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das Comunidades Intermunicipais
from Gazeta Rural nº 361
by Gazeta Rural
Feira Digital prolongada até 15 de Maio
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Feira do Queijo DOP passa a incluir vinhos de produtores das Comunidades Intermunicipais
Os vinhos produzidos nas Comunidades Intermunicipais (CI Ms) de Coimbra, Viseu Dão Lafões, Beira Baixa e Beiras e Serra da Estrela – vinhos DOC e DOP, frisantes, espumantes e licorosos - juntam-se aos Queijos DOP na primeira Feira Digital de Vinhos e Queijos DOP, que vai ser prolongada até 15 de Maio. O portfólio da Feira está agora mais completo, com um dueto imbatível, entre líquido e alimento, essencial à vida.
Àsemelhança do que já tinha acontecido com os queijos
DOP, já com cerca de um milhar de queijos vendidos (a 30 de Abril), a integração dos vinhos nesta feira tem, também, como principal objetivo ajudar os produtores, estando aberta a todos os que a ela se queiram associar, aumentando todos os dias o número de produtos disponíveis nesta feira online.
Organizada pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra no âmbito da distinção “Região de Coimbra é Região Europeia da Gastronomia 2021”, em parceria com os CTT – Correios de Portugal e o marketplace Dott, a Feira dos Vinhos e Queijo DOP vai apoiar o negócio dos produtores de queijo DOP e de vinhos e licores, cujas vendas sofreram fortes quebras devido ao isolamento social voluntário e Estado de Emergência para proteção da pandemia Covid-19.
Os CTT, empresa de correio e expresso e encomendas, são os responsáveis pelo processo de logística e distribuição dos produtos colocados no marketplace Dott, do qual são fundadores. Os pequenos produtores podem ainda complementar a presença na feira com o portefólio de soluções digitais dos CTT, permitindo-lhes ter um único parceiro no seu negócio digital.
O Dott é o maior shopping online de Portugal. Opera em modelo marketplace puro e trabalha com o catálogo e stocks das empresas vendedoras para apresentar os produtos aos seus clientes. De portugueses para os portugueses, estão, mais que nunca, empenhados, em ajudar a digitalizar as marcas portuguesas e em trazer para o canal online todas as pequenas e médias empresas ligadas ao retalho de bens físicos, proporcionando-lhe a venda dos seus produtos neste canal.
Para o efeito conta com uma equipa dedicada a ajudar as empresas a vender online o mais rapidamente possível, sendo exequível a conclusão de todo o processo no próprio dia. Por outro lado, iniciativas como esta também permitem ao Dott cumprir uma outra premissa da marca: oferecer aos portugueses as marcas de que mais gostam.
Esta iniciativa, que está online no Dott até ao dia 15 de Maio - https://dott.pt/pt/campaign/feira-do-vinho-e-do- -queijo-dop -, conta com produtores de vários municípios das Comunidades Intermunicipais da Região de Coimbra, Beiras e Serra da Estrela, Viseu Dão Lafões e Beira Baixa. “Região de Coimbra - Região Europeia da Gastronomia 2021”
A “Região de Coimbra - Região Europeia da Gastronomia 2021” é uma distinção atribuída pelo Instituto Internacional de Gastronomia, Cultura, Artes e Turismo que contribuirá para a concretização de um conjunto de objetivos que permitirão uma maior afirmação e sustentabilidade, quer ao nível da gastronomia, quer a nível económico, ambiental e social. Os Queijos DOP – Rabaçal e Serra da Estrela – e os vinhos são produtos que fazem parte do Bid Book de candidatura desta região.
Na Mealhada, no distrito de Aveiro
Prémio Cinco Estrelas para Leitão da Bairrada e Termas e Hotel de Luso
OLeitão da Bairrada, as Termas de Luso, o Grande Hotel de Luso, a Bongás Energias e a Soluções Ideais foram distinguidos com o Prémio Cinco Estrelas, no distrito de Aveiro. Este galardão resulta da votação dos portugueses e procura reconhecer o que de melhor existe nas diversas regiões do país.
Nesta terceira edição do Prémio Cinco Estrelas Regiões, a Mealhada está em destaque com a quantidade de empresas e produtos premiados com ligações ao município. Desde logo, as Termas de Luso e o Grande Hotel de Luso são dois ícones concelhios e foram distinguidos nas categorias, respetivamente, de “Termas” e de “Hotéis termais”.
Ainda no âmbito das empresas, foram também distinguidas a imobiliária Soluções Ideiais, que tem uma agência na Mealhada, e a Bongás Energias, na categoria distribuição de gás em garrafa, uma empresa que tem também implantação no município e que, de resto, foi patrocinadora oficial da edição da FESTAME – Feira do Município da Mealhada, em 2019.
Na categoria de “Cozinha Tradicional Portuguesa” foi premiado o Leitão da Bairrada, esse ícone incontornável na região e que, na Mealhada, motivou (juntamente com o pão, o vinho e a água) a criação de uma marca que a Câmara Municipal procura promover e divulgar: “Água, Pão, Vinho e Leitão - 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada”.
O presidente da Câmara da Mealhada considera que “esta distinção dos portugueses reforça aquilo que é por demais evidente, pois o leitão da Mealhada é uma referência gastronómica nacional incontornável, de elevadíssima qualidade. O mesmo acontece, embora a outra escala e noutras áreas, com as Termas de Luso e o Grande Hotel de Luso, duas instituições que prestigiam o nosso concelho”, afirmou Rui Marqueiro. Já em relação à Bongás e à Soluções Ideais, o autarca sublinha o facto de ambas as empresas criarem riqueza e emprego no concelho, o que, só por si, já é merecedor de aplauso.
O Prémio Cinco Estrelas Regiões é um sistema de avaliação que identifica, segundo a população portuguesa, o melhor que existe em cada uma das 20 regiões (18 distritos e duas regiões autónomas) ao nível de recursos naturais, gastronomia, arte e cultura, património e outros ícones regionais de referência nacional; bem como premeia empresas portuguesas que se diferenciam a nível regional.
Através de uma votação nacional, os portugueses identificaram, para cada região, o que consideram Cinco Estrelas a vários níveis. Esta votação foi gerida pela Multidados.com, uma das empresas de estudos de mercado parceiras dos Prémios Cinco Estrelas, tendo contado no total com a participação de 313 450 consumidores portugueses.
A identificação destas marcas é feita com base na metodologia dos Prémios Cinco Estrelas que mede o grau de satisfação global dos consumidores, tendo em conta os 5 principais critérios que influenciam a sua decisão de compra ou adesão (Satisfação pela experimentação, Relação preço-qualidade, Intenção de compra ou recomendação, Confiança na marca e Inovação), em três situações distintas e complementares: Comité de Avaliação; Testes de Experimentação e Questionários de Avaliação Massificada.
Sublinhando que é essencial recuperar a confiança
Empresas de turismo no Centro tentam adaptar-se a uma nova realidade
Um processo de adaptação rápida a uma nova realidade marcada pelo distanciamento social está em curso entre os agentes turísticos da região, reconheceu o presidente da Turismo do Centro, sublinhando que é essencial recuperar a confiança.
“Só com vacina ou antivirais será possível recuperar a confiança total dos visitantes durante e após a pandemia de covid-19. Até lá, vamos ter de nos adaptar”, refere Pedro Machado, na linha de outras opiniões ouvidas pela Lusa, numa ronda por agentes turísticos da região Centro, que engloba cem municípios.
Hotéis, restaurantes, termas, empresas de animação turística e aventura tentam aproveitar o período de encerramento forçado para repensar as respetivas estratégias, elaborar novos procedimentos, fazer formação à distância. Mas, para muitos, o mais difícil será sobreviver à crise, uma vez que ficaram sem receitas e tiveram que cancelar as atividades programadas.
“Estamos a preparar-nos para uma nova normalidade, com novos procedimentos, criando produtos novos, mais orientados para o mercado nacional e respeitando todas as normas de segurança”, conta João Diniz, presidente do Conselho de Administração e diretor do histórico Grande Hotel do Luso.
O hotel de 117 quartos, projetado pelo arquiteto Cassiano Branco, colocou em ‘lay-off’ a maior parte dos seus 42 funcionários, decisão semelhante à que foi tomada pela esmagadora maioria dos hotéis da região.
Neste período forçado de portas fechadas, João Diniz e a sua equipa de colaboradores mais próximos têm trabalhado em novas regras de funcionamento para a reabertura. Horários de refeições mais alargados, redução do número máximo de clientes nas salas de refeição, desinfeção permanente das instalações, regras ainda mais apertadas no spa e nas termas do Luso, criação de produtos de animação turística ligados à natureza, que possam ser desfrutados por casais, famílias, ao ar livre.
“Há duas palavras que marcam estes tempos: adaptação e confiança. Precisamos de nos adaptar e de recuperar a confiança de quem nos visita, propondo novos produtos, novos procedimentos, reforçando a sensação de segurança”, avança João Diniz, que diariamente assiste a ‘webinars’ (seminários online), muitos deles promovidos pela Turismo do Centro, à procura de novas ideias e de um conhecimento mais profundo do que será o mercado quando a evolução da pandemia abrandar.
O coordenador do consórcio das Termas do Centro, Adriano Barreto Ramos, sublinha também a necessidade de estabelecer novos procedimentos, que reforcem a sensação de segurança dos frequentadores das estâncias termais. “Antes de mais, convém lembrar que está demonstrado por vários estudos científicos que a frequência de termas, em condições de segurança, reforça o aparelho imunitário das pessoas, o que é muito importante nesta época de infeções”, refere Barreto Ramos.
As Termas do Centro representam 60% do mercado nacional de estâncias termais, integrando unidades de toda a re
gião: Alcafache, Almeida-Fonte Santa, Águas-Penamacor, Bicanho, Caldas da Felgueira, Caldas da Rainha, Carvalhal, Curia, Cró, Ladeira de Envendos, Longroiva, Luso, Manteigas, Monfortinho, Piedade, Sangemil, São Pedro do Sul, Unhais da Serra, Vale da Mó e do Vimeiro.
Atualmente, estão de portas fechadas, mas Barreto Ramos garante que, quando tiverem autorização, vão reabrir com controlo ainda mais apertado de procedimentos e higiene, nomeadamente o uso obrigatório de máscaras por todo o pessoal médico e auxiliar.
“Estamos a adaptar-nos, para sobreviver, como acontece em todo o setor do turismo”, refere, avançando que as termas irão reabrir gradualmente, sendo as unidades de fisioterapia as primeiras a regressar aos tratamentos.
A adaptação também é a palavra de ordem nos restaurantes, que têm optado por soluções de “take-away” para sobreviver. “Mas ninguém aguenta se não pudermos abrir as portas, receber clientes, ganhar dinheiro para pagar salários e pagar empréstimos”, refere o dono de um restaurante na Figueira da Foz.
O empresário está a preparar-se para reduzir o número de mesas, alterar procedimento no atendimento e na cozinha, mas não esconde a preocupação com a situação, queixando- -se que as medidas previstas pelo Governo são insuficientes. “A receita deles é que eu peça mais dinheiro à banca? Mesmo com condições favoráveis representa mais despesa, mais dificuldades”, resume.
Bastante crítica é a situação de dezenas de empresas de aventura e animação turística, a maior parte situadas no interior do país, em territórios de baixa densidade, quase sempre de natureza familiar ou microempresas, que viram as receitas desaparecer com a pandemia.
“Já tínhamos feito investimentos, programado o ano, e tudo parou. As câmaras desviaram o dinheiro, e muito bem, para apoiar as populações, os eventos foram adiados ou cancelados na totalidade”, relata o dono da Trilhos do Zêzere.
Esta microempresa explora um pequeno restaurante na praia fluvial do Mosteiro, em Pedrógão Grande, para além de organizar trilhos de aventura, caminhadas, passeios de canoa e de organizar o popular campeonato nacional de carrinhos de rolamentos.
“Está tudo parado”, lamenta Luís Dias, que vê o futuro com muita preocupação. “Dizem que o Centro vai beneficiar com as regras de distanciamento social, por ser território de baixa densidade. Mas se as pessoas não têm dinheiro para comer, seguramente não terão dinheiro para brincadeiras”, resume.
Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro, tem defendido que as microempresas deveriam receber apoios a fundo perdido, dizendo que é preciso “salvar as empresas, para salvar empregos”.
A Turismo do Centro já lançou uma campanha de promoção da região e no fim de Abril vai lançar, no mercado nacional, uma campanha mais alargada, intitulada “A vida é agora”, em diversos formatos.
Tem promovido ainda seminários ‘online’ diários, abertos a todos, discutindo novos procedimentos, regras, refletindo como vai ser o mercado turístico quando for levantado o confinamento. Machado quer envolver empresários, trabalhadores do setor, mas sobretudo autarcas. “Lanço um desafio aos autarcas, que venham discutir o futuro das ‘smart cities’. Cidades onde seja possível gerir fluxos de visitantes, horários, circular em segurança, respeitando as normas de isolamento social, para bem de todos”, conclui.
A 22 de Maio, num debate online
Proença-a-Nova promove II BiodivSummit e destaca a importância da água
Para assinalar o Dia Internacional da Biodiversidade o Município de Proença-a-Nova, o Centro Ciência Viva da Floresta e Biomas – Associação para a Promoção da Biodiversidade, Rota das Aromáticas e Medicinais promovem a 22 de Maio, pelo segundo ano consecutivo, a realização da conferência BiodivSummit, que se comemora nessa data.
Com o tema “A água no mundo e o mundo da água. Que futuro?”, esta segunda edição será exclusivamente online, devido à pandemia da COVID-19 e ao seu impacto na realização de eventos. “Nos nossos dias, o desperdício de água aliado ao aumento da procura deste recurso, tornou-se num problema que requer a atenção de todos devido à decrescente disponibilidade de água doce no nosso planeta. Se tivermos em conta que diariamente usamos a água nas mais diversas atividades na nossa vida (agricultura e indústria, higiene pessoal, alimentação, rega e limpeza), e nem sequer temos a noção da sua importância, é a prova de que ainda temos muito que aprender relativamente à relevância deste recurso na nossa sobrevivência”, considera João Lobo, presidente da autarquia, justificando a escolha do tema.
A partir da página do evento, em https://www.biodivsummit. pt/, é possível realizar a inscrição, gratuita, de modo a receber alertas sobre a divulgação de novos conteúdos. Nas semanas que antecederem o evento, serão disponibilizadas apresentações de especialistas que contribuirão com as suas perspetivas nos quatro painéis em debate: A água no mundo; O valor da água; A água na saúde; e O mundo da água.
No dia 22 de Maio, a partir das 14 horas serão revistos os pontos fortes de todas as comunicações recebidas, respondidas as questões que chegarem até ao dia, com a troca de ideias entre os moderadores e convidados em debate. “Tal como a natureza, também nós temos que nos saber adaptar a novas condicionantes, sejam elas ao nível climático, do uso do solo ou da sua ocupação. O evento online é a forma de mantermos a celebração deste dia por tudo aquilo que ele significa para nós enquanto território, que pode ver potenciada ainda mais a sua biodiversidade”, acrescenta João Lobo.
Confirmadas estão já as intervenções dos Ministros do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e do Mar, Ricardo Serrão Santos.
Grupos Etnográficos de Proença-a-Nova perpetuam sons e tradições do povo
O Grupo de Danças e Cantares do Centro Social, Cultural e Recreativo de Montes da Senhora, o Grupo de Danças e Cantares Populares de Sobreira Formosa e o Rancho Folclórico “Resineiros de Corgas” foram convidados pelo Município de Proença-a-Nova a gravar temas num único cd representativo do vasto reportório musical, com o objetivo de preservar os sons e tradições etnográficas e folclóricas, matriz identitária que percorre as artes e ofícios do povo.
Voz e tradição de Proença-a-Nova é o nome do álbum que inclui um conjunto de temas que integram o vasto espólio destes grupos e resulta da estratégia do Município de assegurar a manutenção e perpetuar a história do povo.
Os ranchos folclóricos, que dão corpo à vivência, manutenção e promoção das modas e cantares, através de recolhas realizadas e que traduzem o período entre os anos vinte a sessenta do século passado, exprimem costumes e ofícios daquele espaço temporal.
Estes grupos foram constituídos na sua maioria entre os finais dos anos 70 e início dos anos 80 e em comum partilham a inspiração nas letras e músicas que eram baseados no labor da terra (na colheita da azeitona, nas lidas do linho, nas sachas, nas ceifas), nos acontecimentos do quotidiano, pretendiam dar a conhecer como o povo do seu concelho se divertia aos domingos, no terreiro depois da missa, em dias de festa, em dias de trabalho e, sobretudo, demonstravam o orgulho nas suas raízes.
Melgaço celebra 25 anos da Festa do Alvarinho e do Fumeiro com um brinde “à janela”
ACâmara de Melgaço desafiou “os portugueses e entusiastas do Alvarinho e da boa gastronomia” a brindarem, à janela, aos 25 anos da festa dedicada aos ex-líbris do concelho, este ano, em formato “adaptado” à pandemia de covid-19.
A edição 2020 da Festa do Alvarinho e do Fumeiro, que todos os anos decorre durante três dias num recinto instalado para o efeito, e que em 2019 atraiu mais de 60 mil visitantes, foi cancelada, pela câmara, a 11 de Março devido à pandemia de covid-19. No entanto, o município do distrito de Viana do Castelo vai assinalar os 25 anos do evento, entre 01 e 03 de Maio, com degustações e animação através das redes sociais.
Em comunicado, o município presidido por Manoel Batista adiantou que durante aqueles três dias haverá “diversos momentos de degustação e animação através da página de Facebook Festa do Alvarinho e do Fumeiro e também das redes sociais da autarquia”.
“Nestes dias, não devemos esquecer também os bons momentos que vivemos e vamos continuar a viver em Melgaço. Este ano celebramos 25 anos da Festa do Alvarinho e do Fumeiro, não comemoramos como desejamos, mas não perderemos o espírito e a união entre todos. É também tempo de celebrar o nosso território. Os nossos produtores merecem o reconhecimento do seu trabalho”, referiu Manoel Batista, citado naquela nota.
O programa inclui “uma surpresa na Torre de Menagem, uma prova de Alvarinho comentada, um momento musical com Augusto Canário, showcooking com o Chef Vítor Matos - Estrela Michelin e um brinde de Alvarinho à janela”.
“Não será a mesma coisa, mas não será por falta de produtos que a casa não terá um pouco dos sabores de Melgaço. São muitos os produtores que estão a fazer vendas “online”, levando Melgaço a vários cantos do país e do mundo. Nas redes sociais da autarquia e da festa estão disponíveis os contactos dos produtores que iram participar nesta edição do certame para que todos possam celebrar em casa”, refere a autarquia.
A Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço começou, em 1995, “como uma mostra de produtos locais para as populações locais e, em 2009, o Turismo de Portugal reconheceu o seu Interesse para o Turismo”.
Em 2019, o recinto da Festa do Alvarinho e do Fumeiro contou com um total de 62 expositores e uma zona de degustações com capacidade para mais de 400 pessoas sentadas, um auditório de “showcooking” e provas comentadas de vinhos. Além da exposição, prova e venda de produtos, o evento incluiu animação, diurna e noturna, e atividades turísticas e desportivas.
Na altura, questionado sobre o impacto económico do evento, o autarca socialista de Melgaço disse “não ter números por ser complicado aferir esses resultados”. “Não temos forma de medir esse impacto, mas não tenho dúvidas de que é absolutamente brutal no município. É importantíssimo para o alojamento, para a restauração, para as empresas que fazem turismo de natureza e para os produtores”, reforçou.
Numa altura em que se verifica “uma enorme quebra de vendas”
AFederação Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal (FENADEGAS) manifestou- -se preocupada com “importações oportunistas e especulativas de vinhos”, que penalizam o sector, numa altura em que se verifica “uma enorme quebra de vendas” no mercado nacional.
A FENADEGAS, apesar do seu alerta quando divulgou o resultado do inquérito que lançou a todas as Adegas Cooperativas de Portugal, a 13 de Abril pp., continua muito preocupada com o controlo efetivo dos circuitos comerciais dos vinhos importados.
A organização representativa do setor cooperativo no setor dos vinhos, enviou uma carta ao Ministro da Economia e Transição Digital, com conhecimento à Ministra da Agricultura e ao residente do Instituto da Vinha e do Vinho, onde “manifesta essa preocupação”, solicitando “que as entidades competentes garantam o controlo efetivo dos vinhos importados e o seu cabal acompanhamento”.
Com efeito, prosseguem, “a atual situação de mercado interno, com uma enorme quebra de vendas, motivada não só pela normal retração do nosso mercado, face ao encerramento da restauração e de grande parte dos circuitos de distribuição, como ainda, pelas dificuldades sentidas na exportação, é geradora duma depreciação continua e significativa de preços”.
“Tal realidade pode ainda ser potenciada por importações oportunistas e especulativas de vinhos, penalizando fortemente o setor e, nomeadamente, o tecido cooperativo”, referem no mesmo documento.
Para a FENADEGAS, urge “defender a genuinidade e qualidade do Vinhos de Portugal, que é também uma forma de garantir o futuro do setor e obstar a que vinhos de países terceiros venham a ser objeto de uma qualquer ajuda aprovada para o setor em Portugal, prejudicando-o no seu todo”, sustentam.