www.gazetarural.com 1 Director: José Luís Araújo | N.º 431 | Periodicidade Quinzenal | 31 de Maio de 2023 | Preço 4,00 Euros www.gazetarural.com • Tondela celebra Primavera em três locais da cidade • Taboadella tem a “Melhor Loja” de Enoturismo • Vinhos do Dão aumentam de preço nos mercados externos • Ovo é o tema central da Feira Nacional de Agricultura 2023 Ali, Marialva! Há Festa do Vinho Verde em Ponte de Lima
XV FEIRA NACIONAL DO MIRTILO DECORRE DE 23 E 25 DE JUNHO EM SEVER DO VOUGA
Sever do Vouga recebe de 23 e 25 de junho a XV Feira Nacional do Mirtilo, certame que quer consolidar o posicionamento do concelho enquanto território pioneiro na produção do pequeno fruto. Nuno Ribeiro (23), Matias Damásio (24) e Quim Barreiros (25) são os cabeças de cartaz do certame.
FICHA TÉCNICA
Ano XIX | N.º 431
Periodicidade: Quinzenal
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Lourosa de Cima - Viseu
Redacção: Luís Pacheco
Opinião: Júlio Sá Rego | Gabriel Costa
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Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares
Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
04 Ovo é o tema central da Feira Nacional de Agricultura 2023
05 Matias Damásio e Quim Barreiros animam XV Feira Nacional do Mirtilo
07 Aldeia Histórica de Marialva regressa à época medieval
08 Festival em Albergaria-a-Velha apresenta cerca de 70 variedades de pão
10 Tondela celebra Primavera com música e artes em três locais da cidade
11 Semana Gastronómica do Cabrito do Caramulo dividida por duas semanas
12 Feira de São Tiago regressa à Covilhã com cartaz ambicioso
14 Festa do Vinho Verde de Ponte de Lima aposta em cartaz musical
16 Festival Gastronómico do Maranho da Sertã com muitas novidades
17 Vinhos do Dão registam aumento do preço médio por litro nos mercados internacionais
18 Herdade da Malhadinha Nova venceu o Prémio Nacional de Enoturismo
20 Murça realiza primeira festa “Vinhos Brancos na Praça”
22 Projeto VitiGEOSS usa satélite e sensores para gestão mais sustentável da vinha
23 Resíduos da produção de vinho podem gerar energia limpa
24 União Comercial da Beira produziu “O Grande Vinho do Dão” 2022
26 Fernando Queiroga diz que o concelho de Boticas “não está à venda”
27 Portugal tem de reduzir número de javalis para mitigar prejuízos na agricultura
28 Municípios elaboram Plano de Avaliação dos Recursos Hídricos da Serra da Estrela
29 Testes em pinhal de Oleiros verificam viabilidade para a extração de resina
30 Opinião: Biotecnologia a base para uma agricultura mais sustentável
32 Colóquio debate Novas Técnicas Genómicas e o seu potencial
35 Marisa Liz e Ana Moura em destaque na Feira dos Sabores do Tejo
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Pedro Abrunhosa é cabeça de cartaz das Festas da Vila de Mértola
“O Criado do Pastor”, o livro de Júlio Sá Rego
Presidente da Câmara de Mira é candidato à liderança do Turismo do Centro
sumário
O ovo é o tema central da FNA 23 – Feira Nacional de Agricultura | Feira do Ribatejo, que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, de 3 a 11 de junho. A escolha deste alimento está relacionada à atual preocupação da sociedade com uma vida saudável, sendo o que comemos um fator determinante para esse objetivo.
O ovo contém características como teores elevados de vitaminas, minerais e fibras que lhe permitem ser classificado um superalimento e está presente na alimentação do mundo inteiro.
A FNA 23 vai contar com algumas modificações de modo a ir ao encontro das necessidades de expositores e visitantes.
Nos Claustros, um dos espaços mais nobres da feira, estará patente uma exposição de empresas ligadas ao ovo, desde a produção, transformação e distribuição, que irão dinamizar atividades relacionadas com o sector.
O layout da FNA também vai ser modificado. Este ano vai ser criado um espaço próprio e individualizado para a animação - Bares, Carrosséis, Concertos - de modo que estas atividades não colidam com outras iniciativas e permitam um maior conforto aos visitantes.
Para esta edição, iremos aumentar a oferta gastronómica com espaços mais amplos nas Zonas de Restauração e Tasquinhas e o sistema de ventilação da Nave C vai ser melhorado.
Este ano, a organização acrescenta valor a todo o evento, privilegiando o generoso espaço da entrada principal da FNA com uma intervenção plástica de Henk Hofstra, artista holandês internacionalmente reconhecido. “Eggcident” já esteve patente em várias cidades do mundo como Roterdão, São Petersburgo, Nova York, Santiago do Chile e Wuhan (China) - agora, estará em Santarém. Uma surpreendente exposição de ovos gigantes relaciona o tema da FNA23 (o Ovo) com o problema da seca tão relevante para a atividade agrícola que serviu de mote à ideia do artista cujos projetos, sempre refletem aspetos po-
Em Santarém, de 3 a 11 de junho
Ovo é o tema central da Feira Nacional de Agricultura 2023
lémicos e convidam a um olhar diferente sobre o mundo que nos rodeia. Este casamento perfeito, dará assim as boas-vindas aos visitantes da FNA23.
Os seminários e os debates decorrem quase todos nos dias úteis com destaque para a “Conferência Global de Avicultura”, organizada pela ANAPO, e “Aplicação do PEPAC em 2023”, promovido pela CAP, ambos no dia 7 de junho.
A Exposição de Maquinaria Agrícola é uma das áreas do evento que conta com as novidades e as principais marcas do mercado, apresentando soluções inovadoras e diferenciadas. Durante os nove dias de Feira vai ser possível ter contacto com os mais modernos equipamentos que se utilizam hoje ao serviço da agricultura.
Durante a FNA 23, a Nave B tem patente uma mostra de organizações do sector como associações, instituições e equipamentos, entre outros. Neste espaço, os visitantes poderão conhecer algumas das empresas de referência que atuam neste mercado.
Produtos de qualidade reconhecida como vinhos, azeites, queijos ou enchidos, ou os “Melhores dos Melhores” dos Concursos Nacionais, entre outros, estão à disposição dos consumidores no Salão Prazer de Provar. Nesta área, destaque para a presença de vários municípios como Carrazeda de Ansiães, Ferreira do Zêzere, Idanha-a-Nova, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Ourique, São João da Pesqueira, Vila de Rei, Vila Flor ou Vila Franca de Xira. Paralelamente decorrem ações de “Cozinha ao Vivo” com a participação de formandos do IEFP, assim como outros expositores com mostras e experiências de produtos, Provas de Ovos, Azeites, Vinhos, Aguardentes e Mel. Realce também para o espaço dedicado ao Programa Portugal Sou Eu, iniciativa que visa a dinamização da produção nacional e que conta com expositores de várias áreas. A Nave C, como habitualmente, irá contemplar vários espaços comerciais com ofertas tão variadas como têxteis, mobiliário, acessórios de cozinha, utilidades para o lar e muito artesanato.
Durante a FNA 23, estará em exposição uma mostra de diferentes raças autóctones bovinas, assim como equinos, representando algumas das coudelarias nacionais, além de caprinos, ovinos, suínos e galinhas de raças autóctones e exóticas. Haverá também muita gastronomia nos espaços exteriores aos pavilhões.
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Sever do Vouga recebe de 23 e 25 de junho a XV Feira Nacional do Mirtilo, certame que quer consolidar o posicionamento do concelho enquanto território pioneiro na produção do pequeno fruto. Nuno Ribeiro (23), Matias Damásio (24) e Quim Barreiros (25) são os cabeças de cartaz do certame.
Certame regressa com novo fôlego
Matias Damásio e Quim Barreiros animam XV Feira Nacional do Mirtilo em Sever do Vouga
O Parque Urbano de Sever do Vouga acolhe a 15ª edição da Feira Nacional do Mirtilo entre os dias 23 e 25 de junho, num certame que quer consolidar o posicionamento do concelho enquanto território pioneiro na produção do pequeno fruto. Ostentando a marca “Sever do Vouga - Capital do Mirtilo”, a Câmara Municipal volta a assumir a liderança na organização do evento que tem um forte impacto na sociedade e na economia local.
A Praça do Mirtilo, que pretende ser a montra por excelência dos produtores, promete ser uma das atrações deste ano. O recinto volta a ter uma zona específica para espetáculos, separada dos expositores, entre eles empresas ligadas à fileira, produtores e comercializadores, viveiristas e stands que mostram o que se pode fazer com o mirtilo, como compotas, licores, chás, infusões, bolos, tartes, gelados, entre outros produtos.
uma e embalagem própria - em todos os restaurantes do concelho.
As atividades inseridas na programação têm todas entradas gratuitas. Períodos de apanha do mirtilo no Campo Experimental de Pequenos Frutos, sessões de sessão de show cooking, torneio de futebol inter-freguesias espaços para os mais novos, animação de rua, música e outras surpresas fazem parte do cartaz.
A festa anual do rei dos antioxidantes engloba, como habitualmente, uma área dedicada à restauração, sempre muito procurada. Um local ideal para fazer uma pausa e apreciar pratos deliciosos com familiares ou amigos.
A edição de 2023 pode ser seguida através do website oficial da Feira Nacional do Mirtilo (https://www.feiradomirtilo.pt), bem como da página de Facebook (https:// www.facebook.com/feiranacionaldomirtilo), onde será possível acompanhar o programa e todas as notícias do evento relacionadas com o evento.
Durante os dias da feira será colocada fruta em fresco - com
Nos dias 2, 3 e 4 de junho, no concelho da Meda
Aldeia Histórica de Marialva regressa à época medieval
A Aldeia Histórica de Marialva, no concelho da Meda, regressa à época medieval nos dias 2, 3 e 4 de junho. A Feira Medieval incluirá um mercado, recriações históricas e muita animação, numa viagem às origens feudais da aldeia.
O presidente da Câmara da Meda, à Gazeta Rural, salientou a “importância estratégica” de Marialva, considerando-a “um marco importante” para o concelho. João Mourato diz que a Feira Medieval é um evento que atrai muitos visitantes, numa vila que recebe visitantes o ano inteiro. O autarca destaca a qualidade dos alojamentos locais, mas também o património histórico que a vila oferece.
Gazeta Rural (GR): A Feira Medieval de Marialva é um marco no calendário de eventos do município da Meda?
divulgação da história e do património histórico do concelho. Marialva constitui para o Município da Meda algo de muito importante. É uma Aldeia Histórica, das primeiras assim classificadas, e urge recriar toda a estória que a envolve. Tem um castelo feudal importante, que tem algumas partes em ruínas, onde estamos a tentar recuperar a mobilidade interna. Acredito que iremos receber muito bem todos quantos nos visitarem neste fim de semana.
GR: Este é um evento histórico, numa Aldeia Histórica, para atrair muita gente ao concelho?
João Mourato (JM): Exatamente. Marialva, pela sua importância estratégica, patrimonial e histórica, é um marco importante para o nosso concelho. Visitar a Meda sem passar por Marialva é como ir a Roma e não ver o Papa.
Marialva é uma Aldeia Histórica, assim considerada depois do 25 de abril, e todos os anos, - este é o segundo que o atual Executivo a promove - se realiza a Feira Medieval. Este ano serão três dias de grande azáfama, com muitos visitantes. Durante todo o fim de semana haverá desfiles históricos, com a comunidade escolar, saltimbancos, arruadas, teatro de rua, danças medievais, artes e ofícios, bem como espetáculos de fogo e muita animação. A juntar a isto, haverá as tasquinhas para as pessoas aconchegarem o estômago. A nossa gastronomia também faz parte destes eventos.
JM: Exatamente. Aliás, Marialva é um nome sonante e nós temos o desejo de fazer um evento que leve quem nos visita até aos tempos remotos desta aldeia histórica. É bom recordar que Marialva era um concelho medieval, extinto no século XIX, que neste momento pertence ao concelho da Meda. Tem um conjunto atrativo de património histórico edificado, como o castelo, as igrejas, da Vila e da Devesa, as ruas e ruelas que aconselho a visitarem. São argumentos e factos a considerar.
GR: Para além do património histórico, Marialva oferece muito mais a quem a visita ao longo de todo o ano?
Serão três dias de muita animação, música e, principalmente, história. Acreditamos que será um fim de semana de promoção e
JM: Sim, a vila tem hoje vários alojamentos locais de referência, desde logo as Casas do Coro, a Quinta da Eira do Nobre, entre outros, ou o Posto de Turismo, onde as pessoas podem conhecer toda a riqueza histórica que Marialva encerra, além de que é uma aldeia com muita vida, que recebe muita gente ao longo do ano.
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O Festival Pão de Portugal está de volta a Albergaria-a-Velha para celebrar a panificação portuguesa, ao longo de três dias. Contará com diversos produtores de pão de todo o país, num total de cerca de 70 variedades.
De 2 a 4 de Junho, com produtores de pão de todo o país
Festival em Albergaria-a-Velha apresenta cerca de 70 variedades de pão de todo o país
O município de Albergaria-a-Velha, já apelidado como a capital do pão de Portugal, recebe, de 2 a 4 de junho, a décima edição deste festival, que contará com diversos produtores de pão de todo o país, num total de cerca de 70 variedades. Queijos, enchidos, compotas e uma série de produtos complementares também não faltarão. Será ainda possível experimentar alternativas mais saudáveis, nomeadamente pão produzido com recurso a fermentos naturais e pão artesanal de fermentação lenta.
Este ano, serão instalados dois fornos a lenha, que permitirão aos produtores cozer o pão de forma tradicional, com o recurso a técnicas de confeção mais rústicas, o que confere ao pão um sabor mais artesanal. Estes dois fornos serão ainda utilizados para uma ação solidária levada a cabo pela autarquia, ou seja, durante os três dias do festival será confecionado e distribuído pão pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) de Albergaria-a-Velha.
Como é habitual, o recinto estará dividido em cinco espaços distintos – expositores de pão e produtos complementares; restauração; padaria; showcooking e zona de espetáculos. Os visitantes podem participar em cinco showcookings gratuitos, dina-
mizados pelos chefs Marco Gomes, Cristina Manso Preto e Emídio Concha de Almeida, e cinco workshops de pão. Nestes, destaca-se a presença do Clube Richemont Portugal, o maior grupo internacional de panificação e confeitaria, e Les Ambassadeurs du Pain, uma associação sediada em França que visa defender e promover a confeção tradicional do pão e os seus valores nutricionais e gastronómicos.
Ao longo dos três dias, haverá vários momentos artísticos, da música à dança, protagonizados por grupos locais, mas não só. Na noite de sexta, pelas 22 horas, o palco do Festival Pão de Portugal recebe Nena, cuja voz doce e melodias românticas, acompanhadas à guitarra, são já um caso sério de sucesso nas rádios nacionais. Na vertente cultural destaca-se, ainda, a exposição de pintura “Como um pássaro que entra pela janela aberta”, de Elizabeth Leite, patente na Biblioteca Municipal. O público infantil pode contar com leituras encenadas, showcookings e oficinas próprias.
O rico património molinológico de Albergaria-a-Velha não poderia ser esquecido e, durante o Festival, este poderá ser descoberto de três formas diferentes. No sábado, haverá visitas guiadas a vários núcleos espalhados pelo Concelho e o passeio Rota dos Moinhos em Land Rover. Na manhã de domingo, e como já é tradição, o Trail Rota dos Moinhos vai pôr centenas de pessoas a caminhar e a correr por trilhos que valorizam a antiga tradição de moer o cereal.
A entrada no recinto no Festival Pão de Portugal é gratuita.
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A decorrer de 7 a 11 de junho
Tondela celebra Primavera com música e artes em três locais da cidade
Carolina de Deus, Luís Trigacheiro, Fernando Tordo, Márcia e Mafalda Veiga são os cabeças de cartaz da segunda edição do festival “Primavera Tondela”, que vai decorrer de 7 a 11 de junho, este ano em três espaços diferentes da cidade.
O evento vai acontecer no Parque Urbano e nos largos do Comércio e Anselmo Ferraz de Carvalho, estando, assim, mais próximo do comércio localizado na zona histórica da cidade, que será desta forma alavancado. Música, instalações artísticas, decorações de espaços, arte urbana, leitura, comércio fora de horas e produtos tradicionais são os grandes destaques desta segunda edição do festival “Primavera Tondela”, organizado pela Câmara Municipal.
“O principal objetivo deste festival, à semelhança do que aconteceu o ano passado, é termos um evento sustentável a vários níveis”, afirmou a presidente da Câmara de Tondela. Carla Antunes Borges explicou que essa sustentabilidade será alcançada “do ponto de vista ambiental”, com as decorações e iluminações espalhadas pelas ruas da cidade a serem feitas com materiais reciclados e reutilizáveis. “Mas também queremos que seja um evento sustentável do ponto de vista social e por isso é que lhe demos um cariz aglutinador, agregador do ponto de vista das várias gerações. Queremos ter aqui um programa que se destine às várias faixas etárias, mas também queremos ser um evento socialmente amigo das famílias, daí termos vários apontamentos ao longo do festival para que as famílias possam participar”, referiu a autarca.
Carla Borges salientou também que a sustentabi-
lidade do evento vai ser também económica. “Quisemos trazer o festival, mais uma vez, para a zona do comércio tradicional. Vamos fazer decorações nas ruas que envolvem estes dois espaços (Largos do Comércio e Anselmo Ferraz de Carvalho), que são aqueles que são a origem do nosso comércio tradicional”, afirmou, salientando que a praça do Comércio terá como elementos decorativos corações, simbolizando a solidariedade do executivo em relação aos lojistas.
A autarca prometeu ainda muitas surpresas no que diz respeito à decoração e iluminação das ruas da cidade, garantindo que os vários elementos decorativos a instalar farão “a delícia de todos”, miúdos e graúdos. “O festival tem provas dadas, o ano passado decorreu com bastante êxito, queremos ir mais além este ano e por isso é que trazemos o festival até à zona do comércio tradicional”, argumentou. Já a vereadora com o pelouro da cultura, Vera Machado, acrescentou que 2022 foi o ano da “incubação” do Primavera Tondela, um evento que o executivo quer que tenha nos próximos anos uma outra escala. “O festival tem um longo caminho a percorrer porque temos de ser capazes, e o executivo e a senhora presidente estão fortemente empenhados nisso, de projetar este festival a uma década. Dir-me-ão que provavelmente poderemos não estar aqui, mas a certeza que temos é que há que projetar os eventos a esta dimensão temporal, porque quem ganha é a cidade, o concelho e a região”, defendeu.
A iniciativa arranca a 7 de junho com a atuação de Carolina de Deus, que vai abrir o palco 1, no Parque Urbano. Seguem-se Luís Trigacheiro. No dia 9 atuará no palco 3 Fernando Tordo. Pelo palco 2 passará o projeto Tricô, uma banda emergente. A 10 de junho, feriado Dia de Portugal, haverá concerto de Márcia no palco 3, enquanto no segundo palco do Parque Urbano atuarão os Fado e Jazz. Pelo Largo do Comércio, já depois da meia-noite, passará o Dj Miguel Simões.
No último dia, 11 de junho, vai tocar no palco 1 Márcia. A tarde vai ser dedicada à Casa do Povo de Tondela que celebrará os seus 50 anos de atividade com várias atividades culturais, entre elas as atuações dos grupos de Cavaquinhos do Caramulo e Quinta do Paço.
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Vai decorrer de 8 a 11 e de 15 a 18 junho
Semana Gastronómica do Cabrito do Caramulo dividida por duas semanas
A edição deste ano da Semana Gastronómica do Cabrito – Caramulo já tem datas marcadas. O evento, promovido pela Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo, com o apoio do Município de Tondela e da Junta de Freguesia do Guardão, vai decorrer de 8 a 11 e de 15 a 18 junho. Durante estes oito dias o cabrito vai ser o rei do menu em inúmeros restaurantes da região.
Este ano há um recorde de restaurantes participantes na Semana Gastronómica do Cabrito. O evento decorrerá em 17 espaços de restauração, localizados em diversos pontos do concelho de Tondela e da Serra do Caramulo, abrangendo ainda os municípios de Vouzela, Águeda e Oliveira de Frades.
A presidente da Câmara de Tondela reforça que “tal
como nas anteriores edições, esta iniciativa visa a promoção da gastronomia da região, preservando um dos pratos típicos, o cabrito, assado no forno em assadeira de barro negro de Molelos”. Carla Antunes Borges acrescenta que “este tipo de evento gastronómico serve também para alavancar uma atividade de extrema importância para o território, de forma que esta se mantenha, criando sinergias capazes de atrair os jovens para a pecuária, em particular para a criação de gado caprino na Serra do Caramulo, onde, tal como a nível nacional, tem-se verificado um decréscimo não só do número de efetivos, mas também de explorações”.
Além destes oito dias em junho, durante o resto do ano vários restaurantes espalhados pelo território serrano e pelo Vale de Besteiros têm cabrito nas suas ementas, apostando numa culinária regional e numa cozinha tradicional e elaboram carinhosamente pratos típicos com produtos regionais, o que concorre para a oferta de um produto final de qualidade.
Entre os dias 14 e 25 de julho
Feira de São Tiago regressa à Covilhã com cartaz ambicioso
Entre os dias 14 e 25 de julho a Feira de São Tiago regressa à Covilhã com um vasto cartaz de artistas e animação para comemorar os 610 anos. O cartaz conta mais uma vez com figuras de peso do mundo artístico nacional, pelo palco da feira de São Tiago vão passar nomes como Mariza, Nininho Vaz Maia, Rui Veloso, Ivandro, Quinta do Bill acompanhados pela orquestra da EPABI, Nena e Toy.
O vereador José Miguel Oliveira diz que o cartaz da Feira “é ambicioso e eclético e permite uma vasta abrangência de públicos, sublinhando ainda que” é preciso tirar partido daquilo que a Feira de S. Tiago tem para oferecer, permitindo que os nossos comerciantes e feirantes possam apresentar aquilo que têm para vender”. A ideia partilhada pelo presidente da Associação Empresarial. Para João Marques “este é um certame âncora que os empresários têm de aproveitar e neste sentido, é um orgulho poder contribuir para tudo o que seja um motor para a economia local e para a dinamização das empresas”.
De 3 a 11 de Junho, com um grande cartaz
de Artesanato e Gastronomia anima centro da Mealhada durante nove dias
Feira
De 3 a 11 de Junho, o centro da Mealhada recebe a Feira de Artesanato e Gastronomia, que apresenta um programa de animação recheado. O certame tem como cabeça de cartaz Herman José (dia 3), Fernando Daniel (dia 7), Ivandro (dia 9), João Pedro Pais e o dj RFM Pedro Simões (dia 10), e Rita Guerra (dia 11). Além dos concertos, o evento conta com exposições de artesanato, tasquinhas, uma zona de diversão, o espaço 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada e o palco das coletividades, com dança, teatro e música.
A feira decorre no centro da cidade, com concertos, teatro, artesanato, gastronomia e cinema ao ar livre. A edição deste ano tem o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), como Feira de Artesanato a nível nacional. O evento, orçado em mais de 150 mil euros, é de entrada livre e realiza-se durante nove dias, no centro da Mealhada. A feira expande-se à Avenida 25 de Abril, com a zona de espetáculos, sendo que a área junto ao Jardim Municipal vai ser ocupada com artesanato oriundo de todo o país, existindo disponibilidade para 60 “stands”. Já junto ao edifício dos Paços do Concelho vão estar as tasquinhas, dinamizadas por associações concelhias.
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A Expolima vai receber de 9 a 11 de Julho a XXXI Festa do Vinho Verde, evento promovido pelo município de Ponte de Lima, que visa promover um produto de excelência do concelho, e que nesta edição aposta num cartaz musical apelativo.
De 9 a 11 de Julho, na Expolima
Festa do Vinho Verde de Ponte de Lima aposta em cartaz musical para atração de visitantes
Carolina de Deus, acompanhada pelo António Zambujo, e Miguel Araújo, acompanhado por Joana Almirante, vão atuar nos dias 9 e 10 de Junho, respetivamente, numa aposta para atração de visitantes ao certame e ao concelho. Carlos Lago, vereador da Câmara de Ponte de Lima responsável pela feira, disse à Gazeta Rural, que “são artistas conceituados”, num evento que espera seja “um sucesso”, que promove um produto que, no concelho, vale mais de dez milhões de euros.
Gazeta Rural (GR): Que espectativas tem para esta feira, tendo em conta que já vivemos um tempo normal?
Carlos Lago (CL): São boas. Posso adiantar que a adesão dos expositores de vinhos e produtos regionais - são eles que dão dinâmica ao evento - está a ser bastante boa, pelo que está tudo organizado para que o evento seja bastante participado. Apostamos também num programa de animação musical com artistas nacionais conceituados, nos dois primeiros dias da feira. Por tudo isto, acreditamos que o certame vai ser um sucesso.
GR: Esta é trigésima primeira edição. É uma feira consolidada?
CL: É um evento consolidado no nosso concelho, que promove um produto de excelência, como é o vinho verde, mas também os nossos produtos lo-
cais. É uma feira com maturidade e nós, no município, o que temos de fazer é dar-lhe continuidade e prosseguir com a evolução que tem tido. Daí a nossa aposta na divulgação deste produto de excelência, mas também com uma animação musical a condizer.
GR: O vinho verde é hoje um produto que afirma Ponte de Lima?
CL: Sim, sem dúvida. O vinho verde é um produto de excelência e temos de apostar nele, pois somos uma região forte na sua produção, que tem crescido bastante, tanto em quantidade como em qualidade. Os nossos viticultores estão conscientes da importância de cada vez mais produzirem melhor e com mais qualidade, para termos vinhos verdes de excelência em Ponte de Lima. O trabalho deve-se aos nossos produtores, mas também é justo destacar o que a nossa cooperativa tem feito, - que representa o maior número de produtores, - para elevar cada vez mais este produto ao patamar que merece.
GR: Têm aparecido novos produtores no concelho?
CL: Sim. É um setor que tem crescido bastante, tanto na qualidade do produto, como na aposta de castas autóctones. Têm aparecido novos viticultores, sinal de que o produto chama a atenção dos consumidores e, com isso, novos produtores.
GR: É possível quantificar, no plano económico, quanto vale hoje este setor no concelho?
CL: Diria que deve valer mais de dez milhões de euros. Há várias organizações ligadas à produção, desde logo a Adega Cooperativa de Ponte de Lima, mas também outras adegas de produtores.
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Décima primeira edição realiza-se de 13 a 16 de julho
Festival Gastronómico do Maranho da Sertã com muitas novidades
O programa do XI Festival Gastronómico do Maranho apresenta muitas novidades, nomeadamente a atuação dos músicos Richie Campbell e The Legendary Tigerman, além dos habituais espaços dedicados às tradições locais e à gastronomia.
A décima primeira edição do Festival Gastronómico do Maranho vai realizar-se de 13 a 16 de julho, na Sertã, iniciativa na qual vão atuar os músicos Richie Campbell e The Legendary Tigerman. “É uma das grandes marcas turísticas, não só da Sertã, mas de toda a região. Este evento soube afirmar-se e encontra-se num patamar de excelência, que importa potenciar e alavancar ainda mais no contexto nacional”, referiu, em comunicado, o presidente da Câmara da Sertã, Carlos Miranda.
O programa do certame apresenta muitas novidades, designadamente a atuação dos músicos Richie Campbell e The Legendary Tigerman, além dos habituais espaços dedicados às tradições locais e à gastronomia. Destaque ainda para a aposta em DJ de topo para animar as noites do evento, uma marca já incontornável deste festival.
“É um momento de festa e convívio, onde o concelho da Sertã se une e mostra toda a sua dinâmica. A gastronomia é a grande força motriz deste evento, mas aqui também é possível percecionar o que de melhor se faz em todo este município em áreas como a cultura, economia, turismo e até em Investigação e Desenvolvimento(I&D)”, salientou o autarca. O Festival de Gastronomia do Maranho da Sertã realiza-se na Alameda da Carvalha e a cerimónia de abertura acontece no dia 13 de julho, pelas 18,30 horas. No dia 14, às 12 horas, o ‘showcooking’ do chef Rui Lopes abre o programa de atividades, seguindo-se pelas 19 horas a atuação do Grupo de Música Popular de Cernache do Bonjardim e, uma hora depois, o Grupo de Fado “Maio”. O palco principal recebe, às 21,30 horas, o conjunto Popxula e The Legendary Tigerman atua a partir das 23 horas. Os DJ Gonçalo Guedes e I Love Reggaeton entram em ação à meia-noite.
O programa do terceiro dia do Festival de Gastronomia arranca com animação de rua na vila da Sertã, a cargo dos Brass Fusion (10:30), seguindo-se um ‘showcooking’ com o chef José Júlio Vintém, pelas 12 horas. Ao final da tarde, regista-se a atuação do Grupo Seca Adegas (20 horas), que antecede os concertos de Marco Figueiredo & Os Revivalistas (21:30) e de Richie Campbell (23:00). No último dia, as atividades começam logo pelas nove horas com a Mini-Maratona do Maranho, que liga as vilas de Cernache do Bonjardim e da Sertã.
Durante os quatro dias do Festival de Gastronomia do Maranho, a área expositiva Pátio das Freguesias apresenta também uma programação própria, recriando-se tradições, usos e costumes das freguesias do concelho da Sertã. No recinto vão estar ainda restaurantes, tasquinhas, bares e inúmeros ‘stands’ de várias empresas locais.
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Com um aumento de 15% no preço médio por litro
Vinhos do Dão
crescem no preço médio por litro
nos mercados
internacionais
No primeiro trimestre de 2023, a região vitivinícola do Dão apresentou um aumento de 15% no preço médio por litro. Este foi o maior crescimento entre as Regiões demarcadas, chegando aos 1,6 milhões de litros, o que corresponde a mais 14% em termos de valor.
As principais conclusões revelam o Canadá (+25%), a Bélgica (484%), a Suécia (50%), a França (24%) e a Polónia (803%) foram os países que registaram os maiores aumentos em volume.
No que diz respeito ao preço médio por litro, os E.U.A continuam a ser o mercado com os valores mais altos, apresentando um aumento de 21% (€5,18). Segue-se o Reino Unido, a Suíça e o Brasil com um preço médio superior aos €4,50/litro. Face a um cenário económico internacional complexo, os Vinhos do Dão crescem 3,8% em volume, 14,6% em valor e 10,3% em preço médio por litro.
“A exportação tem sido um dos nossos maiores focos. Levar os vinhos da região do Dão além-fronteiras torna-se não só benéfico para nós, como também para a economia do país. Estes valores são a prova do trabalho árduo que temos vindo a desenvolver com os nossos produtores. Estamos muito orgulhosos deste trajeto e sabemos que ainda há muito espaço para crescer”, refere Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão.
Os vinhos do Dão têm vindo a crescer, expandindo a sua presença internacional, através das exportações e alcançando diversos títulos. Em 2023, no Concurso de Vinhos organizado pela ViniPortugal, a região do Dão obteve as nomeações de melhor espumante do ano através do Casa de Santar Vinha dos Amores Espumante Touriga Nacional 2016, pelo terceiro ano consecutivo, e de melhor branco varietal através do Villa Oliveira Encruzado 2020, pelo segundo ano consecutivo.
Não ficando por aqui, durante a décima nona edição da Essência do Vinho – Porto, o Líquen Alfrocheiro 2020 obteve a mais elevada pontuação no TOP 10 Vinhos Portugueses, composto por um júri internacional. Já na sexta edição dos Prémios “Grandes Escolhas” (cerimónia que distingue os melhores produtos, empresas e personalidades ligadas ao mundo do vinho), a Quinta Dona Sancha, no Dão, foi distinguida com o Troféu Produtor Revelação do Ano e o Casa da Passarella Vindima Dão 2011 considerado o Melhor Tinto. Por último, a Revista de Vinhos, elegeu o Vinha Negrosa 2019, tinto do Dão, como o melhor vinho do ano.
A Região do Dão tem vindo a consolidar-se como produtora de vinhos de excelência, de grande caráter e elegância, a nível nacional e internacional, aliando a sua identidade e tradição à contemporaneidade. Estes são os valores que demonstram a resiliência dos “vignerons” do Dão.
“Melhor Loja”
Herdade da Malhadinha Nova venceu o Prémio Nacional de Enoturismo
A cerimónia da segunda edição do Prémio Nacional de Enoturismo APENO - Ageas Seguros 2023 decorreu no Hotel Convento de São Paulo, no Redondo e mostrou que Portugal quer dar cartas no Enoturismo.
O evento distinguiu as melhores empresas, práticas e projetos enoturísticos em Portugal, tendo como main sponsor a Ageas Seguros e o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo que, tal como no ano passado, foi a região que arrecadou a maioria dos prémios.
Ao longo do evento, apresentado por Mónica Jardim, foram sendo divulgados os vencedores das 14 categorias, como Melhor Sala de Provas (Niepoort); Melhor Empresa Turística (WINEnROUTE); Melhor Projeto Inclusivo (Adega Mayor); Melhor Projeto Sustentável(Azores Wine Company); Melhor Restaurante (Bomfim 1896); Melhor Chefe de Cozinha (Miguel Laffan); Melhor Sommelier (Gonçalo Men-
des); Melhor Profissional (Sofia Soares Franco); Melhor Estadia (Torre de Palma Wine Hotel); Melhor Loja (Quinta da Taboadella); Melhor Arte e Cultura (WOW – World of Wine); Melhor Inovação e Tecnologia (WOW – World of Wine); Melhor Hospitalidade (Herdade da Malhadinha); e Melhor Enoturismo de Portugal (Herdade da Malhadinha).
Este ano foram ainda atribuídos seis diplomas de Mérito e Incentivo a pessoas que nas suas empresas se evidenciam pela entrega e pela excelência do serviço oferecido. Assim foram distinguidos Vanessa Ferreira (Quinta do Pôpa), David Borges (Adega da Vidigueira); Olena Cherkashyna (Enoport); Ana Reis (Quinta do Sanguinhal), Sónia Martins (Lusovini) e Jorge Afonso (Casa do Jôa).
Marcelo Rebelo de Sousa, que não pôde estar presente no evento por compromissos anteriormente assumidos, fez questão de deixar em vídeo uma mensagem onde cumprimentou a plateia, evidenciando desde logo o turismo e o vinho portugueses, reconhecidos como “dos melhores do mundo”. Elogiou ainda a nossa gastronomia, paisagem, património natural e edificado, clima ame-
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Wine House da Taboadella é a
A Herdade da Malhadinha Nova venceu pela segunda vez o Prémio Nacional de Enoturismo e o Alentejo foi a região mais distinguida, numa votação transparente realizada numa plataforma on-line por mais de 250 jurados do sector. Nas restantes categorias e diplomas de mérito também foram premiadas empresas e pessoas de outras regiões nacionais que se destacaram pela excelência de serviço.
no, acolhimento caloroso e a nossa história. E deixou uma mensagem especial para os vencedores, “felicitando-os a todos, mas em especial os premiados que mais se distinguiram e diferenciaram, que servem de exemplo e motivação para mais projetos de excelência. Que se repliquem no nosso país”, afirmou. “Finalmente, queria fazer votos para que a APENO tenha os maiores sucessos, continuando a ser um polo dinâmico, criativo, inovador, empreendedor de desenvolvimento e de justiça social para o vosso sector, ou seja, para Portugal”, rematou o Presidente da República.
O evento, que já é uma referência a nível nacional, contou com a presença de diversas entidades oficiais, entre as quais o Secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues; o presidente do Instituto do Vinho e da Vinha, Bernardo Gouvêa; o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Vítor Silva; os presidentes e/ou representantes das CVRs Nacionais e Entidades Regionais de Turismo; e o espanhol José António Vidal, presidente da Global Wine Tourism Organization, o organismo que representa o Enoturismo a nível mundial. “Foi um prazer vir a Portugal assistir ao Prémio Nacional de Enoturismo. A GWTO tem acompanhado o trabalho que a APENO tem desenvolvido em Portugal, é muito interessante e em muitos aspetos pioneiro. Acredito já estar a dar frutos. Parabéns a todos os premiados!», afirmou José António Vidal.
Do painel de mais de 250 jurados fizeram parte reconhecidos jornalistas do vinho e do turismo, entidades oficiais do vinho e do turismo, chefes de cozinha e sommeliers e até mesmo os associados da APENO (organismos oficiais votaram em diferentes regiões da sua, e profissionais do sector e associados em pessoas e projetos alheios).
“A APENO está a crescer todos os dias e a fazer um caminho importante na organização do sector. Reunir o mundo do vinho e do turismo nesta festa especial que premeia os melhores do enoturismo deixa-nos muito felizes. O evento foi diferente, criativo, cheio de glamour, surpresas e pormenores. No que depender de nós, será sempre assim”, garantiu Maria João de Almeida.
O Prémio Nacional de Enoturismo contou ainda com os prémios patrocinados pelo Grupo Amorim, o apoio institucional do Instituto da Vinha e do Vinho, além de outras empresas que participam das mais diversas formas, como a Schott Zwiesel; Alug’Aqui, Gifts4Wine, Exame, Gracal, Biosphere, CVR Alentejo, Município de Redondo, Abreu Advogados, Yon Wine e o Concessionário Oficial Ford | Multiribeiro 2.
Para homenagear os viticultores locais
Murça realiza primeira festa “Vinhos Brancos na Praça”
O município de Murça promove a primeira edição da festa “Vinhos Brancos na Praça”, nos dias 2 e 3 de junho, para homenagear os viticultores locais e destacar “o potencial” do concelho para a colheita deste produto do Douro.
“Murça tem todas as condições para se afirmar como a capital dos vinhos brancos do Douro”, afirmou o presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes. Para sustentar esta afirmação, o autarca “destacou a natureza dos solos, a localização dos terrenos e o trabalho incansável de gerações e gerações de viticultores no desenvolvimento da cultura da vinha e na adaptação das melhores castas ao território”.
Por isso, Mário Artur Lopes salientou ainda que se pretende homenagear os viticultores do concelho e o trabalho na vinha. “Abrir novos horizontes ao Alto Douro Vinhateiro passa também por dar a conhecer ao mundo o que este território ímpar produz de melhor, o que, no caso de Murça, é a qualidade das suas uvas, em especial as uvas brancas, que dão origem a vinhos distintos e cheios de caráter”, acrescentou.
A festa, promovida pela câmara de Murça e coorganizada pela empresa Greengrape, vai estender-se pelas praças da Porca, monumento ex-líbris de Murça, e do Pelourinho, localizadas no centro histórico, associa-se à feira franca de produtos locais e pretende, também, dinamizar o comércio local. O encontro insere-se na Cidade Europeia do Vinho que, em 2023, coloca em destaque todo o Douro e os 19 municípios agregados na Comunidade Inter-
municipal (CIM). “No ano em que o Douro ostenta o título de Cidade Europeia do Vinho, a mostra ‘Vinhos Brancos na Praça’ associa Murça a este momento de celebração coletiva, com o propósito de se afirmar no futuro como um encontro de festa e de valorização do concelho e das suas gentes”, salientou Mário Artur Lopes.
Segundo a informação divulgada pelo município, a companhia Ramos Pinto foi das primeiras “a descobrir” o potencial de Murça para a produção de vinhos brancos, por intermédio de José António Rosas que, há mais de 50 anos, começou a comprar uvas neste concelho para a elaboração de vinhos do Porto brancos. Depois, nas últimas duas décadas outros produtores “lhe seguiram as pisadas”.
No certame participam produtores de vinho do concelho, como as Caves de Murça, a Quinta de Porrais (Casa Santos Lima), Águia Moura, Monte de São Sebastião, Seis Tornas, Casa Agrícola Borges, Casa Boal, Bichoso Winemakers, Quinta do Cabeceiro, João Bessa e a Casa Castro Malheiro. A festa “Brancos na Praça” conta ainda com outros produtores do Douro, associados ao concelho através da compra regular de uvas para vinhos brancos tranquilos e Porto branco.
O programa inclui eventos culturais e animações vínicas, associa as provas de vinhos e a venda “a preços de produtor” com a gastronomia, como os enchidos, os queijos e os doces típicos locais, desde o toucinho do céu às queijadas de chila. Prevê ainda o momento “Conversa na Praça”, coordenado pelos críticos João Paulo Martins e Pedro Garcias e que será dedicado ao tema “Murça e a originalidade dos seus vinhos brancos”.
Durante o certame, a Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça vai lançar um azeite com cacau, que a organização diz ser o “primeiro azeite do mundo elaborado a partir da fusão de azeitonas com cacau”, neste caso cacau biológico da Roça Diogo Vaz, de São Tomé e Príncipe.
Este produto pretende também homenagear o Marquês de Valle Flor, natural de Murça, que no século XIX foi proprietário de várias roças em São Tomé, tendo sido considerado um dos maiores produtores de cacau do mundo.
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Projeto VitiGEOSS usa satélite e sensores para gestão mais sustentável da vinha
A plataforma VitiGEOSS recorre a imagens de satélite e sensores no terreno para a recolha de dados sobre o clima ou das reservas de água disponíveis e visa uma gestão mais sustentável da vinha.
“Trata-se de uma plataforma completamente adaptável a regiões diferentes, padrões de crescimento diferentes, e que modela os resultados de acordo com os dados introduzidos por cada viticultor”, afirmou, em comunicado, Charles Symington, diretor de produção da Symington Family Estates.
A empresa do Douro é parceira no consórcio europeu que está a desenvolver o VitiGEOSS, que junta três organizações de investigação e tecnologia, uma universidade, uma consultora e três produtores oriundos de Espanha, Itália, Países Baixos e Portugal.
O projeto, que deverá estar concluído em fevereiro de 2024, propõe desenvolver “soluções inovadoras” de gestão da vinha que representam uma melhoria face às soluções existentes ao integrar imagens de satélite com sensores no terreno, aumentando assim a resolução e a fiabilidade da informação obtida via satélite.
“Este é porventura um dos grandes atrativos, ou seja, o elevado grau de customização que nos permite pro-
gramar a plataforma de modo a privilegiar a recolha de dados relacionados com parâmetros que mais nos possam ser úteis em determinados momentos e em determinados locais”, acrescentou Charles Symington. Segundo os promotores, o VitiGEOSS será “a primeira plataforma a fornecer serviços integrados para previsões climáticas sazonais, mas também de médio e longo prazo, gestão da vinha, gestão de operações no terreno e monitorização da sustentabilidade”.
E, com as alterações climáticas no topo da agenda, a plataforma pretende dar “um forte contributo na otimização do emprego de recursos escassos como a água”. Isto porque, ao permitir medições precisas do ‘stress’ hídrico (necessidades de água) das videiras, a plataforma possibilitará a gestão eficaz da rega deficitária, assegurando assim a sustentabilidade da produção de vinho.
O projeto é financiado através do programa de investigação e inovação Horizon 2020, da União Europeia, e recorre aos serviços Europeus de Observação da Terra Opensource (EOS) para integrar as imagens de satélite com sensores no terreno.
Na Symington, as propriedades abrangidas pelo projeto são a Quinta do Ataíde, no vale da Vilariça, e a Quinta do Bomfim, no Pinhão (Alijó), num total de 170 hectares. Nestas quintas foram selecionadas seis parcelas para recolha de dados de maior precisão ou detalhe na vinha e respetiva calibração com as imagens de satélite.
Foi na propriedade do Pinhão que se realizou, a 12 de maio, uma reunião dos parceiros que teve como objetivo debater a digitalização do setor e dar a conhecer as funcionalidades da plataforma VitiGEOSS.
Symington Family Estates é parceira em consórcio europeu
Tecnologia está a ser desenvolvida pela Universidade da Beira Interior
Resíduos da produção de vinho podem gerar energia limpa
A Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, está a desenvolver uma tecnologia que pretende utilizar os resíduos da produção de vinho para gerar energia limpa, contribuindo para a redução da pegada de carbono da indústria vitivinícola.
Em comunicado, a universidade, no distrito de Castelo Branco, informou que pretende construir um protótipo laboratorial para a implementação do avanço tecnológico. A investigação no âmbito do projeto Wine4H2 pretende propor “um sistema bioeletroquímico capaz de purificar efluentes vitivinícolas e, ao mesmo tempo, gerar energia renovável na forma de hidrogénio”, explicou a instituição.
Segundo a UBI, a investigação, financiada pela Fundação
para a Ciência e a Tecnologia, tenciona “utilizar uma célula de eletrólise microbiana formada por um consórcio microbiano anaeróbio”. “O principal resultado esperado é a produção de hidrogénio a partir da oxidação bioeletroquímica de efluentes vitivinícolas, o que contribuirá para o desenvolvimento de uma solução energética amiga do ambiente”, pormenorizou a instituição.
A UBI reforçou que o Wine4H2 “também mitigará os problemas ambientais causados pelos efluentes vitivinícolas, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.
A investigação é da responsabilidade de Annabel Fernandes, da unidade de I&D FibEnTEch - Materiais Fibrosos e Tecnologias Ambientais da Universidade da Beira Interior.
A Comissão Vitivinícola Regional do Dão entregou os prémios relativos à décima terceira edição do Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor – Colheita 2022”. A Adega de Penalva do Castelo dominou o concurso, com nove galardões, mas “O Grande Vinho do Dão” foi para um branco da União Comercial da Beira. Os resultados do Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor” foram conhecidos num evento que integra o Dão Primores.
O concurso da produção é aberto a todos os produtores de vinho da Região do Dão, desde vinicultores individuais, vinificadores engarrafadores e as adegas cooperativas. Este ano, no concurso participaram 19 produtores, com um total de 84 amostras de vinhos brancos, tintos e rosados. Os vinhos a concurso foram avaliados por um júri composto pelo plenário da Câmara de Provadores da CVR Dão. Obtiveram-se neste concurso da produção, 1 diploma de prata, 24 diplomas de ouros e o diploma “Grande Vinho do Dão”.
Diploma “Grande Vinho do Dão”
União Comercial da Beira, na Categoria I - Vinho Branco
Diplomas de Ouro
Quinta do Solar do Arcediago, na Categoria I – Vinho Branco
Global Wines, na Categoria I – Vinho Branco
Adega Cooperativa de Mangualde, na Categoria I - Vinho Branco
Sociedade Agrícola de Santar, na Categoria I - Vinho Branco
Adega Cooperativa de Mangualde, na Categoria IIVinho Tinto
João Manuel Reis Caseiro Alves Pereira, na Categoria II - Vinho Tinto
Paço de Santar Vinhos do Dão, na Categoria II - Vinho Tinto
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Cate-
Adega de Penalva obteve nove medalhas
União Comercial da Beira produziu “O Grande Vinho do Dão” 2022
goria II - Vinho Tinto
Paço de Santar Vinhos do Dão, na Categoria II - Vinho Tinto
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria III - Vinho Rosado
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria IV - Vinho Branco-Encruzado
Quinta do Perdigão, na Categoria IV - Vinho Branco-Encruzado
Adega Cooperativa de Silgueiros, na Categoria IV - Vinho Branco-Bical
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria IV - Vinho Branco-Bical
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria IVVinho Branco-Encruzado
Sociedade Agrícola de Santo António, na Categoria IV - Vinho Branco-Encruzado
Sociedade Agrícola de Santo António, na Categoria IV - Vinho Tinto-Touriga Nacional
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria IVVinho Tinto-Touriga Nacional
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria IVVinho Tinto-Touriga Nacional
Sociedade Agrícola Quinta de Santo António, na Categoria IVVinho Tinto-Alfrocheiro
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria IV - Vinho Tinto-Touriga Nacional
Seacampo, Sociedade Agrícola, na Categoria IV - Vinho Tinto-Alfrocheiro
Adega Cooperativa de Mangualde, na Categoria IV - Vinho Tinto-Touriga Nacional
Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, na Categoria IV - Vinho Tinto-Touriga Nacional
Diplomas de Prata
Seacampo - Sociedade Agrícola, na Categoria II Tinto | Produção: 73 hectolitros
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O presidente da Câmara de Boticas diz que o concelho de Boticas “não está à venda” e considera que a mina de lítio “vai pôr em causa o investimento que tem sido seguido e que é baseado na agricultura, na pecuário e no turismo”
Fernando Queiroga diz que o concelho de Boticas
“não está à venda”
O presidente da Câmara de Boticas reagiu com tristeza e preocupação à Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada à mina de lítio do Barroso e afirmou que o concelho não “está à venda”. “A reação é de tristeza e de preocupação”, afirmou Fernando Queiroga.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse, em comunicado, que decidiu viabilizar ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso, no concelho de Boticas, emitindo uma DIA favorável, mas que integra um “conjunto alargado de condicionantes”.
O autarca reagiu com preocupação porque, segundo acrescentou, a mina “vai pôr em causa o investimento que Boticas tem seguido e que é baseado na agricultura, na pecuário e no turismo”. “Não pensaram nas pessoas, no concelho, no território e acima de tudo no selo que temos e que é único do Barroso Património Agrícola Mundial”, salientou.
Acrescentou ainda não entender “como é que possível fazer um investimento desta envergadura contra as pessoas”. “Sempre nos foi dito que só iria haver exploração mineira se houvesse o compromisso social da gente que habita neste território e ninguém está a favor. Como é que isto é possível, daí também a minha estranheza”, frisou Fernando Queiroga.
De acordo com a APA, a mina do Barroso obede-
cerá “a exigentes requisitos ambientais” e incluirá, ainda, “um pacote de compensações socioeconómicas, tais como a alocação dos encargos de exploração (‘royalties’) devidos ao município de Boticas e, entre outros benefícios locais, a construção de um novo acesso que evite o transtorno das populações.
“São medidas. Compensatórias já não lhe quero chamar porque o que vai destruir se calhar não compensa. O concelho de Boticas não está à venda e, portanto, não é destruindo e colocando novas situações que nós estamos de acordo”, afirmou o autarca. Na sua opinião, o projeto a ser concretizado “vai destruir muito, mas muito, o concelho de Boticas”.
A consulta pública do reformulado Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da mina do Barroso terminou em abril com 912 participações submetidas através do portal Participa. “E nem um mês depois já tem o parecer emitido, isto quer dizer que as mais de 900 opiniões que foram dadas garantidamente não foram tidas em linha de conta, nem sequer olharam para elas, não tenho dúvida nenhuma”, sublinhou. Fernando Queiroga disse que a câmara vai, agora, analisar o que pode fazer ou a quem recorrer para travar este projeto.
A mina do Barroso, projeto desenvolvido pela empresa Savannah, prevê uma exploração a céu aberto, tem uma duração estimada de 17 anos, a área de concessão prevista é de 593 hectares e é contestada por associações locais e ambientalistas e a Câmara de Boticas.
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Autarca triste e preocupado com parecer favorável à mina de lítio
Estima-se que haja perto dos 300 mil exemplares
Portugal tem de reduzir número de javalis para mitigar prejuízos na agricultura
Portugal tem uma sobrepopulação de javalis, que se estima perto dos 300 mil exemplares, e é preciso reduzir o número de animais para mitigar prejuízos na agricultura e a ocorrência de acidentes rodoviários.
Estas são algumas das conclusões do Plano Estratégico e de Ação do Javali, apresentado em Évora, que foi promovido pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e elaborado por especialistas da Universidade de Aveiro. “Agora, temos a confirmação de que temos um número anormalmente alto de javalis nos territórios rurais e nas zonas periurbanas e precisamos de aumentar o esforço de extração”, afirmou o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas.
João Paulo Catarino indicou que o Governo vai “propor o alargamento dos períodos de caça ao javali”, com o objetivo de “reduzir substancialmente o efetivo”. “Para já, estamos a equacionar mesmo aumentar os períodos de caça ao javali praticamente para todo o ano”, adiantou.
Apontando que o esforço para reduzir a população de javalis deve envolver também agricultores e organizações do setor da caça, o vice-presidente do ICNF, Paulo Salsa assinalou que algumas medidas para se atingir esse objetivo “já estão a ser tomadas”.
“O ICNF já meteu na rua um edital que permite as correções de densidade extraordinárias dos javalis, ainda que não estejamos em período de caça”, cujo prazo “vai ser renovado até setembro”, referiu. Com este edital, explicou Paulo Salsa, deixam de ser apenas permitidas as esperas ao javali no período de lua cheia e passa a ser possível durante outras alturas e também são autorizadas caçadas em milharais.
O Plano Estratégico e de Ação do Javali foi elaborado por Rita Torres e João Carvalho, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, e Carlos Fonseca, do Laboratório Colaborativo ForestWISE, da mesma academia. Segundo os investigadores, a abundância média de javalis em Portugal estima-se em 277 mil exemplares. A densidade populacional desta espécie é maior nas regiões do Alentejo, Beira Interior e Trás-os-Montes.
5 a 7 de Setembro 2023 agroglobal.pt Santarém VILDEMOINHOS FORAL 900 ANOS VISEU JUNHO AMOR COM HISTÓRIA ...ENQUANTO O MUNDO FOR MUNDO... SÃO JOÃO C A V A L H A D A S D E V I L D E M O I N H O S DIA 23 DIA 24 DIA 25 JUNHO JUNHO 371 ANOS DE TRADIÇÃO 2023 20H - CORAÇÃO MINHOTO 22 30H - NFANTUNA C DADE DE V SEU 23 30H - QUE MA DO PINHEIROZÉS PERE RAS DE V LDEMO NHOS 24H - FARRA M NHOTA 9H - CORTEJO DAS CAVALHADAS 17H - M SSA E PROC SSÃO EM HONRA DE SÃO JOÃO BAPT STA 22 30H - BANDA LUSA 24H - BAND OF BROTHERS 15H - 1 FEST VAL TRICANAS DE V LDEMO NHOS 22H - BANDA K7 24 JUNHO - 9H ORGAN ZAÇÃO 1 9 A 2 5 J U N H O - T A S Q U I N H A S D E S A R D I N H A
No âmbito do Plano de Revitalização da Serra da Estrela
Municípios elaboram Plano de Avaliação dos Recursos Hídricos da Serra da Estrela
Os municípios de Guarda, Covilhã, Seia, Gouveia, Celorico da Beira e Manteigas celebraram um contrato de parceria para elaboração do Plano de Avaliação dos Recursos Hídricos do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE).
O estudo, que surge no âmbito do Plano de Revitalização da Serra da Estrela, criado pelo Governo após o incêndio de 2022, tem como objetivos o planeamento e a gestão integrada dos recursos hídricos da totalidade da área do conjunto dos municípios do PNSE, “como fator potenciador do desenvolvimento social e económico dos vários setores de atividade, com destaque para os setores do abastecimento de água potável, agricultura, pecuária e florestas, hidroeletricidade, indústria e turismo”. A gestão administrativa e executiva da parceria é da responsabilidade do município da Guarda, fazendo parte da mesma todos os municípios signatários do contrato.
A cerimónia de assinatura do documento decorreu nos Paços do Concelho da Guarda, na Sala António Almeida Santos, na presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. Segundo o presidente da Câmara da Guarda, que falou em nome dos restantes autarcas do PNSE, o estudo já está a ser elaborado e o trabalho deverá ficar concluído “no mais curto espaço de tempo”. Sérgio Costa realçou que é a primeira vez que os autarcas do PNSE “se sentam à mesa com um objetivo comum”, que é concretizar o estudo do Plano de Avaliação dos Recursos Hídricos. O documento deverá ficar pronto “durante o verão” para depois serem encontradas as “gavetas de fundos necessários” para financiamento das medidas definidas.
No seguimento do acordo de parceria será criada uma
estrutura de acompanhamento para a qual serão convidados a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, as Associações de Produtores Agrícolas, as entidades do setor de turismo, as estruturas pertencentes ao Sistema de Investigação Científica e Tecnológica e as Entidades Gestoras de Redes de Distribuição de Água.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, referiu tratar-se de um projeto inovador e considerou que o facto de todos os municípios do PNSE estarem envolvidos é “determinante” para o sucesso do mesmo. “É a primeira vez no país que se assina um contrato desta natureza. E que isso sirva de exemplo, porque a maior parte dos problemas que temos no território não têm fronteira administrativa (…) e, por isso mesmo, a sua solução deve ser a adequada ao território que o problema exige. E os recursos hídricos, como sabemos, também não têm fronteiras administrativas”, sublinhou Ana Abrunhosa.
A concluir o seu discurso, dirigindo-se aos autarcas envolvidos na parceria, a ministra afirmou: “Hoje, deram mais uma prova da vossa união por um bem maior. Hoje, cumpriram missão pública. Estarem unidos em torno de uma solução consensual é uma prova da vossa liderança, é uma prova em como não desistem do território”.
Na mesma sessão, usou da palavra o vice-presidente da APA, Pimenta Machado, que felicitou os municípios pela iniciativa e lembrou que a Guarda tem a particularidade de partilhar três bacias hidrográficas: Centro, Tejo e Norte.
Atividade teve grande dinâmica até à década de 1980 no concelho
Testes em pinhal de Oleiros verificam viabilidade para a extração de resina
O Forestwise - Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo está a desenvolver testes para verificar a viabilidade de extração de resina no concelho de Oleiros.
Este projeto de ensaios integra o RN21 - Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional e tem um financiamento de 26,6 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em comunicado o município de Oleiros referiu que uma parcela de terreno de pinhal, na freguesia da Isna, “está a ser laboratório de testes para a viabilidade de extração da resina, uma atividade que teve grande dinâmica até ao início da década de 1980 no concelho de Oleiros”. O projeto está a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 37 entidades, liderado pelo Forestwise - Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo e a entidade responsável pelo desenvolvimento dos ensaios é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a empresa Raízes In.
O vice-presidente da Câmara de Oleiros, Miguel Marques, destacou a importância do projeto e o que ele poderá significar para os proprietários, mas também para a boa gestão da floresta. “A exploração da resina pode vir a representar um rendimento para os proprietários”, sustentou.
O autarca disse ver com bons olhos o desenvolvimento deste projeto em Oleiros, “terra onde ainda existem antigos resineiros, homens e mulheres, que podem transmitir às novas gerações a mestria de resinar o pinheiro”.
Já a investigadora do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagística da UTAD Maria Emília Silva sublinhou que Oleiros não podia ficar de fora deste projeto, “pela experiência que aqui ainda se encontra de pessoas que trabalharam na extração da resina e pela excelência do pinhal bravo que aqui existe”.
No âmbito do projeto, recentemente foram resinados (processo de incisão, ou seja, corte no tronco) os primeiros 60 pinheiros de um total de 200 que integram este projeto que se estende até 2025. A par de Oleiros, estão a decorrer ensaios em parcelas de pinhal em Vila Pouca de Aguiar, Nazaré, Cantanhede e Amareleja.
Biotecnologia: a base para uma agricultura mais sustentável *
A forma como produzimos alimentos no mundo precisa mudar, e rapidamente! São inúmeros os desafios do agronegócio, mas algo é consensual: o planeta não suportará os impactos do uso cada vez maior de insumos não renováveis nas lavouras, procurando o aumento de produtividade requerido para alimentar quase 8 bilhões de pessoas. Não podemos ser reféns de um modelo de solução de curto prazo, cujos danos já estão a contribuir para potencializar problemas ambientais. Mas quais são as alternativas?
Há três práticas que caminham ao lado da sustentabilidade, um trio formado por agricultura regenerativa, biodinâmica e pela cultura orgânica. São processos de condução agrícola distintos e com seus desafios peculiares de escalabilidade. O que os une é exatamente a prática e execução de conceitos mais sustentáveis, muitos deles amparados pela Biotecnologia, capaz de permitir que o solo siga vivo e que o ambiente de cultivo seja avaliado como um bem que deve ser tratado no longo prazo, e, dessa forma, reduzindo a demanda por insumos químicos e mantendo altos índices de produtividade.
Até mesmo para quem atua no setor, há dúvidas sobre as características de cada um desses modelos de produção. Basicamente, a agricultura orgânica é aquela que utiliza quantidades limitadas de agroquímicos, hormônios, drogas veterinárias, adubos químicos, antibióticos ou transgênicos em qualquer fase do ciclo de cultivo. Sempre que é possível, procura um forma de cultivo natural, porém, em algumas situações, aplicando doses mínimas de defensivos químicos.
Há um limite estabelecido por certificadoras que realizam auditorias para que frutas, legumes e hortaliças cheguem à mesa dos consumidores livres de resíduos ou com baixas dosagens. Além do be-
nefício de gerar produtos mais saudáveis, os impactos no meio ambiente também se tornam menores, desde que sejam respeitados os limites das regras para cada cultura e região.
A procura por alimentos orgânicos continua a crescer. De acordo com um estudo divulgado este ano pela FiBL and IFOAM – Organics International, a mais respeitada entidade do setor no mundo, houve, nos últimos anos, um aumento para 75 milhões de hectares de áreas certificadas, nas mãos de três milhões de produtores. Gerou em 2020 ganhos de 120 bilhões de euros. Mas, embora esteja em franco desenvolvimento em países como Austrália e Argentina - que lideram em áreas plantadas -, ou no Liechtenstein e na Áustria - à frente na comparação por quilometro quadrado - ainda sim, é incipiente o total que é de 1.6% de toda a agricultura na Terra.
E a razão é simples: o custo de produção é bastante caro, devido a alguns fatores como riscos climáticos no cultivo, por não se poder utilizar cargas elevadas de químicos que combatem pragas, e, dependendo da cultura, por não alcançar alta produtividade a depender, por exemplo, de mais espaço para o plantio. Como consequência, os alimentos orgânicos tornam-se produtos mais caros que os convencionais e inviáveis para a imensa maioria da população.
Já o biodinamismo é um mundo à parte. É comumente citado na produção de uvas vitiviníferas que geram, algumas vezes, rótulos valiosos. É uma produção que também está ligada ao respeito à natureza e na não inserção de agroquímicos. A condução varia de acordo com o produtor e região, mas em todas há ações intuitivas, consideradas por alguns como esotéricas ou abstratas.
Os agricultores procuram aplicar técnicas ancestrais de conexão com o bioma e agem, por exemplo, intervindo em podas ou escolhendo o momento da colheita de acordo com o movimento da natureza, seja das fases lunares, do comportamento de formigas ou dos ‘sinais’ de outros insetos que ‘darão indicativos’ para que o produtor tome uma decisão sobre quando intervir na lavoura.
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Opinião
Embora importantíssimo, por ser um método natural de produção de alimentos, o biodinamismo ainda é incipiente, bem menor que a de orgânicos. Criado pelo vanguardista austríaco, o Dr. Rudolf Steiner (1861-1925), a agricultura biodinâmica está hoje em cerca de 60 países com pouco mais de 250 mil hectares plantados. No Brasil ninguém ouve falar de ir em uma feira ou mercado para comprar um tomate ou uma alface biodinâmica. Estamos engatinhando na adesão e o conceito é praticamente conhecido apenas no mundo do vinho.
Fechamos o trio de métodos de produção mais sustentável com a agricultura regenerativa, que integra preceitos da orgânica, mas vai além, pois procura encontrar um equilíbrio de matéria orgânica no solo capaz de regenerá-lo, ampliando a infiltração de água, melhorando o ciclo de nutrientes e evita retirar o carbono armazenado. Essa filosofia, criada nos Estados Unidos por Robert Rodale, e que começou a ganhar força a partir da década de 80, tem sido adotada por diversas grandes empresas do agronegócio.
Todas as três possuem incríveis predicados, mas precisam da biotecnologia para serem ampliadas, por meio das suas ‘bactérias do bem’ que atuam como potentes catalisadores naturais para nutrição de diversos cultivos. Ela entra como uma propulsora de práticas regenerativas do solo, com o grande diferencial de permitir escala e custo competitivo.
A biotecnologia não só age como um catalisador para este trio, como também é uma ferramenta de transformação da chamada agricultura convencional, que pode adotá-la como integrante no processo de nutrição das plantas, diminuindo assim o uso de intervenções químicas e tornando o solo mais rico. Quando a convencional insere a biotecnologia nos seus processos ela está a investir em sustentabilidade e se aproxima mais das filosofias naturais de produção.
A biotecnologia, que abrange diversos setores da economia, será essencial para salvar o mundo do modelo de produção destrutivo que temos adotado. Prova disso é o relatório recém-lançado pela Casa Branca, que afirma que a bioeconomia nos Estados Unidos está a todo o vapor. Está avaliada em um trilião de dólares e deverá crescer globalmente acima de 30 triliões nas próximas duas décadas.
trientes.
O resultado dessa profusão de vida é capaz de regenerar o solo e ampliar a produtividade do produtor. Soma-se a um custo equivalente ou até mais baixo do que na agricultura convencional e temos o melhor dos mundos: campanhas incríveis, economicamente competitivas e ambientalmente corretas.
Não é por acaso que cientistas no mundo inteiro acreditam que o agricultor do futuro será biotech. Aliado a outras práticas sustentáveis como a orgânica, biodinâmica e a regenerativa - que embora em velocidades inferiores e com mais limitação, deverão crescer continuamentea biotecnologia já tem causado uma revolução verde no agrobusiness.
Boa parte destes números estão ligados às soluções no agro. De acordo com um recente estudo divulgado pela International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications (ISAAA), uma das mais importantes entidades do setor, em 2019 foram comercializados mais de 190 milhões de hectares de plantações que utilizam formas de cultivo biotecnológico, provenientes de 17 milhões de produtores no mundo.
A biotecnologia no agro consiste basicamente em devolver à terra parte do que dela foi retirada pelo próprio homem. São inseridos como catalisadores naturais, organismos vivos (bactérias do bem) que trazem benefícios impressionantes para todas as culturas, como o aumento de disponibilidade de nutrientes para as plantas, o maior enraizamento e a melhoria das características do solo - biota em equilíbrio e a nutrição com macro e micronu-
Assim como os automóveis movidos à combustível fóssil estão com os dias contados, o uso de químicos nocivos nas nossas lavouras também estarão. Não há outro caminho a não ser o de retroceder a um modelo capaz de manter o equilíbrio natural dos nossos biomas. E esse trio de sustentabilidade já é e será ainda mais essencial nessa caminhada de transformação da forma como concebemos o pão nosso de cada dia.
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*Luiz Chacon Filho Fundador e CEO da Superbac, empresa pioneira em Biotecnologia no Brasil.
A 7 de junho, na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém
Colóquio debate Novas Técnicas Genómicas e o seu potencial
A Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, vai receber na manhã de 7 de Junho o colóquio “Da Semente ao Prato: Inovação e Sustentabilidade na Ajuda ao Agricultor”. Neste evento, os oradores e os convidados da mesa-redonda vão falar das Novas Técnicas Genómicas, das suas vantagens para o consumidor e do potencial destas ferramentas para fazer face a desafios como o Pacto Ecológico Europeu, as alterações climáticas e o crescimento mundial da população.
Organizado pela Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME), pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), e pelo Centro de Informação de Biotecnologia (CiB), o colóquio “Da Semente ao Prato: Inovação e Sustentabilidade na Ajuda ao Agricultor” pretende trazer à discussão pública o tema das Novas Técnicas Genómicas (NTG), mostrando de forma clara em que consistem as NTG, que vantagens têm para o consumidor final (através da obtenção de alimentos com características desejáveis), e como podem constituir uma ferramenta crucial para responder aos desafios colocados pelas alterações climáticas, pelo crescimento global da população, pelo Pacto Ecológico Europeu, entre outros. Mas, acima de tudo, este evento pretende salientar a necessidade de a Comissão Europeia avançar com uma regulamentação própria e adequada, com base na ciência, para estas novas tecnologias.
A Comissão Europeia está a preparar uma proposta legislativa para as NTG, cuja apresentação está pre-
vista para 5 de julho. Também por esta razão, o momento em que se realiza este colóquio não podia ser mais oportuno. É também propósito deste evento clarificar o ponto de situação em termos de regulamentação, quer na Europa, quer nos Países Terceiros onde estas tecnologias são já uma realidade. “A semente é uma maravilha da natureza pois é capaz de resistir ao tempo e às intempéries até encontrar o ambiente propício para germinar. Em condições ideais de temperatura, humidade e nutrientes, a semente começa a germinar e dá origem a uma nova planta, que cresce a partir dela, neste sentido as NTG podem ser usadas no melhoramento de sementes para produzir plantas mais resistentes a doenças, mais produtivas ou com características alimentares melhoradas”, afirma Pedro Dias, presidente da Anseme.
Para Jorge Azevedo, da CAP, “as questões que se colocam atualmente é como podemos assegurar aos agricultores europeus as ferramentas mais evoluídas para enfrentar todos os desafios com que se confrontam e como poderão produzir mais alimentos, de uma forma cada vez mais sustentável, tendo sempre em atenção que sem sustentabilidade económica, não existe sustentabilidade social e ambiental. É neste quadro que a biotecnologia e, em particular as NTG, são instrumentos vitais para apoiar a inovação no setor da reprodução vegetal e no setor agrícola como um todo”.
O presidente da direção do CiB, Jorge Canhoto, considera que as Novas Técnicas Genómicas são uma “ferramenta crucial para o melhoramento de plantas e que só com a sua aplicação se podem atingir os ambiciosos objetivos das estratégias do Prado ao Prato e do Pacto Verde, bem como a mitigação dos efeitos das alterações ambientais, ao nível do aumento da temperatura global e do stresse hídrico que marcarão o futuro da agricultura em zonas mediterrânicas”.
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Curtas
Feira Comercial e Agrícola de Poceirão decorre de 1 a 4
Entre os dias 1 e 4 de junho, o Parque Mário Bento e ruas adjacentes vão receber a XXXIII Feira Comercial e Agrícola de Poceirão. Este certame - um dos principais da região dedicados à agricultura e ao mundo rural - promove os produtos da terra e conta com espaços de exposição de máquinas agrícolas, artesanato, espetáculos musicais, mostra de associativismo, espaço infantil com insufláveis e ateliês para as crianças, além da feira franca e das habituais tasquinhas, com petiscos típicos e excelentes vinhos.
Festival da Cereja de Resende nos dias 3 e 4 e 10 e 11 de junho
O XXI Festival da Cereja invade a Vila de Resende nos fins de semana de 3 e 4 e 10 e 11 de junho, onde os visitantes terão oportunidade de adquirir o suculento fruto a preços especiais, junto dos cerca de 100 produtores presentes na feira.
Mas, para além da cereja, os visitantes podem contar com outros produtos ligados ao fruto (licores, compotas e doces), artesanato local e Cavacas de Resende. Como já é habitual, não irá faltar animação de rua e musical, bem como animação infantil para os mais pequenos, com diversas atividades e muita diversão, no Jardim Municipal. Em destaque, este ano, está o desfile alegórico que regressa ao certame no dia 4 de junho (a partir das 15 horas).
Anadia
festeja Santo
António com sardinhada
O Município de Anadia vai retomar, no próximo dia 17 de junho, sábado, a partir das 19 horas, a sardinhada de Santo António, após um período de interregno, devido à pandemia da Covid-19. Com o propósito de descentralizar estas atividades, de cariz mais popular, a iniciativa vai decorrer este ano no recinto onde, habitualmente, se realiza a feira mensal da Moita. Neste evento o santo casamenteiro será festejado num grande arraial popular, com sardinha assada na brasa, espumante e muita alegria e boa disposição.
A iniciativa conta com a colaboração dos quatro agrupamentos de escuteiros do concelho - Anadia, Avelãs de Cima, Sangalhos e São Lourenço do Bairro -, a FNA e a APPACDM de Anadia.
Lamego dá a provar produtos
endógenos no Centro Multiusos
Os produtos endógenos mais genuínos, incluindo os vinhos, do concelho de Lamego vão estar em destaque, de 2 a 4 de junho, num novo certame organizado pelo Município de Lamego. De entrada livre, a mostra “Lamego Há Prova” também vai oferecer animação musical.
Com a participação prevista de cerca de quarenta expositores, vão marcar presença no Centro Multiusos os setores da gastronomia, enchidos, queijos, vinhos, espumantes, licores, compotas, para além de produtos de horticultura e fruticultura.
A mostra “Lamego Há Prova” tem como objetivo preservar e valorizar a grande variedade e qualidade dos produtos locais e regionais. Visa também valorizar o meio rural, através da dinamização da atividade económica dos pequenos produtores. O certame integra a programação do Douro Cidade Europeia do Vinho 2023. A abertura do evento está prevista para as 17 horas de sexta-feira.
Festa da Cereja em Alcongosta de 9 a 11 de junho
Irá realizar-se, entre os dias 9 e 11 de junho de 2023, mais uma edição da Festa da Cereja, em Alcongosta, no concelho do Fundão, onde poderá encontrar a Cereja do Fundão e degustar diversos produtos à base de Cereja.
Neste certame não irão faltar a cereja fresca e os produtos derivados deste fruto, como doces, licores, gin, pastéis e bombons. A animação de rua e os concertos serão uma constante, num evento onde poderá encontrar ainda tasquinhas, artesanato, comboio da cereja, entre muitas outras atividades. Destaque para o concerto de Luísa Sobral, no dia 10 de junho, sábado, às 22h30, na Igreja Matriz de Alcongosta, num evento repleto de animação e live-cookings.
Matias Damásio e Diogo Piçarra são os cabeças-decartaz da Feira de Alvaiázere
Cerca de uma centena de expositores vai marcar presença na quadragésima primeira edição da Feira Agrícola, Florestal, Industrial, Pecuária e Artesanato (FAFIPA) de Alvaiázere, que se realiza entre os dias 9 e 13 de junho e que tem Matias Damásio e Diogo Piçarra como os cabeças-de-cartaz do programa de animação.
Mercado de produtos regionais, animação de rua, jogos tradicionais, feiras e exposições e tasquinhas são algumas das atividades da feira, que tem um programa de animação recheado, onde pontificam Matias Damásio e Diogo Piçarra. A entrada livre e a autarquia de Alvaiázere que superar as 35 mil pessoas que o ano passado passaram pelo certame.
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De 23 a 25 de junho, em Vila Velha de Ródão
Marisa Liz e Ana Moura são destaques na Feira dos Sabores do Tejo
Ana Moura, Marisa Liz e Kura vão estar na Feira dos Sabores do Tejo, em Vila Velha de Ródão, distrito de Castelo Branco, que se realiza de 23 a 25 de junho. “À semelhança das edições anteriores, a Feira dos Sabores do Tejo de 2023 mantém a aposta na presença de expositores de elevada qualidade e de espaços de restauração que ofereçam aos visitantes a possibilidade de usufruir de uma oferta gastronómica variada, com os produtos e os produtores locais a manterem o destaque no stand Terras de Oiro”, referiu o município de Vila Velha de Ródão.
O evento apresenta um cartaz com uma programação diversificada, que conta com nomes da música como Nininho Vaz Maia, Marisa Liz, Ana Moura, Bispo, Kura, I Love Baile Funk e Petter Nox.
às Portas de Ródão, e remete para a hospitalidade da região, que está de braços abertos para receber os turistas e dar a conhecer o melhor que as Terras de Oiro têm para oferecer”. Com atividades e propostas culturais para todas as idades, desde concertos, artes performativas, gastronomia e artesanato, a Feira dos Sabores do Tejo tem como cabeça de cartaz no primeiro dia Nininho Vaz Maia. No dia seguinte, a cantora, autora e compositora Marisa Liz apresenta ao vivo o seu primeiro álbum a solo, lançado no início de 2023. Kura encerra o programa deste dia.
A Feira dos Sabores do Tejo termina no dia 25, com a atuação de Ana Moura, que abre as portas da “Casa Guilhermina”, o novo álbum em que a artista presta uma homenagem à avó.
A Feira dos Sabores do Tejo 2023 realiza-se nos dias 23, 24 e 25 de junho e tem como lema “Cultura de Portas Abertas”. Segundo a organização, o lema “destaca a identidade cultural e o património natural do território, numa referência
O encerramento do certame cabe ao DJ Petter Nox, mas, durante o dia, são muitos os pontos que merecem também destaque, como é o caso da manhã desportiva dedicada às famílias, da atuação de Tunas com o espetáculo musical “Terras de Oiro” e dos atletas do ginásio Albigym ou, ainda, do ‘showcooking’ com o chef Leonel Barata e a nutricionista Inês Lourenço.
De 17 a 25 de Junho junto ao Cais do Guadiana
Pedro Abrunhosa é cabeça de cartaz das Festas da Vila de Mértola
Mértola vai promover as Festas da Vila, de 17 a 25 de Junho, num evento anual repleto de alegria, tradição e espetáculos musicais no emblemático Cais do Guadiana. As festividades serão dedicadas a São João, padroeiro de Mértola, proporcionando aos moradores e visitantes momentos inesquecíveis de diversão e celebração. O destaque vai para o espetáculo de Pedro Abrunhosa & Os Camponeses de Pias a 23 de Junho.
A programação diversificada das Festas da Vila de Mértola promete agradar a todos os gostos musicais e oferecer experiências memoráveis. Entre os destaques, teremos apresentações musicais de renome nacional, bem como eventos tradicionais que representam a essência cultural desta encantadora região.
As Festas da Vila de Mértola terão início no dia 17 de junho, com o espetáculo Remember - Tributo 80&90. Nesta noite especial, os amantes da música serão transportados de volta às décadas passadas, desfrutando de uma viagem nostálgica repleta de sucessos intemporais.
No dia 23 de junho, o Cais do Guadiana ganhará vida com um fantástico concerto de Pedro Abrunhosa & Os Camponeses de Pias. A noite terminará com a vibrante energia do talentoso Miguel Bravo. Prepare-se para uma noite repleta de emoções, onde as melodias envolventes e as letras marcantes prometem encantar o público. No dia 24 de junho, a festa continua com as atuações de Julinho KSD e Miguel Azevedo, dois artistas de destaque no panorama musical atual. As energias contagiantes desses artistas proporcionarão momentos de pura diversão para todas as gerações.
Para encerrar em grande, no domingo, dia 25 de junho, teremos a famosa Sardinhada, um momento tradicional que atrai sempre muitos residentes de todo o concelho de Mértola. Todos terão a oportunidade de desfrutar de uma saborosa sardinhada, ao som de animação circulante e de um divertido baile, que convidará a todos para dançar e celebrar a cultura e a alegria de Mértola.
As Festas da Vila de Mértola são um momento especial em que a comunidade se une para celebrar suas tradições e receber calorosamente amigos, familiares e visitantes. A programação completa está disponível no site do município.
Rua Capitão Salomão, nº 121-123 | 3510-106 VISEU | Telefone: 232 411 299 | E-mail: novelgrafica1@gmail.com (chamada para a rede fixa nacional)
O Criado do Pastor: uma caminhada pelas serras do Norte
‘O Criado do Pastor’ é uma caminhada contada pelo mundo pastoril do Norte. As suas páginas retratam um viver local, marcado pelos ciclos sazonais, que aos poucos nos conecta com desafios ambientais globais como os incêndios rurais.
A caminhada faz refletir sobre nossa própria relação com a natureza e lugar no mundo. Ela interroga o significado de nossas trajetórias individuais ao conjugar ciência e consciência através do relato etnográfico.
Júlio Sá Rêgo é investigador do CRIA - Centro em Rede de Investigação em Antropologia e doutorado pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. Filho do exílio francês dos seus pais brasileiros, vive em Trás-os-Montes onde trabalha pela promoção e valorização da cultura pastoril serrana. As suas atividades inscrevem-se no contexto da mobilização mundial para 2026, Ano Internacional das Pastagens e dos Pastores, tal como declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Após alimentar os cães e armado de seu cajado, o pastor perguntou-me se estava pronto para partir.
“Sim!”, acenei com soberba certeza quando percebeu que nem cajado eu levava. De facto, quem vai ao monte sem cajado? Mais um turista, deve ter pensado ao abrir uma portinha e estender-me um bastão de caminhada. “Pronto”, disse ele, “agora vamos, os animais têm fome!”
Contornamos a corte, abrimos a porteira do cercado que a envolvia e, logo, o portão do barracão. Saíram de lá duas centenas de cabras bravias, como um batalhão quase ordenado marchando para a frente. Os cães juntaram-se a nós e partimos para o monte. Caminhamos catorze quilômetros, em pouco mais de nove horas, até o sol se pôr.
Autor: Júlio Sá Rego
Edição: Colibri
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Livros
O presidente da Câmara de Mira é candidato à liderança do Turismo do Centro nas eleições em julho. O atual líder da entidade regional, Pedro Machado, é candidato à assembleia-geral.
“Depois de ouvir muitas pessoas ligadas à área do turismo e muitos autarcas, e ter sido lançado o desafio por algumas dessas pessoas, alguns players nesta área do turismo, decidi avançar com a candidatura à presidência do Turismo do Centro”, anunciou o presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida.
O autarca entende que reúne todas as condições “para poder prosseguir o excelente trabalho que tem sido feito na região de Turismo do Centro nos últimos anos [com] uma forte dinâmica, um forte crescimento”. Candidata-se, por isso, ao Turismo do Centro nas eleições em julho e o atual líder desta entidade regional, Pedro Machado - que não se pode recandidatar a um terceiro mandato -, vai ser candidato à assembleia-geral na mesma lista.
Pedro Machado ‘avança’ para a assembleia-geral
Presidente
da Câmara de Mira é candidato à liderança do Turismo do Centro
Reiterando que foi feito “um grande trabalho” nos últimos anos no Turismo do Centro, Raul Almeida referiu que o convidou a integrar a sua equipa como candidato à assembleia-geral. “Aceitou e, para nós, é uma garantia da continuidade e uma garantia, também, de ele poder partilhar todo o seu conhecimento e os contributos que deu à região”, realçou.
Entre os objetivos que pretende concretizar, o candidato apontou o aumento dos dias que os turistas permanecem na região e o crescimento do rendimento médio por quarto disponível (RevPAR). Por outro lado, Raul Almeida apontou o “desafio da sustentabilidade” ambiental e financeira.
O autarca explicou que uma situação que o “preocupa muito” prende-se com a “falta de mão-de-obra”, seja qualificada ou indiferenciada, nas áreas da restauração e hotelaria. “É um grande desafio (a falta de mão-de-obra) que temos com os privados”, admitiu, acrescentando que a continuidade da digitalização e a promoção do destino são, também, “algumas das linhas” do seu programa.
Raul Almeida, de 52 anos, é licenciado em Direito. Foi eleito presidente da Câmara de Mira em 2013, e reeleito em 2017 e em 2021, pelo PSD. Está impedido de se recandidatar a um quarto mandato. Se for eleito presidente da comissão executiva da Entidade Regional de Turismo do Centro Turismo, o autarca renuncia ao cargo de presidente da edilidade.
O Turismo do Centro abrange as regiões da Beira Baixa, Coimbra, Leiria, Médio Tejo, Oeste, Ria de Aveiro, Serra da Estrela e Viseu Dão Lafões, num total de 100 concelhos.
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