavalos de potência. Mostrará dois modelos com configurações 4×2 e 6×4. “Acho que é uma evolução natural da tecnologia e por uma boa causa, ainda que, em princípio, o custo do transporte deva subir um pouco por conta dos preços dos caminhões e do uso do novo componente a base de ureia”, diz João Comeli, diretor de produtos da Shacman Brasil. Os veículos contarão com motores Cummins de 385 e 420 cavalos de potência - isto é, a versão ISM de 11 litros, com sistema de injeção common rail. Iveco Desenvolveu duas tecnologias para o tratamento dos gases: o EGR (Exhaust Gas Recirculation - Recirculação dos Gases de Exaustão) + DPF (Diesel Particulate Filter - Filtro de Material Particulado) e o SCR (Selective Catalitic Reduction - Redução Catalítica Seletiva). A tecnologia EGR+DPF é usada, principalmente, nos veículos leves, possuindo menor quantidade de componentes e não necessita do uso de ureia. Já a tecnologia SCR é empregada nos pesados e, além de mais robusta ao alto teor de enxofre do diesel, possui como grande vantagem uma potencial redução no consumo de combustível, em relação a um veículo equivalente ao Proconve P5. “O Brasil é sede de um desses centros de desenvolvimento de produto, que está integrado
ao centro europeu, onde a tecnologia Euro 5 (equivalente ao P7) já é uma realidade há alguns anos. Sem dúvida, há uma disponibilização de todo esse conhecimento já adquirido por outras plantas para a realização desse grande trabalho de transformação no Brasil, onde os testes com motores Euro 5 já estão sendo finalizados e vêm acontecendo desde o ano passado. Certamente o mercado irá mudar com as novas tecnologias”, assinala Alcides Cavalcanti, diretor comercial da Iveco no Brasil. Proconve Fase 7 Abrange uma gama ampla de elementos poluentes: monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos não-metânicos e hidrocarbonetos totais, óxidos de azoto (NOx) e partículas (PM). A nova lei se estende às emissões pelo escape, por evaporação e as emissões do cárter. Ao que tudo indica, com os novos motores, os veículos deverão apresentar um reajuste de preços de 8 a 20%, segundo as montadoras instaladas no mercado brasileiro.
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Novo pneu Continental para aplicações em ônibus
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roduzido na fábrica da Continental em Camaçari, na Bahia, e disponível nas medidas 275/80R22.5 e 295/80R22.5, o HSU1 foi desenvolvido especialmente pela Continental para sua linha de pneus de carga, atendendo às exigências de tráfego de ônibus nos perímetros urbanos e intermunicipais. Reforçado com aço de alta resistência térmica e mecânica, tolera as elevadas temperaturas geradas pelo acionamento constante dos freios nestas aplicações. Dotado da tecnologia VAI (Indicador Visual de Alinhamento), um sistema de sinais inserido nas ranhuras da banda de roda-
gem, que monitora e alerta o condutor para eventuais irregularidades no alinhamento do veículo. Outra novidade é o “Air Keep Inner Liner”, que mantém a pressão interna do produto no nível calibrado por um tempo até 50% maior, em relação aos modelos convencionais do mercado, em função da estrutura molecular mais densa do liner (parte interna do pneu). “Com a correta pressão de inflação, a carcaça sofre menos deformações, prolongando sua vida útil e seu índice de reforma. Essa redução de deformação mantém a resistência do pneu ao rolamento em um nível ideal, com reflexos na economia de
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combustível e na menor emissão de CO2 na a t m o s f e r a ”, explica Renato Martins, coordenador de Desenvolvimento Produto para Veículos Comerciais da Continental Pneus. Informações adicionais sobre o HSU1, bem como sobre toda a linha de pneus Continental, no endereço www.conti.com.br ou pelo telefone 0800-170061.
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ARTIGO
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Detalhes sobre o Arla32
Nos motores a diesel desenvolvidos para atender as normas de emissões do proconve fase 7, é preciso utilizar sistema de pós tratamento dos gases de escapamento. Um deles é o SCR, que faz injeção de uma solução de amônia no escapamento. Este líquido é denominado ureia ou Arla 32 Hideraldo Batista
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ma nova geração de motores diesel entra no mercado em janeiro de 2012 para todos os veículos pesados fabricados a partir de então. O grande diferencial tecnológico desses novos motores resulta na redução da emissão de gases poluentes gerados pela queima do diesel. Essa nova geração de motores apresenta um sistema chamado SCR que irá tratar o Óxido de Nitrogênio, NOX, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa . As mudanças geradas pela Conama P7, norma reguladora, visa à redução de 43% da emissão desse gás, passando de 4,65g/ kWh para 2,00k/kWh, atingindo dessa forma os níveis mundiais de controle de emissões. Mas afinal, o que mudará na rotina dos motoristas? O sistema SCR, sigla em inglês para Redução Catalítica Seletiva, funciona em conjunto com o Arla32/BlueDEF, Agente Redutor Líquido Automotivo. O que é o Arla32/BlueDEF? Esse agente é uma solução composta por 32,5% de Ureia Técnica e 67,5% de Água Deionizada. O Arla32/BlueDEF deve ser misturado ao diesel? NÃO, o Arla32/BlueDEF não é um aditivo! Ele será armazenado em um tanque específico próximo ao motor. A vaporização será feita diretamente no sistema de exaustão, onde o gás será hidrogenado antes do catalisador agir e converter nitrogênio em água. O que acontece caso o Arla32/BlueDEF não seja usado? Essa nova geração de motores é equipada com sensores eletrônicos capazes de acusar a falta e/ou má qualidade de Arla32/ BlueDEF no sistema. Identificado algum desses problemas
com o Arla32/BlueDEF, uma mensagem é enviada ao sistema de controle fazendo com que a potência do motor seja consideravelmente reduzida provocando a quase parada do mesmo. Para solucionar o problema, basta reabastecer o reservatório com o produto. Porém, a frequente de falta de Arla32/ BlueDEF resulta em sérios danos ao catalisador e a toda a tubulação de escape, ocasionando, assim, elevado custo de manutenção desnecessária. Onde encontrar o Arla32/BlueDEF? A distribuição do Arla32/BlueDEF será feita de acordo com as necessidades específicas de cada frota ou caminhão. Teremos no mercado embalagens que variam de 4lts a 1000lts. As embalagens destinadas ao varejo estarão disponíveis em lojas especializadas e postos de combustível. Além do Arla32/BlueDEF a Peak Automotiva também comercializa todo equipamento necessário para uma solução customizada, de acordo com o perfil de cada Frota. Curiosidades: O consumo de Arla32/BlueDEF será de aproximadamente 5% do consumo de diesel. O motorista terá que fazer esse abastecimento periodicamente.
Histórico dos níveis de emissão do NOX ao longo das gerações de motores diesel – Legislação nos USA.
Os Estados Unidos usam o sistema SCR há aproximadamente 2 anos. Nesse período foi verificada uma redução no consumo de diesel de aproximadamente 8%, o que faz com que o custo gerado pela compra do Arla32/BlueDEF seja absorvido por essa economia. CIRCUITO SCR
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Primeiro ônibus MAN: tecnologia inédita no Brasil
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MAN está testando nas operações de seus clientes o MAN Lion´s City G. Esse ônibus possui motor MAN D20 com 360 cavalos de potência, 18 metros de comprimento e capacidade para até 150 passageiros. Sucesso em operações na Europa, o veículo possui piso baixo totalmente nivelado e sem escadas. Para Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, o sistema de transporte BRT - Bus Rapid Transit - ganha cada vez mais força no País, e a montadora quer estar ainda mais preparada para atender a essa crescente demanda. “Os ônibus MAN fazem parte de estudos para o nosso ingresso definitivo no segmento, sempre em parceria com encarroçadoras locais. Além disso, no próximo ano, daremos início à comercialização do Volksbus
articulado VW 26.330 OTA, chassi produzido sob medida para os corredores e sistemas BRT que serão implantados no Brasil”, explica o executivo. Os Volksbus 2012 são os primeiros ônibus da marca Volkswagen a contar com motores Euro 5, desenvolvidos para atender as normas de emissões PROCONVE P7, que entram em vigor em janeiro do ano que vem. Conforme a aplicação, a tecnologia para redução de emissões é a Redução Catalítica Seletiva - SCR (com a utilização de ureia, chamada no Brasil de ARLA 32) ou a Recirculação dos Gases de Exaustão – EGR (com o uso de filtro ou catalisador). Ônibus Flex A empresa anunciou em maio deste ano, uma tecnologia pioneira de propul-
são de veículos pesados, como ônibus e caminhões, por iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro: um motor flex alimentado tanto por GNV (gás natural veicular), como por diesel, com a mesma eficiência. O projeto foi desenvolvido pelas filiais na América Latina de duas multinacionais: a fábrica da MAN Latin America, em Resende, que produz caminhões e ônibus Volkswagen, e a Robert Bosch América Latina, a responsável pelo sistema de injeção dos combustíveis no motor do veículo, permitindo que o ônibus rode com até 90% de GNV. O protótipo será testado durante um ano e faz parte do Programa Rio Transporte Sustentável, que busca alternativas de transporte mais limpo para o estado que vai sediar grandes eventos nos próximos anos.
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Avaliação – Volvo VM
O A central de fusíveis está localizada sob o painel, no lado direito da cabine.psdnhão do Brasil com motor movido a etanol
Volvo VM é um modelo de caminhão voltado para o segmento semipesado e possui três opções de motor, que vão de 206 a 310cv de potência, além de diversas opções de caixa de câmbio. Todas as versões possuem motor MWM, da série Acteon 12 TCE, e utilizam sistema de injeção eletrônica de diesel do tipo common rail. Para realizarmos a avaliação deste veículo, fomos até à oficina Polyturbo Motores, localizada na zona norte de São Paulo. Motores similares
A central de relés também fica na cabine, porém na parte de cima do painel
A central elétrica pode ser acessada pela frente do caminhão
Os modelos disponíveis na oficina tinham potência de 260 e 310cv, ambos com motor seis cilindros e 7.2 litros turbinado. Nas versões com 310cv, é comum ocorrer superaquecimento, causando vazamento de água pela junta do cabeçote de um dos cilindros, normalmente o último. Neste caso pode ser feita apenas a substituição da junta em questão, junto com a análise do cabeçote e da camisa úmida.
Uma possibilidade para os frequentes problemas de aquecimento é o incremento de potência e regime de trabalho a que o motor é submetido, visto que a série com 260 cv não apresenta esta falha. Além da troca da junta, normalmente é necessário corrigir a vedação da tampa dianteira, devido a vazamento de óleo é ventilado por todo o motor. Caso apareçam bolhas de ar no radiador, inspecione o compressor de ar conectado ao motor, pois ele pode estar jogando compressão para o sistema de arrefecimento. Para o diagnóstico, isole os tubos de circulação de água no compressor, de forma que a água não passe pelo componente. Se a borbulha no radiador parar, é necessário reparar o compressor. As travessas que unem as duas longarinas são fixas, ou seja, presas por rebites que não são feitos para ser removidos em uma situação de reparo convencional, e a que está posicionada logo atrás do câmbio, prejudica o trabalho de remoção do mesmo, aumentando o tempo de serviço.
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Sistema eletrônico Quando a troca do pedal de acelerador for efetuada, é preciso inserir o código da peça no módulo, com o auxílio de um scanner, de forma que a central possa fazer as correções necessárias. Caso isso não ocorra, o veículo ficará sem aceleração e a luz de anomalia da injeção acenderá. Alguns componentes eletrônicos, como o pedal de acelerador e as unidades eletrônicas, são específicos para os modelos fabricados até 2007 e para os fabricados de 2008 em diante. Como os componentes são muito similares, podem ocorrer erros de aplicação, caso este fato não seja observado. Em casos de falha no sistema de injeção, é necessário que o reparador fique atento ao resistor instalado no chicote elétrico que liga a caixa de fusíveis ao módulo da injeção, pois ele está coberto por um invólucro plástico. Caso ele seja danificado por sobrecarga, será preciso cortar a capa de proteção para acessá-lo e avaliar o seu estado. A causa mais comum é alta tensão de alimentação da bateria, por isso nunca conecte outra bateria em série para partidas de emergência. A sobrecarga causa aquecimento de todo o sistema elétrico, que pode danificar também os fios da central elétrica, que está localizada sob o painel do lado direito da cabine.
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nos modelos com câmbio Eaton, a embreagem é facilmente encontrada no mercado de reposição. Já em relação aos componentes de chassi e cabine, onde é necessário adquirir produtos originais Volvo, a disponibilidade é limitada e o preço é elevado.
Esquema de localização e de remoção da tampa de proteção da central elétrica O motor de 310 cv apresenta vazamento na junta de cabeçote após superaquecimento Tubo de distribuição de combustível (Common Rail)
Sensor de pressão do Common Rail
O sistema de alimentação do motor é do tipo Common Rail
Substituição de componentes Determinados componentes dos caminhões VM podem ser encontrados sob referências distintas no mercado, caso necessitem ser substituídos, uma vez que o motor e o câmbio são comuns de outros veículos do mercado. Todos os filtros, exceto o de ar, são semelhantes aos da linha de caminhões Volkswagen até 220cv, enquanto a correia lisa do motor é a mesma que equipa os caminhões MercedesBenz 915C Accelo. O sistema de injeção, por ser da marca Bosch, não apresenta dificuldade nos reparos, e a disponibilidade dos componentes na reposição é grande e,
Central de injeção Bosch
O compressor de ar pode causar bolhas no sistema de arrefecimento
A oficina Polyturbos, na zona norte de São Paulo é especializada em diversas marcas
Linha VM é equipada com motores MWM série 12
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