Fábulas 4º ano B

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EMEFEI “PROFª ROSA LEE CARR CONTI”

CONFABULANDO COM FÁBULAS 4º ano “B” Pofª Rosali Martins

2016



Projeto didático Confabulando com Fábulas

A fábula apresenta um conteúdo didático-moralista que veicula valores éticos, políticos, religiosos ou sociais. Os alunos tiveram a oportunidade de participar de situações de leitura, por vários autores, aprofundando mais sobre a linguagem utilizada nesse gênero textual, ampliando o repertório para a produção de seus próprios textos. Este livro contém as reescritas de fábulas, produzidas em duplas, pelos alunos do 4º ano B- 2016, da Emefei “Profª Rosa Lee Carr Conti”, sob orientação da professora Rosali Martins. A digitação e as ilustrações foram elaboradas no Laboratório de Informática, sob orientação da professora Joselaine Giacomassi Battaglia.



Alunos: Ana Júlia de Andrade Caires Beatriz Penaquioni Vitorino Breno Medina Romualdo Daniel Alves Bedendi Danilo dos Santos Froes Deborah Christina Garcia Gabriel Bahia dos Santos Gabriel Forster Lednick Giovanna Cassieri Giovanne Henrique da Silva Gisele Souza Aragão Guilherme Valiatti Campanhol Isaac Degaspare da Silva João Pedro Lisi Lucheti João Victor Zermiani do Carmo Leonardo Gomes Trajano Fernandes Leticia Barbosa Livia Gerardini Santana Lucas de Oliveira Botechio Mateus Rodrigues de Oliveira Matheus Henrique de Almeida Martins Mayara Masson Lopes Paulo Henrique Sgariboldi Vinicius Pessoa Perugia Vitoria Cristina Benvenute



O CORVO E A RAPOSA Um corvo surrupiou um pedaço de carne, indo para cima de uma árvore. Uma raposa o avistou e quis tomar-lhe a carne. Começou a fazer elogios da aparência do corvo dizendo: -Ei, corvo! Você poderia ser o rei dos pássaros, principalmente se você soubesse cantar! - Então o corvo abriu a boca, deixou o pedaço de carne cair. A raposa agarrou rapidamente a carne e foi dizendo: - Ei, corvo! Se você tivesse inteligência, poderia ser o rei de todos nós! Moral: Para um homem tolo, a fábula é oportuna! Paulo Henrique Sgariboldi Danilo dos Santos Froes



O LEÃO E O RATINHO

Um dia, um leão estava dormindo, quando um ratinho que passava caiu em cima no leão. Este acordou muito furioso, então o ratinho falou: -Leão eu tive uma ideia: eu te salvo e você não me matar. O leão não queria matar o ratinho, então o leão dormiu mais uma vez. No outro dia o leão estava preso em uma rede e não parava de pedir socorro. O ratinho escutou e pensou: será que é o mesmo leão de ontem? Quando o ratinho viu que era o mesmo leão de ontem, roeu a corda, salvou o leão, retribuindo um favor ao amigo. Moral: Uma boa ação ganha a outra! Matheus Henrique de Almeida Martins



A RAPOSA E O CORVO Era uma vez um corvo que estava em um galho de uma árvore com um pedaço de queijo em seu bico. Uma raposa esfomeada passando por lá observou o corvo ,

pensou numa forma de roubar esse queijo. Então

teve uma ideia, e foi logo dizendo: -Nossa que corvo mais brilhante! Maravilhoso! Elegante! Perfeito para ser rei dos pássaros. Ouvindo o corvo ficou todo cheio de si. A raposa percebendo continuou falando que para ser o rei mesmo tinha que saber cantar. Pensando nisso o corvo começou a cantar e infelizmente deixou o queijo cair bem na boca da raposa. Ela fugiu com o pedaço de queijo e o corvo acabou ficando sem nada.

Moral: Nunca se deixe levar pela conversa do seu inimigo. Gisele Souza Aragão



A RAPOSA E AS UVAS Era uma vez uma raposa esfomeada. Quando passeava ela encontrou uma parreira carregada de uvas suculentas de dar água na boca. Só que tinha um problema, todos os cachos ficavam na parte mais alta da parreira. A raposa esticou a pata mais não conseguiu pegar as uvas. Deu um salto que também não adiantou! Tomou impulso, saltou ainda mais alto e nada Por mais que tentasse, a raposa não alcançava. Já que todo esforço tinha sido inútil ela foi embora torcendo o nariz para as uvas: -Essas uvas estão verdes e mesmo que alguém me desse eu não comeria. Moral: Quem desdenha, quer comprar. Leticia Barbosa Isaac Degaspare da Silva



A RAPOSA E A CEGONHA

Um dia, a raposa convidou amiga cegonha para um jantar. Mas fez uma porção de comidas líquidas e moles, que ela serviu em uma pedra lisa. A cegonha não conseguiu comer por mais que se esforçasse, estava ferindo seu bico. Foi embora com fome, ela saiu muito chateada. Outra vez a cegonha convidou a raposa para um jantar em sua casa. Fez uma porção de comidas gostosas e cheirosas. Colocou em jarros muito grandes e fundos, onde o focinho da raposa não alcançava, a raposa então foi embora com fome e chateada. Moral: Quem com o ferro fere , com o ferro será ferido. Vitoria Cristina Benvenute Gabriel Bahia Dos Santos



A CADELA QUE CARREGAVA CARNE

Uma cadela atravessava um rio, quando observou na água sua própria imagem. Crente de que era outra cadela com um pedaço de carne maior largou seu pedaço de carne e avançou sobre outra cadela. Sucedeu, porém, que ficou sem os dois; sem o que ela não alcançou porque não existia, e sem o seu, que foi rio abaixo. Moral: Para homem ambicioso a fábula é oportuna.

Guilherme Valiatti Campanhol Giovanne Henrique da Silva



A RÃ E O BOI Duas rãs estavam à beira de um charco, quando a rã mais nova comentou: - Comadre! Hoje vi um monstro terrível, era maior que uma montanha, tinha chifres e uma longa cauda. - O que você viu foi apenas um boi! - esclareceu a mais velha. -E, além disso, ele não é tão grande assim. Eu consigo ficar do tamanho dele. Observe! Ela se estufou... estufou..., que já estava do tamanho de um burro! - Já estou do tamanho dele? Perguntou a mais velha. - Oh! Ele era muito maior! A rã mais velha respirou fundo e estufou tanto... mas tanto...que estourou!!! Moral: Seja você mesmo, não cobice coisas alheias. Mayara Masson Lopes João Pedro Lisi Lucheti



A CIGARRA E A FORMIGA

Em uma bela tarde de verão, uma cigarra cantava uma linda canção, enquanto as formigas trabalhavam duro colhendo seus grãos. De repente o tempo começou a mudar e o inverno chegou. Começou então a nevar. A cigarra parando de cantar e as formigas voltando para o formigueiro. Sem trabalhar, a cigarra só cantava, e foi bater na porta do formigueiro pedindo abrigo e comida. - O que você quer?- disse a formiga. - Por favor, de um abrigo na sua casa. -respondeu a cigarra. - Mas o que você fez todo esse verão? - Eu só cantei. - Pois então, agora dance no inverno! Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.

Breno Medina Romualdo Lívia Gerardini Santana



A CAUSA DA CHUVA Não chovia a muitos e muitos meses de modo que os animais ficassem inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão. - Só chove quando o telhado do meu galinheiro começa a pingar. Esclareceu a galinha. - Ora que bobagem!- disse o sapo de dentro da lagoa- só chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas. - Como assim? Disse a lebre - só chove quando as folhas das árvores deixam cair suas gotas d´água que tem dentro. Nesse momento começou a chover. -Viram? Gritou a galinha - o telhado do meu galinheiro está pingando isto é chuva! - Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando suas gotinhas. - Mas como assim? - tornou a lebre – parecem cegos! Não veem que são as folhas das árvores deixando cair suas gotinhas no chão. Moral: Todas as opiniões estão erradas Ana Júlia de Andrade Caires Deborah Cristina Garcia



A ASSEMBLEIA DOS RATOS

Era uma vez um gato grande e faminto que assustava os ratos que moravam em um buraco na parede. Bastava algum ratinho sair, e vupt o gato vinha com suas garras afiadas querendo seu jantar. Então um dos ratos falou: -Já chega, eu nem posso respirar um ar diferente! Reclamou o ratinho. -Há dias que não visito meus amigos disse o outro ratinho chateado. -Oh céus! Lamentou outro ratinho desanimado. Então para não serem devorados pelo gato eles resolveram fazer uma reunião. Mas não chegavam à conclusão nenhuma porque estavam sempre falando juntos. E um dos ratos falou com voz forte: -Senhores, senhores um de cada vez! Ei pessoal, tive uma ideia! Disse o ratinho inteligente. Mas não chegavam a uma conclusão porque não paravam de falar juntos. Então um rato falou: -Senhores, senhores! Vamos escutar nosso companheiro! -Se o nosso problema é o gato que aparece de repente, disse o rato esperto, vamos pendurar um sino no pescoço do gato e quando ele estiver por perto nós saberemos. O duro é saber quem vai pendurar o sino no pescoço do gato. Quem se arriscaria ? Moral:Falar é fácil;difícil é fazer o que se fala. Daniel Alves Bedendi Gabriel Forster Lednick Gabriel

A RAPOSA E O CORVO



O CÃO E O OSSO

Um lindo dia, um cão atravessava uma ponte, carregando um pedaço de osso. Olhando seu reflexo na água, crente de que era outro cão com um pedaço de osso. Então avançou para pegá-lo e deixou seu osso cair na água. Lamentavelmente ficou sem os dois. Seu pedaço foi levado pelas correntezas das profundezas e o outro que não existia literalmente.

Moral: Para homem ambicioso a fábula é oportuna. Lucas de Oliveira Botechio.



A TARTARUGA E O COELHO A tartaruga havia ganho do coelho em uma corrida e ganhou muito dinheiro. A tartaruga disse; - Eu tenho muito dinheiro no meu casco-cofre e você? Pardal respondeu: -Eu não tenho casco nem cofre, mas sou leve e posso voar. E a tartaruga disse: -Se quiser posso comprar asas iguais as suas o dinheiro consegue tudo. E ela comprou e chegou o dia do voo, subiu então em cima de um penhasco e começou a cair. As asas não faziam efeito então teve uma ideia de jogar o casco-cofre pelos ares e como um passe de mágica as asas começaram a funcionar!... E quando chegou a terra estava pobre, mas feliz na hora de voltar para casa o coelho emprestou o dinheiro do taxi. Moral: O dinheiro não consegue tudo. Mateus Rodrigues de Oliveira Leonardo Gomes Trajano Fernandes



OS DOIS AMIGOS E O URSO

Lá estavam dois homens pela estrada, quando um urso os atacou. Enquanto um caía, o outro em desesperada fuga, subiu numa árvore. O que ficou no chão, fingiu-se estar morto. O urso cheirou... Mexeu... Virou... Revirou e finalmente desistiu! De volta, ele, ao amigo perguntou: -Quando cheirou teu ouvido, o que ele lhe falou? -Que nas horas de perigo se conhece um falso amigo. Moral: Nas horas de perigo, seu melhor amigo, pode se tornar seu pior inimigo. Beatriz Penaquioni Vitorino João Victor Zermiani do Carmo.



O LOBO E O CORDEIRO Um dia um lobo viu um cordeiro bebendo água de um rio e desejou devora-lo,

esse lobo com um pretexto bem articulado foi dizendo ao

cordeiro: - Você esta turvando a água e me impedindo de bebê-la. O cordeiro respondeu: - Mas eu estou bebendo com a ponta dos lábios. - Mesmo assim está turvando minha água do lado de cima - disse o lobo. - Mas,.mas não estou fazendo isso! Exclamou o cordeiro. - Você no ano passado injuriou meu pai! Reclamou o lobo. - No ano passado eu nem tinha nascido disse o pobre animalzinho. - Já que suas defesas foram bem sucedidas, não vou comer você. Resmungou ele.

Moral: Se você falar a verdade quase sempre sai ganhando. Vinicius Pessoa Perugia Giovanna Cassieri


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