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Morgado de Silgueiros TN 2017 foi o melhor vinho tinto português no concurso
from Gazeta Rural nº 388
by Gazeta Rural
No concurso The International Wine Challenge
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O Morgado de Silgueiros Touriga Nacional 2017 foi o melhor vinho tinto português no concurso The International Wine Challenge, onde estiveram inscritos 595 vinhos portugueses, numa prova da qualidade dos vinhos do Dão.
Para o enólogo da Adega Cooperativa de Silgueiros, “a importância deste prémio está descrita no nome, ao ser considerado o melhor vinho tinto português, num dos mais conceituados concursos do mundo”, afirmou Miguel Oliveira, lembrando que “estiveram a concurso cerca de 600 vinhos portugueses, o que revela a importância do prémio e que mais gosto nos dá”.
Já não há dúvidas quanto à qualidade dos vinhos do setor cooperativo, que hoje “está ao nível dos outros produtores e é prova de qualidade”, refere o enólogo, salientando que “há estigmas que devem ser perdidos e este é um deles”, pois “os vinhos do setor cooperativo são prova de autenticidade e, com um trabalho correto, são produtos de alta qualidade”. isso mostra que houve um trabalho indivisível, feito ao longo dos anos, junto dos produtores. O enólogo da adega de Silgueiros diz que, de um modo geral, “todo o setor se tem vindo a modernizar, desde logo na vinha”, mas “para chegarmos aqui é importante salientar o trabalho feito pelos nossos associados, que o fazem de forma mais profissional, mais atenta e mais cuidada. Havendo qualidade nas uvas, isso reflete-se nos vinhos que são produzidos”. Miguel Oliveira salienta que “a enologia não tem nada que inventar, apenas não estragar o que vem da vinha”. “tudo isto é fruto de um trabalho em conjunto que vai desde a viticultura até à comercialização, passando pelo ‘vestuário’ das garrafas”, reiterando que setor, “de uma forma geral e o Dão em particular, tem apostado na modernização, o que permitiu dar um salto qualitativo, que é muito importante”, refere. Quanto ao ano vitícola, o enólogo diz que, “até agora, está a correr bem”. “Estamos ansiosos pelos próximos meses, que são fundamentais para que haja uma maturação correta, completa e objetiva, para que possamos ter vinhos de qualidade e em quantidade para a procura que a região está a ter”, acrescentou.