Director: José Luís Araújo
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N.º 282
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15 de Novembro de 2016
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Preço 4,00 Euros
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Índio Rei DOP Dão ‘nasce’ no Curitiba
“Amor de Perdição” inspira “Tinto no Branco”
Caves Martinho Alves mostra ‘Segredos do Dão’
“Sector primário precisa de inovação e conhecimento” diz Reitor da UTAD
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Sumário Sumário Sumário Sumário Sumário Sum 04 “Sector primário deve basear-se na inovação e numa
forte aposta no sistema científico”, diz Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Festival em Aljezur celebra a melhor batata-doce do mundo Feira do Mel e da Castanha da Lousã com mais de 100 expositores Festival do Bacalhau é atracção em Ponte de Lima Ruas de Celorico de Basto são palco da Feira Anual da Santa Catarina Aldeia de Alcaide recebe VIII Míscaros - Festival do Cogumelo Pinhel mostra Vinhos & Sabores da Beira Interior Evento Vin&Cultura mostra o melhor da freguesia de Ervidel Festival literário “Tinto no Branco” resgata romance de Camilo Castelo Branco Caves Martinho Alves mostra ‘Segredos do Dão’ Índio Rei DOP Dão 2014 apresentado no Brasil Cambados foi eleita Cidade Europeia do Vinho 2017 Wine in Azores “é a porta de entrada de qualquer produto” nos Açores
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24 Real Confraria do Porco quer promover Mangualde e a Feira dos Santos
25 Mangualde quer certificar a Feira dos Santos como património nacional
28 Míscaro foi o ‘mote’ para dar a conhecer Aguiar da Beira 29 Oleiros ‘discutiu’ produção da aguardente de medronho
e outras potencialidades Associação da Rota da EN2 nasce e junta municípios de Chaves a Faro Projecto EMER-N vai dar apoio ao empreendedorismo em meio rural no Norte Câmara do Fundão vai criar Centro de Demonstração e Experimentação ‘Smart Rural’ Reforma da floresta já está em discussão pública´ Douro Superior com quebras de 50% na produção de azeitona ‘Negrinha de Freixo’ Festa do Espumante regressa a Melgaço Produtos tradicionais certificados discutidos em Mangualde Idanha representou Portugal no maior simpósio do dióspiro
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A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) tem vindo a ganhar notoriedade e visibilidade pela aposta que tem feito na formação de técnicos e de conhecimento centrado no sector primário. Um dos mais importantes incide na apelidada de nova casta: os enólogos. Em entrevista à Gazeta Rural, o Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro sustenta que “a evolução do sector primário deve assentar na inovação e numa forte aposta no sistema científico”. Para António Fontainhas Fernandes no presente ano lectivo a ocupação de vagas foi positiva, incluindo no sector agrário, designadamente nos casos da Medicina Veterinária e Enologia, lamentando a “procura bastante reduzida” da Engenharia Florestal, sector que considera “de interesse estratégico” para o país e que “tem necessidade de renovação de quadros”. Mas o Reitor da UTAD, para além da produção de conhecimento para o território, quer ir mais longe e, afirma, “dentro das nossas áreas de bandeira, é forçoso ganhar escala e dimensão internacional”. Gazeta Rural (GR): Como foi o início do ano lectivo e qual a procura nos cursos ligados com o sector primário? António Fontainhas Fernandes (AFF): Em determinadas áreas as vagas foram completamente preenchidas, sendo a procura mais elevada na Medicina Veterinária e Enologia. Debatemo-nos com a Engenharia Florestal, uma formação com reduzida procura a nível nacional, mas que consideramos ser de interesse estratégico para o país. GR: Há muita oferta nessa área e pouca procura por parte dos alunos? AFF: Em termos de cursos de engenharia florestal acreditados pela Ordem 4
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Afirma o Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
“Sector primário deve basear-se na inovação e numa forte aposta no sistema científico” dos Engenheiros, existem apenas dois: na UTAD e na Universidade de Lisboa. No entanto, a procura é reduzida e atendendo ao que se tem vindo a discutir na agenda política nacional, cada vez merece mais concordância que a floresta é um sector estratégico para o país e não reside apenas no problema relacionado com os incêndios. Neste domínio é conhecida a necessidade de formar uma nova geração de jovens, com competências multidisciplinares, empreendedores que apostem na inovação, visando aproveitar as potencialidades da fileira da floresta. GR: A enologia é uma área bandeira da UTAD. Como olha para a nova geração de enólogos?
AFF: A visibilidade e notoriedade que os vinhos portugueses têm assumido a nível mundial, comprovada pelos diversos prémios internacionais, devem-se a uma nova geração de enólogos, que apostaram na qualidade e segurança, de dimensão internacional e que perceberam a importância da incorporação de conhecimento e inovação no sector como estratégia de diferenciação. GR: Quais as áreas com menos procura e que importância atribui às mesmas? AFF: Das cerca de 1300 vagas, um milhar de alunos, aproximadamente, escolheram a Universidade em primeira opção, o que representa um índice de força importante. Existem áreas com
menor procura, casos das engenharias do ambiente, florestal e civil, mas que pensamos reverter num futuro próximo. GR: Virando-nos para outros aspectos da vida da UTAD. Há novos projectos em curso? AFF: A UTAD, em primeiro lugar, passou por um processo interno de reorganização numa estratégia visando a sua sustentabilidade financeira e dar resposta aos desafios externos. Este processo de reorganização passou também pela definição das suas áreas estratégicas em termos de formação e de I&D, tendo sempre presente que o conhecimento deve ser desenvolvido de acordo com a procura e, no nosso caso, fortemente ligado ao território. Com efeito, a UTAD além da missão de ensino, investigação e transferência de conhecimento, tem uma forte ligação ao território, representando uma âncora de fixação de população e de desenvolvimento da região, os denominados territórios desafiantes. Deste modo, temos vindo a lançar projectos estruturantes para o país, como é o caso da Plataforma de Inovação da Vinha e do Vinho, bem em áreas complementares ao sector primário. Adicionalmente, têm sido promovidos projectos com o objectivo de continuar a dinâmica de modernização administrativa da Universidade e de capacitação e requalificação do campus inserido num Jardim Botânico de rara beleza.
temos vindo a trabalhar com as empresas em temas e dinâmicas atuais como a agricultura inteligente, a incorporação de novas tecnologias, a questão das alterações climáticas, entre outros assuntos. GR: O sector primário exige mais conhecimento, tendo em conta que tem que ser mais rentável? AFF: A diferenciação e evolução das diversas áreas do sector primário passam pela incorporação de conhecimento, de forma a aumentar o valor acrescentado dos recursos endógenos. A aposta na inovação deverá aplicar-se aos diferentes sectores, desde a castanha e frutos secos, vinhos, frutícola e hortícola, mas também em áreas complementares como o turismo fortemente relacionado com a enologia e as ciências gastronómicas. Temos que saber vender melhor os nossos produtos, para se atingir a auto-suficiência alimentar, em termos de valor, e explorar as potencialidades de exportação do sector primário. GR: A Plataforma da Vinha e do Vinho é um projecto que envolve um número significativo de investigadores? AFF: A Plataforma da Vinha e do Vinho envolve cerca de cinquenta investigadores distribuídos em quatro linhas de
acção na área da viticultura, da enologia, solo e alterações climáticas, e ainda da economia do território incluindo a gastronomia e turismo. Está prevista a contratação de um número significativo de jovens que vão investigar de acordo com os interesses da fileira, sob a orientação de um director, que será um elemento escolhido por um comité científico internacional. O modelo de governação prevê uma comissão de acompanhamento que envolve empresários e representantes do sector, por forma a que as linhas orientadoras sejam implementadas em função do interesse da fileira de acordo. Existem outros projectos de I&D financiados pelo Portugal 2020 em outros domínios, casos da floresta, ambiente, sector agroalimentar, turismo, entre outras áreas complementares. GR: Como olha hoje para a sua Universidade? AFF: Julgo que a UTAD, além de mostrar já sinais claros de sustentabilidade e de equilíbrio financeiro, é uma Universidade com mais visibilidade e mais aberta. Tem vindo a ganhar notoriedade, quer pelo trabalho desenvolvido com os agentes económicos e a sociedade, quer pela notoriedade dos seus antigos estudantes, que têm tido um papel proactivo nesta nova trajectória da Universidade.
GR: Essa viragem para as pessoas, como o conjunto de protocolos que a UTAD tem com vários municípios, permite também dar essas respostas? AFF: Os protocolos com as autarquias, e estamos a falar de meia centena de municípios, inserem-se em projectos de dimensão regional, mas que a Universidade apoia com todo o interesse atendendo ao impacto no território. Hoje assiste-se nas autarquias a uma grande preocupação com a criação de emprego e a fixação de empresas e, para isso, a incorporação de conhecimento é crucial. Na actualidade, a UTAD é uma instituição aberta ao mercado, que procura soluções para o sector empresarial, o poder local e a sociedade em geral. GR: Que resposta dá a Universidade ao sector empresarial? AFF: Temos vindo a dar resposta de forma muito diferenciada, consoante as necessidades das empresas de diferentes sectores. A título de exemplo, refira-se que no caso no sector dos vinhos www.gazetarural.com
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De 25 a 27 de Novembro
Festival em Aljezur celebra a melhor batata-doce do mundo O Espaço Multiusos de Aljezur vai receber, de 25 a 27 de Novembro, o evento que celebra a melhor batata-doce do mundo, produto de características únicas com indicação geográfica protegida “variedade Lyra”, genuinidade que lhe é conferida pelo trabalho árduo de todos os produtores, homens e mulheres que constituem a Associação de Produtores de Batata-doce de Aljezur. “O certame visa igualmente honrar todos os que se dedicam a esta actividade agrícola, bem como todo o sector agroalimentar a ela ligado, como forma de incentivo e reconhecimento do seu trabalho”, refere a Câmara de Aljezur, entidade que organiza a iniciativa. Apresentado oficialmente na feira Portugal Agro, em Lisboa, o Festival da Batata Doce terá, também, o já habitual concurso de doçaria à base de batata-doce, assim como várias sessões de showcooking, em que vários chefs de 6
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cozinha serão desafiados a dar novas interpretações a esta iguaria. Além das variedades de receitas com esta iguaria, a edição deste ano terá como novidade a existência de um evento ao longo da feira que ligará a gastronomia às artes e à cultura. Este festival escoa muitas toneladas de batata-doce, o que segundo o presidente da Câmara de Aljezur “é muito bom para a Associação de Produtores de Batata Doce”. A variedade Lyra é única e tem a Indicação Geográfica Protegida. Contudo, José Amarelinho está preocupado “com as imitações que surgem, como a chinesa, ou a da América do Sul, mas esta é a verdadeira, aquela que não engana ninguém”. No âmbito deste festival, os visitantes poderão encontrar vários restaurantes e tasquinhas onde serão servidas as receitas mais típicas e as novas propostas culinárias, sempre conjugadas com esta
batata-doce de sabor único e impar. As Doceiras de Aljezur levarão até este festival as mais requintadas tentações de bolos, pastéis, tortas e outras formas de saciar os apetites dos mais gulosos e dos mais curiosos em perceber como são únicas estas tentações feitas de forma sábia e tradicional, pelas nossas “embaixadoras” da doçaria local. Resultado de uma parceria estabelecida há vários anos entre o Município e a Associação de Produtores de Batata Doce de Aljezur com o principal intuito de valorizar a produção agrícola deste produto secular e de sabor e características únicas, muito devido ao solo e ao clima que a zona demarcada apresenta para a produção da mesma, o festival regista ano após ano maior afluência de visitantes, facto que deixa a organizar do evento com expectativas elevadas para a edição deste ano.
De 18 a 20 de Novembro, no Parque Municipal de Exposições,
Feira do Mel e da Castanha da Lousã com mais de 100 expositores A XXVII Feira do Mel e da Castanha da Lousã, que decorrerá de 18 a 20 de Novembro, vai reunir mais de 100 apicultores, artesãos, produtores de castanha e diversas entidades públicas e privadas. Organizada pela autarquia em colaboração com a Cooperativa Lousãmel, a feira deverá ser “um contributo para reforçar a identidade do concelho” e promover o mel com denominação de origem protegida (DOP) da Serra da Lousã, a castanha e outros produtos endógenos, disse o presidente da Câmara, Luis Antunes. Ao longo de três dias, no Parque Municipal de Exposições, o evento será uma mostra da apicultura, produção de castanha, artesanato e actividades afins, “mas também da dinâmica socioeconómica do concelho e da região”, salientou o autarca. “A Feira do Mel e da Castanha contribui para o reforço da atractividade do concelho e
para a promoção da marca Lousã”, no distrito de Coimbra, acrescentou. O programa conta ainda com a presença de instituições diversas, tasquinhas, uma mostra de artesanato e uma área destinada a produtos gastronómicos. “Será um momento de encontro, partilha e convívio da comunidade lousanense e das pessoas que nos visitam”, disse o presidente da Câmara, na expectativa de que o evento se afirme como “a melhor e a maior feira de mel do país”, com uma programação diversificada que inclui “muita animação”. A Feira da Castanha e do Mel da Lousã é uma das mais antigas mostras do género em Portugal, tendo sido “a primeira a expor e comercializar unicamente mel certificado”, dando expressão ao trabalho da Lousãmel junto dos apicultores. O programa inclui, no dia 19, a actuação de Olavo Bilac, e, no último dia, um seminário promovido pela Federação
Nacional dos Apicultores e pela Lousãmel, um festival de folclore, um concurso de mel DOP Serra da Lousã, um magusto tradicional e a apresentação público do “bombom oficial” da Feira do Mel e da Castanha. No dia 18, às 18 horas, a abertura oficial da feira, onde será vendido apenas mel DOP, será presidida pelo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, que é também presidente da Assembleia Municipal da Lousã. Com quase 28 anos de existência, a Lousãmel é responsável pela gestão da DOP Serra da Lousã, reúne quase 500 apicultores da região e exporta mel para vários países. Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Vila Nova de Poiares, nos distritos de Coimbra e Leiria, são os municípios que integram esta região de mel certificado.
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Decorrerá de 29 de Junho a 2 de Julho de 2017
XI Feira do Cavalo de Ponte de Lima apresentou imagem na Golegã
Próximos eventos gastronómicos
VI Festival do Bacalhau é atracção em Ponte de Lima Entre Novembro e Abril vão realizar-se treze eventos, sob diversas temáticas, no âmbito do projecto “Em Época Baixa, Ponte de Lima em Alta 2016/2017”, em que os visitantes dispõem de condições especiais de estadia e na área da restauração. Deste modo, Ponte de Lima recebe de 25 a 27 de Novembro o VI Festival do Bacalhau. Prato emblemático da região é um verdadeiro catalisador de visitantes à Vila de Ponte de Lima, convidando a degustar um prato típico e que outrora era muito comum nas feiras quinzenais como iguaria, preservando-se até hoje essa rica tradição gastronómica que alimenta os que aqui vêm feirar. Além da degustação do fiel amigo, nas suas mais variadas formas, o Festival do Bacalhau promove uma venda de bacalhau seco, produto muito procurado nesta altura do ano, face à proximidade do Natal, proporcionando ao público uma maior oferta de variados tipos de bacalhau. Entretanto, no fim-de-semana de 10 e 11 de Dezembro, mês dos doces por tradição, decorrerá a I Feira do Mel, Sidra e da Doçaria, que vai juntar a doçaria tradicional, mel, sidra, licores, compotas e outros sabores tradicionais, para além de muita diversão e espectáculos que pretendem fazer deste evento um momento dedicado a toda a família.
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A Feira do Cavalo de Ponte de Lima marcou presença na XLI Feira Nacional do Cavalo da Golegã e XVIII Feira Internacional do Cavalo Lusitano que decorreram na Golegã. Ao abrigo da parceria estabelecida entre os Municípios de Ponte de Lima e da Golegã, mais uma vez a apresentação oficial do cartaz da XI Feira do Cavalo de Ponte de Lima aconteceu durante a Feira do Cavalo da Golegã. O certame decorrerá de 29 de Junho a 2 de Julho de 2017. O cartaz esteve exposto no recinto da Feira da Golegã e a imagem retrata o cavalo Campeão dos Campeões da X Feira do Cavalo de Ponte de Lima, Baluarte da Brôa, montado por Ricardo Moura Tavares e propriedade da Coudelaria Romão Tavares. Como pano de fundo uma representação de um dos ex-libris da Vila mais antiga de Portugal, a sua Ponte Romana /Medieval. Sobre ela o tradicional fogo-de-artifício, muito presente nas festas locais, nomeadamente numa das mais importantes e bonitas festas do país, as Feiras Novas. O cartaz é da autoria da arquitecta Teresa Aroso e fotografia da Lusitano World. A Feira do Cavalo de Ponte de Lima é organizada pelo Município local e a Associação Concelhia das Feiras Novas, contando ainda com a colaboração da Associação Empresarial de Ponte de Lima, Escola Superior Agrária e o Centro Equestre do Vale do Lima. Com forte predominância desportiva, a Feira do Cavalo organiza provas de Dressage, Equitação de Trabalho, Modelo e Andamento, Admissão de Garanhões, Horseball, Atrelagem, Equitação Adaptada e competições internacionais que valorizam e internacionalizam toda a região. O programa da Feira incluiu ainda um conjunto de actividades e espectáculos, relacionados com a arte equestre, motivo pelo qual milhares de visitantes rumam a Ponte de Lima, para assistir a este mega evento equestre.
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No fim-de-semana de 25 a 27 de Novembro
Ruas de Celorico de Basto são palco da Feira Anual da Santa Catarina Celorico de Basto recebe de 25 a 27 de Novembro a Feira Anual de Sta. Catarina, certame que mistura tradições e cultura e que atrai milhares de pessoas à sede do concelho. Este ano a feira conta com um programa amplo com destaque para o concurso pecuário Concelhio e Regional das raças autóctones, bem como II edição do concurso Inter Escolas Agrícolas na raça Holstein Frísia. “A vila de Celorico de Basto enche-se de tradições e cultura num dos certames de inverno mais característicos da nossa região”, afirma o presidente da Câmara de Celorico de Basto, salientando que esta é “uma feira centenária que realça os nossos usos agrícolas com ênfase para o tradicional concurso pecuário das raças autóctones”. 10
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Joaquim Mota e Silva, numa antevisão à feira deste ano, diz que “serão três dias de feira, com muita actividade e certamente com milhares de pessoas a visitar a sede do concelho para se apetrecharem com as roupas quentes de inverno, para degustarem as castanhas assadas e as sardinhas, mas também para se envolverem nas tradições que marcam a nossa terra e o território” realçou o autarca. Oficialmente o dia da Feira Anual da Santa Catarina é a 25 de Novembro, um dia que, por natureza, é muito atractivo para os visitantes. Porém, durante os três dias de feira os presentes poderão, no Mercado Municipal, visitar a exposição agropecuária, andar a cavalo, visitar a Mostra Educativa e Profissional e muito
mais. A tradicional feira estará disposta pelo centro de Celorico de Basto com os tradicionais tendeiros de roupa, cobertores, doces, sardinhas, castanhas, alfaias agrícolas, entre outros. A organização do certame é da responsabilidade da Câmara de Celorico de Basto e conta com o apoio na organização dos concursos pecuários da Casa do Agricultor e da Escola Profissional de Fermil, Celorico de Basto. Outras entidades estão associadas a este certame na organização de diferentes actividades culturais, desportivas e recreativas. Este ano o certame contará com a presença do programa da TVI “Somos Portugal”, no dia 27 de Novembro, que procurará mostrar algumas das características inerentes à feira e ao concelho.
De 18 e 20 de Novembro, no concelho do Fundão
Aldeia de Alcaide recebe VIII Míscaros - Festival do Cogumelo A aldeia de Alcaide, no concelho do Fundão, recebe de 18 e 20 de Novembro a oitava edição do Míscaros - Festival do Cogumelo, evento que é uma homenagem ao Outono e a um dos seus produtos mais emblemáticos. Para além de muita animação, durante os três dias os visitantes poderão usufruir de passeios micológicos e maravilhar-se com a natureza envolvente da encosta da Serra da Gardunha, exposições, workshops, mostras de cogumelos e animação, degustar diferentes formas da confecção de cogumelos e outras especialidades da região. Este ano o festival terá dois dias totalmente temáticos com passeios micológicos, palestras, demonstrações, degustações e outras novidades. O Festival é totalmente ecológico, para assim contribuir para a sustentabilidade da natureza. A segurança será um ponto primordial no Festival Míscaros, existindo um controlo de qualidade e segurança alimentar realizado por uma entidade externa certificada, dando garantias da qualidade dos produtos servidos no certame.
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Nos dias 3 e 4 de Dezembro
Terra Sã Lisboa 2016 vai decorrer no Pátio da Galé O Pátio da Gale, no Terreiro do Paço, em Lisboa, é o palco da edição 2016 da Terra Sã - Feira Nacional de Agricultura Biológica. A acontecer desde 1988, o certame vai decorrer nos dias 3 e 4 de Dezembro, dedicado ao tema da Alimentação Saudável e Sustentável. A Agrobio realiza esta feira para que os visitantes possam ter acesso aos diferentes produtores e marcas biológicas, provar diferentes iguarias, assistir a diferentes palestras, conhecer livros importantes para a sua saúde e aprender nas diferentes oficinas. A agricultura biológica é um modo de produção agrícola centrado na fertilidade e qualidade do solo, que recorre à protecção natural das plantas sem
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o recurso a químicos de síntese e que chega até ao consumidor através dos alimentos que consome e também servindo de base à cosmética e à roupa que usa. A agricultura está na base das necessidades humanas e é a actividade mais importante para a nossa sobrevivência, sendo por isso tão importante que ela signifique saúde para os consumidores e sustentabilidade para o planeta. O consumo e a produção de alimentos biológicos têm aumentado em Portugal, mostrando haver cada vez mais pessoas atentas à sua saúde e à sustentabilidade do planeta. Os consumidores de alimentos bio notam a diferença - no sabor, na textura e principalmente, sen-
tem-se seguros ao saberem que não estão a ingerir resíduos de pesticidas. A Terra Sã reúne num mesmo espaço o melhor do biológico em Portugal, desde hortícolas e frutícolas, a transformados e a roupa, não esquecendo a cosmética, os vinhos e a restauração. Quem visita a feira sente que o ambiente é de grande acolhimento e os sabores variados. No que se refere às palestras e oficinas, vão acontecer enquadrados no tema da feira. Na sexta-feira, dia 2 de Dezembro, vai ter lugar o Seminário “O Futuro da Agricultura Biológica” na Sala de Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa, pelas 9 horas. A entrada é gratuita.
De 18 a 20 de Novembro
Pinhel mostra Vinhos & Sabores da Beira Interior O Município de Pinhel e a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) promovem, de 18 a 20 de Novembro, a segunda edição do certame “Beira Interior - Vinhos & Sabores”. A iniciativa tem lugar no Pavilhão Multiusos de Pinhel e, a par do salão de Vinhos e Sabores haverá ainda degustações, provas comentadas, workshops, sessões de showcooking, um seminário subordinado ao tema “Vinhos – da Beira Interior para o Mundo” e, ao longo dos três dias, animação musical a condizer com o ambiente pretendido para este evento, que contará com cerca de 50 expositores oriundos de toda a Beira Interior, mas também expositores de outros produtos de qualidade da região. Um dos destaques do programa é a realização, no dia 19 de Novembro, um sábado, do seminário “Vinhos - da Beira Interior para o Mundo”, a realizar entre as 10 e as 13 horas, que pretende ser “um momento de reflexão sobre a importância da internacionalização do sector dos vinhos”. Serão oradores Francisco Antunes (Aliança Vinhos de Portugal), Paulo Ramos (Quinta de Paços), Pedro Rodrigues (Instituto Politécnico de Viseu),
Edgar Lameiras (Instituto Politécnico de Leira) e João Carvalho (CVRBI). Outro ponto forte do certame vão ser as provas comentadas e as harmonizações vínicas com enólogos de produtores e marcas presentes. Confirmada a realização de uma harmonização de trufas de chocolate com espumante Casas Altas e outra de produtos Kosher (produtos que obedecem à lei judaica). O público que visitar o “Beira Interior - Vinhos & Sabores” também vai ter oportunidade de assistir a vários “show cooking” com Rosarinho Sampaio (Casas do Côro, Marialva, Mêda), Adriano Costa (Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda), Cristiano Louro (Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre) e Cátia Goarmon (de `Os segredos da Tia Cátia`, 24Kitchen), entre outros. “Como se vê, é vasta a panóplia de actividades que vão acompanhar os vinhos e sabores da Beira Interior, num certame que estreou em Pinhel, no ano passado, mas que já está a dar provas da mais-valia do seu lugar no panorama dos eventos regionais, com projecção nacional”, assumem os organizadores. O esplendor da influência da montanha
e da altitude nos saberes e sabores beirões, resultante da influência das serras da Estrela, Marofa, Gardunha e Malcata, com vinhas plantadas entre os 300 e os 700 metros, aliadas a solos de origem granítica e xistosa, com afloramentos de quartzo, a que se junta um clima único de verões quentes e secos e de invernos muito frios e rigorosos, onde nascem vinhos a partir de castas autóctones que originam um terroir único do qual resultam tesouros singulares. A descoberta constante de novos aromas e sabores, nos últimos anos, tem potenciado esta região para uma grande evolução nos produtores e na qualidade dos seus vinhos e demais produtos endógenos. “A Beira Interior aspira a uma maior notoriedade e a ocupar o seu legítimo lugar e porque acreditamos que temos sabores inconfundíveis realizamos este evento”, refere a organização. Após o sucesso com a primeira edição, “avançamos para a segunda com a certeza e total convicção que este é, sem dúvida, um dos mais importantes eventos do calendário anual da Beira Interior”, acrescenta. www.gazetarural.com
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No fim-de-semana de 26 e 27 de Novembro, no concelho de Aljustrel
Evento Vin&Cultura mostra o melhor da freguesia de Ervidel Durante o fim-de-semana de 26 e 27 de Novembro, em que se descobre o néctar de cada talha, as adegas da aldeia de Ervidel, no concelho de Aljustrel, abrem as suas portas para dar a conhecer o vinho ali produzido. Este vinho concebido de forma artesanal, em talha de barro, é muito conhecido na região e recomendado pelos apreciadores. Como tem vindo a acontecer nos últimos anos, o Largo da Liberdade, também apelidado de Largo da Feira, em Ervidel, é o epicentro do evento. Ali, junto ao Jardim da Liberdade, situam-se os stands, que funcionam como montra dos produtos locais e regionais, e onde se pode encontrar também artesanato, doçaria, leguminosas, azeite, enchidos, vinho; entre muitos outros produtos de qualidade. Bem perto deste local, no antigo lagar, os visitantes podem ver o modo artesanal de produção de azeite, que nestes dias mostrará a laboração de um lagar antigo. A poucos metros de distância situa-se o Núcleo Rural do Museu, que também tem um espólio cultural para oferecer aos visitantes. Mesmo ao lado fica a adega colectiva onde se podem apreciar todos os vinhos dos produtores locais, comer um petisco, conviver e assistir aos espectáculos musicais. Depois, aqui e ali, como que a tecer uma manta de retalhos, há adegas que salpicam as ruas da aldeia e que, nestes dias, estão abertas para dar a conhecer o seu produto e a receber residentes e visitantes. Este ano, a Vin&Cultura contará com a transmissão, no sábado, do programa “Aqui Portugal” da RTP. Esta feira, centrada na temática da vinha e do vinho, é promovida pela Câmara de Aljustrel com o apoio da Junta de Freguesia de Ervidel, produtores e movimento associativo.
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Integrado no Salão Vinhos de Inverno, de 2 a 4 de Dezembro em Viseu
Festival literário “Tinto no Branco” resgata romance de Camilo Castelo Branco O romance “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, “vai ser resgatado” de 2 a 4 de Dezembro na segunda edição do festival literário Tinto no Branco, de Viseu, cidade onde acontece parte da narrativa. Na sua primeira edição, o festival - que está integrado no salão Vinhos de Inverno - teve como referência o escritor Aquilino Ribeiro, mas este ano a programação explorará as afinidades entre o amor e o vinho. “Vinhos e livros são uma extraordinária e convidativa combinação. Se juntarmos o amor temos uma harmonização perfeita”, considerou o presidente da Câmara de Viseu. Almeida Henriques frisou que o “Amor de Perdição” é “a obra maior do romantismo português e faz parte do património literário de Viseu, que foi também cidade de abrigo do autor”. “É a cidade de Viriato, de D. Ramiro, de D. Afonso Henriques, de D. Duarte e do duque de Viseu, de D. Miguel da Silva, de Grão Vasco, de João Torto, mas é também a cidade de Simão e Teresa (dois apaixonados do romance), o Romeu e a Julieta de Viseu”, sublinhou. O amor trágico de Simão e Teresa vão servir de mote a conversas literárias e a espectáculos de poesia e ‘stand-up’ literário. No total, o salão Vinhos de Inverno e o seu festival literário vão ter “40 momentos de programação ao longo de três dias, entre conversas e espectáculos literários, provas de vinhos e sabores do Dão, ateliês artísticos, apresentação de livros, ‘workshops’ vínicos, Dão ‘parties’, concertos e muita animação musical”, disse Almeida Henriques. No evento, que se realiza no Solar do Vinho do Dão, vão participar ainda 30 escritores, entre romancistas, poetas, historiadores, ensaístas e cronistas. O autarca disse que este evento “voltará a reanimar o solar quinhentista do
vinho do Dão, a reacender as suas lareiras, a desafiar a população e visitantes a apaixonarem-se” pela cultura e pelos sabores de Viseu no inverno. A primeira iniciativa do programa é uma conversa entre Almeida Henriques e o seu congénere do Porto, Rui Moreira, na companhia de Francisco José Viegas, tendo como tema os “amores às cidades”, às suas histórias e ao seu futuro. A leitura de poesia num quarto escuro, apelidada de “Amor às cegas”, a conversa “Tomai todos e bebei”, com António Marujo, Daniel Jonas e Frederico Lourenço, e o espectáculo de poesia satírica e humor “Missa mal dita”, de Renato Filipe Cardoso, são outros pontos do programa. Almeida Henriques destacou também o lançamento da edição comemorativa
em DVD dos primeiros dois filmes sobre Viseu, da autoria de Almeida Moreira e de Amélia Borges Rodrigues, datados dos anos 30 do século XX, que “foram atos de amor à cidade de Grão Vasco”. Nos oito dias que antecedem o festival, o Teatro Afta - Projeto OFF dará vida ao romance de Camilo em diversos locais da cidade. “Em múltiplas intervenções surpresa, a companhia de Viseu fará leituras encenadas do romance”, avançou o autarca. Almeida Henriques garantiu que o evento vai continuar a surpreender os participantes, com “novos espaços nos jardins do solar, novas áreas dedicadas à gastronomia e aos sabores do Dão, mais momentos de animação e melhores espectáculos”.
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Adega Cooperativa de Guimarães recebeu 593 toneladas de uvas
Campanha 2016 encheu mais de 800 pipas do vinho “Praça S. Tiago” A colheita das videiras deste ano assegurou 400 mil litros de vinho na Adega Cooperativa de Guimarães. O tempo chuvoso na primavera limitou quantidades produzidas, mas um verão quente e seco ajudou a uma produção de elevada qualidade. A época das vindimas na Adega Cooperativa de Guimarães terminou com uma colheita de 593 toneladas de uvas que permitem, em 2016, uma produção de 400 mil litros de vinho, equivalentes a 800 pipas. “Temos um ano com muita qualidade”, afirmou o presidente da instituição, José Sequeira Braga, depois de uma visita realizada pelo presidente da Câmara local, Domingos Bragança, durante a qual propôs a associação de imagens da cidade nos produtos vinícolas para reforçar a divulgação internacional de Guimarães. As boas condições climatéricas que se
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fizeram sentir em Setembro e Outubro permitiram concluir em quinze dias uma vindima com um universo de 250 hectares, distribuídos por 120 produtores activos. “A primavera foi chuvosa e esse facto gerou algumas quebras na produção, contudo, o verão foi seco e permitiu uma excelente colheita. Ter um ano com grande qualidade permite satisfazer os nossos mercados e até reforçar o número de clientes”, considerou Sequeira Braga, indicando o Japão, França, Estónia, Polónia, Alemanha, Holanda, EUA e Brasil, além do circuito comercial português, como principais destinos do vinho com a marca “Praça S. Tiago”, a partir das castas Loureiro, Trajadura, Pedemã, Azal branco e tinto, Vinhão, Borraçal e Espadeiro. Domingos Bragança realçou a importância da Adega Cooperativa de Guimarães promover nacional e internacionalmente o vinho verde, “aprecia-
do em todo o mundo”, por privilegiar “a qualidade rigorosa e valorizar os excepcionais recursos naturais” da região. “O mercado exige muito profissionalismo e o produtor agrícola vimaranense, com modernas técnicas agronómicas, cuida como ninguém do seu espaço para melhor servir quem nos procura”, considerou. Fundada em 1962 por 82 viticultores, a Adega Cooperativa de Guimarães estabeleceu-se em 1963 em Fermentões, com o objectivo de receber, vinificar e comercializar as uvas dos seus cooperadores. Devido às vantagens que a associação de produtores em cooperativas apresentava, a Adega Cooperativa rapidamente floresceu, agregando actualmente mais de 400 cooperadores do concelho de Guimarães, ocupando umas modernas instalações situadas na freguesia de Prazins Santo Tirso.
Nos próximos dias 19 e 20 de Novembro
Caves Martinho Alves mostra ‘Segredos do Dão’ As Caves Martinho Alves, de Tondela, promovem nos dias 19 e 20 de Novembro o evento “Vinhos com Arte e Outras Curiosidades”, que visa o lançamento do novo vinho da adega sob a capa ‘Segredos do Dão’. Esta nova referência do produtor de Tondela será apenas para produtos de gama média alta. Para já mostra o novo Touriga Nacional 2014, mas os responsáveis das Caves têm previsto o lançamento de um branco com a casta Encruzado, colheita 2016, bem como um Espumante DOC Dão. O administrador da Caves Martinho Alves diz que o lançamento desta nova referência foi “um um ‘segredo’ adiado alguns anos e que agora vai ser desvendado”. Miranda Alves diz que” é um vinho de grande qualidade, de uma grande casta, e que nos surpreende”. O produtor de Tondela tem no mercado as referências ‘Martinho Alves’, ‘Dinha’, ‘Pias do Dinha’ e o ‘Ao Tom Dela’ e este novo vinho, segundo o seu responsável, “leva a adega para uma novo patamar”. Com este lançamento Miranda Alves quer dar um novo impulso às Caves Martinho Alves. As expectativas são, refere, “como as do país e acreditamos sempre, a cada ano, que vai ser melhor”, acrescentando que a situação da adega
“depende muito da procura”. “Queremos dar um novo impulso à empresa, estando mais presentes no mercado e, para isso,
estamos receptivos a que novos distribuidores possam comercializar os nossos vinhos”, diz Miranda Alves.
GR: As Caves vão lançar ouros vinhos com esta referência? MC: Iremos lançar um branco Encruzado, da colheita de 2016. Iremos guardar algum vinho desta casta para mais tarde engarrafar com a marca Segredos do Dão, mas também um Espumante DOC Dão.
“Com este vinho pretendemos marcar a nossa posição na região”, diz o enólogo das Caves Martinho Alves
GR: Tem-se aproveitado, na região de Tondela, as características dos Brancos aqui produzidos? MC: Esta sub-região do Dão tem grandes potencialidades para a produção de brancos. No passado muitos produtores re-enxertaram as vinhas com castas tintas. São modas e épocas que passam. Porém, cada vez mais o vinho branco é uma bebida para conversar e acompanhar qualquer refeição.
Gazeta Rural (GR): Que vinho é o Segredos do Dão? Manuel Camoez (MC): É um monocasta Touriga Nacional, de 2014. Com este vinho pretendemos ter marcas com registo de qualidade e marcar posição na região. O que mais caracteriza este vinho é a sua suavidade e mostra todas as características da Touriga Nacional do Dão.
GR: Este evento pretende também mostrar o que é hoje a Caves Martinho Alves? MC: Pretendemos, com este evento e com o lançamento deste vinho, mostrara a evolução que a adega tem tido ao longo destes anos, com algum sacrifico por parte da administração das Caves para que andem para a frente.
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Mais de 200 vinhos premium em prova de 30 produtores seleccionados
Alfândega do Porto recebe Wine Fest 2016 Porto’ a 19 de Novembro A primeira edição do evento vínico ‘Wine Fest 2016 Porto’, organizado pelo Wine Club Portugal, vai realizar-se pela primeira vez a norte, a 19 de Novembro, tendo o rio Douro como cenário de fundo e o Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto como palco principal. Entre as 15 às 20 horas, no Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto, estarão 30 produtores criteriosamente seleccionados, representando 90% das regiões produtoras de vinhos em Portugal e mais de duzentos vinhos em prova, especialmente seleccionados para esta época do ano. Vinhos Premium, entre tranquilos, espumantes, fortificados, novas colheitas, reservas e vinhos já de reconhecido prestígio, edições especiais e até algumas raridades. Será uma experiência sensorial inesquecível! A esta alargada oferta disponível de vinhos para prova, junta-se ao programa a realização de três ‘Provas Especiais’: vinhos excepcionais e surpreendentes. Cada uma destas provas será um momento especial e estará limitada a um máximo de 25 participantes. Às 15,30 horas realiza-se a prova: “10 18
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Anos da Vinilourenço e de segredos do Douro Superior”. Este produtor, que começou há muitos anos por produzir uvas de grande qualidade, comemora agora 10 anos a produzir e engarrafar vinhos do Douro. E para comemorar a efeméride, vai proporcionar a prova de uma selecção dos melhores vinhos produzidos nesta década. Depois, às 17 horas, chegam “Os Bagas de Saima - Uma perspectiva histórica dos tintos da Casa de Saima”. Uma prova vertical de vinhos da casta Baga da Casa de Saima, que começará com colheitas do final do século passado e terminará com exemplares mais recentes. Será a oportunidade perfeita para conhecer (e reconhecer) a excelência do trabalho deste produtor, aliada à evolução e capacidade de envelhecimento dos seus vinhos e dos Baga de outrora. A terceira prova realiza-se às 18,30 horas: “Uma viagem pelos Portos Brancos da Dalva”. Descobrir os Dalva Porto Dry White numa viagem sensorial acompanhada pelo produtor C.da Silva. Vinhos distintos, únicos e irresistíveis. Nesta prova serão apresentadas as
principais referências, entre Portos com indicação de idade (10, 20 e 40 Anos), passando pelos Colheita e terminando com o célebre Golden White. Aberto ao público em geral, o ‘Wine Fest 2016 Porto’ pretende aproximar o vinho aos consumidores, promovendo o contacto directo com os produtores e enólogos, proporcionando uma experiência sensorial abrangente e transversal a todos os estilos e gostos, sempre com qualidade acima da média. Descobrir as novidades que os produtores de vinhos vão apresentar para esta época do ano; revisitar e provar colheitas mais antigas; aprender e participar nas ‘Provas Especiais’; ou, simplesmente, escolher os vinhos para este Natal; são só algumas das boas razões para fazer parte desta experiência vínica. No dia 19 de Novembro, o Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto promete encher-se de apaixonados por vinhos, num verdadeiro elogio à natureza e a todos quantos trabalham para continuar a elevar esta bebida ao estatuto de verdadeira embaixadora de Portugal no Mundo.
Lançamento ocorrerá em Curitiba, a 16 Novembro
Novo Índio Rei DOP Dão 2014 “nasce” no Brasil A Região Demarcada do Dão tem uma nova marca de vinhos. Índio Rei é “uma nova história” do casal Susana Abreu e Carlos Silva. A nova marca é o segundo vinho da Amora Brava, empresa sedeada em Viseu, um blend da colheita de 2014, feito com uvas das castas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Pinheira e Aragonês. O Índio Rei Dão DOP 2014 teve apresentação oficial em Curitiba, no Brasil, durante a inauguração das novas instalações do Museu de Arte Indígena (MAI), colecção privada de Julianna Podolan Martins, exposição que resulta das inúmeras expedições que fez a povos indígenas de todo o Brasil. O Índio Rei será apresentado em Portugal no início de Janeiro de 2017. Em Fevereiro de 2016 deu-se a conhecer a nova família da Região Demarcada do Dão, a Amora Brava. Nessa altura foi apresentado o primeiro vinho da empresa de Susana Abreu e do prestigiado enólogo Carlos Silva. O Psique Dão DOP 2014 é a primeira história, um vinho que representa a paixão do casal pela viticultura e enologia. O Índio Rei “é um novo capítulo” da Amora Brava, desta vez inspirado numa história de vida, força, coragem e bravura. A marca abarcará, para já, uma
gama mais alargada de vinhos brancos e tintos. O Índio Rei será o vinho do MAI e também, pela segunda vez, um vinho do Museu Nacional Grão Vasco (MNGV), fonte de inspiração desta nova marca. “Foi ao percorrer os dois espaços culturais mais emblemáticos da cidade de Viseu, que são a Sé Catedral e o MNGV, que encontrei a inspiração para este novo projecto”, diz Susana Abreu, que viu no painel do antigo retábulo da Capela-Mor da Sé Catedral, pintado por Vasco Fernandes, o Índio Rei (painel da ‘Adoração dos Rei Magos’). Carlos Silva teve a responsabilidade de dar vida ao Índio Rei, um vinho com força e bravura. “Foi um desafio fazer um vinho do Dão com uma personalidade própria, que expressa a natureza autóctone, com grande recorte, firmes taninos e corpo aveludado, com notas de cereja, cacau, madeira exótica, incenso e fumo ligeiro”, explica o enólogo. A directora e proprietária do MAI abraçou o projecto com grande entusiasmo. “Acho que esta parceria é extremamente importante e tão inusitada quanto o MAI ou uma marca de vinho com um nome indígena”, salienta Julianna Podolan Martins, que destaca o Índio Rei como “uma inovação em termos de conceito”, mas também “uma
forma de trazer para o Brasil um vinho que conta a história de uma obra de um pintor português, que está exposta no Museu Nacional de Grão Vasco, e que nós desconhecíamos”. Para além disso, “a abertura de um Museu que mostra a cultura indígena, para muitos desconhecida, também é muito importante”, porque “nós também estamos redescobrindo a cultura das tribos brasileiras”, diz Julianna Martins, realçando o facto de, apesar de Portugal e Brasil terem um oceano a separá-los, termos muito da herança portuguesa, mas também o inverso se verifica”. Porém, “embora colonizado, o DNA do Brasil é indígena e essa ligação e curiosidade nunca vão acabar”. A directora do MAI considera “muito importante” a parceria estabelecida, pois “isso engrandece” os dois projectos e “aportará novos visitantes ao MAI, em Curitiba, mas também ao MNGV, em Viseu”, por via do quadro de Vasco Fernandes. Juliana Martins lembra que “o mundo vive um momento muito virado para as questões ligadas aos índios”, dando como exemplo a Bienal de S. Paulo, que tem como tema central a cultura indígena, a sustentabilidade e todo o processo de resgate daqueles povos. www.gazetarural.com
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De 25 a 27 de Novembro, no Funchal
Essência do Vinho – Madeira apresenta mais de um milhar de vinhos A principal experiência do vinho regressa ao Funchal de 25 a 27 de Novembro. No Casino Madeira, estarão reunidos os grandes nomes do panorama do vinho em Portugal, sem esquecer alguns rótulos internacionais. Essência do Vinho – Madeira é já um cartão-de-visita da ilha nesta época do ano, ao juntar profissionais, enófilos e simples curiosos por vinho durante três dias. O cartaz desta quinta edição será detalhado, mas além da degustação e vinhos, entre novidades e clássicos com os produtores representados, terá provas comentadas conduzidas por conceituados especialistas, sessões de showcooking protagonizadas por reconhecidos chefes de cozinha e música ao vivo. Essência do Vinho – Madeira é uma organização conjunta do Diário de Notícias da Madeira e da EV-Essência do Vinho.
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Cerimónia teve lugar em Palmela
Cambados foi eleita Cidade Europeia do Vinho 2017 O Município de Cambados, na província de Pontevedra, Galiza, foi eleito como Cidade Europeia do Vinho 2017, numa cerimónia realizada em Palmela. A difícil escolha foi da responsabilidade do Conselho de Administração da RECEVIN - Rede Europeia das Cidades do Vinho, que analisou as quatro candidaturas apresentadas pelos municípios espanhóis de Vilafranca del Penedès, Aranda De Duero e La Palma del Condado, além do vencedor. A promoção da cultura do vinho, o compromisso com o desenvolvimento do enoturismo e a dinamização da economia local são alguns dos pontos
fortes da candidatura de Cambados, capital do “Alvariño”. Destaca-se, também, a particular atenção prestada ao público jovem, com o objectivo de criar consumidores mais informados e responsáveis. Com 14.439 habitantes e 23 adegas, Cambados apresenta, no seu plano de actividades enquanto Cidade Europeia do Vinho 2017, propostas como o “Intercâmbio Celta: a gaita e o vinho através do Atlântico”, o projecto cultural “Rias Baixas”, a exaltação gastronómica da Vieira ou o Encontro das Confrarias Europeias Enogastronómicas. O movimento associativo do con-
celho de Palmela proporcionou vários momentos musicais de grande qualidade, contribuindo para uma noite de gala onde ficou bem patente o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito da rede. Num período de grande concorrência internacional, a RECEVIN pretende reafirmar os valores culturais subjacentes aos territórios produtores de vinho na Europa e a sua importância para o desenvolvimento económico e para a promoção turística. Palmela, que integra o conselho de administração da RECEVIN, foi o primeiro Município a ser eleito como Cidade Europeia do Vinho, em 2012.
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Diz Joaquim Coutinho, satisfeito com a edição 2016
O Wine in Azores “é a porta de entrada de qualquer produto” nos Açores O Pavilhão da Associação Agrícola de São Miguel, em Santana, recebeu mais a edição 2016 do Wine in Azores, certame que este ano cresceu cerca de 30% não só em número de expositores, mas também de visitantes. Aliás, o crescimento deste evento foi notório, pois para além do pavilhão foram instaladas mais duas tendas para albergar todos os expositores e outras actividades associadas em mesmo. Joaquim Coutinho Costa, a ‘alma’ do Wine ficou muito satisfeito com a edição 2016 de um certame que já extravasa as fronteiras do arquipélago. Para o director da Gorgeous, o certame é “a porta de entrada de qualquer produto” no arquipélago, um destino turístico cada vez mais procurado.
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Gazeta Rural (GR): Que balanço faz da edição 2016? Joaquim Coutinho Costa (JCC): O balanço é francamente positivo, pois tivemos muito mais expositores e visitantes. Aliás, ficou dentro das previsões que tínhamos para esta edição, apesar de querermos sempre mais. Tivemos um crescimento de 30% relativamente a 2015, mas a nossa ambição é fazer um evento cada vez maior, pois gostamos de promover este tipo de iniciativas que dignificam os Açores. GR: Este ano o evento foi alargado a outras áreas, como as bebidas brancas? JCC: Cada vez mais neste certame fazem sentido outras actividades, nomeadamente na área dos destilados, que é forte e um mercado em expansão, bem como o reforço da aposta nos showcooking e nas tascas gourmet. GR: Pelo segundo ano consecutivo realiza este certame no Pavilhão da Associação Agrícola de S. Miguel, em Santana. Já é possível comparar com as edições realizadas no Pavilhão do Mar?
JCC: Dir-lhe-ei que só a área de exposição de vinhos já não caberia no Pavilhão do Mar. Em Santana temos um pavilhão novo, com mais espaço e mais qualidade. Foi o Wine in Azores que pela primeira vez encheu este pavilhão, coisa que muita gente achava impensável nos Açores. Para além disso, este ano tivemos que instalar mais duas tendas enormes, o que mostra a dimensão deste evento. GR: Terminada a edição 2016, o que poderá trazer de novo o Wine in Azores do próximo ano? JCC: Procuramos sempre fazer surpresas. Gostava de alertar que quem quiser investir nos Açores, quem quiser apresentar um novo produto, este evento é a porta de entrada nos Açores. GR: Os vinhos têm penetrado bem no mercado açoriano? JCC: Sim, cada vez mais, uma vez que o que conta já não só o mercado açoriano, mas também há que contar com o crescimento do turismo que se tem verificado em todas as ilhas e que se vai acentuando de ano para ano.
Chefs Paulo Mota e Álvaro Lopes, na Taberna Bay, em Ponta Delgada, com o “Conde de Guimarães” Joaquim Mendes ao centro.
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Criada em 2014, promoveu o primeiro Capítulo em 2015
Real Confraria do Porco quer promover Mangualde e a Feira dos Santos Promover a gastronomia associado ao porco, a cidade de Mangualde e a Feira dos Santos são os objectivos da Real Confraria do Porco, criada em Mangualde em 2014 e que promoveu o primeiro Capítulo em 2015, por altura da Feira dos Santos. A nova Confraria está dar os primeiros passos, mas tem os seus objectivos bem traçados. Pedro Albuquerque contou à Gazeta Rural como nasceu a Real Confraria do Porco e as metas que pretende atingir. “Queremos promover Mangualde e associar o porco à Feira dos Santos”, adiantou o Grão Mestre da Confraria.
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Gazeta Rural (GR): Como nasceu a Confraria? Pedro Albuquerque (PA): Nasceu sob a vontade de alguns elementos, que confraternizavam várias vezes, apercebendo-se que nesses momentos a carne de porco era predominante. Daí decidimos a criação da Confraria, até porque Mangualde tem tradição na carne de porco, até porque a Feira dos Santos é apelidada da Feira das Fêveras e daí decidiu-se dar início à criação da Confraria. Queremos promover Mangualde e associar o porco à Feira dos Santos, que é o maior evento do género que se realiza no país, mas de uma forma geral, até porque, em tempos, Mangualde tinha muitas pecuárias e hoje deve ser dos concelhos com maior número de talhantes. O nosso objectivo é promover Mangualde e associar a cidade à gastronomia do porco. GR: Onde foram buscar a inspiração para a criação da indumentária da Confraria? PA: Queríamos um traje diferente e
algo que nos distinguisse, além de que não se conhece a existência de uma confraria do porco. O nosso símbolo é baseado no porco, mas também em algo que caracteriza Mangualde. Daí termos escolhido a Torre da Senhora do Castelo. GR: Quais os objectivos da Confraria? PA: Primamos por promover a gastronomia relacionada com o porco na sua globalidade. Para além disso, conforme os nossos estatutos indicam, é um modo de confraternizarmos com outras confrarias e promovermos o melhor da gastronomia à base da carne de porco. GR: Para além do aspecto gastronómico, sei que estão a preparar alguns trabalhos em torno do porco? PA: Estamos a preparar alguns trabalhos cinéfilos e literários. O porco está relacionado com o mealheiro e há muitos filmes em que o porco serve de inspiração. Vamos criar um espólio em torno do porco, que pode ir dos livros ao cinema.
Revelou João Azevedo na abertura do certame
Câmara de Mangualde quer certificar
a Feira dos Santos como património nacional A Câmara de Mangualde ai pedir a certificação da Feira dos Santos como património nacional. A revelação foi feita por João Azevedo na abertura do certame. “A certificação da Feira dos Santos é hoje uma obrigação porque hoje tem qualidade e competência, resume um sector económico e social que se dispersa por todo o lado em dois dias e meio e é o espelho da nossa actividade social, cultural, industrial e empresarial”, justificou o presidente da Câmara de Mangualde. O certame voltou a atrair dezenas de milhares de pessoas ao centro da cidade e teve como lema ‘Da Tradição à Modernidade’. Promovida pela Câmara de Mangualde, a Feira dos Santos contou ainda com o apoio da Associação de Desenvolvimento do Dão e do Turismo do Centro Portugal. Desde há três séculos que Mangualde se notabiliza pela realização da Feira dos Santos, que se tornou um marco a nível nacional, pelas várias ofertas que proporciona aos seus milhares de visitantes desde a gastronomia, através das tradicionais febras, os enchidos, os frutos secos, o artesanato, o vinho, os produtos agrícolas, entre outras. Durante o fim-de-semana, as várias artérias da cidade foram animadas, proporcionando a todos os residentes e visitantes momentos de diversão. O certame foi ainda uma referência por dinamizar os vários sectores de actividade com vários momentos dedicados a cada um deles. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer melhor o concelho de Mangualde através da Mostra de Freguesias de Mangualde com a promoção local das freguesias do concelho. Também a iniciativa Mangualde Regional permitiu a exposição e venda de produtos regionais do concelho. Os sectores de actividade também estiveram representados através da mostra Mangualde Indústria que acolheu a exposição do tecido empresarial do concelho. As artes também não foram esquecidas, com destaque para o II Encontro Nacional de Produções Artesanais certificados. www.gazetarural.com
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O quinto dos 28 Estados-membros com melhor execução
Ministro afirma que Portugal está
a recuperar atraso no financiamento da Agricultura O ministro da Agricultura disse que o país atingiu os 24% de execução dos fundos do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), tendo recuperado o atraso e sendo o quinto dos 28 Estados-membros com melhor execução. Capoulas Santos falava durante a cerimónia que assinalou os 30 anos da Agrotejo - União Agrícola do Norte do Vale do Tejo, entidade que agraciou com a “medalha de honra” do ministério, num dia que dedicou à Feira Nacional do Cavalo/Feira de São Martinho, que decorreu na Golegã. Referindo o aumento de 100 milhões de euros de despesa pública orçamentada para 2017 (662 milhões de euros) em relação à despendida este ano, o ministro afirmou que o Governo tem feito um esforço para colocar o PDR, principal instrumento de fundos para a agricultura, “em velocidade cruzeiro”, recuperando o atraso que disse ter encontrado quando entrou em funções há um ano. Capoulas Santos afirmou que nos primeiros dez meses do ano a execução financeira anual atingiu os 77% (434 milhões de euros), sendo actualmente Portugal o quinto país dos 28 Estados-membros com melhor execução. Repetindo que quando tomou posse, em Novembro de 2015, havia “zero pro26
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jectos de investimento contratados no âmbito do PDR 2020”, o ministro afirmou que até ao momento foram analisadas mais de 20.000 candidaturas, estando 7.200 projectos de investimento na agricultura e na agroindústria “já a pagamento”, num montante global de 750 milhões de euros (450 milhões de despesa pública). O responsável pela pasta da agricultura disse esperar ter a situação dos cerca de 30.000 projetos que foram entrando nos sucessivos avisos de abertura “completamente normalizada até ao final do primeiro trimestre” de 2017. “Já se avançou imenso e em relação a pagamentos só no mês de Outubro pagaram-se cerca de 520 milhões de euros aos agricultores”, antecipando o pagamento das ajudas na ordem dos 70%, no que foi “provavelmente o maior pagamento de sempre”, disse. Capoulas Santos afirmou ainda que estão neste momento em negociação 150 processos de internacionalização com três dezenas de países, referindo a abertura recente dos mercados da Costa Rica e da Colômbia e a negociação “muito avançada” com os Estados Unidos da América e com a China. Sobre o projecto de emparcelamento da Golegã, Azinhaga e Riachos, promo-
vido pela Agrotejo, o ministro afirmou que, sendo o único candidato ao concurso que foi aberto, só depende dos promotores conseguir os 5 milhões de euros disponíveis para avançar com a obra em 2017. Capoulas Santos afirmou que a distinção da Agrotejo com a medalha de honra do Ministério da Agricultura vem reconhecer a capacidade de liderança e de vontade dos agricultores se organizarem, tornando-se competitivos, num “percurso notável” que “corresponde ao da nossa integração europeia”. A sessão terminou com a entronização do ministro como “romeiro honorário” de S. Martinho - confraria criada há 16 anos para defender as tradições equestres portuguesas -, durante a bênção dos romeiros realizada em frente à igreja matriz da Golegã, tendo Capoulas Santos recebido a capa vermelha cortada ao meio que é colocada sobre o ombro esquerdo. Sublinhando que a lenda de S. Martinho se baseia “num gesto de solidariedade por aqueles que mais precisam”, o ministro disse que esses são valores que o “norteiam, também enquanto socialista”, e que são “mais necessários do que nunca no mundo conturbado em que vivemos”.
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Autarca diz que o concelho precisa deste tipo de iniciativas
Míscaro foi o ‘mote’ para dar a conhecer Aguiar da Beira A Câmara de Aguiar da Beira promoveu um evento gastronómico que teve o míscaro no papel principal. Contudo, o objectivo da autarquia com a realização deste certame, para além de dar a conhecer a gastronomia do concelho, especialmente a associado ao míscaro que atrai muitos visitantes, visou dar a conhecer o concelho, os seus produtos e o seu território. À Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Aguiar da Beira mostrou-se satisfeito com o evento e a adesão ao mesmo. “Com este tipo de realizações damos a conhecer o que de melhor temos, valoriza o nosso território, mas especialmente quem nele trabalha”, afirmou Joaquim Bonifácio.
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Gazeta Rural (GR): Ficou satisfeito com o certame Gastronómico do Míscaro? Joaquim Bonifácio (JB): Fiquei muito satisfeito, porque este tipo de eventos veio demonstrar que vale a pena apostar nos nossos produtos locais, pois é com este tipo de realizações que podemos dar a conhecer aquilo que de melhor temos, e é muito, e, ao faze-lo, estamos a valorizar o nosso território e, especialmente, quem nele trabalha. Tivemos um evento gastronómico centrado no míscaro, que foi o mote para a sua realização, uma vez que nele estiveram representados outros sectores, como a fruticultura, a produção de mel, a castanha, entre outros. São estes produtos de qualidade que temos que dar a conhecer a quem nos visita e foram muitos o que passaram pelo nosso concelho durante este certame. GR: Mais visitantes significam estimular a economia do concelho? JB: Aguiar da Beira precisa deste tipo de realizações para ser mais conhecido. A atracção de visitantes produz efeito na nossa economia e trás benefícios a todos os que cá vivem. Naturalmente, se tivermos mais visitantes há mais incentivos e as pessoas sentem mais vontade de continuar a viver e a trabalhar na sua terra. Os vários eventos que fizeram parte do programa do Certame, nomeadamente de cariz cultural, mostraram também o nosso território, o seu património histórico e as suas belezas naturais.
Evento atraiu muitos interessados
Oleiros ‘discutiu’ produção da aguardente de medronho e outras potencialidades O colóquio “Qualidade da aguardente de medronho e outras potencialidades”, integrado na Mostra do Medronho e da Castanha de Oleiros, revelou-se um momento muito participado por uma plateia bastante interessada - oriunda dos mais variados pontos do país - que não quis faltar a esta jornada técnica. A atestar a pertinência da temática e a excelência do painel de oradores, o colóquio contou com a participação de vários técnicos da área, docentes da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, produtores de medronho e industriais do sector. Presente esteve também o presidente da Associação dos Produtores de Aguardente de Medronho do Barlavento Algarvio, José Paulo Nunes, que enalteceu a iniciativa e pôde realizar alguns contactos promissores. No exterior e durante os dias de realização do certame, a produção ao vivo de “medronheira”, levada a cabo pela ARCVASO, dava ao acontecimento um toque lúdico-didático, o qual foi registado e apreciado por todos os participantes. Naquela que foi a décima edição de um evento que é já uma referência, a iniciativa pretendeu privilegiar a produção de aguardente de medronho, tentando minimizar algum desconhecimento existente por parte de produtores e consumidores, ao mesmo tempo que pretendeu dar enfoque à questão da qualidade da aguardente enquanto elemento diferenciador e catalisador de potencialidades para a fileira. A sessão foi aberta e moderada pelo presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Jorge, que contribuiu ainda com a sua experiência na área da Medicina. O painel de oradores foi composto por especialistas como Ludovina Galego, da Universidade do Algarve, Ilda Caldeira, do
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Goreti Botelho e Filomena Gomes, da Escola Superior Agrária de Coimbra, e Paulo Silva, sócio-gerente da bem-sucedida empresa oleirense SILVAPA, os quais esclareceram e sensibilizaram os muitos interessados no assunto. As boas práticas do fabrico, a definição de uma aguardente de qualidade, a caracterização e o envelhecimento da “medronheira”, a distinção entre aguardentes envelhecidas e preparadas ou uma súmula dos vários projectos de investiga-
ção científica que têm sido desenvolvidos em torno da fileira, foram temas abordados por alguns dos maiores entendidos na matéria, a nível nacional. Recorde-se que a aguardente de medronho de Oleiros faz parte da identidade cultural e gastronómica do concelho e representa uma tradição secular que tem vindo a passar de geração em geração. Valorizar este legado é uma premissa importante para a sua diferenciação e afirmação, dando a este produto endógeno o posicionamento que merece.
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Segundo a tese de um investigador da UTAD
Melhoramento genético do trigo pode não ser causa do aumento da prevalência da doença celíaca Afinal o melhoramento genético do trigo pode não ser causa do aumento da prevalência da doença celíaca A conclusão resulta de um trabalho de doutoramento na UTAD que também desenvolveu tecnologias de destoxificação do trigo e que está a ser objecto de pedido de patente provisória. Um grupo de investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), da Universidad Politécnica de Madrid (UPM) e do Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) concluiu que há variedades de trigo modernas, fruto do melhoramento genético, com cerca de sete vezes menos toxicidade para os doentes celíacos que outras. As conclusões resultam da tese de doutoramento do investigador José Miguel Ribeiro, orientada pelos docentes e investigadores da UTAD Gilberto Igrejas, Fernando Nunes e Marta Rodriguez-Quijano da Universidad Politécnica de Madrid. “Os resultados da investigação indicam que, para além do potencial genético que o trigo encerra, as práticas de melhoramento desta cultura - que procuram desenvolver variedades de trigo com melhores índices de qualidade - não contribuem para o aumento da toxicidade 30
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destas variedades”, explica o investigador José Miguel Ribeiro. Cai assim por terra uma das hipóteses que se pensava ter contribuído para o aumento da prevalência da doença celíaca na população humana, na qual se supunha que o “melhoramento do trigo era a causa do aumento da prevalência da doença”. As conclusões apontam para que “estas variedades podem não ter contribuído para a prevalência da doença celíaca, nos últimos 50 anos”, acrescenta Gilberto Igrejas, docente da UTAD e investigador da UCIBIO-REQUIMTE, um dos orientadores deste trabalho de doutoramento. Uma segunda fase deste projecto procurou desenvolver novas tecnologias de destoxificação do glúten, com vista à obtenção de produtos baseados no trigo não envolvendo OGM (organismos geneticamente modificados), potencialmente hipoalergénicos para os doentes celíacos. Através da quitosana, um ingrediente natural com características biocompatíveis e biodegradáveis, foi desenvolvida uma tecnologia com capacidade para reduzir a carga tóxica do glúten para os celíacos, sem prejuízo para a funcionalidade tecnológica dos produtos, permitindo a continuidade de transformação em
pão, bolos, massas, pizzas, entre outros produtos alimentares. Esta tecnologia tem um pedido de patente submetido e poderá abrir caminho para o desenvolvimento de produtos baseados no trigo potencialmente hipoalergénicos para doentes celíacos. O trigo é um dos principais cereais usados na alimentação humana e representa uma importante fonte de proteínas e energia na dieta humana. O glúten está presente em variados produtos alimentares, sendo que há pelo menos dez mil anos que consumimos trigo e o glúten que este contém. No entanto, para pessoas com doença celíaca, a exposição ao glúten pode desencadear uma reacção imunitária ao nível do intestino que causa prejuízo na absorção dos nutrientes. A doença atinge praticamente 1% das populações em todas as sociedades ocidentais. “Este trabalho de investigação toma assim uma importância social acrescida já que aporta uma nova esperança aos doentes celíacos no sentido de ultrapassarem uma das suas maiores limitações – viver com alimentos sem glúten – e permitindo-lhes um aumento da qualidade de vida e integração social” conclui José Miguel Ribeiro.
Assinada por 21 dos 32 municípios de Chaves a Faro
Associação de Municípios da Rota da EN2 foi formalmente constituída A Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 (EN2) foi formalmente constituída, em Santa Marta de Penaguião, por 21 dos 32 municípios atravessados pela via que liga Chaves a Faro. A assinatura da escritura da Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 juntou 21 autarquias, mas mais 10 já garantiram a adesão, precisando apenas da aprovação das respectivas assembleias municipais. Luís Machado, presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião e que lidera o projecto turístico EN2, afirmou que a constituição desta associação representa a fase final da primeira fase deste projecto. O autarca disse que a nova associação pretende concretizar a geminação da EN2, que liga Chaves a Faro, numa distância de 738 quilómetros, com a `Route` 66, nos Estados Unidos da
América (EUA), e a `Ruta` 40, na Argentina. Mas, para a concretização deste projecto de internacionalização, o autarca de Santa Marta de Penaguião defendeu que é necessária a abertura de um aviso nos fundos comunitários dedicado a este projecto que atravessa o país de Norte a Sul, passando por território das atuais cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR). De Trás-os-Montes ao Algarve, a Nacional 2 atravessa 32 municípios, passa pelo interior das povoações e liga paisagens tão diferentes como as vinhas do Douro, as planícies do Alentejo ou as praias do sul do país. É este potencial paisagístico e patrimonial que se quer aproveitar. Luís Machado explicou que o objectivo é “avançar com um projecto de dinamização desta estrada histórica” que vai guiar os visitantes por uma viagem pelo país. “A
ideia é que as pessoas que façam esta rota tenham o mesmo tipo de acolhimento em todos os municípios por onde passem, tenham acesso a informações sobre alojamentos, restauração ou os produtos locais de qualquer um destes territórios”, salientou. Luís Machado acredita que a EN2 vai ajudar a “criar riqueza nos territórios que atravessa, vai ajudar a mostrar a cultura, gastronomia e os produtos endógenos, ainda a fixar a população residente e até a atrair novas pessoas”. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, é parceira do projecto e vai criar uma aplicação onde estará concentrada toda a informação sobre a EN2 e, conjuntamente com a Infraestruturas de Portugal (IP), será colocada uma sinalética da rota. O autarca disse ainda que o projecto visa a recuperação das antigas casas dos cantoneiros, que estão devolutas. www.gazetarural.com
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UTAD é uma das entidades envolvidas
Projecto EMER-N vai dar apoio ao empreendedorismo em meio rural no Norte Foi aprovado recentemente o projecto “EMER-N: Empreendedorismo em Meio Rural na Região Norte”, uma iniciativa que visa a implementação de um programa de apoio ao empreendedorismo, adaptado aos condicionalismos e particularidades do meio rural com a finalidade de criar uma envolvente positiva, de suporte ao aparecimento e crescimento das empresas e do emprego na Região Norte. Este projecto terá intervenção nos 85 municípios da região Norte, focando-se nos objectivos do reforço da competitividade das PMEs, a valorização e promoção das economias locais, a revitalização do conhecimento e dos saberes locais e regionais e contribuir para fixar a população local. O projecto irá incluir actividades de apoio, assim como acções de promoção e comunicação que visam ajudar os empreendedores da região em causa. São 15 os beneficiários deste projecto, sendo a UTAD um destes a par da Associação Centro de Incubação de Base Tecnológica do Minho, do Instituto Empresarial do Tâmega, dos Institutos Politécnicos de Bragança e de Viana e 10 Associações de Desenvolvimento Local: ADER-SOUSA, ATAHCA, ADRAT, ADRITEM, ADRIMINHO, ADRIMAG, DESTEQUE, DOLMEN, DOURO SUPERIOR e CORANE. A estes juntaram-se, como parceiros, oito Associações Supramunicipais CIM Douro, CIM Terras de Trás-os-Montes, CIM Alto Tâmega, CIM Ave, CIM Alto Minho, CIM Tâmega e Sousa e a Área Metropolitana do Porto. O EMER-N é um projecto financiado pelo NORTE2020 através do FEDER e arrancou no início de Setembro. Com um custo total elegível de quase 2 milhões de euros, conta com um apoio de cerca de 1,7 milhões de euros da parte da União Europeia. Os potenciais interessados poderão inscrever-se gratuitamente em www.emern.pt
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Começará a ser instalado a partir de Janeiro no Seminário local
Câmara do Fundão vai criar Centro de Demonstração e Experimentação ‘Smart Rural’
A Câmara do Fundão vai criar o Centro de Demonstração e Experimentação ‘Smart Rural’, destinado a empresas que desenvolvam soluções no âmbito da internet para a componente agrícola, adiantou o presidente do município, Paulo Fernandes. “Será um parque de demonstração de internet das coisas e robótica, associado um pouco ao que é a filosofia das ‘smart cities’, mas destinado à componente agrícola e rural. Ou seja, será um centro onde as empresas podem demonstrar, explicar e apresentar os seus novos serviços e produtos, isto em contexto real”, referiu.
O autarca especificou que o novo centro começará a ser instalado a partir de Janeiro e que ficará no Seminário do Fundão, propriedade que inclui cerca de 20 hectares de terreno. Para o efeito, a autarquia já propôs um acordo à Diocese da Guarda (proprietária do espaço) que visa o arrendamento por 25 anos de grande parte do edifício e de toda a área adjacente. Terrenos que serão disponibilizado às empresas ligadas à internet das coisas e robótica para que aí possam desenvolver a sua actividade aplicada ao meio rural e agrícola. “A ideia é que essas empre-
sas possam ter no Fundão um polo de criação e de desenvolvimento das novas soluções que tenham ou estejam a criar”, apontou o presidente deste município do distrito de Castelo Branco. Lembrando que o concelho do Fundão tem uma importante actividade nos sectores agrícola e agroalimentar, Paulo Fernandes destacou a relevância que este centro pode ter para o desenvolvimento dessas áreas, bem como para a continuidade da estratégia de atracção de empresas de novas tecnologias que este município tem seguido. Desta forma, o concelho “poderá atrair mais empresas, nomeadamente ‘startup’ que estejam a apostar em soluções tecnológicas”, ao mesmo tempo que está a contribuir para “resolver uma das maiores dificuldades que estas empresas enfrentam, que é a de terem um espaço”. Paulo Fernandes adiantou que a autarquia já está a estabelecer contactos para dar a conhecer este projecto às empresas nacionais e internacionais e que o “feedback” tem sido positivo. O autarca não revela quais são as empresas que manifestaram interesse, mas lembra que haverá vários projectos que teriam lugar neste centro, como seria o caso de uma empresa que estivesse, por exemplo, a desenvolver um sistema de rega inteligente para pomares ou a criar sensores para detecção de pragas ou até uma nova geração de máquinas agrícolas para a mecanização de apanha de frutos, entre tantas outras possibilidades.
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Até 31 de Janeiro de 2017
Reforma da floresta já está em discussão pública A reforma da floresta proposta pelo Governo já está em discussão pública. Trata-se de um processo que dá, a todos os cidadãos, a possibilidade de se pronunciarem, através de críticas ou sugestões, sobre uma reforma que o Governo considera estruturante para o país. O conjunto dos diplomas aprovados está já disponível no Portal do Governo, sendo possível aos cidadãos comentarem cada um dos diplomas autonomamente. Este processo de discussão pública estende-se até 31 de Janeiro, período ao longo do qual terão lugar outras acções de divulgação. Desde logo, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural reúne o Conselho Florestal Nacional, já a 16 de Novembro, com o objectivo de apresentar e debater com as organizações representativas do sector florestal este pacote legislativo, envolvendo dessa forma todo o sector. Por seu turno, o 34
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Ministério do Ambiente reunirá também o CNADS - Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável no próximo dia 22. Entre Novembro e Janeiro estão programadas sete acções de apresentação e debate da Reforma da Floresta abrangendo todo o território continental. Serão reuniões alargadas, que envolverão as autarquias locais, os Deputados, as Organizações de Produtores Agrícolas e de Produtores Florestais, as Universidades e os Institutos Politécnicos e a própria Sociedade Civil. Na primeira quinzena terá lugar também um debate na Assembleia da República sobre a matéria, por iniciativa do Governo. Para o Ministro da Agricultura, “este é um exemplo de trabalho de equipa em que o Governo se empenhou e que agora é apresentado ao país, dando a todos cidadãos, sem excepção, a possibilidade de se pronunciarem sobre as propostas
elaboradas”. Capoulas Santos acrescenta que “tendo em conta que a floresta é um activo em todos os sentidos e que a todos diz respeito, e considerando também que é uma matéria sobre a qual praticamente todos os portugueses têm opinião, o Governo considera que esta é uma excelente oportunidade de intervenção conjunta numa causa que é nacional e que merece um amplo consenso”. O Ministro responsável pela tutela da floresta classifica esta Reforma como “um momento histórico, uma oportunidade extraordinária para travar o flagelo dos incêndios e o abandono das terras, criando novas oportunidades e novos modelos de negócio, com grande interesse económico e social para o país”, sem deixar de lembrar a “importantíssima mais-valia que a floresta representa do ponto de vista da sustentabilidade ambiental”.
Com diversas actividades para todos durante uma semana
Centro de Interpretação Ambiental celebra dia da floresta autóctone O Centro de Interpretação Ambiental (CIA), na Mealhada, vai dedicar toda uma semana à floresta autóctone com actividades para crianças do pré-escolar e primeiro ciclo, mas também para jovens e para adultos. De 21 a 25 de Novembro, o CIA promove diversas actividades relacionadas com o Dia da Floresta Autóctone, que se assinala a 23 de Novembro. Percursos pedestres, tirando partido do Parque da Cidade onde está inserido o CIA, um seminário e uma sessão pública de esclarecimento e actividades de educação ambiental são algumas das iniciativas que fazem parte do programa. O programa foi elaborado de forma a contemplar propostas para as crianças (desde o pré-escolar), como histórias, aos jovens, que apreciam como os peddy papers e as plantações, sem esquecer os adultos, que poderão, por exemplo, participar na sessão de esclarecimento sobre “A problemática das espécies invasoras na floresta autóctone”. Outro dos pontos altos será o seminário “As invasoras e a conservação da Natureza”, que decorre no âmbito do Sement Event, dinamizado pela Fundação Mata do Buçaco. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição junto do CIA, pelo telefone 231205389 ou pelo e-mail centroambiental@cm-mealhada.pt.
Segundo revela o presidente da Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta
Douro Superior com quebras de 50% na produção de azeitona ‘Negrinha de Freixo’ A Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta (ACFEC), no Douro Superior, estimou quebras de pelo menos 50 por cento na produção da azeitona de que detém os direitos de comercialização, a ‘Negrinha de Freixo’. A azeitona de conserva desta variedade é um produto com Denominação de Origem Protegida (DOP) pela União Europeia desde 21 de Junho de 1996. Segundo o presidente da ACFEC, José Santos, o ano agrícola foi “mau” para a produção desta qualidade de azeitona certificada, aliás, à semelhança do que aconteceu com outros produtos agrícolas. “Na campanha de 2015, a ACFEC recebeu 1,2 milhões de quilos de azeitona de conserva ‘Negrinha de Freixo’. Este ano as estimativas rondam os 500 a 600 mil quilos”, indicou.« De acordo com o dirigente, há menos azeitona este ano, mas a que está a entrar na cooperativa é melhor. Ainda segundo o responsável, a ‘Negrinha de Freixo’ é um produto olivícola “muito procurado” por ser a “única” azeitona na região Norte a ostentar a chancela de DOP. “Praticamente toda a produção é exportada para Espanha”, disse. A ‘Negrinha de Freixo’ é uma azeitona de pequena dimensão, da variedade negra, que é consumida após tratamento ou em salmoura. Está mais vocacionada para a conserva do que propriamente para a produção de azeite. A sua produção está confinada aos concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Mirandela. www.gazetarural.com
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De 25 a 27 de Novembro
Festa do Espumante regressa a Melgaço
De 25 a 27 de Novembro o espumante volta a ser a estrela numa festa que reúne em Melgaço os principais produtores de Alvarinho do concelho. Restaurantes, produtos regionais, provas comentadas, provas sensoriais, sessões de cozinha ao vivo e música completam o atractivo cartaz da segunda edição da Festa do Espumante de Melgaço. Durante três dias, no Largo Hermenegildo Soalheiro, estarão para degustação quase duas dezenas de espumantes de 13 produtores locais. A grande maioria foi produzida a partir da casta rainha da região, o Alvarinho, mas será igualmente possível provar algumas versões rosé. Célebres pela grande capacidade de harmonização gastronómica, os espumantes estarão devidamente acompanhados pelo melhor da gastronomia regional de sete produtores. A montra diversificada de produtos incluirá fumeiro, queijos e doçaria. Em permanência, dois restaurantes confeccionam especialidades como rojões de porco bísaro, iscas de fígado de cebolada e espetada de cachena. O programa da Festa inclui ainda sessões de cozinha ao vivo, onde reconhecidos chefes de cozinha reinterpretam receitas com produtos típicos da região. No sábado, dia 26, a apresentação estará a cargo do chefe António Alexandre (Lisbon Marriott Hotel). No domingo, dia 27, realizam-se duas sessões, com os chefes Vitor Matos (Antiqvvm, Porto) e Rui Ribeiro (EPRAMI – Escola Profissional do Alto Minho Interior). O sommelier Manuel Moreira conduzirá, nos dois primeiros dias, provas comentadas que ajudarão os participantes a perceber as especificidades dos espumantes de Melgaço. No sábado, dia 26, realiza-se ainda uma prova sensorial que irá harmonizar mel e queijo de cabra. Do lado da música, haverá actuações ao vivo e também de um dj. A Festa do Espumante de Melgaço é uma organização da Câmara de Melgaço com produção da EV-Essência do Vinho.
Ano XII | N.º 282 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) | jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda | Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada | Administração José Luís Araújo | Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507021339 | Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | Tel. 232 411 299 | E-mail: novelgrafica2@gmail.com | Rua Cap. Salomão 121, 3510-106 Viseu Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares | Versão Impressa: 2000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.
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O tradicional Bordado de Tibaldinho foi um dos temas abordados
Produtos tradicionais certificados discutidos em Mangualde
O auditório da Sociedade Filarmónica de Tibaldinho, em Alcafache, acolheu o II Encontro Nacional dos Produtos Tradicionais Certificados. A iniciativa foi uma organização conjunta da Câmara de Mangualde e da Adere-Minho e contou com a participação de cerca de 70 pessoas. A certificação do tradicional Bordado de Tibaldinho foi um dos temas abordados, numa iniciativa integrada na tradicional Feira dos Santos. Na ocasião o presidente da Câmara de Mangualde falou da importância da certificação para o Município, salientando que “a certificação dos produtos é uma garantia de valor acrescentado aos nossos produtos tradicionais”, afirmou João Azevedo, acrescentando que “todo o processo de certificação, embora nem sempre simples, vale a pena ser levar a cabo”, pois “traz investimento ao concelho, uma vez que a qualidade dos produtos é garantida e a continuidade de uma tradição diferenciadora é assegurada”. Também Fátima Alves, membro da direcção da Adere-Minho reforçou a
importância da troca de experiências na área da certificação de produtos. A sessão teve como objectivo promover, pela primeira vez, a discussão, em conjunto, dos produtos alimentares e não alimentares e o processo de certificação destes produtos tradicionais. Foram apresentadas as experiências
daqueles que já têm o seu produto certificado e daqueles que querem certificar. Os produtos tradicionais destacados foram o Tapete de Arraiolos de Portugal, o Bordado de Tibaldinho, a Filigrana de Gondomar, o Pão-de-ló de Ovar, o Queijo Serra da Estrela, a Maça Bravo de Esmolfe e a Maça da Beira Alta.
Breves Breves Breves Breves Breves Breves Ministério pagou 525 ME de apoios aos agricultores O Ministério da Agricultura pagou, a 31 de Outubro, 525,1 milhões de euros de apoios a 258.192 agricultores, concretizando o que diz ser o maior adiantamento de sempre pago através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas. De acordo com um comunicado do Ministério, o montante pago é resultante do aumento de 50 para 70 por cento do valor do pagamento dos adiantamentos e da antecipação dos pagamentos de Novembro e Dezembro para Outubro, o que resulta de “uma proposta que o mi-
nistro Capoulas Santos defendeu e viu aprovada no Conselho Europeu de Agricultura, em Junho”. “Nestes termos, foram efectuados os pagamentos de 70 por cento do valor da ajuda, das quais se destacam: Regime de Pagamento Base - 173,8 milhões de euros; prémio por vaca em aleitamento – 38,8 milhões de euros; prémio por vaca leiteira – 8,6 milhões de euros; prémio por ovelha e cabra – 20,9 milhões de euros”, refere a nota de imprensa como exemplos. Entre os pagamentos destacados estão também as medidas investimento, com 20,7 milhões de euros, a manu-
tenção da actividade agrícola em zonas desfavorecidas, com 79,4 milhões de euros, e as medidas agro-ambientais, com 69,2 milhões de euros, entre outras.
IX Encontro Regional de Apicultura do Algarve A MELGARBE – Associação dos Apicultores do Sotavento Algarvio organiza no próximo dia 22 de Novembro, o IX Encontro Regional de Apicultura, contando para tal com o apoio da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve. Este evento integra no seu programa o Seminário APINFO da FNAP. www.gazetarural.com
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Decorreu nas cidades espanholas de Valência e Huelva.
Idanha representou Portugal no maior simpósio do dióspiro Sali Soares, produtora da Incubadora de Base Rural de Idanha-a-Nova, representou a região da Beira Baixa no VI Simpósio Internacional do Dióspiro, que decorreu em Outubro nas cidades espanholas de Valência e Huelva. Este evento, o maior do sector, reuniu 150 investigadores da cultura do dióspiro, oriundos dos mais diversos pontos do mundo. Portugal esteve representado por duas regiões: o Algarve por Luís Sabbo e a Beira Baixa por Sali Soares. Durante uma semana foram apresentados e debatidos estudos relacionados com o melhoramento genético, pragas e doenças, assim como técnicas de pós-colheita. O grupo conheceu ainda várias explorações e visitou cooperativas que se destinam ao tratamento e comercialização deste fruto. A participação neste encontro vem valorizar o dióspiro produzido em Idanha-a-Nova, onde se está a realizar um grande investimento, com apoio no processamento do Centro Logístico e Agroalimentar do Ladoeiro. O Simpósio Internacional do Dióspiro realiza-se de quatro em quatro anos. Em 2020 irá realizar-se no Japão, o país onde se iniciou esta cultura.
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