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Domingo da Divina Misericórdia: encontrar Jesus na comunidade

mão, como irmã”, pois “Deus acolhe a todos”.

São Tomé, incrédulo da Ressurreição de Cristo, o reconhece após nova aparição do Senhor, que aponta suas chagas. “Jesus as mostra, mas de maneira ordinária, vindo diante de todos, na comunidade, e não fora. Como se lhes dissesse: ‘Se você quer me encontrar, não busque distante, que na comunidade, com os outros’”, re etiu o Papa Francisco no Domingo da Misericórdia, 16, durante a oração do Regina Caeli Nesse caminho de incertezas, sustos, mas de busca constante e compartilhada com os outros discípulos, acrescentou o Pontí ce, seremos capazes de abrir os braços aos “feridos pela vida, sem excluir ninguém da misericórdia de Deus, mas acolhendo a todos, a cada um como um ir-

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“Jesus diz também a nós: ‘Não vá embora, reze com eles, parta o pão com eles. É aí que você poderá me encontrar, e aí que eu te mostrarei, impressas no meu corpo, os sinais das minhas chagas’”, analisou o Santo Padre, referindo-se à passagem do Evangelho segundo São João (20,24-29). “É aí, na comunidade, que você encontrará o seu rosto, enquanto com os irmãos compartilha os momentos de dúvida e de medo, aproximando-se ainda mais fortemente deles. Sem a comunidade é difícil encontrar Jesus.”

Portanto, nas palavras do Papa Francisco, o encontro pessoal com Cristo passa, necessariamente, pela vida em comunidade, na igreja, “aceitando o desa o de permanecer, mesmo que ela não seja perfeita”, apesar dos limites e quedas de seus membros, “que são nossos limites e nossas quedas”.

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