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Há um ‘Mercado dos Sabores de Natal’ em Proença-a-Nova

A 17 e 18 de Dezembro, no Mercado Municipal e áreas envolventes

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o Mercado Municipal de Proença-a-Nova e áreas envolventes vai receber nos dias 17 e 18 de Dezembro o ‘Mercado dos Sabores de Natal’, evento que promove os produtos de época, com destaque para as filhós, um doce regional muito característico desta região.

Apesar do momento que atravessamos, o Município de Proença assumiu o compromisso de levar a cabo a realização deste evento, que visa “promover a cultura e gastronomia tradicional, nomeadamente as filhós, o artesanato local, o comércio e os produtores locais, potenciando a atratividade do concelho”, diz o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, em entrevista à Gazeta Rural.

Gazeta rural (Gr): tendo em conta as circunstâncias, que edição do ‘Sabores de Natal” vai acontecer e quais os objetivos da sua realização?

João lobo (Jl): O Município de Proença-a-Nova assumiu o compromisso de seguir em frente com a realização do ‘Mercado dos Sabores de Natal’, cientes e conscientes das limitações a que estaremos sujeitos.

Apesar da situação pandémica no concelho não aparentar razões para alarmismos, devemos, ainda assim manter todos os cuidados higiénicos e sanitários no decorrer desta edição, respeitando todas as normas em vigor e assegurando a segurança de todos os intervenientes. Por este motivo, a área que envolve o Mercado Municipal será vedada e o acesso ao interior será limitado, com a obrigatoriedade de apresentação de certificado digital de vacinação contra a Covid-19 ou teste negativo. Recomendo, por questões de segurança, aos nossos visitantes que, apesar de poderem comprar os produtos no local, não se devem manter no mesmo balcão durante largos períodos de tempo, facilitando a circulação nos espaços do Mercado. Os colaboradores do Município também serão elementos que permanecerão no

local de modo a facilitar a mobilidade no espaço ao longo evento.

A edição deste ano destaca a filhó, doce regional, que estará em evidência no interior do Mercado, com os balcões a terem à venda este produto típico, entre outros. Teremos também diferentes produtores e artesãos do nosso concelho, que trarão até ao Mercado o resultado dos seus trabalhos locais das mais diversas áreas. Entre o Interior do Mercado e a zona exterior envolvente espera-se que estejam preenchidos cerca de 20 balcões com diversas opções disponíveis.

Assim, entende-se que este evento tem como principal intenção promover a cultura e gastronomia tradicional, nomeadamente para aquilo que é o destaque dado às filhós, ao artesanato, ao comércio e aos produtores locais, potenciando a atratividade do Concelho e contribuindo para o reconhecimento e preservação das tradições culturais da época natalícia e a valorização dos produtores e dos agentes culturais e económicos. Temos o claro objetivo de fazer regressar o espírito natalício ao concelho, onde o ritual que envolve a concessão da filhó ganha uma dimensão nostálgica e de comunhão familiar à maioria dos nossos munícipes.

Gr: o que podem os visitantes encontrar neste festival?

Jl: Podem esperar, com toda a certeza, muita animação e um reforço deste sentimento natalício que vivemos por esta altura do ano, ao longo dos dois dias. Sábado, dia 17, o Mercado abrirá ao público às 10 e encerrará às 22 horas, com a inauguração a ficar reservada para o momento da chegada do Pai Natal, elemento indispensável à realização de um evento desta natureza, que terá o seu próprio espaço numa área envolvente ao Mercado. Neste primeiro dia oferecemos ainda a possibilidade de os participantes realizarem percursos pedonais, assistirem a Marchinhas de Natal, a uma peça de teatro pelo grupo Teatroàfaca e animações de Mário Faísca. O dia termina com a realização da dinâmica ‘filhó criativa à mesa’, num desafio onde propomos aos participantes do nosso Mercado a elaborarem utilizações criativas com filhó, por exemplo acompanhamentos ou receitas. O domingo, dia 19, terá uma duração mais curta, das 10 às 18 horas, trazendo contos encenados, animação musical, por Fábio Farinha, duas intervenções da banda Xaral’s Dixie e ainda uma peça de teatro denominada “Mete Bicas”, encenada pelo grupo Atrapalharte.

Gr: No segundo ano da pandemia, como está a economia do concelho, em especial no setor primário?

Jl: Aquele que foi o impacto na atividade económica da pandemia notou-se sobretudo nos setores que viram a sua atividade interrompida, como sabemos, a restauração, atividades culturais e hotelaria. Por essa via, o setor primário saiu indiretamente prejudicado pela queda das suas vendas serem para os setores anteriormente referidos. Ainda assim, o Município, naquilo que é a sua função enquanto dinamizador da própria atividade, tomou medidas para mitigar o efeito da pandemia promovendo festivais gastronómicos que tinham como objetivos principais dinamizar a atividade da restauração e promover os nossos produtos e a nossa rica gastronomia, adquirindo matéria-prima para a confeção junto dos produtores, tanto mais que foi intencionalmente este ano desenvolvido o projeto da carta gastronómica, que tem por base todas estas ações que pretendemos traduzir.

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