Gazeta rural nº 310

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Sumário

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Terras sem Sombra abre XIV edição na Vidigueira Alterações Climáticas são o mote do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos de 2018 Lampreia e vitela convidam a descobrir Sever do Vouga

Vila Nova de Paiva prepara VII Feira do Fumeiro do Demo

Miranda do Douro vai repensar modelo do Festival dos Sabores Feira 100% Agrolimiano mostra sector agroalimentar de Ponte de Lima Feira do Fumeiro destaca o vinho produzido em Trancoso

Capital da Amendoeira em Flor apresenta mais de 40 actividades Freixo promove Feira Transfronteiriça e festeja amendoeiras em flor

Rainha da Amendoeira em Flor apresenta cartaz atractivo

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Matias Damásio e Cuca Roseta são cabeças de cartaz das festas de Constância Vinhos portugueses podem aumentar exportações se diversificarem oferta Azeite alentejano é reconhecido como sabor do ano 2018 Espinho com cabazes do PROVE de legumes que vão da horta para o cliente

Relatório mostra tendências de distribuição de produtos frescos para os próximos dez anos

Cooperativa Terras de Besteiros e ADS ‘discutem’ “Ajudas para a Agricultura” Miguel Freitas nas comemorações dos 10 anos de blogger agrícola

Vinhais com 120 novos projectos de 7 ME para desenvolvimento rural

Festival Internacional mostra cantares e desgarradas ao desafio

Brasileira Maria Rita é a primeira novidade da Feira de S. Mateus 2018 Governo alarga até 28 de Fevereiro entrega de declaração de existências apícolas


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Agenda

FESTIVAIS GASTRONÓMICOS De 23 de Fevereiro a 18 de Março Festival de Chocolate em Óbidos Realizado na pitoresca Vila Medieval de Óbidos, este Festival transporta grandes e pequenos para um mundo de fantasia onde o Chocolate é protagonista. Com decorações e cenários coloridos, actividades e muita animação para todas as idades, este é um evento inesquecível que irá divertir toda a família! De 2 e 4 de Março – Silarca Festival do Cogumelo Realizado na freguesia de Cabeça Gorda, no concelho de Portel, este evento recebe expositores com produtos ligados à produção de cogumelos, ervas aromáticas, licores regionais, doçaria tradicional, bordados e costuras, bem como algum artesanato regional. FEIRAS SECTORIAIS De 27 de Abril a 1 de Maio - Ovibeja 2018 “Todo o Alentejo deste mundo” é o slogan que promoveu

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um certame que atrai agricultores, mas dezenas de milhares de visitantes. Exposição pecuária, boa gastronomia alentejana e os melhores concertos. De 15 a 17 de Junho - Feira do Campo Alentejano Esta feira agroindustrial, promovida pela Câmara de Aljustrel, já conquistou o seu lugar no panorama regional, do sul do país, FEIRAS DE FUMEIRO Nos dias 3, 4, 10 e 11 de Março Feira do Fumeiro de Trancoso Este evento conta com produtores de enchidos e fumados, queijos, pão, doçaria regional, vinhos, mel, azeites e ainda artesanato regional. FEIRAS DO QUEIJO De 23 a 25 de Fevereiro Feira do Queijo do Alentejo 2018 A tecnologia artesanal do queijo tem grandes tradições no Alentejo, nomeadamente em Serpa, onde, desde sempre, desempenhou um papel de grande importância económica.


Festival do Baixo Alentejo decorre até Julho

Terras sem Sombra abre XIV edição na Vidigueira

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festival do Baixo Alentejo que une a programação musical – clássica e tradicional – a actividades de valorização do património e de salvaguarda da biodiversidade, está de volta para uma nova temporada, que se estende até Julho. O arranque desta décima quarta edição vai ser já a 17 de Fevereiro na Vidigueira, “terroir” de sublimes vinhos, onde a cultura e natureza andam de mãos dadas ao longo de paisagens de cortar a respiração. O Terras sem Sombra propõe uma experiência aberta a todos os sentidos, convidando os espectadores em cada fim-de-semana a viverem um programa aliciante, que associa a descoberta de notáveis repertórios e intérpretes à visita a monumentos extraordinários, geralmente inacessíveis ao público, e à participação em acções de salvaguarda da biodiversidade. A tarde de sábado, dia 17, é dedicada, a partir das 14h30, a conhecer uma propriedade particular, o convento carmelita de Nossa Senhora das Relíquias (Quinta do Carmo). Vasco da Gama, o célebre navegador, 1.º conde de Vidigueira, faleceu em Cochim, na Índia, em 1524. Os restos mortais do almirante vieram para a igreja deste convento, em 1539, e aí estiveram até à sua trasladação para o mosteiro dos Jerónimos, em 1880. Cuidadosamente preservada, a velha casa religiosa é um tesouro de arte. A orientação da visita está a cargo dos proprietários, Mário, Susana e Filipa Maia e Silva, e do arquitecto José António Falcão. ta de uma iniciativa da sociedade civil. Tem como A igreja matriz de Vila de Frades, às 21h30, recebe o Vaszy promotora a associação Pedra Angular e resulta da Viktor Kamarakórus (o Coro de Câmara da Ópera Nacional e da parceria entre várias entidades. O festival itinera Catedral de Szeged), sob a direcção de Sándor Gyüdi. A inicianos concelhos de Sines, Santiago do Cacém, Ferreitiva resulta da parceria do Festival com a Câmara Municipal e ra do Alentejo, Odemira, Serpa, Mértola, Barrancos, a Adega Cooperativa locais, além do Turismo do Alentejo e do Elvas e Beja, de 17 de Fevereiro a 8 de Julho. Todas Ministério da Cultura. as actividades são de acesso livre. Fundado no ano de 1958 em Szeged, a terceira cidade da Hungria, país convidado desta edição, o Vaszy Viktor Kamarakórus tem pisado os principais palcos do mundo. O maestro Sándor Gyüdi, detentor de importantes prémios e de extensa discografia, constitui uma referência internacional para quem gosta de polifonia, desde a tradição gregoriana até aos maiores compositores sacros da actualidade. A manhã do dia 18, a partir das 10h00, é votada às tradições vitivinícolas da região. Sob a orientação de Virgílio Loureiro, professor no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa e José Miguel Almeida, agrónomo e presidente da Adega Cooperativa, mas também de produtores, como Joaquim Galante de Carvalho e Arlindo Ruivo, vão ser percorridas vinhas centenárias, de onde provém a uva utilizada no célebre vinho de talha ou “petroleiro” – um vinho medieval feito com tecnologia romana. Participar na poda, na época própria para isso, e confrontar práticas antigas e modernas, eis o desafio lançado aos voluntários do Festival. Nascido em 2003, o projecto Terras sem Sombra resulwww.gazetarural.com

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XVI edição decorre de 23 de Fevereiro a 18 de Março

Alterações Climáticas são o mote do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos de 2018

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bidos é o epicentro para os chocólatras. O evento, que vai decorrer de decorre de 23 de Fevereiro a 18 de Março, estará aberto ao público de sexta-feira a domingo, em quatro fins-de-semana consecutivos, na Cerca do Castelo, em Óbidos. Este ano, a temática são as alterações climáticas. Esta é uma excelente oportunidade para, em família, se divertir, mas também para aumentar uma consciência cívica e ambiental, que possa promover comportamentos que assegurem a sustentabilidade do nosso Planeta...o único com chocolate! A organização considera essencial, nesta era de tecnologia, conseguir conectar as novas gerações a uma consciência ambiental, capacitando-os para interagir com o mundo, preservando o meio ambiente de modo a não comprometer os recursos naturais no futuro. Assim, uma das grandes novidades será a entrada livre a crianças até aos 11 anos, inclusive. Na Cerca do Castelo, as famílias serão desafiadas a experimentar cozinha molecular, enquanto esperam pelos saborosos croissants que deixaram no forno, a assistir a oficinas de culinária no palco showcooking e ao lançamento de novos produtos. Ponto obrigatório do Festival são as esculturas de chocolate, verdadeiras obras artísticas,

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realizadas pelo chef chocolatier brasileiro Abner Ivan e a sua equipa. A par, estarão ainda dezenas de expositores, onde se poderão encontrar as mais variadas marcas nacionais e internacionais que trabalham o guloso ingrediente, desde a pastelaria aos bombons e ainda a cerveja de chocolate. Enfim, serão diversos os momentos repletos de sabor e sabedoria ambiental. No dia 16 de Fevereiro, numa iniciativa que antecipa o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos, no Centro Cultural das Caldas da Rainha (CCC), pelas 21,30 horas, desfilarão autênticas preciosidades em tecido e em chocolate, numa passagem de Modelos com muito sabor, música e espectáculo, cimentando uma parceria que teve início na edição passada entre os Municípios das Caldas da Rainha e Óbidos. O bilhete de entrada geral no evento é de 6,5 euros.


De 3 e 11 de Março, nos restaurantes aderentes

Lampreia e vitela convidam a descobrir Sever do Vouga

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ois pratos fortes da cozinha tradicional severense voltam a encontrar-se à mesa dos restaurantes aderentes, entre os dias 3 e 11 de Março, durante a Rota da Lampreia e da Vitela. Promover e divulgar Sever do Vouga, contribuindo para a dinamização económica e cultural, através da valorização de produtos locais, é o objectivo da iniciativa, que vai na sua XVIII edição. Dando continuidade à parceria estabelecida com a Câmara de Sever do Vouga e a colaboração da Entidade Regional da Turismo Centro de Portugal, a Confraria Gastronómica de Sever do Vouga organiza a rota que, este ano, conta com seis restaurantes aderentes: “Santiago”, “Quinta do Barco”, “Quinta Nova”, - nas margens do rio Vouga, - “O Cortiço” e “O Vitorino”, no centro da vila, e ainda o “Café Restaurante Cortiço”, em Cedrim. Durante nove dias, os sabores genuínos da gastronomia que atravessam gerações vão afagar o paladar de quem visita o concelho. Apreciada desde os tempos da Idade Média, quando era utilizada como forma de pagamento de impostos aos senhores feudais, a lampreia continua a ocupar um lugar de destaque na gastronomia da nossa região. A rota é assim uma oportunidade a não perder pelos apreciadores da boa mesa, que poderão degustar os seus diferentes modos de confecção, como o “arroz de lampreia” ou “lampreia à bordalesa”. Para quem não é apreciador de lampreia, a vitela, que em 2006 passou a integrar a rota, é uma opção. A vitela assada com arroz de forno é um prato gastronómico de referência que pode ser saboreado durante todo o ano e cuja qualidade e fama ultrapassam os limites geográficos de Sever do Vouga. O mês de Março volta assim a cumprir a tradição e renova o convite para saborear uma gastronomia de qualidade e que se estende também ao património natural, cultural e histórico. Trata-se de uma iniciativa, como explica a Câmara Municipal, que tem vindo a renovar a sua importância enquanto produto turístico e vai ao encontro do desenvolvimento estratégico do concelho, em que a gastronomia conduz à descoberta de outras potencialidades. São exemplo disso as paisagens naturais, em que os rios e quedas de água convidam ao descanso e à aventura, o património histórico, com destaque para os monumentos megalíticos que constituem um verdadeiro museu ao ar livre, e ainda o património cultural que pode ser explorado numa visita à Casa do Artesão ou ao Museu Municipal. Motivos não faltam para visitar e descobrir Sever do Vouga. XI Capítulo com entronização de novos confrades A Rota arranca, no dia 3 de Março, com a realização do XI Capítulo da Confraria Gastronómica de Sever do Vouga em que serão entronizados novos confrades (honorários e cavaleiros). Para dar as boas vindas, estão convidadas entidades ligadas ao Turismo e confrarias de diferentes pontos do país e da região. Depois da concentração (9,30 horas) para a tradicional foto da família confrádica, nas escadarias da Câmara Municipal, os confrades irão desfilar pela avenida principal da vila de Sever do Vouga anunciando o certame que tem início marcado para as 10,15 horas, no Centro das Artes e do Espectáculo. Ali, poderão provar os sabores regionais numa degustação a cargo da Chef Alice Bruçó, do restaurante “Quinta do Barco”. Receitas dos tempos das avós como as papas carolas e feijoada no forno e outras igualmente típicas como rojões da tripa, morcela e mão de vaca com grão são algumas das especialidades que serão servidas. Pelas 11 horas, decorrerá a abertura oficial da rota, com a cerimónia de entronização e bênção das bandeiras. Este ano, o almoço dos confrades tem lugar no restaurante “O Vitorino”, no centro da vila.

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A 11 de Março no Parque Urbano de Touro

Vila Nova de Paiva prepara VII Feira do Fumeiro do Demo

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ia 11 de Março todos os caminhos vão dar à VII Feira do Fumeiro do Demo, em Vila Nova de Paiva. O Parque Urbano de Touro acolhe mais esta edição, promovida pelo Município de Vila Nova de Paiva, em parceria com a Junta de Freguesia de Touro. Este certame continua a apostar no fumeiro típico, resultado das tradições gastronómicas ancestrais das gentes das Terras do Demo que ainda perduram, dos sabores e saberes genuínos reflectidos na qualidade do fumeiro, ainda seco à lareira. Além de meio de divulgação do concelho e a par de outros certames que se realizam durante o ano, a Feira do Fumeiro do Demo tem potenciado uma forte dinâmica económica, através dos seus produtos de qualidade e gastronomia ímpar, que reúnem toda a riqueza do meio rural. Ao fumeiro aliam-se ainda os produtos regionais, o artesanato, os restaurantes e tasquinhas gastronómicas, o showcoocking, a prova de fumeiro, o porco no espeto, a animação constante e as actuações musicais. A novidade deste ano é o espaço de showcooking com um chef convidado, que irá apresentar algumas propostas culinárias em que o fumeiro típico será o ingrediente de destaque na criação de pratos de deixar água na boca. Esta sétima edição conta com a animação itinerante das Marias Malucas – Romeiras de Portugal, arruadas com a Fanfarra de Touro e o Grupo de Bombos de Pendilhe e as actuações do Grupo de Concertinas Amigos de SE VER, do Grupo Solidó e de José Malhoa, para encerrar o certame.

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Certame recebe este ano 70 expositores

Miranda do Douro vai repensar modelo do Festival dos Sabores

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presidente da Câmara de Miranda do Douro disse que é preciso repensar o modelo de funcionamento do Festival dos Sabores Mirandeses, um certame que está “em franco crescimento” e que este ano recebeu 70 expositores. “Fechamos as inscrições para a participação no certame, mas ainda continuamos a ter solicitações para as quais não temos capacidade de resposta”, observou Artur Nunes, que quer aumentar os espaços para expositores e repensar toda a organizar toda a orgânica do certame. O Festival dos Sabores Mirandeses realiza-se há duas décadas em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, sendo dedicado às principais raças autóctones do Planalto. “O sector agropecuário está mais forte no concelho e este Festival dos Sabores tem por objectivo dinamizar, promover e atrair visitantes para contribuírem para dinamização económica do território do concelho de Miranda do Douro e do Planalto Mirandês”, vincou o autarca. Segundo a organização do festival, os produtores há já algum tempo que estão a produzir fumeiro, doçaria tradicional, compotas, queijos, cerveja, entre outros produtos endógenos, de forma a abastecer o certame. A iniciativa serve também para mostrar aos visitantes a “singular” cultura mirandesa e, por isso, o recinto da feira recebe as tradicionais danças dos pauliteiros e as arrudas ao som das gaitas de fole, caixa e bombo. “Dentro das tradições culturais da Terra de Miranda, a língua mirandesa assume um papel principal no seio do evento, porque será possível contactar directamente com os falantes da segunda língua oficial em Portugal”, acrescentou Artur Nunes. Para além destas componentes culturais, há ainda os encontros cinegéticos, passeios BTT, passeios pedestres pelo Douro Internacional e degustações gastronómicos. Dada a proximidade com a vizinha Espanha este ano prevê-se uma afluência de visitantes vindo do país vizinho. O Festival de Sabores Mirandeses decorre de 16 a 18 de Fevereiro num recinto coberto com mais de mil metros quadrados, abrigando os visitantes das eventuais condições climatéricas adversas.

Venha à descoberta…

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No Pavilhão de Feiras e Exposições

Feira mostra sector agroalimentar de Ponte de Lima

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ostrar, divulgar e promover o melhor do que se produz no sector agroalimentar em Ponte de Lima, sendo esta uma das áreas que mais se tem desenvolvido no concelho, ao longo dos últimos anos, é o principal objectivo da Feira 100% Agrolimiano. O certame, que vai na terceira edição, decorre a 17 e 18 de Fevereiro no Pavilhão de Feiras e Exposições de Ponte de Lima. Em colaboração com os parceiros, produtores, expositores e empresários é, assim, possível apresentar uma mostra de excelência do mundo rural, com venda e exposição de vinho Loureiro e Vinhão, enchidos e fumados, leite, carne de Raças Autóctones, cavalos, fruta, sidra, mel, cogumelos, caracóis, e outros produtos 100% limianos. Esta feira tornou-se já numa mostra dos produtos endógenos, uma das áreas que mais se tem desenvolvido no concelho, ao longo dos últimos anos. “Este crescimento deve-se não só a uma maior valorização dos produtos endógenos, mas também à aposta em novos negócios, com produtos únicos e de qualidade. O crescimento do sector tem-se manifestado também no número de postos de trabalho criados, o que tem permitido uma maior valorização dos produtos endógenos, e no surgimento de novos negócios, com produtos únicos e de qualidade”, refere a autarquia. No âmbito desta feira, realiza-se o VIII Concurso de Raça Holstein Frísia do Alto Minho, numa parceria entre o Município de Ponte de Lima e a Cooperativa Agrícola dos Agricultores do Vale do Lima (Coopalima) com o apoio da Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia, da Associação de Apoio à Bovinicultura do Norte e da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima. Os bovinos de Raça Frísia têm grande expressividade na região e, como tal, são um elemento chave no desenvolvimento do sector primário deste concelho minhoto. Além disso, a excelente qualidade da carne e a grande capacidade de produção de leite fazem deste um dos produtos

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endógenos de maior relevância e que conta com cada vez mais apreciadores e criadores. Para além do Concurso da Raça Frísia do Alto Minho, irão desenvolver-se outras actividades, com destaque para os primeiros Agrojogos Limianos e o Workshop “Pratos com Histórias”, por Saphir Cristal. Dirigida ao público em geral e aos profissionais do sector a Feira 100% Agrolimiano contará com a presença do programa Aqui Portugal, da RTP, na tarde de sábado, naquela que será uma verdadeira montra, onde as potencialidades turísticas do concelho de Ponte de Lima estarão em destaque. Autarquia aposta em eventos na época baixa Este certame insere-se na aposta da autarquia de Ponte de Lima para a época baixa, procurando, assim, atrair visitantes, ao mesmo tempo que promove e divulga os seus produtos endógenos. Esta aposta passa pela selecção e potencialização de um conjunto de atributos específicos do concelho, cujo reconhecimento permite definir as vantagens competitivas sustentáveis e baseadas em recursos endógenos e únicos. Durante a época baixa, de Dezembro a Maio, a autarquia de Ponte de Lima promove um conjunto de eventos, tornando o território num polo permanente de atracção. “O projecto tem permitido uma maior valorização por parte da população dos recursos endógenos, dinamizando a economia local. Em simultâneo, a aposta em produtos singulares e de máxima qualidade, são determinantes para o êxito deste projecto”, refere a autarquia. Esta é, por isso, uma alavanca fundamental para que as empresas tenham condições de gerar riqueza e criar emprego, sendo este um território onde a produção de qualidade é uma marca distintiva e um factor de promoção e atracção.

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Vão ser dois grandes fins-de-semana, pois esta é uma feira com um cariz comercial muito forte, realizada numa altura em que muita gente nos visita, especialmente de Viseu, Coimbra, Aveiro, Grande Porto, mas também de Lisboa, pois Trancoso é uma porta de entrada para uma região que nesta altura tem como grande cartaz as amendoeiras em flor. São dois fins-de-semana muito importantes para o concelho, num certame onde os nossos produtores têm a oportunidade de mostrar e divulgar os seus produtos, de fazer contactos comerciais e onde são transaccionados muitos milhares de euros.

Nos fins de semana de 2 a 4 e 10 e 11 de Março

Feira do Fumeiro e dos Sabores do Nordeste Beira destaca o vinho produzido em Trancoso

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vinho é, nesta edição, um dos destaques da Feira do Fumeiro e dos Sabores do Nordeste Beira, que terá lugar em Trancoso nos fins de semana de 2 a 4 e 10 e 11 de Março. Sendo um evento em que o fumeiro é o rei, a Câmara de Trancoso entendeu que o sector do vinho, que tem vindo a ganhar cada vez mais notoriedade, merecia “uma referência especial” neste evento, como garantiu o presidente da Câmara local. Amílcar Salvador, à Gazeta Rural, diz que “vão ser dois grandes fins-de-semana”, pois “esta é uma feira com um cariz comercial muito forte”. Gazeta Rural (GR): Este ano a Feira do Fumeiro e dos Sabores do Nordeste Beira terá uma aposta forte no vinho? Amílcar Salvador (AS): Naturalmente que a Feira mantém a aposta no fumeiro, dando visibilidade a um sector que é muito importante no concelho, onde temos várias empresas com algum volume de negócio nesta área, mas também queremos dar uma importância maior ao vinho. Este é um evento que, de uma forma geral, é uma mostra dos sabores do Nordeste da Beira, começando pelos enchidos, queijo, azeite, pão, vinho, assim como a doçaria conventual desta região, de que as sardinhas doces são o seu maior expoente.

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GR: Este evento começava, normalmente, no último fim de semana de Fevereiro. A sua realização em Março teve a ver com algum atraso na floração das amendoeiras? AS: É um cartaz que atrai muita gente. Nós temos que trabalhar com os concelhos à nossa volta e reputo esta ideia como muito importante. A região tem que tirar partido daquilo que os concelhos fazem e nós sabemos que as amendoeiras em flor são um motivo de atracção para muitos milhares de pessoas, muitas das quais passam em Trancoso, fruto as excelentes acessibilidades que temos. Deste modo, procurámos que este evento coincidisse com esse cartaz turístico, que é importante para toda a região e que vai até meados de Março. GR: Disse que os enchidos é um sector importante para Trancoso. Porém, o vinho tem sido um sector em crescimento e cada vez com maior notoriedade, nomeadamente através da Adega de Vila Franca das Naves? AS: É um produto de grande qualidade. A Adega de Vila Franca das Naves lançou algumas marcas de vinhos que têm recebido notas muito positivas da crítica, o que mostra o trabalho e a aposta na qualidade que tem vindo a ser levada a cabo. É por isso que a autarquia pretende dar destaque a este produto na Feira do Fumeiro, realçando a sua importância e apostando na promoção e divulgação do vinho que é produzido no nosso concelho. Sabemos que este é um produto oriundo da parte nascente do concelho, mas há um conjunto de freguesias onde este sector já tem algum peso na sua economia. GR: A produção de queijo é outro sector importante? AS: Teremos hoje no concelho cerca de 17 mil ovinos, num sector que tem vindo a crescer. Queremos apostar mais na certificação do queijo, uma vez que estamos inseridos na Região Demarcada de Queijo Serra da Estrela. Na feira temos vários produtores artesanais, com queijo de excelente qualidade. É um sector que também queremos promover e ajudar no escoamento do produto.


5 | 6 | 7 SETEMBRO 2018 Valada do Ribatejo

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semeamos...NEGร CIO!

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De 23 de Fevereiro a 11 de Março, em Foz Côa

Capital da Amendoeira em Flor apresenta mais de 40 actividades

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oz Côa volta a promover a Festa da Amendoeira em Flor, cujo programa apresenta mais de 40 actividades. De 23 de Fevereiro a 11 de Março são milhares que passam por Vila Nova de Foz Coa, território que é património mundial e que recebe nesta altura a maior festa do concelho Em entrevista à Gazeta Rural, o vereador da Câmara de Foz Côa diz que o programa “é muito equilibrado”, num cartaz que conta, entre outros, com Francisco Meneses, Miguel Araújo, Diogo Piçarra, Fernando Daniel e Sons do Minho. Segundo João Paulo Sousa são “mais de quatro dezenas de actividades”, num programa que visa “manter o nome de Foz Côa – Capital da Amendoeira em Flor, assumindo essa liderança”. Com um investimento de cerca de 120 mil euros, “queremos atrair gente a este território”, pois “temos uma paisagem única, património e gastronomia do melhor”, garante. Gazeta Rural (GR): A Festa da Amendoeira em Flor apresenta um programa recheado e com nomes de peso. É o melhor cartaz dos últimos anos?? João Paulo Sousa (JPS): O cartaz está muito equilibrado. Tentámos fazer um programa que, para além de nomes de peso, arrasta sempre muita gente e onde, este ano, tentámos envolver mais as freguesias e as sinergias locais. Temos a quase totalidade das freguesias envolvidas, cada uma promovendo a sua actividade, sempre viradas para a parte da etnografia, da gastronomia e da agricultura, e apresentando os seus produtos. Nesse sentido, em 15 dias, vamos ter quatro feiras dispersas pelo concelho. A novidade será a NaturAlmendra, uma feira realizada em dois dias na freguesia de Almendra; a Feira da Quinzena; a Feira de Produtos Regionais na freguesia de Seixas e a Feira Franca em Foz Côa. Para além disto, temos actividades cinegéticas, com uma largada de caça, montarias, actividades desportivas, com jogos tradicionais, karaté, torneios de sueca, bem como passeios todo-o-terreno, de carros e motas, e sete percursos pedestres. Nesta actividade contamos com a colaboração de Fundação Côa Parque, uma vez que esta festa, para além das amendoeiras, realça também o nosso riquíssimo património. Convém lembrar que, por exemplo, o Passeio das Mós junta sempre mais de três centenas de pessoas, o que é de realçar. No âmbito da gastronomia teremos uma sessão de show cooking com o Marco Costa, um reputado pasteleiro; a cozedura do pão de forma tradicional numa freguesia, entre muitas outras actividades, onde destacaria exposições fotográficas, um festival de folclore e o já tradicional desfile

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GR: Tem-se verificado o aumento de área de amendoal no concelho? JPL: Nos últimos anos tem havido uma aposta neste sector, com alguns investimentos, porque a amendoeira tem hoje outras fontes de rendimento para além do fruto. Por exemplo a casca é utlizada para aquecimento e o fruto tem aplicações na cosmética, na gastronomia, entre muitas outras utilizações. A amêndoa que se produz nesta região é de grande qualidade, que rivaliza com a melhor do mundo, pelo que é natural essa aposta. Hoje a amêndoa é vista de uma forma diferente de há uns anos atrás, pelo que tem havido algum investimento. Evidentemente que neste concelho, onde se aposta fortemente no sector do vinho, ainda estamos longe do desejável, mas, garantidamente, não tem havido diminuição da área de amendoal, o que já é, por si, um sinal positivo. GR: O azeite é outro dos produtos que tem vindo a destacar-se nesta região? JPL: Estamos a falar de produtos de excelente qualidade, pelo que o que necessitamos é de algum investimento. Sentimos que alguns produtores de vinho e alguns jovens agricultores, em pequena escala, estão a olhar para o azeite como um produto de enorme potencial. Por exemplo, na restauração do concelho já se substituiu a manteiga pelo azeite. Por falar nisso, na abertura da exposição Lugares de Azeite vamos ter uma prova de azeites com produtores convidados. Acredito que em breve o azeite produzido em Foz Côa, não diria que terá a mesma escala do vinho, mas é um produto com muito potencial e do qual se vai falar muito.

etnográfico. Destaque para o dia de abertura com o Francisco Meneses, a presença da RTP, duas exposições permanentes: os Lugares de Azeite, uma exposição fotográfica de um dos nossos recursos endógenos, e Rostos Fozcoenses, que mostram expressões faciais de gente da nossa terra, que expressam a vida dura nesta região. Resumindo, estamos a falar de mais de quatro dezenas de actividades, com a quase totalidade das freguesias e colectividades envolvidas, numa total de mais de três mil pessoas. Queremos com isto manter o nome de Foz Côa – Capital da Amendoeira em Flor, assumindo essa liderança, num investimento de cerca de 120 mil euros, igual ao dos últimos anos. Queremos atrair gente a este território. Temos uma paisagem única, património e gastronomia do melhor.

GR: Como estão as amendoeiras este ano? JPS: Um pouco atrasadas, e ainda bem, mas acredito que na última semana de Fevereiro já tenhamos muita amendoeira florida e na primeira quinzena de Março o espectáculo será fantástico. É bom lembrar que começamos a preparar este evento em Outubro e não conseguimos perspectivar a altura certa, mas não varia muito.

GR: A Festa da Amendoeira em Flor é um evento que visa atrair gente ao território. É possível estimar o número de visitantes que passa pelo concelho durante as festas? JPL: É a pergunta que me fazem sempre e para a qual não tenho resposta. É que, no âmbito da Rota das Amendoeiras em Flor, há circuitos específicos dos agentes de viagens, que vêm da região do Douro, do Minho e de outras regiões do país, que trazem muita gente, quase sempre para o último fim de semana. Nessa altura Foz Côa fica repleta de visitantes. É difícil contabilizar um número, pois andam dispersos por todo o concelho. Como disse, durante aqueles três fins-de-semana temos mais de 40 actividades. Só no Desfile Etnográfico diria que passam mais de cinco mil pessoas. Contudo, só no desfile são mais de setecentos figurantes. GR: É uma altura boa para a restauração e hotelaria? JPL: Se no primeiro fim-de-semana ainda têm alguma folga, nos seguintes não há capacidade de resposta, porque é muita gente. Contudo, come-se muito bem em Foz Côa e isso é garantido. www.gazetarural.com

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De 18 a 20 de Maio, no Expocentro, em Pombal

Presidente da República concede Alto Patrocínio à Feira Nacional da Floresta De 9 a 11 de Março

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Expocentro, em Pombal, recebe de 18 a 20 de Maio, a segunda edição da Feira Nacional da Floresta, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, repetindo o patronato que recebeu também na primeira edição deste certame, em 2016. A organização do certame regozija-se por este importante patrocínio, que é tido como um alto reconhecimento da pertinência e do interesse da promoção desta Feira como um espaço de debate e de discussão sobre toda a fileira. A II Feira Nacional da Floresta é uma organização do Município de Pombal, em parceria com a Cooperativa Agrícola do Concelho de Pombal, a Associação de Produtores Florestais de Pombal, a Associação de Desenvolvimento e Iniciativas Locais de Pombal e a Associação de Destiladores e Exploradores de Resina.

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Freixo de Espada à Cinta promove Feira Transfronteiriça e festeja amendoeiras em flor

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e 9 e 11 de Março Freixo de Espada à Cinta está em festa. O município promove a Feira Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda, certame coincidente com a feira do mês, que se realizará sábado, 10 de Março. O Pavilhão Gimnodesportivo, localizado no Jardim da Seda continuará a ser o local de realização da XVIIIª edição de um certame que foi reajustado para três dias, em detrimento de dois fins-de-semana. O evento, que é uma mostra das potencialidades do concelho, com destaque para os produtos endógenos locais, junta no mesmo cartaz de atracção das amendoeiras em flor, o grande cartaz turístico do nordeste da Beira e Trás-os-Montes.


Em Figueira de Castelo Rodrigo, durante três fins-de-semana

Rainha da Amendoeira em Flor apresenta cartaz atractivo

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ais uma vez Figueira de Castelo Rodrigo promove, durante três fins-de-semana, as festas associadas a um ‘cartaz’ que atrai milhares de visitantes. A Rainha da Amendoeira em Flor apresenta um programa atractivo, numa altura do ano em que os campos mostram uma paisagem única e arrebatadora. São três fins-de-semana (de 16 de Fevereiro a 11 de Março) de muita animação, com Ágata e a dupla Quim Roscas e Zeca Estacionâncio como cabeças de cartaz no programa, a que se juntam artistas locais. O último fim de semana é dedicado aos amantes das duas rodas, numa concentração onde são esperados algumas centenas de motards. Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo destacou o “cartaz diversificado e recheado”, como motivo de uma visita ao território nesta altura do ano. Paulo José Langrouva salientou o facto de a Câmara estar a incenpara quem nos visita, para além dos nossos vitivar os agricultores à plantação de amendoeiras, com a autarquia nhos, que são únicos. a dar o exemplo, contribuindo assim para que este seja um ‘cartaz’ Mas a rainha da festa é a amendoeira em flor. cada vez maior e mais apelativo. Teremos campos verdejantes, paisagens únicas e coloridas, que permitirão sensações únicas e uma Gazeta Rural (GR): Figueira vai, durante três semanas, experiência diferente para quem nos visita. festejar as amendoeiras em flor. O que destaca no programa deste ano? GR: Como está o sector da amendoeira no Paulo José Langrouva (PJL): Temos um cartaz bastante diconcelho? versificado e recheado para todos aqueles que nos visitem. ConPJL: Nos últimos anos notámos um crescimento siderando que estamos no Ano Europeu do Património Cultural, significativo. Em abono da verdade temos que dientendemos que devíamos ter um cartaz apelativo e que vá de zer que o Município tem promovido as festas, mas encontro às expectativas dos amantes da amendoeira em flor. também tem tido a preocupação de incentivar a Assim, teremos uma grande diversidade de actividades que plantação de novos amendoais. Aliás, temos um revão desde o todo-o-terreno, às montarias, - para quem gosta gulamento especifico, que é “Figueira + Verde” e “Fide caça, - mas também para o cicloturismo, ou seja, um cartaz gueira Empreende +” que visa, efectivamente, dar a diversificado, que inclui muita animação, com bandas que anipossibilidade aos nossos agricultores de terem alguns marão todas as noites. benefícios para a plantação de amendoeiras, mas tamEfectivamente, entendemos que é um cartaz rechegado de bém de laranjeiras, figueiras, castanheiros, entre ounovidades e que vai de encontro às expectativas de quem nos tras espécies autóctones. Penso que isto é importante visita. Temos artistas de renome, como Ágata e a dupla Quim referenciar, pois se queremos ter amendoeira em flor é Roscas e Zeca Estacionâncio, para além de vários artistas e preciso que haja a sua plantação, que o município tem bandas locais. incentivado. Isso tem vindo a acontecer e os apoios estão em vigor. GR: As festas são uma forma de atrair gente ao terSe queremos que esta iniciativa cresça, que seja um ritório, que tem muito para oferecer? cartaz importante para o concelho, com todos o colorido (PJL): Este é um território riquíssimo, não só em patrique lhe está associado e que é um motivo de atracção, mónio, - seja arquitectónico, paisagístico ou cultural, - mas temos que incentivar a respectiva plantação. Aliás, o Mutambém nos aspectos gastronómico e vínico. Temos o bornicípio vai dando o exemplo com a plantação de amenrego da Marofa, um prato típico da região e um chamariz doeiras. www.gazetarural.com

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Vão decorrer no fim de semana da Páscoa

Matias Damásio e Cuca Roseta são cabeças de cartaz das Festas de Constância

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onstância volta a engalanar-se para receber as Festas do Conalém do já tradicional Grande Prémio da Páscelho/Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem, que este ano coa em atletismo. Espaço também para a gastêm como principais atracções Matias Damásio e Cuca Roseta. tronomia, com as tradicionais tasquinhas, e O primeiro actua na primeira noite das festas, 31 de Março, com a Mostra Nacional de Artesanato e de Doçaria. Cuca Roseta a subir ao palco na última noite das festas, a 2 de Abril. Para o último dia das Festas, destaque para a Pelo meio, a 1 de Abril, a noite é animada pelos The Remember. procissão em honra de Nossa Senhora da Boa E se a parte de animação é um motivo para atrair gente a este Viagem com a bênção dos barcos e das viaturas. concelho ribeirinho, as ruas floridas e a bênção dos barcos, na Quanto ao número de barcos que subirão o Tejo confluência dos rios Zêzere e Tejo, são outro motivo de atracção. até Constância, Sérgio Oliveira adiantou que estão As Festas do Concelho vão ter lugar de 31 de Março a 2 de Abril a decorrer os contactos, esperando, tal como em e foram apresentadas bastante mais cedo do que em anos anteanos anteriores, que o número possa ultrapassar a riores. meia centena. Para presidente da Câmara de Constância as festas devem Na apresentação do evento, o autarca de Cons“procurar conciliar o que é tradição, com modernidade e atractância, que estava ladeado dos vereadores Filipa tividade que as mesmas devem ter”, referiu Sérgio Oliveira, Montalvo e Jorge Pereira, anunciou que foi enviado acrescentando que servem também para “atrair pessoas, trazer um convite a António Costa para marcar presença movimento à Vila e ao concelho e projectá-lo para o exterior”. nas Festas, estando a aguardar a resposta do primeiO autarca revelou que as festas de 2018 são “mais baratas ro-ministro. do que em anos anteriores”, apontando um orçamento que deve rondar “entre os 100 e os 120 mil euros”, referiu Sérgio Oliveira, realçando que “as Festas são um investimento”, com a autarquia a ter a preocupação de “fazer festas boas e baratas”. Um dos grandes atractivos são as ruas floridas. Para fazer face ao despovoamento que o centro histórico da Vila tem sofrido, e para que possa haver mais ruas decoradas, a autarquia desafiou as colectividades do concelho a juntarem-se aos moradores locais não só na confecção de flores, mas também na orçamentação das ruas. O presidente da Câmara de Constância realçou a adesão das colectividades, bem como o envolvimento das escolas do concelho. Tal como em anos anteriores, a festas contam com um programa variado de animação, com referência, também, para a presença de Tina Jofre, uma fadista local com uma longa carreira, uma tarde de folclore, para

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Afirmou o presidente da ViniPortugal

Vinhos portugueses podem aumentar exportações se diversificarem oferta

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s vinhos portugueses apresentam fortes potencialidades para crescerem no mercado da exportação, se tirarem partido das diferentes Denominações de Origem Protegida (DOP) e Indicações Geográficas (IG), afirmou o presidente da ViniPortugal. “Quem quiser ter sucesso no mercado mundial do vinho, tem de pensar em ter uma oferta diversificada com vinhos brancos, tintos, rosés, espumantes e vinhos leves”, afirmou Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, associação interprofissional do sector vitivinícola e entidade gestora da marca Wines of Portugal. Apesar de ter explorações de pequena dimensão e uma área de vinha pequena por comparação a outros países, Portugal é o décimo primeiro produtor mundial de vinho, detendo 2 % da produção mundial. Mas é o terceiro país a nível mundial com maior variedade de castas (250), possuindo 31 DOP e 14 IG, que representam 89% da produção, que são encaradas como uma potencialidade. Portugal é o oitavo maior exportador mundial de vinho (num ranking liderado pela França), detendo 1% das exportações mundiais de vinho, com 747 milhões de dólares facturados a um preço médio por garrafa de 3,51 dólares. O país sobe para sétimo no ‘ranking’ do preço médio por garrafa, vendendo mais caro do que a Espanha (2,37 dólares), que é o terceiro maior exportador mundial. “Não podemos assentar as vantagens competitivas nos preços baixos, mas na competitividade dos custos”, procurando ter um maior rendimento por hectare, apontou. Face à área de vinha do país, Jorge Monteiro sublinhou que o futuro dos vinhos portugueses “passa por crescer o preço de venda e ir à procura de mercados que valorizam os vinhos”, dando os exemplos dos Estados Unidos da América, Canadá, Suíça, China, Japão e África do Sul. O presidente da ViniPortugal alertou também para a necessidade de os produtores se adaptarem às preferências dos consumidores e às oscilações da economia. A pensar na internacionalização dos seus vinhos, os produtores de-

vem continuar a certificar vinhos, acrescentou Maria Fernão-Pires, do Instituto da Vinha e do Vinho, segundo a qual os vinhos DOP e IG, que representam dois terços da produção nacional, são aqueles que são mais valorizados no mercado. Os dois oradores falavam durante uma conferência sobre vitivinicultura, organizada pela Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa e pelas câmaras de Torres Vedras e Alenquer por serem “cidade europeia do vinho” em 2018. Alenquer e Torres Vedras estão entre os cinco concelhos do país com mais área de vinha.

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Festival 3º

PAPAS de MILHO

CENTRO DE CULTURA E RECREIO

Moita dos Ferreiros

17 e 18 março

LOURINHÃ

GASTRONOMIA ARTESANATO CAMINHADA AULA ZUMBA FITNESS (com a instrutora Marlene Ministro) AULAS COZINHA TUNA ACADÉMICA RANCHO FOLCLÓRICO BANDA FILARMÓNICA (Sociedade Lírica Moitense) MOINHO DO BONECO (visitas/exposição)

ORGANIZAÇÃO

CONVIDADOS ESPECIAIS: Festival da Abobora de Lourinhã e Atalaia (confeção de papas de milho com abóbora e doce)

Mais um reconhecimento para o azeite de Moura DOP Virgem Extra

APOIOS

CCR Centro de Cultura e Recreio

Azeite alentejano é reconhecido como sabor do ano 2018

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azeite de Moura DOP Virgem Extra, da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB), foi reconhecido como Sabor do Ano 2018 – um reconhecimento provado e aprovado directamente pelos consumidores, que, através de uma prova cega de degustação, o identificaram como um dos melhores azeites de Portugal. Esta distinção vem reforçar a qualidade do Azeite de Moura DOP Virgem Extra, que tem vindo a ser reconhecido tanto a nível nacional como internacional e que conquista agora, pelo terceiro ano consecutivo, o título de Sabor do Ano. Em 2017, este azeite conquistou também as medalhas de ouro no Concurso Nacional de Azeites e na Feira Nacional de Olivicultura 2017. O Azeite de Moura DOP Virgem Extra da CAMB conjuga de modo perfeito três cultivares de azeitona (galega, verdeal e cordovil), revelando uma ondulação fresca e intensa de aromas de vegetais verdes que oscilam com a suavidade de aromas de frutos secos. Estas características de verdes e maduros aromatizam e complementam muito bem as confecções gastronómicas de aromas discretos e complexos como saladas de alface, carnes brancas, peixes magros, massas e arroz branco, queijo frescos e pouco curados. O Azeite de Moura DOP Virgem Extra da CAMB pode ser encontrado em garrafas de 500 ml, 750 ml e 5 litros nas principais cadeias de distribuição portuguesas.

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De 17 a 25 de Março, em seis restaurantes do concelho

Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite está de regresso a Vila de Rei

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Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite regressa aos restaurantes de Vila de Rei na semana que antecede as comemorações da Páscoa, com a sua décima primeira edição a realizar-se de 17 a 25 de Março. O bacalhau e o azeite voltam assim a ser os ingredientes principais dos pratos que prometem voltar a trazer milhares de visitantes aos restaurantes aderentes. Organizado pela Câmara de Vila de Rei, o festival, que vai na décima primeira edição, conta com a participação de seis restaurantes do concelho: Churrasqueira Central – Vila de Rei, Fifty-Fifty – Vila de Rei, Hotel D. Dinis – Vila de Rei, O Cobra – Vila de Rei, O Eléctrico – Relva e Tasquinha da Vila – Vila de Rei. Paulo César Luís, vice-presidente da autarquia de Vila de Rei e responsável pelo pelouro do Turismo, realça que “para além de um património gastronómico riquíssimo, o concelho de Vila de Rei possui restaurantes com uma qualidade elevada e já demonstrada. Com a organização de mais uma edição do Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite continuamos com a valorização e divulgação da gastronomia local e, simultaneamente, dos nossos estabelecimentos de restauração”.

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Todas as quintas-feiras na Praça do Peixe, entre as 17 e as 19 horas

Espinho com cabazes do PROVE de legumes que vão da horta para o cliente

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spinho já conta com um núcleo do projecto PROVE, que elimina feira de Espinho e querem agora chegar a um intermediários no circuito da comercialização de hortícolas público-alvo diferente, que não tem por hábito frescos ao ligar o produtor directamente ao cliente final, em horários fazer compras nesse mercado, nas horas em complementares aos dos mercados tradicionais. que ele funciona”. Na prática, isso significa que todas as quintas-feiras os O objectivo da ADRITEM é, contudo, alargar interessados podem agora dirigir-se à Praça do Peixe no recinto o projecto “o quanto antes” aos produtores de do mercado semanal de Espinho para, entre as 17 e as 19 horas, Espinho, no que contará com o apoio da autarquia aí adquirirem por 7,5 euros um cabaz com cinco a seis quilos de local, não apenas no que se refere à cedência do legumes e frutas ou, na versão maior de 9,5 euros, um cesto com espaço para entrega dos cabazes, mas também sete a nove quilos de idênticos hortofrutícolas da época. no que concerne à divulgação do programa e à “A encomenda é sempre feita de uma semana para a outra e sinalização dos agricultores com capacidade para implicará sempre uma certa surpresa, consoante os produtos que garantir “produtos seleccionados, respeitadores estejam prontos a colher, mas o cabaz pequeno, por exemplo, do ambiente e gerados por métodos tradicionais”. inclui legumes que permitam fazer sopa e salada para quatro “Pode haver a tendência para se associar Espinho pessoas, ervas aromáticas e fruta”, declara Teresa Pouzada, apenas aos produtos do mar e da pesca, mas isso só presidente da Associação de Desenvolvimento Regional acontece no nosso centro urbano”, nota Quirino de Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM) que é a entidade Jesus, vereador do Ambiente na Câmara Municipal. que selecciona os produtores envolvidos no processo e vem “A realidade é que temos muita agricultura nas apoiando os outros cinco núcleos PROVE da região. freguesias de Silvalde, Paramos, Anta e Guetim, que O cliente, explicou a responsável, “tem a hipótese de definir são essencialmente rurais, e o PROVE vai ser uma cinco produtos de que não gosta ou que não quer receber, mas forma de promover a economia local, com controlo de o objectivo é sempre disponibilizar-lhe frescos da época, de qualidade”, garante. qualidade, num horário diferente daquele a que habitualmente funcionam as feiras e mercados onde este tipo de artigo se costuma encontrar”. O termo “PROVE” resulta do mote “Produzir e Vender” e, segundo Teresa Pouzada, representa uma estratégia apostada em “encurtar o circuito de comercialização, para que o produtor não perca o que financeiramente lhe é devido quando, na tentativa de chegar ao consumidor final, se vê obrigado a recorrer a intermediários que lhe ficam com ‘a maior fatia do bolo’”. Nesta primeira fase, o núcleo recentemente inaugurado funcionará com recurso a agricultores de Oliveira de Azeméis, nomeadamente aos que, embora tendo os seus espaços de produção nas freguesias de Loureiro e São Martinho da Gândara, “já há muitos anos vendem na

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Apresentado na ‘Fruit Logistica’, em Berlim

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principal feira de hortifruticultura do mundo – a Fruit Logistica – publicou o seu relatório de tendências para 2018. O documento elaborado pela consultora Oliver Wyman incide sobre as três áreas que irão alterar o fornecimento dos produtos frescos nos próximos dez anos: as novas tecnologias, o crescimento do comércio online e o consumo crescente fora de casa. O relatório ‘Disrupção na distribuição de fruta e legumes’, elaborado pela Oliver Wyman e apresentado na Fruit Logistica, que decorreu em Berlim, analisa o comércio global de hortifruticultura com conhecimentos que podem ajudar os produtores de frutas e legumes a satisfazer as exigências dos seus clientes no futuro. O relatório descreve como os mercados, o consumidor, as empresas e as tecnologias irão alterar a aquisição, o transporte e as vendas de produtos frescos. Os resultados assentam na ideia de um mercado cada vez mais globalizado e interligado, com base no crescimento da população, no aumento da procura em determinadas partes do mundo, e num maior investimento em produtos alimentares. Em ‘Disrupção na distribuição de fruta e legumes’, a Oliver Wyman prevê novos desafios e oportunidades para o comércio da hortifruticultura. A criação de redes comerciais mais rápidas e mais flexíveis, que será caracterizada por uma maior transparência, sistemas de previsão mais refinados e, em muitos casos, uma colaboração mais estreita entre os parceiros na cadeia de fornecimento; o crescimento contínuo das vendas online de fruta e legumes frescos a nível global, impulsionado pelos custos de envio reduzidos, pelas melhores tecnologias de venda e pelo interesse crescente dos clientes e a maior complexidade e mais expectativas por parte do cliente na área do consumo fora de casa, com o consumidor a exigir cada vez mais qualidade, conforto e variedade nos pontos de venda são, segundo o documento, os desafios a ter em conta. “O mercado das frutas e dos legumes frescos está cada vez mais globalizado e interligado”, explica Rainer Münch, principal autor do relatório da Oliver Wyman. “Isto, por sua vez, altera a forma como os produtos frescos chegam ao seu local de destino a partir do seu local de origem”. Rainer Münch explica ainda que a cadeia de fornecimento das frutas e dos legumes “está a ser redefinida pela criação de novos segmentos de mercado e pela evolução da procura dos consumidores”. As empresas ao longo de toda a cadeia de fornecimento, do produtor ao comércio retalhista, “estão a expandir-se e a formar parcerias”, refere o autor do relatório. “O seu desenvolvimento anda de mãos dadas com um esforço significativo para uma maior eficiência e transparência, apoiado por um progresso tecnológico aparentemente imparável”, salienta Münch. Will Wollbold, gestor de marca global da Fruit Logistica, acrescenta que “o relatório ‘Disrupção na distribuição de fruta e legumes’ irá ajudar qualquer pessoa no sector hortofrutícola a prever questões importantes relacionadas com o comércio e a aproximar partes interessadas e decisores. Irá também ajudar a responder proactivamente a perguntas que estão directamente relacionadas com a sua empresa”.

Relatório mostra tendências de distribuição de produtos frescos para os próximos dez anos

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Resultado serão conhecidos no decorrer da Ovibeja 2018

Melhor concurso do mundo acrescenta mais notoriedade aos azeites concorrentes

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s azeites candidatos ao Prémio CA OVIBEJA vão obter, este fez com que acrescentasse mais alguns critérios ano, pontuações mais elevadas de acordo com as novas rede exigência aos já estabelecidos pelo Conselho gras do ranking dos melhores azeites do mundo “World’s Best OliOleícola Internacional, razão pela qual, os cumve Oils”, definido a partir dos prémios obtidos em concursos interpridores beneficiam de 10 pontos extra. nacionais de reconhecido mérito. O Concurso Internacional de Azeites Virgem O VIII Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra – Prémio Extra – Prémio CA Ovibeja está considerado, há CA Ovibeja, que tem o patrocínio exclusivo do Crédito Agrícola, vários anos, como o melhor do mundo e serve de consolidou assim mais um patamar de exigência e notoriedade, exemplo para outros concursos internacionais. tornando-se, juntamente com o Mario Solinas, exemplo internaCompetitividade e internacionalização como estícional dos critérios de autenticidade no ranking “World’s Best mulo à cultura de excelência dos azeites nacionais Olive Oils”. Com base neste reconhecimento, os três primeiros são algumas das metas deste concurso organizado classificados, bem como as três menções honrosas em cada capela ACOS – Agricultores do Sul em parceria com a tegoria a escrutínio na edição deste ano vão receber 10 pontos Casa do Azeite. extra, comparativamente aos premiados nos restantes concurA data para entrega de amostras de azeite decorsos internacionais realizados em todo o mundo. re até 2 de Março, tendo a Casa do Azeite, entidade Entre o rigor das normas observadas pelo único concurso parceira da ACOS na organização do concurso, já reportuguês de âmbito internacional, destaca-se a autenticação cebido vários lotes provenientes de diferentes partes das amostras por uma entidade idónea independente, o uso do mundo. de recipiente de vidro escuro, sem rótulo e com sistema de A entrega dos prémios e a prova comentada dos abertura inviolável, o uso de um código de identificação anóazeites galardoados vão acontecer no decorrer da Ovinimo, sendo os azeites ainda acompanhados de uma análibeja que se realiza, em Beja, de 27 de Abril a 1 de Maio. se química e de uma análise organoléptica emitida por um painel de provadores reconhecido pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). O responsável do ranking “World’s Best Olive Oils” é Heiko Schmidt, um provador certificado pelo COI que integra o painel de provadores internacionais do concurso da Ovibeja. A procura da “autenticidade a 100 por cento”

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Dia 19 de Fevereiro, na Biblioteca Municipal de Tondela

Cooperativa Terras de Besteiros e ADS promovem colóquio sobre “Ajudas para a Agricultura em 2018”

Autarquia aposta em novo paradigma social para a Quinta do Chinco

Hortas sociais de Castelo Branco beneficiam 72 pessoas

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etenta e duas pessoas estão a beneficiar do projecto das Cooperativa Terras de Besteiros e a Associahortas sociais criadas pela Câmara de Castelo Branco na ção Agro-Pecuária Vale de Besteiros, em arQuinta do Chinco e que visa a integração social e apoiar a subticulação com a CONFAGRI, vão promover um colósistência das famílias mais carenciadas. “Neste espaço existe quio sobre as ajudas ao rendimento. A iniciativa está um verdadeiro reforço da comunidade, naquilo que é uma nova agendada para o próximo dia 19 de Fevereiro, às 14 realidade e dinâmica de cooperação social. A forma entusiasta horas, na Biblioteca Municipal de Tondela. com que estes agricultores aderiram ao projecto foi a prova de Os temas a abordar nesta sessão serão os Pagaque estamos perante uma nova sociedade que esta autarquia mentos Diretos (Regime de Pagamento Base; Greepretende acompanhar e apoiar”, refere o presidente da Câmara ning; Pagamento Redistributivo; Apoio aos Jovens de Castelo Branco, Luís Correia. Agricultores; Regime da Pequena Agricultura; Apoios As hortas sociais da Quinta do Chinco, situadas entre dois ligados à produção – Vacas aleitantes e leiteiras, Ovibairros de Castelo Branco (Carapalha e Ribeiro das Perdizes), nos e Caprinos) e o Desenvolvimento Rural (Manutenintegram um projecto através do qual o município pretende ção da Atividade Agrícola em Zona Desfavorecida e estimular a integração e a convivência social entre diferentes Medidas AgroAmbientais). Serão oradores técnicos da gerações, com idades, aptidões físicas e heranças culturais Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do variadas, fomentando o espírito comunitário e a entreajuda. Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI). “Este espaço visa ainda apoiar a subsistência das famílias Esta será uma boa oportunidade para os agricultores e indivíduos e ser um complemento para as economias famido concelho poderem esclarecer as suas dúvidas e perliares, proporcionando-lhes também o acesso a uma alimenceberem a que tipos de medidas podem candidatar-se. tação mais variada, rica, ecológica e saudável produzida pelos próprios”, lê-se na nota. Candidaturas ao Pedido Único decorrem de 15 de FeveAlém da criação das hortas sociais, o projecto, cujo invesreiro a 30 de Abril timento ronda o milhão de euros, tem ainda como objectivo o desenvolvimento de iniciativas de carácter educativo, A campanha de apresentação de candidaturas ao Pedido pedagógico e associativo, em plena comunhão com a coÚnico (PU) para o ano de 2018 arrancam a 15 de Fevereiro. munidade envolvente. “Numa lógica ambiental, o municíA campanha decorre até 30 de Abril e os interessados popio quer também promover neste espaço verde o aprodem apresentar a sua candidatura no Gabinete de Apoio ao veitamento dos resíduos orgânicos, contribuindo desta Agricultor de Tondela. forma para descongestionar o ambiente urbano”, explica O Pedido Único (PU) consiste no pedido de pagamento dio autarca. recto das ajudas que integram os regimes sujeitos ao SisApós a formação em agricultura em modo de produtema Integrado de Gestão e de Controlo (SIGC), previsto na ção biológico e competências de cidadania, a qual tinha regulamentação comunitária. Os interessados em oficializar carácter obrigatória, segundo as normas do concurso a sua candidatura neste regime de apoios podem fazê-lo na promovido pela Câmara de Castelo Branco, todos os 72 área reservada do portal do IFAP ou através de entidades reutilizadores passaram a estar aptos a iniciarem a preconhecidas, como é o caso do Gabinete do Apoio ao Agricultor paração dos terrenos e o seu cultivo que já está em de Tondela. curso.

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Considera a representante nacional num projecto europeu

Parcerias com países mediterrânicos podem mudar agricultura portuguesa

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cooperação científica com os países da bacia do Mediterrâneo pode ajudar a Portugal a mudar a sua agricultura e enfrentar a terra árida que as alterações climáticas anunciam, considera a representante num projecto europeu de parcerias. Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora e representante portuguesa na organização da Parceria para a Investigação e Inovação na Região Mediterrânica (Prima), disse que Portugal tem que acautelar a cultura de sequeiro, própria de grande parte do Alentejo, porque “ninguém diz que o Alqueva vai durar para sempre”. Os países do norte de África e do Médio Oriente têm uma experiência vasta com secas como a que Portugal atravessa e “estão habituados a conquistar terreno ao deserto”, um cenário que os cientistas que se dedicam ao estudo do clima afirmam que poderá afectar mais partes da Península Ibérica nas próximas décadas. Acrescentou que é preciso dar à sociedade portuguesa a noção da ciência que está por trás da agricultura, que hoje tem “muita inovação e gestão” que é necessária para o mais básico, como levar às prateleiras dos supermercados saladas já preparadas, lavadas e embaladas. A par disso e de práticas como a agricultura de precisão, importa não abandonar a “agronomia pura” e as espécies autóctones. O ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou na apresentação do Prima que a “diplomacia científica” em torno do Mediterrâneo pode juntar “contextos sociais, políticos e religiosos” diferentes, algo que “os políticos sozinhos não conseguem”. No levantamento de problemas que são comuns, os responsáveis do Prima encontraram práticas insustentáveis, sobre-exploração, demasiada especialização e pouco valor nutricional dos produtos cultivados. Para concorrer a um programa que distribuirá globalmente 440 milhões de euros de fundos europeus, terão que ser formados consórcios de três países, incluindo sempre um europeu e um do Mediterrâneo sul. Portugal comprometeu-se com uma contribuição de 750.000 euros anuais durante os dez anos de vigência da Parceria em projectos de irrigação, gestão de água, prevenção de doenças e adaptação da agricultura às alterações climáticas, entre outras. Em cada ano prevê-se que sejam apoiados entre cinco e nove projectos. Na parceria participam 19 países. www.gazetarural.com

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Processo permite produzir a salicórnia durante todo o ano

Investigadora do Porto cria alternativa ao sal com base em planta

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ma investigadora do Porto desenvolveu meio natural entre Abril e Setembro. um processo que permite retirar o cloreCom esta solução, o crescimento da planta não sofre interferênto de sódio da planta salicórnia (semelhante a cias externas, demorando cerca de 15 dias a ser replicada, expliespargos), tornando-a “mais saudável” e criando cou. “A salicórnia, que tem propriedades medicinais já descritas assim uma alternativa ao sal “Segundo a Orga- antitumoral, diurética e antioxidante - pode ser utilizada como nização Mundial da Saúde (OMS), os AVC’s (Acicondimento, devido ao seu sabor muito peculiar, que se assemelha dentes Vasculares Cerebrais) são causados, na a maresia”, referiu. sua maioria, por excesso de cloreto de sódio (sal) no sangue, sendo esta a maior causa de morte a nível global”, disse a responsável pelo projecto Sal Verde, Marisa Ribeirinho. A investigadora começou a trabalhar com a salicórnia (conhecida por sal verde ou espargo do mar, devido à semelhança aos espargos verdes) em 2013, quando a planta “não era muito conhecida em Portugal”. Marisa Ribeirinho contou que o processo desenvolvido permite igualmente produzir a salicórnia durante todo o ano, contornando assim a questão produção sazonal da planta, que só está disponível no

FICHA TÉCNICA Ano XIII | N.º 310 307 | Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 7515) jla.viseu@gmail.com | 968044320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco | Opinião: Miguel Galante | Paulo Barracosa Departamento Comercial: Fernando Ferreira Redacção: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefone 232436400 E-mail Geral: gazetarural@gmail.com | Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546

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Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unipessoal Limitada Administração: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros | CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica: Novelgráfica | R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem média Mensal: Versão Digital: 100.000 exemplares Versão Impressa: 1000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.


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Secretário de Estado preside ao evento organizado por José Martino

Miguel Freitas nas comemorações dos 10 anos de blogger agrícola

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a próxima segunda-feira, 19 de Fevereiro, entre as 18 e as 20 horas, o empresário e consultor agrícola, José Martino, celebra o décimo aniversário do seu blogue (josemartino.blogspot.pt). “Este é um dia importante para mim, porque é a comemoração de 10 anos como blogger, um período muito rico e apaixonante, onde pude conhecer e ajudar muitos jovens e menos jovens agricultores nos seus projectos e nos seus negócios”, afirma o engenheiro agrónomo José Martino. Para comemorar este dia, José Martino vai realizar uma conferência nas instalações da empresa Espaço Visual, na zona industrial de Gondomar, uma consultora agrícola da qual é CEO. Nesta conferência estão previstas as presenças do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, e de três reputados jornalistas como oradores: Manuel Carvalho, do jornal Público; Teresa Silveira, do semanário Vida Económica, e Secundino Cunha, do jornal Correio da Manhã, que abordarão o tema “A agricultura na comunicação social e nas redes sociais”. “Costumo dizer que o meu blogue é um consultório agrícola gratuito, dado o número de emails que recebo e que faço questão de responder. Os números deste blogue falam por si, pelo que julgo ser um dos blogues sobre agricultura mais visitados, o que é uma responsabilidade imensa”, conclui José Martino.

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Vencedora será divulgada em Março

Sobreiro português nomeado para Árvore Europeia do Ano

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maior sobreiro do mundo, registado no tações que representa, mas porque é um garante de suporte ecológilivro de recordes mundiais Guinness, co e económico para populações rurais”, destacou Nuno Calado. protagoniza a estreia de Portugal no concurso O papel do sobreiro enquanto espécie mais resistente aos incêndios da Árvore Europeia do Ano, que será divulgada florestais e às alterações climatéricas também não ficou esquecido em Março. nesta iniciativa. O sobreiro assobiador, classificado como “ár“O sobreiro pode ter um papel muito importante em Portugal ao vore de interesse público”, soma já 234 anos e coexistir com outras espécies, criando uma mistura agroflorestal. está plantado em Águas de Moura, na freguesia Pode gerar uma floresta mais resiliente e resistente não só aos inde Marateca, no concelho de Palmela (distrito de cêndios florestais como ao impacto das alterações climáticas, tudo Setúbal). depende da gestão humana e da gestão florestal que todos pratiCom mais de 14 metros de altura e um perímecarmos”, lembrou o secretário-geral da UNAC. tro de tronco superior a 4,15 metros, só em 1991 A votação decorre até ao dia 28 de Fevereiro, através da página produziu mais cortiça do que a maior parte dos do concurso, e os resultados serão conhecidos numa cerimónia sobreiros produzem em toda a vida, dando origem no Parlamento Europeu, em Bruxelas, no dia 21 de Março, data a mais de 100 mil rolhas. O canto das aves (canoem que se assinala o Dia Internacional das Florestas. “Todos os ras) que vivem nos ramos, e se assemelha a um portugueses devem associar-se a esta iniciativa, a votação é assobio, explica o nome que recebeu. obrigatória em duas árvores e é muito simples”, apelou Nuno CaAlém de fazer parte do livro do Guinness, enconlado. O sobreiro assobiador português concorre contra 12 árvotra-se a concurso para “Árvore Europeia do Ano” res históricas como a tília belga, a sequoia búlgara ou o ulmeiro (“Tree of the Year”), uma nomeação feita pela União espanhol. da Floresta Mediterrânica (UNAC), depois de ter sido O concurso do próximo ano está já a ser preparado pela convidada a integrar, pela primeira vez, a organizaUNAC, para que “todos os portugueses” possam estar envolvição do concurso europeu. dos na escolha da árvore que representará o país no concurso “A árvore nacional é o sobreiro, daí a escolha do icóeuropeu. nico sobreiro assobiador para representar Portugal, reunia as características ideais”, afirmou o secretário-geral da UNAC, Nuno Calado, à agência Lusa. O concurso, realizado desde 2011, pretende encontrar a árvore “com a história mais interessante”, pode ler-se na página de internet da iniciativa (https://www. treeoftheyear.org), organizada pela Environmental Partnership Association (EPA), associação que reúne fundações da Bulgária, Eslováquia, Hungria, República Checa, Polónia e Roménia. “O sobreiro é uma árvore muito importante para Portugal, não só pela cortiça que produz e o volume de exporwww.gazetarural.com

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Referiu Capoulas santos, que visitou a Feira do Fumeiro

Vinhais com 120 novos projectos de sete milhões de euros para desenvolvimento rural

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município de Vinhais, no distrito de Branhecimento atribuído a pessoas que, no âmbito da sua vida profissiogança, tem aprovados 120 novos projecnal ou pessoal, contribuem para a valorização e promoção do porco tos no valor de sete milhões de euros para debísaro e dos produtos que lhe estão associados e, consequentemensenvolvimento rural, tendo sido apontado pelo te, para o desenvolvimento do mundo rural”, justificou a Grão-Mesministro da Agricultura como exemplo de dinatre, Carla Alves. “Neste lugar há memórias do próprio ministro da mismo do sector. Agricultura, quando anteriormente exerceu essas mesmas funções O governante Capoulas Santos visitou a vila e nos apoiou e nos visitou”, observou a Grão-Mestre da Confraria. transmontana no último dia da Feira do Fumeiro, a Capoulas Santos afirmou sentir-se “muito honrado e tudo farei montra anual com 38 anos da fileira que movimenpara merecer, assumindo-me como embaixador e defensor de ta seis milhões de euros e tem motivado o apareciuma causa que venho defendendo há longos anos, mas que mais mento de novos projectos, nomeadamente na área do que nunca se justifica que a reforcemos porque o percurso que do agroalimentar. o porco bísaro fez nos últimos 20 anos é verdadeiramente notáO ministro aproveitou para vincar que “Vinhais vel”, observou o governante. aproveita muito bem os fundos comunitários” e, A raça que distingue os conhecidos enchidos de Vinhais estava “neste momento estão aprovados no âmbito do Proem vias de extinção há vinte ano e é agora o suporte de toda grama de Desenvolvimento Rural quase 120 projeca fileira económica, um trabalho que, como realçou o ministro, tos de candidaturas na agricultura, que representam “tem a ver com o mérito dos produtores, o papel da universium investimento de quase sete milhões de euros”. “O dade, das autarquias locais e todos aqueles que acreditaram que significa que há apetência para o investimento e que esta poderia ser uma fileira que poderia dar um contributo que há dinamismo na agricultura desta região, a que importante para o desenvolvimento rural”. o Governo procura dar resposta facultando apoios fiA Feira do Fumeiro é há 38 anos a montra anual desta dinânanceiros para o efeito”, declarou. mica e “um certame que assumiu uma relevância nacional e Para além disso, no âmbito da Política Agrícola Coonde há muita gente que se desloca propositadamente uma mum, em termos daquilo que são os pagamentos vez por ano”. anuais, os agricultores do concelho de Vinhais recebem Vinhais será, segundo o ministro, “provavelmente o munianualmente cerca de quatro milhões de euros”, referiu cípio do país que tem mais produtos com denominação de o ministro. origem protegida, DOP ou IGP, entre sete ou oito, para além daqueles que são comuns a outros concelhos”. “O que signiCapoulas Santos é confrade fica que os produtores compreenderam que só diferenciando fumeiro de Vinhais do os produtos pela sua qualidade é possível que eles sejam remunerados por preços mais elevados e dessa forma meO ministro da Agricultura é um dos novos “embaixadolhorar o seu rendimento”, concluiu. res” do fumeiro de Vinhais. Capoulas Santos foi entronizado no Capítulo da confraria que representa uma das mais 50 milhões de euros para regadio importantes fileiras económicas transmontanas. no distrito de Bragança A entronização como confrade “é uma honra e um recoCapoulas Santos anunciou um investimento superior a

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50 milhões de euros em novas barragens e ampliação e reabilitação de infraestruturas para o regadio no distrito de Bragança. O anúncio foi feito no encerramento da Feira do Fumeiro de Vinhais e os investimentos a serem executados até 2021 destinam-se aos concelhos de Alfândega da Fé, Vila Flor, Mirandela e Vimioso, como informou o governante. Trata-se, segundo Capoulas Santos, de “um conjunto de programas de aprovados e outros em vias de aprovação que na totalidade superará, até 20211, um investimento superior a 50 milhões de euros”. O investimento destina-se às diversas componentes do regadio, desde a construção de barragens, a ampliação de regadios existentes ou da alteração do seu sistema de rega e investimentos nas redes de caminhos e valas de drenagens para que quando chove demais as culturas não sejam prejudicadas. No total, de acordo com o ministro, são “sete ou oito diferentes projectos em todas as áreas, dois terços para novas barragens, um terço para reabilitação ou ampliação dos regadios já existentes”, para o distrito de Bragança. O governante vincou que “a água e o regadio são hoje factores fundamentais para a competitividade da agricultura e para combater as alterações climáticas que são hoje mais do que nunca visíveis”. Por isso, recordou, “o Governo inscreveu no seu programa e tem agora em plena execução um grande programa de investimentos públicos no regadio”. “Iremos fazer provavelmente o maior investimento público que num período tão curto de tempo foi executado, uma vez que nos propomos até 2021 instalar no país mais de 90 mil hectares de novos regadios ou de regadios recuperados”, reiterou.

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Viseense Luís Chaves é o primeiro Almoxarife

Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Suíça Francófona promoveu I Capítulo

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ecorreu em Montreux o I Capítulo da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Suíça Francófona, que entronizou três Confrades de Mérito, doze Cavaleiros e oito Comendadores. O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, fez-se representar pelo Almoxarife da Confraria de Saberes e Sabores da Beira, José Ernesto Silva, que liderou também a comitiva portuguesa, composta por Odete Madeira, Meirinha Gastronómica, e Manuela Esteves, Meirinha Enófila. Foram entronizados António Ricoca Freire; embaixador de Portugal na Suíça; Miguel Calheiros Velozo, Cônsul Geral de Portugal em Genebra; Maria Ester Vargas, Adida Social da Embaixada de Berna, Amélia Fernanda dos Anjos Pessoa, professora; Lurdes Gonçalves, coordenadora do Ensino Português na Suíça; Christophe Chappuis, empresário de restauração e Armando Loureiro, empresário de construção civil, que receberam o tíJosé Ernesto Silva elogiou o trabalho de Luís tulo de Comendador. Chaves e restantes elementos, agradecendo tamA constituição desta nova Confraria em muito se deve a Luís bém às Confrades que o acompanharam, Odete Chaves, natural de Viseu, que é também o seu primeiro AlmoMadeira e Manuela Esteves, pelo trabalho, apoio e xarife. Um trabalho a realçar e que protagoniza o querer e a colaboração prestados. vontade beirã em terras helvéticas para a criação de uma O Embaixador de Portugal na Suíça elogiou a iniConfraria que defende a tradição cultural e a gastronómica ciativa, aproveitando a ocasião para desafiar a coda Beira na Suíça francófona. munidade portuguesa a desenvolver mais eventos Na cerimónia, as capas foram abençoadas pelo padre João deste género que promovem e divulgam a cultura Sampaio, que teceu rasgados elogios ao trabalho desenvollusa. Usaram também da palavra Miguel Calheiros vido pela comunidade portuguesa naquela região. Velozo, Cônsul Geral de Portugal em Genebra, e do De realçar a presença de uma comitiva da Confraria de deputado Paulo Pisco. Saberes e Sabores de Portugal em Zurique, liderada pelo Luís Chaves encerrou a cerimónia, agradecendo a seu Almoxarife Jorge Rodrigues, bem como das Confrarias presença de todos. O Almoxarife da Confraria Suíça Gastronómica da Madeira e dos Carolos e Papas de Milho, enalteceu também o trabalho e o apoio da Confrariade Tondela, representada por Elisabete Ferreira e Cília Si-mãe, na pessoa de José Ernesto Silva, fazendo tammões. Marcaram também presença Krystin Bise, da Câmabém um desafio às autoridades presentes no sentido ra de Montreux, e do deputado da Assembleia da Republide apoiar e ajudar a promover este tipo de iniciativas. ca, pelo ciclo da Europa, Paulo Pisco. O capítulo foi abrilhantado por uma Tuna Helvética, No uso da palavra, o Almoxarife da Confraria de Sabepela fadista Diana Gil e terminou em grande com Isabel res e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, que apadrinhou a Silvestre, acompanhada por Abel Moura, que foi muito nova Confraria, destacou o trabalho que tem sido desenaplaudida pelos presentes. O almoço promoveu a gasvolvido junto da comunidade portuguesa na Diáspora, tronomia portuguesa e foi regado com vinhos do Dão nomeadamente com a realização de cursos com dirigenoferecidos pela Quinta de Lemos, Adega de Silgueiros tes Associativos e parcerias com as Confrarias na Suíça, e Lusovini. Brasil, Canadá e futuramente noutros países.

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De 21 de Fevereiro a 4 de Março 2018

Festival Internacional mostra cantares e desgarradas ao desafio

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s concelhos de Mortuosa, Estarrepopular para os países de acolhimento. Uns regressaram, outros não. ja, Albergaria-a-Velha e Aveiro vão Um discípulo do Sardinha, José Joaquim Monteiro, do Bunheiro receber, de 21 de Fevereiro a 4 de Março, Murtosa, andou por terras do Brasil e viveu cinquenta anos em Mao FESTCORDEL – Festival Internacional do cau. Deixou uma obra volumosa, publicada recentemente. O mesmo Verso Popular, que trás a Portugal alguns aconteceu com dois discípulos algarvios de Aleixo, o Manuel Pardal dos maiores poetas repentistas de Portugal, e o Clementino Baeta. Espanha, Brasil e Marrocos na arte do desMas nas escolas e nas universidades portuguesas, o tema da Licante, desgarrada e cantares ao desafio. teratura de Cordel, actualmente em processo de reconhecimento Augusto Canário e Cândido Miranda, de pela UNESCO como património da humanidade, nem sequer consta Viana do Castelo, de Portugal; Geraldo Amânde qualquer programa. “Há que dar a volta a esta vergonha”, refere cio e Jorge Macedo do Ceará, do Brasil; Lupe Abreu Freire. Blanco e Alba Maria da Galiza, de Espanha, e Desde meados do século XIX que a arte do verso popular conheMuhamed el Eich de Agmat, de Marrocos são ceu no nordeste do Brasil, a partir do estado da Paraíba, um exalguns dos maiores nomes na arte dos cantatraordinário desenvolvimento, primeiro com a edição local de fores ao desafio. lhetos com temas da tradição oral europeia e depois com a edição O FESTCORDEL tem por objectivo restaurar de temas próprios do nordeste, histórias de vaqueiros, de bois em Portugal uma das tradições culturais mais e boiadas, de secas e desgraças, guerras, cangaço, devoções antigas e genuínas da língua portuguesa, junreligiosas, histórias da política e da polícia, dramas pessoais e tando, numa exibição de arte da palavra, alguns outros. dos maiores poetas e repentistas populares da Quando em Portugal a arte desaparecia das ruas e dos aractualidade, de Portugal, Espanha, Brasil e Marraiais, ela arrancava no Brasil para uma fantástica difusão, rocos. “Pretendemos sensibilizar as escolas, as como entretenimento e educação de gerações de cidadãos. Os universidades e o público em geral, para esta poetas populares brasileiros, cordelistas, repentistas e cantatradição perdida, da qual tivemos exímios execudores, merecem hoje o apreço dos letrados e eruditos e são tantes de norte a sul do país, alguns dos quais, acarinhados e aplaudidos por multidões nos arraiais populacomo o Marques Sardinha, retractado desde 1929 res. “Vamos ouvi-los versejar e cantar, juntamente com que na estação ferroviária de Avanca, viveram entre ficaram do lado de cá do oceano”, refere o responsável pela nós e encantaram o nosso povo que ainda recorda organização deste festival. os seus nomes”, refere António Abreu Freire, da organização do festival. “O verso popular é uma arte do povo, cultura genuína da nossa gente e de todos quantos partilham a língua portuguesa pelos continentes do planeta”, sublinha. A tradição das Cantigas ao Desafio Os últimos grandes cantadores populares de Portugal, descendentes dos bardos e menestréis medievais, desapareceram na década de ’40 do século passado, entre muitos deles António Aleixo de Loulé e Marques Sardinha de Avanca. Deixaram poucos discípulos, alguns emigraram e levaram a arte do verso www.gazetarural.com

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Para potenciar o aproveitamento dos produtos endógenos da floresta

Mondim de Basto define plano para actividades do sector primário

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uma sessão muito participada que juntou agricultores e produtores do concelho, estudantes e promotores locais, a Câmara de Mondim de Basto apresentou as linhas orientadoras para a criação de um plano estratégico que visa potenciar as actividades ligadas à caprinicultura, à apicultura e a micologia silvestre no concelho. O painel de convidados para esta sessão contou com especialistas das diferentes actividades em estudo, mas também testemunhos de produtores que já desenvolvem a sua actividade no concelho. Como explicou o presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, “o concelho de Mondim de Basto tem uma ocupação florestal e de incultos da ordem dos 80% do território e 11% de agricultura. Este plano estratégico tem como objectivo potenciar o aproveitamento não lenhoso dos produtos endógenos da floresta, assegurar a sustentabilidade do território, fomentar a cooperação dos produtores e empreendedores locais e definir acções e estratégias que possam contribuir para o fortalecimento económico, bem como atrair e fixar novos residentes no concelho”. A Câmara Municipal assume assim a responsabilidade de criar um plano integrado para o território, de juntar e atrair as pessoas e dar uma perspectiva económica e integrada para estas três actividades, identificadas com potencial de desenvolvimento. A caprinicultura e a apicultura já possuem alguma dimensão no concelho. A micologia silvestre está a dar os primeiros passos.

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Certame vai decorrer em Viseu de 9 de Agosto a 16 de Setembro

Brasileira Maria Rita foi a primeira novidade da Feira de S. Mateus 2018

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brasileira Maria Rita foi o primeiro nome não poderíamos passar ao lado das culturas de folclore do mundo, divulgado do cartaz de espectáculo da especialmente da lusofonia”, frisou Jorge Sobrado. edição 20018 da Feira de S. Mateus, que vai decorrer em Viseu de 9 de Agosto e 16 de SeAna Moura, Rui Veloso e Xutos e Pontapés tembro. A filha de Elis Regina e de César Casão os nomes que se seguem margo Mariano vai subir ao palco no dia 25 de Agosto onde apresentará o seu novo álbum de Entretanto a organização da Feira de São Mateus anunciou mais inéditos intitulado “Amor e Música”. três nomes que fazem parte do cartaz da edição 2018: Ana MouVencedora de três “Grammy Latino”, Maria ra, Rui Veloso e Xutos e Pontapés. “Com este cartaz, a Feira de Rita é a primeira novidade do cartaz da Feira São Mateus faz uma aposta no palco da portugalidade: são grande S. Mateus, que celebra 626 anos. “Viseu redes regressos de nomes maiores da música nacional”, sublinha ceberá uma das estrelas maiores e singulares Jorge Sobrado, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vida música brasileira, num especial momento de seu e gestor do certame. Por sua vez João Cotta, presidente da relançamento internacional da artista”, frisou o Viseu Marca, destaca que “é importante a Feira programar para vereador da Cultura da Câmara de Viseu e gestor diversos públicos e para uma audiência intergeracional.” da Feira de São Mateus, Jorge Sobrado. Ana Moura esteve pela última vez na Feira em 2014 e regresEm Viseu, serão ouvidos êxitos como “Cara Vasa na noite quente de 18 de Agosto, sábado. A fadista fará as lente”, “Encontros e Despedidas” ou “Não deixe o alegrias dos amantes do fado e da música portuguesa e é um Samba morrer” e também o novo álbum de inédinome a pensar também nos emigrantes. tos de Maria Rita, que foi lançado há cerca de um O pai do rock português, Rui Veloso, pisa o palco da Feira de mês no Brasil, mais de uma década depois do últiSão Mateus na noite de 1 de Setembro, sábado. Um espectácumo trabalho de originais. Jorge Sobrado disse que lo intergeracional que fará o público reviver êxitos como “Não é esperado em Viseu “um espectáculo contagiante há estrelas no céu”, “O prometido é devido” ou “Anel de rubi”. e memorável e uma casa cheia, num concerto que Já os Xutos e Pontapés regressam ao grande palco de Viseu será exclusivo para a região Centro”. para o último sábado da Feira, a 15 de Setembro. A noite proSegundo o presidente da Viseu Marca, João Cotmete uma enchente neste ano que marca uma tour especial ta, a escolha da artista brasileira “dá continuidade à da banda emblemática do rock português. Um regresso muiaposta num reposicionamento da Feira de São Mateus to aguardado pelos seguidores da Feira nas redes sociais. como evento cultural de referência no país”. No ano em que Viseu elegeu como mote “Cidade EuJorge Sobrado avançou que o cartaz para os 39 dias da ropeia de Folclore”, a Feira de São Mateus propõe a próxima edição da feira “está praticamente fechado”. “A procelebração do samba, considerado uma das maiores gramação é diferenciadora, para todos os públicos e gostos, expressões do folclore brasileiro e que Maria Rita exe atractiva para a comunidade local e emigrante, para visiplora, por exemplo, em “Amor e Música”. “Neste ano, tantes e turistas nacionais e internacionais”, garantiu. www.gazetarural.com

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Segundo um despacho publicado em Diário da República

Governo alarga até 28 de Fevereiro entrega de declaração de existências apícolas

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Governo prorrogou o prazo para a entrega da declaração anual de existências da actividade apícola até ao dia 28 de Fevereiro, segundo um despacho publicado em Diário da República. O Governo justifica a extensão do prazo com as “excepcionais circunstâncias” que resultaram dos danos causados pelos incêndios do ano passado, que fustigaram muitas zonas que se caracterizavam pela actividade apícola. São abrangidos pelo alargamento do prazo os produtores situados nos concelhos de Alcobaça, Alijó, Almeida, Arganil, Arouca, Aveiro, Braga, Cantanhede, Castanheira de Pêra, Castelo Branco, Carregal do Sal, Castelo de Paiva, Castro Daire, Celorico de Basto, Celorico da Beira, Coimbra, Covilhã e Ferreira do Zêzere. O despacho abrange também os produtores da Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Fornos de Algodres, Freixo de Espada à Cinta, Fundão, Gals, Gavião, Gouveia, Góis, Guarda, Leiria, Lousa, Mação, Macedo de Cavaleiros, Mangualde, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Mira, Monção, Mortágua, Nelas, Nisa Oleiros, Oliveira de Frades, Oliveira do Bairro, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penacova e Penedono. Igualmente abrangidos ficam os produtores dos concelhos de Penela, Pinhel, Pombal, Proença-a-Nova, Resende, Ribeira de Pena, Sabrosa, Sabugal, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sardoal, Seia, Sertã, Tábua, Tondela, Torre de Moncorvo, Trancoso, Vagos, Vale de Cambra, Vieira do Minho, Vila de Rei, Vila Nova de Poiares, Vila Velha de Ródão, Viseu e Vouzela.

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