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GENTE QUE FAZ
Sr. Noel
Espaço AEAL DIVULGAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS Página 05
Entretenimento & Conhecimento Página 07
“Sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre.” Apocalipse 1:18
Olavo Guimarães
Câmara aprova processante contra dois vereadores em Cachoeira Paulista
Sr. Noel 18 de março é o dia mundial da reciclagem. E eu nem cumprimentei o Sr. Noel, nem agradeci por todo o trabalho que faz, deixando o meu quintal livre de resíduos que não quero simplesmente jogar no lixo. Os catadores são pessoas que puxam carrinhos pesados nas ruas do Brasil para transportar ou revender material reciclável. São 800 mil no país inteiro, 20 mil só no Estado de São Paulo. Não sei quantos aqui em Cachoeira Paulista, mas vários passam na minha rua todos os dias. E passam na cidade toda. Graças a eles, o país recicla 90% do alumínio que consome. No entanto, seu trabalho não é reconhecido, nem pelas autoridades nem pela sociedade. A coleta de lixo é necessária à vida do ambiente urbano na sociedade de consumo, os catadores que sobrevivem do que é considerado lixo trabalham na informalidade, ignorados e identificados pela função que executam sem reconhecimento; estão isolados, invisíveis socialmente. Mas são verdadeiros guerreiros solitários, lutadores que encontram no lixo o trabalho e a força para sobreviver, e nesse ambiente constroem um espaço para trabalhar com honestidade. A educação e as relações comunitárias poderiam fazer a diferença para determinar ou auxiliar a melhoria de acesso ao trabalho, construindo estratégias para enfrentar as adversidades em que vivem, revertendo os efeitos da invisibilidade no processo de exclusão social dos catadores. O Sr. Noel gosta de conversar, tem muita história para contar dos empregos que já teve, sempre pegando no pesado! Acorda muito cedo, às 3h30 da madrugada já está passando pela plataforma da estação para atravessar seu carrinho, que não passa pelo “cercado” da passagem de nível. Não quer passar pelo viaduto - entendo muito bem, eu também não quero! E nem tenho nada nas mãos! - Depois volta pelo mesmo trajeto, descarrega o carrinho para colocá-lo novamente na plataforma, recarrega o carrinho, leva para casa, descarrega, algumas vezes volta e faz tudo de novo, no mesmo dia. Faz tudo de novo todos os dias. Passa aqui na frente de minha casa com o carrinho quase mais alto do que o nosso teto e grita “amanhã eu venho, guarda pra mim!”. Ele precisa de quilos e quilos de papelão, vidro, plástico, latas para ganhar alguns centavos. São necessárias 74 latas para fazer um quilo de alumínio, que, dependendo das flutuações do mercado, vale entre R$ 2,40 a R$ 3,70. O quilo de papelão de R$ 0,10 a R$ 0,15, a garrafa pet de $ 0,75 a R$ 1. O Sr. Noel precisa juntar 19,1 mil latinhas para ganhar um salário mínimo! Sabe o que podemos fazer para ajudá-lo? Reciclar. Reciclar de verdade! Separar plástico e papelão, e latas e vidro. Se pudermos deixar um aviso nas sacolinhas, melhor ainda. Ele sempre passa sorridente, apesar do cansaço e de, certamente, um pouco de desânimo às vezes. Você pode ajudar o Sr. Noel e todos os recicladores que passam pela sua rua. Vamos fazer nossa parte! Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo
A Câmara Municipal de Cachoeira Paulista aceitou na terça-feira (30/03), pedido de abertura de comissão processante contra os vereadores Felipe Piscina e Max Barros, ambos do partido Democratas (DEM).
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Conquista feminina: Guaratinguetá inaugura a Assessoria Municipal da Mulher e Cidadania Página 05
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PRF recupera carro de luxo na Dutra em Lavrinhas
Após recurso, Guilherme Marcondes (PSD) tem contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Página 03
Cantores da região são destaques no Programa Revelações Página 06
Alba Graccia
Rafa Diniz
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AGRADECIMENTO O Jornal Vale Vivo, na pessoa do seu jornalista Ricardo Mendes, agradece a Moção de Pesar de nº 160 de autoria do vereador Elcio Vieira Junior, da Câmara Municipal de Lorena e o Requerimento de Voto de Pesar de nº 27 de autoria dos 9 vereadores da Câmara Municipal de Silveiras, em função do falecimento da sócia-proprietária do Jornal Vale Vivo, Izilda Aparecida de Freitas Bastos.