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CVR do Dão e ASAE celebraram protocolo de cooperação

Para garantir o cumprimento da lei

Esta parceria estratégica tem como objetivo incrementar uma boa articulação entre os serviços das duas instituições para garantir o cumprimento da lei na defesa da Denominação de Origem (DO) “Dão e Lafões” e Indicação Geográfica (IG) “Terras do Dão”.

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A Comissão de Viticultura Regional do Dão (CVR do Dão) e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) celebraram um protocolo de cooperação que visa estreitar a cooperação no domínio da garantia da rastreabilidade dos Vinhos do Dão às vinhas dos respetivos produtores, assegurando o cumprimento da Lei em matérias relacionadas com a defesa da Denominação de Origem (DO) “Dão e Lafões” e Indicação Geográfica (IG) “Terras do Dão”.

“Esta é uma ação de grande importância para o setor e que é exemplo de boas práticas. Estamos empenhados em melhorar procedimentos, com vista ao cumprimento da Lei e à criação de valor acrescentado para a produção de um vinho genuíno e único no Mundo como é o caso dos

Vinhos do Dão”, explica Arlindo Cunha, presidente da CVR do Dão.

Esta parceria estratégica foi estabelecida com vista a incrementar uma boa articulação entre os serviços que as duas entidades tutelam, garantindo um maior rigor e acompanhamento de processos partilhados, baseando-se na articulação de ações conjuntas, ações de formação e partilha de conhecimentos para reforçar o controlo da origem dos Vinhos do Dão.

Face aos “grandes constrangimentos” vivenciados pelo setor Fenadegas pede apoio para adegas cooperativas e produtores de vinho

A Federação Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal (Fenadegas) pediu medidas de apoio imediato para as adegas cooperativas e empresas produtoras de vinho, face aos “grandes constrangimentos” vivenciados pelo setor na sequência do aumento dos preços da energia e das matérias-primas.

“A atual conjuntura mundial tem provocado um aumento exponencial dos preços da energia e de diversas matérias-primas, situação que está a provocar grandes constrangimentos nos agentes económicos do setor do vinho, nomeadamente nas adegas cooperativas”, apontou, em comunicado.

A Fenadegas pediu assim medidas de “apoio imediato” para as adegas cooperativas e empresas produtoras de vinho, lembrando que este setor ficou de fora dos apoios anunciados pelo

Governo para mitigar o impacto da crise.

Esta associação vincou ainda que “não se anteveem melhorias”, tendo em conta que já foi anunciado um aumento de 20% para o vidro, com previsão de novas subidas até ao final do ano. Preveem-se assim implicações “graves e de grande impacto económico” para o setor.

Fundada em 1981, a Fenadegas representa 41 adegas cooperativas, com mais de 18.000 viticultores.

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