"Não há Democracia sem imprensa livre" o de o t i r t Dis anc r B lo aste
www.jornaldeoleiros.com Director e Fundador: Paulino B. Fernandes Director-Adjunto: José Lagiosa
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Ano 5, Nº 36, Julho / Agosto de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês
Influente na região do Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul e Cova da Beira Correspondentes fixos em todas as sedes de Concelho do Distrito de Castelo Branco e Freguesias de Oleiros
Feira do Pinhal em Oleiros, de 6 a 9 de Agosto
1º Congresso Nacional do Turismo Rural
Realizou-se em Oleiros e trouxe importantes especialistas BOOM Festival de 4 a 11 de Agosto em Idanha
Convidamos os Amigos a visitarem o stand do Vosso jornal. Ficamos à vossa espera.
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Festas de Santa Margarida em Oleiros de 9 a 11 de Agosto página
O PSD elegeu Manuel Frexes para Presidente da Distrital de Castelo Branco
Ricardo Porém vence Baja TT Oleiros - Proença - Mação Álvaro assinala os 500 anos da atribuição do seu Foral Manuelino página 3
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* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *
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Jornal de OLEIROS
EDITORIAL
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Augusto Mateus apela a mais conhecimento científico no turismo No 1º Congresso Nacional de Turismo Rural
“ A armadilha do empobrecimento” Conduzidos erradamente durante anos num caminho de facilitismo nunca moderado, impreparados genericamente, liderados por políticos profissionais saídos dos bancos da escola para a governação da nação, não nos apercebemos que eram afinal os mesmos que agora nos “empurravam” para o empobrecimento de que uma parte esmagadora da população não mais sairá. Os cortes abruptos, violentos, estão agora a exibir as “chagas que deixam…infelizmente, para
O economista Augusto Mateus apelou em Oleiros, à necessidade de haver mais conhecimento científico no turismo. Apesar de sublinhar que Portugal tem feito um percurso interessante, Augusto Mateus, durante o I congresso nacional de turismo rural, realçou a necessidade de haver mais conhecimento científico. “Temos um país em que, do ponto de vista do ordenamento do território, está tudo feito. Só falta é meter lá pessoas“, ironizou o economista. Os “sistemas de planeamento sem pessoas não servem para nada“, disse, referindo também que “o turismo deve ser pensado não partir da oferta, mas da procura“. O economista disse igualmente que o turismo é transversal à atividade económica e que “não é um setor“, acrescentando que “não terá sucesso se se criarem pequenos guetos“. “O turismo é transversal à atividade económica, não é um setor. Um país turístico é um país onde é fácil chegar a todo o lado“, referiu.
Augusto Mateus explicou que o turismo é responsável em Portugal por um quarto das exportações nacionais em valor acrescentado e sublinhou que o chamado turismo rural “tem uma margem de progresso colossal“. “O turismo é não só aquilo que normalmente chamamos de turismo, mas a presença no território de consumidores. Se contabilizarmos o que os turistas gastam no país em coisas não associadas ao turismo, isso representa 10% do consumo dos portugueses“, adiantou. O economista alertou que quando se fala em turismo “não se está a falar de uma realidade menor” e que “convém não brincar com coisas sérias“. Augusto Mateus disse que em relação a Portugal “não há nada em que o país seja tão forte na Europa como no turismo“, mas adiantou que “existe muito para melhorar ao nível da rentabilidade turística“. ■ *JO/Lusa
sempre”. Existem agora vários países dentro de Portugal. O maior, é o da miséria sem solução. Permitimos que isto tivesse acontecido, merecemos a severa punição sem sentido e sem saída.
PS, Oposição irresponsável? Já não penso só na oposição inexistente o que em Democracia é intolerável. Interrogo-me também no astronómico custo que está a ter para os candidatos e para o Partido Socialista as intensas viagens, sessões pelo país, tudo isto até 28 de Setembro… e depois até final do ano… para instalar o vencedor. Haverá mesmo vencedor depois de tudo o que se está a passar. Teremos paciência para tantos meses de “não notícias”? Penso que não. ■
Paulino B. Fernandes Director Email: jornaldeoleiros@sapo.pt
Investimento no turismo passa pela qualificação da oferta existente Afirma Ana Abrunhosa Presidente da ccdrc A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, disse que o grande esforço de investimento no turismo passa por qualificar a oferta existente e pela criação de redes. “No novo quadro comunitário de apoio, os apoios a novas unidades só irão acontecer quando houver falha de mercado. O grande esforço de investimento passa por qualificar a oferta existente, estruturá-la e criar redes, porque o turista quando vem quer experiência e não apenas um quarto de hotel“, disse à agência Lusa Ana Abrunhosa. A presidente da CCDRC falava à margem do I Congresso Nacional de Turismo Rural, que decorreu em Oleiros. De acordo com a mesma responsável, os apoios ao turismo “vão ter em
atenção a qualificação dos espaços e a promoção dos territórios“. Ana Abrunhosa explicou que o turismo é considerado um domínio diferenciador na estratégia de especialização inteligente. “Isto significa que o apoio às empresas e às entidades de sistema científico e tecnológico têm para nós prioridade em termos de apoio”, adiantou. A presidente da CCDRC sublinhou que o turismo permite fazer uma abordagem integrada de estratégia de desenvolvimento dos territórios, “sobretudo nestes territórios mais frágeis”. Ana Abrunhosa disse ainda que o grande motor destas estratégias devem ser os agentes privados complementados pelos agentes públicos. ■ *JO/Lusa
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Jornal de OLEIROS
Escola de Verão da Associação Raízes decorreu em Oleiros No âmbito de uma parceria com o Município de Oleiros, decorreu no concelho de Oleiros, de 16 a 27 de junho, a Escola de Verão 2014 da Associação Raízes – Associação de Apoio à Criança e ao Jovem (AACJ). Esta iniciativa, na qual participaramm jovens de todos os “Projetos Raízes” desenvolvidos naquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), decorreu durante duas semanas e dividiu-se por dois turnos: 21 jovens dos 12 aos 13 anos e 28 jovens dos 14 aos 17 anos. Ambos os turnos são sempre acompanhados por 7 monitores. Para além da componente lúdico-desportiva, tirando partido das praias fluviais, piscina municipal e pavilhão gimnodesportivo, a Escola de Verão incluiu ainda uma ação de voluntariado que consistiu na recuperação do espaço exterior da escola primária de Abitureira, situada na freguesia de Oleiros-Amieira. No final do primeiro turno a satisfação dos jovens era evidente e estes não quiseram partir sem deixar ao município algumas lembranças feitas pelos próprios.
Recorde-se que a associação Raízes – AACJ, sob o lema “A criar novos caminhos, novos sonhos, novos futuros!", consiste numa organização sem fins lucrativos, com o estatuto de IPSS que foi formalmente constituída em 2004, em Lisboa, por um conjunto de profissionais com distintas experiências de trabalho na área da intervenção social e comunitária, com o objetivo de criar estruturas de apoio e acompanhamento para crianças e jovens em ambientes e situações de grande risco e vulnerabilidade.
Atuando segundo os valores da Solidariedade, Humanismo, Inclusão, Competência, Sustentabilidade, Cooperação e Inovação, pretende constituir-se como instituição de referência, reconhecida pelo valor dos seus resultados e pela qualidade dos seus serviços, fundamentada numa gestão sustentável e proactiva, contribuindo para uma sociedade mais justa, equitativa e orientada para a inclusão social das crianças, dos jovens e das famílias mais vulneráveis. ■
Aldeia de Álvaro prepara-se para verão intenso A bela Aldeia de Álvaro tem vindo a preparar-se para acolher confortavelmente os muitos visitantes que se esperam. Desde o Wireless na Aldeia, hoje indispensável para muitos, até ao Bar da Praia que está a ser melhorado e será de enorme utilidade para quem nos visita. Novidade que nos transmitiu o Presidente, refere-se ao Fontanário Antigo que vai ser colocado no recinto da praia fluvial. Outra obra que destacamos, refere-se à recuperação das 15 Alminhas existentes na zona, uma atitude grande relevo, tantas vezes requerida e só agora a ter o tratamento adequado. Não deixe de visitar Álvaro, é imperdível. ■
BREVES
ARU ( Área de Reabilitação Urbana) de Oleiros em implementação O município de Oleiros está a implementar a sua Área de Reabilitação Urbana (ARU) com vista a uma promoção e valorização do espaço urbano de forma integrada e ao consequente incremento da qualidade de vida da população. Esta medida surge em articulação com o próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (20142020) e pretende contrariar o estado de degradação do espaço urbano, através do incentivo à sua requalificação por intermédio de alguns benefícios fiscais que irão ser concedidos. Recorde-se que o estado de degradação do centro urbano (edifícios, infraestruturas e espaços exteriores), fruto do envelhecimento, da sobrecarga de usos, da escassez de recursos económicos para novos investimentos e para manutenção ou do desajustamento dos desenhos aos novos modos de vida, tem implicações e consequências diretas na qualidade de vida das comunidades. Neste momento está a ser delimitada a Área de Reabilitação Urbana (ARU), a qual corresponde à área territorial que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência de edifícios, infraestruturas, equipamentos de utilização coletiva e espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, designadamente no que se refere às suas condições de uso, solidez, segurança, estética ou salubridade, justifique uma intervenção integrada. Esta será efetuada numa fase seguinte, através da Operação de Reabilitação Urbana (ORU). Esta operação seguirá o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana que está já a ser elaborado. ■
Elementos do executivo visitam Freguesias No âmbito de uma política de proximidade com os cidadãos e os territórios, o Presidente da Câmara Municipal de Oleiros e os Vereadores em regime de permanência têm visitado as várias freguesias do concelho, dedicando a cada uma delas um dia. No chamado Dia da Freguesia os autarcas referidos deslocam-se aos territórios e contactam com as suas realidades. Os três primeiros Dias da Freguesia já ocorreram, nos dias 5, 18 e 27 de junho e contemplaram a visita às freguesias de Álvaro, Madeirã e Mosteiro, respetivamente. Com esta ligação de descentralização, o executivo pretende auscultar os seus habitantes e tomar nota dos seus problemas, necessidades, anseios e expetativas. O feed-back tem sido bastante positivo e esta tem sido uma iniciativa bastante acarinhada pelas populações. Por outro lado, estas jornadas pretendem também constituir uma ferramenta eficaz de articulação entre as várias autarquias e as gentes locais. ■
Álvaro assinala 500 anos da atribuição do seu Foral Manuelino O próximo dia 26 de julho ficará marcado em Álvaro pela comemoração do 500.º aniversário do seu foral novo, atribuído por D. Manuel I a 4 de agosto de 1514. As celebrações serão assinaladas por ocasião da festa anual em honra de S. Tiago Maior, com a finalidade de reunir um maior número de Alvarenses e outros visitantes em torno desta efeméride. O
programa é bastante vasto e inclui a visita de um grupo vindo de Lisboa na sequência de um passeio promovido pela Casa da Comarca da Sertã, uma representação teatral a cargo da Companhia de Teatro Viv´arte, das 15 às 19 H e um Espetáculo Pirotécnico. A organização do evento é da Junta de Freguesia de Álvaro com o apoio do Município de Oleiros. ■
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Jornal de OLEIROS
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Arlindo, de Casal Novo, Ordenado Diácono Permanente ELE , então disse-me: “ Vai, que te vou enviar lá ao longe, aos pagãos.” ( Act. 22, 21 )
Aproveito esta passagem bíblica, porque vejo nela, tanta gente que vive fazendo o bem. Deus contou com S. Paulo, patrono dos Cursillhos de Cristandade e outros Apóstolos, para a Evangelização do seu Povo. Hoje continua a servir-se dos seus militantes, para levar aos irmãos apagados na fé, a luz necessária à sua Salvação. Militante, é um homem de Deu, ao serviço dos Irmãos. Militantes, são aqueles que vivem um verdadeiro ideal cristão. São os que amam, vivem e culminam a sua entrega, anunciando-O. Fiquei feliz quando soube da notícia. Sabe o seu amigo Arlindo de Casal Novo, vai ser Ordenado Diácono Permanente, no dia treze deste mês em Santarém, disseram-me. É bom ouvir estas coisas. Afinal o mundo e o país, não nós trás somente desgraças. Quis Deus enriquecer o nosso concelho. Quis Deus enriquecer o coração daquela fa-
mília, que sempre conheci, acorrendo a todos os eventos religiosos e no Domingo, quer chovesse ou nevasse, sempre presente em Álvaro, para a celebração da Eucaristia, numa entrega abnegada a Cristo. A razão deste meu apontamento é felicitar Oleiros e o Arlindo, mas é também agradecer à sua família, por tê-lo encaminhado para uma vivência de fé cristã. Que ele continue a ser, sobretudo para os da sua idade e para os mais novos, exemplo de vida, para que estes possam seguir as suas pegadas e que Deus lhe conceda o dom do discernimento, para lutar contra as adversidades e possa manter unida a comunidade onde exercer o seu apostolado, tal como Paulo o fez e pede, na Carta aos Coríntios, (1 Cor.1, 10-12). Que o seu Diaconado Permanente, seja uma bênção de Deus. Que o viva na plenitude e como Jesus fez, nas encruzilhadas do seu apostolado, tenha compaixão daqueles que não creem, não adoram, não esperam e não amam, Aquele que nos deixou a maior prova de amor, que é como sabemos, a sua entrega na cruz, por nós. Parabéns a Oleiros, por esta riqueza e parabéns para ti Arlindo e família, pela tua entrega. Ama verdadeiramente e sê feliz. Um forte abraço em Cristo, João Freire
Conclusões dos trabalhos/ declaração do Congresso
Equipas Municipais de Intervenção Florestal já estão no terreno
Considerando todos os contributos dados ao longo da jornada de trabalho do I Congresso Nacional de Turismo Rural: Turismo, Território e Património, apresentam-se abaixo as conclusões do Congresso, que se pretendem utilizar como bases de trabalho a desenvolver pela Federação. Assim, a Federação Portuguesa de Turismo Rural vai trabalhar para: - Desenvolver todos os esforços para que o espaço no mundo rural seja um espaço de oportunidade, promovendo a fixação de pessoas no Território; - Internacionalizar o Turismo Rural, através de uma aposta nos canais de distribuição comercial; - Que a actividade turística seja reconhecida como transversal a diversos sectores económicos, combinando vários produtos do Território Rural; - Fomentar a colaboração e cooperação entre todos os intervenientes (empresários, universidades, institutos politácnicos, autarquias, turismo de Portugal, Entidades Regionais de Turismo e Agencias Regionais de Promoção Turística), organizando os produtos, promovendo-os de forma integrada, abrangente e participativa, ação fundamental para o sucesso do Turismo Rural em Portugal; - Que o Turismo Rural seja entendido como uma fonte inequívoca de criação de riqueza; - Valorizar a genuinidade e autenticidade do mundo rural; - Promover uma colaboração estreita com o Instituto Nacional de Estatística na conta satélite turismo; - Que o Turismo Rural seja considerado como uma atividade exportadora de recursos endógenos, renováveis e como atividade de venda de valor acrescentado; - Reconhecer o Turismo Rural como isntrumento de valorização do Território e como mecanismo de atratividade de pessoas ao Espaço Rural; - Que se crie um efectivo clima de confiança para clientes e empresas e entre estes; - Organizar a oferta em função da procura, procedendo à análise, identificação e monitorização dessa procura e da oferta existente; - Fomentar a utilização das ferramentas promotoras e de afirmação da qualidade nos serviços (normas, marcas, certificações e outras); - Organizar e desenvolver formação orientada para as necessidades dos agentes ligados ao setor turístico, aumentando a sua capacitação técnica e massa crítica; - Trabalhar o Turismo Rural do ponto de vista da Coesão, Competitividade e Crescimento implemantado-o como um produto do PENT
As Equipas Municipais de Intervenção Florestal (EMIF) do concelho de Oleiros, num total de 12 equipas, assim como a equipa de sapadores florestais, já se encontram no terreno, no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI). Estas correspondem às juntas de freguesias do concelho e são constituídas por dois elementos, os quais utilizam os seus próprios kits de intervenção. As EMIF receberam formação no quartel dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, teórica e prática, onde tiveram também contacto com toda a operacio-
nalidade dos kits das Juntas de Freguesia participantes. A formação incidiu sobre questões de segurança em incêndios florestais e comportamento do fogo e culminou com uma visita ao CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro), em Castelo Branco. Estas equipas estão operacionais de 1 de julho a 30 de setembro, sendo distribuídas, de uma forma coordenada entre si, por seis pontos estratégicos, de modo a abranger de forma eficaz todo o território. Durante este período a sua intervenção prende-se com a Vigilância e a 1.ª Intervenção. ■
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PROENÇA-A-NOVA
Balanço da INOVA nas festas do Município Magda Ribeiro
Short version A INOVA Startup Proença marcou presença nas festas do Município de Proença-a-Nova, que decorreram entre 12 e 15 de Junho, na sede deste concelho. A par da apresentação desta incubadora de empresas, decorreu ainda um concurso de ideias de negócio com 3 premiados. Concorreram mais de 20 ideias, que cobriram sectores e âmbitos muito diversos, tendo sido eleitos: Andreia Gonçalves (produtos cosméticos naturais); João Mendonça (valorização de matéria orgânica animal e vegetal); Alexandre Leal Freitas (novas aplicações e formas de utilização para o mel). Estes serão, assim os primeiros incubados da INOVA Startup Proença.
Long version A INOVA Startup Proença marcou presença nas festas do Município de Proença-a-Nova, que decorreram entre 12 e 15 de Junho, na sede deste concelho. A par da apresentação e divulgação desta incubadora de empresas, decorreu ainda um concurso de ideias que pretendia premiar as 2 melhores ideias com tablets e programas de incubação na INOVA Startup. Apresentaram-se a concurso mais de 20 ideias, que cobriram sectores e âmbitos muito diversos, tais como: desidratação de frutas; produtos cosméticos naturais; diferentes formas de utilização de mel; novos produtos do sector do queijo; culturas hidropónicas; plantas aromáticas e medicinais; ou o aproveitamento de matéria orgânica para a produção de fertilizantes. Em função do interesse demonstrado e da qualidade das ideias de negócio apresentadas, decidiu-se premiar, não 2 (como estava, inicialmente
pensado), mas 3 ideias de negócio. Uma das premiadas, a Andreia Gonçalves, de Proença-a-Nova, propôs o desenvolvimento de produtos cosméticos naturais (ex: sabão, creme labial, óleo de massagem, etc.) a partir de ingredientes endógenos tais como o azeite, o mel, o leite de cabra, a alfazema, a cereja, entre outros. Outro dos premiados, o João Mendonça, dos Montes da Senhora (Proença-a-Nova), propôs o aproveitamento/valorização da matéria orgânica animal e vegetal existente na região, tendo como fim último a produção de fertilizantes. Por fim, o, igualmente premiado Alexandre Leal Freitas, de Pombal, propôs o desenvolvimento de uma gama diversificada de produtos relacionados com o mel, como por exemplomel com nozes ou queijo regado com mel. Simultaneamente, propôs embalagens diferentes, tais como mel em bisnagas ou em sprays.
Unidade Móvel realiza rastreios gratuitos
Carrinha equipada percorre localidades do concelho A Unidade Móvel de Saúde retomou a atividade regular junto da população do concelho de Proença-a-Nova, estando a promover a realização de rastreios e a recolha de informação. Depois de uma passagem pelos centros de dia, está agora a ser dada prioridade às localidades mais periféricas, tendo as primeiras deslocações contemplado a área de Alvito da Beira. Um técnico de farmácia assegura o serviço e estão em curso contactos que visam o estabelecimento de parcerias com vista à participação de um enfermeiro e de um psicólogo. Medição da tensão arterial e do índice de massa corporal e realização de testes de glicémia, colesterol e triglicéridos, entre outros, são alguns dos serviços prestados pela Unidade Móvel de Saúde. Nesta fase está igualmente a ser privilegiada a atualização da informação disponível: além de
dados estatísticos, são feitos questionários que permitem avaliar os problemas de saúde prevalentes e os estilos de vida dos utentes. Adquirida há quase oito anos, no âmbito do programa Progride, a Unidade Móvel dispõe de equipamento que permite fazer os mais diversos rastreios. Foram
também elaborados folhetos informativos sobre problemas de saúde comuns, com conselhos úteis sobre atitudes preventivas a promover. A informação tem vindo a ser disponibilizada na perspetiva de contribuir para um maior esclarecimento da população. ■
A INOVA Startup Proença, espaço de promoção e desenvolvimento de ideias e de projectos de negócio em Proença-a-Nova, acolherá assim os seus primeiros incubados, contando para isso, com redes de parceiros e mentores, bem como serviços específicos ajustados, quer
a ideias de negócio, quer a empresas já constituídas. Conta ainda com uma ligação privilegiada com o Município de Lisboa, e particularmente com a sua incubadora de empresas, a Startup Lisboa, referência nacional e internacional neste domínio. ■
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Jornal de OLEIROS
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cASTELO BRANCO
O Jornal de Oleiros e o Jornal de Vila de Rei estiveram em Lisboa na apresentação da prova
José Lagiosa
Serão onze dias de competição e 1613,4 km. Com início, este ano mais cedo, a 30 de julho e final a 10 de agosto. Equipas serão dezasseis. As seis equipas nacionais com estatuto continental, uma seleção portuguesa e mais nove estrangeiras dos vários continentes. É a 76º Volta a Portugal Liberty Seguros, apresentada na passada ontem, em Lisboa, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, cidade que recebe a última etapa no dia 10 de agosto. Serão dez etapas após o prólogo inicial de Fafe com um dia de descanso pelo meio. Até à chegada a Viseu, cidade que acolhe este ano o final da etapa 6 da prova rainha do ciclismo nacional, a 5 de agosto e que acolhe o dia de descanso com todas as iniciativas habituais para este dia e mais algumas novidades, a caravana revisitará alguns locais e concelhos que há já algum tempo não visitava e fará a sua grande estreia em Arouca, na etapa nº 4, a 11 de agosto, numa das etapas que Joaquim Gomes, diretor da prova, qualifica de “uma das mais belas e difíceis etapas da Volta 2013. Será um percurso estonteante até Mondim de Basto, levando os trepadores a assumir o comando da prova enquanto outros, alguns legítimos favoritos à partida, vão deixar
Contrarrelógio Oleiros – Sertã é novidade e anima região de o ser ainda que não tenhamos chegado a meio da prova”. O distrito de Castelo Branco será palco de três etapas: a 7ª, no dia 7 de agosto com partida de Belmonte e chegada à Torre (Seia), conhecida como a etapa rainha da Volta. A segunda etapa por terras da Beira Baixa será logo no dia seguinte, 8 de agosto com partida, de Sabugal e chegada à cidade albicastrense, naquela que será a maior etapa da prova de 2014. A meta estará instalada na emblemática Avenida Nuno Álvares. Por fim teremos o contrarrelógio, Oleiros – Sertã, na véspera da chegada a Lisboa, que apesar de ser ligeiramente mais curto do que o habitual, 28,9 kms, poderá trazer grandes alterações da classificação final e decidir mesmo o grande vencedor que será consagrado no coração da capital portuguesa e que é uma estreia da vila do Pinhal Interior nestas andanças de início de etapa. A etapa final tem também caraterísticas inovadoras com a partida a ocorrer em Burinhosa, concelho de Alcobaça e passagem em Torres Vedras onde será prestada homenagem a Joaquim Agostinho, o maior ciclista português de todos os tempos no ano em que se assina-
O Jornal de Oleiros fará a cobertura diária da prova nas suas edições online com todas as informações de cada dia da prova. Mantenha-se atualizado e confira, entre 30 de julho e 10 de agosto, todas as informações sobre a prova rainha do ciclismo nacional. Em evidência estará a cobertura da etapa com chegada a Castelo Branco e o contrarrelógio OleirosSertã! la o 30º aniversário da sua morte. Segundo as palavras de Joaquim Gomes, diretor da prova, “julgamos ter uma Volta equilibrada com todos os ingredientes para quase duas semanas de in-
tensa luta pela vitória”. Em relação à estreia da Burinhosa, no mapa da corrida Joaquim Gomes afirmou “só uma prova como a Volta a Portugal pode efetivamente levar um evento de referência a lo-
cais como este que não são conhecidos do grande público. A Burinhosa será um palco de prestígio que conduzirá a caravana até Lisboa” ■ *José Lagiosa
Filme do Albicastrense Luís Diogo
“Pecado Fatal” ganha prémio da união de cineastas búlgaros O filme Pecado Fatal, do albicastrense Luís Diogo, ganhou o “Prémio da União de Cineastas Búlgaros”, no “22º International Film Festival LOVE IS FOLLY”, que acaba de acontecer em Varna na Bulgária. Este filme que Luís Diogo escreveu, realizou e produziu conjuntamente com a Filmógrafo e Cine-Clube de Avanca, foi escolhido pelos membros desta União de Cineastas Búlgaros (a “Academia Búlgara de Cinema”), presentes no festival, que consideraram Pecado Fatal o melhor filme de entre as 12 longas-metragens que integraram a seleção oficial deste festival. Este evento, que acontece nas margens do Mar Negro em pleno centro da cidade de Varna, no imponente “Festival and Congress Centre”, é um dos maiores acontecimentos cinematográficos deste país dos Balcãs. A exibição do filme contou com a presença do Embaixador de Portugal na Bulgária, Dr. Luís Ferraz, que se deslocou propo-
sitadamente desde Sófia, tendo estado igualmente presente na conferência de imprensa do filme ao lado do realizador Luís Diogo. Este é o segundo prémio Internacional que o filme vence depois do “Prémio de Excelência para Filme Estrangeiro” no Canadá International Film Festival. Foi também o 11º festival em que o filme participou, num per-
curso internacional de seleções em festivais na Colômbia, EUA, Eslováquia, Índia, Espanha e Luxemburgo, para além do Canadá e Bulgária. Pecado Fatal estreou nos cinemas portugueses em abril, já passou no Cine -Teatro de Castelo Branco e segundo os dados do Instituto Português do Cinema, é o terceiro filme português mais visto em 2014 entre as 18
produções portuguesas já estreadas! Protagonizado por Sara Barros Leitão, Miguel Meira e João Guimarães, no filme Pecado Fatal conta-se uma história de amor que vive no limbo de um pecado irrevelável. Entre o terno e uma nuvem negra sempre presente, Lila procura reconstruir um puzzle onde algumas peças faltam e outras não se encaixam. Um
puzzle que se estende pelas ruas de Paços de Ferreira, onde o filme foi rodado. Pecado Fatal irá ser exibido proximamente na seleção de uma das competições do festival “18º AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, que decorrerá em Avanca, Concelho de Estarreja, entre os dias 23 e 27 do presente mês. ■
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INQUIETUDE * Coluna do Director-Adjunto
Lealdade
Quando morre alguém que nos é próximo, sejam familiares ou amigos, fica-nos, quase sempre, na alma um vazio que aos poucos se vai recompondo e disfarçando. No entanto outras vezes, esse vazio perdura no tempo. É o caso em relação ao desaparecimento de João Carlos Marcelo. Já lá vão três anos e este vazio que me acompanha, desde então, continua cá. João Carlos continua presente e tenho, amiúde, recordado muitas das conversas que fui mantendo com ele ao longo dos anos sobre os mais variados temas. A lealdade era um deles. Fala-se agora muito de lealdade e pelas mais variadas razões. Lealdade entre amigos, lealdade entre correligionários políticos, lealdade entre marido e mulher entre outras. Lealdade tem de ser e só funciona quando é mútua, implica cumplicidades, acordos muitas das vezes, engolir sapos, outras tantas. Aprendi com o João Carlos que devemos, sempre e acima de tudo, lealdade à nossa consciência. Tenho vindo a ser confrontado, nas últimas semanas, com a necessidade de fazer escolhas entre pessoas e projetos políticos. Falo necessariamente do que se está a passar no Partido Socialista quer a nível nacional quer a nível regional. Fiz as minhas escolhas com base na lealdade que devo à minha consciência e pela lealdade que me merece a memória, sempre presente, do saudoso amigo e camarada João Carlos Marcelo. Até sempre João Carlos! José Lagiosa
A Língua Portuguesa: considerações... Dá para entender muita coisa... “Estamos numa etapa intermediária [intermédia!?] na história da nossa língua. Quinhentos anos atrás, ela podia ser chamada simplesmente de português. Hoje, ela pode e deve ser chamada de português brasileiro. Daqui a mais quinhentos anos, ela sem dúvida só poderá ser chamada de brasileiro.” Publicado num manual de Língua Portuguesa para alunos estrangeiros... Imaginem a seguinte situação: Um diálogo entre um romano, um lusitano, um gaulês e um grego, todos cidadãos do império romano. Todos romanizados. Todos falam latim. Sendo o latim do romano mais perfeito o dos demais com algumas influências locais… Diz o lusitano (mas poderia ser o gaulês ou o grego), falando com o romano… pronúncia as palavras como eu, não te entendo… acham que o romano deixava de falar o seu perfeito latim para falar um latim “barbarizado”, para se fazer entender!? Não deveriam ser os que aprenderam o latim mal a falálo “à romana”? Se esse futuro chegar, teremos o “brasileiro” como uma língua nacional, de um só país, o Brasil. O português falado em Portugal, chamado português
europeu, falado em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Macau, Timor-Leste, Goa, Damão e Diu... e pelos mais de 5 milhões de emigrantes portugueses por todo o planeta... o “brasileiro” deixará de ser como o português (do Brasil), uma língua das mais faladas, uma língua internacional, para ser exclusivo do Brasil... tal como o Japonês que apenas é falado no Japão, como tantas outras línguas nacionais, sem expressão internacional... se esse é o caminho... O autor, no texto que não cito todo, defende claramente uma afastamento do português brasileiro do português europeu... mais do que constatar as diferenças, defende e promove esse afastamento... mas coloco a questão para a qual sabem a minha resposta, que de resto é o que nos diz a linguística: há uma língua mexicana (espanhol mexicano), uma língua americana (inglês dos EUA), uma língua belga (ou francês belga), uma língua austríaca (alemão austríaco).. uma língua brasileira (português brasileiro)? Que fique claro que não vejo nenhum problema em várias versões do mesmo idioma, vejo-o como riqueza e não como problema... já a promoção
ideológica dum afastamento, que é o que questiono, é do foro da política e não da linguística... é uma postura cultural... que a meu ver coloca em causa a CPLP e todo e qualquer acordo ortográfico de língua portuguesa que incluía o Brasil... já que como este autor pensam muitos... “estão-se nas tintas” para Portugal, para a cultura portuguesa e para o português europeu! ■ *Por: Luís Norberto Lourenço Professor de Língua Portuguesa como Língua Estrangeira em Guadalajara (México). Licenciatura em História: ramo científico, U. Lusíada. Pós-graduação em Educação e Organização de Bibliotecas, I. P. da Guarda.
Escola de Judo Ana Hormigo
Seis judocas ganham cinturão negro João Carlos Marcelo 8.7.2011 / 8.7.2014 Um grupo de amigos vem, no terceiro aniversário da sua morte, relembrar o Amigo, o Camarada, o Político, o Advogado, o Ilustre Tribuno, o Combatente que foi João Carlos Marcelo. Este gesto pretende ser um exercício de sentida saudade, mas também de profunda homenagem. Amante da Liberdade sempre nos dizia “o caminho faz-se caminhando”. Continuamos caminhando João Carlos. Até sempre!
No passado dia 27 de Junho, seis judocas da Escola de Judo Ana Hormigo realizaram o exame teórico-prático para 1º Dan (cinturão negro) na Associação Distrital de Judo de Castelo Branco. Inês Ascenção, Beatriz Milheiro, Horácio Carvalhinho, Vítor Geirinhas, João Serrasqueiro e Sílvio Monteiro foram os únicos candidatos do distrito a submeter-se ao exame que teve a duração de 2 horas. A prova consistiu na execução do Nage-no-Kata que se traduz por um conjunto de formas clássicas de arremesso ou projeção e ainda na realização de outras técnicas executadas em pé e no solo.
Os 6 candidatos da Escola de Judo Ana Hormigo receberam nota positiva, depois de meses de muito treino e es-
tágios com o Mestre António Moraes, 6º Dan e fundador do Judo no Distrito de Castelo Branco. ■
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IDANHA-A-NOVA
“Mulheres Do Meu País”
Catedral de Manchester recebe exposição sobre Idanha A exposição “Mulheres do Meu País”, da artista Cristina Rodrigues, foi inaugurada no passado dia 3 de julho na Catedral de Manchester, no Reino Unido, onde permanecerá aberta ao público até 21 de setembro. É composta por três instalações de arte contemporânea inspiradas pelas tradições de Idanha-a-Nova, produzidas em colaboração com artesãs do concelho e com portuguesas a residir no Reino Unido. São exibidas as obras “A Manta”, “A Rainha” e “Enlightenment”. A primeira é a instalação mais icónica da artista, sendo feita de adufes unidos com coloridas fitas de seda entrançadas e renda portuguesa. “A Rainha” é definida por Cristina Rodrigues como um tributo ao sublime na mulher. Utiliza as flores em papel características de Aldeia de Santa Margarida e irá coroar a entrada da Catedral de Manchester que tradicionalmente é reservada à Rainha de Inglaterra. “Enlightenment”, a mais recente criação da artista, é estreada nesta exposição.
A iniciativa conta com o apoio do Município de Idanha-a-Nova e da Fábrica de Rendas Portuense e o patrocínio do Arts Council of England. A curadoria é de Paulo Longo, curador e antropólogo do Centro Cultural Raiano. O Embaixador de Portugal no Reino Unido, João Varella, foi o convidado de honra da abertu-
ra da exposição. Recentemente Cristina Rodrigues surpreendeu com a inauguração de outra exposição, no Consulado Geral de Portugal em Manchester, a propósito da celebração do Dia de Portugal. O evento registou a maior afluência de sempre e, mais uma vez, várias narrativas sobre Idanha-a-Nova inspiraram
Boom Festival recebe participantes de 152 países
O Boom Festival 2014, que decorre em Idanha-a-Nova entre 4 e 11 de agosto, vendeu já mais de 22 mil bilhetes online para participantes de 152 países, correspondendo a mais de 2.200 cidades de todo o mundo. Organizado pela promotora Good Mood, o festival mais internacional do mundo realiza-se a cada dois anos nas margens da Barragem Marechal Carmona, durante a lua cheia de agosto. A 10ª edição do Boom Festival foi apresentada no dia 30 de junho, no salão nobre da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, entidade parceira da organização. São esperados 800 artistas em
quatro palcos dedicados à música, 300 artistas de teatro de rua e ainda conferências, workshops, área de bem-estar e muita arte pública. O preço dos bilhetes para os 10 dias do festival não sofre aumentos desde 2010, variando entre os 100 e os 180 euros, em função das realidades económicas de cada país. A organização vai providenciar mais de 100 autocarros a partir do aeroporto de Lisboa e 70 do aeroporto de Madrid. Chegarão ainda a Idanha-a-Nova oito autocarros oriundos da Holanda e 20 de França. A sustentabilidade ambiental mantém-se uma das principais preocupações de um festival que tem
conquistado inúmeros prémios internacionais nesta área, graças às soluções inovadoras que introduz a cada edição. O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, mostra-se satisfeito por o festival mais internacional do mundo se realizar neste concelho, com uma organização que dá primazia aos recursos humanos e empresas locais. O autarca destaca ainda o grande impacto económico do Boom Festival e garante que a organização e as entidades envolvidas na logística do evento estarão preparadas para proporcionar uma excelente visita aos milhares de festivaleiros. ■
as luxuosas criações da artista. Podem agora ser visitadas naquele consulado as mais recentes obras de Cristina Rodrigues: “Egitania”, “A Casa de Marrocos“, “Bourgeois”, “Mother”, “Dining The Heart” e “Marzipan”. Cristina Rodrigues é arquiteta e investigadora no MIRIAD (centro de investigação da Man-
chester Metropolitan University), e professora na Manchester School of Architecture. Tem colaborado com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em projetos nos domínios do desenvolvimento rural sustentável, das artes e da arquitetura, sempre com o envolvimento da comunidade local e o apoio da autarquia. ■
Aldeia histórica acolhe Cursos Internacionais de Música Antiga Os IV Cursos Internacionais de Música Antiga (CIMA) decorrerão entre 27 de julho e 2 agosto na aldeia histórica de Idanhaa-Velha, concelho de Idanha-aNova. O certame proporciona aulas, masterclasses, concertos e palestras na tranquilidade inspiradora daquela localidade. Em espaços como a Catedral de Idanha-a-Velha e várias igrejas do século XVI irão ecoar conjuntos vocais e instrumentos como a viola e o violino barrocos pela professora Katalin Hrivnak, viola da gamba e violoncelo barroco com Alejandro Marías, oboé barroco através de Orlando D’Achille e cravo e baixo contínuo por João Paulo Janeiro. A participação nos CIMA é aberta a músicos profissionais e semiprofissionais, com ou sem experiência. Os participantes são convidados a apresentar os seus projetos em concerto e a tocar ainda no projeto final. Os cursos internacionais são
organizados pela Música Antiga Associação Cultural em parceria com o Município de Idanha-aNova, Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo, Concerto Ibérico Orquestra Barroca e Antena 2. As inscrições já se encontram abertas através do site cimaportugal.wix.com/cima2013#. Mais informações através do e-mail: cima.portugal@gmail.com. ■
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Joaquim Vitorino
Portugal caminha a passos gigantes para o terceiro Mundismo; já não existe na Europa por quem nos possamos nivelar. A pobreza material arrasta os portugueses para a perda de valores que se acentuam diariamente, um drama a que a nossa economia não consegue responder; o nosso país está a aceitar a pobreza como uma inevitabilidade; um culto adquirido que está a viciar o nosso país; que por tudo e por nada vai bater à porta da Europa, e que como consequência nos vai aumentando a dívida. Os portugueses em dificuldades batem primeiro às portas das instituições de caridade, do que nos centros de emprego; estando a dar-se como vencidos face às dificuldades que têm que enfrentar no mercado do trabalho. A emigração massiva é uma consequência da alta taxa de desemprego que está a bloquear a recuperação económica; provocando no país graves e irremediáveis assimetrias sociais. A República portuguesa enfrenta um grave problema, com os corruptos e incompetentes que se infiltraram no aparelho do Estado há várias décadas; eles estão cada vez mais famintos, e as fileiras não param de crescer; dificilmente qualquer governo consegue por termo a esta calamidade pública, sem criar uma rutura com o seu próprio partido seja da esquerda, centro ou da direita; para dar ênfase a este raciocínio, não é preciso irmos muito longe; as dezenas de processos mediáticos que se arrastam há anos até à prescrição, são sintomáticos do real país que temos e da justiça que nos defende, onde quem tem dinheiro para a pagar tem a última palavra; que é a absolvi-
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A um passo do Terceiro Mundo ção ou a prescrição. Nos últimos 5 anos foram arquivados centenas de milhares de processos em que o objetivo é descongestionar os tribunais, indo afetar mais de 15% da população; à medida que chegam mais entradas, outros serão arquivados na proporcionalidade dos que entram, tornando a justiça em Portugal num poço sem fundo. A ministra da Justiça e o governo pouco ou nada podem fazer, porque chocam com interesses de grupos poderosos, que se julgam acima de qualquer cidadão; estigmatizando este país numa República das bananas, que espera todos os dias por um “Sebastião populista” de óculos escuros e de arma à cinta. Estão enganados os portugueses se pensam ser esta a solução; já a ensaiaram há 40 anos e vejam o resultado, pois está bem à vista. Os portugueses estão mais pobres e desprotegidos pela justiça e instituições, temos a mais alta taxa de emigração qualificada de todo o mundo, e a maior dívida por capita; e quanto ao desemprego, ao certo já nem sabemos quantos são. Portugal regrediu em padrões que são essenciais para o nosso desenvolvimento económico; onde se acentua uma grave falta de patriotismo e a fraca educação da nossa população; a Nação Portuguesa eclipsou numa única geração (25 anos), todo o prestígio e respeito acumulado ao longo de toda a sua existência; encontrando-se à beira do abismo. Sem uma justiça séria e isenta, nenhum país consegue atingir o desenvolvimento e a estabilidade económica que beneficie todos os seus cidadãos; muitos dos privilégios que alguns usufruem, foram em detrimento da grande maioria
A Velhice Maria dos Reis Loução Martins Fernandes
dos portugueses. Numa recente visita à baixa de Lisboa e chiado, onde iniciei há quase 50 anos a minha atividade profissional fiquei chocado; a Capital está “minada de pedintes profissionais” onde quase na totalidade são estrangeiros; os pobres portugueses, já nem têm coragem para estender as mãos à caridade optando por ficarem em casa; onde na falta do pão,“mastigam alguma dignidade, que ainda lhes resta”. ■
Balzac dizia que os homens eram como os vinhos: os maus azedavam com a idade, ao passo que os bons prurificavam. Ao longo dos tempos, podemos ver a razão infinita de Balzac. De facto, a Velhice, pode ser criatividade, luz, lição de juventude e alegria interior e muitos ficaram na história como exemplo. Lembremos Verdi, que compôs a sua famosa "Avé Maria" aos 85 anos e Goethe que completou o "Fausto" aos 82 anos. Na pintura, Ticiano pintou o seu mais célebre quadro aos 98 anos, tendo começado a esculpir a sua obra "Pietá" aos 90 anos. Mas não esqueçamos o nosso Artur Agostinho, que bem merece ser também relembrado. Um homem muito activo, cheio de energia e juventude, que costumava dizer que era um homem de ócio e não de negócio e que aplicava os seus tempos de lazer à criatividade e ao conhecimento de si próprio. E muitos, muitos outros. Se analisarmos bem, a Velhice pode ser uma das fases mais completas, harmoniosas e lindas da nossa vida! O segredo é, precisamente, viver de acordo com as nossas paixões, os nossos gostos, saboreando o bem estar do tempo preenchido de maneira absolutamente positiva e agradável e, talvez nunca alcançada outrora. Acima de tudo, fugir da inércia física e mental e amar a vida tal como ela é! ■
Ao Daniel, o menino da Madeira que fez recentemente 2 anos; e que ainda continua sem condições de habitabilidade condignas; não obstante a notícia do seu drama, ter sido por mim divulgada em todo o Mundo.
Manuel Frexes
É o novo Presidente da Distrital do PSD de Castelo Branco Numa Eleição disputada, Manuel Frexes ganhou as Eleições para a Distrital do PSD em Castelo Branco. Carlos São Martinho, Deputado, o outro candidato, aproximou-se bastante da votação de Manuel Frexes e, dizem-nos, foram das Eleições mais disputadas no PSD na região. O distrito vai vendo os Partidos organizarem-se e aguardase agora que o PS o faça em 5 e 6 de Setembro. ■
A Junta de Freguesia de Álvaro (Oleiros)
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O FAROL
Pecados e carências de um país à deriva O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico
António Graça
Andar à deriva é andar sem rumo certo, ao sabor de ventos ou marés, sem objectivos definidos. As provas de que Portugal se encontra nesta situação surgem, quase diariamente diante dos nossos olhos, como sejam, por exemplo: A fragilização das instituições, através de movimentos concertados para as descredibilizar, nomeadamente o Tribunal Constitucional, alvo de soezes ataques de membros do governo e de criaturas ligadas aos partidos que o apoiam, A guerra fratricida originada pela fome de poder no interior daquele que deveria posicionarse como maior partido da oposição, e, consequentemente, como alternativa sólida e credível à actual governação, guerra que está
a desgastar seriamente a sua imagem junto dos cidadãos e a correr o risco de prmitir a continuidade das actuais forças governativas Uma outra guerra, esta de família que se desenvolve no interior de um dos maiores grupos económicos nacionais, cujos reflexos negativos se traduzem numa desvalorização dos seus activos, que, nomeadamente na componente não financeira, se traduzem já, segundo os especialistas, em vários milhões de euros, os quais, para serem cobertos deverão obrigar a família a vender alguns desses activos, já que, como entidades privadas essas empresas não deverão beneficiar de qualquer apoio estatal A actuação oca do Presidente da república, que se esquiva a qualquer tomada de posição consistente sobre assuntos de interesse nacional, invocando as mais di-
versas desculpas, nomeadamente a de que não cede a pressões. Alguém, de entre a sua vasta e qualificada equipa de assessores, deveria explicar ao venerando chefe de estado, que, o cargo que ocupa é, naturalmente, sujeito a imensas pressões, as quais devem ser tidas em consideração, ao invés de serem ignoradas, A fragilidade crescente de um sistema judicial que tem dificuldade em lidar com processos que envolvem gente com poder, deixando à solta e no pleno gozo do produto dos seus crimes indivíduos que deveriam ser condenados a largos anos de prisão, como seja o caso de alguns protagonistas da gigantesca burla do BPN, Um sistema fiscal que abocanha asfixiantemente tudo o que mexe na economia, para alimentar um estado que, quanto mais confisca mais gasta de forma descontro-
lada, muitas vezes contornando, através dos chamados ajustes directos, de justificação duvidosa a obrigatoriedade da aprovação de despesas pelo Tribunal de Contas O roubo e a corrupção institucionalizados a diversos níveis da administração pública, frequentemente protagonizados pelos “boys” colocados pelos partidos em lugares de chefia da referida administração, Um Serviço Nacional de Saúde que não tem dinheiro para funcionar adequadamente, mas que é alvo constante de burlas praticadas por gente do seu interior, Um governo fértil em contradições, no qual um dos seus membros faz num dia uma afirmação, para, no dia seguinte, ser desmentido por um colega seu Finalmente, um país sujeito a ordens vindas do exterior, re-
sultantes de compromissos originados por uma dívida que, na situação actual, dificilmente será liquidada. Este estado necessita, urgentemente de uma reforma, mas de uma reforma séria, que não tem nada a ver com aquilo a que o governo que, para além de não ter legitimidade para o fazer, ignora tudo sobre o assunto, chamando reforma do estado a uma coisa que não passa de um conjunto de ordens ditadas por um grupo de funcionários subalternos de instituições internacionais, chefiados por economistas de terceiro mundo. Reformar o estado é, em primeiro lugar, pô-lo, eficientemente ao serviço dos cidadãos E é, partindo deste princípio, que há um trabalho gigantesco a fazer, por quem sabe, claro! Até breve ■
Agricultura Biológica vs Agricultura Convencional Joana Henriques
Ao longo dos tempos os métodos de produção alimentar têm vindo a alterar-se de dia para dia. As diferenças entre a produção da agricultura em modo biológico e em modo convencional são as mais diversas.
A agricultura biológica visa minimizar a utilização de produtos químicos e evitar a degradação do meio ambiente e dos solos. Já a agricultura convencional baseia-se na aplicação de tecnologia e técnicas que visam a maximização tanto da produção agrícola como dos lucros, deixando de parte a preservação do meio ambiente e a qualidade nutricional dos alimentos. A agricultura convencional tem uma maior quantidade de produtos, de
adubos sintéticos, desperdiça mais e tem menos custos de produção. Já a agricultura biológica tem uma menor produção inicial, utiliza adubos naturais, gera menos desperdício e mais despesas de produção, e como podemos perceber a agricultura biológica é “amiga do ambiente” e consegue com isso, evitar a ausência de nutrientes dos solos, aumenta a biodiversidade, não contamina os aquíferos, não desperdiça energia nem re-
cursos naturais e ajuda a manter o património genético das espécies cultivadas. A agricultura convencional provoca alterações no meio ambiente, pode levar à extinção de espécies, contamina o sistema hídrico e pode também alterar a genética das espécies. Para o consumidor a agricultura biológica conserva o sabor original dos alimentos, embora os produtos sejam mais caros (pois
a qualidade é maior e o mercado é pequeno), mas aumentam-se os postos de trabalho. A agricultura convencional altera o sabor dos alimentos, mesmo sendo os preços dos produtos mais acessível e não sendo necessário tanta mão-de-obra. Como podemos observar tanto na agricultura biológica como na convencional existem vantagens e desvantagens, mas pensemos não só em nós mas no ambiente em que vivemos. ■
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Caminhando para a desgraça. Alegremente... Dr. António Moreira
Quando aderimos à UNIÃO EUROPEIA, então designada CEE, e muito mais tarde , ao EURO, a chamada moeda única, estávamos longe de imaginar que, passados mais de 2 décadas, viéssemos a cair na actual miséria, isto é, na pobreza generalizada, que se agrava todos os anos. Chegamos à triste situação que é a de não conseguirmos pagar aos credores internacionais, agravando-se todos os anos a nossa já gigantesca dívida pública soberana, que ronda os 130% do nosso P.I.B. e chegamos, também, à caricata situação que seria irónica se não fosse trágica de, com os juros (6%, 7% e actualmente 3,5%), a par dos juros dos nossos outros parceiros que foram “resgatados” nomeadamente a Grécia, a Irlanda, a Itália e/ou até Espanha,
estarmos a “financiar” os Bancos Alemães e outros do Norte da Europa, que se financiam a 0,1% ou a 1%... Triste situação que é exactamente o oposto aos ideais com que então sonharam e “plasmaram”, no Tratado de Roma de 25.03.1957, os HERÓIS da Europa, KONRAD ADENAUER, JEAN MONET, ROBERT SHUMAN E ALCIDE DE GASPERI. Basta ler os artigos 3º., 4º., 32º. e 33º., deste Tratado para, facilmente, se aquilatar de quão diferente foi aquele “sonho” da actual realidade. Há um velho provérbio chinês que diz: “Não me dês peixe, ensina-me a pescar”. Foi o contrário do que fez connosco, PORTUGAL, o “directório” de Bruxelas, dominado
pela Alemanha, que nestes últimos anos nos tem “governado”. Isto é, deu-nos dinheiro, milhões e milhões de euros para, em contrapartida destruímos a nossa Economia, a nossa Agricultura, as nossas Pescas e as nossas Industrias. Com esta política absolutamente suicida e anti-nacional, os nossos sucessivos e incompetentes “governantes”, entenderam que era boa ideia, abandonarem todo o interior do País, distribuindo subsídios a mais de 200.000 agricultores para abandonarem os seus campos e as suas terras, convencendo-os que éramos todos “ricos” . Com este abandono, os campos encheram-se de mato, porque não são cultivados, tornando-se propícios à proliferação de incêndios florestais em cuja
prevenção e combate se gastam mais de cem milhões de euros (€ 100.000.000,00) anualmente. O mesmo procederam com as nossas Pescas, distribuindo centenas de milhões de euros para o abate de mais de metade das nossas embarcações de pesca, situação que nos obriga a importar cerca de 70% do pescado que consumimos, apesar de termos a maior Zona Económica Exclusiva, isto é, a maior extensão de mar de toda a Europa. Uma tal política, com consequências desastrosas, que reveste natureza criminal (artº.235º. do Código Penal), como facilmente se compreende, está a ser seguida com todo à vontade pelo actual governo que se vangloria de já ter encerrado milhares de escolas de todo o interior, dezenas de juntas
de freguesia, postos de correios e de saúde e se prepara para encerrar mais cerca de 400 escolas, dezenas de Tribunais e Repartições de Finanças como que a convidar os aí residentes a “emalar a trouxa” para se juntarem nas cinturas industriais das grandes cidades e no litoral para engrossarem as “filas” dos desempregados.
Até quando? ■ António Martins Moreira Membro da Assembleia Municipal de Torres Vedras, Independente por “Torres nas Linhas” P.S.: António Martins Moreira
escreve ao abrigo da antiga ortografia.
A suave Ditadura do Pensar politicamente correcto
Antigamente acreditava-se e hoje crê-se saber António Justo antoniocunhajusto@gmail.com www.antonio-justo.eu
Cada sociedade, época ou pessoa tem a sua moldura de pensamento a valorizar o que abraça e inclui. Por vezes, o Zeit Geist opera como um tufão que tudo arrasta. Valores e convicções são submetidos à régua da moda que só conhece o certo e o errado (o que está dentro ou fora do seu caixilho), sem espaço para discordar nem para reciclar ideias. “Uma comunidade incapaz de lidar com o desacordo está mal preparada para o futuro”, constatava Timothy Radcliffe. O Politicamente correcto é uma maneira de ser e de pensar adaptada a uma mundivisão do oportuno, a uma determinada ideologia ou sociedade que amarra o pensamento, a moral e a atitude
aos próprios limites, sejam eles científicos, partidários, religiosos ou políticos. Quem se atreve a ter opinião diferente ou a pensar com a própria cabeça é, geralmente, visto como espanta pardais ou é colocado no rol de persona non grata. Zelotas da opinião só aceitam ideias extremas progressistas ou tradicionalistas. Desaprendeuse a regra de ouro de Aristóteles de que a virtude se encontra no meio e como tal é uma exigência a descer do próprio miradouro para se abranger outras paisagens. Pessoas que seguem o politicamente correcto são, geralmente, simpáticas, conformes e conformistas; há as oportunas, alinhadas e consequentes, que aceitam tudo e estão de acordo com tudo (também não ouvem nem escutam, o que lhes seja adversário ou crítico; outras, satisfeitas, não precisam de tomar nada em conta, é
mais fácil e cómodo excluir do que envolver-se); também as há distraídas com o pequeno defeito de se tornarem intolerantes para com pensares e opiniões diferentes ou não alinhadas à sua manada. Nos dois grupos delineia-se um denominador comum: tudo o que vem à rede é peixe. Quer-se a igualdade mas por medo à diferença. Querem-se as pessoas todas citadinas e bemeducadas, não por amor à virtude mas por vergonha da província. Mas, no fim de contas, o problema não é da cidade nem da província mas sim um erro de pensamento: parecer que não cheire ao humos do próprio curral provoca medo ou agressão pelo facto de ser desconhecido ou diferente. Vive-se num tempo hipócrita em que a crítica a velhos dogmatismos serve de subterfúgio para esconder a própria moralina e
os dogmatismos do novo pensar conforme, da correcção civil e do género. Já Platão observava: “Muitos odeiam a tirania apenas para que possam estabelecer a sua”. No panorama das opiniões, domina o vermelho e o rosa de um pôr-do-sol de estação outonal, já sem forças para contradizer o pensar dominante. É como nas autoestradas, o que importa é o sentido e a liberdade na aceleração. A violência vivida e encenada substitui a realidade pelo debate. Assiste-se a uma conivência solidária e significante em que o medo e a infelicidade se irmanam numa emoção comum. Não interessa a coisa em si, o que dá sustento é a opinião. Por fim surge o mecanismo da consternação que é movido e cultivado por um jornalismo de
caracter político e comercial, interessado mais na lágrima que na acção. As pessoas são condicionadas ao papel de espectadores ou de eleitores que podem escolher, livres para escolher o que se lhe põe à frente através do ecrã da democracia. O pensar politicamente correcto impede a liberdade de pensar diferente. O pensar diferente, ou até alternativo, não cabe no uniforme da política nem no credo dos meios de comunicação social. George Bernard Shaw dizia: “As pessoas razoáveis adaptamse ao mundo. Pessoas irracionais adaptam o mundo a si mesmas. Portanto, todo o progresso depende das pessoas irracionais.“■ * António da Cunha Duarte Justo, Colunista do Jornal de Oleiros, Correspondente na Alemanha
LEIA ASSINE E DIVULGUE Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra Rua dos Bombeiros Voluntários - Oleiros Telefone 272 681 015 . Fax 272 681 016
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CRÓNICAS DE LISBOA
O “Nacionalfutebolês” Serafim Marques Economista
Entre a I Grande Guerra e a segunda, o tempo foi, historicamente, insignificante, mas posteriormente à assinatura da paz, a ameaça de nova guerra foi pairando sobre a Europa e não só, até porque se formaram blocos, emergindo a guerra fria, cujo medo recíproco por uma nova guerra mundial, foi mantendo a paz até aos nossos dias, embora nunca tenha deixado de haver guerras locais ou regionais. Mas porque recordo aqui estes factos negros na história da humanidade, em tempo de mundial de futebol? Porque as “guerras” e as “batalhas” entre as nações estão agora organizadas em torno do desporto, essencialmente no futebol. Nelas os “guerreiros” e os “exércitos” são agora os jogadores e as equipas. As batalhas e as guerras são agora os jogos e os campeonatos e na cúpula desta “organização militar”, perdão, futebolística, está uma super potência chamada FIFA, cujo poder ultrapassa as leis dos próprios países (mais de duzentas federações nacionais de outros tantos países). Paradoxalmente, é sob a égide da “guerras” da FIFA, leiase, campeonatos do mundo, que alguns países beligerantes ou vizinhos em conflito, participam em “batalhas futebolísticas” (jogos). Nem a ONU consegue essa proeza, por exemplo, juntar num jogo de futebol a Palestina vs Israel ou as duas Coreias (norte vs sul). A FIFA consegue essas “tréguas de paz”, tal como no passado as cidades-Estado da Grécia o conseguiam nos jogos olímpicos dessa era. A bandeira nacional e o hino de cada país passou a assumir, nos jogos, um papel que antes não tinha e a que os políticos dão relevo com a sua presença nessas “batalhas”. Porquê tudo isso num jogo de futebol? Felizmente para a humanidade, excepção para os povos afectados pelas guerras regionais (Síria, Ucrânia, Iraque, Afeganistão,etc), as rivalidades e, acima de tudo, os regionalismos e os nacionalismos assentam agora em torno das equipas de futebol cujos “mortos
e feridos”, salvo raras excepções, não ocorrem. Em muitas, o fanatismo é exagerado e perigoso, mas as forças de segurança envolvidas em torno dum jogo de futebol, por vezes parecendo um moderno exército “armado até ao dentes”, vai evitando verdadeiras batalhas campais, dentro ou fora dos estádios, até porque os “terroristas” movem-se em torno das manifestações de massas. Felizmente que também há muita festa, os que se louva. O crescimento destes nacionalismos/regionalismos e fanatismos é fortemente fomentado pela imprensa, principalmente as televisões, e são muitos os canais que dedicam largas horas em torno dum jogo de futebol, e exploram até ao limite a euforia dos cidadãos, mesmo aqueles que pouco ou nada sabem sobre o futebol. É a nação que vai à guerra. O Marketing também se aproveita destes eventos para fazer negócios, explorando bem a manipulação das massas, pelo que a histeria colectiva raia o irracional e o absurdo. No caso português, só o futebol, antes ou depois das “batalhas” ou após as vitórias, consegue gerar tanto entusiasmo e nacionalismo junto dos cidadãos. Mas se a derrota acontece, logo esse entusiasmo e euforia cai a pique e passar da euforia ao desânimo e ao pessimismo e derrotismo está à distância duma bola que bate na trave e não entra ou dos “tiros” (golos) com que os “inimigos” nos derrotaram. Sou um apaixonado e apreciador do futebol, tal como do desporto em geral, mas, acima de tudo, procuro ser racional e não embarcar em euforias sem “sustentabilidade”, porque no futebol as vitórias e o sucesso não caem do céu, apesar de , por vezes, surgirem os imprevistos, em que o “David vence o Golias”. Elas são a consequência das várias qualidades de que uma equipa e o seu “staff” devem ter, tal como nas empresas, Estado, etc. Nestas duas últimas décadas tivemos alguns bons “guerreiros (futebolistas: Rui Costa, Figo, Ronaldo, etc), mas raramente conseguimos fazer “exércitos” fortes (equipas), embora tenhamos conseguido re-
lativos sucessos o que nos faz(ia) crer que poderemos ombrear com as grandes potências futebolísticas do mundo. Ganhar à Alemanha e o campeonato do mundo? Por que não, pensaram milhões de portugueses, incluindo as elites da nossa praça. Pura utopia que faz lembrar a fábula da “rã que queria ser como a vaca”, pois alem de sermos um país pequeno, a nossa cultura e prática desportiva é das mais baixas da Europa e e a “raça lusitana” há muito que entrou em crise. Ademais, a base de recrutamento (donde vêm os guerreiros) é ainda mais afectada pela prática dos nossos principais clubes que recorrem à contratação de “mercenários” (jogadores estrangeiros) para construírem os seus “exércitos”, expulsando os jovens jogadores portugueses para campeonatos de menor dimensão do que o nosso ou levando-os à desistência da prática do futebol. Nestas situações, torna-se difícil formar uma equipa nacional forte, pelo que, na minha opinião, desapaixonada e realista, me leva afirmar que a nossa selecção, bem como o universo em geral dos futebolistas portugueses é constituída por jogadores de mediana qualidade, com poucas excepções. Por outro lado, muitas federações internacionais recorrem, cada vez mais, à naturalizações de jogadores oriundos de outros países ou a filhos de imigrantes (ou emigrantes), reforçando os seus “exércitos” para se baterem contra “inimigos”, em defesa da pátria. Tal prática só tenuemente se tem seguido em Portugal, mas na equipa da Suíça, por exemplo, os seus jogadores têm origem em quase duas dezenas de países, mas que “lutam pela sua nação” até à exaustão e sem vedetismos. A juntar a tudo isto e por causa e ou efeito, as características dos nossos “guerreiros” é tipicamente portuguesa no seu pior. De facto, como podem eles ser diferentes da “massa” que os gerou e dos dirigentes que tão má figura vão dando, por exemplo, nas recentes eleições na Liga Profissional de Futebol? “No futebol, o pior cego é aquele que só vê a bola.”. ■
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Atletas oleirenses integram lista restrita de corrida internacional
A Associação Pinhal Total irá ter a participação de três atletas na Courmayeur Champex Chamonix, uma das mais difíceis provas de ultra-trail do Mundo que terá lugar em agosto de 2014. Os atletas Filipe Domingues, Nuno Gomes e Pedro Gonçalves fazem parte dos 1900 atletas que participam naquela que é uma das mais difíceis provas de ultra-trail.
A prova passa por Itália, Suíça e França, num total de 101 quilómetros em torno do Mont-Blanc, a mais alta montanha dos Alpes e da União Europeia. Para participar neste desafio, não basta apenas efetuar a inscrição. Para além de só poderem participar atletas com experiência em ultra distância de montanha, é necessário ter a pontuação exigi-
da que resulta de provas reconhecidas pela organização da prova. A procura por um lugar no maior evento Mundial de trail é maior do que a oferta e, portanto é ainda feito um sorteio. Assim, a equipa da Associação Pinhal Total-Oleiros Aventura foi a escolhida para se juntar aos apenas 37 orgulhosos portugueses que partem nesta aventura. ■
Eng Pereira Gonçalves N: 30 Dezembro 1940 - F: 30 Maio 2014
O Jornal de Oleiros, Director e Colaboradores, apresentam a Maria Alda Barata Salgueiro (Amiga de sempre), Filhos, Amigos e demais Família, condolências pelo falecimento do Engº Pereira Gonçalves, seu Marido. O Engº Pereira Gonçalves, pessoa notável, era Comendador da Ordem de Mérito da República Federal Alemã (1977). Consultor do INEA (The Institute for Europeans Affairs), Membro da Academia da Marinha, Membro do Conselho Fiscal da Associação de Amizade Portugal - Japão, Auditor da Defesa Nacional e Past. Presidente do Rotary Clube de Lisboa. Fique em Paz.
ADMITE-S E 2 COLABORADORES – Vencimento fixo + prémios de resultados – Para trabalhar no Concelho – Carta de Condução – Disponibilidade imediata Obrigatório enviar curriculum vitae + foto em resposta ao anúncio nº 100 deste jornal
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2014 JULHO / AGOSTO
Distrital do PS de Castelo Branco
A Distrital do PS de Castelo Branco prepara-se para eleger novo Presidente. O actual Presidente, Joaquim Morão, por ter completado oito anos de exercício, está impedido de se recandidatar. Concorrem a Deputada Hortense Mar-
tins e o Presidente da Câmara de Proençaa-Nova, também Presidente da CIMBB, Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, João Paulo Catarino. As Eleições nas Distritais ocorrem em 5 e 6 de Setembro próximo. ■
Semáforo Um longo verão Com o país carente de alternativas políticas, o PS não encontrou melhor modo de animar o verão do que se degladiar para encontrar uma alternativa de liderança. Ao invés de um Congresso em que o vencedor seria o líder, o PS optou por uma longa "batalha" entre pares e, desta forma, criar um ambiente festivaleiro e um verão animado. Depois surpreendem-se pelo desânimo dos Portugueses... ■
O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais emblemáticos de Oleiros. O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais. Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si! O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita! Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida GPS: 39.9157, -7.907