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mundial
from Gazeta Rural nº 356
by Gazeta Rural
No International Taste Awards 2020
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Mel da Apijardins conquistou duas Medalhas de Prata em concurso mundial
Omel português da Apijardins recebeu duas medalhas de prata no International Taste Awards 2020 – um concurso mundial que decorreu em Itália. Depois do prémio de melhor mel ibérico monofloral de rosmaninho, em 2018, a Apijardins conquistou agora duas medalhas de prata para Portugal e para a região de Castelo Branco. A concurso estiveram cerca de 600 produtos de 31 países.
Mais de centena e meia de juízes (provadores, assessores, sommeliers, especialistas gastronómicos, jornalistas, gourmets, operadores de negócios e compradores) avaliaram de forma séria, pontual e precisa os produtos, pontuando, ao pormenor, a qualidade de cada um. Depois de todas as fases de prova e testes dos juízes foram cruzados cerca de 12.000 painéis de avaliação. Após calcular para cada um dos 600 produtos concorrentes a média ponderada, chegaram a um veredicto final.
Na categoria do mel, a Medalha de Ouro (Gold Award) foi para a Grécia, com o OrganicBeez, Mel de Tomilho (Pontuação 92/100); tendo Portugal recebido duas Medalhas de Prata (Silver Award), com o Mel de Rosmaninho Apijardins (88/100) e Mel Multifloral Apijardins (82/100) – a Apijardins nasceu em 2013 no concelho de Castelo Branco e foi fundada por Filipa Almeida. A apicultura surgiu com o decorrer da sua atividade enquanto arquiteta paisagista, com a observação da inter-relação das abelhas com os ecossistemas e da perceção da sua importância. O despertar desta consciência conduziu ao estudo, em profundidade, do complexo mundo das abelhas.
A empresa nasceu num período complicado de crise em Portugal, em que, entre o desejo de partir e ficar, o amor ao país e às origens foi mais forte. Com o retorno à Beira Baixa, optou por recuperar áreas degradadas em espaços de regeneração natural da vegetação autóctone.
Através da aplicação de técnicas de recuperação paisagística e promoção da sucessão ecológica natural, em áreas de pasto natural para as abelhas e instalação de apiários perfeitamente integrados na paisagem, demonstrou que arquitetura paisagista e apicultura podem-se complementar influenciando-se reciprocamente de forma positiva. A Apijardins reúne, deste modo, o gosto pelas duas atividades e a sua atuação integra os conhecimentos de ambas, no sentido de as valorizar mutuamente.
O aproveitamento, a conservação, a valorização da flora apícola (gestão ativa da paisagem) e o acompanhamento das colónias de forma ecologicamente sustentável, permitem a produção de um Mel Monofloral de Rosmaninho único, reconhecido como o melhor da Península Ibérica em 2018 e agora, em 2020, entre os melhores, mundialmente.
Hoje, a empresa é autónoma, ganhou o mercado nacional e iniciou o seu processo de internacionalização. Pretende continuar o caminho do uso sustentável dos recursos florísticos, com o objetivo de contribuir para o aparecimento, crescimento e desenvolvimento de explorações integradas na paisagem, valorizando simultaneamente os ecossistemas, salvaguardando as abelhas e polinizadores, e as atividades económicas associadas.
Em complementaridade, transporta para os projetos de criação de espaços verdes todos os conhecimentos de plantas melíferas autóctones, para que sejam obras ambientalmente sustentáveis. É um olhar para a apicultura, como um setor económico e ecologicamente sustentável, com produtos de inequívoco valor, e importância em si mesma, enquanto atividade que reflete a riqueza e identidade do território.
Recentemente, a Apijardins foi considerada uma das 50 empresas de sucesso, num estudo nacional de inventariação das melhores práticas de Benchmarking.
Mais de 40 mil visitantes na Feira da Caça de Macedo de Cavaleiros
AFeira da Caça e Turismo de Macedo de Cavaleiros foi um verdadeiro sucesso, ultrapassando as expectativas da organização. Passaram pelo concelho transmontano “largamente mais de 40 mil visitantes”, o que tem “uma grande repercussão na economia local” destacou Benjamim Rodrigues, autarca de Macedo de Cavaleiros.
Feira do Fumeiro de Vinhais comemorou 40 anos
Amaior festa do concelho de Vinhais comemorou 40 anos, com direito a receber a visita de vários governantes. Este certame é hoje um dos principais eventos do Nordeste Transmontano e recebe cerca de 80 mil visitantes, de várias zonas do país e da vizinha Espanha. O fumeiro de Vinhais gera um rendimento de cerca de 10 milhões de euros por ano, mas o peso na economia da região é grande, pois estende-se a produtores de nove concelhos transmontanos que marcam presença no certame.
Aministra da Agricultura inaugurou a Feira do Pastor e do Queijo de Penalva do Castelo. Maria do Céu Albuquerque, - que visitou o certame acompanhada do presidente da Câmara, Francisco Carvalho, e do director Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Fernando Martins, - salientou que o nome da Feira “é um tributo às profissões ligadas ao Queijo da Serra, a começar pela figura do pastor, que personifica muito bem o que é o trabalho no setor da agricultura”. “Perante as exigências e as adversidades, os braços não caem, não baixam, e servem para se continuar a lutar, para se procurar fazer sempre mais e melhor”, afirmou a governante.
Opavilhão multiusos de Vilar Formoso recebeu a edição 2020 da Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural do concelho de Almeida, que voltou a receber milhares de visitantes e que teve como atracções Augusto Canário e Pedro Abrunhosa. Na ocasião, o presidente da Câmara afirmou que o certame “é uma forma de mostrar e divulgar as nossas potencialidades”, nomeadamente o turismo de natureza e cinegético, “duas áreas em que temos vindo a apostar e que são importantes para a economia do concelho”, afirmou António Machado. O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional inaugurou o certame e mostrou-se “surpreendido” pela qualidade e diversidade da feira. Carlos Miguel referiu que estes eventos “servem para promover o território e os produtos endógenos”, pois “é com eles que devemos contar para o desenvolvimento local, para fazer funcionar a economia e gerar emprego”.
Financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)
Projectos de investigação na prevenção e combate a incêndios florestais apresentados em Coimbra
Dezoito projectos de investigação em curso na área da prevenção e combate a incêndios florestais, financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito da “call” de 2017, foram apresentados no auditório Laginha Serafim do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Tratou-se do “1º Workshop sobre investigação científica e desenvolvimento tecnológico na área da prevenção e combate a incêndios florestais”, que tem como objetivo maximizar os resultados dos projetos em curso e promover sinergias entre os vários grupos de investigação a trabalhar nesta área.
Entre os projetos apresentados está o FIRESTORM, que está a estudar a dinâmica dos grandes incêndios florestais, nomeadamente as condições associadas a eventos extremos em incêndios florestais, com o objetivo de melhorar a compreensão do seu comportamento e evolução, e a capacidade de os prever.
Esta investigação é liderada por Domingos Xavier Viegas, professor catedrático da FCTUC e coordenador da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), e tem como parceiros o IPMA, a Universidade de Aveiro (UA) e o Instituto de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST). O FIREFRONT, liderado por uma equipa do Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico de Lisboa (ISR/IST), é outro dos projetos que vai ser exposto. No âmbito desta investigação, está ser desenvolvida uma solução de apoio ao combate a fogos florestais através da deteção e seguimento em tempo real das frentes de incêndio e eventuais reacendimentos. Para tal, os investigadores recorrem a veículos aéreos tripulados e não tripulados (drones), equipados com sensores e sistemas de comunicação especializados, que sobrevoam a região afetada. Este projecto tem como parceiros o Instituto de Telecomunicações, a ADAI, a Força Aérea Portuguesa, a empresa UAVision e o Aeroclube de Torres Vedras.
Destaque ainda para o projeto McFIRE, que, tendo por base o modelo usado para o cálculo do Índice Meteorológico de Risco de Incêndio, visa desenvolver um modelo de previsão do risco de incêndio face à nova realidade climática, tendo em consideração o comportamento do teor de humidade das espécies presentes na floresta portuguesa a partir de medições do teor de humidade e de parâmetros meteorológicos realizadas em vários locais do território nacional e de ensaios laboratoriais. Coordenado por Jorge Raposo, da ADAI, o McFIRE conta com a participação da Universidade do Algarve e dos Institutos Politécnicos de Viana do Castelo e de Viseu.
Após um ano de execução dos projetos que foram lançados no concurso de 2017, Domingos Xavier Viegas, um dos organizadores do Workshop, entende que “é importante iniciar um ciclo de eventos que nos permita discutir assuntos de interesse comum. Em particular, devemos pensar em formas de colaboração para maximizar quer os resultados dos projetos, quer os serviços que possamos prestar à comunidade”. “Nos dois concursos (2017 e 2018) promovidos pela FCT, verificámos que há muita complementaridade entre os vários projetos de investigação. Por isso, propomos que haja aproveitamento de recursos e de conhecimentos e partilha de informação entre os investigadores, para que - esta é a nossa visão - possa haver continuidade nos financiamentos, mas com equipas e projetos mais robustos”, refere.
O catedrático da FCTUC realça ainda que se pretende “identificar quais são os grandes problemas e onde é que há capacidade para explorar e trabalhar para, posteriormente, se desenvolver projetos de maior dimensão. No fundo, procuramos de alguma forma ajudar a FCT a encontrar novos caminhos de investigação na temática dos incêndios florestais”.
Em Penafiel, de 20 de Fevereiro a 31 de Março nos restaurantes aderentes
Cais de Entre-osRios recebe mais uma edição do Festival da Lampreia
OFestival da Lampreia de Penafiel 2020 vai decorrer nos dias 20 e 23 de Fevereiro, na zona ribeirinha de Entre-os-Rios. Durante quatro dias, vão estar presentes, na tenda gigante, quatro restaurantes para servir lampreia e até mesmo degustar por apenas 10 euros. A partir de 20 de Fevereiro começa também a habitual rota da Lampreia, que conta com 14 restaurantes do concelho de Penafiel e um de Marco de Canaveses.
Para o presidente da Câmara de Penafiel, “a Lampreia à moda de Penafiel é já uma referência para os amantes desta iguaria”, refere Antonino de Sousa. Até 31 de Março há lampreia à bordalesa ou com arroz nos restaurantes aderentes da Rota da Lampreia. De 20 a 23 de Fevereiro, em Entre- -os-Rios, “o Festival da Lampreia é um certame que acolhe milhares de visitantes, num local emblemático, quer a nível gastronómico, quer a nível turístico”, refere o autarca.
Na tenda gigante, ao longo do fim-de-semana, a animação vai estar a cargo de vários grupos de cantares e ranchos folclóricos do concelho de Penafiel.
O Festival da Lampreia é uma iniciativa da Câmara de Penafiel, com o apoio da Confraria da Lampreia de Entre-os- -Rios.
De 22 a 25 de Fevereiro, no Mercado Municipal e área envolvente
Feira de Seia promove o queijo e o sector agroalimentar do concelho
ACâmara de Seia realiza, de 22 a 25 de Fevereiro, mais uma edição da Feira do Queijo. A quadragésima terceira edição vai decorrer ao longo de quatro dias, é dedicada à promoção do queijo e dos produtos endógenos do concelho e vai ter lugar, à semelhança dos anos anteriores, no Mercado Municipal e área envolvente.
Em entrevista à Gazeta Rural, Carlos Filipe Camelo diz que a feira do Queijo, apesar ser uma das mais antigas feiras da região, procura “aliar a tradição com a inovação”. O presidente da Câmara de Seia sublinha a importância do certame, que é “bem revelador do dinamismo e da excelência do setor agro-alimentar” do concelho.
Gazeta Rural (GR): Vai haver novidades na edição deste ano? Carlos Filipe Camelo (CFC): Apesar de ser uma das feiras mais antigas da região e procuramos sempre aliar à tradição o fator inovação, tendo sempre presente a valorização e dignificação desta atividade nobre que é a pastorícia.
Destacar o concurso de ovinos Serra da Estrela do concelho de Seia, promovido em parceria Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE), e a apresentação do Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, desenvolvido pela INOVCLUSTER, tendo em vista apoiar os agentes da fileira na resolução dos principais estrangulamentos da cadeia de valor dos queijos tradicionais da região, desde o produtor de leite até ao consumidor, de modo a fortalecer e valorizar a fileira.
GR: A feira vem vindo a crescer de ano para ano? CFC: Sim. O público e os expositores são unanimes em reconhecer que a Feira de Seia cresceu muito nos últimos anos, em quantidade e qualidade. Isso advém muito da matriz que temos seguido, muito centrada na nossa cultura e tradição. Não temos vergonha da nossa ruralidade. Pelo contrário, ela deve ser encarada como uma oportunidade. Os indicadores de que dispomos sobre as edições anteriores não deixam dúvidas. A Feira do Queijo de Seia é bem reveladora do dinamismo e da excelência do setor agro-alimentar, no queijo, no fumeiro, no artesanato, no mel, no vinho, no pão, no azeite e no turismo instalado.
É uma festa genuína do concelho da cidade e dos seus habitantes, das suas empresas e empresários, dos seus artesãos e artistas, das suas associações, cultura e tradições.
Estou certo de que replicaremos o êxito dos últimos anos, que não radica exclusivamente, na organização do município, e que se deve em grande parte à qualidade dos expositores e do empenho dos diferentes parceiros. A feira continuará a afirmar-se por si própria.
O mercado do queijo e dos produtos endógenos voltará a ser o núcleo central da feira, contando para o efeito com a participação de meia centena de expositores, entre produtores de queijo (pastores, queijarias tradicionais, queijo DOP e fábricas) e de produtos regionais, como o pão, o vinho do Dão sub-região serra da Estrela, os enchidos, a lã, o mel e o azeite.
Paralelamente, mais de 80 expositores ocuparão as áreas expositivas na zona envolvente ao mercado. À entrada da feira teremos o espaço da “Quinta do Pastor”, com animais da quinta e destaque para as ovelhas Bordaleira, a produtora da matéria-prima do queijo Serra da Estrela, a que acoplam produtos da terra e também a mostra do fiel aliado do pastor, o cão da Serra da Estrela, assegurada pela LICRASE.
GR: Tudo isso é sinonimo de sucesso?
CFC: As experiências passadas dizem-nos que será sucesso garantido, não só pela interação com os animais, mas também pelas demonstrações da ordenha da ovelha que ali acontecerão. Para além da função pedagógica da quinta, esta é uma forma de mostrar e valorizar estas profissões tão enraizadas na nossa cultura.
O artesanato será outro setor com forte presença no certame, através de uma mostra da Associação de Artesãos da Serra da Estrela, que irá distribuir-se por toda a zona circundante ao mercado municipal, onde também marcarão presença associações e instituições do concelho com tasquinhas e outros produtos.
A animação também será uma constante e importante componente da Festa, promovida em estreita colaboração e participação das bandas filarmónicas, grupos de música tradicional e ranchos folclóricos. Neste campo realçar as demonstrações da Cozinha ao Vivo, palco de promoção da nossa gastronomia e da restauração, as masterclass de queijo Serra da Estrela com vinho, a prova de azeite comentada e o desfile de moda com os expositores presentes na feira. As produções ao vivo do Maior Queijo de Ovelha de Seia e do Enchido de Seia são outras das sugestões do programa delineado para os quatro dias. GR: O que representa a Feira do Queijo para os produtores e qual o peso do setor na economia do concelho? CFC: Valorizar o produto mais representativo desta região, continuando a dignificar e reconhecer todos os que trabalham neste setor, é um dos grandes objectivos da feira. Assim, além da oportunidade de negócio gerada, a importância e a visibilidade que a feira lhes confere é valorizado pelos produtores, pois também é uma forma de afirmação no mercado.
A fileira do agroalimentar tem inúmeras potencialidades e valor acrescentado, que em muito têm contribuído para a dinamização da agricultura na região. É indiscutível a relevância do setor para a economia. Aliás, o dinamismo da indústria alimentar a que temos vindo a assistir na última década muito tem contribuído para a valorização e promoção dos produtos tradicionais da serra da Estrela. Mesmo na altura em que o país apresentou maiores condicionalismos económicos e financeiros, o setor do agroalimentar registou crescimento, representando cerca de 30 milhões de euros na economia local, o que pode ajudar a regressão do crescimento demográfico no concelho e na região, por razão que nos parece óbvia.
GR: O queijo é um fator de atração turística ao concelho? CFC: Reconhecemos o importante papel que o Queijo Serra da Estrela desempenha na consolidação da marca Seia, enquanto um dos produtos mais apreciadas no contexto nacional e até internacional, atestada pela sua eleição como uma das 7 Maravilhas da gastronomia nacional.
A feira desempenha, assim, um importante papel no setor e na valorização não só da marca do Queijo Serra Estrela, mas também do concelho, enquanto evento identitário deste território de montanha, com capacidade de impulsionar Seia além- -fronteiras. É certo que não é um evento único na região, mas é um evento com dinâmicas muito próprias e muito associadas à identidade e cultura regional, com retorno na economia local, pela forte afluência de turistas à serra da Estrela no fim-de- -semana do Carnaval e, por sua vez, a Seia. Neste contexto, ganham os produtores presentes na feira, mas também o alojamento e restauração do concelho, de uma forma direta, e ganha Seia.
Volvo S60 III T5 250cv R-Design Geartronic 8 Vel. Por Jorge Farromba
Estética
Desta vez para ensaio a Volvo disponibilizou-me um modelo que, por lapso meu, não registei. Só sabia que seria um modelo da marca. Assim que acedo ao parque de imprensa, poucos modelos estavam disponíveis e destaca-se um, em especial, em Vermelho Fusion – o S60 com 250CV. E o pensamento ficou ali preso, enquanto me dirigia à receção. Com as chaves na mão é tempo de abrir ao longe as portas e… voilá! Era mesmo o S60 T5.
Queiramos ou não a estética desperta em nós a adrenalina necessária que nos faz desejar, ou não, um modelo. Dito isto, creio que fica patente o que penso do S60 T5. A cor é fantástica e encaixa nas alterações estéticas efetuadas ao modelo. Parachoques robusto, entradas de ar pronunciadas, óticas rasgadas com o “martelo de Thor”, contraste entre o vermelho e o preto dos restantes plásticos, molduras dos espelhos em negro e as belas jantes de liga leve. Atrás, o destaque mantém-se nos pára-choques R-design e na dupla ponteira de escape.
Interior
Aberta a porta surgem os tais pequenos detalhes, que fazem toda a diferença. A porta com a borracha normal para vedar e mais um duplo material isolante que, obviamente, ajuda e que com os vidros mais espessos ajudam a manter a necessária tranquilidade no interior.
Este interior nesta versão cativa. Os bancos do S60 foram substituídos por umas baquets totalmente reguláveis eletricamente e extensíveis, em pele que, juntamente com os tapetes e o volante, transformam por completo o habitáculo elegante, “tradicional”, bem construído e ergonomicamente bem desenhado.
O painel de instrumentos totalmente digital e com vários modos (eco, confort e dynamic – alterável na consola central mediante botão) que lhe alteram a cor e a “mensagem
transmitida” e um tablet na zona central do painel dianteiro com uma boa leitura e usabilidade. Para corroborar um interior pensado ao detalhe, o sistema de som Harman Kardon que transforma por completo qualquer música, pela transparência e fidelidade do som emanado.
Comportamento
Com toda esta experiência, quase que não apetece ligar o motor do S60 com o seu quadricilindrico 2.0 com 250Cv. Mas é quando se liga e se engrena a posição D da excelente caixa de velocidades – aqui gostava de ter patilhas no volante – percebe-se o quão bom este motor foi “trabalhado”, na sua disponibilidade e na “perigosidade” com que se apanham multas, pois tudo acontece rápido demais, onde somos cativados a querer explorar melhor o S60 que, em curva e com a sua tração dianteira é inicialmente subvirador para posteriormente corrigir e confortavelmente manter a sua estabilidade. A direção surge aqui mais comunicativa, mas o S60 T5 não pretende ser um desportivo puro, mas antes um desportivo confortável. E faz isso com competência.
Com uma travagem potente e com consumos que, ao explorar por completo o modelo, podem atingir valores perto dos 18l, mas que no dia a dia e em condução calma (até 100km -110km /hora) se mantêm nuns comedidos 6.7 litros de média.
Resumo
Tendo a mira apontada para a armada germânica, cada marca diferencia-se no seu ADN, e esta, juntamente com a Geely, mantém a forte aposta nos valores da marca sueca, onde conforto, segurança, ergonomia, qualidade de construção e de montagem estão patentes num modelo desportivamente confortável, preciso e equilibrado.
Preço: desde 50.000€ até 58.000€ (versão ensaiada)
Na sua trigésima sétima edição
Ovibeja inaugura festivais de Primavera com três grandes concertos
Atrigésima sétima Ovibeja, que vai decorrer de 29 de Abril a 3 de Maio, já tem definido o cartaz de espetáculos que vão, como habitualmente, ao encontro dos diferentes públicos visitantes. Na abertura da Ovibeja 2020, a 29 de Abril, a noite vai ser preenchida ao som e energia irreverentes de tunas académicas da região. Esta “ovinoite” em especial vai ser dedicada aos mais jovens, à sua alegria, à partilha de momentos que selam amizades para a vida. No dia 30, os palcos da Ovibeja trazem à capital de “Todo o Alentejo Deste Mundo” uma das vozes maiores da música contemporânea: Blaya. “Um furacão de palco que canta, dança e agita, que encanta, comunica e transforma. Blaya é um exemplo de energia, confiança, orgulho e sensualidade para todas as mulheres. E Blaya bem que pode ser esse ícone, porque nasceu no Brasil, cresceu em Portugal e correu mundo antes de nos ensinar a todos a ‘Fazer Gostoso’”. Nascida no Brasil, Blaya viveu no Alentejo durante alguns anos, tendo ainda frequentado o Liceu de Beja. Um “portento” nos palcos da grande feira do sul.
A grande novidade da Ovibeja 2020 é Paula Fernandes, num concerto que, na noite de 1 de Maio, vai decerto ficar inesquecível. “Origens” é o novo projeto discográfico da cantora que dá, igualmente, o nome à nova tournée da artista, em 2020, que promete “um espetáculo de atmosfera plena de sensações, emoções e muita vibração, também de um público, que sentirá por certo o pulsar de toda uma linguagem que recria as origens da artista”.
Para a grande noite de sábado, 2 de Maio, uma voz e presença inconfundíveis em palco. Pedro Abrunhosa regressa à Ovibeja para todos os que vivem o que canta e para “fazer o que ainda não foi feito”. Com capacidade para surpreender em cada concerto, Pedro Abrunhosa veste-se de “Intimidade”, reinventa o “Silêncio” e celebra o “Momento” com todos os presentes, na última “ovinoite” da Ovibeja.
A inaugurar os grandes concertos de Primavera, a Ovibeja é uma organização da ACOS – Associação de Agricultores do Sul.