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Feira do Pastor e do Queijo de Penalva do Castelo realiza-se a 6 de Março

Certame vai decorrer em modo presencial

O Câmara de Penalva do Castelo marcou para 6 de Março a Feira do Pastor e do Queijo, com a sua realização em modo presencial. Tradicionalmente o concelho abre, anualmente, o ciclo de evento dedicados ao queijo Serra da Estrela, com a realização do evento no primeiro fim de semana de Fevereiro. Contudo, a pandemia obrigou a autarquia a adiar para o primeiro domingo de Março a sua realização, ainda que de forma condicionada.

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O presidente da Câmara de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho, diz que a Feira contará com produtores de queijo do concelho, bem como de outros produtos endógenos, como o vinho de Penalva e outros produtos da terra.

Autarca preocupado com produção de queijo e de maçã

O presidente da Câmara de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho, está preocupado com as consequências da seca na produção do queijo Serra da Estrela e da maçã Bravo de Esmolfe. “Se a chuva não vier nos próximos 15 dias, é preocupante para a agricultura”, disse o autarca à agência Lusa.

Segundo Francisco Carvalho, “a erva dos pastos do gado não rebentou” e “os pomares não têm a humidade de que precisam no Inverno”. “Neste momento, o que mais preocupa são os pastos do gado, porque a erva não nasceu e as ovelhas precisam de alimento para fornecerem o leite com que se faz o queijo”, explicou.

A produção artesanal do Queijo Serra da Estrela é considerada uma das potencialidades endógenas de Penalva do Castelo. Existe perto de uma centena de produtores artesanais de queijo Serra da Estrela, licenciados ou certificados.

Neste concelho do distrito de Viseu realiza-se anualmente a Feira/Festa do Pastor e do Queijo, que tem como objetivo homenagear os homens e as mulheres que se dedicam à pastorícia.

No que respeita ao abastecimento de água à população, Francisco Carvalho não está preocupado, uma vez que, após a seca de 2017 que afetou a Barragem de Fagilde, o município de Penalva do Castelo tomou medidas. Segundo o autarca, foram recuperados quatro açudes no Rio Coja e cinco açudes no Rio Dão. “Temos uma reserva de água que, mesmo que não chova, nos vai permitir abastecer os domicílios. Mas para a agricultura tem que ser mesmo a água da chuva”, frisou.

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