Oficina Brasil sul - janeiro 2012

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Oficina Brasil Sul Ano IX número 156 - JAneIro 2012

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GAÚCHOS AGUARDAM INSPEÇÃO VEICULAR Inspeção está prevista para inciar este ano no Rio Grande do Sul.

Rodaksul apResenta novidades em tReinamento técnico


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Para anunciar Ligue para (11) 2764-2871 DIRETOR GERAL Cassio Hervé DIRETOR COMERCIAL Eduardo Foz SECRETÁRIA Solange Ferreira Roberto GERAÇÃO DE CONTEÚDO Editora: Vivian Martins Rodrigues (MTB 55861-SP) COMERCIAL Aliandra Artioli aliandra.artioli@oficinabrasil.com.br Carlos Souza carlos.souza@oficinabrasil.com.br Ernesto de Souza ernesto.souza@oficinabrasil.com.br Shelli Braz shelli.braz@oficinabrasil.com.br Estagiária - Briza Gomes briza.gomes@oficinabrasil.com.br REPRESENTANTE REGIONAL SUL Luis Alberto ek.luis@uol.com.br Tels.: (51) 3026-5570 ou (51) 9115-3862 PRODUÇÃO Assistente - Lucas Martinelli producao@oficinabrasil.com.br ONLINE Analista – Tiago Lins tiago.lins@oficinabrasil.com.br FINANCEIRO Gerente - Junio do Nascimento Assistente - Mariana Tarrega Auxiliar - Rodrigo Castro financeiro@oficinabrasil.com.br GESTÃO DE PESSOAS Daniela Accarini rh@oficinabrasil.com.br ASSINATURA E DATABASE Gerente: Mônica Nakaoka monica.nakaoka@oficinadireta.com.br Coordenador: Alexandre P. Abade alexandre.abade@oficinadiretal.com.br Assistente: Giovana Consorti giovana.consorti@oficinadireta.com.br CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Luana Cunha e Talita Araújo De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h Tels.: (11) 2764-2880 / 2881 leitor@oficinabrasil.com.br PRé-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO Gráfica Oceano

Publicação mensal do Grupo Oficina Brasil, dirigida a todo segmento de reparação de veículos nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.Tiragem para distribuição gratuita pelo correio: 15.000 exemplares. É permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

Filiado a:

Carta do leitor MANUTENÇÃO PREvENTIvA Obrigado a toda equipe deste jornal que nos acompanha de longa data, e que apre-

ciamos aqui em nossa oficina. Por que ele é bom barbaridade, como dizem aqui os gaúchos. Mantenha seu veículo sempre revisado. A natureza e o nosso ar

agradecem!

PAINEL SUL

Andrigo Bordignon Da equipe da TecnoCar - Oficina Multimarcas Arroio do Meio/RS



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cristina cinara

Manutenção preventiva gera melhorias para a saúde pública, trânsito, economia e amplia negócios do segmento de reparação.

Arquivo Oficina Brasil

gaúchos aguardam pela inspeção ambiental veicular


Antonio Paz Palácio Piratini

S

etenta por cento da poluição atmosférica na Região Metropolitana de Porto Alegre é decorrente da emissão de gases tóxicos dos veículos. O indicador foi apontado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) por meio do Plano de Controle da Poluição Veicular (PCPV). O documento dá base para que o Estado implante a inspeção ambiental veicular, foi elaborado a partir de um inventário de emissões atmosféricas da frota veicular do Rio Grande do Sul e segue determinações da Resolução do Con sel ho Na cion al do Meio Ambiente n.º 418/2009. Realidade no Rio de Janeiro e em São Paulo, a inspeção ambiental já apresenta

Alessandro Barcellos, Presidente do Detran/RS

resultados consistentes para a melhoria da saúde da população e a redução de gastos dos cofres públicos. Prevista para ser implementada este ano no RS, a iniciativa só será

efetivada após a aprovação do Projeto de Lei no. 194/2011, que tramita na Assembleia Legislativa gaúcha e inclui, entre outras medidas, a regulamentação da norma federal que estabelece a inspeção, det e r m i n a d a p elo Cód igo de Trânsito Brasileiro, para diminuir níveis de poluição atmosférica e sonora dos automóveis. Presidente do Detran/RS, Alessandro Barcellos, afirma que com a demora na aprovação do PL o cronograma de implantação da inspeção já foi comprometido e que, mesmo que aprovado no início do ano, ela não poderá ocorrer em 2012. “O Detran-RS tem o papel definido por lei de operacionalizar a inspeção, pois isso está relacionado ao licenciamento do veículo. A população é a maior interessada na aprovação, já que está diretamente ligada a qualidade do ar”, comenta. Segundo o presidente, o departamento tem a posição de que a iniciativa traz benef ícios sig nif icativos para a saúde pública. “Será o primeiro passo para a segurança veicular, com uma futura inspeção técnica”, diz Barcellos. De acordo com ele, a medida em que se exige que todos os veículos passem por inspeção, outras verificações já previstas em lei serão melhor observadas e isso gerará segurança no trânsito. “É f undamental para a redução de acidentalidade”, expõe o presidente. O modelo proposto pelo órgão para o Estado é baseado no conceito de taxa, que servirá para o pagamento do custo da inspeção, e tem valor menor do que o aplicado em outros lugares. O Estado desenvolverá a gestão e os municípios operarão os postos de serviços. “Na medida

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Divulgação

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Ênio Guido Raupp, Presidente do Sindirepa/RS

em que o debate é desviado para o fator econômico, tira o foco do que é sua razão principal, que é melhoria da qualidade de vida”, defende Barcellos. Negócios Obrigatória desde maio de 2008 na cidade de São Paulo, a inspeção registrou o aumento significativos no volume de negócios das oficinas especializadas em veículos a diesel. É o que apontou um estudo de mercado realizado pelo Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa-SP). A maioria das empresas consultadas registra alta no número de serviços, sendo que 80% dos reparos eram realizados após o veículo ser reprovado pela inspeção ambiental da Prefeitura de São Paulo e 20% se referem à préinspeção. O Sindicato estima que o movimento de clientes nas oficinas cresceu, em média, 20% com a iniciativa. O presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos de Acessórios no Est ado do R io G ra nde do Sul (Sindirepa-RS), Ênio Guido Raupp, comenta que o


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segmento tem a expectativa de que, com a implantação d a i n spe çã o veicu la r a mbiental no RS, ocorra novo aquecimento na prest ação de ser viços. “Algo em torno de 35%. Mas é relevante salientar que nem todas as oficinas mecânicas alcançarão esse índice, pois somente as devidamente qualificadas poderão oferecer os serviços que deverão ser colocados a disposição do público consumidor”, declara. O presidente explica que o Sindirepa-RS tem realizado ações para implantar a ins-

peção no RS. “No dia 1º de setembro de 2011, realizamos o ‘I Fórum de Debates’, que tratou sobre o tema. O evento apresentou dois painéis. No primeiro, falaram representantes de entidades e profissionais do setor, abordando o projeto, desenvolvimento e implantação da inspeção em São Paulo”, explica. O segundo painel reuniu especialistas no assunto e políticos gaúchos, e debateu a questão no Estado. “Temos pa r t icipado de aud iências públicas, t a nto no â mbito mu n icipal como est adu al,

sempre contribuindo para a elaboração final do projeto de implantação”, conta Raupp. Conforme o presidente, o Sindirepa-RS tem buscado a troca de experiências com os Sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro, “objetivando municiar os políticos gaúchos com mais informações sobre o tema”. DiAgNósTico Segundo dados do Sindirepa-SP, quando os veículos são reprovados na inspeção, entre

os reparos executados nas oficinas, 65% são relacionados à bomba e ao bico injetor, 2% apenas à bomba injetora, 2% à retífica de motor, 1% à bomba e escapamento. Durante a pré-inspeção, os reparos mais realizados são a verificação do lacre da bomba, teste para medição dos níveis de poluentes, avaliação e eliminação de vazamentos e descarbonização (limpeza do sistema de injeção eletrônica e lubrificação para a retirada de resíduos acumulados em áreas internas do motor).

custos e economia - Conforme a Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, somente no Sistema Único de Saúde (SUS) são gastos 785 milhões de dólares ao ano com doenças respiratórias em todo o País que tem como causa ou agravante a poluição do ar. São doenças como faringite, amigdalite, laringite, traqueíte aguda, pneumonia, bronquite e bronquiolite agudas. - A Fepam aponta que 40% do total de acidentes de trânsito estão relacionados à falta de manutenção dos automóveis. A frota gaúcha é composta por cerca de 4,8 milhões de veículos, com crescimento médio de 7% ao ano. - Pesquisas do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo (USP) apontaram que redução de 7% das emissões com a inspeção veicular na frota movida a diesel em 2010, na cidade de São Paulo. O percentual indica resultados somente dos veículos inspecionados. A diminuição seria de 13,8% se os resultados forem projetados para toda a frota. A economia em um ano de inspeção é de 33 milhões de dólares. O valor leva em conta custos hospitalares e com mortes por doenças em decorrência da poluição.


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A Rodaksul Transmissões Automáticas, empresa especializada na comercialização de peças e kits para transmissões automáticas, com sede em Porto Alegre, RS, está com novidades no seu suporte técnico. Além da comercialização de produtos com foco no reparo de transmissões automáticas, oferece também suporte técnico on-line e uma grade completa de treinamentos preparatórios para a inicialização do técnico de serviço no mundo automático. A Rodaksul também dispõe de treinamentos específicos, voltados para um determinado tipo de transmissão, tais como câmbios da linha Audi/ Volkswagen, Citroën, Renault, Peugeot, Mitsubishi, Hyundai, GM, Ford e demais modelos presentes no mercado brasileiro hoje. Utilizando uma área do

SINCOPEÇAS do Rio Grande do Sul, equipada com toda a infraestrutura necessária em termos de ferramental geral e específico, bancadas, transmissões, manuais técnicos e recursos audiovisuais, e utilizando os serviços da APTTA Brasil – Associação de Profissionais Técn icos em Tra nsm issão Automática, a Rodaksul vem desenvolvendo este trabalho há mais de um ano. Já formou cerca de 150 técnicos especializados, a maioria deles operando no Sul do país, que conta hoje e por isso com uma malha de reparação bem desenvolvida em relação a outros Estados brasileiros, servindo melhor ao usuário de veículos automáticos. Para mais esclarecimentos de suas atividades, consulte o site www.rodaksul.com.br ou ligue (51) 3342-0544.

Fotos: Divulgação

Rodaksul apresenta novidades em treinamento técnico

Equipe Rodaksul em treinamento


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Dica técnica TECNIPEÇAS

Dúvidas frequentes sobre alternador: Se usarmos um regulador de tensão de um alternador de maior ou menor amperagem altera a sua capacidade de corrente, ou seja, aumenta ou diminui a sua geração. Err aDo: O regulador do alternador não influi na corrente, somente regula a tensão. Aplic am-se diferente s tip os de reguladores em função do consumo de corrente do rotor, dos picos de tensão que devem suportar, do tipo de proteção contra sujeiras, do tipo de escova, conexão, etc. o alternador carrega a bateria e esta alimenta os componentes elétricos do veículo. ErraDo: O alternador alimenta todos os componentes elétricos do veículo e inclusive carrega a bateria caso haja condições favoráveis. Quanto maior a potência de consumidores maior deve ser a capacidade da bateria. ErraDo: A capacidade da

bateria é relacionada diretamente com a potencia do motor de partida, isto é, quanto maior a corrente do motor de partida maior deverá ser a capacidade de corrente fornecida pela bateria nesta condição. Se uma bateria nova está descarregando é necessário aumentar a sua capacidade. Err aDo: Veja também o item anterior. As causas freqüentes de descarga da bateria são: fuga de corrente excessiva, uso prolongado de acessórios elétricos com o motor do carro parado, excesso de consumo ou falta de potência do alternador, defeitos elétricos em geral. o regulador de tensão do alternador regula a amperagem (corrente) produzida pelo alternador. ErraDo: A corrente produzida pelo alternador depende do dimensionamento do estator/ rotor e da velocidade do alternador.

T E C N I PEÇAS

o alternador também serve para carregar a bateria. CErTo: Porém é necessário que a tensão regulada se mantenha aproximadamente 2 V acima da tensão nominal da bateria para que haja fluxo de corrente de carga. Se tivéssemos a tensão do alternador regulada de 12,3 V este poderia alimentar todos os consumidores, entretanto não carregaria a bateria. Diminuir o diâmetro da polia do alternador aumenta sua capacidade de geração (corrente). Somente há aumento de capacidade geradora na faixa de rotação mais baixa do motor, porém o alternador é autolimitador de corrente e nunca ultrapassará sua capacidade de geração ou a corrente máxima indicada na placa.É importante ressaltar que este recurso não deve ser empregado, pois o excesso de rotação danifica os rolamentos, mancais, correias e aumenta os ruídos do alternador.


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