VOZ DOS TEMPORÁRIOS - Nº 12 - JAN/2015

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Informativo sobre os Temporários do IBGE

CONVÊNIOS DA ASSIBGE-PI (Para Efetivos e Temporários)

SESC – PIAUI

Basta apresentar CONTRA-CHEQUE (c/mensalidade) RG e FOTO, pagar a anuidade de R$ 30,00: Av. Maranhão, Centro, frente ao Troca-Troca.

AABB Mensalidade em torno de R$ 40,00 (no SESC é apenas ANUIDADE). Av. João XXIII, Balão de S. Cristóvão, Teresina.

UNIMED Há uma considerável diferença de preços em relação ao público externo. O pagamento é feito por boleto bancário ou débito em conta. Direto com o nosso secretário (no RH).

UNIMED – ODONTO Este PLANO ODONTOLÓGICO custa apenas R$ 13,90. Pode ser adquirido à parte do Plano de Saúde.

temporariosibge@hotmail.com

Nº 12 – JAN/2015

Também ON LINE em: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz-12-jan-15

E como vai a CAMPANHA DE FILIAÇÃO DOS TEMPORÁRIOS?...

Q

uantos cartazes foram distribuídos pelas dependências do IBGE convidando os Temporários para se filiarem ao Sindicato ASSIBGE?... Quantos panfletos ou folders foram entregues nas mãos dos Contratados, especialmente dos que estão entrando através do último PSS?... Quantas reuniões/assembleias foram feitas especificamente com eles explicando-lhes as vantagens da sindicalização?... Como um dos Coordenadores no Núcleo Piauí, não vi nenhuma circular tratando dessa Campanha. Nem um cartaz semelhante ao enviado pela EN aos Núcleos - conf. o reproduzido aqui, na pág. 4! Pergunto aos colegas dos Núcleos: receberam algo nesse sentido? Será que cada Núcleo tem de “se virar” e fazer suas campanhas de filiação de temporários “do jeito que bem entenderem”? Isso assim não torna algo “oficial” nem sob a direção da Executiva. Será essa a “Campanha” que foi deliberada no X Congresso – 2013 e agora, no Seminário dos GT’s, em Nov/14?... A Executiva não quer nem INFORMAR O Nº DE TEMPORÁRIOS FILIADOS. Venho pedindo pela 4ª vez, desde Out/14, e nenhuma resposta obtive. E até a lista mensal dos filiados, enviada aos Núcleos, está INCORRETA: a de

Set/14 registra apenas 18 (dezoito!) temporários sindicalizados no PI, enquanto tínhamos na ocasião 36 – TRINTA E SEIS! Até MEU PRÓPRIO NOME NÃO CONSTA NA LISTA!... A situação dos Temporários é extremamente delicada. Do pessoal contratado que grevou nem a metade era/é sindicalizada!... O Sindicato não se preocupa em AGREGAR essa categoria. Por sua vez, os Temporários ficam de longe, só observando... E reclamando.... (Reclamam do IBGE e reclamam da ASSIBGE...) Mas não querem se envolver de imediato para adquirir força sindical! Dos atuais quase 5.000 temporários do IBGE nem 10% são filiados! Não adianta, portanto ficar de longe apenas resmungando sem se preparar antecipadamente para a luta. Os Temporários têm de se levantar, de formar sua base (pág. 3), de ter seus coordenadores nos núcleos estaduais, de ter seus líderes/representantes na executiva nacional... E ocupar todo o espaço sindical que o Estatuto lhes concede. Só assim, diremos que EXISTIMOS e, a partir daí, poderemos lutar por DIGNIDADE na Instituição onde trabalhamos e no Sindicato que também é nosso. Sl 133

GT de trabalho temporário no IBGE O GT – Grupo de Trabalho que tratará (?) do QUANTITATIVO (apenas!) de Temporários em relação aos Efetivos teve sua última reunião com a Direção do IBGE em 22.12.2014. Alegando não ter recebido “dados” oficiais sobre os quase 5.000 Contratados, os componentes da Assibge – dentre os quais NENHUM TEMPORÁRIO -, NÃO APRESENTOU QUALQUER PROPOSTA à Direção. Enquanto isso, o GT sobre Carreiras e Salários – dos Efetivos – teve inúmeras assembleias e debates Brasil afora, embora tal GT também não atenda aos anseios dessa Categoria, conforme pauta da Greve-2014. Segundo a EN “O texto final está sendo elaborado para ser entregue à Direção e um relatório detalhado sobre todo o Grupo de Trabalho está sendo feito”, é o que consta no site: http://assibge.org.br/en/index.php/noticias/item/1263-informe-sobre-o-gt-de-trabalho-tempor%C3%A1rio-no-ibge. Lamentamos, mais uma vez, que a temática “Temporários” seja tratada pelo nosso Sindicato como algo que “pode ficar [eternamente] para depois” e, por isso, não houve debates nos Núcleos SEQUER PARA SUGERIR “QUANTOS” CONTRATADOS SÃO NECESSÁRIOS para o IBGE funcionar bem... Mesmo isso não significando praticamente nada para nós, ao menos, no aspecto de “dar atenção”, já seria um momento para “levantar a lebre temporária”. Vamos aguardar o “texto final” e o “relatório” (são 2 documentos?) a serem publicados pelo nosso Sindicato.

Temporários IBGE; José Joaquim 3958

Próx. Edição - Breve Análise de Trabalhos Acadêmicos sobre Os Temporários


CAMPANHA SOLIDÁRIA AOS TEMPORÁRIOS – E o Relatório?... Durante 4 meses, a Assibge colaborou com R$ 500,00 ao mês para cada Temporário demitido por ocasião da Greve-2014. Foram 186 demitidos. Também vários Núcleos fizeram campanhas e, individualmente, diversos colegas pelo Brasil afora – efetivos e temporários – fizeram DEPÓSITOS diretamente na conta do Sindicato. Mas, certamaente, NEM TODOS os Temporários requereram tal ajuda ou, tendo pedido, não se enquadraram nos REQUISITOS determinados pela Executiva. Assim, não sabemos QUANTOS DEMITIDOS dos 07 Estados vitimados receberam tal quantia. Também não sabemos QUANTO a Assibge doou e QUANTO entrou de DOAÇÕES. Nenhuma nota sobre o final dessa Campanha foi publicado pela Executiva – no facebook ou no site www.assibge.org.br . Diante desse silêncio, apresento aqui uma SUGESTÃO de RELATÓRIO que esclarecerá a todos COMO os recursos do Sindicato e as nossas doações individuais foram utilizadas nesta Campanha, como sinal de TRANSPARÊNCIA: CAMPANHA SOLIDÁRIA PELOS TEMPORÁRIOS DEMITIDOS (Sugestão de Prestação de Contas) SET/14 OUT/14 NOV/14 DEZ/14

ORIGEM AJUDA DA ASSIBGE-SN DOAÇÕES DOS IBGEANOS TOTAIS

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TOTAIS DA DOAÇÕES POR TEMPORÁRIO E U.E. 1) ALAGOAS Nome

2) BAHIA R$

4) MATO GROSSO DO SUL Nome R$

7) RIO GRANDE DO SUL Nome R$

Nome

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3) DISTRITO FEDERAL Nome R$

5) PARAÍBA Nome

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6) RIO GRANDE DO NORTE Nome R$

* Este Jornal é independente e de redação e responsabilidade de JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FILHO – APM – Agente de Pesquisa e Mapeamento no IBGE–PI e Coordenador no Núcleo Piauí da ASSIBGE-SN, com o qual este Jornal não possui qualquer vínculo. Tels: (86) 8822.2611 – 8879.6671 (OI) – 9455.9810 (Claro) – 9918.2092 (Tim) Envie Matérias para: temporariosibge@hotmail.com (Todas estas matérias e opiniões se respaldam no art. 5º-IV da Const. Federal do Brasil.)

E o “SEMINÁRIO SOBRE PRECARIZAÇÃO”?... Ocorrido em Mai/13, na cidade de Juiz de Fora-MG, o X Congresso Nacional, deliberou um “SEMINÁRIO SOBRE PRECARIZAÇÃO” que se daria dentro do 2º Congresso Democrático, “a ser realiado em 2014”. Estamos em 2015 e o 2º CD não aconteceu nem o Seminário sobre Precarização foi sequer comentado por alguém. Conf. a reprodução abaixo – Jornal da Assibge - Mai/Jun-2013 (pág. 7) -, nesse Seminário discutir-se-ia a “Efetivação ou não dos temporários nos quadros do IBGE”, ideia essa lançada pelo colega Efetivo de SP, Thiago Cantarelli, no Jornal de Teses daquele X Congresso. Certamente, o Seminário não debateria/debaterá apenas esse tema, mas tudo o mais “sobre a Precarização”, inclusive salários e benefícios. Já estamos completando quase 02 ANOS dessa deliberação. Perguntamos pois:

QUANDO A ASSIBGE REALIZARÁ ESSE “SEMINÁRIO SOBRE A PRECARIZAÇÃO”?

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1)

Executar a CAMPANHA DE FILIAÇÃO DOS TEMPORÁRIOS (Deliberação nº 31, pág. 8, do X Congresso Nacional2013 - http://issuu.com/josejoaquim9/docs/assibge-sn_-_x_congr._nac._-_mg-201, e novamente, repetida agora no Seminário dos Grupos de Trabalho – Nov/14) – Não se pode envolver um trabalhador se ele não estiver ligado a um Sindicato. Até a pouco tempo POUQUÍSSIMOS TEMPORÁRIOS SABIAM QUE PODIAM SE FILIAR Á ASSIBGE! Eu mesmo, só vim saber em Jan/13, quando me sindicalizei imediatamente e, hoje, temos 40 filiados aqui, no Piauí (já saíram do Ibge uns 10 que eram filiados). Pela Região Norte só havia 03 filiados e, hoje, já temos uns 150 ou mais, graças aos esforços dos próprios temporários de lá. Até o início de 2013 não havia NEM 100 temporários filiados em todo o Brasil – de um contingente de uns 4.500 contratados! E vários Estados ainda NÃO POSSUEM NENHUM!... É o próprio Sindicato que tem de tomar a INCIATIVA E CONVIDAR A TODOS, imediatamente, já a partir do ato da assinatura do Contrato com o Instituto!

2) Dar ESPAÇOS NA MÍDIA – Jornais, sites, cartazes, etc. – AOS TEMAS “TEMPORÁRIOS” – As publicações da Assibge e dos Núcleos que possuem alguma (só o PR?) mal falam dos nossos problemas. Somente agora, com a greve, resolveram dar maior atenção. É preciso abrir espaço para debater os nossos direitos, publicar reclamações e sugestões, etc, etc, e até criar um jornal específico (à semelhança deste) ou um “Suplemento” ao Jornal da Assibge-SN, para envolver OS TEMPORÁRIOS DE TODO O BRASIL! 3) MAIOR PARTICIPAÇÕES DOS TEMPORÁRIOS NOS NÚCLEOS, CONGRESSOS, ASSEMBLEIAS REUNIÕES – E NA PRÓPRIA EXECUTIVA! – Havia lugar (e talvez ainda haja!) em que os temporários NÃO ERAM NEM CONVIDADOS PARA AS ASSEMBLEIAS! Nem se colocava o nome “temporário” nos editais (e todo mundo pensava que “servidor” era só efetivo...). E como explicar, p.ex., que APENAS O PIAUÍ TEM UM TEMPORÁRIO NO NÚCLEO?!... De uns 4.000 temporários, só tivemos 06 (SEIS) no último Congresso Nacional - 2013, em MG! Podem alegar “falta de interesse” dos próprios temporários (o que infelizmente, em parte, é verdade). Mas, SE HOUVER DIVULGAÇÃO MUITOS SE FILIAM, como já mais que TRIPLICAMOS o número de filiados a nível nacional, desde o início do ano passado... (Dos cerca de 13 recém-contratados nesta UE, 10 já se filiaram.) Até o Estatuto (art. 37-§ 2º) diz que deve haver “ao menos um aposentado” em cada Núcleo e na Executiva, enquanto que NÃO CONCEDE O MESMO PRIVILÉGIO AOS TEMPORÁRIOS NAS CHAPAS!... 4) CRIAR ENCONTROS ESTADUAIS E NACIONAL DE TEMPORÁRIOS – Até hoje só houve um encontro nacional (em 2010?) e alguns estaduais (um em SC, e 2 aqui, no PI, estes que partiram da inciativa de temporários). Também, reuniões, seminários, cursos e tudo o mais que leve CONHECIMENTO DOS SEUS DIREITOS – que não são apenas “o que o Ibge nos concede”!! 5) MOSTRAR ATRATIVOS SINDICAIS AOS TEMPORÁRIOS – Aqui, no PI, temos convênios com o SESC, AABB e UNIMED. Embora o plano de saúde não tenha o abono que o IBGE dá aos efetivos, alguns temporários se filiam só por causa da carteirinha do SESC. Já é alguma coisa e se começa por aí... 6) Nas DELIBERAÇÃO DO II ENCONTRO DE TEMPORÁRIOS NO PIAUÍ relacionamos outras sugestões: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/ii_encontro_tempor__rios-pi-_delibe. 7) OUTROS INGRENDIENTES – Há diversos outros ingredientes para esta “fórmula” que poderão ser descobertos pela própria coordenação/diretoria do Sindicato acolhendo as sugestões dos próprios temporários. A partir daí, sim, COM TODO MUNDO EM CASA, SENTADOS À MESA, poderemos começar a DISCUTIR SOLUÇÕES de forma ampla e democrática, conversando COM QUEM SOFRE AS DORES NA PRÓPRIA PELE.

AGRADECIMENTOS

Quero agradecer aos amigos e colegas que doaram sangue (nem precisei), que deram seu apoio, que me visitaram, que oraram para que minha cirurgia fosse de pleno êxito. Agradeço sobretudo ao nosso Salvador por enviar Seus Anjos que ministraram ao meu redor e orientaram as mãos dos médicos e auxiliares. Neste 1º mês de recuperação, tudo tem ido muito bem. Afastei-me das atividades laborais, mas não totalmente das sindicais. Que Deus abençoe e recompense a todos. Feliz 2015! Grato, Joaquim

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TEMPORÁRIO, F I L I E – S E à ASSIBGE-SN e LUTE PELO NOSSO ESPAÇO SINDICAL

Como construir uma BASE SINDICAL FORTE (PARA OS TEMPORÁRIOS)


PESQUISA DO TEMPORÁRIO SOBRE A ASSIBGE E O IBGE Continuamos publicando algumas opiniões de colegas que responderam à Pesquisa. Você pode responder a toda ela ou apenas às questões que desejar. NÃO PRECISA SE IDENTIFICAR. É importante para todos nós! Basta clicar aqui para responder:

https://pt.surveymonkey.com/s/DHSCW5G

ÚLTIMOS EVENTOS DA ASSIBGE-SN Desses últimos eventos sindicais, convém comentar sobre a PLENÁRIA NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS. Combater as PRIVATIZAÇÕES é ir na contramão de todos os países democráticos e modernos. É fato comprovado até aqui no Brasil: onde se privatiza O SERVIÇO MELHORA! (Mesmo tendo sido outrora funcionário público efetivo – e ainda hoje, temporariamente – sou a favor da privatização [honesta, responsável e com fiscalização!]). O mesmo se dá quanto às TERCEIRIZAÇÕES: não tem sentido econômico não se terceirizar serviços como os de portaria e outras atividadesmeio. Em suma a nossa história política – bem como as experiências “socialistas” de todo o mundo – tem demonstrado que o Estado é um PÉSSIMO ADMINISTRADOR, pelo elementar fato de não haver “vontade política” no progresso das empresas públicas. Da pauta do Evento, acho que só a PRECARIZAÇÃO merece atenção nossa, especialmente quanto às contratações abusivas e com salários baixíssimos dos APMs – Agente de Pesquisa e Mapeamento para serviços que são de “NECESSIDADE CONTÍNUA” do Ibge.

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