1471 - 15281
Ă?ndice
Bibliografia
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Xilogravuras mais importantes
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Xilogravuras diversas
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ConclusĂŁo
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Albrecht Dürer nasceu a 21 de Maio de 1471, na cidade Nuremberg (Alemanha). Foi o terceiro de dezoito filhos e o favorito de seu pai. O seu era um ourives de descendência húngara, também apaixonado pelas artes, sendo, por isso, primeiro professor de arte de Dürer.
Segundo o próprio Albrecht Dürer contou, quando tinha cerca de quinze anos, “... em 1486 o me pai contactou Michael Wohlgemut para seu aprendiz”. Foi uma escolha muito feliz, pois Michael Wohlgemut era considerado um dos melhores pintores de Nuremberg, senão mesmo o melhor. Assim, o jovem Dürer só beneficiou com tão ilustre professor. Aprendeu muito com ele, nomeadamente, a esculpir peças em madeira, os chamados “woodcuts”.
Em 1472, Dürer parte para Colmar, passando a trabalhar no atelier de Martin Schonganer. Algum tempo mais tarde, em Estrasburgo, começou a fazer ilustrações para várias publicações, como o livro “O Navio dos Loucos” de Sebastian Brant. No ano de 1494, regressa a Nuremberg, casa com Agnes Frey a 7 de julho do mesmo ano e, pouco depois, parte para Itália, mais propriamente para Veneza. Deixou a sua esposa em casa, pois o casamento não foi uma boa ideia, devido ao mau feitio de sua esposa, muito ciumenta pela muita atenção dada ao génio do seu marido.
Quando regressa a Nuremberg, em 1495, produz, durante os dez anos seguintes, um largo número de trabalhos que colocaram o seu nome no auge: com diversos “woodcuts”, o “Apocalipse” (1498), as esculturas “Large Fortune” (1501-1502) e “Fall of Man”
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(1504), para além de muitos outros trabalhos que mostram uma técnica refinadíssima e um conhecimento profundo das proporções humanas, denotando ainda uma notável capacidade para incorporar os detalhes da natureza.
Entre 1505 e 1507, Dürer volta a viver de novo em Itália. Durante a sua viagem produz algumas soberbas aguarelas que vende pelo caminho para poder financiar a viagem. Chegado a Veneza, conhece o mestre Giovanni Bellini. O seu diário fornece um relato fascinante das suas viagens, das suas audiências com a realeza e ainda dos contactos que conseguiu estabelecer com artistas famosos da época.
Em 1507 mudou-se de vez para a sua cidade natal (Nuremberg), Xilogravura de Dürer representando o brasão da sua família.
passando a visitar ocasionalmente Itália e também outros países da Europa. É neste ano, de grande produtividade, que pinta “Adão e Eva”. Por essa altura já Albrecth Dürer era alvo da admiração de muitos pintores seus contemporâneos, pelos seus admiráveis trabalhos em madeira, retratos, peças de altar, esculturas, etc. Destaque aqui para um exemplo magnífico: “Melancolia” (1514).
Em 1520, numa jornada aos Países Baixos, contraiu a malária, doença que o afligiu durante os últimos oito anos da sua vida, mas não isso fez com que Dürer baixasse o seu ritmo produtivo. Os seus dois últimos trabalhos foram dois grandes painéis, “Os Quatro Apóstolos”, apresentado de uma forma original, como um presente à cidade de Nuremberg.
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Dürer faleceu na noite do dia 6 de Abril de 1528, na cidade que o viu nascer. com 56 anos. Encontra-se sepultado em Johannisfriedhof, Nuremberg. Dürer era grande observador da natureza, um espírito inquiridor que ilustra de forma magnífica o universo renascentista. Dürer ainda hoje é considerado um mestre de primeiro plano, detentor de uma extrema facilidade de traço e de uma extraordinária observação do detalhe, qualidades evidentes nos seus auto-retratos. Em 1509 comprou a sua casa, que ficaria a ser conhecida como a Albrecht-Dürer-Haus. A sua reputação espalhara-se por toda a Europa e era tratado com camaradagem e amizade pelos mestres da época. Em 1512 conseguiu que o imperador Maximiliano I, de quem passou a receber especial proteção, o nomeasse pintor da Corte.
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Os quatro Cavaleiros do Apocalipse (1498) Na versão de Dürer, o primeiro cavaleiro, com arco e flecha, representa a enfermidade. O segundo ergue uma espada e representa a guerra. O terceiro, com uma balança vazia, a fome. Por fim, o último e quarto cavaleiro representa a morte e stá atirando as pessoas para a garra do inferno.
Adão e Eva (1504) Para esta gravura, Dürer utilizou régua e compasso, para construir a figura
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A Pequena Paixão (1511) Pequena Paixão, que contém trinta e seis episódios da Bíblia. Apesar de sua pequena escala, a composição dinâmica da obra lhe confere uma poderosa força narrativa e visual. Na parte superior direita, a obra é assinada com o monograma distinto de Dürer.
O Cavaleiro, a Morte e o Diabo (1513) Gravura que mostra o cavaleiro, a morte e o diabo. Uma equitação cristã blindada do cavaleiro através de um desfiladeiro estreito flanqueou por um diabo porco-snouted e pela figura da morte que montam um cavalo pálido. A morte guardara uma ampulheta para lembrar o cavaleiro do shortness de sua vida.
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A Melancolia (1514) É um alegórica composição que tem sido objecto de muitas interpretações. Uma das mais famosas gravuras de Dürer.
O Rinoceronte de Dürer (1515) A imagem foi baseada numa descrição escrita e num rascunho, ambos executados por um artista desconhecido, de um rinoceronte-indiano que chegou a Lisboa no início daquele mesmo ano. Dürer nunca viu o rinoceronte real, o primeiro exemplar vivo visto na Europa desde os tempos do Império Romano. Em finais de 1515, o então rei de Portugal, Manuel I, enviou o animal como presente ao Papa Leão X, porém ele morreu depois de que o barco em que era transportado naufragou, próximo a costa da Itália.
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Algumas xilogravuras de D端rer
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Conclusão
Albrecht Dürer, segundo pude verificar em alguns textos, foi um gravador, pintor, ilustrador, matemático e teórico de arte alemão. Era exímio em tudo o que fazia. Era a sua maneira de fazer as coisas. Por isso marcou uma época. De seguida podemos ver alguns dos museus onde se encontram expostas algumas obras de Dürer: Galeria Albertina (Viena) Museu do Louvre (Paris) Galleria degli Uffizi (Florença) Alte Pinakothek (Munique) Germanisches Nationalmuseum (Nuremberga) Kunsthistorisches Museum (Viena) Museu do Prado (Madrid) Národní galerie (Praga) Staatliche Museen (Berlim) Historisches Museum (Frankfurt) Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa) Museu de Arte de São Paulo (São Paulo)
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Albrecht_D%C3%BCrer
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