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Adega de Mêda lançou novos “Convento de Marialva” Reserva e Espumante

Lançados neste final de ano

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A Adega de Mêda lançou neste final de ano o novo “Convento de Marialva” Espumante, depois de recentemente ter lançado um Reserva com a mesma designação. As expetativas são “muito positivas” para estes dois produtos, como revelou à Gazeta Rural o presidente da Adega, César Figueiredo. Com cerca de quatro centenas de associados, a cooperativa divide a sua produção entre duas regiões demarcadas, o Douro e a Beira Interior. Cesar Figueiredo, também vice-presidente da Câmara de Mêda, diz que a aposta de mercado vai para a os vinhos engarrafados da Beira Interior, enquanto as uvas produzidas no Douro são, essencial mente, para produzir vinhos generosos.

Gazeta Rural (GR): A Adega de Mêda lançou um vinho novo “Convento de Marialva” Reserva?

Cesar Figueiredo (CF): Este vinho vem no seguimento do lançamento do “Convento de Marialva” há um ano. Face ao sucesso alcançado por este vinho, exigiu que lançássemos um vinho Reserva, com características particulares do nosso território, e que vão valorizar aquilo que são os vinhos da Beira interior, em especial do nosso território. É um vinho que está disponível nas grandes superfícies, nomeadamente no Pingo Doce, mas também no comércio local. Para este final de ano lançámos também o “Convento de Marialva” Espumante, já disponível no mercado.

GR: O “Convento de Marialva” é o primeiro vinho da Adega de Meda da Beira Interior?

CF: A nossa Adega está sedeada na Região Demarcada do Douro, mas pode laborar uvas da Beira Interior. Neste momento estamos a apostar mais nesta região, porque tem um património identitário e características próprias, que podem valorizar o nosso concelho, mas também todos os territórios vizinhos que, não pertencendo ao Douro, têm qualidades especificas que devem ser divulgadas. O “Convento de Marialva” é o resultado dessa estratégia, que traçámos há uns anos. GR: Como têm sido os últimos anos da Adega de Mêda? CF: É do conhecimento publico que a Adega de Mêda atravessou um período de grandes dificuldades financeiras, que já ultrapassou, e neste momento tem credibilidade no mercado e que paga a tempo e horas aos seus associados. Devemos pagar a quem trabalha a terra, pois o património mais importante das adegas cooperativas são os sócios. O vinho que colocamos no mercado é o resultado do esforço e dedicação de quem trabalha a terra. Por isso, neste momento, com o desenvolver daquilo que são as nossas opções comerciais e financeiras, o resultado está a ser muito positivo, indo ao encontro das expectativas dos nossos associados, pagando a tempo e horas, para que eles possam continuar a trabalhar a próxima vindima e colocar ao dispor do mercado estes produtos de excelência do nosso território. GR: Qual o número de sócio e qual a produção atual?

CF: Temos cerca de 400 associados, divididos entre as Regiões Demarcadas do Douro e Beira Interior. Laboramos cerca de dois milhões de quilos, sensivelmente metade de cada região.

No Douro trabalhamos mais os vinhos generosos e para um segmento de vinhos DOC que vendemos a granel. A nossa opção para os vinhos engarrafados é na Beira Interior, porque é onde a relação preço/qualidade nos permite colocar no mercado produtos de alta qualidade.

GR: Como foi a vindima deste ano?

CF: Este ano tivemos um aumento do número de sócios, mas houve uma quebra na produção. Isto significa que temos uma produção sensivelmente igual a 2021. A qualidade dos vinhos, apesar do ano difícil, é bastante boa.

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