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Chaves realiza Festa dos Povos e regressa ao tempo do império romano

No fim de semana de 19, 20 e 21 de agosto Chaves realiza Festa dos Povos e regressa ao tempo do império romano

Chaves vai ser “invadida” pelos povos galaicos e romanos, na oitava edição do mercado galaico-romano “Festa dos Povos em Aquae Flaviae”, que vai decorrer no fim de semana de 19 a 21 de agosto.

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Durante três dias, “Aquae Flaviae” fará uma viagem por dois mil anos de história até ao Império Romano de Tito Flávio Vespasiano. O certame inclui um programa cultural diversificado e temático, com recriações históricas, um mercado galaico-romano palco de iguarias gastronómicas, manjares e festim de bebidas. Entre o programa, destaque para espetáculos e cortejos, envolvendo perto de 90 expositores e centenas de figurantes, simulações bélicas (luta entre gladiadores, luta galhofa e jogo com varapaus), recriações mitológicas, interpretações musicais, bailados e circus maximus.

Estarão também representados os povos galaicos, legionários, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e divindades, numa azáfama constante de episódios que retratarão o quotidiano de Aquae Flaviae.

Localizado entre as Alamedas do Tabolado e de Trajano, o evento é organizado pelo Município de Chaves e pela Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), atraindo milhares de visitantes nas edições anteriores, numa aposta clara de promoção do concelho, assim como do seu património e gastronomia. A abertura oficial do Mercado galaico-Romano está marcada para sexta-feira, dia 19, às 18,30 horas, na Alameda do Tabolado.

Até 21 de agosto, com 52 expositores Famidouro - Feira de Multiatividades está de regresso a Miranda do Douro

A XXIV Famidouro - Feira de Multiatividades de Miranda do Douro, está a decorrer até 21 de agosto e conta com 52 expositores, muita música e danças mirandesas. Promovida pela da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), na edição deste ano haverá algumas novidades como uma prova de vinhos e demonstrações gastronomia, onde predominam as raças autóctones do Planalto Mirandês como a carne de bovino de raça mirandesa ou os ovinos de raça churra mirandesa.

A etnografia do Planalto Mirandês tem um lugar de destaque com as danças dos pauliteiros, as arruadas ao som das gaitas-de-foles e o uso em muitas ocasiões do mirandês, que é a segunda língua oficial em Portugal. “As danças dos pauliteiros de Miranda e música da gaita-de-foles e ainda presença da banda filarmónica de Miranda do Douro terão a seu cargo a animação da Famidouro”, disse Bruno Gomes.

O visitante poderá apreciar objetos trabalhados em madeiras nobres da região transmontana, como bucho, carvalho, castanheiro ou freixo, ou adquirir tradicionais peças de cutelaria, canivetes de bolso tradicionais feitos à mão. Com estes ingredientes, a organização antevê um certame com muita participação o que vai ajudar a dinamizar a economia do uma cidade “que muito sofreu economicamente com os efeitos da pandemia”. “Estamos a ver a dificuldades que se estão a sentir no mercado devido à pandemia e à inflação e tudo que afeta a economia local nestes tempos difíceis, e por isso fizemos uma aposta séria na Famidouro”, vincou o presidente da ACIMD. Em paralelo à Famidouro, decorrem as festas da cidade de Miranda do Douro, que este ano tem como cabeça de cartaz António Zambujo.

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