Oficina Brasil Sul ANO IX NÚMERO 157 - FEVEREIRO 2012
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CRESCE MERCADO DE REPARAÇÃO DE MOTOCICLETAS Capacitação dos profissionais garante eficiência na prestação de serviços e fideliza clientes.
CAMINHÕES VOLKSWAGEN LIDERAM VENDAS NO SUL
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PAINEL SUL
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Cristina Cinara
Capacitação dos profissionais garante eficiência na prestação de serviços e fideliza clientes.
Fotos: Divulgação
Cresce volume de negócios no mercado de reparação de motocicletas
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Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) divulgou, no início de janeiro, os resultados do setor de duas rodas em 2011. O que já era perceptível nas ruas se confirmou com o crescimento na produção, que foi de 16,8% em relação a 2010. O indicador revela a recuperação após a crise econômica internacional de 2008. Segundo a associação, o mercado interno, consideradas as vendas ao atacado, mostrou variação positiva de 12,4%, com as vendas aos distribuidores de 2.044.422 unidades. Os números posicionam o Brasil como quinto maior produtor mundial e um dos mercados mais promissores. O aumento no volume de vendas revelou acréscimo nos
negócios de outro segmento. “A reparação de motos teve crescimento considerável no ano passado, mais ou menos proporcional a comercialização ocorrida no período. O que, confirmamos, foi
altamente satisfatório e nos direciona a projetar um 2012 bastante positivo”, afirma o executivo do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos de Acessórios no Estado do Rio Grande do Sul
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(Sindirepa-RS), Renê Zanini. Ele aponta as peculiaridades do setor, que convive com dificuldades parecidas com o de oficinas mecânicas de veículos quatro rodas. “A primeira são as características dos proprietários de motos, que se dividem em duas categorias: motos de luxo (estes geralmente realizam manutenção preventiva em oficinas especializadas); e os donos de motos que denominamos de ‘utilitária’, usada, na maioria das vezes, por motoboys, que nem sempre realizam a manutenção preventiva. Nestes casos, quando a moto, por precariedade, não roda mais, busca o conserto, muitas vezes, em empresas informais”, elucida Zanini. A segunda particularidade apontada é a chegada ao mercado de motos com alta tecnologia aplicada, tais como motor Flex
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Fuel, Total Flex, freios ABS, entre outros. E o outro ponto, a exigência de profissionalização dos reparadores, “sendo o diferencial para a prestação de bons serviços e fidelização de clientes. Esse é um nicho bastante interessante para o empresário que estiver disposto a desenvolver a atividade. Vale a pena o investimento, pois existe demanda em permanente crescimento”, comenta o executivo. Capacitação O Sindirepa-RS tem ampliado a gama de cursos para esta especialidade em parceria com o Serviço Nacional de Aprendiza-
gem Industrial (Senai). “Dentro do planejamento estratégico do Sindicato, existe atenção especial para este segmento. Neste ano, já realizamos uma reunião com a diretoria do Senai Automotivo para direcionarmos a implantação de nossas metas. Também ajustamos parcerias com marcas de ponta para nos auxiliar na concretização do projeto”, antecipa Zanini. Diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios para Veículos no Estado do Rio Grande do Sul (Sincopeças-RS), Auri Batista Pires, atua há 28 anos no varejo de peças para motos, ele explica que o Sindicato oferece capacitação
para profissionais desse segmento e que em 2012 o projeto “Oficina Escola” irá colaborar para “suprir o mercado com mão de obra qualificada”, diz. A iniciativa prevê carga de 80h, metade delas em sala de aula e o restante em uma oficina. “Neste espaço, o aluno poderá ser testado e, se possível, já ingressar ao mercado de trabalho”, declara Pires. O diretor acredita que o ramo continue se desenvolvendo de forma acelerada. “A necessidade de um meio de locomoção rápido e econômico traz a lógica de que o número de motos vendidas se amplie ainda mais. Crescemos muito nesses últimos anos, motopeças são incremento para a economia. Indústrias e importadores estão, cada vez mais, voltados ao setor”, expõe o empresário. Marcos Ricardo Pauletti, engenheiro eletrônico e especialista em mecânica elétrica e injeção eletrônica analógica, fala que os automóveis ainda seguem a frente
das motos em relação a tecnologia, “os sistemas de injeção que equipam as motos foram usados nos automóveis nos anos 1990, por exemplo. Mesmo assim, a motocicletas tem recebido constante atualização de eletrônica”. Conforme o engenheiro, o reparador precisa procurar cursos específicos da área e se atualizar constantemente para suprir as necessidades do mercado. “São poucos os profissionais que procuram se informar sobre as novas tecnologias”, depõe. “Comecei a atuar com injeção eletrônica no final dos anos 1980, época em que ela passou a equipar os primeiros automóveis. Muitos reparadores não acreditavam que seria uma realidade nos veículos. Quem não se atualiza perde espaço”, opina Pauletti. Informações sobre capacitação para o segmento w w w. si n d i r e p a - r s .c o m .b r w w w.sincopecas-rs.com.br
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Pela primeira vez, caminhões Volkswagen lideram vendas no Sul do Brasil 14% em relação ao mesmo período em 2010, onde foram licenciados um total de 7.701 veículos, enquanto a indústria local cresceu 9% o ano passado. “Somos líderes em uma região onde predomina a comercialização do caminhão extrapesado, um segmento no qual ainda não atuamos fortemente. Para esse ano, teremos uma linha completa de caminhões para oferecer aos clientes, o que nos dará a chance de consolidarmos nossa posição no mercado do sul do país”, afirma Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Venda da MAN Latin America. Nos últimos anos, a região sul apresentava um predomínio do setor de agronegócios, o qual movimentava a industria do transporte na região. Hoje, a característica do transporte de carga no sul do Brasil é bastante diversificada. Os caminhões
Volkswagen movimentam de um lado a outro os derivados do leite, gado, tecidos e roupas, móveis, assim como matéria-
prima proveniente da indústria da mineração, o segmento de construção e auto-peças e mecânica. Divulgação
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MAN Latin America lidera o ranking de caminhões emplacados em 2011 na região Sul do Brasil. Segundo dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (base Renavam), foram 8.803 unidades registradas pela marca e uma participação de 21,6% do mercado total de caminhões acima de cinco toneladas. O caminhão VW Constellation 24.250, líder absoluto em vendas no Brasil, lidera a lista dos dez modelos mais comercializados na região com 2.495 unidades. Seguido do VW Delivery 8.150, com 1.312 unidades emplacadas, que acumula a quinta posição do ranking. O VW Delivery 9.150 assumiu o sétimo lugar do ranking com 1.129 licenciamentos. Com a liderança no segmento, a MAN Latin America acumulou um crescimento de