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Feira do Alvarinho de Monção deverá injetar milhares de euros na economia local
from Gazeta Rural nº 410
by Gazeta Rural
Município minhoto espera 100 mil visitantes
Os três dias da Feira do Alvarinho de Monção, que decorre entre 1 e 3 de julho, deverá injetar “diretamente nos agentes económicos do concelho algumas centenas de milhares de euros”, antevê o município, que espera 100 mil visitantes.
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“As estimativas do município apontam para uma faturação, durante os três dias da feira, de algumas centenas de milhares de euros”, afirma o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, salientando que o investimento que a autarquia faz na organização da feira do Alvarinho “reflete-se diretamente nos agentes económicos do concelho, nos produtores e nas tasquinhas presentes no evento, sem contar com a restauração e a hotelaria”.
Segundo o autarca, em 2019 a Câmara investiu 300 mil euros na organização da feira, sendo que este ano esse valor será superior. António Barbosa adianta que só no final é que o município vai saber o custo real da edição de 2022 da Feira do Alvarinho e sublinha que, “com a subida dos preços no mercado, tudo está mais caro, há falta de oferta, o que dificulta a organização não só deste, como de outros eventos”.
O autarca social-democrata aponta “2019 como o melhor ano de sempre” da feira dedicada ao Alvarinho, “com perto de 100 mil visitantes”. “Este ano prevemos um crescimento grande. No mínimo que
esse número se mantenha, mas que possamos até poder ultrapassá-lo. Temos as unidades hoteleiras com ocupação recorde. As expectativas são muito elevadas, com muito negócio para produtores”, frisa. Ainda de acordo com o autarca social-democrata, “os primeiros indicadores, como os da ocupação hoteleira ou em outro tipo de alojamento, em todo concelho, no limite, são um bom sinal”. “Além do impacto na hotelaria do concelho, a ocupação reflete-se também na oferta das unidades de concelhos limítrofes, como
Melgaço e Valença”, destaca. A vigésima quinta edição da Feira do Alvarinho vai contar com a presença de 33 produtores de vinho Alvarinho, 20 tasquinhas, cinco restaurantes e 16 “stands” de artesanato e instituições. O programa inclui “harmonizações de vinho Alvarinho com pratos nacionais e animação, proporcionada por grupos populares, charangas e DJ”s”.
Na edição comemorativa dos 25 anos da iniciativa haverá um espaço com “merchandising” da autarquia, nomeadamente um livro de banda desenhada e a coleção exclusiva de cinco peluches “O
Reino do Alvarinho”, apresentados recentemente.
No recinto da feira, instalado no Parque das Caldas, ocorrerá ainda o lançamento oficial do curso Técnico Superior Profissional em Turismo de Gastronomia e Vinhos do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Pela primeira vez, serão colocados contadores digitais para apuramento, com maior exatidão, do número de visitantes da feira.
A Sopa da Pedra de Almeirim foi classificada como Especialidade Tradicional Garantida (ETG). O produto resulta, segundo a publicação, de “um modo de produção, transformação ou composição que corresponde a uma prática tradicional para esse produto ou género alimentício”, confecionado em Almeirim, Santarém.
A origem do nome da sopa deve-se, oficialmente, “às suas características físicas, uma vez que se trata de um caldo grosso, castanho-avermelhado e com muitos ingredientes, alguém o comparou às pedras que formam o piso de muitas estradas que, ainda hoje, existem na zona histórica de Almeirim”. No entanto, a sopa da pedra está também ligada à lenda de um monge que mendigou ingredientes para acrescentar a uma pedra com a qual dizia pretender fazer sopa.
Os ingredientes da Sopa da Pedra de Almeirim são feijão catarino, batata, chispe e/ou faceira de porco, toucinho, chouriço, morcela e farinheira, cebola, alho, louro, azeite e/ou banha e coentros. O prato começou a ser servido ao público em 1960 no restaurante O Toucinho.
O rótulo de Especialidade Tradicional Garantida (ETG) salienta os aspetos mais ligados às tradições, à forma como o produto é fabricado ou à sua composição, sem estar ligado a uma área geográfica específica. Um produto registado como ETG fica protegido pela UE contra a falsificação e uma utilização indevida.