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Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco em restaurantes de Setúbal

Nos meses de Novembro e Dezembro

Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco em restaurantes de Setúbal

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Os pratos de tacho baseados em peixe e marisco, representativos da gastronomia sadina, estão em destaque, num projeto inédito, em fins de semana gastronómicos dos meses de Novembro e Dezembro em vários restaurantes de Setúbal.

aCâmara de Setúbal, apostada na divulgação da restauração local e em continuidade do trabalho desenvolvido no âmbito da marca Setúbal Terra de Peixe, lança agora novas iniciativas, denominadas Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco.

O programa começa no fim de semana de 6 a 8 de Novembro, com um dos pratos típicos de Setúbal, a Caldeirada à Setubalense, a ser apresentada nos mais de vinte estabelecimentos participantes, por um valor de 30 euros para duas pessoas.

Aderem à Caldeirada à Setubalense os estabelecimentos A Casa do Peixe, Adega do Zé, Antóniu’s, Café com C, Churrasquinho do Sado, Copa d’Ouro, Flórida, Hotel do Sado, Nova Taberna O Pescador, Novo 10, O Alface, O Cantinho dos Petiscos, O Convés e O Douradinho. integram igualmente a primeira ação de Olh’Ó Peixe os restaurantes O Pescador II, O Tavira, Oficina do Peixe, Peixe no Largo, Restinguinha, Ribeirinha do Sado, Sab’amar e Sangue na Guelra.

O programa gastronómico dedicado aos pratos de tacho prossegue nos dias 20 a 22 de Novembro, num fim de semana dedicado ao arroz de tamboril, prato a ser servido pelo valor de 25 euros a dose para duas pessoas, em estabelecimentos aderentes a anunciar.

O terceiro fim de semana do programa, desta vez denominado de Olh’Ó Marisco, decorre entre 4 e 6 de Dezembro com a Massa de Sapateira a ser rainha das mesas dos espaços participantes, a anunciar, com doses a 25 euros para duas pessoas.

Os valores apresentados em cada iniciativa de Olh’Ó Peixe e Olh’Ó Marisco dizem respeito exclusivamente ao prato de cada fim de semana gastronómico.

Dirigida a portugueses, espanhóis e franceses

Campanha europeia incentiva jovens comer carne de porco

“Let’s talk about pork from Europe” é o nome da campanha lançada pela Comissão Europeia, para incentivar os jovens portugueses, espanhóis e franceses a comer carne de porco. Esta iniciativa esclarece o modelo de produção europeu de carne de porco, demonstrando que os padrões de qualidade e segurança alimentar da União Europeia são os mais elevados do mundo e os mais exigentes em termos de bem-estar animal, biossegurança e ambiente.

acampanha arrancou em meados deste ano e decorre até Julho de a carne de porco tem também vitaminas importante 2022, em Portugal, Espanha e França, dirigindo-se essencialmente a para uma vida saudável, como a B1; que contribui para públicos jovens entre os 18 e os 30 anos. o normal funcionamento do coração e do metabolismo

Os benefícios e os inconvenientes da carne de porco têm sido ampla- energético; a B3, que reduz o cansaço e a fadiga; a B6, mente debatidos ao longo dos séculos e são objeto de múltiplos mitos, que ajuda a regular a atividade hormonal e facilita o meque geram desinformação e confundem os consumidores. Daí que esteja tabolismo da energia das proteínas e da glucose; ou a em curso esta iniciativa de esclarecimento da opinião pública, que tem B12, que protege o sistema imunológico. o propósito de desmistificar algumas das controvérsias mais frequentes, Contem também proteínas, que contribuem para aunomeadamente em matéria de benefícios nutricionais. mentar e conservar a massa muscular necessária para o normal crescimento e desenvolvimento das crianças, mas Benefícios Nutricionais também gorduras monoinsaturadas, que contribuem para o equilíbrio do colesterol sanguíneo.

A dúvida que se impõe de imediato é saber se a carne de porco pro- Em conclusão, poderemos dizer que a carne de porco é duzida na Europa é adequada a uma dieta saudável e porquê. A res- uma fonte, muito completa, de proteínas, vitaminas e mineposta é sim, é adequada a uma dieta saudável, porque obedece às rais, indispensáveis ao equilíbrio do nosso organismo. mais rigorosas condições higio-sanitárias do mundo e reúne um conjunto de nutrientes importantes, que contribuem para o equilíbrio do Diversidade e Sabor organismo humano.

Nutrientes como o potássio, que contribui para o equilíbrio do Mas os benefícios da carne de porco não se circunscrevem sistema nervoso e dos níveis de pressão arterial, desempenhando às suas qualidades nutritivas! A carne de porco é também uma também um importante papel no funcionamento dos músculos; o das mais versáteis em termos de confeção, é saborosa e permifósforo, que ajuda a manter ossos e dentes saudáveis e um bom te uma fácil digestão. independentemente da forma como é coequilíbrio energético; o zinco, que protege as células contra danos zinhada – cozida, frita, assada, estufada ou grelhada – mantém oxidativos, desempenhando um papel importante na qualidade sempre intactas as suas características nutricionais, sendo hado cabelo, da pele, das unhas e da visão; e o ferro, que contribui bitualmente muito saborosa. a aposta da indústria na inovação para a formação normal de glóbulos vermelho e da hemoglobina tem permitido desenvolver derivados de carne, com conteúdos e para o trânsito de oxigénio no corpo, diminuindo o cansaço e reduzidos ou modificados de nutrientes menos saudáveis, como a fadiga e facilitando o desenvolvimento cognitivo das crianças, o sal ou a gordura, o que também confere à carne de porco um ajudam a uma dieta saudável. estatuto de aliado fidedigno em dietas alimentares mais rigorosas.

Assembleia Geral no dia 10 de Novembro para definir modus operandi Proteção da designação ‘Leitão da Bairrada’ une a região

O leitão é, sem qualquer dúvida, um dos ex-libris da Bairrada. A par com o que acontece com os vinhos e espumantes da região, ganha ao ser qualificado e protegido contra tentativas de adulteração por parte de alguns agentes económicos. Com a sua valorização e proteção de autenticidade ganha o produto, a fileira produtiva, o território e os consumidores.

“Conseguirmos que o ‘Leitão da Bairrada’ se assuma como um produto qualificado e, consequentemente, possa envergar uma proteção que a autoridade comunitária lhe vier a conferir é um passo de extrema importância para toda a região, aportando enormes mais-valias económicas, sociais e culturais para a marca coletiva que é a Bairrada”, referem.

A qualificação do ‘Leitão da Bairrada’ tem sido objeto de análise de há dois anos a esta parte, envolvendo vários players, como a associação Rota da Bairrada (ARB), a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), representantes dos Municípios da região, a turismo do centro de Portugal (tcP), um conjunto de agentes económicos da fileira do Leitão da Bairrada, mas também a associação Portuguesa dos Ovos Moles de aveiro (aPOMa), contratada para assessorar no processo, atendendo à atendendo à sua experiência na certificação dos ‘Ovos Moles de Aveiro’ e no ‘Pão-de-Ló de Ovar’.

Um grupo de trabalho polivalente e especializado nas valências necessárias, reunido com o objetivo de apoiar na caracterização física e na definição do modo de produção desta tradicional iguaria, concluiu que a criação de mais uma associação não seria uma mais-valia. assim sendo, e por manifesta vontade de todos os envolvidos, a associação Rota da Bairrada está a liderar o processo, tendo sido necessária alteração aos seus estatutos, que, depois de efetuada, permite agora que se assuma como a entidade qualificadora do ‘Leitão da Bairrada’.

Tendo como propósito a integração e o contributo de todos os agentes económicos no processo de criação de uma Indicação Geográfica Protegida (IGP) para o ‘Leitão da Bairrada’, a Associação Rota da Bairrada convidou todos os agentes económicos da fileira a associarem-se à mesma, de preferência antes da realização da Assembleia Geral que se vai realizar na terça-feira, dia 10 de Novembro, às 15h00, no Quartel das Artes, em Oliveira do Bairro, e cujo objetivo é definir e aprovar o nome do produto, a área geográfica para a criação e produção, as características físico-químicas do leitão (carcaça), o modo de confeção, entre outras questões que possam ser levantadas. Terão direito a voto os agentes económicos que fizerem parte desta Associação como sócios.

No enquadramento do Centro2020, a ARB e a CVB conseguiram obter um primeiro apoio financeiro junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (ccDRc).

Plataforma juntará mais de 50 comerciantes Município de Manteigas cria ‘Marketplace’ para negócios locais

O município de Manteigas apresentou aos comerciantes da região a criação de um ‘Marketplace’ para unir todos os negócios locais na mesma plataforma de venda digital.

aideia, que será lançada dentro de um mês, junta serviços, comércio, restauração e hotelaria locais. comprar produtos regionais, procurar um artesão, aceder a promoções, a restaurantes ou alojamentos, será possível através da plataforma que juntará mais de 50 comerciantes aderentes.

O município da Serra da Estrela pretende ainda, para além da dinamização da produção regional, formar digitalmente os comerciantes de ferramentas que lhes permitam aceder à plataforma, colocar os seus produtos e gerir as suas marcas individualmente. a apresentação do Marketplace contou com a presença do presidente da Câmara de Manteigas, Esmeraldo Carvalhinho, e Mário Balsinha e Pedro Simões da Magnetik.

Para além de ter sido bem recebida pelos empresários locais, “temos a perspectiva de lançar o marketplace com 50 marcas, de artesãos a hotéis da região já no próximo mês. Todas as semanas será lançado um produto com desconto, ou um voucher, para que sejam

promovidos o máximo de produtos e serviços locais”, refere a autarquia de Manteigas, acrescentando que “a plataforma permitirá a compra de bens, bem como o agendamento e reserva de serviços”.

Em várias fases, está assegurado o apoio e formação aos empresários aderentes, sendo dada uma primeira formação presencial, são disponibilizados tutoriais e existe uma linha telefónica de apoio aos lojistas. A adesão não apresenta custos para os comerciantes e prevê, no seu lançamento, que cada marca lance 20 produtos.

Para além do apoio à gestão de backoffice, e para que a plataforma ganhe visibilidade a nível nacional, decorre um plano de comunicação em multicanais.

Através da plataforma a Dott, com distribuição dos CTT Venda ‘online’ de castanha Martaínha tem sido “um sucesso”

A venda de castanha Martaínha online tem sido um sucesso e “ultrapassou”, até agora, “todas as expectativas”. A afirmação é de Armando Mateus, vereador da Câmara de Sernancelhe, após pouco mais de uma semana da autarquia ter lançado o Mercado Terra da Castanha, através da plataforma a Dott.

Recorde-se que devido ao tempo anormal que atravessamos, a Câmara de Sernancelhe promoveu uma Edição Especial da Festa da castanha 2020, com várias iniciativas divulgadas através das plataformas digitais do município. contudo, e para ajudar os produtores do concelho no escoamento do fruto, a autarquia lançou o Mercado Terra da Castanha, - criado em parceria com a associação Sementes da Terra, os CTT e plataforma a Dott, anunciada como “o maior shopping online de Portugal”, - que estará ativo durante 15 dias.

A iniciativa tem sido um sucesso, pois até ao fecho desta edição já tinham sido vendidas mais de oito toneladas de castanha. A iniciativa visa “potenciar a venda da castanha martaínha produzida nos soutos do concelho” e, dessa forma, “ajudar os pequenos produtores a escoar o produto que, num ano normal, aconteceria durante o certame”. Porém, dado o volume de vendas já efectuado, a autarquia teve que recorrer à ‘indústria’ do concelho para dar resposta ao mercado.

Recorde-se que a Dott tem à venda caixas de castanhas de dois e de cinco quilos que serão depois enviadas para casa dos clientes através dos CTT.

Dentro da caixa não irão só castanhas. A ideia é que seja “uma experiência sensorial marcante”, pois na encomenda está incluído “um livro com propostas do que visitar no concelho, a sua história e património, uma descrição do percurso pedestre Rota da castanha e do castanheiro e informações sobre restaurantes e unidades hoteleiras locais”. Com uma apetitosa “novidade”: o livro contém “vouchers, válidos por seis meses, com descontos especiais”.

Até 15 de Novembr, decorre ainda uma “edição especial do passeio pedestre e de BTT ao longo da Rota da Castanha e do Castanheiro”, com “vários horários de partida, em que cada grupo tem um limite de participantes”, obedecendo “às normas da Direcção-Geral de Saúde”.

Produtores preocupados com o escoamento do fruto Município de Valpaços cancelou Feira da Castanha de Carrazedo de Montenegro

A Câmara de Valpaços decidiu não realizar a Feira da Castanha de Carrazedo de Montenegro que, habitualmente, acontece em Novembro e que atrai milhares de pessoas à vila durante o evento. Em comunicado, a autarquia revelou não estarem “reunidas as condições” de segurança, salientando que “a prioridade é a protecção da saúde pública”.

Lino Sampaio, da associação agrifruto, com sede em carrazedo de Lino Sampaio trabalha no souto, perto de carrazedo Montenegro, aponta a importância da feira para o escoamento do de Montenegro, com um ajuntador, uma nova máquina fruto e para a notoriedade da região e da castanha judia, a principal que adquiriu e serve para juntar a castanha caída no chão variedade da região. “Este ano não vamos ter a feira e estamos a ten- para, depois, ser apanhada por outra que aspira, através tar criar alternativas para escoar a castanha”, referiu. No entanto, pers- de grandes mangueiras, o fruto, o separa e ensaca. “É o pectivava uma “boa campanha este ano”. “Nestas variedades híbridas futuro. Temos que nos mecanizar”, afirmou Lino Sampaio, temos tamanho e boa castanha. Estávamos muito preocupados com produtor e responsável pela associação agrifuturo. o que estaria dentro do ouriço. Estamos com uma qualidade muito As duas máquinas facilitam o trabalho do produtor e ajuinteressante”. dam a colmatar o problema da falta de mão-de-obra que se

A grande preocupação dos produtores é o “escoamento”, não só intensifica, de ano para ano, neste território envelhecido. E com o cancelamento da feira, mas também com a provável diminui- são também, acrescentou, uma mais valia nesta campanha ção do consumo, nomeadamente nos assadores de rua. “A nossa marcada pela pandemia de covid-19 e em que há mais moviexpectativa é que as pessoas consumam mais em casa, mas não sa- mentação de trabalhadores e receio de contágio. “É um ano bemos no que isto vai dar.” completamente atípico para nós, temos que aprender esta nova realidade”, salientou.

Produtores da região da Padrela falam em “ano atípico” Por causa da falta de água e do calor intenso do Verão, verifica-se neste território uma quebra de produção que deverá ron-

Os produtores de castanha de carrazedo de Montenegro, no dar os 30%. a produção média anual da Denominação de Origem concelho de Valpaços, falam de um “ano atípico” com quebra de Protegida (DOP) “Castanha da Padrela” ronda as 12 mil tonelaprodução de 30% e preocupações acrescidas com o escoamento, das, cerca de 80% da produção destina-se ao mercado externo e, a covid-19 e a falta de mão-de-obra que fomenta uma aposta na em anos normais, este é um produto que não tem dificuldade de mecanização. venda. “Esperemos que não haja problema de escoamento, mas

as incertezas decorrentes da pandemia causam preocupações”, afirmou Lino Sampaio. há receios com a instabilidade nos mercados internacionais e este é também um ano sem feiras dedicadas à castanha, canceladas por causa da covid-19, e que eram um palco para a divulgação deste fruto. “Este ano não se vai gastar tanta castanha nos assadores de rua, no São Martinho, nos Santos, nos magustos das escolas (…). As televisões sempre mostravam as feiras aqui e ali e incentivava-se o consumo”, salientou o também produtor artur Esteves.

Por esta altura intensifica-se a apanha e o agricultor perspetiva uma quebra na colheita. “O calibre até será melhor, como há menos frutos, mas no fundo estou a contar em colher para aí menos 30%”, frisou.

Nos soutos, Artur Esteves diz que os apanhadores vão obrigatoriamente usar máscara e estar dispersos por mais árvores, não havendo também cruzamento de pessoas de grupos ou aldeias diferentes. “É um ano complicado, não chegava a vespa das galhas do castanheiro e ainda mais esta praga”, frisou.

Dinis Pereira, produtor e responsável pela unidade de transformação, embalagem e comercialização de castanha - a Agromontenegro - disse que é preciso

“haver uma atenção muito especial” porque se surgirem casos pode haver “dificuldades em concluir a apanha”.

Prevendo também uma quebra de produção devido “à escassez de água no período de Verão e ao tempo muito quente”, este responsável frisou que este é um “bom ano em termos de qualidade e de sanidade”. a agromontenegro vende o fruto em fresco, a castanha desidratada e farinha para unidades de distribuição, e exporta para países como o Brasil, Estados

Unidos da américa e canadá.

Lino Sampaio referiu que, nesta campanha, já se verifica também uma quebra de produção “entre os 15 a 20%” em algumas variedades, associada à vespa das galhas do castanheiro, e frisou que o combate está a ser feito com as largadas dos parasitóides que eliminam a praga, a denominada luta biológica. É na Serra da Padrela que se situa a maior mancha de castanha judia da Europa. Espalhados por 18 localidades existem 3.700 hectares de soutos e cerca de 2.000 produtores. a castanha é a fonte de rendimento de muitas famílias. Lino Sampaio diz que vive em Carrazedo de Montenegro por causa deste fruto e apela ao seu consumo, lembrando que, para além da castanha crua ou assada, se pode ainda comer cozida, frita em azeite, desidratada, ou ser transformada em farinha para pão ou bolos. “A judia tem características especiais, tem um brilho especial, um sabor e um poder de conservação muito grande”, sublinhou Dinis Pereira.

No Sabugal, nos dias 4 e 5 de Novembro

Jornadas europeias de Turismo Sustentável vão decorrer em formato online

As VI Jornadas da Rede das Cartas Europeias de Turismo Sustentável (CETS) de Espanha e Portugal vão decorrer no Sabugal, nos dias 4 e 5 de Novembro, em formato online devido à pandemia da covid-19.

Omunicípio do Sabugal refere que as jornadas, inicialmente prograum trabalho de planeamento turístico do seu território,

madas para Março e posteriormente adiadas para novembro decom base em princípios de sustentabilidade e seguindo

vido às medidas de confinamento decorrentes da covid-19, foram “penuma metodologia participativa de envolvimento activo

sadas como umas jornadas presenciais”, mas a organização optou agora dos parceiros locais”.

por uma realização online, dada a evolução crescente da pandemia em As jornadas, que começam pelas 9 horas do dia 4 de

ambos os países. novembro e terminam pelas 16 horas do dia seguinte,

As jornadas são uma iniciativa das áreas protegidas ou classificadas têm como principais objectivos dar a conhecer a CETS

espanholas e portuguesas “que têm obtido esse reconhecimento e precomo instrumento de planeamento participado, reforçar

tendem favorecer a comunicação entre os atores implicados no proe consolidar o funcionamento em rede das áreas protegi-

jecto e potenciar as acções e o trabalho em rede ao nível da Península das que aderiram ao projecto e promover o conhecimento

Ibérica”. mútuo e o intercâmbio de experiências entre os territórios.

a sua organização é alternada entre Portugal e Espanha, onde a rede O programa inclui a abordagem de temas como “A Car-

das cartas Europeias de turismo Sustentável possui um total de 37 ta Europeia das Terras do Lince, o território por visitar que

áreas protegidas ou classificadas (29 em Espanha e oito em Portugal). aposta no turismo sustentável”, “Turismo e alterações cli-

a edição deste ano é promovida pelo município do Sabugal, em máticas: desafios, serviços meteorológicos para o turismo

parceria com a Federação Europarc (Federação da natureza e ParEuropeu e exemplos práticos” e “A visitação aos Parques e

ques Nacionais da Europa) e com a colaboração do Instituto de Cono Covid-19, presente e futuro: as mais recentes iniciativas na

servação da natureza e das Florestas/Reserva natural da Serra da Rede CETS e do Europarc”, entre outros.

Malcata, municípios de almeida e de Penamacor e da associação de A iniciativa destina-se a directores e a pessoal técnico das

Ecoturismo de Espanha. áreas protegidas com cEtS (ou em processo de adesão), a

A Europarc atribuiu em Dezembro de 2016 a CETS “Terras do Linempresas turísticas aderentes à II fase da CETS ou que sejam

ce” à candidatura do território da Serra da Malcata, que abrange membros do fórum, a agências de viagens aderentes à III fase

dois municípios do distrito da Guarda (almeida e Sabugal) e um de da CETS ou que sejam membros do fórum e a Associações de

Castelo Branco (Penamacor). Desenvolvimento, entre outras entidades.

A autarquia do Sabugal lembra que a CETS é um galardão atribuído pela Europarc “aos destinos turísticos baseados numa área protegida e/ou classificada e ao seu entorno, que desenvolveram

Após o cancelamento do ‘The White Experience’ CVR dos Vinhos Verdes promove “Monção e Melgaço - The Web Experience”

Vai decorrer nos próximos dias 28 e 29 de Novembro o “Monção e Melgaço - The Web Experience”, uma iniciativa da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) que substitui o “Monção e Melgaço - The White Experience”, evento previsto para o último fim de semana de Outubro e que cancelado devido à pandemia de Covid-19.

Eem comunicado, a CVRVV adianta que o The White Experience “será substituído por “Monção e Melgaço - The Web Experience”, com transmissão online de provas conduzidas” pelos críticos de vinhos Fernando Melo e João Paulo Martins. Este evento incluirá ainda sessões com produtores de Monção e de Melgaço e outros convidados de outras regiões portuguesas.

A CVRVV afirma que cancelou o The White Experience “após o anúncio do novo contexto legal aplicável ao combate à pandemia de Covid-19 e com base nas preocupações de saúde pública que se estendem para além das questões legais” e adianta que a edição 2021 será nos dias 6 e 7 de Junho. Do programa deste evento constará o Dia de Monção e Melgaço.

Os bilhetes já adquiridos para o evento que estava marcado para o próximo fim de semana “serão convertidos em packs de prova que são enviados para a morada de cada consumidor ou enófilo registado, de forma a que as provas possam ser acompanhadas “online” com acesso a uma seleção de três vinhos”, informa a Comissão.

“Monção e Melgaço - The Web Experience” é a proposta que a CVRVV concebeu para os produtores Quinta de Santiago (Monção), adega de Monção (Monção), Quintas de Melgaço (Melgaço), Provam (Monção), Quinta das Pereirinhas (Monção), anselmo Mendes (Monção), Soalheiro (Melgaço) e Márcio Lopes (Melgaço).

Esta iniciativa é dedicada só aos vinhos brancos e procura sublinhar a excelência da sub-Região de Monção e Melgaço da Região dos Vinhos Verdes na produção nacional, pondo os produtores locais no papel de anfitriões que convidam produtores de vinhos brancos nacionais e do mundo para provas conjuntas e painéis de discussão com especialistas.

Clavispora santaluciae assimila amido e tem potencial para produzir biomassa e lípidos Equipa da Universidade do Minho descobre nova levedura em uvas nos Açores

Uma equipa liderada por Ricardo Franco-Duarte, da Universidade do Minho (UMinho), encontrou uma nova espécie de levedura em uvas nos Açores, com potencial para a produção de biomassa e lípidos. O trabalho foi publicado no conceituado “International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology” e envolve cientistas das universidades dos Açores,

Minho e Liubliana (Eslovénia) e do Centro Laimburg (Itália).

alevedura é um microrganismo essencial, por exemplo, na produção de vinho, pão e cerveja. O alimento (substrato) favorito da levedura é normalmente a glucose, mas é dispendiosa. Por isso, tem-se procurado substratos alternativos e mais acessíveis, como o amido, que tem várias moléculas de glucose e surge no arroz, batata e trigo, entre outros. a levedura agora descoberta, clavispora santaluciae, destaca-se precisamente por ter enzimas que degradam o amido, ou seja, pode ter muito potencial comercial.

Ricardo Franco-Duarte, do Centro de Biologia Molecular Ambiental (CBMA) da UMinho, explica que a nova levedura, além de alargar o conhecimento da biodiversidade vínica, “abre perspetivas para potenciais aplicações na produção de compostos de valor acrescentado, como biomassa e lípidos”.

A produção de substâncias de interesse industrial a partir de resíduos agroindustriais, por exemplo, é uma opção relevante, ao reduzir impactos ambientais e ao acrescentar valor aos resíduos. “Espero que esta investigação aumente a perceção do potencial de novos isolados de leveduras a nível biotecnológico, como alternativa à utilização de leveduras convencionais”, frisa. O estudo foi realizado em 33 locais de sete ilhas do arquipélago dos Açores, tendo sido recolhidas 105 amostras de uvas e identificadas 28 espécies de leveduras. A nova espécie, Clavispora santaluciae, deve o nome à quinta de Santa Luzia, situada na baía de

São Lourenço, na ilha de Santa Maria. A investigação contou com fundos do compete 2020, através do FEDER e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Empresa decidiu rearrolhar toda a produção Sogrape adia lançamento do “Barca-Velha” 2011

Num gesto de responsabilidade e sensatez, a equipa de enologia do Douro da Sogrape, liderada por Luís Sottomayor, decidiu adiar a comercialização das garrafas de 75 cl de Barca-Velha 2011 após operação de rearrolhamento recentemente efetuada.

Símbolo de uma eterna busca pela perfeição, Barca-Velha é um vinho que em cada detalhe se expressa. Um vinho alimentado a sonhos e certezas, da ambição em produzir o melhor do Douro e da convicção que cada edição lançada supera e dignifica um legado sem igual. É, portanto, um vinho que ao longo de quase 70 anos desafia o homem na arte de saber esperar. A colheita de 2011, anunciada no final de 2019, com lançamento inicialmente previsto para Maio de 2020, e finalmente apresentada à imprensa em Setembro deste ano, está a revelar-se mestre neste ofício.

Perante a dificuldade em extrair as rolhas originais das garrafas, a Sogrape decidiu rearrolhar toda a produção de 75cl de Barca-Velha 2011, procurando com isso preservar a longevidade do vinho e proteger a sua notoriedade e qualidade irrepreensível, entretanto já avaliada com nota máxima pela crítica nacional. Contudo, como medida de precaução e como recomendam as boas práticas enológicas, este processo exigiu à empresa a coragem de adiar para depois de 2020 a entrada de Barca-Velha 2011 no circuito comercial, por forma a garantir que o vinho expresse em pleno o seu tradicional bouquet.

Ao longo dos próximos meses, e como habitualmente acontece com todos os Barca-Velha, a equipa de enologia Douro da Sogrape monitorizará atentamente a evolução do vinho para poder assegurar uma decisão confiante e definitiva relativamente a esta colheita. Porque, como Luís Sottomayor sempre defende e agora se confirma, o vinho é que manda.

Identificados onze tipos de ameaças ao seu ciclo de vida e sobrevivência Estudo da Universidade de Évora revela que há espécies de lampreia em perigo

As alterações climáticas e de regimes oceanográficos, a existência de barreiras artificiais nos principais rios e a falta de qualidade das águas estão entre as principais ameaças ao ciclo de vida e sobrevivência das lampreias anádromas. O estudo “Management of anadromous lampreys: Common threats, different approaches”, desenvolvido por investigadoras da Universidade de Évora (UÉ) em colaboração com outros especialistas mundiais foi publicado no Journal of Great Lakes Research.

Maria João Lança, professora no Departamento de Zootecnia, inves- ção; as relações presa-predador e a sobre exploração. tigadora no Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e O grupo de investigadores discutiram formas de conDesenvolvimento (MED) e Catarina Sofia Mateus, investigadora no Centro tornar ou mitigar as mesmas ao mesmo tempo que são de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Universidade de Évora, em destacadas as principais lacunas de informação sobre a conjunto com alguns dos maiores especialistas mundiais em biodiversi- biologia destas espécies e os esforços que têm sido feitos dade, analisam 10 espécies de lampreias anádromas (i.e., espécies que neste sentido. vivem o estado adulto no meio marinho mas migram para os rios para A investigadora do MED da Universidade de Évora saliense reproduzirem) existentes no mundo. ta que em Portugal existem duas espécies anádromas, a

Maria João Lança esclarece que uma lampreia anádroma tem um ci- lampreia-marinha (Petromyzon marinus) e a lampreia-declo de vida dividido entre dois ambientes distintos: o rio e o mar. Os -rio (Lampetra fluviatilis), a última de menores dimensões. adultos vivem no mar, migrando para os rios para realizar a postura. Ambas estão classificadas com estatuto de ameaça em PorDesovam em zonas de seixo, cascalho e areia. as larvas (amocetes) tugal, sendo a lampreia-marinha classificada como ‘Vulnerávivem enterradas no leito arenoso do rio e preferem zonas pouco vel’ e a lampreia-de-rio classificada com a categoria de maior profundas, com correntes fracas e ensombradas. As larvas são fil- ameaça, ‘Criticamente em Perigo’. tradoras, mas os adultos são parasitas e alimentam-se do sangue a lampreia-marinha ocorre nas principais bacias a norte do de outros peixes. Durante a migração e desova os adultos não se Rio Sado, e, embora em menor abundância, na bacia do Guaalimentam. é uma espécie semélpara, ou seja, reproduz-se apenas diana. Já a lampreia-de-rio ocorre apenas na bacia do tejo, esuma vez ao longo do seu ciclo de vida, morrendo logo de seguida. tando restrita à sub-bacia do rio Sorraia, onde é extremamente

Segundo o estudo, estas espécies defrontam-se com onze tipos rara. Esta espécie é alvo do projeto EVOLaMP da Universidade de ameaças ao seu ciclo de vida e sobrevivência, entre as princi- de Évora coordenado pela investigadora Catarina Sofia Mateus pais constam as alterações climáticas e de regimes oceanográfi- que pretende investigar as bases moleculares de ciclos de vida cos; a existência de barreiras artificiais nos principais rios; a quali- alternativos em lampreias, através da análise de diferentes estádade das águas; a existência de baixos caudais /gestão de fluxos; dios do ciclo de vida de duas espécies próximas com estratégias a degradação ambiental; a perda de habitat disponível; a preda- distintas, a lampreia-de-riacho (Lampetra planeri), espécie não-

-parasita e residente em água doce, e a lampreia-de- que estudam diferentes espécies, foi muito elucidativa relativamente àquilo -rio (Lampetra fluviatilis), espécie parasita e migradora que se sabe em relação a cada uma”, considera Maria João Lança, acresanádroma. centando que “ficou evidente que espécies com interesse comercial (como

No caso da lampreia-marinha, “a perda da conectivi- a lampreia-marinha em Portugal, por exemplo) estão muito melhor estudade longitudinal dos cursos de água e a sobrepesca e dadas, do que espécies menos abundantes ou sem interesse comercial”. pesca ilegal são as principais ameaças que esta espécie Dentro de uma mesma espécie “há também diferentes níveis de conhecienfrenta” faz notar a investigadora do MED. A lampreia- mento das populações, que pode também estar relacionado com o facto -de-rio não é alvo de pesca, sendo que a principal amea- de ser uma espécie com interesse comercial apenas em algumas áreas da ça a esta espécie é a perda da conectividade longitudinal sua distribuição (por exemplo as populações portuguesas de lampreiados cursos de água e todas as intervenções humanas que -marinha versus populações anádromas norte Americanas)”. ocorrem na sua restrita área de ocorrência. Maria João Lança destaca os trabalhos que têm vindo a ser feitos para

De sublinhar que Maria João Lança e Catarina Sofia Ma- várias espécies que visam a reabilitação dos seus habitats, a gestão da teus fazem parte de uma equipa que estuda estas espé- pesca e uma melhor compreensão dos seus movimentos e ciclos de cies há 20 anos e têm contribuído para a implementação vida. Para algumas espécies há algumas lacunas de conhecimento, de medidas de gestão e conservação de peixes migradores, “destacando-se algum desconhecimento sobre a sua distribuição, amplamente reconhecidas e premiadas a nível nacional e abundância e como mitigar as ameaças às quais estão sujeitas” acresinternacional. Estes trabalhos são considerados casos de su- centa a investigadora. cesso. no caso do estudo publicado no Journal of Great Lakes A tendência geral “é de que o conhecimento e interesse nas espéResearch as investigadoras da UÉ contribuíram com o seu cies do hemisfério Sul é inferior ao observado para as espécies do conhecimento sobre a biologia e ecologia das espécies que hemisfério norte. além disso, em geral as lampreias de maiores diocorrem em Portugal (Petromyzon marinus e Lampetra fluvia- mensões despertam maior interesse, quer a nível de exploração cotilis), bem como com a vasta experiência em ações de gestão e mercial, como de investigação e gestão”, concluí Maria João Lança. conservação.

“Esta colaboração com colegas de todas as partes do mundo,

Formação decorrerá nas Escolas Agrárias de Castelo Branco e de Viseu Escola de queijeiros da região Centro arrancou com 21 formandos

A escola de queijeiros da região Centro arrancou com 21 formandos, que vão receber formação nas Escolas Superiores Agrárias de Castelo Branco e de Viseu. A sessão de abertura decorreu em Castelo Branco e contou com a presença de ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

aescola de queijeiros, uma acção formativa que decorre no âmbi- Ana Abrunhosa sublinhou também a importância to do Programa de Valorização da Fileira dos Queijos da Região que o Governo quer e está a dar aos sectores agroalicentro, tem como objectivo a capacitação para o conhecimento das mentar e agroindustrial e à importância que estes têm principais técnicas de produção de queijo de Denominação de Origem para o país, onde o Centro de Apoio Tecnológico AgroProtegida (DOP), nas regiões da Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal. -Alimentar (CATAA) instalado em Castelo Branco tem um

Para as 20 vagas disponíveis, foram recebidas 58 candidaturas, as papel fundamental. quais foram sujeitas a um processo de selecção, sendo que no total Já a presidente da associação do cluster agroindustrial foram admitidos 23 formandos e matriculados 21, 11 pertencentes à do centro (inovcluster), cláudia Domingues Soares, refeDOP da Beira Baixa, sete à DOP da Serra da Estrela e três à DOP do Ra- riu que este projecto é um bom exemplo da aplicação dos baçal. a acção é coordenada pelos institutos Politécnicos de castelo fundos regionais. “O contexto que vivemos afectou este Branco e de Viseu e a formação vai ser ministrada pelas respectivas projecto que teve um conjunto de acções que se viram Escolas Superiores agrárias destas duas instituições públicas de en- condicionadas. Tivemos que procurar alternativas para dar sino superior. continuidade ao projecto e uma das soluções passou pelo

“Este projecto é um dos melhores exemplos de coesão. Temos digital”, disse. que voltar a ser um país produtor e temos que qualificar e restabe- Esta responsável sublinhou que no âmbito do concurlecer o que já temos e não andar a fazer multiplicações desneces- so Vale Pastor foram atribuídos 15 vales no valor de 5.000 sárias”, afirmou a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. euros. Trata-se de um concurso que visa atribuir um prémio

A governante, que se deslocou a Castelo Branco para presidir à monetário no valor de 5.000 euros a empreendedores que sessão pública de abertura da escola de queijeiros, sublinhou que tenham concluído com sucesso a iniciativa Escola de Pastores, este tipo de iniciativas não produz efeitos imediatos, precisam já instalados ou que se queiram instalar na actividade da agrode tempo para apresentarem resultados. Realçou ainda o papel pastorícia para produção de leite e seu fornecimento a queijaque as câmaras municipais tiveram neste projecto, bem como rias que produzam queijos com DOP na região Centro. as instituições de ensino superior público, nomeadamente, os Já sobre o concurso Vale Pastor+, vão ser atribuídos 115 vales dois institutos politécnicos envolvidos, o de Castelo Branco e no valor de 2.500 euros, a empreendedores produtores de leite, o de Viseu. que forneçam ou que queiram passar a fornecer este produto a

queijarias com produção de queijo com DOP e que apresentem o leite de melhor qualidade. “As escolas de pastores e de queijeiros são iniciativas que entendemos que deveriam repetir de uma forma sistemática”, defendeu.

O Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região centro iniciou-se em 1 de Janeiro de 2019, envolve um investimento total de 2,7 milhões de euros, sendo que 2,3 milhões correspondem a este programa, financiado em 85% pelo centro 2020, e 428 mil euros dizem respeito à iniciativa Rota Turística e Gastronómica Queijos da Região centro, financiada em 65% através do Valorizar. na globalidade, o projecto envolve um total de 14 entidades da região Centro, das quais quatro comunidades intermunicipais (Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Região de coimbra e Viseu Dão Lafões), cinco associações do sector, dois institutos politécnicos (Castelo Branco e Viseu) e o Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior. A iniciativa abrange a produção de queijos DOP da Serra da Estrela, da Beira Baixa e do Rabaçal.

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Ficará pronta em ano e meio, num investimento de mais de três milhões de euros

CIM Viseu Dão Lafões ‘investe” mais de três milhões de euros na Ecopista do Vouga

Foi adjudicada a ecopista do Vouga, num investimento superior a três milhões de euros da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões. A infraestrutura vai começar a ser construída e deverá ficar concluída no prazo de ano e meio, concretizando uma aspiração de muitos anos.

“Há muitos anos que ambicionávamos este dia”, afirmou o presidente da comunidade intermunicipal (ciM) Viseu Dão Lafões, A ambição da CIM é que este projeto seja “capaz de se afirmar, em estreita ligação com a ecopista do Dão e Rogério Abranges, durante a cerimónia de assinatura do auto de consig- com a futura ecovia do Mondego, como um elemento canação da empreitada. talisador do produto compósito de turismo de natureza”

A ecopista do Vouga, que será construída sobre o antigo ramal fer- que está a ser desenvolvido no território. roviário da linha do Vouga (desativado em 1980), atravessará os con- “A futura ligação da ecopista do Dão à ecopista do Voucelhos de Viseu, São Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades. na ga num corredor único, num total de 115 quilómetros de cidade de Viseu, terá ligação à ecopista do Dão (que passa também via ciclável, configura-se como um pilar estratégico para o pelos concelhos de Tondela e Santa Comba Dão). “Atendendo ao per- reforço da promoção, dinamização e valorização da oferta curso de sucesso da ecopista do Dão e de tudo o que ele representa turística regional e nacional”, frisou. em termos de turismo de natureza, o projeto de transformação da aproveitando a presença da secretária de Estado do tuantiga linha do Vouga em ecopista do Vouga tornou-se numa aspi- rismo, Rita Marques, na cerimónia, Afonso Abrantes reiteração, não apenas dos municípios incluídos neste eixo e de toda a rou a necessidade de a CIM “ver reforçado o apoio, a funregião, mas também entre os adeptos deste tipo de oferta”, frisou do perdido, pelo turismo de Portugal, para a concretização Rogério abrantes. deste projeto”. O autarca referiu que se trata de “um esforço

O projeto - que prevê uma intervenção em 56 quilómetros (alguns financeiro incomportável a contrapartida municipal dos quatroços estão já construídos) - representa um investimento total de tro municípios” e lembrou que a empreitada contempla cerca 3.050.134,92 euros, apoiado pelo do turismo de Portugal em dois de meio milhão de euros “em requalificação de património do milhões de euros, no âmbito do programa Valorizar. Em obras de Estado, neste caso, das Infraestruturas de Portugal”, concrearte, que incluem oito túneis, pontes e uma passagem hidráulica, tamente na intervenção das pontes e túneis da antiga Linha serão gastos 495.664,88 euros. do Vouga. “Pedia-lhe a rápida agilização do compromisso já

No entender do presidente da CIM, a ecopista do Vouga “irá va- assumido e estamos certos de que assim o fará”, acrescentou. lorizar o património natural, cultural e paisagístico da região, ao mesmo tempo que preserva a identidade e aviva a memória co- Avizinham-se “meses especialmente difíceis para o turismo” letiva, devolvendo uma infraestrutura histórica às populações”.

A secretária de Estado do Turismo presidiu à cerimónia e, na sua intervenção, alertou para as dificuldades que o setor do turismo vai atravessar, referindo que se avizinham “meses especialmente difíceis” para o setor que tutela, devido às restrições impostas devido à pandemia de coronavírus.

Rita Marques lembrou que, em Agosto, havia “uma estimativa de poder ter uma redução das receitas turísticas na ordem dos 50%”, mas essa percentagem deverá ser maior. “Em 2019 tivemos um total de receita turística de 18 mil milhões de euros e, portanto, tínhamos as estimativas de terminar 2020 com uma quebra de 50%. Provavelmente, já não será assim”.

Segundo a governante, fruto das restrições que têm sido impostas e da evolução da situação epidemiológica nacional e mundial, provavelmente o setor será “ainda mais fustiga-

do, alinhando às estimativas da própria Organização Mundial de Turismo, que apontavam para uma quebra na ordem dos 60/70%”. “Portanto, vamos ter de acompanhar a situação de uma forma muito atenta, muito ativa, no sentido de garantir que esta pandemia não nos leve tudo o que fizemos e construímos durante estes anos”, frisou.

O projeto da ecopista do Vouga é, na sua opinião, um exemplo de como trilhar o futuro. “O futuro passa por continuarmos a posicionar Portugal como um destino competitivo, de excelência, como referência também no âmbito da sustentabilidade, e que nos permita reposicionar, desta forma, assim que a procura deixar de ficar reprimida”, referiu.

Rita Marques mostrou-se esperançada em que “esta procura deixe de estar reprimida, provavelmente, não num futuro próximo, mas no decurso de 2021”. “A procura há de surgir, como aconteceu em Agosto assim que os corredores aéreos forem abertos para o destino turístico

Portugal”, acrescentou.

Oficialmente apresentada na Figueira da Foz Grande Rota do Mondego é “mais um passo significativo” na afirmação da Região de Coimbra

A Grande Rota do Mondego (GRM) foi oficialmente apresentada na Figueira da Foz, numa sessão que contou com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. A GRM, com cerca de 142 km, está integrada no projeto “Caminhos da Região de Coimbra” - uma nova rede de oferta turística e de valorização dos corredores de património natural da região, dinamizada pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM.RC), - e visa dinamizar turisticamente os territórios compreendidos entre a Figueira da Foz e Oliveira do Hospital, cruzando os concelhos de Montemor-o-Velho, Coimbra, Penacova, Mortágua e Tábua, tendo o rio Mondego como denominador comum.

carlos Monteiro, presidente da Câmara da Figueira da Foz e vice-pre- O secretário-executivo da CIM RC, Jorge Brito, a quem sidente da CIM.RC, salientou que a GRM é “mais um passo signifi- coube a apresentação e enquadramento da GRM, sacativo, para afirmar a Região de Coimbra como um destino turístico de lientou a importância deste projeto de “oferta turística excelência, fonte de marcas diferenciadas e uma referência nacional na em espaços naturais”, referindo que o foco foi trabalhar valorização dos recursos endógenos”. O edil enfatizou que projetos como e estruturar a rede de corredores de áreas protegidas, a Grande Rota do Mondego “são resultado de uma nova abordagem que potenciando-as “como áreas de lazer e usufruto para o os poderes públicos têm vindo a dar às suas políticas de desenvolvimen- turismo”. to”, “numa lógica de valorização territorial em todos os seus aspetos Jorge Brito deu nota que foram realizadas mais de 50 centrais e diferenciadores”. ações de valorização, em quatro grandes áreas «Mar e zo-

Para o autarca da Figueira da Foz, que considera que não faltam mui- nas dunares», «Rios e zonas húmidas», «Serras de Coimtas e boas ideias com potencial de promoção da coesão do território, é bra» e «Caminhos de Espiritualidade». A GRM é “uma rota fundamental, nos tempos que vivemos, “assumidamente difíceis”, con- pedestre e ciclável que materializa o conceito «Da Serra ao cretizar as mesmas “juntos e em tempo útil” com “empenho, proativi- Mar», com uma lógica de continuidade”, referiu ainda. dade e criatividade, para reinventar as nossas atividades económicas A secretária de Estado do Turismo asseverou que “temos e torná-las viáveis a longo prazo”. de acautelar o presente, mas sobretudo o futuro”. Para a go-

“Potenciar a Figueira da Foz e todo o território da Região de Coim- vernante a prioridade passa por «Resistir», «Recuperar/ rebra, inovando, configurando ou reconfigurando ofertas e dinâmicas tomar» e «Reinventar». Rita Marques acredita que o setor do territoriais é parte do caminho para criar atratividade económica e turismo tem de ser reinventado, com olhos postos no futuro melhorar as condições de vida dos cidadãos”, referiu ainda o edil. e através de projetos como a GRM, “aproveitando os recursos

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro consi- endógenos, o melhor que temos, aproveitando as novas tenderou que projetos como a GRM são para além de “estruturantes dências”, o turismo de Natureza, o turismo Verde, o turismo de para os territórios”, um trabalho “de parceria e cooperação estra- Tranquilidade. tégica”, de “consolidação da malha que tem vindo a ser construída “Estes projetos de natureza territorial que resultam de várias no Centro de Portugal”. Pedro Machado manifestou plena cons- vontades, de várias sinergias, de eficiência coletiva, podem de ciência “de que o casamento entre aquilo que é o território e este forma muito viva mostrar o que de melhor temos” referiu Rita produto [GRM] e sobretudo as dinâmicas que forem conseguidas Marque que salientou ainda que Portugal vale a pena e que “teatravés deste” é “provavelmente a chave do sucesso, a chave do mos todo o receituário para vingar no futuro”. futuro”.

Já arrancou a campanha da azeitona Previsões indicam aumento de 7% no consumo de azeite em 2020

Já começou a campanha da azeitona, num ano em que se estima uma produção de 100 mil toneladas de azeite. As previsões antecipam ainda um aumento do consumo de azeite 7% acima do valor previsto para a produção, o que se traduz numa inversão da tendência dos últimos anos, segundo a Olivum - Associação de Olivicultores do Sul.

Oolival moderno (alentejo e Ribatejo) é responsável por 70% da produção nacional de azeite, com Portugal a posicionar-se atualmente como o oitavo maior produtor mundial de azeite, com produtividades recorde no Alentejo que podem chegar às 18 toneladas de azeitona por hectare. Portugal é proporcionalmente o primeiro país no mundo em produção de qualidade, produzindo 95% de azeite virgem e virgem extra. Espanha e Itália ocupam o segundo lugar, ao atingirem apenas 70%.

A Olivum verticalizou a sua operação e passou a ser a maior associação de olivicultores e lagares do país, com 40 mil hectares de exploração agrícola, 100 associados, 300 explorações e 10 novos lagares. “Sendo o setor do olival um dos mais dinâmicos e modernos em Portugal, quer-se uma associação de última geração que acompanhe o perfil empreendedor dos seus associados”, defende Pedro Lopes, presidente da Olivum. “O setor é jovem e empreendedor e desde o início tem apostado no investimento tecnológico e inovação. Hoje a sustentabilidade ambiental e a compatibilização entre agricultura e proteção da natureza são uma das prioridades da Olivum” sublinha.

Portugal garante desde 2014 a sua autossuficiência em azeite e hoje exporta 500 milhões euros de azeite para o mercado internacional, contribuindo para a economia portuguesa com 620 milhões de euros. O investimento no setor permitiu passar de 80 mil toneladas em 2014 para 140 mil toneladas de azeite produzido em 2019. as empresas a atuar são maioritariamente portuguesas e o setor conseguiu atrair investimento estrangeiro de países como Espanha, inglaterra, chile, arábia Saudita, Suíça e Dinamarca.

Já patenteado a nível nacional

UA e Dreamdomus desenvolvem solução inovadora de construção modular

De construção rápida, fácil, barata e sem gruas. Estas são as principais vantagens da solução inovadora de construção modular desenvolvida na Universidade de Aveiro (UA). Já patenteado a nível nacional e a aguardar patente internacional, o sistema permite que os módulos possam ser fabricados em diferentes tipos de materiais e ser utilizados na construção de pequenas habitações e outras instalações permanentes ou temporárias.

“Trata-se de um sistema de construção modular baseado em blocos multifuncionais, cuja principal característica é permitir uma de espaços temporários multifuncionais ou até mesmo na criação de alojamento temporário nomeadamente resimontagem rápida, segura e limpa que pode ser efetuada por qualquer dências para estudantes. pessoa”, aponta Carlos Relvas, o investigador do Departamento de Engenharia Mecânica da UA que concebeu o novo sistema. “Em termos Reutilizáveis vezes sem conta de sustentabilidade e de economia circular as construções resultantes deste sistema oferecem boas condições de habitabilidade e consumos O BrickITsmart tem como principal caraterística a existênenergéticos mínimos, além de que os blocos são reutilizáveis permi- cia de um modulo base de 3x3 metros e 22,5 metros cúbicos tindo alterações futuras”, aponta o cientista. que pode ser instalado em menos de 24 horas e com recursos

A conceção do sistema patenteado beneficiou de uma candidatura mínimos, isto é, bastam uma ou duas pessoas para a sua insde projeto de i&D ao programa cOMPEtE 2020 – P2020, em co-pro- talação e sem recurso a gruas ou equipamentos auxiliares de moção entre uma equipa de investigadores da UA (Carlos Relvas, elevação ou carga. A este módulo base podem ser acrescentaAntónio Ramos, Jorge Ferreira, Mónica Oliveira e Nelson Martins) e dos outros módulos idênticos ou com dimensões submúltiplas a empresa Dreamdomus, de onde resultou o seu nome de batismo deste. “BrickITsmart” (www.brickitsmart.com). O consórcio conta ainda O sistema de construção modular, aponta Carlos Relvas, “é com a participação do arquiteto Alberto Montoya. muito fácil de produzir, transportar e montar o que torna exce-

Os estudos desenvolvidos no âmbito do projeto, permitem des- lente a sua aplicação na construção pré-fabricada ou modular”. de já concluir que os módulos garantem boas condições de habi- Este sistema “tem como elemento nuclear, um bloco dotado de tabilidade e conforto e podem ser uma boa solução na utilização uma geometria especifica que apresenta as seguintes vantagens:

pode ser utilizado em paredes exteriores ou interiores; as paredes não racham, não precisam de manutenção e o seu acabamento interior e exterior pode ser personalizado”.

Leve, compacto, fácil de transportar e acondicionar, o investigador garante que o BrickITsmart permite uma montagem fácil e isenta de erros já que “a ligação entre os elementos é guiada, autoajustável, estável e desmontável, podendo ser montado em diferentes orientações atendendo à simetria dos encaixes de ligação”. Os blocos podem ser produzidos em diferentes tipos de materiais e serem reutilizados o número de vezes que se pretender, uma vez que a ligação entre eles não é colada.

O desenvolvimento do sistema tem sido orientado para a sua utilização na área habitacional e de construção civil, mas o conceito poderá ser utilizado em outras áreas industriais, nomeadamente na indústria de mobiliário.

Viseu contemplada com prémios nas categorias MICE e Arte, Música e Cultura Filme do Turismo Centro de Portugal vence grande prémio do Festival Art&Tur

O filme “A Vida é Agora”, da Turismo Centro de Portugal, foi o grande vencedor da competição nacional da do XIII Festival Internacional de Cinema de Turismo - Art&Tur, realizado em Viseu

Ofilme, produzido pela Slideshow para o Turismo Centro de Portugal, nacional) e o primeiro lugar em Ecoturismo (competição venceu o grande prémio destinado à melhor produção portuguesa nacional). em competição no evento que decorreu entre terça-feira e sexta-feira. “A “Sound of Centro” e “Living it together”, filmados em Vida é Agora”, realizado por Simão Lopes e Tiago Cardoso (Slideshow), Torres Vedras, conquistaram os dois primeiros lugares “é um sinal de esperança e renascimento, gerado em plena pandemia”, em “Destinos — Cidades” e a Comunidade Intermuniciadianta o Turismo do Centro, referindo que o filme “partilha uma men- pal Viseu Dão Lafões viu filmes distinguidos nas categorias sagem de esperança e de renascimento, após o mundo ter despertado campanha Publicitária, turismo cultural, Gastronomia e em 2020 para uma realidade imposta pela pandemia de covid-19”. Turismo Desportivo.

O júri distinguiu o mesmo filme com o porimeiro lugar nas categorias A autarquia de Viseu também foi contemplada com pré“Responsabilidade Social” e “Destinos — Regiões” (competição nacio- mios nas categorias MicE e arte, Música e cultura, assim nal) e com o 2.º lugar no grupo “Destinos — Regiões” (competição como a autarquia da Figueira da Foz, em Turismo Cultural. internacional). Uma produção realizada na Nazaré foi distinguida na catego-

“Sentimo-nos muito honrados com mais esta importante distinção, ria Hotéis & Resorts e o documentário “A Máscara de Cortiatribuída por um júri internacional, ao mais recente filme promocio- ça”, rodado nas Aldeias do Xisto, venceu prémios em Etnogranal do Centro de Portugal”, afirmou Pedro Machado, acrescentando fia e Sociedade e Melhor Documentário até 30 minutos. Na tratar-se de um filme “que nasceu numa época particularmente di- competição internacional, o grande vencedor foi o filme “The fícil para todos e que pretende assinalar, de forma leve e despre- Nameless Call” (Itália). tensiosa, que há turismo para além da pandemia e que, depois de Pelo segundo ano consecutivo, o festival deu ao público a um período difícil, haverá tempo para a região, o país e o mundo oportunidade de decidir a atribuição dos People’s choice awarrenascerem, com otimismo”, salientou o presidente da Turismo ds através de votação. “Fragas São Simão” (realização de Rafael centro de Portugal. almeida e produção de ana clara Saragoça), foi escolhido como

Outros trabalhos produzidos e filmados na região Centro foram melhor filme de turismo na competição internacional. premiados no certame, como “Fragas de São Simão”, da autarquia Na categoria de melhor filme de turismo na competição naciode Figueiró dos Vinhos, que venceu os People’s Choice Awards e nal, o grande vencedor do voto do público foi “The Clever Way to o segundo prémio na categoria Turismo Rural (competição inter- Travel”, realizado por Pedro Amorim Rodrigues e produzido por

Ana Moreira e, nos documentários, o vencedor foi “Lousada – Reencon- Francisco Dias, diretor do Festival, depois de elogiar tro com a Natureza”, realizado por Pedro Miguel Ferreira e Joaquim Pedro a cooperação do município de Viseu, destacou que “o Ferreira. Festival ART&TUR tem vindo a aumentar em competên-

Durante os quatro dias do Art&Tur foram exibidos 72 filmes (escolhidos cia e todos os anos tem tentado fazer cada vez melhor, entre 295 que concorreram). em cidades diferentes”. Este ano, com o desafio extra de programa operacional 2020-2030, de forma a responder a este desafio”, defendeu Pedro Machado, dirigindo-se a Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu. Antes, Pedro Machado tinha vincado a importância do Festival ART&TUR, um “projeto de importância crescente na promoção do Centro de Portugal, ano após ano”. ser organizado em situação de pandemia. “Temos todos Pedro Machado defende cooperação regional de respeitar as regras em vigor, que são necessárias. Não para atrair produções cinematográficas vamos permitir qualquer associação entre o ART&TUR e a

O presidente do turismo centro de Portugal propôs a criação de um Já Jorge Sobrado, vereador da Câmara de Viseu, sublinhou instrumento financeiro regional que permita aos vários territórios da re- a forte aposta que a cidade faz na cultura, lembrando que, gião Centro captarem produções cinematográficas internacionais. em 2020, “o cinema e a fotografia são as artes de eleição em

“Há um grande desafio que poderíamos trabalhar em conjunto, no Viseu”, num ano muito difícil, “em que o desafio é não desistir sentido de encontrarmos um instrumento regional que possibilite a de criar”. “A realização deste festival é uma declaração contra captação de produções cinematográficas, promovendo a coesão na a desistência”, reiterou. nossa região através desta indústria dos filmes. Este poderia ser um Almeida Henriques, na qualidade de anfitrião, destacou instrumento poderoso para podermos não só fazer filmes e atrair igualmente o facto de toda a programação cultural prevista produtores do mundo inteiro, mas captá-los e fixá-los nos territórios para Viseu em 2020 estar a decorrer, sinal de que “esta cidade desta região. Seria muito importante que fôssemos capazes de imple- sente este tempo que vivemos como poucas”. “A cultura não mentar esta estratégia inovadora no centro de Portugal através do pode parar”, frisou. covid-19 num contexto como o atual”, assegurou.

Projecto “Juntar” de Tabuaço recebe Projeto de

menção honrosa no I Planetiers Awards reconversão

Passados 2 anos da sua instituição, o projecto Juntar para a Compostagem e Reciclagem circular, no concelho de tabuaço, recebeu uma menção honrosa no Planetiers Awards, entidade que reconhece e dá a conhecer os projectos mais de áreas florestais em agrícolas recebe impactantes da sociedade nacional e internacional, no âmbito da sustentabilidade ambiental, económica e social. apoio do Governo

Assinado e instituído em 2018, e ao qual aderiram as juntas de freguesia de todo o concelho, o Juntar trouxe nestes dois anos mudanças significativas nas A aldeia das Fórneas, no concelho de Proençaboas práticas ambientais e de gestão dos resíduos. Reconhecendo que há ainda -a-nova, irá receber um apoio de até 50 mil euros um longo percurso a percorrer, pode, no entanto, avançar-se que o principal ob- no âmbito do projeto de reconversão das áreas jectivo, o de reduzir a quantidade de resíduos urbanos, designadamente orgâni- florestais em áreas agrícolas dentro da faixa de cos e recicláveis a enviar para aterro, com diminuição significativa dos custos de proteção dos cem metros do aglomerado urbano. recolha, transporte e tratamento final dos RSU, foi alcançado. Atribuído no âmbito da iniciativa do Ministério

A menção honrosa recebida incentiva à continuação do projecto que tem do Ambiente e Ação Climática “Condomínio de favorecido a redução da matéria orgânica a enviar para aterro. Os números do Aldeias - Programa de apoio às aldeias localizadas município de Tabuaço avançam para a redução de 7% dos resíduos que foram em territórios de floresta”, a assinatura do contrato enviados para terro e o acréscimo de 83% da taxa de reciclagem (resultados aconteceu nas instalações da Secretaria de Estado obtidos em 2019 em comparação com 2018). da conservação da natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, em Castelo Branco, com a presença do ministro João Pedro Matos Fernandes e de representantes de 11 municípios, entre os quais o Estrada Nacional 2 passa na Sertã de Proença-a-nova. João Lobo, presidente da Câmara de Proença-a-Noe continua a atrair entusiastas va, recordou que as Fórneas já tinha entregue na autarquia o processo de adesão ao Regulamento Municipal a chegada do Outono e do tempo mais fresco não diminuiu o interesse de Apoio à Reconversão de Áreas Florestais em Áreas pela Estrada Nacional 2, que continua a atrair entusiastas que a percorrem Agrícolas nas Faixas de Gestão de Combustível em redas mais diversas formas. Um grupo organizado de 31 pessoas, a maioria dor dos aglomerados Populacionais, precisamente com residente no distrito de Lisboa, percorreu esta mítica estrada de autocar- o objetivo de “termos um espaço resiliente em redor dos ro, no sentido norte-sul, e visitou a Vila da Sertã. aglomerados populacionais em que os cem metros se

Depois de pernoitarem no Hotel da Montanha, em Pedrógão Peque- tornem de facto também produtores de riqueza para os no, participaram numa visita guiada pelas margens da ribeira e Alameda proprietários”. da Carvalha, na Sertã. No final o feedback dos visitantes foi bastante positivo, tendo a maioria demonstrado intenções de regressar em breve.

Refira-se que a Estrada Nacional 2 assinalou este ano o seu 75.º ani- Montebelo Golfe abre versário. Esta via foi criada na sequência do Plano Rodoviário Nacional de 1945 com o objetivo de ligar Chaves a Faro. A maioria do traçado da percurso de FootGolf En2 resultou da renumeração de estradas já existentes, mas alguns troços foram construídos de raiz nas décadas seguintes. a estrada O Montebelo Golfe, em Viseu, vai passar a dispor de um tem uma extensão de 739,2 km, ‘cortando’ o país ao meio e cruzan- percurso de FootGolf, um desporto em crescimento a nível do 11 dos 18 distritos. a En2 atravessa um total de 35 concelhos. no internacional. O “pontapé de saída” foi dado no dia 31 de Oucaso do concelho da Sertã, boa parte do traçado da En2 coincide tubro, data a partir da qual a nova modalidade fica disponível com o das antigas Estrada Distrital n.º 120 e n.º 123. no campo da Visabeira turismo. O FootGolf é um jogo praticado com uma bola de futebol (n. º5), em campos de golfe, com o objetivo de chutar a bola com o pé a diversas distâncias, desde o ponto de partida (tee), até ao buraco (ghole), no menor número de chutos possível. Para atingir este objetivo é necessário aliar a potência e a precisão, de forma estratégica.

Propõe novo olhar sobre o território Comunidade Intermunicipal lançou campanha ‘Somos Serra da Estrela’

A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela lançou a campanha ‘Somos Serra da Estrela’ que propõe um novo olhar sobre o território e pretende dar a conhecer a serra “mágica, especial e ainda desconhecida”.

“Numa altura em que as expectativas aumentam para a chegada dos primeiros flocos de vez na vida, tenha subido à Torre e tirado uma foto com neve. Mas há ainda tanto para descobrir que o repto lançado aos turistas é mesmo regressar e neve, o desafio passa por vir à serra, mas descobrir ficar por vários dias”, sublinha. outros encantos, espaços naturais, locais inusitados e A campanha assenta, essencialmente, em três pilares: a promoção turístiainda desconhecidos que urge conhecer e vivenciar” ca, a valorização das gentes e produtos autóctones e a criação de uma idenpelos turistas, refere a comunidade intermunicipal das tidade comum a todo o território. “Uma das grandes novidades da campaBeiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) em comunicado. nha passa pelos próprios habitantes. São estes os grandes protagonistas

Segundo a fonte, no âmbito da iniciativa ‘Somos Ser- dessa inovadora campanha da CIM-BSE. Os segredos da Serra da Estrela ra da Estrela’ a CIM-BSE está a preparar um conjunto serão revelados pela voz das suas gentes que melhor a conhecem. Desde de iniciativas inovadoras em cada um dos 15 concelhos, as lendas, tradições, lugares especiais que nunca foram postais turísticos, com um propósito primordial: “há um outro lado da Serra ou os segredos das receitas mais bem guardadas no baú das memórias da Estrela que ainda está por descobrir e que vai muito das gentes locais... tudo isto e muito mais está prestes a ser revelado, para além dos roteiros turísticos”. tudo para descobrir, enfim, uma nova Serra da Estrela”, é referido.

“Ser Serra da Estrela é ter na memória as lendas mile- A iniciativa promocional aposta numa forte componente digital e atranares das aldeias históricas e castelos, é sentir na pele o ar vés do “Visite a Serra da Estrela” (site, Instagram e Facebook) vai desapuro dos trilhos selvagens e encostas brancas de neve”, lê- fiar todos os turistas a terem “um papel ativo e de proximidade”. -se. É, acrescenta, “ter à mesa sabores intensos e tradicio- A CIM-BSE é constituída por 15 municípios: 12 do distrito da Guarnais. é ouvir de viva voz as suas gentes para entender uma da (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de identidade e cultura próprias. É esta serra mágica, especial e algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Seia, Sabugal e ainda desconhecida que a CIM-BSE quer dar a conhecer aos Trancoso) e três do distrito de Castelo Branco (Belmonte, Covilhã e turistas, convidando-os a passear também pelas emoções e Fundão). pelas estórias escondidas, explorando lugares únicos e mergulhando nas entranhas da serra”.

Segundo a nota, o desafio é fazer com que cada turista “se sinta também parte da identidade da Serra da Estrela e a leve consigo quando regressar a casa”. “Se já tem mil razões para conhecer a Serra da Estrela, a CIM-BSE deixa a garantia, há pelo menos mais outras mil. É muito provável que, pelo menos uma

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