ADVENTO: PREPARAI O CAMINHO DO SENHOR
ADVENTO
O Advento vem nos mostrar um Deus da revelação, que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no “Dia do Senhor”.
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ADVENTO
O Advento vem nos mostrar um Deus da revelação, que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no “Dia do Senhor”.
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Igreja: Rua José Vicente Ramos, 82
Galpão: Rua Jurubim, 700 Jd. Monte Alegre - Pirituba São Paulo - SP
Fone: (11) 3906.8873
E-mail: paroquiasaojose.pirituba@gmail.com
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Secretaria: Terça a Sábado - 14h30 às 17h30
Pároco: Pe. Messias de M. Ferreira
Editorial: Felipe Alves
Fotografia: Emerson A. da Silva
Design Gráfico: Jéssica F. Brasil Veiga (11) 99558.0350
“SÃO JOSÉ” é uma publicação da Paróquia São José - Pirituba
Caros dizimistas, mais uma vez nos aproximamos do tempo natalino e ouviremos as canções natalinas saudando o menino Jesus com “Glória a Deus nas alturas e paz aos homens de boa vontade” (cf Lc 2,14). Veremos que a vida de Jesus foi completamente doada ao Pai e aos irmãos, sem reserva alguma, pois, mesmo dilacerado na cruz, somente amou.
A uma mulher chamada Maria, foi dada a graça de gerar a origem da vida. Deus escolheu Maria, escolheu uma mulher e ainda mais, enviou um anjo para informá-la sobre o acontecido. Jesus foi um presente de Deus à humanidade e embora Maria soubesse que Ele era filho de Deus, cuidou e o amou com todo seu coração e por isso ao apresentá-lo no templo de Jerusalém e ouvir as promessas de Simeão uma espada de dor lhe transpassou a alma. O fato é que Jesus foi apresentado ao Pai (cf Lc 2, 22-24). Se olharmos a Sagrada Escritura oferecer a Deus tributos, sacrifícios e doações era uma ação implícita naqueles que o serviam. O dízimo por exemplo, é uma forma concreta de oferecer a Deus os frutos do nosso trabalho, da nossa doação e da nossa consciência. Não somente pela materialidade da ação, mas por sabermos que essa partilha dos bens é que faz a Igreja manter suas iniciativas pastorais, sociais e missionárias. Durante esse ano vocês contribuíram para que os trabalhos da Igreja não parassem.
Anualmente a Igreja nos possibilita revivermos de maneira concreta essa espera do menino Jesus, no qual no tempo do advento nos incita a preparar nosso coração para que seja um lugar de acolhida, um espaço preparado para que o Filho de Deus faça morada, e morada até os últimos dias de nossas vidas. Embora façamos tantas ações será que compreendemos tal proeza, tal riqueza? Vale aqui lembrar que o amor de Deus tem um caráter de resgate, de reintegrar, de devolver a nós a essência com a qual nos criou. O salmo 8 o salmista ao contemplar a grandeza de Deus se coloca em um processo interrogativo: “O que é o homem para dele assim lembrardes com tanto carinho?”, e ainda continua “Tu o fizeste pouco menos do que os anjos, e de glória e esplendor o coroaste...” (cf Sl 8, 5-6). O amor de Deus por nós é gratuito, mas a maneira com que reconhecemos esse amor é medida pela consciência de nossas ações. Deus não se cansa de vir ao nosso encontro e por isso, nós também não podemos nos cansar de estar colaborando em Sua messe.
Estamos vivenciando o tempo que nos insere no mistério da encarnação. A nós é dado anualmente nos prepararmos para acolher o menino Jesus e a oferecer a Ele nossas casas, famílias, trabalho e corações. Aprendamos assim como os anjos a cantar a glória de Deus, mas aprendamos mais ainda dos pais de Jesus a virtude da fidelidade. Muito mais que o nosso sim, é a fidelidade com a qual vivenciamos essa relação diariamente.
Que este Natal, nos traga esperança e que sejamos também nós sinal de esperança para todos.
Pe. Messias Ferreira PárocoA campanha ‘DEZEMBRO VERMELHO’ é um movimento mundial de prevenção ao HIV/Aids e outras infecções Sexualmente Transmissíveis desde 1987
A campanha que tem na lei N 13.504/2017 uma marca de grande mobilização nacional, pois busca lutar contra o vírus HIV. E o que chama atenção, é a assistência e proteção às pessoas infectadas por esse mal.
Sabe-se que é um grande desafio conscientizar a população sobre as formas de prevenção, busca por testes e tratamento precoce.
A campanha ajuda a esclarecer sobre a importância dos exames de rotina, e como tratar de forma adequada a pessoa infectada, mostrando também que pode-se viver bem mesmo com essa doença.
A CAMPANHA?
Em 1988, o Ministério da Saúde, seguindo a orientação da Organização das Nações Unidas (ONU), criou o Dia Mundial de Luta contra a Aids, no dia 1º de dezembro, buscando mostrar para os brasileiros como prevenir e conscientizar a população.
Após alguns anos, o governo federal lançou a lei
13.504, no ano de 2017, com objetivo de assegurar os direitos humanos das pessoas que vivem com o vírus HIV ou a doença, assistir e proteger as que foram expostas ao vírus, e promover eventos sobre a conscientização sobre o tema, incentivando a prevenção.
Qual a importância dos exames de rotina?
Considerando que o HIV afeta o sistema imunológico, responsável pelas defesas do corpo contra infecções e doenças, o organismo do indivíduo portador do vírus se torna impossibilitado de se proteger contra as infecções.
Alguns dos sintomas iniciais podem ser facilmente confundidos com outras doenças e esses sintomas são:
Dor de garganta, febre constante, dores de cabeça, dores musculares e calafrios.
Por isso, os exames de rotina são fundamentais para diagnosticar a doença ainda em seu estágio inicial. E a realização de exame de sangue ajuda bastante, pois na sua sorologia é possível identificar
a exposição do vírus, caso dê positivo outro teste é realizado para confirmação, e tudo isso após 30 dias após o contato de risco.
Assim, é muito importante que os exames preventivos sejam realizados periodicamente, quando médicos suspeitam de algum sintoma ou quando a pessoa não se sinta bem, e isso é uma das medidas que o Dezembro Vermelho vem nos comunicar.
No útimo 25 de novembro, a Pastoral da Aids relançou em uma live a campanha “Zero discriminação, zero infecções e zero mortes”, que em sintonia com Estratégia Global da UNAIDS – Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids.
A Pastoral da Aids, em sintonia com o chamamento do Papa Francisco e da CNBB, reforça o compromisso do cuidado com a vida (bem maior), com os Direitos Humanos, com políticas públicas equitativas e igualitárias. “Aproveitando o Dia Mundial de Luta contra a Aids, enfatizamos o enfrentamento da epidemia do HIV e Aids como uma forma concreta deste compromisso da Igreja”, reforça a pastoral. É tempo de “zerar” significa é tempo de acolher, de estar próximo, de acompanhar, especialmente aquelas pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco. É tempo de somarmos esforços para a prevenção e para o tratamento, evitando dessa forma que mais vidas se percam.
A palavra "Advento'' vem do latim “ad-venio”, que quer dizer “vir, chegar”, e isso nos dá uma dimensão de que a Igreja precisa ficar atenta e à espera de Cristo.
Otempo do Advento é para toda a Igreja a vivência do mistério de espera e preparaWção da vinda de Cristo. Neste tempo celebramos nas primeiras semanas a espiritualidade de espera da segunda vinda. Nas semanas mais próximas a seu fim a preparação para as solenidades de sua primeira vinda, seu nascimento.
No Advento devemos nos preparar alegremente para a sua vinda tal como a noiva que espera a chegada do seu noivo.
Esse tempo de espera começa no primeiro domingo de Dezembro e vai até às vésperas do Natal, contando-se sempre quatro domingos.
Aponta-se que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo. Mas em Roma no final do século VII, se tem a transformação mais escatológica desse momento, pois lá se recordou com mais veemência a segunda vinda do senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.
Somente após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos aspectos de sua vinda e a preparação para o Natal, mantendo o tradicional esquema de 4 semanas.
O Advento vem nos mostrar um Deus da revelação, que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no “Dia do Senhor”. O caráter missionário que esse tempo nos proporciona se dá também pelo anúncio do Reino e a acolhida do coração do homem até um Cristo rico de misericórdia para nós.
Esse período vem mostrar que precisamos nos converter e olhar para dentro do nosso ser com entusiasmo e fervor para o retorno do Senhor, e ter em mente que a esperança e a alegria vão existir através de Sua vinda. Que saibamos nos preparar contra o pecado, e que mergulhemos em oração nas Palavras que Jesus vem nos dizer através das
Sagradas Escrituras. E através daí, nos deixamos abandonar, e depender inteiramente de Deus.
Durante as celebrações nesse período não se canta o Glória, para que façamos isso apenas na festa do Natal, assim como os anjos que entoam esse hino como algo novo. A CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) nos orienta a usar flores e instrumentos com moderação nesse período. As vestes litúrgicas usadas, nesse período, como estola e túnica, são de cor roxa nesse tempo, como preparativo para a festa do Natal, além de ser um tempo de reflexão e conversão para a vinda do Nosso Salvador. É válido dizer que existe uma exceção: o terceiro domingo, onde a cor usada é a rosa, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima, ressaltada na segunda leitura que diz “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto” (Fl 4, 4).
Tudo que acompanhamos e vemos de diferente do habitual das celebrações, nos dá uma dimensão de como é viver esse momento preparatório, e nos ensina a vivenciar de uma forma melhor esse tempo. Para isso, vamos mostrar um pouco do que cada símbolo do Advento vem nos ensinar.
Coroa ou grinalda do Advento
Ela é formada de galhos sempre verdes e entrelaçados que formam um círculo, onde são colocadas 4 velas que representam as 4 semanas do Advento, e cada vela é acesa durante um domingo.
As duas últimas semanas, dos dias 14 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referencia e fundamento, dispondo-nos a “perder” a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.
Isaías
É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 – 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.
É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, “mais que um profeta”, “o maior entre os que nasceram de mulher”. O mensageiro que veio diante d’Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26 – 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).
A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta-lO como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
Essa luz nascente vem trazer para nós que Cristo Salvador do mundo vem brilhar para toda a humanidade.
O círculo sem começo e fim simboliza a eternidade e os ramos verdes a esperança de um Cristo que trará vida nova.
Fita vermelha da coroa Representa o amor de um Deus que nos envolve e que nos manifestamos em mente e coração de forma ansiosa para o nascimento de seu Filho.
Velas roxa, vermelha, verde e branca
▪ A vela verde representa a esperança que é trazida pelos profetas que anunciam a chegada do Messias.
▪ A vela vermelha o amor de Deus através do anúncio feito por João Batista,.
▪ A vela roxa ou rosa representa a alegria da chegada do Senhor que se aproxima .
▪ A vela branca que representa a pureza, além da l uz que vem da Virgem Maria.
Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é “Maranatha“ (Vem Senhor Jesus).
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna. Esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.
Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se “preparou” para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo, também numa disposição de “Faça-se em mim segundo a sua Palavra” (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir etc.
José Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de “Filho de Davi”.
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.
Édo ano 336 que temos a primeira notícia da Festa do Natal ocorrida em Roma. Por intermédio de Santo Agostinho, temos conhecimento de que essa festa era celebrada, no século IV, também na África. Também na Espanha, no fim do século IV, o Natal já era celebrado.
A data de 25 de dezembro não é confirmada historicamente como oficial ao nascimento de Jesus. Segundo estudiosos, a explicação mais provável nasce na tentativa de a Igreja de Roma suplantar a festa pagã do Natalis (solis) incicti.
Foi no século III que se difundiu, no mundo greco-romano, o culto ao sol. Foi o Imperador Aureliano (275 d.C.) que deu a esse culto uma importância oficial. Assim, o culto ao sol se tornou um símbolo da luta pagã contra o Cristianismo. A data principal dessa festa era 25 de dezembro, celebrada no solstício de inverno, e representava a vitória anual do sol sobre as trevas.
Visando purificar essa celebração pagã, a Igreja deu a ela um significado diferente, tendo como base uma rica temática bíblica: Lucas 1,78; Efésios 5,8-14. Enquanto celebravam o nascimento do sol, a Igreja apresentou aos cristãos o nascimento do verdadeiro sol: Cristo, que apareceu ao mundo após longas noites de pecado.
Celebrar o Natal é celebrar o Sol da Vida, que nos ilumina com Sua graça salvadora. É a luz de um novo tempo, que nasce em nosso coração e deseja fazer morada definitiva em nós.
São Leão Magno, em seu “Sermão de Natal”, escreve: “O Natal do Senhor não se apresenta a nós como lembrança do passado, mas o vemos no presente”. Fazemos memória presente do nascimento de Cristo em meio a nossa frágil humanidade. Natal não é festa de uma ideia, mas é a festa que celebra a nossa salvação. A festa do Natal é o ponto de partida para nossa salvação realizada por Cristo.
O tempo litúrgico do Natal começa com as primeiras vésperas do Natal e termina no domingo depois da Epifania (entre 2 e 8 de janeiro). Interessante ressaltar que a liturgia do Natal do Senhor se caracteriza por quatro celebrações da Eucaristia, assim distribuídas:
1 – Na tarde do dia 24 de dezembro, celebra-se a Missa vespertina. Essa Missa tem caráter festivo, com o canto do Glória e a Profissão de Fé;
2 – Na noite de 25 de dezembro, em geral à meia-noite, celebra-se a primeira Missa do Natal do Senhor;
3 – Ao alvorecer, celebra-se a segunda Missa do Natal;
4 – Durante o “dia” de Natal, celebra-se a terceira Missa da festividade.
A solenidade do Natal prolonga sua celebração por oito dias contínuos, conhecidos como Oitava do Natal.
Natal é tempo de festa e alegria. É tempo de estar unido à comunidade celebrando o dom da vida manifestada no nascimento de Jesus Cristo. Celebrar o nascimento de Cristo é estar unido à Igreja em todo o mundo que se une na fé e na esperança de um novo tempo.
A participação nas Missas é fundamental, pois nos reunimos em comunidade, na qual Cristo se revela a cada um de nós e a todos por meio do
Pão da Palavra e do Pão da Eucaristia. Para melhor participarmos dessas celebrações, é interessante meditarmos, antecipadamente, as leituras que serão proclamadas durante a Missa. O silêncio exterior e interior é oportunidade para melhor celebrarmos o Sol da Vida, que nos ilumina com Seu amor salvífico.
Prepare-se espiritualmente, e venha participar das missas de Natal e Ano Novo na Paróquia São José, abaixo segue a programação para o Final do Ano. Venha viver intensamente o Natal do Senhor.
Esta família foi pensada justamente no céu, no seio da Trindade, para ser um de seus mais lindos reflexos aqui na terra. Ela é “sagrada”. Tudo o que faz parte do plano de Deus tem esta sacralidade característica. O sagrado é “separado” do resto e preservado pelo seu imenso valor, enquanto portador de tesouros destinados ao bem de todos os filhos do Senhor. Nunca o sagrado seja visto pelos cristãos como ameaça ou proibição, mas sempre como ideal a ser acolhido e alcançado, para que não falte a graça de Deus.
A Palavra de Deus (Eclo. 3, 3 -7) lembra aos filhos o dever de honrar pai e mãe, de socorrê-los e compadecer-se deles na velhice, ter respeito e dedicação para com eles; isto é comprovado dá vontade de Deus.
São Paulo,na segunda leitura (CL 3, 12-21), elenca as virtudes que devem reinar na família como sentimentos de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportar-se uns aos outros com amor e perdoar-se mutuamente. Revestir-se de caridade e ser agradecidos. Se a família não estiver alicerçada no amor cristão, será muito difícil a sua perseverança em harmonia e unidade de corações.
O Evangelho (Lc 2, 41-52) apresenta a viagem de Jesus e a sua família para uma peregrinação no templo santo em Jerusalém. Cumpridas as devidas obrigações. Maria e José e a caravana se colocaram em caminho de volta para Nazaré como de costume. Depois de um dia inteiro de Maria e José caminharem, perceberam que Jesus havia ficado em Jerusalém. Então eles retornaram para Jerusalém e encontraram Jesus no templo.
A Sagrada Família é proposta pela Igreja como modelo de todas as famílias cristãs. Com isso, os lares precisam imitar os gestos e o ser Sagrada Família de Nazaré, sendo lares alegres e iluminados, e cada membro se esforçar para melhorar e aprimorar o relacionamento com o Senhor, além de procurar melhorar a cada dia a convivência com todos os membros da casa.
Maria e José educaram Jesus, em primeiro lugar, com o seu exemplo. Nessa família, Jesus conheceu toda a beleza da fé,
do amor a Deus e à sua Lei, assim como às exigências da justiça, que encontra o seu pleno cumprimento no amor (cf. Rm 13,10). Ali aprendeu que antes de tudo é necessário realizar a vontade de Deus, e que o laço espiritual vale mais que o vínculo de sangue. A Sagrada Família é verdadeiramente a “amostra” de cada família cristã que, unida no Sacramento do matrimônio e alimentada pela Palavra e pela Eucaristia, é chamada a realizar a maravilhosa vocação e missão de ser célula viva não apenas da sociedade, mas da Igreja, sinal e instrumento de unidade para todo o gênero humano.
Jesus, Maria e José, em Vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor e, confiantes, a Vós nos consagramos.
Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado, seja rapidamente consolado e curado.
Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do caráter sagrado e inviolável da família e da sua beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, ouve e acolhe a nossa súplica. Amém!
Celebrada no dia 12 de dezembro, Nossa Senhora de Guadalupe é a padroeira da América Latina
Ahistória da Padroeira da América teve inicio através da aparição da Santa ao índio asteca Juan Diego, e esse nome Guadalupe significa Virgem Perfeitíssima que esmaga a deusa de pedra. E os astecas tinham uma grande adoração a deusa Quetzalcoltl, uma deusa que oferecia as vidas humanas em sacrifício.
No ano de 1539, mais de 8 milhões de Astecas buscaram trazer para dentro de si essa fé católica através dessa devoção a santa, e no México essa devoção se faz presente com grande força e veneração.
O índio Juan Diego sofria muito naquela época devido a enfermidade de seu tio. Durante um momento de caminhada pelo campo, pediu em oração pela saúde do seu tio e teve a visão de uma mulher com seu manto todo reluzente.
Após essa aparição, pediu que o índio revelasse uma mensagem ao bispo da região, dizendo que ia acabar com a serpente de pedra, além de acabar com holocaustos, e em especial, construírem uma Igreja no local das aparições.
O considerado primeiro milagre de Nossa Senhora de Guadalupe se deu através do Bispo não ter acreditado no índio, mas que tivesse algum sinal dessa aparição. Daí o milagre se deu através da volta o índio ao campo, era inverno, e a Santa pediu que Juan Diego subisse ao monte e enchesse seu poncho de flores, mesmo se sabendo que não nascesse flores naquele período. Mesmo assim, foram recolhidas muitas flores e o índio levou-as para o bispo para comprovar o milagre.
Alguns fatos marcam a “Santa da América Latina”, e um deles ocorreu em 1785, quando um trabalhador acidentalmente derramou um líquido que continha 50% de ácido nítrico em um pedaço da imagem. A curiosidade vem quando se sabe que o ácido traria grandes estragos ao tecido por conta da
sua corrosão, mas nada aconteceu, e o tecido permanece intacto até hoje como puro milagre.
Outro fato curioso aconteceu em 1921, quando uma bomba explodiu próximo de uma igreja, destruindo parte da estrutura da igreja e estilhaçando vidros por todos os lados, mas, nem o vidro que protegia a imagem da Santa e nem das outras imagens que haviam no local foi danificado.
A imagem da Santa em sua primeira aparição, era muito delicada, pois apareceu como uma índia, morena, vestida como grávida. Na sua vestimenta também, era retratado o céu com as estrelas apontadas no mesmo dia que ela apareceu. Essa referência se deu como uma forma de que os astecas se convertessem em grande massa.
Perfeita, sempre Virgem Santa Maria, Mãe do Verdadeiro Deus, por quem se vive.
Tu que na verdade és nossa Mãe Compassiva, te buscamos e te clamamos. Escuta com piedade nosso pranto, nossas tristezas. Cura nossas penas, nossas misérias e dores.
Tu que és doce e amorosa Mãe, acolhenos no aconchego do teu manto, no carinho de teus braços.
Que nada nos aflija nem perturbe nosso coração.
Mostra-nos e manifesta-nos a teu amado Filho, para que Nele e com Ele encontremos nossa salvação e a salvação do mundo.
Santíssima Virgem Maria de Guadalupe, faz-nos mensageiros teus, mensageiros da Palavra e da vontade de Deus. Amém!
No dia 8 de dezembro se faz essa comemoração.
Essa data se tem por memória a virtude da Virgem Maria, que foi concebida sem a marca do pecado original.
A festa do dia é celebrada como um dogma católico definido como festa universal em 1476 pelo papa Sisto IV. Apesar da instituição da festa, já no ano 700 existia a celebração no Oriente.
Em 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma “Maria isenta do pecado original”. Desde então, a Igreja celebra uma grande festa, além de uma festa especifica em cada lugar que a adotou como padroeira.
Há uma ideia popular que se refere à concepção de Jesus pela Virgem Maria. Entretanto, não é a este fato que se refere esta solenidade, mas sim à maneira especial em que Maria foi concebida. Esta concepção não foi virginal, mas foi especial e única.
Essa explicação se dá nos artigos 490 e 491 do Catecismo da Igreja Católica que dizem:
490- Para vir a ser a Mãe do Salvador, Maria “foi adornada por Deus com dons dignos de uma grande missão”. O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como “cheia de graça”.
Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela Graça de Deus.
491- Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, “cumulada de graça" por Deus, tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX:
“Por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição”.
No dia 13 de dezembro, a Igreja celebra a festa de Santa Luzia, padroeira dos olhos, segundo uma tradição antiga, ela teria arrancado
os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.
Luzia ou Lúcia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então,
conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de Santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.
Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Nesse momento, a santa proferiu a seguinte frase: "O corpo fica poluído somente se a alma consente”.
Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer
ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.
Para proteger as relíquias de Santa Luzia, em 1039, foram enviadas para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente em 1204. Seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.
Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.
ACáritas Brasileira, fundada em 12 de novembro de 1956, é uma das 170 organizações-membro da Cáritas Internacional. Sua origem está na ação mobilizadora de Dom Helder Camara, então SecretárioGeral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
As orientações do Concílio Vaticano II marcaram a ação da Cáritas que, desde então, vive sob os valores da pastoralidade transformadora. A Cáritas é um organismo da CNBB e possui uma rede com 187 entidades-membro, 12 regionais e 5 articulações.
Desde a sua fundação, a Cáritas tem a prática de ouvir respeitosamente o sofrimento dos empobrecidos e dos que estão em situação de vulnerabilidade e favorecer ferramentas para transformar suas vidas.
No dia 20 de novembro de 2016, na conclusão do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres. Na mensagem de lançamento ele disse: “Este dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos,
independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade”.
No Brasil, nos primeiros anos, a CNBB confiou à Cáritas Brasileira a animação e a mobilização do Dia Mundial dos Pobres. A entidade, nesse período, já realizava a Semana da Solidariedade – para pensar e agir por um país justo, fraterno, igualitário, solidário e amoroso, por ocasião de seu aniversário de fundação, 12 de novembro de 1956. A partir da III Jornada Mundial dos Pobres as Pastorais e Organismos Sociais ligados à Cepast-CNBB, assumiram coletivamente a animação e mobilização do Dia Mundial dos Pobres.
Em 2022, no dia 13 de Novembro, uma das ações da Cáritas Brasileira, aconteceu na Paróquia São José. Muitos moradores do Bairro foram atendidos por vários profissionais e voluntários que colocaram seus dons à serviço dos irmãos em situação de pobreza. O Coral Sintonia Plena também marcou presença na ação.
Eucaristia significa reconhecimento, ação de graças, é uma celebração da Igreja Católica, que lembra da morte e ressurreição de Jesus Cristo, é também chamada de comunhão.
No domingo, dia 20 de Novembro, após quase 2 anos de preparação, 16 crianças da Catequese da Paróquia São José, foram apresentadas no Altar do Senhor, para receberem pela primeira vez a Eucaristia.
O tempo de preparação deu a estas crianças o conhecimento sobre o que é ser cristão, sobre a vida em comunidade e, o real significado da Comunhão.
Segundo o Papa Francisco: “fazer a Primeira Comunhão significa querer estar cada dia mais unido a Jesus, crescer na amizade com Ele e desejar que também os outros possam gozar da alegria que Jesus nos quer dar”.
A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Messias Ferreira (Pároco).
O grupo de catequistas para crianças e adultos da Paróquia São José é composto por Daniele Machado, Cintia F. Teixeira, Jeoraci Lima e Maria Eduarda Sousa, Inêz Feitoza, Maíra Bastos e D. Maria. Para receber a Eucaristia, é necessário fazer a catequese, que são encontros onde as pessoas aprendem sobre Deus, a Bíblia, uma
reflexão sobre o catolicismo. Após a catequese, o indivíduo estará preparado para fazer a primeira comunhão, que comumente é feita após a alfabetização, (após os 9 anos de idade) o que não impede que outras pessoas se convertam ao catolicismo, e façam depois. A eucaristia é um dos sete sacramentos, que é quando as pessoas recebem a hóstia, o símbolo do corpo de Cristo em cada um que faz a comunhão.
A Eucaristia é o próprio sacrifício do corpo e do sangue de Jesus, é o banquete de Deus, onde ele reparte o pão e o vinho, representado pela hóstia, e relembrando o momento que Jesus o fez, com seus apóstolos, e cada indivíduo tem o direito de fazer a comunhão. Antes da comunhão, as pessoas têm que estar livres dos seus pecados, fazendo a confissão para um padre.
Na Paróquia São José, as inscrições para a Catequese 2023 (Crianças e Adultos), já estão abertas. Basta procurar um dos catequistas após as missas, ou ir até a secretaria da Paróquia. Para maiores informações entre em contato: (11)3906.8873 ou paroquiasaojose. pirituba@gmail.com
A Confirmação – Crisma, pertence, juntamente com o batismo e a Eucaristia, aos três sacramentos da iniciação cristã da Igreja Católica.
Ainda no dia 20 de Novembro, Dom José Benedito Cardoso, Bispo da Região Lapa, presidiu o sacramento da Confirmação (Crisma), na Paróquia São José.
No rito litúrgico da Santa Missa do Crisma, o bispo dá ao crismando um suave sopro para que se lembre de que está se tornando um soldado de Cristo, a fim de perseverar com bravura na fidelidade ao Senhor.
Através do sacramento da Crisma nossos jovens ou adultos recebem especialmente os dons do Espírito Santo em sua vida, assim como os apóstolos, Maria Santíssima e outros fiéis os receberam no dia de Pentecostes. Desta forma, eles estão renovando, por responsabilidade própria, o que os pais e padrinhos prometeram, em
seu nome, no dia do Batismo. E mais. Eles, agora crismados, com a força do Espírito Santo, querem participar mais plenamente na vida da comunidade, testemunhando, quais discípulos missionários, a sua fé cristã em todos os ambientes..
Esse belíssimo sacramento da Confirmação completa o batismo. Por meio dele, o fiel recebe o dom do Espírito Santo, faz um acordo com Deus e, cheio dos dons do Espírito, é chamado a testemunhar o amor ao Senhor. Se preciso for, a dar a vida, uma vez que recebeu uma força especial para seguir Cristo até o fim de sua vida.
Na Paróquia São José são responsáveis pela preparação dos catecúmenos, as catequistas: Jeoraci Lima e Bruna Honório. Também estão abertas as inscrições para a preparação para o Crisma.