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Grécia

prelados mexicanos enfatizam que a democracia e a participação cidadã “promovem a proteção de direitos, a responsabilidade, a estabilidade política e o desenvolvimento econômico e social”.

“Ao participar ativamente da tomada de decisões, os cidadãos podem contribuir para a construção de um México melhor para todos”, enfatizaram.

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Ao nal de sua mensagem, os bispos pedem a “Deus nosso Pai e nossa Mãe Santíssima, a Virgem de Guadalupe, Rainha da Paz, que nos ilumine e encoraje a continuar construindo no México a paz que tanto desejamos”. (JFF)

Solenidade De Pentecostes

28 DE MAIO DE 2023

Os dons do Espírito Santo

Padre Jo O Bechara Ventura

As almas santas são como um veleiro. Nessa embarcação, o emprego da inteligência e da dedicação do piloto são necessários. A sua grande força motriz, porém, é externa: o vento. É preciso saber reconhecê-lo, para desfraldar, recolher e direcionar as velas no tempo certo. Também na vida espiritual, o grande Agente da santi cação é o Espírito Santo. A “vela” por meio da qual Ele nos leva adiante são os seus sete dons: “O vento sopra onde quer, e ouves o seu ruído, mas não sabe para onde vai; assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito Santo” (Jo 3,98). Os ‘dons’ são sete disposições habituais da alma em estado de graça que somente podem ser reconhecidas e cultivadas por meio da oração. Eles se encontram em plenitude na alma de Cristo: “Repousará sobre Ele o Espírito do Senhor: espírito de sabedoria e entendimento; espírito de conselho e fortaleza; espírito de ciência e piedade; e o preencherá o espírito de temor do Senhor” (Is 11,2-3). Nós, batizados, os recebemos por participação na vida de Jesus. Não se trata de uma simples “ajuda” divina; os sete dons predispõem de tal modo nossa vontade e inteligência que permitem que Deus aja por meio de nós.

O ‘menor’ dom é o santo temor, enquanto o ‘maior’ é a sabedoria: “O início da sabedoria é o temor de Deus” (Eclo 1,16). O temor leva-nos à adoração a Deus e a decidirmos com todas as forças evitar ofendê-lo. Ajuda-nos a viver a temperança e a refrear os desejos desordenados. Ao temor se une a piedade, que nos faz ver o Senhor como um Pai amoroso e prestar-lhe um culto constante e con ante. A prática do bem e da religião seriam impossíveis sem a fortaleza. Esse dom nos encoraja nas di culdades e nos dá paciência nos sofrimentos; graças a ele, nos tornamos uma ‘boa terra’ que “dá frutos por meio da paciência” (Lc 8,15).

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