jj
Voz dos Temporários Informativo dos Temporários-IBGE no PIAUÍ
vozdostemporarios@hotmail.com
Leia este jornal ON LINE em: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporarios-jun-14
“GREVE PORQUE ESTÁ GRAVE” (Editorial)
Nº 05 – JUN/2014
2º Encontro Temporários
É preciso fazer paralisação no IBGE?... Os Efetivos têm seus motivos, já antigos, e nós, os Temporários, temos ainda mais razões, a contar pelas enormes necessidades desde a existência da Categoria, a partir da alteração da Lei 8745/93 – em 1999. Muitos estados já aderiram ao Movimento, e o PIAUÍ?... Existem vários pontos sobre nós que precisam ser esclarecidos, mesmo entre os Efetivos e o próprio Sindicato, como, p. ex., quanto à PERIODICIDADE DO (Pág. 8) CONTRATO DOS TEMPORÁRIOS (QUE É MENSAL), como na Carta abaixo. Será realmente “moral” o salário que nos pagam, embora a Lei o permita?!... (p.4) Um dos 02 únicos Temporários que estiveram na Reunião da DN, a ELAINE, que é SUPERVISORA-TEMPORÁRIA de MG, fala se sua experiência (p.2 ), uma guerreira desbravadora de Roraima, a JAYANNE LOPES, também narra suas (des)aventuras nos carros do Instituto. Descobrimos mais um Temporários que já está no seu 5º “mandato” por aqui – o WESLEY ALMEIDA (p. 7). No domingo, 1º-.06.14, houve o CHURRASCO NA AABB, que a ASSIBGE-PI ofereceu por ocasião do 78º Aniversário do IBGE e pelo DIA DO IBGEANO (29.05). Compareceram alguns Temporários, sendo 03 de Campo Maior-PI, incluindo o nosso Revisor GABRIEL FERREIRA. Fatalidade ou péssimas condições de trabalho ceifaram a vida do colega Temporário DOMINGOS EUSÉBIO ALBUQUERQUE NETO, 21, em pleno serviço, no Ceará, cujo nome batizou a última Reunião da DN – Direção Nacional, no RJ. Por falta de mais dados, não fizemos maior comentário, por enquanto. O 2º ENCONTRO DOS TEMPORÁRIOS NO PIAUÍ já toma corpo com grande apoio dado da Reunião da Direção Nacional, no Rio, quando ALGUNS NÚCLEOS SE PROPUSERAM A JUDAR EM PASSAGENS, notadamente SP que se manifestou bem antes. Aguardamos a confirmação para divulgar os nomes. OS TEMPORÁRIOS INTERESSADOS – DAQUI OU DE OUTRO ESTADO – DEVEM SE INSCREVER (gratuitamente) COM ANTECEDÊNCIA, pois providenciaremos HOSPEDAGEM para os que precisarem. COMPAREÇAM – inclusive Efetivos, Aposentados e simpatizantes! A Redação
19.JUL.14
CARTA AOS TEMPORÁRIOS
Sáb. – 8 às 17h
CORREÇÃO: O contrato dos temporários continua com o aditamento (renovação) MENSAL! O que mudou foi apenas a AVALIAÇÃO,que se tornou TRIMESTRAL.
“Temporário também é GENTE Queremos salário DECENTE” (Ag. Caicó–RN)
DN – DIREÇÃO NACIONAL (RJ) – RELATÓRIO por uma TEMPORÁRIA A colega Elaine, que é SUPERVISORA-TEMPORÁRIA em Minas Gerais (eis um dos DESVIOS DE FUNÇÃO a que temos nos referido), foi um dos 2 (dois) únicos temporários que estiveram presentes naquela Reunião Nacional. O outro foi do Mato Grosso do Sul, mas ainda não conseguimos contato com ele. Segue o relatório que a Colega de MG nos enviou. Os interessados poderão contatá-la pelo seu e-mail.
“Aconteceu em Nova Friburgo(RJ) uma reunião dos servidores do IBGE, representados pelos delegados eleitos em assembleia em todo país, reunidos de 15 a 18 de maio, decidiram paralisar suas atividades a partir de 26 de maio. Nessa ADN, Minas enviou 5 delegados e 1 observador, sendo que o observador só poderia falar, ele não teria direito a voto e os delegados teriam direito a votar e a falar. Fui a única temporária da minha chapa, que completou-se com duas aposentadas e dois efetivos na ativa. Ao chegar em Nova Friburgo tive a oportunidade de conversar por um bom tempo com as diretoras da executiva nacional , contei pra elas que sou APM de Minas e as situações vividas por todos nós temporários. “Na sexta a Ana Magni mostrou na ADN o acidente do nosso ex-colega temporário Domingos Eusébio Albuquerque Neto de 21 anos que morreu em um acidente de carro, quando estava a serviço do IBGE no município de Massapê/CE e conduzia o veículo quando sofreu o acidente que o levou à morte. “Foi um momento de comoção total, todos ficaram sentidos com o ocorrido, e a família não recebeu nada do IBGE! Inclusive a ADN recebeu o nome de DOMINGOS EUSÉBIO ALBUQUERQUE NETO em homenagem a ele, proposto pela Ana e votada por unanimidade pelos delegados. “Um tempo depois a Ana me cedeu 5 minutos do seu tempo para que eu pudesse falar da situação desigual a qual vivemos, e por muitas vezes exercemos funções de chefia e supervisão e não recebemos o salário e nem as gratificações devidas por isso. “Indaguei a ironia de um temporário avaliar o trabalho de um efetivo e chefiar outros temporários, como ocorre em vários lugares no IBGE. “Os núcleos receberam bem a minha explanação, e fui até aplaudida, encaro esses aplausos como um reconhecimento da importância do trabalho que exercemos e das injustiças sofridas por nós... “No outro dia me pude falar novamente, mas desta vez falei das nossas reivindicações: 1. Salário digno equiparado a do nível intermediário, 2. Renovação de contrato de ano em ano e não mensal como vem sendo feito, 3. Ajuda de custo,
4. Plano de saúde e odontológico, 5. Aumento do vale alimentação, 6. Protetor solar e boné e tratamento igualitário entre os servidores,
“ E mais uma vez tive o apoio dos outros delegados, sendo que as 3 primeiras já vem sendo defendidas por outros núcleos há algum tempo! “Foi importante a oportunidade que eu tive, pois pude ver que há uma luta em prol de nós temporários, conheci pessoas maravilhosas e importantíssimas para nossas reivindicações se tornarem realidade. “O pessoal de São Paulo, show de bola, galera aguerrida, Bahia, MS (inclusive havia um temporário na bancada deles,companheiro Rodrigo que também fez reivindicações), Paraná... todos os núcleos que ali estavam contribuíram para que um dos destaques das reivindicações que seria passada à imprensa fosse "SALÁRIOS E DIREITOS IGUAIS PARA OS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS, ENQUANTO ELES EXISTIREM NO IBGE". E a palavra" temporários" foi proposta por um efetivo, e votada quase por unanimidade para que fosse inserida no texto. Contudo nós temos que LUTAR, participarmos pro movimento! Todos nós, inclusive aquele que o contrato esteja acabando, afinal você ainda faz parte do IBGE e temos que ter a consciência que hoje somo nós amanhã pode ser um irmão, amigo...que essas melhorias ocorram! “Companheiros, há muitos (graças a Deus que não são todos) de nós que sofrem assédio moral ( pressão psicológica, desrespeitando seus direitos, te ameaçando) em seus assentamentos no IBGE por seus chefes, se unam e protejam-se temporários! “Há duas formas de fazermos isso, a primeira é denunciando (há meios de se provar assédio moral, usem o celular) e a segunda se filiando ao sindicato, assim vocês poderão colocar em votação a exigência de uma retratação do assediador ou até mesmo um processo via judicial pois terão apoio juridico do sindicato e assédio moral é crime ou até mesmo denúnciar na comissão de ética do IBGE. “E fazendo parte do sindicato podemos VOTAR, colocar nossas reivindicações na pauta de discussão dos núcleos, participar dos encontros com ASSIBGE, fazendo que nossas propostas cheguem a ministra do planejamento. Agora em junho vai entrar mais uma leva de temporários, puxem eles pro sindicato, plantem a semente da filiação! “A MAIORIA DOS SERVIDORES DO IBGE HOJE SÃO TEMPORÁRIOS, CONTUDO TEMOS QUE ESTAR UNIDOS, NOS PROTEGENDO E LUTANDO. VENHA PRA LUTA VOCÊ TAMBÈM! FILIE-SE! Elaine, APM de Minas Gerais - niccka18@gmail.com”
VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Jun/2014
22
CARTILHA DA GREVE Esta boa cartilha, elaborada por advogados especialistas em “Servidores Públicos”, pode ser baixada neste sites: SINAFESE http://www.sinasefe.org.br/antigo/cartilha _greve_serv_publico.pdf SINAFESC http://issuu.com/sintrafesc/docs/greve_car tilha_sintrafesc_2012_web
MAPA DA GREVE (Pos. 02.06.14)
Leiam matéria O QUE É ASSÉDIO MORAL?... na Edição de Mar-14, Pág. 7:
http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporario s-mar-14
VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Jun/2014
3 3
É “MORAL” O SALÁRIO QUE OS TEMPORÁRIOS RECEBEM?... Muitas pessoas pensam que “SE O EXECUTIVO PÚBLICO FIZER ALGO ‘DENTRO’ DO QUE PRECEITUA AS LEIS, TUDO BEM!”. Não é bem assim, pois além de o ato público dever ser LEGAL ele precisa também ser MORAL. E MORALIDADE PÚBLICA, apesar de ser uma Norma Principiológica, é algo que, por muito tempo, tem sido deixado de lado no Brasil, em diversos setores da política e administração públicas. Esse tipo de Administração não-privada, conforme o art. 37. da Constituição Federal, deve se nortear por 5 princípios inegociáveis: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência e, também, ao seguinte: (Assim como existe o removedor de sujeiras domésticas muito conhecido, chamado “Veja”, aqui temos também este “removedor” – o “LIMPE” - que deve fazer uma limpeza geral na Nação. Porém, quando essa “limpeza” chega pelo meio – na letra M – moralidade -, depara-se com uma sujeira ainda maior!) Alguns acham que tal moralidade aplica-se apenas ao uso do dinheiro público, o que é classificado como IMPOBRIDADE ADMINISTRATIVA (§ 4º). Daí pensarem: “Se eu não roubar e fizer algo dentro da lei, VALE TUDO!” Veja-se que não basta apenas o respeito ao Princípio da Legalidade: há os outros 4 princípios a serem observados. A Dra. Flávia Cristina Moura de Andrade, em sua obra DIREITO ADMINISTRATIVO (São Paulo: Ed. RT, SP, 2010, 5ª edição, págs. 38-39) esclarece muito bem e dá um exemplo típico dos dias atuais: MORALIDADE – Princípio que impõe à Administração não apenas uma atuação legal, mas também moral, ou seja, caracterizada pela obediência à ética, à honestidade, à lealdade, à boa-fé. Exemplo: determinado prefeito, após ter sido derrotada no pleito municipal, às vésperas do encerramento do mandato, congela o IPTU, com a intenção de reduzir as receitas e inviabilizar a administração seguinte. Ainda que tenha agido conforme a lei, agiu com inobservância da moralidade administrativa.
$
A nossa Lei dos Temporários (nº 8745/93), autoriza o IBGE a pagar salários a esses servidores até o limite do salário de outros servidores que exerçam “função semelhante” (art. 7º-II). É o caso do Técnico nível A-I que faz praticamente AS MESMAS TAREFAS que os Temporários (ver Edital 02/2013 – item 1.4 e 1.4.1 - Lei 11.355/06 – Art. 71-III [Técnico] e Edital 02/2011 – item 1.2 e 2ª Cláusula do Contrato [APM, e o último Edital 06/2013 ACRESCENTA outras 04 atribuições...]. http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporarios-mai-14; pág. 4) É sabido que, na iniciativa privada existe a ISONOMIA SALARIAL, princípio que consiste, A GROSSO MODO, em ‘PAGAR O MESMO SALÁRIO PARA MESMA TAREFA”. Ou seja, uma empresa (privada) não pode contratar dois empregados para um mesmo serviço e pagar SALÁRIOS DIFERENTES! (A única ressalva é para o caso de já existir empregado com TEMPO DE SERVIÇO MAIOR, o que lhe permite galgar um nível maior de salário e outros benefícios. Mesmo assim, o SALÁRIO-BASE dele não será tão distante do salário inicial.) Porém, os órgãos e empresas públicas que, injustamente, não se sujeitam à CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, não querem saber de ISONOMIA (IGUALDADE) SALARIAL, como se estivessem “acima das leis”!!! É exatamente aqui onde entre o PRINCÍPÍO DA MORALIDADE ADMINISTRATAIVA OU PÚBLICA! É moral, portanto, o IBGE – e qualquer outro órgão público – PAGAR SALÁRIO IRRISÓRIO para tarefa que já é executada por efetivos (Técnico A-I) que já ganham 4 vezes ou mais do que o descartável temporário?!... Embora a lei, “imoralmente”, permita (pois ela apenas diz que o nosso salário não poder “superior” ao de “função semelhante”), podemos dizer que EXISTE MORALIDADE NESSE NESSAS CONTRATAÇÕES? (Como no exemplo acima, do prefeito oportunista, pode haver Legalidade, mas MORALIDADE, NÃO!)
$
Também o Código de Ética Profissional do Servidor Público (Decr. 1.171/94), estabelece: II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal Para fechar com chave ouro, reproduzo aqui as sábias palavras da Dra. Sylvia Zanella sobre a DISCRICIONARIEDADE, que é a faculdade que o gestor público tem de tomar certas decisões conforme suas convicções e conveniências do serviço: Não é preciso penetrar na intenção do agente, porque do próprio objeto resulta a imoralidade. Isto ocorre quando o conteúdo de determinado ato contrariar o senso comum de honestidade, retidão, equilíbrio, justiça, respeito à dignidade do ser humano, à boa fé, ao trabalho, à ética das instituições. A moralidade exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir; entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos; entre as vantagens usufruídas pelas autoridades públicas e os encargos impostos à maioria dos cidadãos. Por isso mesmo, a imoralidade salta aos olhos quando a Administração Pública é pródiga em despesas legais, porém inúteis, como propaganda ou mordomia, quando a população precisa de assistência médica, alimentação, moradia, segurança, educação, isso sem falar no mínimo indispensável à existência digna." (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Discricionariedade administrativa na Constituição de 1988. São Paulo: Atlas, 1991, p. 111) Até os Recenseadores recebiam e receberão MAIS DO QUE NÓS – OS APM’s – pois aqueles ganharam por PRODUÇÃO!
VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Jun/2014
44
GREVE porque está GRAVE1 Os TEMPORÁRIOS DO IBGE precisam aderir ao Movimento Paredista deliberado pela DN da ASSIBGE-SN porque a nossa situação está GRAVE pelos motivos a seguir delineados, dentre outros: 1. A nossa “RETRIBUIÇÃO” SALARIAL é de apenas 117% do salário mínimo nacional; 2. Recebemos apenas ¼ - ou menos – do que um Efetivo Técnico A-I recebe; 3. Executamos AS MESMÍSSIMAS TAREFAS – e, às vezes, até mais – do TÉCNICO A-I (compare Edital 02/2013 – item 1.4 e 1.4.1 - Lei 11.355/06 – Art. 71-III [Técnico] e Edital 02/2011 – item 1.2 e 2ª Cláusula do Contrato [APM, e o último Edital 06/2013 ACRESCENTA outras 04 atribuições...]. http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporarios-mai-14; pág. 4) 4. Até os GARIS DO RIO DE JANEIRO – que só precisam do nível FUNDAMENTAL e INCOMPLETO para fazer o concurso – já ganham 167% do nosso salário (incluindo o Aux. Alimentação). (http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporarios-mar-14; pág. 3.) 5. A Lei dos Temporários (Nº 8745/93 – art. 7º-II) autoriza que O NOSSO SALÁRIO SEJA IGUAL AO DO EFETIVO; 6. É O PRÓPRIO IBGE quem determina QUAL SEJA O NOSSO SALÁRIO, não dependendo portanto de “outras leis”; 7. Um SERVIÇO TEMPORÁRIO DE ATÉ 03 ANOS não é tão “temporário” assim, pelo que merecemos certa DIGNIDADE em todos os aspectos. 8. Não recebemos INDENIZAÇÃO DE CAMPO que o Efetivo recebe, pelo mesmo serviço que executamos, enquanto que temos direito a receber DIÁRIAS, se em regiões mais distantes (o que é uma frontal CONTRADIÇÃO LEGAL); 9. Nosso CONTRATO É MENSAL (e não “trimestral”, como alguns pensam), quando a Nossa Lei autoriza ser de ATÉ 01 ANO (art. 4º - II); 10. Não recebemos NENHUMA GRATIFICAÇÃO das que o Efetivo recebe; 11. Não temos PLANO DE SAÚDE SUBSIDIADO; 12. Não temos SEGURO DE VIDA; 13. Há diversos DESVIOS DE FUNÇÃO (serviços administrativos internos, supervisão, motorista, chefia de agência, etc.), que a lei veta (art. 9º da Nossa Lei, e 2ª Cláusula do nosso contrato), pois nosso serviço é, na maior parte, EXTERNO; 14. Não recebemos AUX. PENOSIDADE, quando o serviço é cheio de maiores dificuldades (cachorros, sol quente, moradores mal-humorados, etc.) (Art 11); 15. Não recebemos AUX. PERICULOSIDADE, para áreas típicas de violência (Art. 11); 16. Não recebemos AUX. INSALUBRIDADE, para certas áreas de esgotos a céu aberto e moradias subnormais; 17. Não recebemos PROTETOR SOLAR, sob um sol de 40° ou mais (os Carteiros, mesmo temporários, recebem); 18. Até os UNIFORMES temos de pagar, se quisermos usar, tirando de um salário já ínfimo; 19. Nossa AVALIAÇÃO é feita de forma “OBSCURA”, sem uma negociação transparente, e, quase sempre, só sabemos da nota de desempenho na hora do e-mail - que, por sinal, é, via de regra, inapelável; 20. Não temos o elementar DIREITO DE DEFESA – a Avaliação é “soberana” – salvo em casos extremos podemos peticionar (Lei 8112/90 – Estatuto -, arts. 104 e 110-I); 21. Não temos plena LIBERDADE DE EXPRESSÃO, seja sobre o próprio serviço ou outros assuntos, e, quando há reuniões (que não são a regra), não podemos falar de forma franca e sem receios de retaliações; 22. As COBRANÇAS E PRESSÕES são bem maiores do que as aplicadas sobre os Efetivos, especialmente em regiões “mais distantes” do Brasil; 23. Há um certo ESTIGMA sobre a (Sub)Categoria dos Temporários devido a esse baixíssimo salário aliado à grande brecha que a Lei e as Normas Internas dão, permitindo sermos “tratados de qualquer jeito”, pois somos facilmente “descartáveis”. 24. Sediaremos a COPA DO MUNDO – o maior evento desportivo do Globo-, logo as nações estarão com seus olhos sobre nós – mesmo com a “censura” da imprensa; 25. Estamos em ANO DE ELEIÇÕES – para presidente, governadores, etc.). Enfim, há um sem-número de razões para reivindicarmos DIGNIDADE à nossa vilipendiada categoria de Servidores Públicos Federais que também somos - mas, às vezes, não somos nem considerados “servidores”. Agora, é conosco! Lc 10.7 1
Tomei emprestado esse slogan do Facebook – da colega Daléa Antunes, do Núcleo Chile-RJ -, o qual achei bem bolado.
VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Jun/2014
5 5
MINISTÉRIO AUTORIZA MAIS 150 EFETIVOS DO ÚLTIMO CONCURSO Reproduzimos aqui a página 163 do Diário Oficial da União de 30.05.14, onde o MPOG autoriza o IBGE a convocar mais 150 Técnicos Efetivos do último concurso – além dos 300 do Edital 02/2013. Essa Decisão foi tomada ao final da 1ª semana de GREVE. É sinal que COISAS BOAS ESTÃO ACONTECENDO!
CAMPANHA DO NÚCLEO-SC
OBS. UM ABRAÇO BEM APERTADO AOS IRMÃOS MORCEGO DO IBGE.
Este foi o TRÁGICO ACIDENTE, em Massapê-CE, que ceifou a vida do colega Temporário DOMINGOS EUSÉBIO ALBUQUERQUE NETO, de 21 anos. A reunião da DN foi batizada com seu nome.
VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Jun/2014
6 6
NOTÍCIAS DE RORAIMA A colega Temporária JAYANE LOPES, de Boa Vista-RR, nos informa que já são 17 os colegas filiados à ASSIBGE, sendo que 15 das fichas foram levadas pessoalmente pelo Delegado daquele Estado à Reunião da DN - Direção nacional, no Rio, entre 16-18.05.14. Isso demonstra que a região Norte está despertando em busca dos seus direitos e descobrindo a importância da UNIÃO de todos os Temporários do Brasil. Ela está muito empolgada com a possibilidade de mudanças através do nosso Sindicato, embora aquele Estado ainda não tenha aderido à greve Nacional, pretende vir ao 2º Encontro de Temporários no Piauí e negociará com seus superiores os dias de falta para poder se deslocar até o evento. Também relatou-nos as GRANDES DIFICULDADES NO TRABALHO de pesquisas pelo interior, especialmente na execução da COMEA - Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias, e lamenta as precaríssimas condições dos veículos do IBGE, conforme narra o que lhe aconteceu recentemente: “Nessas últimas semanas fiquei muito chateada porque viajamos duas semanas seguidas em carros horríveis. Na primeira semana, o carro estava com 2 pneus extremamente deteriorados pelo uso ininterrupto dos veículos e pela falta de manutenção dos mesmos. Um estourou com o carro em movimento, colocando assim em risco nossas vidas. Tínhamos estepe, só que não supriu a necessidade, pois o segundo, de tão gasto, estava secando. Eu e a outra temporária tivemos que comprar um pneu usado, pois estávamos em uma área isolada, e até o momento não fomos ressarcidas. Na segunda semana, apesar da viagem ser de longa distância, viajamos em um fiat uno por falta de picape. A viatura estava sem manutenção e apresentou defeito na parte de arrefecimento causando o risco eminente de bater o motor do carro e o prejuízo seria maior, estávamos em uma vila a 100 km de distância da sede do município, onde não havia nem sinal de telefone. Não foi possível concluir o trabalho e ainda tivemos que ficar mais um dia no município em espera de socorro. É o segundo carro que prega comigo e a minha colega de trabalho. Já disse pra ela não pegar mais carro. Foi realizada uma assembleia com os temporários, e nela foi verificado o descontentamento dos demais colegas em relação ao sucateamento da frota. Abraços aos piauienses! Jayanne Lopes - nayhara_ligada@hotmail.com”
MAIS 1 TEMPORÁRIO PELA 5ª VEZ NO IBGE O Colega WESLEY ALMEIDA, da agencia Lagarto-SE, já está na sua 5ª experiência como Temporários do IBGE, assim como este redator. Reproduzimos a seguir, em suas palavras, as vivências desde 1996. “Meu primeiro censo foi em 1996 e nesse eu nem trabalhei. Estava passando por uma forte turbulência com a perda da minha mãe, que já era viúva, Depois de lá pra houve mais 03 censos: 2000, como recenseador - não que eu esteja falando mal deste cargo, mas remuneradamente é o pior: trabalha-se pra caramba, as diárias de treinamento são muito baixas, a ajuda de custo também; no entanto a cobrança, pelo contrário, é muito alta. O censo de 2007 com o Censo Agropecuário, muito bons pra quem foi trabalhar na área agropecuária porque foi aí que eu vi o real valor de se trabalhar no IBGE, que é o contato com o povo. Você conhece histórias, você vê no dia a dia a realidade desse povo sofrido e que tanto tem esperanças de dias melhores. Depois veio o Censo de 2010 em que fui Supervisor e vi o lado bom da cois0! Por isso amo trabalhar com esta família que é o que eles são! “E o que mais ganhei foram as amizades. Conheci uns verdadeiros amigos entre eles Leonardo Almeida (Coordenador Regional), que já cheg ava colocando o censo nos eixos. O lema dele era “Quer trabalhar? Então, aqui é seu lugar, mas se quiser enrolar caia fora.” Alan de Lagarto-SE, Efetivo recentemente, que está em Minas Gerais fazendo Mestrado. O Sr. Almeida - Chefe da Agencia de Lagarto-SE, que já se aposentou, entre outras pessoas. Sim, e não posso esquecer de maneira alguma de Maria Renilde que é uma doce e encantadora pessoa. Wesley Almeida – Ag. Lagarto-SE” (Pelo Facebook)
REIVINDICAÇÕES DOS TEMPORÁRIOS – 2014* Outras 7. Contrato de 01 ano (≠ 1 mês) 8. Indenização de campo 9. Auxílio saúde 10. Adic. Periculosidade 11. Ad. De insalubridade 12. Desvios de função 13. Fim de assédio moral 14. Protetor solar 15. Uniforme
(Cfe. X CONGRESSO NACIONAL - ASSIBGE-SN)
NÚCLEO ALAGOAS “Fim da EXPLORAÇÃO dos Temporários” e DIGNIDADE PARA OS TEMPORÁRIOS!
1. 2. 3. 4. 5. 6.
Equiparação salarial Aditamento Trimestral Adicional de Penosidade Seguro de Vida Pontuação nos Concursos Avaliação Transparente
VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Jun/2014
77
2º ENCONTRO DE TEMPORÁRIOS DO PIAUÍ SESC – TERESINA – 19.07.14 – 8 às 17H (Em breve, divulgaremos as INSTRUÇÕES.) PROGRAMAÇÃO HORAS EVENTO 08:00h Apresentação das Caravanas 08:15h PALESTRA – Aspectos jurídicos do Servidor Temporário Federal e a Liberdade Sindical - Dr. EDNO MOURA (Procurador do MPT-PI – Ex-Temporário – Censo 1991) 10:00h Coffebreack 10:15h PALESTRA – Direitos dos Temporários à luz da Lei 8745/93 e outras - Dr. HERBERT ASSUNÇÃO – Advogado e Professor – Fac. S. José – MA 11:15h PALESTRA – As Dificuldades da Sindicalização - Fot. JOÃO CRUZ (Pres. Sind. Fotógrafos do PI e do Movimento Nacional “Fotógrafo Legal”) 12:00h A L M O Ç O 13:00h Painéis Estaduais e Locais 15:00h Elaboração de Propostas 15:30h Coffebreack 15:45h Debates e votação das propostas 17:00h ENCERRAMENTO DIA DO IBGE/IBGEANO Em 1º.06.14, a ASSIBGE-PI promoveu CHURRASCO na AABB-THE. Compareceram mais de cem colegas e seus familiares, dentre eles, vários Temporários – Joaquim, Tanielle, Antônio Jr., Thiago, Joyce -, sendo 03 colegas de Campo Maior-PI – o revisor deste, GABRIEL FERREIRA, DOUGLAS e ADEMIR. Fotos na próxima edição.
COMITÊ PERMANENTE DE TEMPORÁRIOS (CPT) Teresina-PI - (86) 8822.2611 (Oi) – 9455.9810 (Claro) – 9974.8105 (Tim) - José JOAQUIM - ANTÔNIO Júnior -GABRIEL Ferreira (Cpo Maior) - RENATO Marques - WANDERSON Andrade - Redação: José Joaquim - Revisão: Gabriel Ferreira – Correspondentes: NELSON Borges (Belém-PA) - DENNIS Almeida (Macapá-AP) - ATENÇÃO: As matérias aqui publicadas são de inteira responsabilidade dos seus signatários, sendo este Jornal TOTALMENTE INDEPENDENTE e o mesmo NÃO POSSUI qualquer vínculo com o NÚCLEO PIAUÍ DA ASSIBGE.
CONVÊNIOS DA ASSIBGE-PI (Para Efetivos e Temporários) na hora: Av. Maranhão, Centro, XXIII, Balão de S. Cristóvão, Direto com a nossa secretária frente ao Troca-Troca. Teresina. (no RH).
SESC – PIAUI
O SESC – Serviço Social do Comércio oferece: restauran-te, clube, academia, clube de campo, cursos e outros benefícios com acentuado desconto. Basta apresentar CONTRA-CHEQUE (c/mensalidade) RG e FOTO, pagar a anuidade de R$ 30,00 e, inclusive dos seus dependentes. A carteira (R$ 4,00) sai
AABB A AABB oferece os mesmos benefícios do Sesc exceto o restaurante. O procedimento de inscrição é o mesmo. A diferença está na mensalidade que é de pouco mais de R$ 40,00 (no SESC é apenas “anuidade”). Extensivo também aos seus dependentes. Av. João
UNIMED O PLANO DE SAÚDE DA UNIMED tanto pode ser local/estadual como nacional. De acordo com a tabela própria, o sindicalizado pode inscrever também seus dependentes. Há uma considerável diferença de preços em relação ao público externo. O pagamento é feito por boleto bancário ou débito em conta.
UNIMED – ODONTO
Este PLANO ODONTOLÓGICO custa apenas R$ 13,90 e é extensivo aos dependentes e cobre a maior parte dos procedimentos (ver tabela). Pode ser adquirido à parte do Plano de Saúde.
VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Jun/2014
8 8