EMEFEI “PROFª ROSA LEE CARR CONTI”
CONFABULANDO COM FÁBULAS 4º ano “A” Pofª Sônia Covolan
2016
Projeto didático Confabulando com Fábulas
A fábula apresenta um conteúdo didático-moralista que veicula valores éticos, políticos, religiosos ou sociais. Os alunos tiveram a oportunidade de participar de situações de leitura, por vários autores, aprofundando mais sobre a linguagem utilizada nesse gênero textual, ampliando o repertório para a produção de seus próprios textos. Este livro contém as reescritas de fábulas, produzidas em duplas, pelos alunos do 4º ano A- 2016, da Emefei “Profª Rosa Lee Carr Conti”, sob orientação da professora Sônia Covolan. A digitação e as ilustrações foram elaboradas no Laboratório de Informática, sob orientação da professora Joselaine Giacomassi Battaglia.
Alunos: Antonio Felipe Pazeto Beatriz Ferreira de Andrade Caio Henrique dos Santos Douglas da Rocha Lima Enrico Mello da Silva Fabricio de Oliveira de Campos Felippe Moreira da Silva Gabriel Sita de Oliveira Gabrielle Maria Mesquita Rocha Geovana Neves dos Santos Guilherme Moura Silva dos Reis Henelice Paola dos Santos Monteiro Ingridy Nicole Nunes Gama JoĂŁo Vitor Batista dos Santos Kaue de Jesus Cardoso Livia Sophia de Oliveira Lucas Rafael Ciella Maria Bianca da Silva Ferraz Natanael de Jesus Bastos Nicolle de Jesus Margato Pedro Bellani Pressutto Samuel Willian Borges Sarah Cristina da Silva Vitorino Yuri Henrique da Silva
A CAUSA DA CHUVA Não chovia há muitos e muitos meses, e os animais não conseguiam ficar quietos , uns diziam que ia chover logo, outros achavam que ia demorar para chover. E a galinha falou: _ Só chove quando a água escorre no telhado lá do galinheiro. _ Que bobagem! respondeu o sapo – só chove quando a água da lagoa começa a borbulhar . _ Que bobagem! disse a lebre _ só chove, quando as árvores começam a deixar cair gotas. E naquela hora começou a chover. Os animais começaram a discutir: _ Viram? Está escorrendo gotas do meu galinheiro. _ O sapo falou: _ Viram ? A lagoa está borbulhando! A lebre disse: _ Olhem só! Estão caindo gotas das árvores! Moral: Todas as opiniões estão erradas. Samuel Willian Borgges Lucas Rafael Ciella
O LEÃO E O RATINHO Era uma vez um ratinho que se pôs a passear nas costas de um leão. O leão que estava dormindo, logo acordou e agarrou o ratinho. Depois o ratinho disse: _ Desculpe-me rei dos animais. _ Talvez eu possa ajudar a vossa majestade, um dia. E o leão começou a rir e se perguntou: _ Como um bichinho desse tamanho pode me ajudar em alguma coisa? Mesmo assim soltou o ratinho. Depois de algum tempo, o leão caiu em uma armadilha. Os caçadores amarraram o leão em uma árvore e foram procurar uma jaula. Enquanto isso, o ratinho chegou e vendo a situação do leão, rapidamente começou a roer as cordas. _ Eu não disse que podia te ajudá-lo em alguma coisa ? - disse o ratinho. E tudo isso aconteceu numa floresta. Moral: Nas horas difíceis é que se conhecem os amigos. Douglas da Rocha Lima kaue de Jesus Cardoso
A TARTARUGA E A LEBRE Certa vez, a tartaruga desafiou a lebre para uma corrida. Todos os animais riram da pobrezinha. _ Você esta maluca? Você vai correr com o bicho mais rápido da mata! Disseram os animais. Mas, a tartaruga não se deixou abater: _ Deixe estar, deixe estar! - disse a tartaruga. No dia marcado, chamaram o macaco para dar a largada. A lebre e a tartaruga já estavam se aquecendo, o macaco deu a largada. E em menos de um minuto a lebre já estava tão longe que decidiu tirar uma soneca. _ A tartaruga vai demorar uma vida para chegar aqui. - disse a lebre. O que parecia impossível, aconteceu. A lebre dormiu tão profundamente que a tartaruga venceu a corrida. Moral: Nem sempre os mais velozes vencem. Antonio Felipe Pazeto Enrico Mello da Silva Natanael de Jesus Bastos
A CIGARRA E AS FORMIGAS Era uma vez, uma jovem cigarra que não fazia outra coisa na vida a não ser cantar. Entoava as mais lindas canções, perto de um formigueiro. Enquanto isso, as formigas trabalhavam duro, sem parar. Pegavam folhas para forrar o berçário das formigas recém-nascidas. Enfim viviam atarefadas. Colhiam grãos, para quando chegasse o inverno. O inverno estava próximo, faltavam só alguns dias. O inverno chegou, a cigarra quase ficou congelada de tanto frio. Então ela foi ao formigueiro a procura de abrigo e falou: _ Olá! Será que posso entrar? Estou com frio e com muita fome! A guardiã do formigueiro não se conteve e disse: _ O quê? Enquanto trabalhamos duro, você só pensava em se divertir. Agora boa diversão!!! E bateu a porta na cara da cigarra, que foi obrigada a cantar em outra freguesia . Moral: Os preguiçosos nada tem a colher. Gabriel Sita de Oliveira Felippe Moreira da Silva
O GALO E A RAPOSA A raposa estava querendo comer um galo empoleirado em um galho de arvore. Dando uma de boazinha, disse: _ Já soube da novidade? Agora todos os bichos estão se dando bem. Acabou essa coisa de bicho um comendo o outro. O galo querendo saber se o que a raposa estava falando era verdade, disse: _ Daqui estou vendo uma matilha de cães, vamos esperá-los para comemorarmos juntos! _ Cães! Bem eu já vou indo. _ Mas por quê? Agora que estamos num período de paz! _ É que eles não devem estar saber da novidade. Moral: Cuidado com as amizades repentinas. Geovana Neves dos Santos Lívia Sophia de Oliveira
O CORVO E A RAPOSA Um corvo estava em cima de uma árvore com um pedaço de carne no bico. Uma raposa que estava passeando por ali se aproximou da árvore, quis o alimento do corvo e pôs-se a fazer elogios, falando: _ Senhor corvo, você sabia que tem o canto mais lindo do mundo? Também concluiu: _ Você poderia ser o rei de todos os animais, se soubesse falar. O corvo querendo mostrar que sabia falar começou a grasnar. Então, a hora que ele abriu o bico sua carne caiu, a raposa correu, pegou seu alimento e disse: _ Se você fosse inteligente, poderia ser o rei de todos nós! Moral: Para o homem tolo a fábula é oportuna . Ingridy Nicole Nunes Gama Henelice Paola dos Santos Monteiro
A RAPOSA E O QUEIJO Todos sabem que os piores músicos da floresta são os corvos, não tem quem aguente seu horrível cantar. Um dia ensolarado, havia uma raposa morrendo de fome. Ela estava passeando, quando viu um corvo no topo de uma árvore, com um pedaço enorme de queijo, a raposa esperta como sempre falou: _ Corvo! Você sabia que entre todos os animais do mundo, é você que canta muito melhor mesmo?! O coitado acreditando, orgulhoso como nunca, sorriu, pois, finalmente alguém reconhecia o seu talento. A esperta da raposa continuou seus falsos elogios: _ Pois bem! Você poderia me encantar com uma de suas lindas, maravilhosas e espetaculares melodias, com o seu belo e encantador canto de sempre? O corvo orgulhoso, desesperado e nervoso, abriu o bico nesse segundo. Claro, o queijo caiu bem nos pés da raposa, que saiu correndo, sem ouvir os berros que o pobre coitado soltava. Moral: Quem acreditar em elogios de falsos amigos não irá se dar bem. Gabrielle Maria Mesquita Rocha Beatriz Ferreira de Andrade.
O LOBO E O CORDEIRO Um dia, um lobo viu um cordeiro que estava bebendo água de um rio . Assim pôs-se acima e começou a recriminá-lo : _ Você está turvando a água do rio! E o cordeiro respondeu: _ Mas, eu bebo na ponta dos lábios. Como estou turvando a parte de cima se estou na parte debaixo? O lobo fracassando falou: _ No ano passado você injuriou o meu pai. E o cordeiro respondeu: _ Mas no passado eu não tinha um ano. O lobo disse: _ Se suas defesas forem boas não vou te comer. Moral: A mentira tem perna curta e não se ganha nada com isso. Pedro Bellani Pressutto Fabrício Oliveira de Campos
A ASSEMBLEIA DOS RATOS Era uma vez um gato faminto, que atormentava os ratos que moravam em um buraco na parede. Bastava um ratinho sair e vupt, vinha o gato com suas garras afiadas, querendo seu jantar. _ Nós não podemos nem mesmo respirar um ar diferente. _ falou o ratinho hateado. Todos começaram a falar ao mesmo tempo, transformando numa confusão, quando um ratinho falou: _ Senhores! Senhores! Vamos parar de falar. Depois de alguns minutos, os ratinhos começaram a falar tudo de novo: _ Ai ! Ai! _ Lamentou o ratinho, desanimado. _ Senhores! Senhores! Tenho uma boa ideia. Parem de gritar. Vamos todos ouvir. Que tal a gente colocar um sino no pescoço do gato? O ratinho lamentou pela última vez: -Ai! Ai! _ reclamou o ratinho esperto. Moral: Quem desdenha quer comprar. Yuri Henrique da Silva Guilherme Moura Silva dos Reis
A RAPOSA E AS UVAS Um belo dia, uma raposa faminta que estava passando perto de uma parreira, quando avistou deliciosas e saborosas uvas. Querendo pegá -las, aproximou-se da parreira e começou a dar pulos para tentar pegar as uvas. E falou bem alto: _ Estão vertes, estão vertes!! E todos sabem que raposas não gostam de uvas verdes, dão de dor de barriga! Em seguida, foi embora. Quando uma brisa soprou a raposa voltou à parreira, para ver se alguma coisa tinha acontecido. Mas quando chegou, ficou decepcionada ao ver aquilo. Quando ela viu as uvas nos cachos, foi embora chateada e com fome. Moral: Nunca desista, sempre vá em frente. Caio Henrique dos Santos João Vitor Batista dos Santos
A RAPOSA E A CEGONHA Um dia, uma raposa matreira foi convida pela cegonha para ir jantar com ela, então a raposa disse: _Venha comadre, jantar comigo, vou levar belas migas também! Venha de jejum. No dia seguinte, a cegonha apareceu no jantar da amiga. Sem demorar a raposa disse: _ Oh minha comadre sente-se! O jantar está sendo servido! Logo, a cegonha se sentou e elas começaram a comer, inquieta a cegonha machucava seu próprio bico e a raposa comia tranquilamente sem se preocupar. A cegonha mal conseguia sentir o gosto da comida, então ela não comeu e foi-se embora. No dia seguinte, a cegonha quis se vingar da raposa e convidou-a para ir comer na casa dela. Não era mais pratos, eram jarras. E logo as duas começaram a comer, mas a raposa mal conseguiu comer, nem beber porque a comida estava no jarro e ela não conseguiu. Moral: É melhor um pássaro na mão do que dois voando. Nicolle de Jesus Margato Maria Bianca da Silva Ferraz