Jornal O Serigráfico Edição 239 - Março 2016

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IISSN 2175-0335 Ano XXI - Março de 2016 - Edição Nº 239

A mídia que está colada no seu dia a dia

Fremplast comemora 40 anos

Uma história de que se mistura com a da serigrafia brasileira

Veteranos

Adriana Pina, da Anariê




4 Editorial

O Serigráfico - Edição 239 - Março de 2016

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Patricia Sousa |

patricia@oserigrafico.com

Expediente

Tente outra vez! Crise: crie, recrie, invente, reinvente, abuse da criatividade! Tente outra vez, persista, insista, invista! Leia, releia e faça uma releitura de si mesmo. Se vira! Sim, esse é o momento em que só usando todos os verbos acima poderemos sobreviver; no mercado e na vida. O povo anda desanimado, desarvorado, desesperado. Mas verdade seja dita, nada disso adianta, nada disso muda nada. O pessimismo só nos leva a um estado de inércia, de paralisação, que nada ajuda em tempos difíceis. O verbo do momento é agir. O substantivo é atitude. Sem atitude e ação, ninguém vai sair do lugar, nem como profissional, nem como cidadão. Uma pena que tenhamos chegado a esse ponto, mas já que chegamos, não há outra saída a não ser seguir em frente com as ferramentas que temos à mão.

Nós, de O Serigráfico, estamos aqui para ajudá-lo como profissional no que estiver ao nosso alcance, seja levando informação de qualidade, seja indicando novos caminhos através de nossas matérias, seja te ensinando com um passo a passo. Mas depende de você. Depende da sua atitude de querer fazer melhor, querer crescer e sair do “mais do mesmo” e se diferenciar no mercado. O momento econômico em que vivemos clama pelo diferente, pelo especial e só sobreviverá quem estiver à frente da concorrência. Insista e invista naquilo que você acredita que faça bem. E busque sempre melhorar, pois como dizia Aristóteles, há mais de dois mil anos, mas que continua atual, “só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo, e sim um hábito”.

Realização:

Av. Profº José Ba eto, 91 - Sl 27 - CJ 02 Centro - Cotia/SP - 06703-010 Tel: (11) 3744-2203(11) 3742-9699 vendas@oserigrafico.com CNPJ: 65.399.586/0001-54 Reg. N. 13-Liv. B2 -28/01/98 R.C.P.J - Cotia/SP Art. 8 Lei 5.250 (Lei de Imprensa) INPI - Art.158 PLI-RPI N. 1390-97 Diretor Responsável: Claudilei Simões de Sousa

Comercial: Claudilei Simões de Sousa sousa@oserigrafico.com Mari de Oliveira mari@oserigrafico.com Lucia Nishimura lucia@oserigrafico.com Editorial: Patricia Sousa patricia@oserigrafico.com Administrativo: administrativo@oserigrafico.com

Jornalista Responsável: Patricia Pereira de Sousa (MTB 36.323) Consultor Técnico: Eng Dov Kruman

Design Gráfico e Diagramação: Felipe Volpato arte@oserigrafico.com Capa: volpatodesign

Patricia Sousa é Jornalista e Editora do Jornal O Serigráfico

Periodicidade: Mensal O jornal O Serigráfico não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios. Os artigos assinados são da responsabilidade de seus autores. A reprodução parcial ou total é permitida mediante autorização por escrito dos editores.

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Índice 04 ET ditorial!

ercado 14 M F

ente outra vez

remplast comemora

40 anos

06 VA eteranos P , A

16 EA vento T 2016

07 LMançamento

ercado 16 M D +

08 CS oluna -... Sinval Lima

18 PD asso a Passo - Fremplast

10 LMançamento A

20 SR ustentabilidade

Otsuka 10 CQ oluna --P Hajime 5

20 C5 ustomização - Embaplan

atéria de Capa 12 M A

23 AF genda ,C ,W

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e ninguém fala

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uadricromia

desivo

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greste ex

igi

está de casa nova

isperprint

otulagem ambiental

dicas para tornar sua estamparia ainda mais lucrativa

eiras

ursos

orkshops e mais...



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Veteranos

Adriana Pina, da Anariê Adriana Pierini Pina, ou simplesmente a Adriana, da Anariê, apesar de ainda muito jovem, já é uma veterana da serigrafia. Há 27 anos na área, Adriana conheceu a técnica quase por acaso, ainda na escola. “Eu era estudante de uma escola técnica pública, no curso de ‘Desenho de Comunicação’, hoje denominada ETEC Carlos de Campos e tive meu primeiro contato com a serigrafia em uma única aula. Foi paixão à primeira vista, me encantei com o processo de silk na hora”, relembra Adriana. Com uma ideia na cabeça e muita vontade de empreender, Adriana se juntou com uma amiga e o namoprado e começou seu próprio negócio. “Foi ali que surgiu a ideia, eu em conjunto com meu namorado na época – hoje, meu marido e sócio - e uma grande amiga de classe, a Marie. Começamos a produzir camisetas em silk-screen, literalmente no fundo do quintal dos meus pais e vendíamos as camisetas personalizadas em feiras livres e, onde mais fosse possível vender, lá estavamos nós! Foi assim que nasceu a ANARIÊ: Ana de Adriana e Riê de Marie. A Marie criava os desenhos, o Demetrius era o responsável pela produção de telas e do silk, e eu pelas vendas. Fazíamos todo o processo de criação, produção e vendas juntos, mas cada um tinha sua melhor qualificação. Isso durou por uns 2 anos informalmente, até nossa amiga Marie ir trabalhar fora do país. Foi então que conseguimos convencer a mãe do Demetrius a

nos ceder o quarto da frente de sua casa que ficava em uma avenida. Surgiu assim, em 1991, a nossa lojinha de 20m², onde ficamos por 15 anos, até mudarmos para o atual endereço. O Demetrius ficava lá sozinho nos primeiros meses, até que eu deixasse meu emprego de assistente administrativo na Galassi Materiais Eletricos em Santana, onde trabalhei dos 14 aos 18 anos. Foi a única empresa que trabalhei além da Anariê e que foi pra mim uma grande escola no sentido administrativo. Até hoje tenho contanto com meus antigos patrões.”, conta. Pouco a pouco, o negócio foi se profissionalizando, crescendo e agregando outras linhas de produtos, o que enriqueceu ainda mais os conhecimentos de Adriana e Demetrius. “Primeiro veio o trabalho informal com a fabricação das camisetas que tinham como referência a cultura indígena, pois gostaríamos que a nossa marca tivesse esse foco. Depois começamos a personalizar sacolas plásticas, pois na empresa que eu era funcionária observei que o gerente estava tendo dificuldades em comprar sacolas plásticas personalizadas por milheiro; as fábricas só queriam atender volumes maiores, então eu me ofereci para produzir 5 mil sacolas, mesmo nunca tendo feito esse tipo de silk em plástico. Nós produzimos este primeiro pedido e daí por diante focamos na personalização de sacolas, brindes e camisetas. Como tinha conhecimento na época no ramo de material elétrico, concentramos nossa área de venda de sacolas plásticas personalizadas na região da Santa Efigênia e, pouco a pouco, fomos comprando secadoras, estufas, começamos a produzir nossas primeiras mesas a vácuo e mesas de luz e de impressão e fomos nos equipando para atender todo tipo de impressão”. Profissionalizados e com o crescimento latente da empresa, a decisão de se transformarem também em uma revenda, veio de maneira natural. “Até então não revendíamos nenhum tipo de insumo para serigrafia e muito menos para comunicação visual. Eu era cliente fiel na Galeria do Rock, nossa melhor opção para comprar suprimentos na ocasião. Foi então que muita gente começou a ir até nossa pequena estamparia pedindo material emprestado. Assim, a cada produto que comprávamos para uso, trazíamos 2 unidades. E assim surgiu a revenda de produtos para silk. Quando tentamos comprar tinta direto da Saturno para podermos obter melhor preço para revenda, eles não puderam nos atender direto, pois em nosso contrato social estávamos como estamparia e não possuíamos um volume para comprar direto da indústria.

Assim, alteramos nosso código de atividade para revenda de material para silk e tudo foi acontecendo sucessivamente. Da revenda de materiais para silk-screen, migramos para revenda de suprimentos para comunicação visual, até chegarmos a vender impressoras digitais GLITTER. Com as mudanças do mercado, os suprimentos para comunicação visual foram tomando cada vez mais espaço em nossa loja e hoje lideram nosso volume de vendas”, diz. A história de Adriana e da Anariê se mistura muito com a história da serigrafia nas últimas décadas, com o auge da técnica e a migração natural para outros mercados e processos. Mas não faltam histórias inspiradoras e lições para contar. “Sempre buscando conhecimento em tudo que era possível no meu trabalho, seja em questões administrativas ou no processo de produção, impressão em substratos variados, etc., fui buscar uma consultoria no orgão que se diz amigo da pequena empresa e, após marcar um horário e aguardar pelo tal consultor por um bom tempo, ele pediu para que eu descrevesse como era o processo produtivo da minha empresa e, como na ocasião nosso maior foco era a personalização de sacolas em silk, fazíamos cromia em sacola plástica. Como ele que não conhecia nada de silk, ficou perplexo e achou realmente uma loucura nós personalizarmos uma a uma as sacolas plásticas; não conseguiu enteder que nosso foco na época eram pequenos comerciantes, lojas de shopping que gostariam de oferecer uma embalagem mais bem elaborada e tinham dificuldades de adquirí-las nas quantidades que lhe conviessem. Foi então que ele me aconselhou assim: ‘Você sabe a quantidade de turista que se recebe na Cidade de Nossa Senhora Aparecida?’ Segundo ele, naquela época era muito maior do que em Roma, e disse: ‘Por que você não produz brindes com temas religiosos, chaveiros, camisetas e vá para Cidade de Aparecida vender nos camelôs? Com esse processo de produção de sacolas uma a uma você não vai conseguir progredir’. Eu saí de lá muito decepcionada, pois o tal consultor não conhecia absolutamente nada de serigrafia. Como então ele poderia prever que eu não conseguira progredir? Todo nosso processo de crescimento até chegarmos aqui se deve a este trabalho que ele disse ser inviável lá no passado e tenho muito orgulho de ter estado por anos atrás de uma tela com um rodo na mão e com isso ter ganho alguns calinhos”, comenta. Foram muitas as mudanças nesse tempo, como conta a veterana: “quando


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comecei na serigrafia como prestadora de serviços a maior parte dos serígrafos que eu tinha contato eram pessoas como eu, que trabalhavam informalmente e, quando o cliente nos perguntava se era possível personalizar algum objeto, seja qual fosse o objeto, nós íamos atrás da solução, ficávamos planejando moldes e inúmeras formas de personalizar os produtos já fabricados que os clientes desejavam. Na grande maioria das vezes, a gente achava uma solução. Hoje, isso mudou, vez ou outra desenvolvemos trabalhos especiais de personalização em objetos fornecidos pelos clientes, pois ainda sou teimosa e gosto do barulhinho que o rodo faz quando desliza na tela!!! A impressão digital veio e achou o seu espaço, muitas personalizações feitas no passado manualmente foram substituidas pelas produzidas em impressoras digitais; os valores dos equipamentos foram se tornando um pouco mais acessíveis para pequenos empreendedores que movem este país, mas o mercado está aí e é para todos, com crise ou sem. Para quem tem disciplina, perseverança e muita garra, sempre acaba descobrindo o seu caminho. Espero ainda poder ver muitas mudanças e cada vez mais aprender!”. Entre as pessoas mais importantes de

sua trajetória, Adriana declara: “Os personagens de minha história profissional e pessoal se misturam muito, pois formamos uma empresa familiar. Eu, junto com o Demetrius, meu marido, criamos a Anariê e estamos à frente dela até hoje. É claro que contamos com muita gente boa que passou por aqui ao longo destes 25 anos de empresa, clientes que se tornaram amigos pessoais, fornecedores que acreditaram em nosso trabalho e funcionários que fizeram a diferença; alguns deles estão conosco há quase 17 anos. Minha irmã Cristina é uma dessas pessoas, que também como eu, é mãe, mulher, dona de casa e colaboradora da Anariê. A Marie, é claro, minha colega de escola e até hoje minha amiga, faz parte desta história. Minha sogra que cedeu um espaço da sua casa para comerçarmos, nossos filhos, Caio (21 anos) e Lais (18 anos), que por muitas vezes nos ajudaram ainda muito crianças na produção, nas entregas; muitos sacrifícios foram feitos até chegar aqui. Com certeza existem muitos outros personagens, mas estaria me alongando muito se fosse mencionar a todos, porém sempre serei grata pela participação de todos eles”. Para finalizar, a veterana nos deixa um depoimento sobre o que acha importante destacar em sua história

de vida: “minha família, nada do que foi conquistado profissionalmente e financeiramente teria sentido se não tivesse conseguido conciliar junto com a criação de meus filhos, fazendo com que eles soubessem o valor real do trabalho e não o preço das coisas. Meu companheiro, sócio e pessoa fudamental no meu crescimento profissional e na minha vida. Meus pais, irmãos e meus amigos mais próximos que estão do meu lado em todas as ocasiões há mais de 20 anos. Não levo nada daqui quando partir, nem deixo nada de real importância a não ser o amor por tudo aquilo que fiz e pelas pessoas com quem convivi”.

lançamEnto

Marabu lança bag com chip para Mimaki BS3

A Marabu acaba de lançar a bag com chip para impressoras Mimaki BS3, agora também disponível em bags 2litros. A nova bag Marabu tem tinta ecossolvente exclusivamente desenvolvida para atender às necessidades de baixo custo operacional do mercado nacional, mantendo a alta qualidade nos produtos acabados. Além de manter padrões de cor Mimaki, a tinta DI-MS é isenta de substância nociva, ou seja, livre de níquel, metais pesados e componentes cancerígenos.

www.marabu.com.br

Imagem indígena, inpiração da Anariê


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Lançamento

Digi + lança Nutec Aquamarine AQ 10DS

A Digi + acaba de lançar no Brasil a tinta Nutec Aquamarine AQ 10DS para sublimação. Com maior concentração de pigmentos e menos colorante (parte líquida da tinta), o lançamento proporciona cores mais vivas e economia de tempo na transferência para o tecido. Com facilidade de ajuste de perfil de cores, a Aquamarine AQ 10DS também promove rendimento de tinta 20% superior às marcas líderes de mercado, segundo testes realizados em diversos clientes. A embalagem da tinta também foi modificada e pensada para facilitar a vida do usuário. As garrafas agora contam com bocal equipado com tampa de borracha que pode facilmente ser retirada e recolocada no caso de equipamentos que utilizam o sistema bulk ink, podendo também ser utilizada diretamente em equipamentos que recebem as garrafas encaixadas na impressora. Destaque também para o processo de envase, onde é retirado todo o oxigênio da embalagem e injetado nitrogênio, o que faz com que a tinta não inicie seu processo de oxidação. A empresa também oferece garantia de fornecimento de tinta e lote, proporcionando repetibilidade nas impressões. O processo de fabricação das tintas Nutec é todo feito internamente, desde a moagem do pigmento, até o envase e controle de logística, o que garante a qualidade da tinta.

www.digimais.com.br

Flock Color lança solda Banner com solda de 30mm A Flock Color inova e mais uma vez sai na frente com o lançamento da Solda Banner com solda de 30 mm. Atualmente, no mercado existem apenas máquinas de solda de 5mm, 10mm e 20mm. Ideal para confecção de bainha para ilhós e emenda de lonas, a Solda Banner da Flock color tem a maior largura de solda do mercado e não dá interferência. Disponível nos modelos pedal e pneumático, a Solda Banner 30 mm solda substratos de até 1m.

www.f lockcolor. com.br

Sansuy lança lona Sanlux FIT

A Sansuy apresenta sua nova lona de PVC Reforçado Sanlux FIT, ideal para a confecção de banners e faixas, com impressão por sistema de serigrafia, adesivação ou impressão digital. A Sanlux FIT tem gramatura de 300 g/ m² e vem em bobinas de 30 a 50 m, disponível nas larguras de 1,45m, 1,60m e 2,050m. Com acabamento superficial semi-brilho, vem na cor branca com avesso cinza, tem superfície lisa, garantindo maior qualidade para qualquer tipo de impressão e garantia de 2 anos.

por

A Mirandópolis acaba de apresentar ao mercado a sua calandra termotransferidora TF 601. Para transfer contínuo em tecidos sintéticos, a TF 601, estampa e termofixa as estampas, além de dublar tecidos com PVC, PP, PE e PU. Equipada com cilindro térmico retificado revestido em cromo duro (ou teflon), tem controlador de temperatura microprocessado, sistema de proteção para evitar superaquecimento e tem cilindro abridor de ourelas opcional. Com largura útil de 1m até 3,50m, atinge velocidade de até 20m/min e possui centralização do feltro automático e tensão do feltro com regulagem, ambos com acionamento pneumático.

Sinval Lima

Se ninguém fala... Me lembro bem quando em 2011 a atual presidente assumiu o poder no dia 1 de janeiro como a 36º presidente da República Federativa do Brasil e a primeira mulher a assumir o mais importante cargo do país. Todo presidente, em qualquer país, quando assume o cargo faz o discurso de sempre, o mais bonito, o mais comovente e o povo sempre acredita. Dilma Vana Roussef não fugiu a regra. Depois de ler o discurso oficial, prometeu manter, defender e cumprir a Constituição do Brasil e respeitar as leis do país. Prometeu de “pé junto” manter a integridade e a independência do Brasil. E nós acreditamos. Eu acreditei e escrevi nessa mesma coluna a esperança que depositei na primeira mulher presidente de Brasil. Pelo fato de ser mulher, acreditei que grandes mudanças aconteceriam e finalmente nos livraríamos do estigma da corrupção que sempre marcou presença nas administrações públicas. Acreditei que uma mulher teria muito mais pulso e caráter para controlar os abutres que tomaram o país de assalto, isso mesmo, assalto na gestão anterior. Confesso que acreditei e depois de cinco anos podemos comparar o Brasil a um uma aeronave pilotada por um metalúrgico. O Brasil perdeu altitude, está em queda livre, fora de controle e o piloto, ou a piloto sumiu. Depois de cinco anos o povo

está em estado de choque, acordou do sonho para viver um pesadelo. O Brasil está na lama justamente porque uma mulher não governou o Brasil. Com desaprovação recorde, Dilma Vana Roussef hoje nem sabe mais explicar a que veio. Deixou-se ser governada, manipulada e ato contínuo, encontra-se em estado de inanição e delírio, acreditando que ainda pode ser a salvadora da pátria. Só não explica como. Hoje somos um dos países mais desacreditados do mundo, com péssimo desempenho industrial, PIB negativo, educação péssima e saúde idem, índices de violência insuportáveis. Como diz o bandido: o Brasil perdeu, perdemos todos. E a nossa presidente segue imbatível na sua capacidade de ser manipulada. Dilma Vana Roussef teve todas as possibilidades mas não conquistou sua independência a exemplo da grande maioria das mulheres brasileiras. Dilma Vana Roussef traiu as mulheres do Brasil e todos os brasileiros. Mas não podemos perder a esperança porque o Brasil está repleto de mulheres que podem e devem servir de exemplo a Dilma Vana Roussef. Exemplos de luta, garra, honestidade, transparência e coragem. Nesse mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, Dilma Vana Roussef não merece ganhar flores...

Sinval Lima é Diretor da Brisk sinval@brisk.com.br

www.sansuy.com.br

Mirandópolis lança Calandra Termotransferidora TF 601

www.maquinasmirandpolis.com.br

Coluna


BAG 2L COM CHIP PARA IMPRESSORAS MIMAKI® BS3

BAG 600ML COM CHIP PARA IMPRESSORAS MIMAKI® BS3

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Lançamento

Monti Antonio apresenta sua linha de calandras

A Monti Antonio, fabricante com mais de 50 anos de tradição e líder mundial no segmento de calandras, apresenta sua linha de produtos. Com um sistema exclusivo de cilindro selado a vácuo, construído internamente e que permite um constante controle de temperatura variando 1°C para mais ou para menos, a linha de calandras Monti Antonio proporciona mais segurança, qualidade e produtividade. Equipadas com tela touch screen em português, que controla todo o sistema da máquina armazenando os dados de todos os produtos feitos em produção, os equipamentos também contam com sistema de aquecimento do cilindro programado, sem a necessidade de operador. Todos os cilindros são cromados, reforçados e contam com feltro em NOMEX, além de sistema de segurança conforme normas européias. Com sistemas de tensionamento pneumáticos, motores individuais dos materiais e sistema Monti PLUS especialmente desenvolvido para trabalhos com poliamida, as calandras Monti Antonio possuem motor inverter de baixo consumo e estão disponíveis em modelos para trabalhos em rolo a rolo e peças localizadas, com cilindros de 200mm a 1000mm de diâmetro, tornando-se os equipamentos com melhor custo beneficio do mercado.

s.cinalli@montiantonio.com.br

Coluna

por

Hajime Otsuka | hajimeotsuka@yahoo.com.br

Quadricromia – Parte 5

Segue abaixo uma tabela de como escolher o ponto correto para evitar as manchas na retícula na hora da gravação da tela, denominadas moaré. Os pontos de retícula que estão circulados são as retículas mais recomendadas para cada tipo de fio escolhido pelo usuário. No final da tabela, há uma fórmula de como transformar os centímetros em polegadas. Desenhos com amarelo e magenta com realce (pele e alaranjados) Amarelo 0º Magenta 15º Preto 45º Cyan 75º

Esticagem do nylon 90º Para cada tipo de imagem escolher o exemplo abaixo a combinações de inclinação para cada cor.

Motivos escuros Amarelo 0º Magenta 15º Preto 45º Cyan 75º

Desenhos com amarelo e cyan (verde, azul ou turquesa) Amarelo 0º Magenta 15º Preto 45º Cyan 75º Tipo dos pontos, ELÍPTICOS, QUADRADO, ou DIAMANTE. Para calcular polegada, multiplique por 2.54. Fazer testes com algumas retículas



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matÉria dE capa

Adesivo A mídia que está colada no seu dia a dia

Que o adesivo é uma das mídias mais usadas para sinalização no Brasil, todo mundo sabe. Mas você já se deu conta do quanto ela está presente no seu dia a dia? Da embalagem do xampu à sinalização do supermercado, da vitrine da sua loja favorita à sinalização de emergência do seu prédio, quase todos os ambientes em que estamos inseridos usa algum tipo de adesivo, seja para alertar, informar, representar ou até decorar. Com um consumo em torno de 1,5m² per capita por mês (dados não oficiais), o Brasil ainda está longe de saber explorar toda a potencialidade que esta mídia oferece, com um consumo muito aquém da Europa, por exemplo, com consumo em torno de 18m² per capita. A gama de possibilidades do adesivo é tão extensa que fica difícil falar sobre cada uma delas individualmente. Só em adesivos especiais, por exemplo, podemos citar algumas das diversas aplicações que cada tipo oferece, mas além do uso comum desta mídia, acaba fugindo do amplo conhecimento do público as aplicações que algumas pessoas encontram para o adesivo, usando a criatividade e transformando o comum em algo novo. O adesivo fotoluminescente, por exemplo, é muito usado rotas de fuga e sinalização interna de direcionamento em empresas, mas também é usado em iscas de pesca, especialmente para pescarias noturnas, bóias de segurança e até no teto de caminhões e ônibus, para a fácil localização do veículo em caso de capotamento, especialmente à noite, além de escadas de emergência prediais e comerciais, cinemas e até para decoração, como as estrelinhas e planetas tão usados em quartos infantis. E quem diria que o adesivo refletivo, muito comum em sinalizações de veículos e estradas, faixas de caminhões, ônibus, vans, ambulâncias e viaturas, iscas de pesca, sinalização, publicidade e decoração em geral, também é usado por

muitos artistas para produzir quadros e outras peças decorativas, assim como os holográficos, que vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado de decoração e estão presentes até no Carnaval. São muito usados em santinhos para colar no carro, estampas localizadas em sacolas de papel, igrejas, em shows e eventos para a decoração de palcos e em escolas de samba, tanto nas alegorias, quanto nos instrumentos musicais, promovendo um efeito bastante impactante durante o desfile. E sabe aqueles rótulos dourados ou prateados que você encontra em alguns produtos como xampus, cremes e alguns suplementos alimentares? São adesivos poliéster, que, além disso, estão presentes também em quase todos os eletroeletrônicos e eletrodomésticos da sua casa, naquela etiqueta prateada onde vem especificada a tensão do aparelho, a procedência e outras informações de segurança. Ele também é amplamente utilizado em vitrines de lojas, especialmente em épocas de promoções ou até mesmo para dar um colorido diferente ao vidro, mantendo a transparência, já que está disponível em diversas cores transparentes e também no prateado e dourado. Outra coisa que quase ninguém sabe é que aquela película que vem na tela do seu computador novo, do celular e na maioria dos eletrodomésticos, controles-remoto e até proteção de alguns metais, é na verdade um adesivo eletrostático, o mesmo usado em etiquetas de troca de óleo. Ele é um “adesivo sem cola”, o que o torna fácil de remover e muito versátil, podendo ser utilizado em diversas aplicações, já que pode ser também impresso. Com o “boom” do envelopamento automotivo, grande parte do público já conhece essa funcionalidade do adesivo, mas o que a maioria não percebeu ainda é que o adesivo automotivo também pode ser um facilitador para muitas profissões. Regulamentado na maioria das cidades brasileiras, o adesivo automotivo

pode também mudar a cor de veículos comerciais, como táxis e vans de transporte turístico e escolar, facilitando a vida de quem trabalha com isso. Pode-se adquirir o veículo na cor que desejar, envelopar e apenas solicitar a mudança junto ao Detran e, na hora da venda, descaracterizar novamente o veículo, que pode ser comprado por qualquer particular. Já os decorativos, vêm entrando aos poucos no mercado e devagarzinho vêm ganhando seu espaço, seja na adesivação total para portas, móveis e eletrodomésticos, seja em localizados, para dar um toque pessoal à decoração da casa. Mas o grande consumo de adesivos no Brasil vem mesmo dos adesivos comuns, coloridos ou transparentes. Eles são utilizados em quase tudo que vemos à nossa volta. Sinalização em lojas e supermercados, vitrines, rótulos, etiquetas, decoração de vasilhas plásticas, aplicação de códigos de barra em diversos produ-

tos, informativos, descritivos, sinalizadores, aplicação de marcas, decoração de estandes, lojas, localizados em veículos comerciais, vidros, encapamento de livros e cadernos escolares, entre muitas outras aplicações. Enfim, as possibilidades do adesivo são quase infinitas, dependendo da criatividade de quem os utiliza. Combinados, os adesivos disponíveis no mercado podem alavancar negócios e gerar fonte de renda para muita gente, basta saber onde, como e quando utilizar cada um deles. Falta ainda no mercado brasileiro um tipo de profissional que seja especialista no assunto e que possa direcionar o consumidor para o melhor substrato para sua necessidade, o que gera uma subutilização do produto no Brasil. Então, que tal começar a olhar o adesivo com mais atenção e incluí-lo nas suas criações? Tente, invente e faça diferente!

1) Táxi envelopado da frota de Curitiba - Fonte Gazeta do Povo | 2) Pandeiro com adesivo holográfico Fonte Harmonia Musical | 3) Adesivo eletrostático | 4) Adesivo decorativo localizado - Fonte Mobly | 5) Adesivo comum utilizado em sinalização de hospital - Fonte G10 Print | 6) Adesivo fotoluminescente

M E T A L

PRINTER Transfer de Caneta

ansfer de Caneca ansf Transfer Acrílico

Prensa 40 x 50

Gravadora a Vácuo

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Mercado

Fremplast comemora 40 anos Uma história de que se mistura com a da serigrafia brasileira Fundada em 1976 por José Roberto Andreasi, a história da Fremplast tem muito a ver com a história evolutiva da própria serigrafia brasileira. Com a ideologia de ajudar a crescer o setor de serigrafia, oferecendo produtos de qualidade com produção nacional, a empresa cresceu e hoje é uma das maiores fabricantes brasileiras de tintas, vernizes para serigrafia e produtos para foto estampa, quadros e gravação de cilindros. Com espírito pioneiro, o químico José Roberto Andreasi, então técnico de estamparia da Basf Brasil, viu no mercado uma oportunidade única: fabricar emulsões, lacas, vernizes e adesivos para tela no Brasil. “Não existia emulsão direta boa no mercado brasileiro, só havia as importadas e mesmo assim precisando ser adequadas às nossas condições e equipamentos. Vi ali a oportunidade de produzir algo que sabia que o mercado precisava e consumiria com certeza”, comenta José Roberto Andreasi, fundador da empresa. “Junto com minha esposa Tânia Andreasi e mais 3 colegas de trabalho que eu convivia desde a época da Velupres e Karibe - o Francisco, o Elifas e o Moacir -, montamos a Fremplast, cujo nome é uma junção das nossas iniciais com o ‘plast’, de plastificante”, explica. Logo em seguida, a Fremplast já começou a produzir tintas justamente para atender o mercado das pequenas empresas, que a Basf não tinha interesse. “O início foi bem difícil, até mesmo para conseguir fornecedores, pois éramos pequenos e muitos fornecedores não que-

riam vender quantidades menores para mim. Acabei até virando cliente da Basf, que chegou a desenvolver um ligante sob encomenda para nós. A Fremplast foi crescendo e comecei a produzir também os produtos de cura ao ar”, relembra. Aos poucos, os outros sócios foram saindo da sociedade e a empresa foi crescendo a ponto de se tornar uma das líderes de mercado. “Quando teve a primeira feira de serigrafia brasileira, no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, já éramos muito conhecidos, a ponto de termos que passar uma faixa em volta do estande e controlar a entrada das pessoas, de tanta gente que tinha lá dentro, por conta das novidades tecnológicas apresentadas. Nunca apresentávamos as palestras para menos de 300 pessoas; eu e os técnicos de outras empresas”, comenta José Roberto. Nessas quatro décadas, a Fremplast coleciona vitórias e também algumas derrotas, mas sagrou-se no mercado como uma empresa pioneira, sempre apresentando lançamentos em produtos que muitas vezes revolucionaram o mercado. “Passamos nosso pior momento na época do Plano Collor, mas com a ajuda do próprio mercado por conta da nossa reputação e com a participação dos meus filhos e esposa na direção da empresa, conseguimos nos reerguer e estamos aqui, firmes e fortes. Nossa história é rica em grandes personagens, como grandes clientes e excelentes colaboradores. É essa mistura que faz o sucesso da empresa. Trabalhamos ao lado de nos-

sos colaboradores para trazer sempre as melhores soluções para o crescimento do mercado e crescemos junto com ele”, diz. Com a entrada dos filhos Rodrigo, Leandro e Ana Carolina que se juntaram aos pais na sociedade da empresa, foi fundado o grupo FS GUARU, fazendo nascer novas tecnologias, como a linha CROMAJET, uma das primeiras tintas de sublimação água e ecossolvente totalmente produzida com tecnologia nacional, além das tintas plastisol, linhas de tintas solventes, UV e produtos base água dentro das normas ecológicas e de acordo com as exigências do mercado nacional. Em 2015 foi fundada a nova unidade fabril da Fremplast no Ceará, a Fremplast Nordeste. Com a tradição conquistada com muito trabalho e desenvolvimentos pioneiros, a Fremplast é hoje reconhecida nacional e internacionalmente como uma das maiores empresas brasileiras da

área de produtos serigráficos, contando com uma matriz própria com 8.000 m² de área construída e mais 4 filiais (São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife). A empresa conta, ainda, com um CTF – Centro de Treinamento Fremplast -, um dos maiores e mais completos da América do Sul, para atender clientes e revendedores que necessitem de informações e treinamentos acerca de aplicações e produtos da empresa, além de um auditório com capacidade para 60 participantes, onde são ministrados diversos cursos ligados ao ramo. “Sabemos que para permanecermos 4 décadas no mercado só foi possível pela fidelidade que temos de nossos clientes e é por eles que caminhamos sempre em busca de novas descobertas e desafios. A eles devemos o nosso sucesso; a eles o nosso muito obrigado!“, finaliza José Roberto Anderasi.



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Evento

Mercado

Agreste Tex 2016 supera expectativas e gera bons negócios

Feira reuniu expositores nacionais e internacionais e recebeu visitação qualificada Entre os dias 08 e 11 de março, a cidade pernambucana de Caruaru recebeu a terceira edição da Agreste Tex, feira que é promovida e organizada pelo FCEM|Febratex Group em parceria com a ACIC – Associação Comercial e Empresarial de Caruaru. Os 13.803 profissionais da indústria têxtil que visitaram o evento no Polo Caruaru conferiram os principais lançamentos e inovações das 280 marcas expositoras, nacionais e internacionais, gerando negócios na ordem de R$ 218 milhões. Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente do FCEM|Febratex Group, declara: “Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos pela Agreste Tex 2016, feira bienal de extrema importância para o polo do agreste pernambucano, que recebeu mais de 13 mil visitantes que efetivamente fecharam negócios, mesmo com a feira sendo realizada em um momento de turbulência no cenário macroeconômico”. E completa: “A próxima edição da Agreste Tex será realizada entre os dias 13 e 16 de março de 2018 e já temos diversos expositores confirmados”.

Agreste Tex 2016 crédito foto Breno Augusto

O evento contou com o patrocínio do Banco do Nordeste e apoio das seguintes entidades: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos; ABRAMACO – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos para Confecção; ABTT - Associação Brasileira de Técnicos Têxteis; ACIT – Associação Comercial e Industrial de Toritama; ASCAP – Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe; NTCPE - Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco; Sinditêxtil PE – Sindicato da Indústria Têxtil do Estado de Pernambuco; e ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Com o objetivo de levar informação para o polo de confecção do agreste pernambucano, a feira contou com uma programação paralela que destacou o “III Ciclo PE Moda, Arte & Sustentabilidade”, coordenado pelo artista plástico, cenógrafo e consultor de moda e mercado, Leopoldo Nóbrega. O “Ciclo PE” contou com a participação do Coletivo “Ativistas da Moda” para debater o tema central: “Moda Mundo Muda Modos” sobre os desafios dos novos tempos, mudanças

Hélvio Madeira Junior e Hélvio Pompeo Madeira, diretores FCEM Febratex Group

estratégicas e desenvolvimento sustentável e o “III Fórum Digital by Usefashion”, apresentando os cenários de comportamento de consumo e preview de matéria-prima. A reflexão sobre os caminhos que precisam ser repensados, reinventados e planejados, assim como padrões e conceitos de empreendedorismo criativo e competitividade foram discutidos através de palestras, exposições, videoinstalações, fashion tablóide e mesa-redonda durante a feira de negócios. Também foi captado durante a Agreste TEX 2016, conteúdo para o documentário #Pernambuco Sustentável, dirigido por Leopoldo Nóbrega, com roteiro assinado pelo Coletivo “Ativistas da Moda” e realização do Espaço Multicultural Arte Plenna. Idealizado por Leopoldo Nóbrega e pela artista plástica e arte-educadora Maria do Carmo da Silveira Xavier em 2012. A realização é do Espaço Multicultural Arte Plenna e a produção executiva de Germana Xavier Nóbrega.

Fonte: FCem

Agreste Tex 2016 crédito foto Breno Augusto

Digi + está de casa nova A Digi +, revenda de materiais de comunicação visual e distribuidora oficial das tintas Nutec no Brasil, está de casa nova. Com novo prédio e galpão de mais de 1.000 m² no Parque Novo Mundo, a empresa fez essa mudança estratégica por conta de seu crescimento nos últimos anos. “Crescemos e o prédio da Padre Adelino já não acomodava mais todos os setores da empresa. Desde o fim do ano já tínhamos esse galpão para o armazenamento e distribuição de nossos materiais, mas o escritório continuava lá. Em fevereiro decidimos nos mudar de vez para cá para facilitar todo o processo”, comenta Vagner Martins, do departamento comercial da empresa. O novo show-room da Digi +, que fica na Rua Dona Maria Quedas, 45, no Parque Novo Mundo – SP, voltará em breve a abrigar os famosos cursos e workshops da Digi +, além de contar com os equipamentos da Roland, papéis BN, diversos tipos de mídia para impressão e tintas Nutec. A empresa conta com técnicos capacitados para conversões em equipamentos Roland, Mimaki e Mutoh, todos habilitados para realizar perfis de cores nas impressoras, sempre com qualidade e segurança. Durante a FESPA 2016, o show-room da Digi + estará à disposição dos clientes para visitas técnicas e demonstração da nova tinta Nutec Aquamarine AQ 10DS, que proporciona rendimento 20% superior às melhores marcas do mercado. Para mais informações, ligue 11 2636-6824.

www.digimais.com.br



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Passo a Passo

por Fremplast

Disperprint

01

Produto pronto para uso em diversas cores à base de corantes.

02

Estampar em tela entre 77 a 120 fios sem repique, neste caso utilizamos a cor verde.

03

Fazer a secagem intermediária com flash cure, soprador térmico ou mesa térmica.

04

Estampar em tela entre 77 a 120 fios sem repique, neste caso utilizamos a cor vermelho.

05

Fazer a secagem intermediária com flash cure, soprador térmico ou mesa térmica.

06

Estampar em tela entre 77 a 120 fios sem repique, neste caso utilizamos a cor amarelo.

07

Fazer a secagem intermediária com flash cure, soprador térmico ou mesa térmica.

08

Estampar em tela entre 77 a 120 fios sem repique, neste caso utilizamos a cor preto.

Observação

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Fazer a secagem intermediária com flash cure, soprador térmico ou mesa térmica.

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Após o processo de estampagem, secar e fixar por 3 minutos a 180ºC.

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Resultado final.

Produto desenvolvido 100% base de corantes dispersos, apropriados para a estampagem de tecidos de poliéster 100%. Disperprint Fremplast já tem as cores balanceadas e são produzidas somente com corantes puros, portanto não necessita de lavagem posterior. OBS: Trabalho efetuado com tela poliéster Fremptec 77 fios.



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Sustentabilidade

por Silvia

Regina Linberger dos Anjos

Rotulagem ambiental Muitas pessoas vêm adquirindo o hábito de ler o rótulo das embalagens e saber o que eles apresentam com relação ao meio ambiente. O cuidado para não entrar na onda do falso marketing verde e acreditar que apenas um selo irá resolver toda a nossa responsabilidade com relação ao meio ambiente depende de nosso conhecimento. A rotulagem ambiental é uma declaração dada ao consumidor para que ele possa fazer escolhas de compras com menores impactos ambientais. Ele deve ser usado com ética e transparência e agrega um valor diferencial. Ela é de caráter voluntário, baseada em critérios científicos, normas e deve der usada somente quando realmente houver benefício para a qualidade ambiental, sem confundir o consumidor e sim, educá-lo. É importante que não iluda e nem distorça conceitos sobre a preservação ambiental ou que destaque informações que são já, de obrigatoriedade do produtor, por lei, cumpri-las. A simbologia técnica de identificação de materiais foi criada para facilitar a identificação e separação de materiais para o descarte, favorecendo a reciclagem tanto do produto, quanto da embalagem que a gráfica produziu para acondicioná-la. Dessa forma, a Simbologia de identificação de material não é rotulagem ambiental e nem garantia de que o material será reciclado. A utilização da palavra de classificação adjetiva: “reciclável”, impressa em

uma embalagem pode vir a configurar uma rotulagem ambiental, mas os símbolos devem apenas ser imagens figurativas. Já a ausência ou uso incorreto dessa simbologia pode contribuir para a falta de informação no descarte, favorecendo o desperdício de materiais e prejudicando o processo de reciclagem. A auto-declaração ambiental existe sem a necessidade de certificação de terceiros, porém ela deve ser totalmente verdadeira e ter respaldo de caráter científico comprovado como uso de norma ou método reconhecido. Mundialmente, uma das propostas que têm sido aceitas é que a modelagem de um selo seja realizada de acordo com os princípios e requisitos das séries da Norma da ISO 14020, 14021 e 14024 e o Relatório Técnico TR/ISO 14025. Nessas, a diferença está, basicamente, na consideração da realização, aos produtos, da Análise de Ciclo de Vida- ACV, que é uma técnica de quantificação dos impactos ambientais gerados da sua concepção até o destino final do produto considerando-se sua não mais existência no planeta. Sempre, estudos criteriosos devem ser realizados para a eficiência e eficácia dos “selos verdes” e a utilização deles nas embalagens devem ser verdades éticas e não simplesmente falácias competitivas, pois o engano pode levar ao fechamento de uma empresa.

Silvia Regina Linberger dos Anjos, sócia gerente da Maqtinpel. Química, tecnóloga gráfica com especialização em gerenciamento ambiental, mestrada em tecnologia ambiental, membro da comissão de questões ambientais da NOS-27, colaboradora voluntária da comunidade EQA (equipe de qualidade ambiental) da Escola Theobaldo de Nigris. www.maqtinpel.com.br

Customização

por

Emblapan

5 dicas para tornar sua estamparia ainda mais lucrativa Todos os empreendedores já sabem que, devido ao aumento dos níveis de competitividade entre as empresas, procurar alternativas para se destacar é fundamental. Uma das estratégias mais eficazes para isso é oferecer valor ao cliente, ou seja, ofertar um produto diferenciado. É nesse contexto que os nichos de produtos personalizados vêm ganhando a atenção dos consumidores, oferecendo soluções específicas e customizadas que atendam a todos os seus desejos e necessidades. Mas depois de abrir uma estamparia e vê-la se adaptar no mercado, que medidas o empresário deve tomar para fazer seu faturamento ser ampliado e ter condições para gerar lucro? 1. Construa uma base de clientes Para tornar sua estamparia mais lucrativa, primeiramente você deve apostar no relacionamento com o cliente, isto é, fazê-lo se sentir especial. Para isso, elabore uma lista de clientes que podem parcelar o pagamento ou ter um desconto de 20% em cada encomenda, por exemplo. Estas são apenas algumas técnicas básicas do chamado CRM (Customer Relashionship Management), um conjunto de estratégias que têm em vista criar uma relação duradoura com o comprador. Esta dica é útil principalmente para as estamparias que estão dando seus primeiros passos no mercado, que precisam tornar o investimento em publicidade menos necessário e apostar na tradicional propaganda “boca a boca”. 2. Congele gastos Grande parte dos empreendedores, após alguns meses ou anos, costuma entrar numa zona de conforto. Eles acabam se acostumando com determinadas despesas e acham que abrir mão delas é algo impossível. Mas é importante lembrar que, quando uma estamparia está crescendo sem aumentar os gastos, ela acaba conseguindo otimizar seus custos. E ao investir os mesmos recursos financeiros, ela consegue obter uma receita maior com a diminuição do custo relativo das vendas. Por isso, cortar altos custos com marketing, funcionários e fornecedores é fundamental. 3. Reveja os contratos com seus fornecedores Renegociar preços oferecer benefícios múltiplos, tanto para o fornecedor quanto para o seu negócio. Isso geralmente acontece quando você adquire um volume maior de matérias-primas e o fornecedor lhe concede um preço menor por elas. Dessa forma, a estamparia cria uma reserva estratégica de matéria-prima para poder atender o consumidor e não perder vendas, além de o fornecedor lucrar mais com as vendas. Ao unificar as compras que antes eram feitas com mais de uma empresa, a estamparia também consegue aumentar a lucratividade de suas camisetas personalizadas, fortalecer a parceria com seu fornecedor e garantir que o dia a dia do negócio corra tranquilamente. 4. Venda mais do que camisetas Outra dica para fazer o negócio crescer e garantir a sua lucratividade é buscar novos públicos e atender demandas diversificadas do mercado, vendendo mais do que apenas camisetas personalizadas. Além destas, você pode oferecer aos seus clientes estojos e bolsas escolares, guarda-chuvas para bares e restaurantes, peças de vestuário para o inverno, kits de futebol, entre outros produtos personalizados. Muitos empreendedores ainda acham que uma estamparia deve vender exclusivamente camisetas, o que não é verdade. A dica é procurar oportunidades de negócio e colocá-las em prática para ver a lucratividade do negócio crescer. 5. Mantenha o foco naquilo que importa Por último, é importante que o empresário foque no core business, ou seja, nas tarefas mais importantes que contribuam para o crescimento da empresa. Muitos gestores acabam investindo muito tempo na tentativa de enxugar custos a qualquer preço, que na verdade deveria ser empregado em outras atividades relacionadas às vendas.



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