Gazeta Rural nº 225

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Director: José Luís Araújo | N.º 225 | 31 de Maio de 2014 | Preço 2,00 Euros

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Amêndoa Congresso Mundial em Trás-os-Montes


Sumário 04 Municípios do Dão querem captar visitantes com três roteiros turísticos 07 Congresso Mundial da Amêndoa será em Trás-os-Montes

21 Chef António Mauritti valoriza produtos da terr 23

Presidente da Cooperativa de Alfandega da Fé diz que “gente nova a investir na agricultura”

08 Festas Populares de Viseu recuperam tradições

25 Exploração da Guarda exporta bovinos vivos para Espanha

09 Festa do Município de Proença-a-Nova destaca sabores regionais

26 Viseu é o distrito da região Centro com mais jovens agricultores

10 Águeda recebe Semana Gastronómica da Carne à Lampantana

27 Mercado dos Lavradores mostrou o melhor de Viseu

11

RUDE aprovou 12 milhões de euros de investimento em zonas rurais

Caramulo aguarda visitantes na Semana Gastronómica do Cabrito

29

13 Há novos projectos para produção de mel no Caramulo

30 Centro Nacional de Competências de Frutos Secos pode ir para Bragança

14 Festival dos Vinhos do Dão vai ocorrer em Lisboa

34 Ovar promove mostra de pão-de-ló de todo o país

16 Vinhos Bridão conquistam mais medalhas de ouro

35 Festas da cidade de Estarreja com formato renovado

18 Festa da Cereja em Alfandega da Fé mostra empreendedo-

36 Lourinhã quer criar Rota da Aguardente

rismo local

20 Ambifungi aposta na valorização de “fungos” silvestres

39

Câmara de Nelas promove I Concurso Gastronómico do concelho


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Uma iniciativa da Associação de Desenvolvimento do Dão

Municípios do Dão querem captar visitantes com três roteiros turísticos

A Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD) vai promover três roteiros turísticos para atrair mais visitantes aos cinco concelhos da sua área de intervenção, na sequência de um estudo apresentado. Relaxar, descobrir e provar/degustar são as palavras-chave dos três roteiros propostos num estudo sobre a oferta e a procura turística no território da ADD, nomeadamente, concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão, desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Inovação. Sónia Bento, deste organismo, explicou que um dos elementos que mais atraíram aqueles que visitaram este território foi “a beleza do património natural”. A gastronomia e os produtos endógenos, com destaque para o vinho do Dão, e o património construído, sobretudo o religioso, foram outras preferências. No que respeita às actividades que suscitaram maior interesse aos visitantes, Sónia Bento apontou as visitas ao património construído, os percursos pedestres, a observação da paisagem, actividades de lazer ao ar livre, participação em eventos e festividades locais, provas gastronómicas e actividades desportivas radicais. “São actividades que nem sempre se encontram muito exploradas neste território e que poderão prolongar a estadia dos visitantes”, frisou. Neste âmbito, foram pensados três roteiros turísticos que mostrem aquilo que estes cinco municípios do Dão têm de melhor. Segundo Sónia Bento, o roteiro “Relaxar - Um Dão, cinco sentidos” integra “a oferta das termas, que fornecem os serviços de bem-estar e relaxamento, e também aquele património que permite contactar com a natureza e usufruir da paisagem”. Já no roteiro ‘Descobrir - Um Dão, cinco experiências’ são privilegiados aspectos como “a utilização dos percursos pedestres que já foram marcados pelos vários municípios e que poderão ser potenciados” e o património histórico e cultural. “O vinho DOC Dão foi também integrado como uma experiência a 4

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realizar”, acrescentou, exemplificando que os turistas poderão participar em actividades nas vinhas, como as vindimas. Sónia Bento aludiu ainda ao roteiro ‘Provar/degustar - Um Dão, cinco sabores’, que tem como objectivo “dar relevância aos vários produtos identitários deste território”, muitos deles certificados, como o vinho, o queijo Serra da Estrela, as maçãs Bravo de Esmolfe e da Beira Alta, as castanhas e os míscaros.

Uma marca: “d5 Um Dão Cinco Destinos” Estes dados fazem parte de um estudo apresentado no Auditório do Edifício Multiusos de Nelas, numa conferência subordinada ao tema “O Turismo no território da ADD: oportunidades de desenvolvimento”, promovida pela Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD), com o apoio do Município de Nelas. A apresentação dos resultados do estudo permitiu a reflexão e debate sobre os desafios relacionados com os principais produtos turísticos da região, nomeadamente circuitos turísticos do património cultural e religioso, turismo de natureza, turismo de saúde e bem-estar e gastronomia e vinhos. Pretendeu constituir-se também como um momento delineador da estratégia para o território, a integrar no DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária 2014-2020. A conferência, ao remeter um papel de destaque aos cinco presidentes dos Municípios da área de intervenção da ADD (Aguiar da Beira, Nelas, Mangualde, Penalva do Castelo e Sátão), permitiu assegurar um compromisso com o território, que passa por um trabalho em rede, em prol do desenvolvimento do território e da fixação da população. Das intervenções dos autarcas ficou patente que as fragilidades do território podem ser esbatidas com as suas potencialidades, remetendo a todos os intervenientes (autarquias, ADD, CIM, Turismo do Centro e as entidades do sector; restauração,


alojamento, animação turística, entre outros), as suas responsabilidades. Foi igualmente alvo de registo a necessidade de todos os operadores do sector primarem pela qualidade do serviço que prestam, recorrendo à formação e à certificação de qualidade, porque só assim será possível fidelizar e captar novos turistas e aumentar a sua permanência no território. Complementarmente à apresentação dos resultados do estudo da oferta e procura turística no território, foi anunciado o primeiro produto que se constituirá como um instrumento de trabalho para todas as entidades do sector, um portal, sob a marca registada “d5 Um Dão Cinco Destinos”. Este portal será dinâmico, evoluindo ao longo do próximo período de programação, procurando adequar-se às necessidades do território e de quem o procura. Numa fase inicial mostrará a região sob a forma de roteiros: “Um Dão, Cinco Sentidos”, “Um Dão, Cinco Sabores” e “Um Dão, Cinco Experiências”. Este portal, que se encontra em desenvolvimento, será publicamente apresentado com a respectiva estratégia de marketing dentro de algumas semanas, sendo também um ponto alto de todo o trabalho desenvolvido, na medida em que constituirá a efectivação do trabalho no ‘terreno’. Esta conferência foi realizada visando essencialmente pro-

mover o debate entre os presidentes dos municípios e as entidades locais do sector, o que foi determinante no reforço dos resultados alcançados, uma vez que estas entidades deram uma visão estruturada do potencial turístico do território e do papel de cada um para o sucesso de todos, num sector em que as parcerias são fundamentais. Nela participaram José Morgado, presidente da CIM; Aires do Couto e Luís Fernandes, do Centro Regional das Beiras – UCP; José Alberto Ferreira, vice-presidente da CCDRC; Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão; Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro; Fátima Eusébio, da Diocese de Viseu; Artur Rosa Pires, da Universidade de Aveiro; António Silva e Jorge Mota, do CESAE, entre outras entidades do sector. Na sessão de encerramento, José Alberto Ferreira, vice-presidente da CCDRC, destacou o papel que o próximo período de programação, no âmbito dos programas operacionais e temáticos, terá no apoio às entidades privadas, nomeadamente no desenvolvimento deste sector. Por sua vez Pedro Machado, do Turismo do Centro, sustentou a necessidade do trabalho em rede, da eficaz interligação de todos os recursos que diferenciam os territórios, sem nunca esquecer que tudo é feito para benefício das populações locais.

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Segundo dados da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte

Nordeste Transmontano investe 33 milhões de euros na amêndoa

Agricultores transmontanos estão apostar na produção de amêndoa com investimentos de 33 milhões de euros na expansão de amendoal na região maior produtora nacional deste fruto seco, divulgou a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte. Segundo dados avançados pelo director regional, Manuel Cardoso, depois de até 2009 se ter verificado um decréscimo do número de hectares de amendoal na região, regista-se agora um aumento traduzido no número de pedidos de apoio financeiro ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Regional). Mostrar que a produção de amêndoa no Nordeste Transmontano tem potencial para crescer e que pode ser lucrativa para os agricultores foi o propósito das jornadas técnicas que juntaram especialistas e produtores em Alfândega da Fé. No Nordeste Transmontano, sobretudo nas zonas da Terra Quente e do Douro Superior, mais para o sul do Distrito de Bragança, concentra-se a maior parte do amendoal português, 16 mil dos cerca de 24 mil hectares, e daqui sai 67 por cento da produção nacional de amêndoa. O volume de negócios gerado por este fruto seco em Trás-os-Montes ronda os oito mil euros por ano resultado de uma produção de cerca de duas mil toneladas, enquanto a vizinha Espanha, líder europeia na produção, colhe cerca de 220 mil toneladas por ano. As estatísticas oficiais revelem que o interesse por esta cultura está a aumentar com a direcção regional de agricultura a contabilizar “714 pedidos” de financiamento ao PRODER. O director Manuel Cardoso adiantou que estão aprovados 6

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subsídios no valor de 17 milhões de euros para um investimento global de 33 milhões na expansão do amendoal em três mil hectares. Manuel Cardoso destacou que acrescem ainda 12 milhões atribuídos pelo PRODER a alguns destes projectos como prémio à primeira instalação, ou seja iniciativa de jovens agricultores. Dinamizar a fileira da amêndoa foi o propósito dos promotores das jornadas em Alfândega da Fé, no âmbito de um projecto que envolve a Direcção Regional de Agricultura, o Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e do Centro de Investigação da Montanha do Instituto Politécnico de Bragança. A iniciativa juntou empresários, produtores, técnicos e investigadores num debate sobre novas formas de produzir e escoar a amêndoa de Trás-os-Montes e Alto Douro, através da aposta em variedades locais, com mais sabor e aroma, na conservação de variedades em extinção e no desenvolvimento de novos produtos ou até novas formas de utilização, como por exemplo, na cosmética”, como explicou Ana Paula Silva, do CITAB. “Temos condições naturais muito favoráveis ao cultivo, que é feito, praticamente, em modo de produção biológica. É também uma cultura económica e ambientalmente sustentável, com um enquadramento perfeito com a vinha e o olival”, sustentou. Além disso, a amêndoa adapta-se “a uma região desertificada e envelhecida como Trás-os-Montes pois os custos de produção são relativamente reduzidos e exige pouca mão-de-obra quando comparada com outras culturas, nomeadamente a vinha”, esclareceu.


Adiantou o Director Regional da DRAPN

Trás-os-Montes vai receber Congresso Mundial da Amêndoa Trás-os-Montes deverá ser palco da realização, dentro de “um ano e meio”, do Congresso Mundial da Amêndoa, adiantou o director Regional de Agricultura do Norte, na abertura das Jornadas Técnicas da Amêndoa, que decorreram em Alfândega da Fé. Para o efeito, Manuel Cardoso conta com o apoio da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Doudo (UTAD) e Instituto Politécnico de Bragança (IPB), naquilo que considera ser “um marco extremamente importante para a nossa região”. O director da DRAPN destacou a importância do sector no nordeste transmontano e Beira Interior norte, apesar de ser “uma região pequena no panorama mundial, se comparada, por exemplo, com a vizinha Espanha”. Tendo em conta o interesse demonstrado pela fileira nas Jornadas Técnicas, Manuel Cardoso diz que isso “revela que o sector da amêndoa está da ordem do dia”, mas, alerta, tem que ser abordado de “forma pragmática, encarando os problemas que tem no sentido de os transformar em oportunidades para o futuro”. O director da DRAPN sustentou a necessidade de “aumentar a área de amendoal nos próximos anos, com uma melhor selecção das variedades, com uma aposta nas tradicionais, tirando delas o maior partido”, nomeadamente “o aumento de produtividade”, que considera “essencial para a sobrevivência económica de muitos aspectos relacionados com a produção”, assim como

uma atenção especial “à modernização” no sector. A presidente da Câmara de Alfandega da Fé, à Gazeta Rural, começou por referir a importância do seminário, uma vez que “estamos a assistir a um aumento significativo de investimento no sector da amêndoa no concelho, mas também em Trás-os-Montes”. Berta Nunes sustentou a afirmação no facto do amendoal “ter passado de cultura marginal para se tornar numa das mais importantes na região”, onde “muitos produtores se mostram interessados em investir”. A autarca sublinhou, contudo, a importância do conhecimento, pois “muitos agricultores investem, mas não têm formação ou aconselhamento suficientes para fazer uma gestão correta do amendoal, acabando por não ter a produtividade desejada e o retorno do investimento”. Berta Nunes salientou o facto de em Alfândega da Fé haver duas empresas na área da comercialização e transformação de amêndoa “não havendo problema com o escoamento do produto”. Aliás, “temos falta de amêndoa para satisfazer as necessidades”, referiu a autarca. Quanto à realização do Congresso Mundial da Amêndoa, a edil congratulou-se com a iniciativa, ao mesmo tempo que se mostrou disponível para a receber. “Estamos sempre disponíveis para apoiar e incentivar este tipo de iniciativas”, referiu Berta Nunes.

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Mobilizam 3000 pessoas da comunidade num cartaz com valor turístico

Festas Populares de Viseu recuperam tradições

Viseu espera mais de 50 mil visitantes no cartaz de eventos de cariz popular que se realizam durante o mês de Junho. O cartaz, que mobiliza cerca de 3000 pessoas na sua organização e produção, inclui a Festa das Freguesias, de 13 a 15, as marchas, no dia 14, as Cavalhadas de Teivas e de Vildemoinhos, nos dias 15 e 24, respectivamente, e as festas locais dos Santos Populares, como o São João de Vildemoinhos, de 21 a 25 de Junho.

“Assumimos este cartaz como uma agenda integrada de eventos que promovem e afirmam Viseu como comunidade e como destino turístico atractivo e para todos os públicos, com identidade e tradição”, afirmou Almeida Henriques. “As nossas cavalhadas são eventos com mais de 300 anos de história e podem afirmar-se como emblema”, sublinhou o autarca de Viseu. Uma das principais marcas da organi-

zação deste ano das festas populares de Viseu, que assume pela primeira vez uma agenda integrada, reside na valorização da identidade e das tradições locais. O fadista viseense Augusto Hilário será o tema central das Marchas dos Santos Populares, cujo itinerário regressa ao centro da cidade 14 anos depois, enquanto a figura e o mito de Viriato assumem um lugar de destaque nas Cavalhadas de Vildemoinhos. Nas Cavalhadas Teivas, o desfile será alusivo à natureza, ao cultivo tradicional das terras e ao antigo fabrico artesanal da telha de Teivas. Almeida Henriques destacou ainda o carácter marcadamente económico da edição deste ano da Festa das Freguesias, que se realiza no Parque Aquilino Ribeiro, com abertura marcada para as 19 horas de 13 de Junho. “O desafio que estamos a fazer às Freguesias é que transformem este evento numa montra do que melhor se produz, seja agroalimentar, industrial, artesanal ou cultural. Queremos desenvolver a criatividade e o espírito de iniciativa dos agentes económicos e culturais de todo o tecido associativo”, adiantou Almeida Henriques. O Município espera mais de 50 mil visitantes para o cartaz de eventos das festas populares deste ano. Ao todo, o investimento municipal ascende a 80 mil euros, entre apoios directos às associações e custos de produção e logística.

Nos dias 20 e 21 de Junho no Instituto Politécnico

Câmara de Viseu promove Congresso de “Agricultura Familiar”

A Câmara de Viseu, em parceria com várias entidades da região, assinala o Ano Internacional da Agricultura Familiar com um congresso dedicado ao tema, nos próximos dias 20 e 21 de Junho, que contará, na sessão de abertura, com a presença de Nuno Vieira e Brito, secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar. Com esta iniciativa, o Município de Viseu pretende promover um evento de referência para celebrar o Ano Internacional, proporcionando à comunidade dois dias dedicados a esta temática, na presença de diversos especialistas e testemunhos. Além da aposta na vertente formativa ligada a este domínio, com o congresso na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, no dia 20, a valorização dos produtos endógenos é outra peça central do evento e dará lugar à realização de uma mostra regional no Mercado Municipal de Viseu, no dia 21 de Junho. O congresso, no dia 20, apresenta um programa com três 8

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painéis centrais que colocarão em debate a importância socioeconómica e ambiental da agricultura familiar, as oportunidades e desafios do sector e ainda os apoios ao financiamento e a legislação. O ano de 2014 foi determinado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, com o objectivo de dar maior visibilidade a esta vertente da agricultura, promovendo a sua importância num momento em que se definem políticas determinantes para o seu desenvolvimento. A iniciativa do Município resulta de uma parceria com a Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva, a Associação de Criadores de Gado da Beira Alta, a Comissão Vitivinícola Regional do Dão, a FELBA – Promoção das Frutas e Legumes da Beira Alta, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, o IPV e a Escola Agrária, a União de freguesias da cidade e a Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Centro.


De 7 a 22 de Junho

“Leitão à Mesa” em 12 restaurantes da Mealhada O Leitão da Bairrada vai estar em destaque, de 7 a 22 de Junho, no concelho da Mealhada. A iniciativa chama-se “Leitão à Mesa”, vai decorrer em 12 restaurantes do projecto 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada, e pretende promover a qualidade do produto leitão e reforçar a marca gastronómica municipal, impulsionando a actividade económica concelhia. Os restaurantes aderentes vão ter menus especiais e vão oferecer aos seus clientes as mais diversas entradas feitas com leitão, da cabidela às iscas, dos croquetes aos rissóis, das pataniscas à bôla. São duas semanas inteiras dedicadas ao prato rei do concelho, porque afinal é na Mealhada que o Leitão da Bairrada é uma Maravilha! Durante duas semanas, os visitantes, para além de poderem saborear o melhor leitão, vão poder ainda apreciar as mais diversas iguarias feitas com este produto, oferecidas pelos restaurantes. Da cabidela às iscas, dos rissóis às empadas, passando pelas pataniscas e pela bôla de leitão, muitas são as entradas a oferecer aos clientes, variando de restaurante para restaurante. Cada um terá ainda menus especiais e outras ofertas, que poderão ir dos vinhos aos mais diversos descontos. A iniciativa é organizada pela Câmara da Mealhada e pela Associação Maravilhas da Mealhada e tem como objectivo promover o principal prato gastronómico do concelho, o leitão, e impulsionar um sector da economia local, a restauração. Quem for à Mealhada irá encontrar o melhor leitão, com a tradição e qualidade que a marca 4 Maravilhas exige, a água do Luso, o pão cozinhado em forno a lenha e os vinhos dos produtores do concelho, a mesma hospitalidade e arte de bem servir, e poderá ainda usufruir das ofertas especiais que cada um dos restaurantes preparou para os seus clientes.

Queijo com área reservada na festa

Festa do Município de Proença-a-Nova dá destaque aos sabores regionais A criação de uma área temática dedicada ao queijo de cabra e outros sabores regionais será a principal novidade da Festa do Município de Proença-a-Nova, que se realiza de 12 a 15 de Junho. Duas dezenas de expositores, dois deles colectivos, agrupam produtores de queijo, cereja e outros produtos alimentares, numa zona do recinto que conduz os visitantes até às instalações em que irão decorrer oficinas de preparação de queijo, tigelada, cosméticos com leite de cabra ou, por exemplo, uma pizza com sabores originais criada especificamente para a festa. No total são 70 os espaços expositivos, divididos entre a zona temática, área de artesanato, bares e tasquinhas com serviço de refeições. O sorteio realizou-se hoje, nos Paços do Concelho, com participação de dezenas dos expositores e o mapa final já está disponível. A festa irá iniciar-se a partir das 18 horas do dia 12. Paulo Gonzo, a banda Um Zero Azul, a DJ Kika Lewis e o espectáculo Sinfonia de Cores – com a Banda Sinfónica do Exército, o Grupo Coral de Proença-a-Nova e a Pirotecnia Oleirense – são alguns dos destaques musicais. “O Queijo e a Pastora” é o tema de uma animação de rua, entre outras actividades.

Na cozinha ao vivo, está confirmada a presença de Maria João Clavel, Leonel Pereira e Rui Alves. Além das oficinas que acentuarão diferentes utilizações do leite e queijo de cabra, haverá momentos para ordenha, um jogo de prova de diferentes leites e duas palestras sobre o tema escolhido para este ano.

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De 6 a 15 de Junho

Semana Gastronómica da Carne à Lampantana em Águeda A Confraria Enogastronómica Sabores do Botaréu, de Águeda, com o apoio do Município de local e do Turismo do Centro, vai organizar a I Semana Gastronómica da Carne à Lampantana, reavivando um prato típico das casas da região e também das várias romarias que nesta época do ano se realizam na região. Aderiram à iniciativa inúmeros restaurantes da região, onde a única exigência de participação é a de que durante a semana gastronómica a Carne à Lampantana conste da ementa, a par das sobremesas constituídas por doçarias regionais de Águeda,

bem como os vinhos tintos, brancos e espumantes da Bairrada. No âmbito desta iniciativa, haverá um concurso “A Melhor Carne à Lampantana 2014”. Para o efeito, os restaurantes que se inscreveram deverão apresentar a sua iguaria para ser apreciada e julgada pelo júri. O concurso terá lugar na Casa de Montanha da Confraria, no lugar do Ventoso, Préstimo, devendo as caçoilas apresentadas a concurso serem entregues no final da manhã do dia 15 de Junho, último dia da iniciativa.

Em Macedo de Cavaleiros a 7 e 8 de Junho

Dia do Agricultor vira Mostra Agrícola de dois dias

O Dia do Agricultor, em Macedo de Cavaleiros, evento que celebra a agricultura e os homens da lavoura do concelho, vai ter lugar a 8 de Junho, integrando a Mostra Agrícola 2014. A Câmara de Macedo de Cavaleiros, destacando a importância da agricultura na geração de riqueza no concelho, lança este ano a Mostra Agrícola, que decorre a 7 e 8 de Junho, no Parque Municipal de Exposições, unindo instituições e associações do sector, agricultores, Juntas de Freguesia e população. 10

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Dois dias em que a agricultura e as suas diferentes valências ganham destaque, num evento único, numa aposta clara em potenciar este ramo económico. O Dia do Agricultor conta com um seminário agrícola, um desfile e gincana de tractores, sendo que no dia 7 de Junho terá lugar o Concurso Concelhio de Bovinos de Raça Mirandesa e a luta de touros. Em simultâneo, nos pavilhões, decorrerá uma montra de produtos agrícolas do concelho.


De 7 a 10 de Junho

Caramulo espera muitos visitantes na Semana Gastronómica do Cabrito Está tudo a posto para que a Serra do Caramulo seja “invadida” por muitos visitantes na VIII Semana Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo, que decorre de 7 a 10 de Junho em simultâneo com a XV Feira de Artesanato e Produtos Locais. A iniciativa da Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo e da Freguesia do Guardão, com o apoio da Câmara de Tondela, visa atrair gente, mas também mostrar o que de melhor a Serra oferece, desde a gastronomia aos produtos locais, mas também as paisagens. A semana gastronómica propõe os melhores sabores do Caramulo, com destaque para o cabrito assado ou a ‘padela serrana’, num dos restaurantes aderentes à iniciativa. Uma das novidades deste ano são as sessões de show-cooking, com chefs ou cozinheiros dos restaurantes aderentes à iniciativa. “Preferimos promover e divulgar quem trabalha nos nossos restaurantes, ao mesmo tempo que divulgamos os produtos da terra e a mais genuína gastronomia desta região”, diz António Dias, da Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo.

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Pelo Caramulo Restaurante Marte apresenta sabores do Caramulo O Restaurante Marte, na vila do Caramulo, é um espaço para apreciadores de boa gastronomia, nomeadamente os sabores tradicionais da Serra do Caramulo e de Lafões. Há oito anos Hélder Leal adquiriu o espaço, reduziu o número de lugares, deu um ‘new loock’ ao restaurante e pôs em prática a experiência adquirida nos vários anos de trabalho nas Pousadas de Portugal. Neste restaurante poderá encontrar a vitela de Lafões, o cabrito do Caramulo assado, adquirido aos pastores da Serra com o máximo de 5kg, que, diz Hélder Leal, “o peso ideal para assar”. No menu proposto a quem por lá passa não falta a carne de porco com castanhas e o sempre presente bacalhau. Todos estes pratos podem ser regados com um bom néctar, pois o proprietário assume como “um apreciador de bons vinhos”.

Baú do Artesão é uma referência no Caramulo

Carlos Simões sempre nutriu uma grande paixão pelo trabalho em madeira. Foi há cerca de 15 anos que resolveu aprofundar os seus conhecimentos, frequentando um curso de formação e, aproveitando alguns apoios, decidiu abrir um espaço onde expunha as suas obras de artesanato. Apercebendo-se de que não bastava apenas colocar peças à venda numa loja, sentiu a necessidade de iniciar a divulgação em feiras, onde, lembra, “valia a pena, pois levavam-se as peças e trazia-se dinheiro”. Pela qualidade das peças e do seu trabalho, o seu nome começou a ser uma referência no artesanato e os convites surgiram cada vez maior dimensão, desde feiras em Itália (Milão), França, Espanha, entre outros países. De há uns anos para cá, a situação mudou, pois, conta Carlos Simões, “as feiras já

“Capuchinhas do Caramulo” só na Giesta Dourada As “Capuchinhas do Caramulo” são um doce típico do Caramulo, depois de em 2010 Mónica Amorim ter sido desafiada num festival gastronómico da vila. Deixou ‘mãos à massa “e criou um pastel, aproveitando os produtos típicos da terra. À castanha do Caramulo acrescentou a noz, para lhe dar um sabor crocante, aproveitou a massa típica do pastel de Tentúgal e um toque do sabor da laranja e estava dado o passo certo para o pastel do Caramulo, a que chamou de “Capuchinhas”, logo premiado num evento gastronómico. Mónica Amorim diz que “no Verão nota-se uma maior procura desta iguaria”, chegando mesmo a produzir perto de meia centena por dia”. A proprietária da Pastelaria Giesta Dourada destaca a realização de eventos gastronómicos, que são benéficos para o Caramulo e para os produtores locais, pois “é uma montra para o Caramulo e para o que há de bom”. No futuro, Mónica Amorim pretende expandir e potencializar este pastel típico. 12

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não são o que eram. Agora levam-se peças e trazem-se de volta sem retorno financeiro e ainda se gasta nas viagens e, por isso, há que mudar de rumo”. Deste modo, o artesão aliou a decoração, o restauro e o negócio mobiliário ao artesanato. Das feiras, resta a de artesanato em Santa Maria da Feira, que ainda dá algum proveito. Apesar de tudo, continua a produzir artesanato, essencialmente para concursos e para alguns antigos clientes por encomenda. Há dois anos foi galardoado com duas medalhas de prata na FIL, no Concurso Nacional da melhor peça de artesanato. No sector da restauração e mobiliário, decidiu apostar forte, adquiriu máquinas novas e o que mais gosta é de novos desafios. Sempre que alguém lhe apresenta uma nova ideia e mais difícil, é para Carlos Simões um grande estímulo lançar “mãos à madeira”.


Incêndios afectaram a produção

Há novos projectos para produção de mel no Caramulo

Os incêndios do ano passado afectaram a produção de mel no Caramulo, tendência que se pode inverter nos próximos anos. “Há muitos projectos de jovens agricultores, que poderão ajudar a aumentar a produção”, diz o presidente da Associação de Produtores de Mel do Caramulo. Isidro Ferreira diz que o mel do Caramulo “é um produto de qualidade e com bastante procura” e por isso “estão a surgir novos projectos”, porque “há garantia de escoamento”. O ano passado a Serra foi devastada pelos incêndios. “Não foram só as colmeias que se perderam, mas também a flora, o que vai afectar a produção deste ano”, refere o dirigente, que confia “no poder de regeneração da natureza”, salientando que a apicultura “vai ter um papel importante na polinização”. Isidro Ferreira acredita que todos os problemas que afectaram a Serra do Caramulo não vão afectar no futuro a qualidade do mel ali produzido. A Associação tem um papel importante na divulgação e promoção do mel do Caramulo, nomeadamente com a presença em eventos e feiras, mas o dirigente diz que está disponível para apoiar os novos apicultores, nomeadamente na elaboração dos projectos. Para além disso, promove seminários, workshops e acções de formação para a produção de mel em modo biológico, “uma vertente que está muito em voga e os preços são acrescidos”. Isidro Ferreira tem em projecto a instalação de meio milhar de colmeias e, para além de produzir mel e própolis, vende enxames e cera. Todavia, diz que “há mais coisas que se podem extrair da colmeia e que estão por explorar” como a geleia real e o pólen e o veneno de abelha.

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Nos dias 20 e 21 de Junho

Festival dos Vinhos do Dão vai ocorrer em Lisboa

Quinta de Lemos - Vinho Tinto | Passos de Silgueiros – Viseu | Categoria IV Dão Sul – Sociedade Vitivinícola - Vinho Tinto | Carregal do Sal | Categoria II União Comercial da Beira - Vinho Tinto | Oliveirinha – Carregal do Sal | Categoria II Quinta de Lemos - Vinho Tinto | Passos de Silgueiros – Viseu | Categoria II Virgínia Marques Barbosa - Vinho Tinto | Corga – Penalva do Castelo | Categoria IV

Diplomas de Prata:

A Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD) vai promover nos dias 20 e 21 de Junho um festival do Vinho do Dão em Lisboa. Ao que apurámos, o evento terá por palco o Palacete Henrique de Mendonça, um edifício, na rua Marquês de Fronteira, pertencente à Universidade Nova de Lisboa. Do festival constam provas comentadas, provas de vinhos e de queijo Serra da Estrela, assim como venda directa ao público. Quinta de Lemos tem “O Grande Vinho do Dão” colheita de 2013 O produtor Quinta de Lemos foi o grande vencedor do Concurso “Os melhores Vinhos do Dão no Produtor – Dão Primores 2013“, em vinhos tintos, recebendo o diploma de “O Grande Vinho do Dão” colheita de 2013. O vinho branco mais premiado é o do produtor Adega Cooperativa de Penalva do Castelo. O produtor Caminhos Cruzados venceu o diploma de Prata na espécie vinhos Rosados, o prémio máximo atribuído nesta categoria. Apresentaram-se a concurso 37 produtores e 121 vinhos e, no total, foram distribuídos 10 diplomas de ouro, 24 de prata e 2 menções honrosas. Os diplomas foram entregues no decurso da sessão de abertura do evento Dão Primores, promovido pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR do Dão).

Diplomas de Ouro: Adega Cooperativa de Penalva do Castelo - Vinho Branco | Penalva do Castelo | Categoria IV Seacampo - Vinho Branco | Vila Nova de Tazém | Categoria IV Magnum – Carlos Lucas Vinhos, Lda - Vinho Branco | Santar - Nelas | Categoria IV Quinta de Lemos – Vinho Tinto | Passos de Silgueiros – Viseu | Categoria IV Quinta de Lemos - Vinho Tinto | Passos de Silgueiros – Viseu | Categoria IV 14

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Sociedade Agrícola de Santar - Vinho Branco | Carregal do Sal | Categoria I Adega Cooperativa de Penalva do Castelo - Vinho Branco | Penalva do Castelo | Categoria I Seacampo - Vinho Branco | Vila Nova de Tazem | Categoria I SPAGRE – Sociedade Agrícola - Vinho Branco | Oliveirinha – Carregal do Sal | Categoria IV Adega Cooperativa de Penalva do Castelo - Vinho Branco | Penalva do Castelo | Categoria IV Quinta do Solar de Arcediago - Vinho Branco | Carregal do Sal | Categoria I Sociedade Agrícola de Santar - Vinho Branco | Carregal do Sal | Categoria I Lusovini - Vinho Branco | Nelas | Categoria I Caminhos Cruzados - Vinho Branco | Nelas | Categoria IV O Abrigo da Passarella - Vinho Branco | Passarella – Lagarinhos – Gouveia | Categoria II O Abrigo da Passarela - Vinho Branco | Passarela – Lagarinhos- Gouveia | Categoria IV Caminhos Cruzados - Vinho Rosado | Nelas | Categoria III Quinta de Lemos - Vinho Tinto | Passos de Silgueiros - Viseu | Categoria IV Magnum – Carlos Lucas Vinhos - Vinho Tinto | Santar – Nelas | Categoria IV Agriema - Vinho Tinto | Paranhos da Beira | Categoria IV O Abrigo da Passarella - Vinho Tinto | Passarella – Lagarinhos - Gouveia | Categoria IV João Paulo Gouveia Vinhos - Vinho Tinto | Oliveira de Barreiros – Viseu | Categoria II Julia Kemper Wines - Vinho Tinto | Oliveira – Mangualde | Categoria II CM Wines Sociedade Vinícola - Vinho Tinto | Pindelo de Silgueiros – Viseu | Categoria IV Magnum – Carlos Lucas Vinhos - Vinho Tinto | Santar – Nelas | Categoria II Virgínia Marques Barbosa - Vinho Tinto | Corga – Penalva do Castelo | Categoria IV SPAGRE – Sociedade Agrícola - Vinho Tinto | Oliveirinha – Carregal do Sal | Categoria II Adega Cooperativa de Penalva do Castelo - Vinho Tinto | Penalva do Castelo | Categoria IV Dão Sul – Sociedade Vitivinícola - Vinho Tinto | Carregal do Sal | Categoria II CM Wines Sociedade Vinícola - Vinho Tinto | Pindelo de Silgueiros – Viseu | Categoria II


Menções Honrosas: Adega Cooperativa de Penalva do Castelo - Vinho Rosado | Penalva do Castelo | Categoria III Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem - Vinho Rosado | Vila Nova de Tazem | Categoria III

Vinhos do Dão premiados em Bruxelas Na edição de 2014 do “Concours Mondial de Bruxelles”, que decorreu no início deste mês de Maio, a Região Demarcada dos Vinhos do Dão obteve doze medalhas de ouro e quinze medalhas de prata. O Concours Mondial de Bruxelles celebrou este ano a XX edição e contou com um total de 8.060 vinhos em prova de 41 países. O júri foi composto por 310 provadores de 40 nacionalidades diferentes, entre sommeliers, importadores, jornalistas e críticos de vinhos.

- Callabriga Dão, Red, 2011 (Sogrape Vinhos); - Quinta dos Carvalhais, Duque de Viseu, 2013 (Sogrape Vinhos); - Quinta dos Carvalhais, Reserva 2010 (Sogrape Vinhos); - Quinta dos Carvalhais, Touriga Nacional, 2011 (Sogrape Vinhos); - Catedral Reserva, tinto, 2012 (Grupo Enoport); - D. Fuas Terras do Dão, Reserva, tinto, 2012 (Grupo Enoport); - D. Santana, 2005 (Quinta de Lemos); - Touriga Nacional, 2009 (Quinta de Lemos); - Quinta da Fonte do Ouro, Touriga Nacional, 2011 (Sociedade Agrícola Boas Quintas); - Julia Kemper, Touriga Nacional, 2010 (Julia Kemper Wines); - Quinta da Bica Colheita, 2010 (Quinta da Bica); - Quinta dos Roques, 2011 (Quinta dos Roques); - Quinta dos Roques, 2011 (Quinta dos Roques); - Tazem Grande Escolha, 2010 (Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem)

Medalhas de ouro: - Quinta do Serrado Reserva, tinto, Dão 2010 (FTP Vinhos); - Picos do Couto Grande Escolha, tinto, Dão 2010 (FTP Vinhos); - Quinta da Gândara, Touriga Nacional, Dão 2010 (Caves da Montanha); - Quinta da Gândara, Encruzado, Dão 2011 (Caves da Montanha); - Colheita A Descoberta, 2010 (Casa da Passarella); - Casa da Passarella, Reserva Abanico, 2010 (Casa da Passarella); - Casa da Passarella, Vinhas Velhas, O Enólogo, 2010 (Casa da Passarella); - D. Georgina, 2007 (Quinta de Lemos); - D. Santana, 2009 (Quinta de Lemos); - Giesta, 2012 (Sociedade Agrícola Boas Quintas); - Proeza, 2012 (Sociedade Agrícola Boas Quintas); - Quinta da Giesta, 2012 (Sociedade Agrícola Boas Quintas);

Medalhas de prata: - Adro da Sé, Reserva, Dão 2011 (Udaca)

Protocolo de Cooperação celebrado entre as duas entidades

Viniportugal e CVR Dão unidas na promoção externa dos Vinhos de Portugal

Numa clara iniciativa de articulação e complementaridade nos esforços de promoção externa dos Vinhos de Portugal a CVR do Dão e a ViniPortugal assinaram um Protocolo de Cooperação. Este protocolo, o primeiro entre uma CVR e a ViniPortugal, visa, por um lado, criar um incentivo à participação dos produtores da região do Dão em acções da ViniPortugal, os quais passarão estar presentes num espaço Dão, devidamente individualizado e identificado. Igualmente o Dão verá uma maior presença dos seus vinhos nas acções desenvolvidas no âmbito da Academia de Vinhos de Portugal. A CVR do Dão, através deste protocolo, apoiará os produtores do Dão na participação dos eventos organizados pela Viniportugal nos mercados onde esta opera e que sejam considerados prioritários e adequados aos interesses específicos da Região Demarcada, através do co-financiamento dos custos de inscrição

nestes eventos, com exclusão dos custos com viagens, estada e alimentação. Na participação em eventos internacionais a ViniPortugal procurará agrupar os produtores do Dão e assinalar a área da Região Demarcada. O Dão reforçará ainda a sua presença nas Salas de Prova de Lisboa e do Porto da ViniPortugal. Para além da participação no número de acções equivalente às das restantes Entidades Certificadoras Regionais, passará a promover três eventos em cada uma das Salas. A ViniPortugal e a CVR Dão estabelecem ainda o cruzamento de informação sobre comércio internacional, a CVR Dão, no que respeita às exportações e expedições de vinhos certificados por mercado e a ViniPortugal, no que respeita às importações pelos principais mercados estratégicos dos Vinhos de Portugal. www.gazetarural.com

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Um ‘icon’ da Adega Cooperativa do Cartaxo

Vinhos Bridão conquistam mais medalhas de ouro

O Bridão Reserva Tinto 2011 e o Bridão PrivateCollection2012, da Adega Cooperativa do Cartaxo, conquistaram duas medalhas de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, um dos eventos mais importantes do mundo vinícola. Estes vinhos já tinham revelado provas do seu mérito ao obterem várias medalhas, tanto a nível nacional como internacional. Mais uma vez, manifestam o seu carácter de qualidade e excelência. Enquanto o Bridão Reserva Tinto 2011 já está disponível no mercado, o Bridão Private Collection só estará disponível no último trimestre de 2014.

Branco 2012 e o DOC Reserva Tejo Tinto 2011. A apresentação decorreu no restaurante “Mãe Luísa”, em Arrouquelas, no concelho de Rio Maior, do chef Igor Martinho, que confeccionou várias iguarias que combinaram na perfeição com os dois novos vinhos. Lançada em 1995, a marca “Bridão” é a mais prestigiada referência de mercado da Adega. A Adega do Cartaxo comemora este ano 60 anos de existência. Fundada em 1954 por 22 produtores, a cooperativa tem hoje uma área de 7580 hectares de vinhas, de 280 associados. Actualmente, a Adega do Cartaxo produz cerca de 75 mil hectolitros de vinho (75% tintos e 25% brancos) e tem no seu Adega apresentou novos portefólio mais de duas dezenas de refevinhos “Bridão” rências, entre tintos, brancos e rosés, exA Adega do Cartaxo apresentou os dois portados para inúmeros países dos quatro novos vinhos Bridão, o DOC Reserva Tejo continentes.

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Pedro Sereno é o enólogo do ano 2013

‘Encosta do Sobral’ e ‘Quinta dos Penegrais’ vencem prémios do Tejo Os produtores ‘Encosta do Sobral’, como o Troféu Excelência Vinhos do Tejo 2013, e ‘Quinta dos Penegrais’, como o Troféu Dinamismo Vinhos do Tejo 2013, foram os grandes vencedores da Gala Anual dos Vinhos do Tejo. O evento, que se realizou no Convento de S. Francisco, em Santarém, deu a conhecer os vencedores dos prémios CVR Tejo 2013 e do ‘Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo 2014’. Pedro Sereno, da Encosta do Sobral, foi eleito o enólogo do ano 2013 Vinhos do Tejo, por ter sido na região quem alcançou o maior número de medalhas em concursos nacionais e internacionais no ano de 2013. No ‘Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo 2014’ foram entregues 38 medalhas a 18 produtores da região, que contou, no total, com cerca de 80 produtores. Destaque para a Enoport, Sociedade Agrícola Quinta da Ribeirinha e Adega Cooperativa de Almeirim que foram galardoadas com uma Medalha de Excelência neste concurso. O primeiro recebeu esta medalha com o vinho Quinta de São João Batista Special Selection Touriga Nacional Tinto 2010, o segundo com o Vale de Lobos Branco 2013 e o último com o Portas do Tejo Branco. O concurso entregou, ainda, 27 medalhas de ouro e 8 de prata, a 21 vinhos tintos e 14 brancos.

O CABRITO E A SERRA DO CARAMULO Vai decorrer nos dias 7 a 10 de Junho a 8ª Semana Gastronómica do Cabrito da Serra do Caramulo, evento organizado pela Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo, pela Freguesia do Guardão e pelo Município de Tondela. Tal como no ano passado, temos como principal finalidade a promoção da Gastronomia da Serra, o Artesanato e os produtos endógenos, em especial o Cabrito, bem como alguns dos seus usos e costumes. Contamos com a colaboração de dez Restaurantes localizados em diversos locais da Serra (3 dos quais presentes no pavilhão onde decorre o evento). Aguardamos a sua visita durante estes dias onde poderá desfrutar de toda a beleza Natural e Cultural da Serra e ao mesmo tempo degustar o maravilhoso cabrito acompanhado de um bom vinho do Dão.

RESTAURANTES:

07 JUNHO | Sábado Escaramular 2014 – 8º. Encontro de Escalada do Caramulo/Núcleo de Escalada da Acert 10.00h Abertura Pavilhão Feira Artesanato 11.00h Rádio Emissora das Beiras, programa em directo a partir do Pavilhão onde decorre o evento – Serra do Caramulo e o potencial dos seus produtos endógenos 12.30h Abertura dos Restaurantes no Pavilhão e aderentes 15.30h Demonstração Gastronómica 16.30h Inauguração oficial do VIII Semana Gastronómica do Cabrito e XV Feira de Artesanato/Produtos Locais 17.30h Apresentação/Degustação gastronómica Alunos Escola Profissional Tondela 19.00h Abertura Restaurantes no Pavilhão e aderentes 19.30h Actuação Musical – Fado & Jazz – Quinteto Paulo Lima 23.00h Tenda/Bar – Caramulo Racing Team

08 JUNHO | Domingo Escaramular 2014 – 8º. Encontro de Escalada do Caramulo/Núcleo de Escalada da Acert 10.00h Abertura Pavilhão Feira Artesanato 12.30h Abertura dos Restaurantes no Pavilhão e aderentes 12.30h Actuação Musical – Bruno Pato (Acústico) 15.30h Demonstração Gastronómica – Chef João Pereira “ A qualidade dos produtos endógenos, na confeção de pratos únicos“ 16.00h Tarde de Música Tradicional Portuguesa Rancho Folclórico “As Capuchinhas” Santiago de Besteiros Grupo Concertinas – Sons da Serra 19.00h Abertura dos Restaurantes no Pavilhão e aderentes 19.30h Actuação Musical – Duplo Sentido 23.00h Tenda/Bar – Caramulo Racing Team

10 JUNHO | Terça-feira 09 JUNHO | Segunda-feira 10.00h Abertura Pavilhão Feira Artesanato 12.30h Abertura dos Restaurantes no Pavilhão e aderentes 15.30h Demonstração Gastronómica 19.00h Abertura dos Restaurantes no Pavilhão e aderentes 19.30h Actuação Musical - Duo Cardoso / Peninha 21.00h Escola EB 2.3 Caramulo aberta à comunidade: Projeção dos filmes/documentários sobre a Estância Sanatorial do Caramulo: ”Na Sombra da Encosta” e “Aldeia dos Tísicos”

10.00h Abertura Pavilhão Feira Artesanato 12.30h Abertura dos Restaurantes no Pavilhão e aderentes 15.30h Demonstração Gastronómica – Chef Luís Almeida 16.00h Tarde de Musica Tradicional Portuguesa Rancho Infantil/Juvenil de Castelões Grupo Cavaquinhos do Caramulo Rancho Folclórico Campo de Besteiros 19.00h Abertura dos Restaurantes no Pavilhão e aderentes 23.00h Encerramento do Evento

Macieira de Alcôba: Restaurante A Escola 234 568 043 / 967 709 806

Caramulo: Restaurante Montanha 232 862 008

40º 37`10.19” N / 8º 16`30.14”W

40º 34`28.49”N / 8º 10`15.14”W

Malhapão de Cima: Café Snack Bar Penedo Serrano (1) 232 866 266

Restaurante “O País” Hotel do Caramulo 232 860 100

40º 31`59.49”N / 8º 13`17.42”W

RESTAURANTES presentes no pavilhão onde decorre a Semana Gastronómica e Feira de Artesanato:

Campo de Besteiros: Residencial Panorama 232 851 491

Cortiçada:

Matias Guest House +351 917 103 013 info@matiasguesthouse.com

Restaurante “O País” Hotel do Caramulo 232 860 100

S.João do Monte - Vale do Lobo:

(1) Só por reserva

40º 34`8.97”N / 8º 10`15.66”W

Pedronhe: Restaurante Nascer do Sol 232 868 033

Restaurante Marte 232 861 253 40º 34`16.95”N8º 10`15.65”W

40º 34`40.33”N / 8º 9`15.78”W

Café Snack Bar Nova Vida 936 513 781 40º34´14.92”N / 8º10´30.82”W

Guardão de Cima: Restaurante Varanda da Serra 232 861 688

Quinta “O meu Refúgio” 964 653 375 anaisabelmartins@gmail.com

Restaurante Nascer do Sol 232 868 033

Tondela:

Teixo: Café Snack Bar Convivio 232 866 231

ONDE FICAR?

40º 33`9.14”N / 8º 14`8.30” W

Caramulo:

Hotel Severino José 232 813 437 reservas@hotelseverinojose.com Casa da Câmara Carvalhal de Mouraz - Tondela 232 817 317 ana_mduarte@hotmail.com

Hotel do Caramulo 232 860 100 informações@hoteldocaramulo.pt

Restaurante Ribeiro 232 866 292

40º 34`20.77”N / 8º 9`38.73”W

Restaurante Varanda da Serra 232 861 688

40º 33`19.79”N / 8º 14`7.06”W

Águeda

Macieira de Alcôba

Silvares

IP5 / A25 Aveiro Viseu

S. João do Monte

Muna IP5 / A25 Viseu Aveiro C. Besteiros Tondela

Caselho

Estalagem Hotel Restaurante Museu

Paranho de Arca

Souto

Pedronhe

Teixo Almofala

Varzielas Guardão de Cima

Malhapão de Cima

Caramulinho

Jueus Pedrogão Barreiro de Besteiros

Cabeço da Neve

Posto Turismo Turismo de Habitação / Rural

Bezerreira

Laceiras

Guardão Cadraço

Caramulo Janardo

Arrifana

Carvalhinho Notas: Venha visitar o Caramulo e, nesta ocasião deguste entre outros pratos, o divinal Cabrito Serrano disponível em 10 Restaurantes situados em diversos locais da Serra do Caramulo (3 dos quais presentes no Pavilhão, onde decorre o evento), visite também a Feira de Artesanato e Produtos Locais, tudo isto ao seu dispor no Pavilhão Municipal do Caramulo. Conte ainda com muita animação para todas as idades, diversão para as crianças com insufláveis, jogos tradicionais e várias actividades paralelas ao evento.

A25 / IP3 Viseu C. Besteiros Tondela Coimbra

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Em Alfandega da Fé de 6 a 8 de Junho

Festa da Cereja mostra produtos e empreendedorismo local Alfândega da Fé recebe de 6 a 8 de Junho mais uma edição da Festa da Cereja, evento que visa não só promover um dos produtos mais emblemáticos daquele município transmontano, mas também os outros produtos locais. O empreendedorismo no concelho, que a autarquia apoia de forma incondicional, tem vindo a crescer, com o aparecimento de novos produtos com base no mundo rural. A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, à Gazeta Rural, destaca a capacidade empreendedora dos novos investidores, mas lamenta a desertificação do interior, reclamando políticas nacionais que invertam esta tendência. Em relação à Festa da Cereja, Berta Nunes garante que haverá fruto com fartura. Todavia, e dado que mais uma vez as variedades temporãs voltaram a ter quebras de produção, devido às geadas e ao frio, a autarca admite a necessidade da reconversão de alguns cerejais com variedades mais adaptadas ao clima da região. Gazeta Rural (GR): Confirma-se uma quebra na produção de cereja? Berta Nunes (BN): Há mais cereja que o ano passado, mas há menos capacidade produtiva dos cerejais que atualmente estão plantados. Temos cereja de boa qualidade, mas a mais precoce tem, muitas vezes, quebras de produção por causa das geadas ou do frio e isso tem acontecido nos últimos anos. Penso que temos um problema. É preciso adaptar as variedades ao clima e, provavelmente, é necessário fazer a reconversão dos cerejais de forma a não termos sistematicamente perdas na cereja mais precoce. A que floresce mais tardiamente não tem esses problemas de produção e alem de ser de boa qualidade é a que está à venda na Festa da Cereja. GR: Que certame terá este ano? BN: Vamos ter uma festa que vai promover a cereja, que vai permitir a venda do fruto pelos produtores, que é também um dos objectivos da festa. E normalmente vende-se quase toda, até porque tem que ser apanhada e vendida um ou dois dias depois. A Festa da Cereja é uma oportunidade 18

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de promover e vender a nossa cereja e, ao mesmo tempo, promover também os produtos locais, porque temos outros bons produtos como queijos, fumeiro, compotas, doces tradicionais, entre outros. Hoje também falamos de algumas novas empresas que se têm vindo a instalar no concelho e que estão a criar coisas novas. O ano passado tivemos a apresentação da cerveja artesanal e este ano vamos apresentar duas novas empresas que estão a criar produtos inovadores, a Ambifungi, na área dos cogumelos silvestres, e a Maurittigourmandise, que transforma os nossos produtos endógenos, como a amêndoa, a cereja e a azeitona, criando produtos inovadores, como figo com amêndoa em azeite, a merenda de Alfândega, uma pasta de amêndoa com azeite,

sal e ervas aromáticas, e que é a recuperação de uma receita tradicional com muitos anos. O Chef António Mauritti tem a capacidade de experimentar e criar coisas novas. GR: Disse-me, o ano passado, que, mais que promover a Festa da Cereja e os produtos locais, importa promover o empreendedorismo que tem vindo a incentivar. Está satisfeita com a evolução tida no concelho e com os novos empreendedores? BN: Sim, muito satisfeita. As novas empresas estão a trabalhar a inovação a partir dos produtos locais e a valorizá-los. Temos também tido investimentos na área do turismo, nomeadamente no ecoturismo


Há necessidade dessa aposta para consolidar o regresso a terra de que tanto se fala? BN: Sim. Não podemos fazer o nosso desenvolvimento sem partirmos dos recursos que temos, e que são oriundos do mundo rural, como os nossos produtos de qualidade e o turismo. Depois, a acrescentar a isto, temos que apoiar os produtores do ponto de vista técnico, mas também para produzirem melhor e terem mais rentabilidade. Para isso, temos que ter regadio, ter água, e, nesse sentido, estamos a trabalhar com a Direcção Regional da Agricultura. Enfim, temos que produzir mais, produzir melhor, valorizar e transformar os produtos, criando mais-valias a partir deles e, com isso, gerar emprego. O turismo é outra das nossas apostas, nomeadamente o de natureza e de paisagem, que tenha a gastronomia e os produtos locais como âncoras, mas também o turismo cultural, porque vamos investir, durante este mandato, na recuperação da nosso património, torná-lo visitável, criando factores de atracão, investigar a nossa história e torná-la um factor de identidade e de valorização do território. Todavia, acho que tudo isto não chega para quebrarmos o ciclo de despovoamento e de desertificação do território. São preciGR: Todo esse conjunto de empresas políticas nacionais para inverter esta sas ‘nasce’ a partir do mundo rural. e no turismo rural. Temos apoiado esses investidores a fazerem as candidaturas, através do nosso Gabinete de Apoio ao Empreendedor. O que estamos a dizer às pessoas é que se têm uma ideia e querem criar um negócio, nós estamos aqui para as apoiar. E vamos continuar com essa política e tentar dar mais apoio aos empreendedores, dentro das capacidades da autarquia, que herdou uma dívida grande e que agora estamos a trabalhar para a restruturar, para não ser um peso grande na nossa gestão diária. Para podermos apoiar mais, queremos criar uma incubadora de empresas na zona industrial e, para o efeito, queremos alargá-la e requalificá-la. Queremos bons empreendedores, com um plano de negócios e que saibam como fazer uma pesquisa de mercado. Para isso, queremos ajudá-los a criarem competências para serem bons empreendedores e gerirem bem a sua empresa. Para além disso, estamos apoiar o licenciamento e queremos criar condições, mesmo na incubadora, para que estas empresas durante os primeiros quatro anos possam consolidar-se no mercado e depois sair para outros locais.

tendência. Por muito que os autarcas, os agentes económicos e todas as pessoas que trabalham para criar emprego e investem neste território, isso não será suficiente se não houver outras políticas a nível nacional. Tem que haver uma política muito activa, direccionada e focada para atrair investimentos para o interior. Se assim não for, não vamos conseguir criar emprego suficiente só com base nos recursos e nas potencialidades que descrevi. GR: Não basta ter boas acessibilidades? BN: Não, é preciso agora atrair investimento, porque só assim conseguimos fixar gente no interior. GR: Se tivesse que convencer alguém a visitar Alfandega da Fé o que lhe diria? BN: Visitem o que temos de bom, como as nossas paisagens, a Vila, que está cada vez mais bonita, o hotel-spa, que é um local óptimo para se ficar, descansar e ver paisagens extraordinárias. Depois, conhecer os nossos produtos locais, degustá-los e comprá-los. Em breve teremos mais património requalificado e mais factores de atracão ao território. www.gazetarural.com

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Rafael Dias “apaixonou-se” pela floresta

Ambifungi aposta na valorização de “fungos” silvestres Rafael Dias é um apaixonado pela micologia e, nos últimos seis anos, estudou os fungos da região, para além de comercializar cogumelos silvestres. Incentivado pela Câmara de Alfândega da Fé, criou, juntamente com Marco Ferraz, um micólogo residente no Porto, a Ambifungi, empresa em fase de desenvolvimento, que visa o estudo dos fungos silvestres, como os cogumelos e os espargos, e sua comercialização. “Foi o município que nos incentivou a avançar com este projecto”, refere Rafael Dias, que aproveitou a experiência adquirida para se abalançar no projecto. A aposta da Ambifungi é em produtos silvestres “impossíveis de recriar em ambientes controlados”, porque “há certas espécies que precisam das copas das árvores, sem as quais não conseguem sobreviver”, refere o empreendedor, que diz que a aposta da sua empresa será “nos cogumelos silvestres”, pois “há muitas espécies que são excelentes para comer, sobre as quais as pessoas têm pouco ou nenhum conhecimento”. “Descobri que na floresta ‘apodrecem’ milhares de euros” e que “o concelho de Alfandega da Fé “é um grande tesouro de micológico”, diz convicto, salientando que a paixão pelos cogumelos “nem começou pela comercialização”, mas sim pelo seu manejo. “Secava-os e comecei a interessar-me pelo seu estudo e só depois o comércio”, adiantou à Gazeta Rural Rafael diz que são os espanhóis que compram e controlam o preço na região. “Houve dias em que saiu da Serra de Bornes mais de uma tonelada de cogumelos de várias espécies”, adiantando que eles, os espanhois, “só os limpam e calibram”.

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De Belmonte para Alfandega da Fé

Chef António Mauritti valoriza produtos da terra A Maurittigourmandise é uma empresa sedeada em Alfândega da Fé que aposta na valorização dos produtos endógenos deste concelho transmontano. António Mauritti trocou o litoral pelo nordeste transmontano e foi em Alfândega da Fé que encontrou o apoio indispensável para desenvolver as suas ideias. Neste momento, está envolvido num projecto, apoiado pela Câmara em parceria com a Cooperativa local, “de valorização da matéria-prima agrícola endémica” de Alfândega da Fé, como a amêndoa, a cereja, a azeitona. “Estamos a tentar trazer valor a esses produtos para que saiam valorizados”, adiantou à Gazeta Rural, No fundo, acrescentou, “criando novos produtos, mas também oportunidades de emprego para as pessoas de Alfândega da Fé”. Para além de produtos inovadores com amêndoa, cereja e azeitona, António Mauritti aposta também transformação do cogumelo. “Temos já alguns produtos novos feitos com cogumelos silvestres”. A recuperação do receituário tradicional, dando-lhe um toque de modernidade, é a aposta de Mauritti, que encontrou em Alfandega da Fé os produtos ideais para as suas criações gastronómicas. A merenda de Alfandega, uma pasta de azeitona, alho e azeite, que é um bom substituto da manteiga nos restaurantes da região, compotas de cereja, licores, conservas, mas também a transformação e valorização do azeite são alguns dos novos produtos. “Um que está a ter uma boa saída são as azeitonas doces”, refere.

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Por Alfandega da Fé Queijaria Bravo: Tradição com 30 anos de experiência

Fumeiro da Avó Maria: “O segredo… está na surça”

Na aldeia de Vilarelhos, no concelho de Alfandega da Fé, ainda há quem resista e mantenha a tradição na produção de queijo ´à moda antiga’. Olímpia Bravo é uma resistente e com um rebanho de 80 cabras e 90 ovelhas produzir cerca de um milhar de queijos por ano, na sua queijaria tradicional e artesanal. Com trinta anos de expeiência a transformar leite dos seus rebanhos em queijo, Olímpia afirma que o que faz a diferença nos seus queijos “é o amor e o carinho” que coloca na sua produção. O escoamento do produto também está facilitado, pois é reconhecida a sua qualidade. “Os meus clientes são, na sua grande maioria, pessoas conhecidas, que compram e depois trazem outras pessoas que acabam, também, por trazer outras”, salienta a produtora. Em Sambade, a cerca de cinco km de Alfândega da Fé, Maria de Lurdes Gabriel Ferreira produz fumeiro tradicional, aproveitando os conhecimentos de uma herança de família, procurando ser o mais fiel ao modo de produção de outros tempos. Alheiras, chouriços, salpicões, butelos, chouriços doces, tudo e feito de forma artesanal. A Avó Maria mantém viva a tradição do fumeiro feito à moda antiga, em que a carne era cortada à mão, as tripas eram lavadas em água corrente e as carnes temperadas como antigamente. “Aprendi com a minha mãe e mantenho-me fiel ao que ela me ensinou”, diz Maria de Lurdes, que revela que um dos segredos do seu fumeiro “é a surça”, ou seja, “o molho onde a carne fica a marinar, para lhe dar o sabor próprio”, conta a produtora, que lembra que noutros tempos não havia máquinas para encher as tripas e as carnes eram empurradas com o dedo grande da mão, com a ajuda de um funil próprio de metal. O Fumeiro da Avó Maria tem tradição, memória e sabor de outros tempos, a apreciar… com tempo.

TradiDoces: A aposta em produtos naturais Aproveitando os projectos do empreendedorismo que a autarquia tem apoiado, Maria Adelaide Pousado começou a produzir há cerca de um ano e meio compotas, geleias, marmeladas e bolos secos feitos sem corantes, nem conservantes, de forma tradicional, cumprindo todos os critérios de qualidade. Apesar de ser uma aposta recente, os seus doces e geleias, além dos bolos secos têm tido sucesso. Segundo a produtora, a principal caraterística que os distingue no mercado é “serem confeccionadas através de produtos 100% naturais, que lhe garantem qualidade . Para a divulgação e comercialização dos seus produtos, Maria Adelaide começou a apostar em feiras e festivais de produtos da terra. 22

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Diz o presidente da Cooperativa Agrícola de Alfandega da Fé

“Há muita gente nova a investir na agricultura” Nas regiões do interior a agricultura é, nesta altura, uma das opções de investimento e, para muitos, uma saída profissional. Em Alfândega da Fé a amêndoa, o olival e a vinha têm merecido interesse por parte dos investidores, enquanto a cereja carece de uma mudança, com a necessidade da aposta em novas variedades mais tardias. A Gazeta Rural, o presidente da Cooperativa Agrícola de Alfandega da Fé, congratula-se com a nova geração, que está a apostar no sector primário no concelho, mostrando, contudo, algo preocupado com a actual situação do sector da cereja. Eduardo Tavares considera a realização do Congresso Mundial da Amêndoa como um sinal da aposta que a região está a fazer nesta cultura. Gazeta Rural (GR): Como reage à realização do Congresso Mundial da Amêndoa em Trás-os-Montes? Eduardo Tavares (ET): É sinal que a região está a apostar num sector que considero estratégico. Temos de estar consciente que em Trás-os-Montes e no Douro Superior há três culturas que considero fundamentais, como a vinha, o olival e o amendoal, que surge como a terceira grande cultura da região. É um sector que decreceu nas últimas décadas, mas que nos últimos anos ressurgiu, com o apoio do Proder, sinal que é também uma aposta das entidades da tutela. Enquanto presidente da Cooperativa, entendo que devemos apostar nesta cultura, mas devemos faze-lo de uma forma construtiva, aprendendo com os erros do passado, e fazer os investimentos certos, para que daqui a 20 ou 30 anos não estejamos outra vez em contra ciclo e a perder produção novamente. GR: A questão da informação foi uma das lacunas levantadas? ET: Sim. Este ciclo de jornadas técnicas pretendem colmatar essa lacuna. A organização de um congresso a nível mundial, atrai interesse a quem está a fazer investimentos, aos técnicos, às ins-

tituições, às empresas e a Trás-os-Montes.

GR: Como está a capacidade produtiva da região? ET: A amêndoa já teve, há 40/50 anos, mais importância económica do que tem hoje. Foi sendo abandonada pelos agricultores e, neste momento, estamos em contraciclo e a inverter essa linha descendente. As produções estão a começar a aumentar, com investimentos em novas plantações e estou confiante que dentro de uma década vamos ter um panorama completamente diferente e com produções muito maiores do que temos atualmente. GR: Em relação à cereja, mostrou alguma preocupação com as quebras significativas de produção. Qual o panorama actual? ET: Continuo a estar preocupado. Estamos num ano com quebras na ordem dos 50%, contudo a nossa espectativa é que venhamos a ter uma campanha de qualidade, com boa cereja, especialmente nas variedades meias tardias, que são o nosso forte. Apesar de tudo, vai ser uma campanha positiva. GR: Como está o sector no concelho? ET: O sector, à semelhança do amendoal, tem estado em decréscimo nos últimos anos. Contudo, a Cooperativa está a fazer um esforço no sentido de segurar este sector e esta fruta que é emblemática para o nosso concelho. Temos vindo a fazer uma reflecção junto dos proprietários no sentido de podermos fazer novos investimentos, na plantação de novas variedades de meia estação, mais tardias, que melhor se têm adaptado ao nosso clima e onde os agricultores, de uma forma geral tem tirado melhores rendimentos. GR: Tem aparecido gente nova a dedicar-se a agricultura? ET: Tem aparecido muita gente nova a investir na agricultura. E interessante ver este fenómeno. A agricultura é uma das actividades que está a aumentar as exportações. Há investimentos nalgumas áreas, como no amendoal e na castanha. Na cereja não está a haver investimento, e não é fácil, se não haver uma mudança de atitude e de estratégia.


Sedeada em Alfândega da Fé, no coração de Trás-os-Montes

A tradição e qualidade dos azeites da Casa Aragão Fundada em 1764 a Casa Aragão viu, desde sempre, o seu nome associado à produção e comercialização de azeite. Com sede em Alfândega da Fé, no coração de Trás-os-Montes, esta empresa de cariz familiar tem sabido aliar tradição e qualidade. A Casa Aragão é hoje uma empresa dinâmica, com produtos de elevada qualidade e dotada da mais avançada tecnologia. Com a produção e embalamento sedeado naquele concelho transmontano, de onde é originária a família, está também representada no Brasil, país onde tem uma filial. A internacionalização da marca foi feita nas últimas duas décadas, apesar do cultivo da azeitona e da produção de azeite serem há mais de 200 anos uma das principais actividades da família, o que é facto é que a empresa e as marcas por ela comercializadas ganham outra projecção e reconhecimento na década de oitenta. A Casa Aragão é responsável pela produção dos azeites: Casa Aragão, Casal da Vilariça, Alfandagh Alfandagh Kids e Ouro Líquido. As azeitonas são provenientes dos olivais do concelho de Alfândega da Fé, do Vale da Vilariça e das encostas do Rio Sabor e Tua. Obtidos através de extracção a frio, estes azeites de baixa acidez e cor dourada têm um sabor a frutos frescos muito agradável. Para isso contribuem as variedades verdeal, a madural, cordovil e a cobrançosa, sendo estas reconhecidas pelo selo Origem Protegida “D.O.P. Trás-os-Montes”. Assim o consumidor tem a garantia da origem e qualidade do produto, bem como do respeito e controle de todas as normas de produção e transformação previstas na lei em vigor. A certificação é feita pela SATIVA. Os azeites virgens extra da Casa Aragão possuem certificação da Região Demarcada (DOP) de Trás-os-Montes e de modo de produção em Agricultura Biológica, vulgarmente conhecido como Azeite Biológico. A certificação Biológica e de azeites DOP é feita pela empresa SATIVA – reconhecida a nível de Entidade Certificadora. Os produtos da Casa Aragão são sobejamente conhecidos nos mercados nacional, (encontrando-se em todas as grandes superfícies), e internacional, sendo exportados para vários pontos da Europa e Brasil. A Casa Aragão foi a primeira empresa a comercializar azeite virgem extra com rótulos em Braille, tendo também lançado no mercado o primeiro Azeite Biológico para Crianças do mundo, de baixa acidez, com sabor suave, rico em Vitaminas A, D, E e K, elevado valor antioxidantes naturais (caroteno e poli fenóis), demonstrando assim uma preocupação com a saúde e desenvolvimento das crianças.

CASA ARAGãO has been declared one of the

World's Best Olive Oils for 2014 and has been conferred the

SILVER AWARD by the Judging Panel of the 2014 New York International Olive Oil Competition

This certificate is digitally signed and its authenticity can be verified at tools.bestoliveoils.com/verify, using the Entry ID #1745

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Da raça Aberdeen-Angus

Exploração da Guarda exporta bovinos vivos para Espanha O proprietário de uma exploração pecuária do concelho da Guarda dedica-se, com sucesso, à criação de animais da raça bovina Aberdeen-Angus, que depois vende para melhoramento genético de explorações nacionais e de Espanha. Nuno Tormenta Marques, de 39 anos, licenciado em Relações Internacionais, é criador de bovinos da raça Aberdeen-Angus desde 2008. Da sua exploração, localizada em Panoias de Cima, Guarda, já saíram 23 crias para Espanha e três para criadores nacionais, da Covilhã, Pinhel e Crato. “Devido ao interesse que há na raça, só faço genética. Neste momento, estou a utilizar touros de sangue antigo, para ir buscar as antigas características dos animais, como a robustez, a facilidade de parto, a fertilidade e as taxas de conversão em pasto”, explicou o criador. Nuno Tormenta Marques iniciou a actividade com quatro vacas Aberdeen-Angus provenientes de Inglaterra e actualmente tem cerca de 40 animais adultos e vitelos, de três linhas genealógicas: uma de animais de grande porte, outra de linha média e uma terceira de linha pequena. “Como tenho poucos animais e pouca área, tenho poucos e bons. Só utilizo inseminação artificial, já tenho terceiras gerações dos animais e estou sempre em melhoramento consecutivo”, disse. A qualidade dos animais da sua exploração foi recentemente evidenciada por Nigel Hammill, um especialista inglês e antigo presidente da Aberdeen-Angus Cattle Society, que a visitou e afirmou que “se os levasse a um leilão, a Inglaterra, não envergonhavam ninguém”. Nuno Tormenta Marques vende os animais entre os seis e os sete meses de vida, a partir de 1.500 euros cada. “O volume de negócios é baixo, porque tenho poucos animais”, disse o produtor, que afirma ser “o único criador puro” de Aberdeen-Angus na Beira Interior. No futuro, tenciona continuar a “vender genética”, admitindo

somente enveredar pela venda de animais para abate “se aumentar o número de efectivos ou se utilizar cruzados”. “Poderei vir a vender para o mercado de hotel e de restaurante de qualidade, mas isso é um passo que poderei dar muito mais tarde, porque neste momento não quero ultrapassar o número de 40 vacas, para poder manter a qualidade do efectivo”, justificou. Apesar da “carga negativa” associada à agricultura, Nuno Tormenta Marques acredita que o sector “tem futuro”, apontando que já é actualmente “um dos mais pujantes” a nível nacional.

Para responder aos desafios do sector dos lacticínios

Governo dos Açores apela à preservação da qualidade do queijo de S. Jorge

O presidente do Governo Regional dos Açores apelou à preservação da qualidade e ao aproveitamento da Denominação de Origem Protegida (DOP) do Queijo de São Jorge para responder aos desafios do sector dos lacticínios. “Não podemos ceder nem um milímetro que seja na preservação dessa qualidade. É isso que nos pode diferenciar, associado a um conjunto de características do nosso modo de produção”, frisou Vasco Cordeiro, nas comemorações do LXX aniversário da Finisterra - Cooperativa de Lacticínios do Topo, na ilha de São Jorge. O presidente do executivo açoriano considerou que os desafios futuros no sector exigem a mesma “determinação, persistência e confiança” que os membros da cooperativa tiveram ao longo dos últimos 70 anos. Segundo Vasco Cordeiro, o novo quadro comunitário de apoio de 2014-2020 apresenta “oportunidades” para o sector, mas “exige um caminho de grande rigor” e “cuidado no aproveitamento e utilização dos fundos comunitários”. Outro dos desafios com que a região se vai deparar “dentro

em breve” é a alteração do regime das quotas leiteiras, prevista para 2014, mas o presidente do executivo regional salientou que importa trabalhar no que depende apenas da região. Nesse sentido, defendeu que tanto as entidades públicas como os produtores têm de garantir “um sector cooperativo cada vez mais sustentável, cada vez mais forte, cada vez mais competitivo”. Vasco Cordeio salientou ainda a importância da rentabilidade das explorações e da profissionalização na gestão de todos os intervenientes no sector cooperativo. O Governo Regional “está pronto para ser parceiro nessa tarefa”, afirmou, salientando que “há ainda muito potencial por explorar no sector agrícola”. Segundo Vasco Cordeiro, o executivo tem “consciência” de que pode “acelerar alguns aspectos que podem relevar para todas estas questões da qualidade” e “melhorar alguns aspectos, sobretudo na concretização de alguns investimentos” que podem contribuir para o aumento da qualidade, como a melhoria de acessos a explorações e do abastecimento de água.

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Galardão atribuído a Milene Matos vem pela primeira vez para Portugal

Bióloga da Universidade de Aveiro vence prémio europeu de conservação da natureza A bióloga da Universidade de Aveiro (UA) Milene Matos acaba de ganhar um prémio europeu atribuído pela Federação Europarc em cooperação com a Fundação Alfred Toepfer, intitulado “Alfred Toepfer Natural Heritage Scholarships”, que tem por objectivo galardoar jovens conservacionistas com provas dadas na área da conservação da natureza, em particular nas áreas protegidas da Europa. Esta é a primeira vez que este prémio é atribuído a um conservacionista português pela Europarc, uma das mais importantes instituições europeias no que toca à gestão e conservação da natureza e que representa 365 membros entre departamentos governamentais, ONGs e áreas protegidas de toda a Europa. “Receber este prémio significa o reconhecimento pelo duro trabalho na área da conservação e um voto de esperança”, congratula-se Milene Matos, investigadora de pós-doutoramento

no Departamento de Biologia (DBio) da UA e tem trabalhado em diversas áreas protegidas portuguesas, com especial incidência na Mata do Bussaco e região Centro do País, onde a conservação da biodiversidade foi o principal enfoque do seu doutoramento. Milene Matos conta também com um vasto currículo na área da comunicação de ciência e educação ambiental, tendo já apresentado trabalhos em mais de 50 encontros científicos nacionais e internacionais e publicado diversos livros e artigos de divulgação de ciência. O galardão, sublinha, premeia “o trabalho de todos os portugueses que diariamente lutam por um mundo melhor, uma árvore de cada vez e mostra que podemos ousar sonhar e conquistar, que temos qualidade”. “Estou muito orgulhosa por poder representar o trabalho do meu país numa área tão delicada e difícil, o da conservação da natureza”, aponta a jovem bióloga. O prémio financia trabalhos de investigação em áreas protegidas europeias, em países que não o de residência do candidato. Neste caso, Milene Matos irá trabalhar em Espanha, no Parque Regional del Sureste, num tema que concilia a conservação com a ética, no contexto particular do controlo de espécies exóticas invasoras. Este financiamento destina-se a reforçar a cooperação internacional, promovendo o avanço da investigação de qualidade, a inovação e a dimensão europeia da gestão de áreas protegidas. O prémio será entregue a 1 de Outubro, em Killarney (Irlanda) durante a conferência anual Europarc.

Segundo revelou a directora regional de Agricultura e Pescas

Viseu é o distrito da região Centro com mais jovens agricultores A directora regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) disse, em Castelo Branco, que Viseu é o distrito da região Centro que mais tem instalado jovens agricultores. “Efectivamente, enquanto região Centro, temos tido muita dinâmica. O distrito onde tem havido a instalação de mais jovens agricultores tem sido Viseu”, adiantou Adelina Martins. A directora da DRAPC realçou ainda o número de jovens agricultores que têm surgido no distrito de Castelo Branco, sobretudo no Couto da Várzea (Idanha-a-Nova), uma antiga propriedade da direcção regional de agricultura. “Temos tido uma grande procura para novos projectos. No distrito [Castelo Branco], é interessante que, para além da produção de pequenos frutos vermelhos, também estão a surgir muitos projectos na área dos cogumelos, que tem um grande potencial”, adiantou. Adelina Martins referiu que no último quadro comunitário de apoio, ainda em execução, o Programa de Desenvolvimento Rural (ProDeR) na região Centro, “teve mais do dobro dos jovens instalados do que teve nos quadros anteriores”. “Isto é, de algum modo, um sinal positivo de que a agricultura está a ser encarada com outros olhos pelos jovens, enquanto actividade”, disse. A directora regional disse esperar que o número de jovens agricultores continue a crescer na região, “para que possa haver a inovação e o empreendedorismo que lhes está associado e que tem modernizado de algum modo aquilo que é o nosso sector 26

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produtivo agrícola”. A responsável da DRAPC sublinhou ainda que já foram entregues, no dia 05 de Maio, as propostas para o Plano de Desenvolvimento Rural do Centro 2014-2020. “Estamos agora a iniciar as negociações. Existem muitas matérias que são de decisão nacional e temos que fundamentar agora o porquê de lá estarem”, concluiu.


Repete-se a 28 de Junho no Mercado 2 de Maio

Mercado dos Lavradores mostrou melhor do mundo rural de Viseu O Mercado 2 de Maio, em Viseu, voltou a conhecer o rebuliço de outros tempos. O Mercado dos Lavradores, uma iniciativa da Câmara de Viseu, levou até aquele espaço, no centro da cidade, muitos visitantes para conhecer e degustar o melhor que o sector primário do concelho produz, desde o vinho do Dão, o queijo Serra da Estrela, o fumeiro, a doçaria e padaria, entre outros produtos de qualidade, num total de 30 expositores. Para além da animação, Diogo Rocha, Chef do Restaurante Mesa de Lemos, mostrou como potenciar os produtos regionais, levando a plateia ao rubro com as suas criações gastronómicas, harmonizadas com os vinhos da Quinta de Lemos. O presidente da Câmara de Viseu mostrou-se muito agradado com a iniciativa, que se vai repetir no próximo dia 28 de Junho. “Queremos revitalizar cada vez mais este espaço, no encontro entre quem produz e quem consome”, afirmou Almeida Henriques, frisando a aposta da autarquia “em puxar pela actividade e pela produção agrícola, na lógica de colocar os produtores a vender”. O edil viseense frisou a importância da revitalização daquele espaço central da cidade, considerando “um regresso as origens”, referindo que a autarquia vai “lançar um concurso de ideias com vista a cobrir o espaço, de forma ligeira”, que permita ali fazer diferentes actividades culturais e recreativas, um espaço de convívio para receber eventos como o Mercado dos Lavradores “ao longo do ano todo”, adiantou o autarca.

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Em Proença-a-Nova, a 4 de Junho

Resipinus discute importância do pinheiro e o contributo da resinagem na defesa florestal No seguimento do projecto SUST-FOREST e do Grupo de trabalho da resina, a Resipinus, Associação de Destiladores e Exploradores de Resina, promove em Proença-a-Nova, a 4 de Junho, pelas 10.30 horas, uma reunião com o objectivo de olhar o território florestal, discutir a importância do pinheiro e do contributo da resinagem na defesa florestal e desenvolvimento rural e o seu apoio no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2014-2020 De forma a dar o devido enquadramento institucional e continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado, com vista à reactivação da resinagem na Península Ibérica, a Resipinus, como associação de âmbito nacional representativa dos resineiros e da indústria de primeira transformação da resina, organiza esta reunião, para a qual espera contar com entidades com responsabilidade pública, bem como todos agentes ligados à fileira. Para a Resipinus, “o estado a que se chegou actualmente, em termos de declínio da área de pinho e da problemática dos incêndios, coloca o novo PDR como uma derradeira oportunidade para poder ainda relançar, no curto prazo, a resinagem como ferramenta territorial impar na defesa contra os incêndios”.

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Dia de Campo decorreu em Arco de Baúlhe, Cabeceiras de Basto

Syngenta apresentou soluções para uma viticultura com futuro

A Syngenta esteve no Minho para debater e apresentar soluções para uma viticultura com futuro. No âmbito da iniciativa Syngenta em Campo, reuniu cerca de 40 agricultores e técnicos que tiveram oportunidade de verificar in loco os resultados do programa de protecção aplicado à vinha. A novidade em destaque foi o Luzindo®, um insecticida em fase de lançamento, que se ajusta particularmente às necessidades dos viticultores do Minho, devido à sua dupla acção no controlo do insecto vector da Flavescência Dourada (Scaphoideus titanus), uma doença que se tem propagado nas vinhas da região, e no controlo da Traça-dos-Cachos. “Este é o primeiro ano que vamos comercializar o Luzindo®, mas pelas características das substâncias activas que o compõem e pelas performances já verificadas nos ensaios, penso que terá sucesso”, afirma Pedro Teixeira, técnico da Casa Agrícola do Arco, distribuidor Syngenta em Arco de Baulhe. Outro dos produtos que tem contado com a preferência dos viticultores da região é o Quadris Max®. “Este fungicida agrada-me bastante, não só a mim, mas também aos viticultores da região. Quem o utiliza um ano não esquece. É um produto 4 em 1, ou seja, possui acção contra 4 doenças – Escoriose, Míldio, Oídio e Black Rot - e pode ser aplicado em várias fases do ciclo videira”, acrescenta Pedro Teixeira.

As vinhas da sub-região de Basto estão por estes dias em fase de floração, que será decisiva para o sucesso do ano vitícola. “Em termos gerais e para quem já realizou 2 a 3 tratamentos, a vinha está “limpa” em termos fitossanitários, no entanto, a instabilidade das condições climáticas dos últimos dias requer cuidados redobrados, ou seja, um tratamento com qualidade e segurança, na minha opinião um tratamento sistémico, com acção preventiva e curativa”, sugere o técnico da Casa Agrícola do Arco. O Dia de Campo em Arco de Baúlhe contou com a presença da Enguirelva, empresa de Guimarães que presta um serviço de inspecção de equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, através de um centro móvel. Nesta sessão prática foram esclarecidas algumas dúvidas técnicas sobre pulverização/ calibração e vistoria de pulverizadores, sensibilizando os agricultores para a importância de uma pulverização ajustada à fase da cultura, de modo a aumentar a eficácia dos produtos e a preservar o meio ambiente. O Dia de Campo decorreu na Quinta do Outeirinho, em Arco de Baúlhe, concelho de Cabeceiras de Basto, onde a Syngenta apresentou a sua estratégia de protecção para a cultura da vinha, com destaque para o novo insecticida Luzindo. A empresa Enguirelva enriqueceu o evento com uma sessão prática sobre pulverização, calibração e vistoria de pulverizadores.

No âmbito da Estratégia Local de Desenvolvimento da Cova da Beira

RUDE aprovou 12 milhões de euros de investimento em zonas rurais

A RUDE - Associação de Desenvolvimento Rural da Cova da Beira anunciou a aprovação para a região de 26 novos projectos, num investimento global de 2,3 milhões de euros, parte dos quais cofinanciados. Em comunicado, a RUDE refere que os projectos se enquadram na Estratégia Local de Desenvolvimento da Cova da Beira inscrita no eixo de Dinamização das Zonas Rurais do Programa de Desenvolvimento Rural - ProDeR. No documento é explicado que “com este novo pacote de incentivos” ficará concluída a totalidade de fundos previstos “no contexto do último período de programação” e que a concretização das verbas deverá ocorrer “até final de 2014”.

A RUDE sublinha que, nos últimos três anos, através da Estratégia de Desenvolvimento Local, foram apoiados na Cova da Beira “cerca de 120 projectos, que representam um investimento próximo dos 12 milhões de euros” e um financiamento de 6,5 milhões de euros. De acordo com os dados, estes projectos permitiram a criação de 165 novos postos de trabalho em zonas rurais. Para a RUDE, “estes indicadores constituem o reflexo do dinamismo da associação enquanto entidade gestora da abordagem LEADER e traduzem o resultado de uma gestão alicerçada na proximidade, na descentralização e no apoio a pequenos investimentos geradores de emprego, inovação e competitividade”. www.gazetarural.com

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Director Regional de Agricultura e Pescas do Norte trabalha nesse sentido

Centro Nacional de Competências de Frutos Secos pode ir para Bragança O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, anunciou que está a trabalhar junto do Governo para que seja instalado na região de Bragança o novo Centro Nacional de Competências de Frutos Secos. “Estamos a trabalhar nesse sentido”, afirmou, defendendo que a região de Bragança é o local certo para a instalação do novo organismo pelo peso económico da castanha e da amêndoa. A Terra Fria Transmontana - nomeadamente os concelhos de Bragança e Vinhais - é a maior produtora nacional de castanha, enquanto os concelhos do sul do distrito, na Terra Quente e Douro Superior, concentram a maior parte da produção nacional de amêndoa. O Governo está a criar por todo o país uma rede nacional de centros de competências dedicados a sectores específicos. Para o Nordeste Transmontano está já confirmado o centro dedicado ao azeite, que ficará localizado em Mirandela, e o director regional garantiu estar a “fazer tudo” para que esta região fique também com o centro direccionado para os frutos secos. “Dentro de algumas semanas o processo deverá ficar concluído”, indicou. Segundo explicou, tudo o que diga respeito aos respectivos sectores, desde a indústria, comércio, investigação, divulgação, ficará associado a estes centros, que têm ainda as competências de “captar eventos” de representarem institucionalmente o país junto das instâncias internacionais de cada sector.

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Produtores apontam a chuva como a “maior inimiga”

Cereja de Resende com quebras de produção de cerca de 70 por cento A chuva está a ser apontada como a principal inimiga da produção de cereja de Resende, que este ano regista quebras na ordem dos 70 por cento em produções situadas junto ao Rio Douro. Um responsável pela Cermouros, uma sociedade produtora de cerejas de S. Martinho de Mouros, no concelho de Resende, admitiu que 2014 é um ano muito mau na produção deste fruto. “Este é um ano fora do comum, a deixar marcas pela negativa. O que a chuva provocou é uma verdadeira calamidade”, sustentou. Para José Almeida, a pluviosidade revelou-se “a maior inimiga” da cereja de Resende, em duas fases cruciais da produção. “Na altura dos ‘vingamentos’, quando as cerejeiras estão em floração, tivemos uma semana de chuva, o que deixou as folhas agarradas umas às outras, não deixando que a flor vingasse. Como se não bastasse, a chuva dos últimos dias regressou para rachar o fruto que havia nas árvores”, descreveu. O responsável da Cermouros considera mesmo que não se recorda de “um ano tão mau” em termos de produção, prevendo colher pouco mais de 150 toneladas. “O ano passado colhemos à volta de 700 toneladas de cereja, isto é, este ano teremos menos de 70 por cento da produção. Nem os produtores mais antigos se lembram de um ano assim”, lamentou. António Soares, 92 anos, garante que foi “o primeiro a fazer pomares de cerejas em Resende”, corria o ano de 1968, também não tem “memória de um ano tão fraco”. “Posso dizer que este ano tive uma quebra muito grande na chamada cereja temporã (precoce). E a cereja da segunda fase vai pelo mesmo caminho”, sublinhou. De acordo com o produtor, várias cerejeiras que em outros anos produziam mais de 100 quilos de cerejas estão este ano completamente “despidas”, provocando-lhe uma redução da produção de 60 a 70 por cento. “A chuva trouxe-nos um prejuízo enorme e a cereja que ainda está nas árvores está toda a gretar”, alegou. Também Rogério Silva, um dos maiores produtores de cereja do concelho de Resende, atribui à chuva uma quebra na produção na ordem dos 30 a 35 por cento. “A produção de cereja junto ao Rio Douro foi muito afectada, perdendo-se entre 60 a 70 por cento. Mas, quem tem cerejas como eu, mais acima, junto à serra, já não se pode queixar do mesmo, acabando por equilibrar a produção”, justificou. Rogério Silva defende que apesar de muitos produtores terem registado quebras assinaláveis, haverá muita cereja no Festival de Resende. “A quebra de produção não é tão alarmante como fazem crer. Se não houver chuva nos próximos dias, ainda se vai apanhar muita cereja tardia”, concluiu. A XIII edição do Festival de Cereja de Resende acontece nos dias 31 de Maio e 01 de Junho. Para os produtores locais, é o clima que faz da cereja de Resende um fruto especial, atribuindo-lhe um sabor mais adocicado do que noutras regiões. www.gazetarural.com

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Quase duplicou em 20 anos

Área de cerejal aumentou na Cova da Beira A área de cerejal na Cova da Beira tem aumentado e há cada vez mais investidores de diferentes sectores a apostar na produção de cereja, comprovam os projectos que estão a ser concretizados na região. O cadastro de terras só apresenta elementos até 2009, mas demonstra que, em 20 anos, na Cova da Beira, a área plantada com cerejeiras quase duplicou: passou-se de 1.079 hectares, em 1989, para 1.868 hectares, em 2009, de acordo com os dados facultados pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. Daí para a frente, o levantamento ainda não foi realizado, mas os investimentos continuam a ser realizados e a bom ritmo. Paulo Ribeiro, empresário natural de Felgueiras e a residir na região há vários anos, concluiu em 2012 a plantação de 56 hectares de cerejeiras. O pomar, que atravessa as freguesias de Peraboa e Ferro (Covilhã), é um dos maiores pomares contínuos de cerejas do país e é apenas uma parte do projecto delineado por Paulo Ribeiro. Até 2017, este empresário pretende ter 100 hectares de cerejeiras plantados e nesse ano conta colher 500 toneladas de cereja, número que deverá duplicar quando a produção estiver em pleno. Nessa altura, Paulo Ribeiro terá investido um total de dois milhões e meio de euros, um milhão e quatrocentos mil dos quais já concretizados. “Só fazia sentido investir se tivesse dimensão. Ou fazia uma plantação com dimensão, massa crítica e escala ou não fazia nada”, refere este empresário, que também tem uma empresa de comercialização de tomate e derivados de fruta. A aposta na cereja surge de forma natural e porque Paulo Ribeiro quis sedimentar as raízes que já tem na região. Raízes que no caso de Sara Martins, 30 anos, formada em agronomia, já estavam profundamente ligadas à cereja. No fim do curso, esta jovem filha de produtores ainda tentou trabalhar na área de formação, mas só encontrou empregos noutros sec32

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tores, pelo que acabou por seguir os passos da família. Comprou um terreno, candidatou um projecto e, depois de o ver aprovado, deu início à plantação de sete hectares. O investimento de cerca de 80 mil euros está concretizado e, agora, a mais recente empresária aguarda que o pomar (também da nova geração) comece a dar frutos. As expectativas são as melhores, até porque Sara Martins sabe a “mais-valia” que a marca “Cereja do Fundão” tem na hora de vender o produto. Já Aldo Costa, 35 anos, natural de Vila do Conde, não tinha, até há pouco tempo, mais contacto com as cerejas do que o de típico consumidor, realidade que se alterou quando este professor universitário na área de desporto e a mulher, uma investigadora de ciências farmacêuticas, resolveram plantar seis hectares de cerejeiras. O projecto surge depois de o casal ter optado por fixar residência na freguesia de Peraboa, Covilhã, numa propriedade com vários hectares, que permitia outro aproveitamento, além do residencial. O aconselhamento técnico e o facto de existirem na região produtores com conhecimento do sector e estruturas “de apoio à produção e escoamento” ditaram que o casal resolvesse apostar na produção de cerejas, com a respectiva candidatura aprovada. As cerejeiras acabaram de ser plantadas em Abril. Eduardo Melf, 48 anos, natural do Ferro, concelho da Covilhã é outro dos exemplos que demonstram que a cereja tem conquistado cada vez mais pessoas e dos mais diferentes sectores de actividade. Advogado de profissão, Eduardo Melf, que já tinha um pequeno pomar familiar, acabou recentemente de plantar o número exacto de 4.350 cerejeiras, ou seja, um pomar de nove hectares. Neste caso, o projecto também é levado a cabo em família e o factor “fundos comunitários” também pesou na hora de concretizar o projecto, que, “se correr bem”, poderá ser alargado.


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ÚLTIMAS IV Festival Pão de Ló, de 6 a 8 de Junho

Ovar promove mostra de pão-de-ló de todo o país A Câmara de Ovar vai promover uma mostra de pão-de-ló de várias regiões do país, inserida no IV Festival Pão de Ló, que decorrerá de 6 a 8 de Junho na Praça da Republica. Este evento gastronómico atrai à cidade muitas dezenas de milhares de visitantes. Sendo de produto de “de forte atracção turística”, a Câmara de Ovar “vai reforçar o evento, sabendo que o pão-de-ló e uma marca e um produto que muito dignifica o município”, garantiu o presidente da autarquia, Salvador Ferreira da Silva, que quer consolidar o certame como uma referência no país. O Festival vai estar divido por dois palcos, a Praça da República, em frente à Câmara Municipal e na Praça Neptuno, mesmo ao lado. Este é, segundo o autarca, a primeira inovação do certame que conta, também, com uma mostra nacional deste produto da doçaria tradicional portuguesa, numa combinação perfeita com o vinho do Porto, que se associa ao evento. A certificação da Marca “Pão-de-ló de Ovar” e a criação da Confraria do Pão-de-ló são dois objectivos que a autarquia se propõe levar a cabo, com o apoio da Associação de Produtores de Pão-de-ló de Ovar. O Festival conta também com uma Feira de Artesanato e muita animação.

Confraria Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco” activa no mês de Maio A Confraria Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco” comemorou neste mês de Maio o XII aniversário, num evento que contou com a presença de Mário Vilalva, embaixador do Brasil em Portugal. As relações comerciais entre Portugal e o Brasil estiveram em destaque, com o diplomata a garantir que em breve as taxas aduaneiras podem vir a ser abolidas, com o iminente acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Na ocasião, o escritor António Abreu Freire deu uma palestra, sob o tema “Os Viseenses na Formação da Nação Brasileira”. Entretanto, a Confraria fez-se representar num almoço/convívio promovido pelo Comendador Orlando Cerveira Francisco, destacado dirigente da Comunidade Portuguesa no Rio de Janeiro, ligado a inúmeras instituições, que decorreu na sua terra Natal, a Gralheira. Entre os muitos amigos presentes, destaque para José Cesário, secretário de Estado das Comunidades, e Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego.

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ÚLTIMAS De 6 a 15 de Junho

Festas de Estarreja com a tradição de sempre em formato renovado Tradicional sem deixar de ser arrojada, a edição de 2014 das Festas de Santo António, da Cidade e do Município de Estarreja amplia o seu espaço, da Praça Francisco Barbosa ao Parque Municipal do Antuã. De 6 a 15 de Junho os festejos animam a cidade, com uma oferta cultural preenchida com concertos, mercado antigo, marchas, exposições, gastronomia regional, folclore, desporto e eventos promovidos pelas associações. Ala dos Namorados, Os Azeitonas e Galandum Galundaina garantem música de qualidade aos festejos deste ano. Serão por isso várias as oportunidades que os estarrejenses e visitantes têm para se divertir, com entradas livres. As velhinhas “Festas da Vila”, hoje assumidas como de Santo António, da Cidade e do Município, são uma referência para Estarreja, tendo a autarquia apostado este ano na sua requalificação e extensão para receber os visitantes, cada vez em maior número, num ato de celebração que se pretende distinto. A Praça Francisco Barbosa acolhe os momentos mais tradicionais e populares. O ex-libris dos festejos chega no dia 8, domingo, com o Mercado Antigo, que recua aos anos 20 a 40 do século XX, com dezenas de espaços de venda, produtos e trajes adequados à época, ressalvando-se mais uma vez a participação de colectividades e comunidade. A praça enche-se de tendas e de passeantes, num rebuliço de feira popular, carregado de emoções e de memórias, dando ao histórico local muita animação como há cem anos se veria. O dia é animado com o Desfile Etnográfico e com o Festival de Folclore que reúne os cinco ranchos folclóricos locais.

De 6 a 8 de Junho, no concelho de Montemor-o-Velho

Clube de Caçadores da Carapinheira organiza IV Feira de Caça e Pesca

Divulgar o património cinegético, natural e paisagístico da região, os produtos regionais de maior interesse do concelho de Montemor-o-Velho, bem como todas as valências empresariais associadas às actividades de caça e pesca, são os objectivos do Clube de Caçadores da Carapinheira com a realização da IV Feira de Caça e Pesca, que vai ocorrer de 6 a 8 de Junho. Esta iniciativa visa também demonstrar a importância das actividades de caça e pesca para o desenvolvimento socioeconómico e ambiental da Zona de Caça Associativa da Carapinheira. Para cumprir estes objectivos, “pretendemos que estejam presentes o maior número possível de valências na área de artigos relacionados com a caça e a pesca, bem como todas as vertentes necessárias para o exercício da caça e treino dos cães”, refere a organização. Em comparação com edições anteriores, além da exposição nos stands presentes no Pavilhão Multiusos, haverá diversas actividades, tais como largada, demonstração de cães de parar, exposição de diversos criadores de cães a nível nacional, exposição de aves utilizadas em cetraria, bem como demonstrações do voo livre destas aves, actividades cinegéticas e animação. A gastro-

nomia regional estará presente numa tasquinha onde serão confeccionados os bons petiscos da nossa região. Para o dia 7 de Junho está marcada uma prova de Santo Huberto a contar para o campeonato da Federação de Caça e Pesca da Beira Litoral, onde serão apurados os concorrentes que irão representar esta Federação no Campeonato Nacional da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses.

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ÚLTIMAS Para promover a competitividade do produto

Lourinhã quer criar Rota da Aguardente A Lourinhã quer criar uma Rota da Aguardente como forma de promover a competitividade deste produto único em Portugal. A criação desta rota tem como objectivo colocar o concelho no mapa dos destinos enoturísticos e abranger a região demarcada. A Região, Demarcada para Aguardente Vínica de Qualidade e com Denominação de Origem Controlada (DOC), é a única existente em Portugal e a terceira em todo o mundo, a par de Cognac e Armagnac, em França. São apenas dois os agentes económicos que certificam esta aguardente, na Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), apesar de existirem outros produtores a engarrafar este produto, com as suas marcas. De acordo com o presidente da CVR Lisboa, Vasco d’Avillez, a demarcação desta região permitiu que este produto desse um salto qualitati-

vo. “Hoje em dia, a aguardente vale muito mais do que o vinho, embora também implique mais investimento. Em média o produtor precisa de 10 litros de vinho para obter um litro de água ardente”, afirma o presidente da CVR. A Lourinhã, que, do ponto de vista enoturístico, já integra a recém-criada Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal (ARVP), só comercializa aguardente com mais de cinco anos de envelhecimento, produzida sempre com as castas recomendadas ou autorizadas. “O consumo de aguardente tem aumentado. De 2012 para 2013 cresceu cerca de 12,5%. De 2013 para 2014 cresceu 15%. A existência da Rota da Aguardente poderá em muito contribuir para acelerar este crescimento contínuo das vendas da Aguardente da Lourinhã”, conclui Vasco d’Avillez.

Quinta das Marias TN Reserva, Tinto 2011,é o Melhor Vinho Varietal

Vinhos do Dão em destaque no Concurso Nacional de Vinhos O Concurso Nacional de Vinhos/Wines of Portugal Challenge 2014, organizado pela ViniPortugal, distinguiu 280 vinhos com 22 Grandes Ouros, 45 Ouros e 213 Pratas. A Região Demarcada do Dão obteve uma distinção na categoria “Os Melhores do Ano”, três medalhas Grande Ouro, cinco Medalhas de Ouro e 11 Medalhas de Prata. Na categoria “Os Melhores do Ano”, encontra-se o vinho Quinta das Marias Touriga Nacional Reserva, Tinto 2011, como o Melhor Vinho Varietal. O presidente da Viniportugal, Jorge Monteiro, destacou o evidente aumento de qualidade dos mais de mil vinhos que foram submetidos à apreciação de um júri que contou com a participação de 75 enólogos nacionais e de 25 especialistas estrangeiros, oriundos dos mais diversos países. Além da distinção agora atribuída, os vinhos galardoados com grande ouro vão estar durante o ano expostos nos espaços da Viniportugal, que os levará também como embaixadores em todas as acções promocionais e educacionais a realizar nos diversos mercados de exportação.

Eckert – Quinta das Marias) Vinhos distinguidos com Medalha Ouro: - Titular Touriga Nacional, Tinto 2010 (Caminhos Cruzados) - Casa de Santar Touriga Nacional, Tinto 2010 (Dão Sul) - Tesouro da Sé Private Selection, Tinto 2009 (UDACA) - Américo Reserva Touriga Nacional, Tinto 2010 (Seacampo) - Adega da Corga Reserva, Tinto 2011 (Virginia Marques Barbosa Formoso)

Vinhos distinguidos com Medalha Prata: - Tazem Grande Escolha, Tinto 2010 (Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem) - Tazem, Tinto 2011 (Adega Cooperativa de Vila Nova de Tazem) - Aliança Reserva, Tinto 2011 (Aliança Vinhos de Portugal) - Allgo, Tinto 2012 (CM Wines) - Maria João Private Collection, Tinto 2008 (Dão Sul) - Julia Kemper, Branco 2013 (Julia Kemper Wines) - Opta Reserva, Tinto 2011 (Sociedade Agrícola Boas Quintas) Receberam a Medalha Grande Ouro: - Quinta dos Carvalhais Duque de Viseu, Branco 2012 (Sogrape) - Grão Vasco, Tinto 2010 (Sogrape) - Pedra Cancela, Tinto 2011 (João Paulo Gouveia) - Casa da Passarella, Colheita Branco 2013 (Casa da Passarella) - Lagar de Darei Reserva, Tinto 2011 (Vinhos de Darei) - Quinta das Marias, Touriga Nacional Reserva, Tinto 2011 (Peter - Lagar de Darei, Tinto 2011 (Vinhos de Darei) Ano X - N.º 225 Director José Luís Araújo (CP n.º 7515), jla.viseu@gmail.com | Editor Classe Média C. S. Unipessoal, Lda. Redacção Luís Pacheco | Departamento Comercial Filipe Figueiredo, João Silva, Fernando Ferreira, José Martins e Helena Morais Opinião Miguel Galante | Apoio Administrativo Jorge Araújo Redacção Praça D. João I Lt 363 Fracção AT - Lj 11 - 3510-076 Viseu | Telefones 232436400 / 968044320 E-mail: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS - Inscrição nº 124546 Propriedade Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal, Limitada | Administração José Luís Araújo Sede Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Delegação Edifício Vouga Park, Sala 42 - Sever de Vouga Capital Social 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507021339 | Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica Sá Pinto Encadernadores | Telf. 232 422 364 | E-mail: ajsapinto@mail.telepac.pt | Zona Industrial de Coimbrões, Lote 44 - 3500-618 Viseu Tiragem média Versão Digital: 80000 exemplares | Versão Impressa: 2500 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores

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BREVES De 6 a 8 de Junho

Expo Mortágua mostra e discute desafios e oportunidades da floresta

A Câmara de Mortágua vai realizar, de 6 a 8 de Junho, a Expo Mortágua, certame que constituirá uma mostra tecnológica transversal às áreas da floresta, bioenergia, ambiente e turismo e que tem por objectivo ser uma referência a nível nacional e internacional. Para além da componente de demonstração e exposição de novos produtos, serviços e processos, este evento constituirá também uma oportunidade de negócio e de troca de conhecimentos. No âmbito do certame, decorrerá no dia 7 de Junho o Fórum Florestal Mortágua 2014, onde serão debatidos os principais desafios e oportunidades que a floresta oferece. Para o presidente da Câmara de Mortágua “a crescente procura de produtos de origem florestal, rolaria para pasta e papel, para aglomerado, e para serração, associada à dependência energética dos combustíveis fósseis têm impulsionado uma contínua utilização dos recursos e ecossistemas florestais”, afirma José Júlio Norte. Neste contexto, prossegue o autarca, “é indiscutível a importância da floresta e de toda a sua fileira, desde a produção, passando pela silvicultura e exploração, como factor de implementação de novos negócios, desenvolvimento de novos postos de trabalho e criação de valor para o país, para a região e, fundamentalmente, para Mortágua”. Segundo o edil, “podemos facilmente comprovar o papel das áreas e actividades associadas ao mercado da biomassa, termoelectricidade e pellets energéticos, assim como dos equipamentos de transformação e consumo, enquanto factores preponderantes de diversificação da economia, do emprego e do comércio, colocando o Concelho de Mortágua na senda do desenvolvimento florestal, afirmando-se como referência a nível nacional”. Por outro lado, “os espaços florestais e a água providenciam uma simbiose perfeita entre lazer e meio ambiente, estando o sector turístico a reforçar a importância do cluster da natureza, e da aventura, fomentando o desfrute do mundo rural e consequente valorização dos produtos locais, saberes e sabores. Interessa, por isso, evidenciar a sua importância, promovendo-os como forma de preservação e potenciação de valores genuínos”, salienta José Júlio Norte.

De 6 a 8 de Junho, às ruas e ruelas da zona alta da cidade

Feira Medieval de Lamego oferece actividades vocacionadas só para as crianças Pela primeira vez, na Feira Medieval de Lamego haverá a realização de actividades lúdicas especialmente vocacionadas para as crianças: uma verdadeira “Caça ao Tesouro Medieval” e uma recriação histórica infantil das antigas Cortes de Lamego. A primeira actividade requer a inscrição prévia dos futuros participantes na Câmara Municipal ou no Castelo de Lamego. Este certame, que todos os anos junta milhares de pessoas, vai regressar de 6 a 8 de Junho, às ruas e ruelas da zona alta da cidade, num ambiente efervescente e repleto de animação, onde dezenas de artesãos, mercadores, artífices e místicos serão responsáveis pela recriação do comércio e das artes e dos ofícios medievais. A nobreza, os mestres de ofício e os servos da gleba, que “assentam arraiais” na zona envolvente da Praça do Comércio para fazerem a recriação histórica dos tempos de D. Afonso Henriques e das lendárias Cortes de Lamego, esperam pela sua visita.

III Festival da Truta em Vila Nova de Paiva Vila Nova de Paiva recebe de 6 a 8 de Junho, mais uma edição do Festival da Truta, que terá por palco a Praia Fluvial de Fráguas. Pesca no Paiva, fim-de-semana gastronómico da Truta nos restaurantes aderentes, show cooking com o Chef Luís Américo, produtos locais e muita animação são algumas das actividades que os visitantes não podem perder.

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Um desafio lançado aos munícipes do concelho

Concurso “Florir Armamar” decorre até 31 de Agosto

Florir Armamar é o novo desafio lançado aos munícipes do concelho. O concurso, promovido pela autarquia, tem como objectivo reforçar a beleza natural de Armamar convidando a população a florir as suas janelas, varandas, portas, jardins e montras, no caso dos comerciantes. Os espaços a concurso deverão estar visíveis e ornamentados entre 22 de Junho e 31 de Agosto. Os participantes quer a título individual quer colectivo devem residir no município de Armamar. O concurso está dividido em três categorias: janela e varanda florida, porta e montra florida e jardim. Cada participante pode concorrer com o número de categorias que desejar. As inscrições e respectiva entrega decorrem de 6 a 20 de Junho na Câmara de Armamar, Juntas de Freguesia, Piscinas Cobertas e Posto de Turismo. A inscrição para o concurso é gratuita e implica a aceitação integral do regulamento, disponível na autarquia. O anúncio público dos espaços vencedores será feito durante o mês de Setembro no portal e no facebook de “Armamar, Terra de emoções”, na internet.

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Sob o mote “Nelas – Sabores que Conquistam”

Câmara de Nelas promove I Concurso Gastronómico

“Nelas – Sabores que Conquistam” é o mote para o I Concurso Gastronómico de Nelas, promovido pela Câmara de Nelas, cuja apresentação decorreu no Hotel da Urgeiriça e contou com a presença da autarca Borges da Silva, assim como dos estabelecimentos de hotelaria, restauração e bebidas do concelho. O concurso, que decorre de 24 de Junho a 24 de Agosto, é direccionado a padarias, pastelarias, tascas, tabernas, snack-bares, restaurantes, hotéis e bares, com o principal objectivo de dar a conhecer as iguarias locais e dinamizar o tecido empresarial do Concelho e região. Os estabelecimentos participantes serão identificados através de uma sinalética e um certificado de participação “Nelas – Sabores que conquistam”, e irão constar do Guia Gastronómico/Turístico de Nelas. Os prémios serão atribuídos atendendo a critérios que tenham em conta a qualidade, confecção, apresentação, sabor, serviço, acolhimento e ambiente, higiene e serviço de vinhos, relação qualidade/preço, entre outros, em duas fases de apuramento, em que serão atribuídos um, dois ou três “cachos” de classificação. Todos os classificados serão convidados a estarem presentes na praça de alimentação da Feira do Vinho do Dão, que vai decorrer de 5 a 7 de Setembro.

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