05/11/2014 - Variedades - Edição 3.077

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Variedades Cultura, diversão e entretenimento

SILVIA DALMAS

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Quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Levando a cultura de Bento para todo o país

m qualquer comunidade do interior da Serra Gaúcha, Gilmar Dias, o Gilmarzinho, é conhecido pelo público. O que pouca gente sabe é que, através da música italiana, ele também vem conquistando fãs em outros estados do país. Atualmente, ele está investindo na gravação do seu primeiro CD, para continuar levando a cultura de Bento Gonçalves a outras regiões. Gilmarzinho já realizou diversas participações em álbuns de outros conjuntos, mas este é seu primeiro trabalho totalmente independente. A obra terá 10 músicas italianas (românticas e folclóricas) e será lançada em dois ou três meses. “Tenho origem italiana por parte de mãe, então quero continuar divulgando essa cul-

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banda Pertille. O grupo costumava tocar em jantares, festas de comunidades e reuniões dançantes. “Éramos um dos grupos que mais se projetava nesse ramo e ficamos muito conhecidos no interior”, comenta. Em 1987, Gilmar entrou para a banda Miramar Show e participou da gravação do quinto LP do conjunto. “Esse foi o grupo de maior destaque que participei. Passei por diversas bandas, todas com um repertório variado”, diz. Hoje, o músico trabalha no Dall’Onder Grande Hotel e na estação da Maria Fumaça, animando grupos turísticos. “É muito difícil viver da música, mas graças a Deus tenho conseguido. Meus planos agora são lançar esse CD e divulgá-lo. O próximo que pretendo gravar será um de músicas mais populares”, finaliza.

PESSOA

geral3@jornalsemanario.com.br

tura”, comenta. Ao lado da cantora Ines Rizzardo, o músico já se apresentou em Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Brasília, entre outros lugares. “Quem nos vê aqui não imagina que estamos levando o nome de Bento Gonçalves para lugares mais distantes. Já fui para praticamente todo Brasil. E lá o pessoal adora a música italiana, esse é o nosso foco agora”, afirma. Natural de Bento, Gilmar começou a tocar violão aos 14 anos. “Meu sonho mesmo era tocar acordeon. Meu pai tinha cinco em casa, mas não deixava a gente mexer por medo que quebrássemos”, lembra ele, que aprendeu a tocar sozinho, assistindo a shows de outros artistas. O primeiro conjunto do qual fez parte foi o Brazilian Boys e em seguida passou a integrar a

QUIVO

Silvia Dalmas

FOTOS AR

Conhecido pelo público no interior, Gilmarzinho agora aposta na música italiana e vem divulgando seu trabalho para diversos estados do Brasil

Músico costuma tocar em festas e jantares nas comunidades de Bento


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