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O Serigráfico - Edição 240 - Abril de 2016
www.oserigrafico.com
Patricia Sousa |
patricia@oserigrafico.com
O impossível é uma questão de opinião
Há 20 anos, quando dois metalúrgicos resolveram fundar um jornal técnico para a área de serigrafia, não foram poucos os que disseram que seria impossível sobreviver nesse mercado, até então com um único veículo de informação. Mas a crença de que estavam no caminho certo, de que esse projeto poderia contribuir para o mercado e se tornar um negócio promissor, os levou a insistir no sonho e vencer as dificuldades. Duas décadas, muitas dificuldades, crises políticas e econômicas, alguns processos e muitas transformações na comunicação mundial depois, estamos aqui, provando que quando se tem fibra e crença no que se faz, não só é possível como viável construir um sonho e viver dele. “Qualquer um consegue elevar-se acima das circunstâncias e alcançar o sucesso se for dedicado
e apaixonado pelo que faz”, disse Nelson Mandela, o que traduz ao pé da letra o que fazemos aqui: paixão. Quem conhece o Sousa, do Serigráfico, sabe o quanto ele ama o que faz, o quanto ama esse mercado e o quanto se orgulha do papel que o Jornal O Serigráfico tem para o setor hoje em dia. Talvez outros tivessem desistido no caminho, pois as dificuldades não foram poucas. Foi preciso muito poder de convencimento, muita certeza de que esse era o caminho, muita fibra para construir este veículo e deixar sua grande contribuição para o mercado. Mas todas as dificuldades foram vencidas e aqui estamos, comemorando nossos 20 anos junto com vocês e cheios de gás para mais 20! E aos que insistem em dizer que nos dias atuais não se pode viver de um veículo impresso, fica a dica: “o impossível é só questão de opinião”.
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Realização:
Av. Profº José Ba eto, 91 - Sl 27 - CJ 02 Centro - Cotia/SP - 06703-010 Tel: (11) 3744-2203(11) 3742-9699 vendas@oserigrafico.com CNPJ: 65.399.586/0001-54 Reg. N. 13-Liv. B2 -28/01/98 R.C.P.J - Cotia/SP Art. 8 Lei 5.250 (Lei de Imprensa) INPI - Art.158 PLI-RPI N. 1390-97 Diretor Responsável: Claudilei Simões de Sousa
Comercial: Claudilei Simões de Sousa sousa@oserigrafico.com Mari de Oliveira mari@oserigrafico.com Lucia Nishimura lucia@oserigrafico.com Editorial: Patricia Sousa patricia@oserigrafico.com Administrativo: administrativo@oserigrafico.com
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Patricia Sousa é Jornalista e Editora do Jornal O Serigráfico
impressão
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Índice 04 EO ditorial
20 EC ntrevista S
06 A20 rtigo
22 EE ventoD
impossível é uma questão de opinião
anos
xpoprint
ercado 24 M F M
10 CS oluna -... Sinval Lima
ercado 24 M R DG A
10 CT oluna T- Hajime Otsuka
ercado 24 M O D
12 VH eteranos B , A
25 AO Mutoadesivos A
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riângulo
e ninguém fala
onalidade de inta
elio ianchini da
ormato e
oland
presenta sua linha de produtos
novo site da
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utoadesivo
14 E20dição comemorativa OS
26 SÁ ustentabilidade :
18 EA vento
26 Customização
a Passo - Gênesis 20 PE asso F
28 AF genda ,C ,W
erigráfico
mpla abre suas portas para a imprensa
feito alsa corrosão
2016
arabu firmam parceria de distribuição
undo do
gabê
anos de história de
Na edição 239 de O Serigráfico (março/2016), na matéria “Fremplast comemora 40 anos”, publicada na seção Mercado, cometemos um erro de grafia no nome do fundador da empresa, no final do texto. O correto é José Roberto Andreasi e não José Roberto Anderasi, como foi publicado.
igital/FESPA Brasil
08 LF ançamentos ,I ,A ,T remplast nkmixx
Errata
ooper creen
gua sempre com crise ou sem crise
cinco formas de estampar roupas
eiras
ursos
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O Serigráfico - Edição 240 - Abril de 2016
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Artigo
20 anos O que mudou e o que não mudou! * Claudilei Sousa
Chegamos à edição 240, uma por mês: 20 anos! Uma história, uma carreira, uma vida... Quando chegamos ao mercado, tudo era segredo, não se falava abertamente como hoje sobre impressão, seja serigráfica, seja inkjet. Que tela usar? Segredo! Que tinta? Segredo! Como tirar fantasma da tela? Segredo! Como fazer uma faixa? Segredo! Um mercado rodeado de mistérios, parecia filme de terror. Não se sabia qual seria a próxima surpresa, pois era assim que se trabalhava, surpresas todos os dias. Isso nos incomodou e vimos ali uma oportunidade de tornar esse mercado mais dinâmico, mais aberto, levar informações, trazer para o público a solução dos mistérios. Não foi fácil como esperávamos arrancar informações desses profissionais; foi uma tarefa árdua convencê-los de que informação útil ao mercado é um bem muito grande para a empresa, uma forma de fidelizar o cliente, tarefa quase impossível naqueles dias. Mas sempre há aqueles profissionais e empresários que enxergam mais longe, que não têm medo de dar informações, que acreditam em profissionalizar o mercado, que querem que seus consumidores utilizem bem os seus produtos, que não haja prejuízo para o consumidor final. Sim, esses profissionais existem, seja para a promoção de sua empresa, seja para abrir o mercado, seja para mostrar que não têm medo da concorrência. Surgiu daí uma forma única e maluca de levar informações aos mais distantes consumidores. 20 anos se passaram e continuamos na mesma balada: acreditando no mercado, levando em nosso trabalho informação, tendências, máquinas e equipamentos, lançamentos e o que for possível para ajudar a profissionalizar o mercado. Vimos a ascensão do plastisol, a entrada das plotters de recorte, o nascimento da impressão digital, o surgimento das tintas UV, a mudança dos processos de impressão, o crescimento do mercado. A cada edição um fato novo e o mercado mudando; cada edição uma novidade, uma notícia de primeira mão, um lançamento. Acompanhamos por muito tempo as tendências e as feiras internacionais. Vimos os nossos profissionais viajarem em grupos para as feiras internacionais em busca de soluções e de novidades e lá estávamos nós também, atualizando e informando. Temos muitas histórias para contar dessas viagens, os micos, as decepções, as novidades, os atropelos e vai por aí afora... Hoje nossos profissionais sabem o caminhos das pedras, não precisam sair em bandos, aprenderam que o mundo é nosso, que brasileiro sabe fazer negócios, sabem aonde ir e como fazer para obter informações. O mercado está mais profissional e o mundo olha com bons olhos para o mercado brasileiro. Somos, fomos e seremos a bola da vez. Nosso mercado cresce e a cada dia sabemos que surgiu uma nova empresa. O mundo quer vender para nós, precisamos somente de uma estabilização da nossa economia. Claro que temos o lado contrário também: tivemos e teremos empresários que já nascem querendo quebrar o concorrente. Ledo engano. Ele se quebra sozinho. Acompanhamos muitos casos de sucesso; muitas empresas que vimos nascer estão ai firmes, produzindo com qualidade, procurando sempre melhorias, crescimento sustentável, sem loucuras, trabalhando com profissionalismo e atentos às mudanças do mercado. Vimos empresas nada promissoras se tornarem líderes de mercado e outras tantas enco-
lherem; empresas que cresceram vertiginosamente descerem com a mesma velocidade de subida; vimos empresários aprenderem com os erros, pagaram caro, mas apostaram na recuperação e na capacidade de entendimento do mercado e hoje representam fatia significante na cadeia produtiva do setor de comunicação visual. Esse é o mercado que estamos atuando há 20 anos, temos histórias e estórias. Mas o que mais vale nesse momento é comemorar a aceitação de um trabalho que julgamos honesto, sem mácula, idóneo e sem máscara. Fizemos o que podíamos de melhor para cada momento vivido, para cada situação nova que se apresentava para cada desafio. E foram muitos! Pagamos pela nossa ousadia, pelo nosso desprendimento e pela busca de novidades. Mas hoje andamos pelo mercado de cabeça erguida! Sabemos das nossas falhas e sempre procuramos corrigi-las. Já nos disseram que envelhecemos, que estamos obsoletos, mas a cada feira que participamos nos convencemos que ainda somos úteis ao mercado, que empresas e empresários ainda precisam do velho método de divulgação, que muitos profissionais gostam de ter o papel nas mãos, de folhear e discutir notícias veiculadas, de darem opiniões sobre os acontecimentos do mercado. E é por isso que pretendemos continuar, vamos aos poucos nos modernizando dentro do nosso conceito de levar notícias. Nossas páginas continuarão a levar informações de ponta, lançamentos de máquinas, suprimentos e equipamentos de última geração para cada setor da nossa cadeia produtiva. Nosso DNA é notícia e, para isso acontecer, precisamos dos empresários, dos leitores do mercado. Somos parte disso e, com muito orgulho, falta pouco para a maior idade, a cada ano nos tornamos mais responsáveis, pois o mercado muda as tendências também, saem profissionais e chegam outros, é uma constante mudança, mas a informação tem que circular, tem que chegar às mãos do consumidor, temos que tornar os nossos profissionais inteirados e abastecidos de informações. Essa é a única forma de deixá-los aptos a tomarem decisões corretas, utilizarem bem o tempo, os produtos, as máquinas e equipamentos. Eles precisam de informações para poderem escolher o que realmente pode ser útil para a sua empresa. Estamos aqui! Vamos continuar? Por quanto tempo? Somente o mercado e vocês, empresários, podem determinar isso. Somente vocês podem determinar a sobrevivência ou não de um veículo de comunicação. Enquanto tivermos aceitação do mercado, aqui estaremos com o nosso estandarte levantado para nortear o mercado, com informações relevantes, contando histórias, relembrando e dando ciência dos feitos dos ícones do mercado. Obrigado aos amigos, empresas e empresários que acreditaram ser possível fazer uma imprensa idônea, com linguajar do povo e para o povo. Vamos a mais 20 anos! Somente o tempo dirá!!
* Claudilei Sousa é fundador do Jornal O Serigráfico
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Lançamento
Fremplast lança nova linha CROMAJET DTG PRINT
A Fremplast acaba de lançar mais uma novidade: tintas e pré-tratamento para impressão direta em tecido através das impressoras DTG. Desenvolvidos exclusivamente para equipamentos de impressão direta em tecidos de algodão e suas misturas, a tinta pigmentada à base d’água foi desenvolvida para impressoras DTG (Direct-To-Garment) com cabeças Piezo Elétrica. Produz alta qualidade de imagem, maior gamut de cores e definição, menor custo de produção, secagem equilibrada e alto rendimento. Tinta base d´água sem cheio, é ecologicamente correta e proporciona resistência à luz solar e umidade, além de cores fortes e brilhantes.ç Composta por nano partículas, a tinta evita o bloqueio das cabeças de impressão, garantindo alto rendimento, além de impressão uniforme e sem manchas. Disponível nas cores cyan, magenta, amarelo, preto e branco. Junto com a linha de tintas Cromajet DTG Print, a Fremplast lança também o Pré-Tratamento DTG, produto à base d’água para aplicação em tecidos de algodão e suas misturas. Em forma liquida, o produto prepara o tecido de algodão para receber a impressão direta através dos equipamentos DTG. Pode ser aplicado em tecidos claros ou escuros, proporcionando maior vivacidade nas cores, toque macio e resistência a lavagem. Disponível em embalagens de 1 litro, 5 litros e 20 Litros, o Pré-Tratamento Cromajet DTG garante trabalhos com cores incríveis, desde que usados como pré-tratamento para aplicação das tintas Cromajet DTG Print.
www.fremplast.com.br
Triângulo Screen traz opções para brindes A Triângulo Screen já está disponibilizando para o mercado de brindes os mini-calendários 2017. Medindo 5 x 4,5 cm, os mini calendários vêm acompanhados de um bloco de anotações de 5x7 cm, para anotação de tarefas diárias. Distribuídos em pacotes de 1000 unidades, são ideais para a confecção de imãs de geladeira, utilizando a manta magnética, também disponível na loja. O calendário traz a indicação de todos os feriados federais do ano de 2017, além de todas as fases da lua. A Triângulo Screen conta também com equipamentos para a área de brindes, como prensas térmicas planas, prensas para canecas acrílicas e de porcelana e prensas para canetas.
www.trianguloscreenonline.com.br
Inkmixx lança impressora látex de mesa A inkmixx acaba de lançar a impressora L1300, com tinta Látex à base d´água, especialmente formulada para a impressão em vinil adesivo, termo transfer, canvas, papel foto, etc... Sua finalidade é atuar no mesmo campo das tintas ecossolvente, porém de maneira ecológica, já que trabalha com tinta 100% à base d´agua, que se adapta perfeitamente ao modo construtivo das impressoras desktop. Como o próprio nome diz, as tintas látex têm em sua composição resinas que formam uma fina película látex, fazendo com que os pigmentos fiquem ancorados à superfície impressa após a sua secagem, oferecendo brilho e proteção. Esta tinta não pode ser utilizada em impressoras que não estejam previamente preparadas, pois é necessária a instalação de um secador especialmente desenvolvido pela Inkmixx para esta finalidade, sem a qual a impressão borra e fica inviável. A impressora látex L1300 é ideal para o mercado de personalização, impressão de rótulos e etiquetas em vinil adesivo, conferindo grande resistência e qualidade ao trabalho, além de transfers para camisetas claras e escuras.
www.inkmixx.com.br
Akad lança plotter de recorte Novacut PSR1660CS O plotter de recorte Novacut PSR1660CS é o novo lançamento da AKAD, cujo grande diferencial é sua maior largura útil de corte de até 1660 mm, proporcionando um grande aumento de produtividade e diminuindo a necessidade de recortes panelizados. Este modelo também é equipado com avançado sistema de corte de contorno, composto por um sensor óptico que permite detectar as marcas de registro em imagens pré-impressas. O motor servo digital proporciona ao equipamento velocidade e precisão de corte. Possui fácil manuseio operacional, devido ao seu painel de funções e display LCD. Com força de corte de até 750 gramas o que capacita este equipamento a cortar materiais mais rígidos como, por exemplo, o vinil refletivo de grau técnico indicado para sinalização viária. Outro diferencial é sua velocidade de corte de até 960 mm/s que resulta em maior produtividade na produção de adesivos. Com este equipamento também podem ser recortados: vinil adesivo calandrado, alta performance, filmes rubi ou âmbar, flock térmico, sand blast, entre outros materiais (consulte lista de materiais homologados). É indicado para recorte em aplicações nos mercados de sinalização, tunning automotivo, comunicação visual, serigráfico, indústria têxtil, indústria de vidros e de brindes promocionais.
www.akad.com.br
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coluna
por
SinVal lima
Se ninguém fala... Quando Mário de Andrade publicou o livro Paulicéia Desvairada lá pelos idos de 1922, descreveu uma capital em versos pela sua transformação cosmopolita estimulada pela industrialização e a explosão demográfica que impulsionou as mudanças da paisagem urbana, atribuindo esse processo ao desvairismo às vezes até patético, sem deixar o lirismo de lado. Isso foi há 94 anos. E São Paulo, de lá para cá, se transformou na grande metrópole, na capital das artes, da gastronomia, da pressa, do trabalho... Honesto, diga-se de passagem. Tenho plena certeza que se vivo, Mário de Andrade descreveria outra cidade desvairada, não por seus habitantes, mas por seu poder, não com lirismo, mas com poesias indigestas e vanguardistas. São Paulo continua desvairada e Brasília cada vez mais louca, desnorteada, sem a mínima noção do que é política, do que é a verdadeira arte de organização, direção e administração de um país, de um povo. Por Brasília, estamos perdendo o senso de urbanidade, de relacionamento interpessoal, de orientação, enfim estamos em conflito com nossos ideais de cidadania. Brasília não sabe que regime democrático é aquele no qual o povo exerce a soberania através dos seus representantes com o objetivo de colocar em prática os princípios da liberdade individual e coletiva e respeito à vontade da maioria. Se isso é democracia, Brasília está completamente desvairada. De desvario em desvario, Brasília está destruindo as conquistas e os sonhos dos brasileiros.
Se é dever de um governo democrático respeitar a vontade da maioria, não haveria necessidade de um doloroso processo de “impitimam”, cujo termo com essa grafia a presidente do Brasil detesta, porém Mário de Andrade usaria tranquilamente sem causar nenhum constrangimento à língua portuguesa. “Impitimam” é modernismo, é vanguarda, é histórico... No lusco-fusco de um governo decadente, a nobreza da renúncia resolveria tudo e poderíamos sair do pesadelo para despertar em uma gargalhada triunfante que todos nós merecemos. É a vontade da maioria... Desvairado, Claudilei, meu guru... Desvario mesmo foi ter chegado até aqui com um sonho que se transformou em realidade. Desvario é lutar sem perder a força, é construir um alicerce forte apesar de tudo... A loucura, o desejo e o luzir na escuridão... Enxergar adiante quando muitos desviam o olhar. Homem maior é o que você é. Ramo mestre de uma árvore que cresceu e continua. Rendo minha justa homenagem e desejo vida longa a esse jornal que é um marco no segmento da Serigrafia e Comunicação Visual no Brasil. 20 anos de fecundação contínua, 240 partos e o super pai iluminando a cada número os tumultos da luz... Parabéns, Sousa, com dois “esses”, porque você é único mesmo. O Jornal “O Serigráfico” rompeu a barreira do tempo de uma inspiração onde os sonhos se irmanaram. Parabéns, parabéns. Obrigado a você, Sousa, e obrigado Mário de Andrade pela lembrança inspiradora.
Sinval Lima é Diretor da Brisk sinval@brisk.com.br
coluna
por
HajimE otSuKa | HajimEotSuKa@YaHoo.com.br
Tonalidade de tinta
Temos vários problemas com tonalidade de tinta, causando erros de impressão, atraso de entrega do pedido, devolução de serviços, aborrecimento para o cliente e muita confusão. Muitos trabalhos feitos por agências vêm com a cor determinada para ser usada no desenho, indicada na escala PANTONE, porém o difícil é chegar nesta cores. Algumas são fáceis de preparar, mas outras até especialistas em cor têm dificuldade. Muitos serígrafos pedem para alguma loja ou fabricante de tinta preparar a cor especial, mas para pequenas quantidades é difícil a fábrica fornecer. Neste caso, o impressor procura resolver com a ajuda de técnico ou algum amigo que conhece um pouco de mistura de cores. Quando o trabalho não tem o número do Pantone especificado, é recomendável pedir amostra de cor impressa em papel ou em algum material. Quando a preparação é feita sem uma técnica, pode acontecer do impressor não conseguir chegar à cor desejada, além de gerar desperdício, pois acabará preparando uma quantidade muito grande de tinta, misturando várias cores na tentativa de chegar à cor desejada. Para misturar a tinta, escolha um local bem iluminado, com a luz do dia se possível; sempre use uma matriz para testar a tinta preparada e use o mesmo nylon que vai utilizar na produção das peças. Não use qualquer matriz para fazer este teste, pois pode dar diferença de tonalidade. Sempre prepare uma quantidade pequena para saber a medida exata de cada cor que será usada na mistura. O catálogo de cores de tintas dos fabricantes que está acostumado a trabalhar ajuda muito para fazer uma cor especial. Faça uma pequena mistura para chegar à cor exata; esta é a maneira mais rápida de chegar na cor certa. Um técnico em cores consegue analisar
rapidamente como chegar à cor especial, sem fazer muitos testes. Para ser um bom preparador de cores ele deve ter muita paciência, conhecimento de cores e sempre recorrer à escala Pantone, que já traz a quantidade de cada cor se deve usar para obter a cor especial. Quando a tiragem for muito grande, calcule a quantidade certa de tinta que será utilizada na produção e em seguida faça o pedido para o fabricante, tomando o cuidado de não calcular errado para não faltar no meio do trabalho, pois isso muda a tonalidade das cores. Para manter um padrão de tonalidade: 1- Usar tinta sempre do mesmo fabricante. 2- Sempre usar tecido com a mesma abertura de fios. 3- Tipos de fios (S, T, HD). 4- Nylon ou poliéster. 5- Controlar camada de emulsão. 6- Controlar diluição de tinta com o solvente. 7- Manutenção no equipamento de impressão. 8- Escolher equipamento manual ou automático. 9- Escolher um rodo de boa qualidade. O correto é sempre fazer uma amostra do material para o cliente aprovar, evitando assim muita dor de cabeça. Poucas empresas de silk screen possuem equipamentos como balança de precisão, misturador de tinta, lamina de teste, viscosímetro, etc., equipamentos esses que proporcionam uma exatidão maior na hora de formular uma cor especial. Temos uma grande combinação de cores disponíveis no mercado; cada fabricante tem sua cartela de cores, por isso o ideal é usar sempre a cartela de cores que está acostumado a utilizar no dia a dia para facilitar a mistura.
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VEtEranoS
Helio Bianchini, da Agabê
Helio Bianchini, paulistano da Mooca, é um exemplo de empreendedorismo nato: desde criança, sempre muito curioso, usava tudo o que aprendia para produzir e vender seus produtos para a clientela da quitanda da família. “Minha mãe tinha um comércio e eu ia pra lá com ela no meu tempo livre. Comecei fazendo e vendendo pipa, acho que com uns 6 anos de idade. Foi lá que fiz meu curso de administração e de marketing (risos). Minha mãe tinha uma concorrente portuguesa que também tinha uma quitanda um pouco mais distante e muitos clientes daquela região vinham comprar no nosso comércio. Minha mãe era muito atenciosa, sempre dava um brinde para as clientes que compravam valores maiores e isso foi cativando a clientela. Para as moças recém casadas que não sabiam cozinhar, ela ensinava uma receita a cada dia, sempre utilizando os ingredientes que tínhamos nas nossas prateleiras, o que acabava amarrando a venda. Aprendi com ela desde cedo. Aos 9, aprendi a fazer gaiolas e a clientela da minha mãe adorava minhas criações, achavam super bem feitas e comecei a fazer para vender também. Em junho, cozinhava e vendia pinhão. Depois, aprendi a montar rodas de bicicleta com um senhor que montava e consertava bicicletas perto de casa. Sempre fui muito curioso e tenho o comércio nas veias”, relembra Sr. Helio. Sua carreira na Serigrafia também começou muito cedo. Aos 12 anos, quando estudava pintura, sempre teve uma preferência pelas letras e facilmente se tornou um letrista profissional. “Meu
professor queria que eu fosse um artista da pintura, mas eu gostava mesmo das letras e não sosseguei enquanto não arrumei um emprego numa empresa de comunicação visual. A empresa era completa, tinha marcenaria, a parte de pintura de placas, faixas e painéis e lá aprendi muito. Eu fazia vitrines, inclusive do Mappin, campanhas políticas, etc. Com uns 15 anos, trabalhei numa empresa que pintou os primeiros painéis do Edifício Nacional e eu ajudava o dono procurando em revistas da época as cenas que ele precisava pra se inspirar. Até de modelo para uma das pinturas eu trabalhei. Fui pegando experiência, muitas vezes aprendendo sozinho”, conta. A entrada definitiva na serigrafia veio com uma espécie de concorrência... “Ia acontecer o lançamento de um loteamento e meu chefe pegou o serviço para produzir 1500 bandeirolas. Ele me perguntou em quanto tempo eu conseguiria produzir e disse que em 10 dias, porque eu trabalhava com spovero na época. Ele contratou um rapaz que veio e fez o trabalho em apenas uma noite, usando a serigrafia, algo que eu ainda não conhecia. Observei tudo aquilo com atenção. Vi que o processo proporcionava repetibilidade, que era um caixilho de madeira com uma seda esticada e um filme, que dava o contorno das letras – na época o filme rubi. Ali eu entendi que aquele era o meu caminho. Logo em seguida entrou outro trabalho menor, de apenas 12 peças e eu resolvi tentar fazer via serigrafia, com o que eu tinha aprendido vendo o rapaz trabalhar. Deu certo e daí em diante fui pegando mais e mais trabalhos de serigrafia, cada vez maiores. Em 1958 meu chefe me desafiou a tecer para a confecção de uma tela de 80 cm x 4 metros para uma campanha da Monark. Fiz as telas e deu tudo certo. Daí em diante, comecei a querer fazer coisas fotográficas ”. Logo, ser um funcionário da empresa já não satisfazia mais os planos audaciosos do jovem e ele resolveu montar uma empresa. “Ali, em 1958, nasceu a Agabê Decorações. Meu ex-chefe se tornou meu maior cliente e sempre me man-
dava serviço. Certa vez, fui tentar entrar na Estrela e o responsável me disse que se eu conseguisse fazer uma matriz que produzisse 100 mil impressões, eu estaria contratado. Quando fui ver as telas dele, aprendi mais uma: as telas eram pintadas a revólver com uma mistura de gelatina animal com álcool. Ele aplicava e na hora ficava gelatinosa, esperava secar e passava outra camada de gelatina com bicromato. Era o sistema de filme capilar, que se popularizou muitos anos depois. Em resumo, o Alcir de Souza Ribeiro fazia filme capilar antes de todo mundo, mas ele não vendia, só fazia pra ele. Saí de lá e fui para a Oscar Flues aprender a fazer matriz fotográfica, em 1961. Eu fiquei louco quando vi, era um sonho! Agora faltava aprender a fazer fotolito... Comecei a mandar fazer numa firma que tinha em frente, a Idex. Conversando com o pessoal de lá, eles me propuseram pintar a marca deles no prédio, a 30 metros de altura. Aceitei e essa foi a primeira vez que subi num balancim. Acabei virando amigo do pessoal e aprendi com eles a fazer negativo e positivo. Sempre fui avançadinho nesse ponto. Comprei uma câmera fotográfica, uma lâmpada de arco voltaico e um relógio pra marcar o tempo e comecei a fazer os fotolitos”, explica. Depois de alguns anos, a empresa já estava em outro patamar e já fornecia produtos para os seus próprios fornecedores, “vendíamos matrizes para a Sil Rosa e para a Coramet”. Mas o pioneirismo de Helio Bianchini não parou por aí: em 1972 começou a importar lâmpadas e depois bombas de alta pressão para limpeza, além de emulsões com diazo, que ele só utilizava nos próprios trabalhos. Também esteve por 15 dias na Suíça se aprofundando ainda mais na serigrafia. Quando a Oscar Flues resolveu parar de fabricar emulsões, o empreendedor resolveu começar a fabricá-las. “Ali nasceu a Auge. Precisava de uma loja para vender meus produtos. O nome escolhido tinha que começar com A para vir logo nas primeiras páginas da lista telefônica. Em 1978 foi o lançamento oficial da marca Agabê, introduzindo no Brasil a fabricação de emulsões diazóicas e
uma linha de produtos químicos para preparação e recuperação de matrizes com tecnologia de ponta a nível mundial. Também fomos a primeira empresa a fornecer fichas de segurança e folhetos técnicos ensinando a confecção de matrizes fotográficas de alta definição. Em 1989, lançamos as emulsões dupla cura e também fomos uma das primeiras empresas no mundo a desenvolver emulsões pré-sensibilizadas (linha Unifilm) consideradas as emulsões do futuro, extremamente resistentes. Demos de brinde as telas emulsionadas com a Unifilm para alguns clientes e 4 anos depois, visitando uma empresa no Uruguai, vi a tela lá. Resolvemos revelar e ela ainda estava perfeita!”, relembra. E foi a ousadia, o empreendedorismo, a inteligência e o tino comercial do Sr. Helio que fez da Agabê a empresa de renome e confiança que é hoje. Os três filhos aprenderam desde cedo os valores do pai e hoje estão à frente do negócio. Além da família, o Sr. Helio tem grande gratidão ao técnico catalão Armando Spinosa, que o orientou em diversos momentos, ajudando a analisar o que ele deveria ou não trazer para o Brasil, além de tê-lo ensinado a mexer nos equipamentos. A empresa suíça SST Thal também teve grande participação nessa trajetória, pois foi com eles que o Sr. Helio aprendeu muita coisa. Grandes empresas como General Electric e Arno, clientes do Sr. Helio, também proporcionaram um grande crescimento ao veterano. “Eu ia uma vez por semana na Arno e trazia os protótipos do que deveriam ser as telas que usaríamos nas impressões”, comenta. Para finalizar, o Sr. Helio nos deixa uma lição que aprendeu com a mãe, ainda muito pequeno. “Um negócio para ter longa vida, precisa ser sério. Minha mãe me ensinou as maiores lições de empreendedorismo, marketing, administração, vendas e comprometimento com o mercado. Ela sempre foi muito séria e correta com seus clientes e essa foi uma lição que trouxe para minha vida e transmiti aos meus filhos. Esse é um dos ingredientes do sucesso da Agabê”.
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O Serigráfico - Edição 240 - Abril de 2016
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EDIÇÃO COMEMORATIVA
20 anos de história de O Serigráfico Era uma vez dois metalúrgicos, Dov e Sousa, que se conheceram em 1988 na empresa Alfa Instrumentos, se perderam na vida e depois se reencontraram em 1990, na Doduco. O Dov resolveu sair da empresa e abrir seu próprio negócio, a Image Informática, uma empresa de consultoria que na época prestava assistência técnica para uma empresa têxtil. Com o envolvimento num projeto de Estamparia de Mesa Corrida, veio a ideia de fabricar equipamentos para essa empresa e Dov resolveu procurar novamente o Sousa para ser seu projetista. O Sousa, que adorava desenvolver projetos, aceitou o desafio e, quando começaram a buscar informações a respeito do mercado de serigrafia, tiveram muita dificuldade em obtê-las. Onde quer que fossem, só o que ouviam é que tudo era ‘segredo’. Com muito esforço, conseguiram projetar duas máquinas, uma de revelação e outra de esticagem de tecido, ambas para grandes formatos, porém o projeto não foi para frente justamente por falta de informação. Na época, só existia um veículo de comunicação no mercado, dirigido
mais para os executivos do que para o público final. Foi aí que os dois empreendedores resolveram fundar o jornal O Serigráfico, na ocasião voltado para a área têxtil e serigrafia, pois a Comunicação Visual ainda nem existia como um nicho de mercado. O objetivo era sugar toda a informação que pudessem e repassar para o grande público, para aqueles que faziam serigrafia ou que operavam as máquinas. O projeto nasceu no final de 1994 e eles foram se organizando, até concretizá-lo, em 96. E, em maio de 1996, saía da gráfica a primeira edição de O Serigráfico. Embora o jornal tenha surgido para disseminar a informação, tão escassa à época, o veículo não era o projeto principal dos sócios, até então. A meta era ter um veículo de comunicação para abrir o mercado e então fundar uma escola de formação profissional, com cursos de serigrafia, comunicação visual e outros cursos mais abrangentes, intencionando profissionalizar o mercado e abrir novos nichos de atuação. Esse projeto da escola acabou nunca se concretizando por diversos motivos, mas o jornal O Seri-
gráfico nasceu oficialmente no dia 28 de maio de 1996, data da impressão de sua 1ª edição. Aos poucos, o jornal foi ganhando a simpatia de algumas empresas e tornando-se um negócio promissor. A Loricolor foi a primeira anunciante e logo em seguida veio a loja Valentim, que vendia material de serigrafia. “Enviamos mala direta para todas as empresas do ramo e as coisas começaram efetivamente a andar depois de nossa quarta edição, já com anunciantes fortes como Aplike, Gênesis, Portofino e Tec-Screen, que na época virou nossa anunciante com a condição de que não desistíssemos do negócio”, comenta Sousa, fundador do jornal. As dificuldades foram enormes, mas a certeza de que era isso o que o mercado precisava não os deixou desistir do sonho. “Tivemos muita dificuldade para fazer o empresariado entender que dando informação, melhoraríamos o mercado. Mais profissionais sabendo como fazer, mais compradores e assim sucessivamente. Conseguimos, com muito trabalho, convencer as lojas a distribuírem nosso jornal gratuitamente e, pouco a
pouco, isso foi se tornando uma tradição de mercado. As lojas da Galeria do Rock têm muito a ver com isso, pois foram as primeiras a distribuir nosso material e, com isso, tornaram-se referência para consumidores, que iam em busca de informação, procurando nosso jornal. Pouco a pouco conseguimos abrir nossa rede de distribuição e em pouco tempo o jornal já estava sendo distribuído no Brasil todo. Vimos a reação do mercado, com empresas recebendo ligações de Manaus, por exemplo, que na época era algo improvável de acontecer. As empresas começaram a nos fornecer artigos técnicos e constataram que isso dava um retorno enorme!”, relembra Sousa. Aos poucos, o mercado foi se abrindo e tomou a dimensão que tem hoje, o que muito tem a ver com a atuação de O Serigráfico. “São 20 anos espalhando a informação de norte a sul, de leste a oeste do país. Depois de nós, outros veículos surgiram no mercado, mas fomos os pioneiros na maneira de nos comunicarmos com os nossos leitores e principalmente na maneira de distribuir nosso veículo, que tem uma capilaridade impressio-
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nante, comprovada por diversos técnicos que viajam por todo o país e sempre comentam que viram o nosso jornal nos balcões de lojas e em empresas em todos os estados do país, incluindo locais mais distantes como Acre e Pará. Ninguém, até hoje, conseguiu atingir o número de leitores que atingimos e chegar a locais distantes dos grandes centros. Entendemos que existem pessoas precisando de informação em todos os locais do país e nossa missão sempre foi e continuará sendo levar a nossa contribuição para estes leitores”. Ao longo de 20 anos, muitas foram as mudanças desse mercado, entre elas o surgimento das primeiras plotters, o nascimento da indústria nacional de vinis adesivos e o surgimento do mercado de comunicação visual. “Antigamente era tudo feito à mão, tudo era voltado para o mercado serigráfico, considerado sujo e marginal. As agências de publicidade tinham muito preconceito e só usavam as gráficas para realizar suas campanhas, sempre longas e em grandes quantidades. A serigrafia como comunicação visual só existia para alguns banners, mas nada muito elaborado, além do mercado de brindes, que também não tinha a dimensão que tem hoje. Podemos dizer que a serigrafia se resumia às camisetas e estamparias de modo geral. Foram inúmeras crises, muitos equipamentos lançados e sempre a ideia de que a serigrafia iria acabar. Perdemos a conta de quantas vezes ouvimos isso desde que surgiram
as primeiras plotters, passando por todas as outras mudanças, até a consolidação da impressão digital. O tempo passou, tecnologias entraram e saíram do mercado, modas vieram e foram e a serigrafia continua viva e produtiva, apesar do boom da sublimação. Ao longo dos anos, mudamos junto com o mercado e passamos a agregar informações de outros mercados emergentes em nossas páginas, mas sempre ensinando técnicas, trazendo notícias, novidades, sem deixar de resgatar a história da serigrafia no Brasil, que é tão rica e que foi quem originou tudo isso o que vemos hoje”, diz Sousa. Além das crises econômicas e políticas, O Serigráfico passou também pela transformação do mercado de comunicação mundial, com a entrada da internet, mídias digitais, redes sociais e a abundância de informação. “Apesar de muita gente ter dito que morreríamos se continuássemos em papel, acreditamos no nosso projeto e conhecemos melhor do que ninguém nosso público. Nossos leitores querem ter a oportunidade de colocar o jornal em cima da mesa de serigrafia, em cima do equipamento de impressão digital ou do balcão da loja e ir seguindo nossos passo a passos, ou tirando outras informações importantes sem medo de sujá-lo ou amassá-lo. É para isso que estamos aí: para que as pessoas possam usufruir de toda a informação sem medo, a qualquer hora, em qualquer local. E nada substitui o impresso nesse quesito. Nos modernizamos, sim, acompanhamos
o mercado, temos nossa versão digital, nosso site, redes sociais, canal no You Tube e todas as ferramentas necessárias para informar o mercado, mas sem perder nossas raízes de servir aos nossos leitores da melhor maneira possível. E hoje ver grandes editoras como a Editora Abril, por exemplo, extinguindo seus títulos impressos e mesmo assim continuarmos firmes e fortes, nos faz ter ainda mais orgulho de nossa trajetória”. Todo esse trabalho e a informação produzida e disseminada ao longo desses 20 anos fez de O Serigráfico um veículo respeitado por todos, leitores e anunciantes. “Recebemos leitores nas feiras que participamos ao longo do ano e sempre temos um retorno positivo sobre o nosso trabalho. São muitas histórias nas quais participamos indiretamente; muita gente que abriu empresa baseado nas nossas informações, gente que mudou a área de atuação porque leu algo mais interessante no jornal e enxergou ali uma oportunidade, entre outras histórias, o que sempre nos traz muito orgulho do que fazemos. O número de leitores que param em nossos estandes para pegar nosso jornal é impressionante e tira qualquer dúvida sobre a importância que temos para o mercado”. Para comemorar os 20 anos de O Serigráfico, acabamos de inaugurar um canal no You Tube e agora temos mais uma maneira de nos comunicarmos com você, leitor, que também poderá ser um
expectador. Lá, traremos sempre dicas e novidades do mercado, além de gravações em vídeo da nossa coluna “Nós Testamos”, onde mostramos testes de produtos disponíveis no mercado e a melhor maneira de utilizá-los. Além disso, nosso site foi remodelado recentemente para uma melhor comunicação e em breve nosso portal MSSB trará ainda mais novidades. E queremos dividir com você, querido leitor, o mérito pelo sucesso desses 20 anos de O Serigráfico. Sem você nada disso teria sido possível. Deixamos aqui o nosso muito obrigado! É para você e por você que estamos aqui, prontos para mais 20 anos!
1ª Capa do Jornal O Serigráfico de Maio de 1996.
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Ampla abre suas portas para a imprensa Programa “Portas Abertas Ampla” recebeu jornalistas na sede da empresa
No último dia 22 de março, a Ampla recebeu jornalistas de diversos veículos em sua sede, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba - PR. O encontro é parte do Programa “Portas Abertas Ampla”, que promove eventos para apresentar a fábrica a seus clientes e parceiros de negócios. Durante o encontro, Ricardo Lie, sócio-diretor da empresa, Adriano Coelho, diretor técnico e sócio-fundador e Sidnei Marques, diretor de operações, apresentaram a empresa aos jornalistas, tanto do ponto de vista técnico, quanto humanitário, processos e política comercial. Também foi apresentada a origem da Ampla, que nasceu há mais de 35 anos na indústria gráfica. Única fabricante 100% brasileira no mercado de equipamentos de impressão digital para grandes formatos, a Ampla atua desde 2004 focada no mercado de máquinas e insumos para impressão digital. “Iniciamos nossas atividades importando impressoras da China – o modelo Vista da marca JHF para suprir uma demanda do mercado por equipamentos com custo mais acessível, pois na época apenas os médios e grandes bureaus tinham condições de adquirir uma impressora jato de tinta de grandes formatos, enquanto os pequenos tinham que terceirizar a impressão de seus materiais”, conta Ricardo Augusto Lie. Na medida em que diversas empresas passavam a ter sua própria impressora digital, a Ampla entendeu que precisaria dominar o projeto e a produção das próximas gerações de impressoras para atender às
necessidades do mercado brasileiro, que também precisava de um fabricante nacional para realizar a compra dos equipamentos utilizando as linhas de crédito do BNDES. “Assim, já em 2005 tiveram início os trabalhos de engenharia em uma pequena sala nos fundos da empresa e o primeiro fruto deste investimento: o upgrade para as impressoras JHF instaladas em campo”, conta Ricardo. E prossegue: “Nosso segundo lançamento, em fins de 2005, foi carinhosamente chamado de ‘Frankestein’, que virou um protótipo e serviu de laboratório para a tão almejada primeira impressora jato de tinta de grandes formatos fabricada no Brasil, a TARGA, versões PLUS e XL, lançada em julho de 2006”. No começo de 2009, a Ampla constatou que aqueles clientes pequenos estavam crescendo de forma acelerada e isso demandava uma ampliação de sua capacidade de produção e uma maior qualidade de impressão. “Decidimos, então, dar outro importante passo e desenvolver uma nova plataforma de produtos que atendesse a esta nova demanda. Investimos pesado na ampliação de nossa capacidade fabril, na aquisição de máquinas CNC de última geração e no desenvolvimento de novos processos de produção. Em julho de 2010, apresentamos ao mercado a SAMBA XT, um marco para o setor”. Nos anos seguintes, a empresa remodelou suas linhas de impressoras de entrada e intermediária, esta última batizada de TARGA XT que ganhou, em 2015, sua 3ª geração, incorporando o conceito industrial com seu famo-
so chassi monobloco que confere extrema robustez ao equipamento, permitindo suportar altíssimas velocidades de impressão em regime estável de produção. Após as apresentações, a Ampla promoveu um almoço de confraternização entre os jornalistas e, no retorno à empresa, o grupo teve a oportunidade de fazer um tour guiado pela linha de produção da fábrica, que segue o Sistema Toyota de Produção, que objetiva aumentar a eficiência e produtividade, evitando desperdícios como a superprodução, gargalos ou inventário desnecessário. Assim, os equipamentos são montados de acordo com a demanda de vendas, separados sempre em linha e por etapas de montagem. A fábrica também adotou o modelo Kanban, que controla os fluxos de produção ou transportes em uma indústria e permite agilizar a entrega e a produção de peça. Logo após o tour pela fábrica, a empresa abriu seu show room aos jornalistas e demonstrou todos os equipamentos disponíveis com as tecnologias solvente, sublimação e UV. A Ampla apresentou, ainda, o pré-lançamento Elite 3204, nova impressora solvente destinada ao mercado de comunicação visual, que poderá ser visto na feira Serigrafia Sign, que acontece em maio, em São Paulo. Equipada com toda a tecnologia da New Targa XT® em uma estrutura mais compacta, a Elite 3204 é destinada a atender ao mercado interno e oferece uma impressionante robustez para um equipamento do seu porte, que confere maior
estabilidade, permitindo que o aproveitamento da capacidade máxima das cabeças de impressão, proporcionando maior produção. O lançamento representa uma opção de menor custo para o empresário que pretende ingressar no segmento de grandes formatos já com um equipamento mais robusto. Com 4 cabeças de impressão, a Elite 3204 foi projetada para trabalhar em longos ciclos de produção. Conta com Chassi Monobloco AmplaCore; AMPLAFLOAT & Pressure Control, sistema de alimentação de tinta por pressão negativa com avançada tecnologia estabilizadora; notebook integrado, embutido com processador Intel® Core 13 de alta performance; transmissão suave e precisa, CLP Industrial e Interface Touchscreen para controle e gerenciamento dos subsistemas da impressora; além de tecnologia AMPLASMART, que permite o monitoramento em tempo real das principais funções do equipamento. A Elite 3204 será comercializada somente na versão com 4 cabeças industriais e 3,20 m de boca de impressão. Para finalizar o evento, a Ampla apresentou seu novo programa de distribuição, com 16 parceiros ao redor do mundo, 7 deles no Brasil. Atualmente, a empresa contabiliza 52 equipamentos exportados e conta com distribuidores na Ásia, Europa, Américas do Norte, Central e Sul e no Oriente Médio.
www.ampladigital.com.br
Diretoria AMPLA - Ricardo Lie, Sócio Diretor; Adriano Coelho, Diretor Técnico; e Sidnei Marques, Diretor de Operações
AMPLA Portas Abertas Imprensa - março 2016
M E T A L
PRINTER Transfer de Caneta
ansfer de Caneca ansf Transfer Acrílico
Prensa 40 x 50
Gravadora a Vácuo
Curadora UV
Impressora Plana a Vácuo c/ Rodo Dirigível
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Passo a Passo
Gênesis
por
EFEITO FALSA CORROSÃO
Entrevista
Cooper Screen O cliente em primeiro lugar
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Efeito para oferecer um efeito corrosão sem agredir o corante do tecido e sem deixar o mal cheiro que a corrosão normal causa.
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Utilizar tela de 55 a 77 fios/cm e a tinta Sericryl Falsa Corrosão T.67531.
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Utilizar uma fonte de calor como o flash cure para realizar uma pré-cura.
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Se necessário, repique.
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Para realizar a cura total, estufar a 160°C por 2 minutos ou prensar a 180°C por 12 segundos.
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realizar
um
Um efeito super interessante, toque super macio e ótima qualidade.
A Cooper Screen, fundada em 2008 por Vanderlei Assis de Oliveira, já nasceu com um objetivo grandioso: uma empresa com pegada técnica, voltada a elucidar dúvidas dos clientes e ter produtos diferenciados e de qualidade. “Eu já era do ramo de equipamentos serigráficos; comecei em 1993 produzindo equipamentos e, por conhecer muitas revendas, sentia que o mercado precisava de algo mais profissionalizado, que pudesse não só revender os produtos, mas também informar e formar o mercado. Fundei a empresa e desde então damos cursos de serigrafia, além de fornecer todo o know how técnico sobre produtos e equipamentos”, comenta Vandelei. A empresa iniciou suas atividades já com um bom espaço físico, prevendo que o crescimento aconteceria rapidamente, o que se concretizou. “Começamos com a loja no tamanho que tem hoje, porém já temos outro espaço com estoque de produtos e máquinas. Iniciamos com 3 funcionários e, atualmente, são 10 colaboradores que atuam conosco, além de mim e da minha esposa, Oriana Pereira, que atua comigo na direção da empresa”, explica. Além da revenda de todo tipo de material serigráfico, do quadro ao retardador da tinta, compreendendo cerca de 1000 itens, a Cooper Screen também
presta serviços de gravação e esticagem de telas e ministra o curso de silk-screen, que habilita a pessoa a fazer o trabalho de revelação de matriz, impressão com encaixe de cores e estampas diversas (quadricromia), entre outras técnicas. Com o lema “o cliente em primeiro lugar”, a Cooper Screen tem como ponto forte sua atuação na elucidação de dúvidas e na distribuição de produtos técnicos da área. “Nosso diferencial é como atuamos com impressão serigráfica, os produtos que vendemos efetivamente são de nosso conhecimento técnico, unindo preço bom X qualidade. Enfim, somente produtos de qualidade comprovada”, diz. Com o firme propósito de atuar revendendo com mais ênfase nacionalmente, além de distribuir mais produtos de transfer e sublimação, mercado em grande ascensão no momento, a Cooper Screen tem novidades: em breve o curso de serigrafia contará com um vídeo para todo o Brasil. “Outra novidade é que o kit inicial que vendemos terá produtos com valor mais baixo, além da ampliação da área de atendimento ao cliente. Aguardem que coisas boas irão aparecer no site e no Facebook da loja!”, finaliza.
www.cooperscreen.com.br
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Evento
Expoprint Digital/FESPA Brasil 2016 é sucesso de público e negócios Evento se consolida como o primeiro do calendário anual a movimentar o mercado
Entre os dias 6 e 9 de abril, o Pavilhão Branco do Expo Center Norte foi o palco da ExpoPrint Digital/FESPA Brasil 2016. O sucesso da feira, confirmado por expositores e visitantes, comprova a posição do evento como um dos melhores e mais importantes do segmento de impressão digital, abrindo o calendário anual de feiras e movimentando o mercado. Durante os quatro dias de feira, os corredores ficaram lotados com um público qualificado para acompanhar os lançamentos e inovações em setores como comunicação visual, estamparia digital, baixas tiragens, dados variáveis, decoração de interiores, softwares, suprimentos, serviços e muitos outros. A feira contou em 2016 com mais um evento paralelo: a Brasil Label, voltada ao mercado de rótulos e etiquetas. Grandes expositores como HP, Mimaki, Roland, Ampla Digital, Glitter, Vinilsul, Metalnox, Global Química e Moda, Konica Minolta, OKI, Fixx Impressoras, MS Digital, Sign Supply, UV Led Technology, EFI, Akad, Sertha Brindes, Inkmixx, Alphaprint, Alltak, Flock Color, J-Teck, Mutoh, Nova Dampex, Papéis Havir, entre outros, puderam mostrar suas novidades e soluções para o mercado, gerando diversos negócios e aclamando o evento como uma feira bastante técnica, com público direcionado e como uma excelente oportunidade para negocições com clientes de diversas partes do país. Durante o evento, a Mimaki Brasil apresentou alguns dos principais equipamentos para o segmento têxtil, comunicação visual e industrial, a Série CJV150, com equipamentos de impressão e recorte disponíveis com tintas nas opções solvente ou sublimática, de acordo com a opção escolhida pelo cliente durante a instalação, que abrangem quatro modelos, com larguras diferentes, de 0,8m, 1m, 1,3m e 1,6m. Além disso, a empresa apresentou a SIJ-320UV, impressora a jato de tinta UV, que é capaz de reproduzir impressões de alta qualidade e mantendo as necessidades de alta produtividade, como banners promocionais, adesivos, envelopamento, backdrop, placa de sinalização e outros. Para o segmento industrial, um dos equipamentos apresentados foi a JFX200-2513, impressora flatbed UV LED para grandes formatos, trazendo qualidade de impressão, facilidade operacional, alinhada ao melhor custo-benefício. Comporta materiais com padrão de 1,22 x 2,44 mm, usualmente utilizados
pelo mercado, facilitando a impressão e o manuseio durante a produção. A Konica Minolta lançou diversos equipamentos de alta qualidade. Entre eles, a bizhub PRO C1060L. Vários negócios foram selados e anunciados durante a feira, como o caso de Eduardo Carvalho, gerente industrial da Gráfica Rocha, de Florianópolis (SC). “Ter equipamentos offset e digital operando lado a lado é uma tendência”, ele disse. “A qualidade da bizhub PRO C1060L chamou a atenção, mas o fator mais decisivo para selarmos a parceria com a Konica Minolta foi a confiança de termos um parceiro local e forte para suporte técnico e vendas, aliado ao excelente custo/benefício”. Já a A OKI Data marcou presença na feira com dois lançamentos: a C941DP, para o mercado de envelopes, e a C711DW, voltada à produção de rótulos e etiquetas. Além disso, apresentou a C941, que permite a impressão de mídias em quatro cores, além do toner branco ou clear, um dos grandes diferenciais da OKI. A Sertha Brindes também reafirmou o sucesso de sua máquina de personalização VICM-19, uma máquina de transfer que utiliza papel impresso em impressora laser color convencional e grava mais de 200 objetos como canecas, copos, baldes de pipoca, squeezes, nécessaires entre muitos outros, com qualidade fotográfica. O produto foi desenvolvido e patenteado por Sergio Gotti e é uma ótima oportunidade para quem deseja empreender e ter o próprio negócio com baixo investimento para atender festas e eventos corporativos, produzindo lembranças, convites e brindes no segmento de foto produto. A empresa comercializou 200 unidades da VICM-19 em 2015, gerando um faturamento de 1 milhão e 200 mil reais. A previsão para 2016 da Sertha Brindes é crescer 25% com a venda da máquina no Brasil e também no exterior. A Roland DG apresentou sua nova linha de impressoras sublimáticas para o mercado têxtil e impressora UV para o mercado de brindes, que chamou a atenção dos visitantes durante a feira.A linha TEXART conta com os equipamentos RT-640 e XT-640, ambos direcionados ao setor têxtil e levam como destaque tempo x qualidade. A RT-640, desenvolvida exclusivamente para aplicações em tecidos, oferece acabamento primoroso, refinamento nos detalhes, desempenho altamente estável e velocidade de im-
pressão de até 48m²/h em 4 cores. Já a XT-640 foi elaborada especificamente para a impressão por sublimação, com alta produtividade atingindo uma velocidade de impressão de até 102m²/h em 4 cores e qualidade máxima de até 1.440 dpi. Conta ainda com cabeçotes duplos perfeitos para captar cada gradação e detalhe; um sistema de tinta que permite uma impressão sem monitoramento com tranquilidade; rastreamento preciso do material para uma produção em alto volume; e a tecnologia avançada do controle de impressão que produz uma imagem nítida e de cores vibrantes. Para mercado de brindes a Roland DG apresentou a nova geração da VersaUV, a LEF-300, com área de impressão ampliada para 770 mm de largura por 330 mm de comprimento, capacidade de acomodar itens de até 100 mm de altura e a possibilidade de imprimir em uma grande variedade de substratos, como PET, ABS e policarbonato, além de materiais macios, como TPU e couro, bem como itens tridimensionais. Soma-se a isto quatro cabeças de impressão e duas lâmpadas UV-LED, uma delas com movimento, que permite a impressão bidirecional. A Ampla anunciou um lançamento, a Elite 3204, que produz até 80m²/hora, o que representa um aumento de cerca de 30% de produtividade em relação a equipamentos similares do mercado (leia matéria Evento na página 18). Global Química & Moda mostrou pela primeira vez no Brasil o equipamento de sublimação JP3, da MS Printing, uma impressora sublimática que chega a 90 metros quadrados por hora. O estande também trouxe equipamentos da Epson, como a Epson SureColor F9200 e a Epson SureColor F2000. Além disso, muitos outros lançamentos puderam ser vistos durante a feira. Alguns deles você encontra na nossa seção de Lançamentos, na página 8. Com o compromisso contínuo da APS e FESPA de reinvestimento no mercado para o aprimoramento dos processos e a geração de demandas de impressão, as sessões educacionais novamente tiveram destaque. O Congresso de Comunicação Visual e Impressão Visual teve sua terceira edição discutindo variados aspectos do mercado; o Digital Textile Conference repetiu o sucesso de sua primeira edição em um valioso debate sobre estamparia digital; e o Sublimation Day estreou com o público lotando todas as apresenta-
ções para ouvir mais sobre a tecnologia de sublimação. Os presentes acompanharam também quatro dias de disputa do CAMBEA - Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo, que tem a FESPA Brasil como sua nova casa e teve a Plus Arte, de São Paulo, como a grande campeã. A próxima edição da feira está agendada para acontecer entre os dias 15 e 18 de março de 2017, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo.
Abertura da feira
FESPA 2016
Digital Textile Conference
CAMBEA - Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo
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Mercado
Formato e Marabu firmam parceria de distribuição
Roland DG apresenta sua linha de produtos aos empreendedores modernos
A Formato, distribuidora de materiais e equipamentos para comunicação visual, presente em Belo Horizonte, Sete Lagoas e Goiânia, acaba de fechar parceria para distribuição das tintas Marabu. Fundada em 1992 com compromisso de sempre atender o cliente da melhor forma possível, a Formato é exemplo de qualidade e bom atendimento. Buscando os melhores fornecedores e os melhores e mais atualizados produtos, a empresa tem como missão proporcionar um bom atendimento com ferramentas confiáveis que possam atender às expectativas e superar resultados, através de soluções em tecnologia digital e otimização de resultados, o que levou a Formato a ser referência nacional entre as empresas fornecedoras de tecnologia e soluções. “A chegada da Formato como revenda Marabu nos mercados de Minas Gerais e Goiás reforça o desafio da empresa de continuar ampliando sua capilaridade através de uma rede de distribuição forte e atuante!”, comenta Marcio Caillaux, gerente da Marabu. Ambas as empresas estão confiantes na parceria firmada e nas reais perspectivas de crescimento nestes mercados.
www.formatonet.com.br / www.marabu.com.br
O novo site da Day Brasil está no ar A Day Brasil, dando continuidade às grandes mudanças em sua comunicação, lançou seu novo site que está totalmente reformulado. Ele está mais funcional, mais completo e mais inteligente. Estudos e programação avançada foram dedicados ao projeto e mostraram-se essenciais na criação de uma ferramenta que atendesse às necessidades do mercado e de seus clientes. Dentre as diversas melhorias, os destaques são os avanços nos mecanismos internos de busca, que foram totalmente reformulados e para a interface do site que foi projetada para uma navegação mais prática e amigável, além de ser compatível com dispositivos móveis, como smartphones e tablets. O que o mercado pode esperar do site é uma ferramenta totalmente reformulada com uma interface mais limpa e intuitiva, busca inteligente e integrada de produtos e suas aplicações, mais rapidez nas consultas, chat online e um aperfeiçoamento de imagens e conteúdos comerciais e institucionais. www.daybrasil.com.br
O ano de 2016 está sendo classificado como o ano do empreendedorismo de oportunidade. Com a taxa de desemprego em alta, devido à recessão, empreender passou a ser a alternativa de muitos para manter a renda familiar. Com o conjunto de equipamentos para a campanha “Faça você mesmo!” a Roland DG busca auxiliar na transformação de ideias em realidade. Por isto, a equipe técnica da empresa selecionou equipamentos compactos, de fácil manuseio e custo acessível para que empreendedores, criativos e estudantes, possam ter acesso ao que há de mais moderno no mercado de impressão. Fazem parte desta campanha os equipamentos: VersaSTUDIO BN-20, monoFAB ARM10, monoFAB SRM-20, Modela MXD-40A, CAMM-1 GS-24, VersaUV LEF-12/20, iModela, Metaza MPX-9, Engraver EGX-350, que vão desde a personalização de capas de celular, tablets e notebooks, até a produção de protótipos na série 3D. Um leque oportunidades imenso que permite atender às mais diversas ideias e usuários. A VersaSTUDIO BN-20 foi desenvolvida para suprir trabalhos de impressão e recorte personalizados sob demanda. Já a monoFAB ARM-10 produz peças que desafiam a modelagem padrão como cortes e formas complexas. A monoFAB SRM-20 proporciona excelente acabamento com detalhes finos, superfícies suaves e precisas e a Modela MXD-40A é uma modeladora compacta com tecnologia SRP (Prototipagem Rápida por Subtração); produz peças e protótipos em uma ampla variedade de materiais com precisão e acabamento. A CAMM-1 GS-24 possibilita o recorte de substratos espessos e densos, é ideal para uma diversidade de aplicações como envelopamento de veículos, sinalizações, decalques e personalização de vestuário e a VersaUV LEF-12/20 imprime diretamente sobre uma grande diversidade de substratos planos ou objetos tridimensionais. A iModela produz usinagens em 3D com precisão, modelos e projetos em materiais como foam, cera de modelagem e plásticos de engenharia; a Metaza MPX-9 é uma gravadora 3D por impacto, capaz de imprimir em aço inoxidável, titânio, ferro, níquel, ouro, prata, cobre, bronze, platina, alumínio e acrílico e a Engraver EGX-350 foi projetada para produzir textos e imagens perfeitas, gravadas em acrílicos, madeira, resinas, alumínio, aço e latão.
http://www.rolanddg.com.br/facavocemesmo/
Autoadesivos O mundo do Autoadesivo Em comemoração aos 20 anos desse jornal, gostaria de primeiro agradecer ao Sousa, amigo de longa data pelo convite de escrever algumas linhas sobre Autoadesivos. Para mim é uma honra poder trabalhar nesse segmento maravilhoso, é cativante porque todo dia aprendemos algo novo. A partir do momento que entramos em contato com Adesivos PSA e Silicones, dizem que entram nas nossas veias e não desgrudam mais, talvez por isso a gente não consiga sair desse ramo de rótulos e etiquetas autoadesivas. Gosto de sempre lembrar que PSA (PressureSensitiveAdhesive) é um adesivo sensível à pressão, isto é, é necessário pressionar um rótulo ou fita autoadesiva, para que tenha boa aderência, caso contrário pode não obter sucesso na sua aplicação final. Essa tecnologia iniciou nos Estados em 1935, quando o Sr. Staton Avery fabricou a primeira etiqueta autoadesiva. Dessa brilhante ideia surgiu nosso segmento, que cada vez cresce mais no mundo. No Brasil cresce a taxas maiores que nos países desenvolvidos, portanto existe mercado para todos. Tenho duas considerações a comentar: 1. Profissionalização: infelizmente, o seguimento de autoadesivos no Brasil ainda não está totalmente profissionalizado, isto é, não formamos profissionais com treinamento e conhecimento ideais para o mercado de trabalho. 2. Produtos Especiais: com a competição acirrada em torno de commodities como couché, branco fosco e até o bopp, a alternativa para voltar a ter boa margem de lucros é oferecer produtos especiais e buscar soluções técnicas, assim podemos transformar o mercado em algo mais atrativo e com melhores ganhos. A conclusão é de que o mercado de autoadesivos no Brasil ainda é promissor, mas cada vez mais competitivo, então devemos nos preparar melhor, estudar, pesquisar e conseguir novas aplicações e produtos que solucionem os problemas dos clientes finais de rótulos, etiquetas e fitas autoadesivas. Ricardo Hiroshi Morikawa Eng. Químico, Consultor Técnico da Papéis Havir
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Sustentabilidade
por Silvia
Regina Linberger dos Anjos
Água sempre: com crise ou sem crise Em meio a tantas indefinições que não nos aquietam em nosso país, as atitudes que tomamos são cada vez mais distantes de tudo que planejamos, por um desequilíbrio que paira no ar. Para essa próxima fase que passaremos, devemos buscar o conhecimento aliado às nossas experiências. Aos moradores de São Paulo e muitas cidades do Nordeste, falar sobre a água parece repetitivo e redundante, porém será sempre necessário relembrar vários aprendizados. O poder público não fez sua lição de casa em função da crise política: não terminou ou está atrasada a grande maioria das obras de infra-estrutura. Já a natureza, esse ano, brindou o estado de São Paulo, pelo fenômeno do El Niño de forte intensidade (considerado desde 1997/1998), com temperaturas mais elevadas no verão, e as chuvas que atingiram seu máximo em dezembro de 2015 e que, embora enfraquecendo, conseguiram elevar os reservatórios hídricos em quase 60% da sua capacidade em São Paulo e, no Nordeste, em quase 35% após cinco anos de seca consecutiva. A partir de julho, quando entrará o fenômeno La Niña, a água do Oceano Pacífico Equatorial já deve estar bem mais fria e atingirá uma condição de neutralidade para o inverno de 2016. Esses fenômenos de interação entre oceano-atmosfera do aquecimento / resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical Central e do Leste e as mudanças de circulação atmosférica pelo gradiente de pressão entre o Pacífico Central e do Oeste, formam os denominados: La Niña e El Niño.
As secas e enchentes podem ter também outras causas além do El Niño e La Niña, contudo, com essa previsão dos meteorologistas teremos, infelizmente, menos chuvas e novamente precisaremos nos preocupar com os nossos reservatórios de água. Aqui em São Paulo com o aumento de valores e o corte do bônus no pagamento do consumo de água, a partir do mês de maio, deixo a reflexão e uma revisão, como dever de casa: sua meta de redução de água está atualizada e checada e será que não é possível melhorá-la? Devemos pensar que ao retomarmos a nossa produção econômica, esse não poderá ser um bem natural que impactará nossos custos. Ao evitar desperdícios e ao otimizar o consumo da água, economizaremos recursos financeiros e naturais, que têm o valor da vida humana. Água já não é mais um bem facilmente renovável e só para conhecimento, a população da China, que possui a segunda maior economia mundial, vem pagando um elevado preço do boom econômico: ar poluído, terras contaminadas, áreas inabitáveis, desertificação e uma crise muito séria de água potável. Se aqui tomamos 01 litro de água por dia por pessoa, a média, para os chineses é de apenas 250 ml, ou seja, um quarto do consumo. A crise pode voltar, mas se temos a cultura da prevenção, ela não será agravada, pois nós já sabemos gestão de riscos e pensamos no futuro com relação à despoluição das águas.
Silvia Regina Linberger dos Anjos, sócia gerente da Maqtinpel. Química, tecnóloga gráfica com especialização em gerenciamento ambiental, mestrada em tecnologia ambiental, membro da comissão de questões ambientais da NOS-27, colaboradora voluntária da comunidade EQA (equipe de qualidade ambiental) da Escola Theobaldo de Nigris. www.maqtinpel.com.br
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Cinco formas de estampar roupas: confira a ideal para o seu negócio As formas de estampar roupas vêm se modernizando com o tempo e, atualmente, existem basicamente cinco modos diferentes de realização deste processo. Mas qual deles é o melhor para sua necessidade? Veja um passo a passo de como estampar roupas e garantir o sucesso do seu produto. 1. Bordado Embora não seja propriamente uma forma de estampa, a personalização com a técnica de bordado é muito utilizada atualmente e confere beleza a muitas peças em que é feito. Este processo é antigo e pode ser tratado como uma verdadeira arte na mão de muitas pessoas, embora os processos mais industrializados – que são encontrados atualmente -, sejam realizados por maquinários próprios devido à velocidade de trabalho. Utilizando programação específica para este fim, é possível criar em computadores os desenhos e transferir a informação para máquinas que bordam com frequência de até 1500 pontos por minuto. 2. Estamparia digital Muito semelhante à impressão convencional em papel, a estamparia digital cria, a partir de imagens de computador, tecidos com as mais variadas formas estampadas. O lado negativo deste processo é o valor, tanto das tintas, quanto da máquina, levando o processo global a custar até três vezes mais que os outros, porém permitindo a confecção em escala reduzida. A baixa durabilidade apresentada pelo produto final também é um ponto que deixa a desejar neste processo. A qualidade das imagens estampadas é o seu ponto chave, permitindo estampas até mesmo com fotos. Na estamparia digital, existem duas divisões dos maquinários: os plotters, adaptações para impressão em tecidos a partir de sistemas previamente feitos para imprimir em papel; e as máquinas de impressão digital em tecidos, exclusivas para este tipo de produção. 3. Estampas com filmes de recorte A personalização de vestuários com filmes de recorte consiste na termotransferência de imagens contidas em um filme previamente recortado, utilizando uma plotter que expõe o conjunto à alta temperatura e pressão. Para trabalhos com maior qualidade, é importante atentar-se aos filmes utilizados. Boas opções presentes no mercado são o PowerFilm Total Print e o Sport Film Print, que reproduzem fielmente as imagens contidas no filme, ou o Sport Film V3 e Power Film V3, que proporcionam acabamentos mais sofisticados às peças, além de cores diferenciadas, como dourado ou metálico. Para este tipo de estampa, há ainda as opções refletivas e as que brilham no escuro (glow in the dark), dando um toque diferenciado ao vestuário. 4. Transfer por Sublimação Sublimação é o processo na qual um material passa diretamente do estado sólido para o gasoso. No caso dos processos de estampas, há a transferência da tinta que forma uma imagem em um papel para o tecido, pela submissão a pressão e temperatura elevadas. Em maquinários que atuam na forma de chapas, a exposição durante alguns segundos a temperaturas próximas aos 200ºC – tal como tempo em 30s e pressão de 4 a 6 BAR -, transfere o conteúdo do papel para o tecido, sendo uma técnica muito versátil devido às imagens serem criadas a partir do computador – não havendo limitação quanto a tamanhos ou cores. Embora técnicas muito semelhantes, a sublimação e o transfer possuem algumas diferenças. 5. Serigrafia É um processo na qual a tinta é vazada por uma tela, submetida a determinada pressão. A tela, também chamada de matriz serigráfica, pode ser confeccionada por vários materiais, mas geralmente são usados nylon ou poliéster. O processo de impressão é feito através da luz. Um material fotossensível (reage quimicamente na incidência luminosa) é exposto sobre a matriz e acaba endurecendo quando a luz o atinge, sendo esta controlada para pontos específicos a fim de modelar as imagens impressas. A variedade de materiais em que a serigrafia é empregada é bastante ampla, incluindo papel, tecido, plástico, borracha, vidro, madeira, dentre outros. O processo pode ser realizado de forma automatizada ou manual.
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