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PAN4ORAMA anos

TAQUARA,25 DE SETEMBRO DE 2015 | Nº 2254 | 36 PÁGINAS | R$ 1,50 | WWW.JORNALPANORAMA.COM.BR Fotos: Cristiano Vargas

GRANIZO ASSUSTADOR

Temporal causou prejuízo a mais de duas mil residências e colocou Taquara, novamente, em situação de emergência, pela segunda vez em menos de dois meses. Conheça histórias como a de Orivaldo (no detalhe), que teve residência inundada e guardou na geladeira as pedras.

Caderno especial, nesta edição, marca os 40 anos de circulação do Panorama, que serão completados neste domingo.

Acima, reprodução da capa da primeira edição, publicada em 27 de setembro de 1975.

Página 7

Semana violenta registra três assassinatos no Paranhana Dois crimes aconteceram em Taquara. Num dos homicídios, vítima foi morta com seis disparos em um posto de combustíveis. Em outro caso, uma mulher foi localizada morta em carro à margem da ERS-020. Numa oficina de Parobé, um homem foi morto a tiros por criminosos.

Página 11 Colaboração WhatsApp

TAQUARA Promotoria vai à Justiça para paralisar asfaltamentos Página 5 V

No auge da vida, a morte no trânsito Automóvel ficou destruído (foto) em colisão na ERS-239 que matou dois jovens, em Taquara.

Página 11

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO Pais e irmãos do inesquecível LUCAS LUIS ALBERNAZ agradecem as inúmeras manifestações de carinho e convidam para a missa de sétimo dia, no sábado, 26/09, às 17 horas, na Paróquia do Senhor Bom Jesus.

“19 anos vividos com a intensidade da luz do seu sorriso.”

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, nesta semana, o aumento da alíquota básica do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Também estão sendo majorados os índices do imposto cobrado sobre vários produtos e serviços específicos, caso de bebidas, tv por assinatura, combustíveis, energia elétrica e comunicações. Na esfera federal, o governo acena com a recriação da Contribuição Provisória (?) sobre Movimentação Financeira (CPMF), com uma alíquota de 0,20%, mas que pode chegar a 0,38%, para distribuir recursos aos estados e municípios. Mais uma vez se vê que a conta final das irresponsabilidades financeiras dos governos ficará com o cidadão.

No plano federal, a presidente Dilma Rousseff (PT), ao que parece, terá enormes dificuldades para aprovação da nova CPMF, mas, sem ela, pelo que se diz, o governo não fechará as contas de 2016 e corre o risco de passar mais fiascos internacionais com o rebaixamento de suas notas de crédito. No Rio Grande do Sul, caso não houvesse aprovação do aumento de ICMS, o governador José Ivo Sartori (PMDB) alertava para o risco de colapso dos serviços públicos, à medida que não teria condições de pagar salários do funcionalismo. Com o aumento, este risco, por enquanto, diz Sartori, está afastado, embora o próprio incremento do imposto não dê conta, sozinho, de cobrir o buraco financeiro do Piratini.

Nas duas esferas de governo, se percebe a dificuldade em cortar gastos mais expressivos, que o cidadão comum não consegue entender e, mais especificamente, não concorda em bancar. Está certo que são poderes distintos, mas as lideranças do Executivo deveriam se mobilizar para sensibilizar os chefes do Legislativo e Judiciário em relação a gastos injustificáveis ainda vigentes. No Legislativo gaúcho, por exemplo, há uma infinidade de cortes que poderiam ser feitos, embora os deputados sempre resistam. Basta dizer que, para se deslocar ao interior, os parlamentares têm direito ao ressarcimento de combustível e, além disso, ao pagamento de diárias. Se já ganham ressarcimentos, ainda precisam obter diárias? Trata-se, portanto, de um simples gasto que não se justifica, e um levantamento mais apurado, com certeza, identificaria outros custos que poderiam ser cortados. No Judiciário, não se precisa pesquisar muito para identificar os injustificáveis auxílio-moradia e alimentação para magistrados, o que foi estendido, ainda, a membros do Ministério Público.

No Executivo não é diferente. São vários os cortes que podem ser feitos, começando pelo tamanho injustificado da máquina pública, com excesso de ministérios e secretarias estaduais, algumas apenas para abrigar penduricalhos de cargos. Argumenta-se que este tipo de corte não tem o impacto necessário para diminuir os déficits de receita dos governos. Até pode ser que não, mas a população já não aceita mais continuar pagando regalias injustificáveis. O serviço público precisa ser eficiente. Tanto Sartori quanto Dilma, ao decidirem jogar no colo da sociedade e não discutir cortes mais expressivos, o que envolve uma rediscussão completa da organização do Estado brasileiro, contribuem firmemente para o completo descrédito da população com os políticos. Afinal, adotaram a solução simples e (in)conveniente: faltou dinheiro, que se pague mais imposto!

Impressão: Gazeta do Sul (051) 3715.7800 / 3715.7887

Divulgação

PARA A JUSTIÇA FEDERAL

Na conta do cidadão

PANORAMA Fundado em 27/9/1975

ABERTURA

A defesa do ex-prefeito de Taquara, Délcio Hugentobler, divulgou, nesta semana, decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no processo penal que tinha condenado o ex-mandatário por dispensa indevida de licitação na compra de computadores para um projeto educacional.

A aquisição aconteceu ainda no primeiro mandato de Délcio em Taquara. Pela decisão do STJ, a análise do processo não deveria ter sido feita pela Justiça Gaúcha, pois o caso é de competência da Justiça Federal, uma vez que os computadores e o projeto educacional foram adquiridos utilizando verba do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), portanto, provenientes do governo federal.

Com isso, segundo o advogado do ex-prefeito, o processo contra Délcio será remetido à análise da Justiça Federal. Na nova competência, a defesa de Délcio postulará a prescrição do crime e, portanto, a extinção da ação penal.

PLANEJAMENTO TURÍSTICO

A coordenação do curso de Turismo das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) fará a entrega do planejamento estratégico turístico do Vale do Paranhana aos seis prefeitos da região. O evento acontecerá na próxima segunda-feira, dia 28, às 19h30min, no Porto Faccat, situado no campus da instituição de ensino, em Taquara. A atividade também integra a Semana do Turismo na Faccat.

ELEIÇÃO DO CONSELHO

A comissão eleitoral do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), de Taquara, divulgou convocação a 109 servidores da Prefeitura de Taquara para trabalharem na eleição do Conselho Tutelar, que ocorrerá no dia 4 de outubro. Todos deverão participar de reunião de orientação e entrega de materiais, na próxima sexta-feira, dia 2 de outubro, às 8 horas, no Centro Educacional Índio Brasileiro Cesar.

A relação dos nomes está no site do Panorama.

Acesse: http://migre.me/rAeKV

VINTE TRABALHOS NO PROFESSOR INOVADOR Foi realizada, no último dia 18, a premiação da etapa de Igrejinha do Prêmio Professor Inovador do Vale do Paranhana, promovido pela Agenda 2020 e prefeituras. A etapa igrejinhense contou com 20 trabalhos inscritos e teve como vencedores os professores Sandra Cristina Wathier (EMEI Pequeno Polegar), Cátia Santos (EMEF Princesa Isabel), Rafael Vieira Alexandre (EMEF Anita Garibaldi) e Darlei Eduardo Franzen (Escola Berthalina Kirsch). Os participantes receberam certificados e os vencedores foram premiados com um passeio na Serra Gaúcha. A premiação regional do Professor Inovador acontecerá em outubro. O prefeito Joel Wilhelm ressaltou a importância da distinção como um incentivo para a construção de ambiente favorável à aprendizagem.

Editado pela EMPRESA JORNALÍSTICA GAÚCHA LTDA. Inscrição Estadual: 141/0071666 - CNJP: 88.279385/0001-19 Rua Rio Branco, 1006 - Fone: 3542.2288 - Taquara/RS - CEP: 95.600-000

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PONTAS DE FERRO

Leitor enviou ao Panorama a foto que comprova a situação de risco imposta por pontas de ferro que restaram de material removido na esquina das ruas Carlos Sander e Ernesto Alves. Segundo ele, o fato já foi comunicado à Prefeitura de Taquara, mas a situação persiste.

ESPAÇO PARA O LIONS

No último sábado, o Lions Clube de Igrejinha comemorou o seu cinquentenário, com festividade de confraternização na Sociedade 10 de Novembro. Na ocasião, ocorreu a assinatura do termo de concessão de uso, por parte da Prefeitura, do antigo prédio do posto de saúde Anita. Por meio do documento, o Executivo transfere a posse do imóvel por 10 anos ao Lions, que o utilizará como sua sede. O termo foi assinado pelo prefeito Joel Wilhelm, pelo presidente da Câmara de Vereadores, Josué da Rosa, e pelo presidente do clube de serviços, Rumaldo Bloss.

CONVÊNIO COM INSTITUTO FEDERAL

A Prefeitura de Rolante firmou, no último dia 17, convênio com o campus de Rolante do Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul. A parceria objetiva capacitar os produtores rurais, proprietários e colaboradores de frigoríficos, fábricas de embutidos, Casa do Mel e entreposto de pescado do município, oferecendo o curso de Boas Práticas de Fabricação, com duração de 20 horas/aula. As palestras foram realizadas no final da semana passada, abordando diversos temas relacionados às agroindústrias.

PARA FICAR NOS 6%

A Câmara de Vereadores de Taquara analisará projeto, nas suas próximas sessões ordinárias, para manter em 6% o repasse do Executivo ao Legislativo.

A proposta foi apresentada, nesta semana, por Guido Mário Prass Filho (PP) junto com outros 12 colegas. Segundo Guido, se não for aprovada lei neste sentido, a partir de 2017 o repasse das receitas da Prefeitura ao Legislativo passaria para 7%, conforme prevê a Constituição Federal. A ideia de Guido é de que, do montante que ficará no Executivo automaticamente, 50% seja destinado à saúde, 30% à segurança e 20% à educação. O vereador explicou que o projeto foi protocolado e será analisado pelas comissões da Câmara, antes de ser submetido à votação no plenário.

Apenas um acidente Era um domingo, 30 de agosto de 2015!

Mas, para minha irmã, Vera Vale “Salgadeira”, que trabalha, informalmente, na cozinha de casa há cerca de vinte anos, que, antes da aposentadoria, pagava o imposto sobre serviços de qualquer natureza, na Prefeitura de Taquara, e também o INSS. Agora, a partir da data acima citada, ficou sem poder fazer seus saborosos salgadinhos, que abasteciam festas chiques de Taquara, Novo Hamburgo, Gramado e Porto Alegre! Por quê?

Apenas um pequeno acidente, no interior na Caixa Federal de Taquara. Ao tropeçar numa escada de sete centímetros de altura, não compatível com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que normatiza as medidas para escadas de circulação de pessoas.

E agora, quem pagará sua mão esquerda imobilizada por um ou dois meses? Quem arcará com o pagamento de médicos, remédios? Quem pagará suas contas? Quem se responsabilizará pelo abalo moral e da autoestima, por não poder trabalhar e não poder honrar o crédito que tem no comércio local? Dos advogados que procurou, nenhum, de pronto, aceitou a causa para se transformar num processo judicial: alguns alegaram ser uma causa de pouca manta financeira; outros, que a Caixa Federal costuma recorrer até três vezes, se favorável, e também, de levar muito tempo, até a decisão! Outra falou que poderiam alegar que o acidente não ocorreu dentro da Caixa. Bem, essa parece desconhecer que tem câmera de imagens, que gravam o que ocorre e que pode se tornar um mecanismo de recurso judicial, que prova o evento e sua ocorrência.

Meu Deus! Onde estamos? Que profissionais são esses? E a ética para com o cliente onde fica?

Mas quero citar um ponto positivo dessa ocorrência: minha irmã procurou o gerente para dialogar com ele ao telefone, após, e a notificou que mandou sinalizar “a escadinha”. Muito bem! Pois assim poderá evitar que outros clientes venham a sofrer acidentes no local...

Izabete Maria Vales (Iza), psicóloga organizacional, estudante do curso de Direito da FACCAT, de Taquara

A vida de alguém pode depender deste gesto.

Jornalismo: editoria@jornalpanorama.com.br Publicidade: publicidade@jornalpanorama.com.br Direção: direcao@jornalpanorama.com.br

Diretor: Olavo Carlos Wagner Editores: Inge Dienstmann / Vinicius Linden

Circulação às sextas-feiras em Taquara, Parobé, Igrejinha, Três Coroas, Rolante e Riozinho (Vale do Paranhana). Fechamento comercial quartas ao meio-dia.

Membro da

TAQUARA Mais de 100 cavalarianos desfilaram

NO ENCERRAMENTO DOS FESTEJOS FARROUPILHAS “E viva o Rio Grande do Sul!”. Com esta máxima, o 9º Festejos Farroupilhas do Paranhana teve a chama extinta, na tarde do domingo, encerrando mais um evento promovido durante dez dias na sede campestre do CTG “O Fogão Gaúcho”, em Taquara.

Na oportunidade, uma homenagem in memoriam foi realizada a um dos grandes tradicionalistas de Taquara, Ody Valério Maciel. Ainda durante a manhã, cerca de 100 cavalarianos participaram do desfile farroupilha, passando pelas principais ruas de Taquara.

Todos os animais foram inspecionados pelos órgãos competentes.

O prefeito Tito Livio Jaeger Filho recepcionou os participantes do desfile no largo da Praça Marechal Deodoro. “A presença de vocês tem um significado muito importante a todos nós, que é manter viva a nossa tradição”, salientou Tito. Durante o encerramento, o prefeito parabenizou a organização dos Festejos. “Mesmo com algumas dificuldades, foi possível promover esta integração, garantindo que, principalmente, a criançada conheça e participe da tradição”,

Fotos: Divulgação/Mateus Portal

Desfile percorreu as principais ruas de Taquara na manhã chuvosa do domingo comentou. “Chegamos no dia 20, estamos encerrando o 9º Festejos, e isso só foi possível pelo trabalho de muitas pessoas. Em nome da Associação fica o nosso agradecimento a todos que ajudaram, aos oficineiros que trabalharam com as crianças durante a semana, à Secretaria de Educação que auxiliou com os estudantes.

Agora iniciamos a preparação para o 10° Festejos”, observou o presidente da Associação dos Amigos dos Festejos Farroupilhas do Paranhana – AAFFP, Jordâne Gössler.

NÃO É PROMOÇÃO, É PREÇO BAIXO DE VERDADE!

Para o vice presidente artístico do MTG, José Roberto Fischborn, o evento é um legado que será deixado às novas gerações. “O Festejos está em sua 9ª edição, olho ao lado e vejo uma renovação a cada ano, crianças que participam desde muito pequenas e que aqui dentro estão aprendendo a cultivar a cultura gaúcha. Os Festejos são do Rio Grande do Sul, momentos de celebrarmos o amor pelo estado, de fazer com que esta gurizada não esqueça o porquê da data máxima do gaúcho”, relata Fis-

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chborn. O coordenador da 22ª Região Tradicionalista, Marco Aurélio Angeli, destacou: “O Dia do Gaúcho é todos os dias, pois todos os dias se faz história, se lembram feitos.

Que bom que conseguimos ter um dia para comemorarmos a data magna, pois somos um povo diferenciado e, nesta semana, vemos ainda mais, a preocupação com as novas gerações. Por mais que outros estados introduzam novos costumes à sua cultura, a nossa se mantém”, afirmou Angeli.

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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DESTAQUES DOS FESTEJOS Cerca de cinco mil estudantes das três redes de ensino de Taquara participaram das oficinas culturais realizadas na sede campestre do CTG O Fogão Gaúcho.

A informação foi divulgada pela organização, que destacou a promoção de dez oficinas ministradas por instrutores do meio tradicionalista.

Na foto, a oficina de vara parada.

César Oliveira e Rogério Melo novamente foram os responsáveis por um dos maiores públicos dos Festejos Farroupilhas do Paranhana. Eles se apresentaram na noite do último dia 18. A organização confirmou apresentação dos músicos para o próximo ano, com show agendado para o dia 10 de setembro de 2016.

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

TAQUARA Fotos: Cristiano Vargas

Sindicato Rural promove “Uma Vida, Uma Árvore” O Sindicato Rural do Vale do Paranhana informou que, em conjunto com o Departamento de Cultura da Prefeitura de Taquara, realizará o evento “Uma Vida, Uma Árvore”.

A promoção acontecerá no dia 3 de outubro, das 14 às 18 horas, no Parque do Trabalhador. Na ocasião, serão doadas mudas frutíferas no local. Haverá shows musicais, apresentação de teatro e ecoponto para recolhimento de medicamentos, óleo de cozinha, pilhas e lixo eletrônico. Também será realizada palestra com a bióloga Natália Soares, com o tema “Caminho do lixo doméstico em Taquara”. Serão disponibilizados brinquedos infláveis para as crianças, através do Sesc de Taquara.

Júlia, Pedro, Endiel e Milena Martini apresentando o curso de Química

Visitantes puderam tirar dúvidas com professores e alunos do ensino técnico

V

Quinta MOP reúne mais de mil Valeu, Lucas!! visitantes de toda a região Pelos momentos vividos junto à família Medonho.

A 5ª edição da Mostra de Profissões (MOP) da Escola Técnica Monteiro Lobato (Cimol) trouxe mais de mil visitantes para conhecer os oito cursos técnicos oferecidos pela instituição. Os participantes puderam tirar dúvidas sobre o funcionamento das qualificações e, também, descobrir as formas de ingresso no educandário.

As visitações na terça, quarta e quinta-feira movimentaram o ginásio da escola. “Muitos têm dúvidas se iniciam o técnico ou se vão para a faculdade, mas passar por um curso é importante para terem a certeza sobre a profissão que desejam

realmente seguir”, destaca a coordenadora de Eletrônica, Priscila Fabiane Kasper, ao lembrar que os estudantes têm experiências em feiras internas e externas.

A apresentação dos cursos contou com a ajuda de alunos e coordenadores. Os estudantes Pedro Otávio, Endiel Martin, Milena Martini e Júlia Gallio, do segundo ano de Química, falaram sobre o mercado de trabalho e também das aprendizagens práticas durante a atividade técnica.

Para ingressar nos cursos técnicos da escola, conforme explica Priscila, os alunos já formados no ensino médio necessitam fazer cadastro no site da Secretaria Estadual de Educação (www.educacao.rs.gov.br) a partir de outubro. Eles passam por uma prova seletiva e são chamados de acordo com a classificação. Para os ingressos no ensino médio integrado ao técnico, é necessária a inscrição no educandário, com data a ser divulgada, e esperar pelo sorteio.

Cultura Solidária terá mais uma edição Integrantes da Associação Quinto Elemento, responsável pela promoção do evento Cultura Solidária, reuniram-se, na semana passada, com o diretor de Cultura de Taquara, Paulo Antônio Wagner de Oliveira. Na ocasião, solicitaram auxílio na organização de mais uma edição do even-

to, que está confirmada para dezembro, no Parque do Trabalhador. A Prefeitura apoiará a iniciativa. O Cultura Solidária está em sua quinta edição e busca disseminar a cultura por meio do hip-hop, grafite, b-boy, MC’s e outras atividades relacionadas ao conhecimento. O encontro no

Departamento de Cultura contou com a presença dos representantes do comitê da Quinto Elemento Ariadne Saratt, Carlos Cristiano de Souza, Francisco Freitas, Roni Gularte Maiato, Wesley de Paulo Antunes, Chambertan Siqueira, William Mateus e Bruna Letícia da Silva.

TAQUARA

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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A POLÊMICA DOS ASFALTAMENTOS MINISTÉRIO PÚBLICO COBRA NA JUSTIÇA ESTUDOS ANTES DE PREFEITURA REALIZAR ASFALTOS Cerca de um mês depois de uma polêmica envolvendo o asfaltamento da rua Henrique Bauermann, o Ministério Público (MP) voltou, nesta semana, a ajuizar um processo contra a Prefeitura de Taquara. Desta vez, trata-se de uma ação civil pública que aponta diversas questões e pede a suspensão das obras de asfalto em Taquara. Em análise prévia, a Justiça não concedeu o pedido do MP e deu prazo de manifestação de 72 horas à administração municipal, somente após a intimação, que deveria ocorrer nesta semana. A Promotoria aponta que os asfaltos têm sido feitos pela Prefeitura sem planejamento e estudos técnicos que apontem a segurança do investimento.

Recentemente, o prefeito Tito Lívio Jaeger Filho fez críticas ao Ministério Público por conta do inquérito civil relacionado ao asfaltamento. Nesta semana, a Promotoria buscou reforçar que se trata de

uma ação institucional, não tendo a ver com a atitude isolada de um promotor de Justiça. Para tanto, na coletiva de imprensa em que a ação foi anunciada, na terça-feira, estiveram presentes o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen, e o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, promotor Daniel Martini. Também participou a promotora de Justiça Ximena Cardozo Ferreira, que propôs a ação ingressada no Judiciário na segunda-feira. “Não se trata aqui de uma atividade isolada, pois a ação do Ministério Público atende às políticas ambiental e urbanística adotadas pela instituição no Rio Grande do Sul”, sublinhou Dallazen, acrescentando que os promotores, quando atuam na defesa do patrimônio público e da lei, não precisam de procuração específica, pois o fazem por força da Constituição.

Promotor Daniel Martini, subprocurador Fabiano Dallazen e promotora Ximena explicaram ação judicial em coletiva no Ministério Público Dallazen reforçou que a Promotoria não é contrária ao desenvolvimento de Taquara e nem contra obras de asfaltamento. Contudo, segundo ele, é necessário que estas obras sejam precedidas de estudos técnicos em relação à viabilidade, se não causarão mais danos à comunidade. O subprocurador ainda disse que a ação judicial foi a última alternativa encontrada pelo Ministério Público, uma vez que a Prefeitura de Taquara encerrou todas as discussões à medida que deu continuidade às obras sem a realização dos estudos técnicos. Dallazen acrescentou que o inquérito civil da Promotoria sobre o assunto tramita desde 2014, sem que a administração tenha assumido o compromisso de fazer os estudos requeridos pela instituição.

Ação aponta problemas de drenagem e técnica incorreta para asfalto Ao informar o ajuizamento da ação civil pública, o Ministério Público entregou à imprensa cópia do documento protocolado na Justiça. No processo, a Promotoria informa a tramitação do inquérito civil, instaurado em 2014 para “apuração de possíveis danos ambientais decorrentes de impermeabilização do solo”. O Ministério Público relata toda a tramitação do inquérito, inclusive a tentativa de formalizar, junto à administração municipal, um termo de ajustamento de conduta (TAC) em que a Prefeitura assumiria o compromisso de realizar os estudos solicitados.

No capítulo destinado às preocupações do Ministério Público, são elencadas várias questões relacionadas ao asfalto. A primeira delas é o chamado impacto urbano ambiental, que diz respeito às questões de alagamento em Taquara, principalmente da zona urbana. No processo, a Promotoria elenca situações recentes de alagamentos no Centro, entendendo ser necessária a adoção de soluções para enfrentar estes problemas. “Na contramão, contudo, sobressaem as iniciativas da atual administração municipal, que em curto período de tempo já impermeabilizou por capeamento asfáltico quase duas dezenas de vias públicas,

o que, se não causa, seguramente incrementa o problema da deficiente drenagem urbana”, ponderou a Promotoria, baseando-se em estudos que indicam a redução de absorção de água em solos asfaltados. É apontado, também, possível dano ao patrimônio cultural, uma vez que, segundo o Ministério Público, o “calçamento regular por paralelepípedo constitui patrimônio cultural de Taquara”. O Ministério Público elenca ainda a indução de velocidade pelo asfalto e a consequente insegurança no trânsito.

O apontamento leva em conta que o aumento de vias públicas asfaltadas exigirá a instalação de redutores de velocidade, onerando os gastos da Prefeitura.

Ainda em suas motivações, a Promotoria recorre a possíveis danos ao patrimônio público.

Para tanto, afirma que a cobertura de paralelepípedos por asfalto não é uma técnica recomendável, por ter pouca durabilidade e provocar recorrentes desnivelamentos. Acrescenta que os paralelepípedos que estão sendo encobertos por asfalto poderiam ser reaproveitados em outras vias de Taquara e, por fim, elenca que “a camada de asfalto que está sendo contratada pela Municipalidade é de apenas três centímetros –

Laudo apresentado pela Prefeitura é considerado “imprestável”

Promotoria afirma que apenas três centímetros de asfalto como o contratado pela Prefeitura, terá pouca durabilidade, gerando mais custos aos cofres públicos

de pouquíssima durabilidade”.

A Promotoria acrescenta que o asfalto de nove ruas decorre de financiamento da Prefeitura com o Badesul, que deverá ser pago com recursos municipais, argumentando que o asfalto de pouca durabilidade causará mais prejuízos ao Executivo.

O Ministério Público afirma que a Prefeitura não tem qualquer tipo de planejamento para as obras. Para tanto, recorre a depoimento do ex-secretário de Planejamento, José Inácio Wagner, recentemente exonerado. Ele afirmou que não há um plano de asfaltamento e indicou que a escolha acerca das vias que serão asfaltadas tem se dado exclusivamente para atendimento de necessidades

de mobilidade.

Na ação, a Promotoria requereu a liminar de suspensão das obras, ainda em análise pela Justiça. Solicitou que seja determinada a realização de estudos técnicos por profissionais habilitados e que, eventuais novos asfaltamentos, tenham por base estes estudos. A ideia é que os levantamentos apontem eventuais medidas para evitar alagamentos e as áreas de Taquara que podem ou não receber os asfaltos. Na coletiva de imprensa, os integrantes do Ministério Público acrescentaram que não serão contrários ao asfaltamento de áreas indicadas nestes estudos que possam receber este tipo de pavimentação.

Recentemente, a Prefeitura de Taquara informou que apresentou ao Ministério Público um laudo sobre a questão do asfaltamento. Segundo o prefeito Tito Lívio Jaeger Filho, o documento apontou que o problema sobre alagamentos não é gerado pelo asfalto, mas, sim, pela falta de um sistema eficiente de drenagem. Em sua manifestação, o chefe do Executivo acrescentou que todas as ruas asfaltadas pela Prefeitura ganharam investimentos no sistema de captação das águas, com adequação da canalização e das bocas de lobo.

Além disso, o prefeito alega que nenhuma das ruas asfaltadas é alagadiça.

Na coletiva de imprensa desta semana, o subprocurador do Ministério Público, Fabiano Dallazen, considerou o laudo apresentado pela administração como “imprestável”.

Na ação entregue à Justiça, a Promotoria afirmou que o laudo foi submetido à análise do Gabinete de Assessoramento Técnico do Ministério Público, que concluiu por 10 impropriedades no documento.

Em resumo, segundo os representantes da Promotoria, o laudo não enfrenta os problemas levantados, bem como contém trechos copiados da internet, de uma empresa de Piracicaba (SP) e da Prefeitura de Ponta Grossa (PR). Os técnicos do Ministério Público concluíram que o laudo não foi imparcial e foi desenvolvido apenas para justificar o uso da pavimentação asfáltica sem o desenvolvimento dos estudos técnicos adequados. “O laudo também possui excesso de informações desnecessárias ao assunto e diversos trechos copiados de materiais disponíveis na internet”, concluiu.

Tito contesta MP e reafirma: "queremos, de fato, é poder trabalhar" Questionado pelo Jornal Panorama sobre a ação do Ministério Público, o prefeito Tito Lívio Jaeger Filho enviou resposta por escrito. No texto, afirma que "os estudos foram feitos e o laudo técnico foi bem claro, afirmando que não é o asfalto que impermeabiliza o solo e sim a falta de um sistema de drenagem eficaz, o que temos resolvido em todas as vias que receberam asfalto, tanto é verdade que, em pontos antes alagadiços, agora com as obras, desapareceram". O prefeito acrescentou que, tão logo a administração seja intimada pelo Judiciário, prestará os devidos esclarecimentos. Além disso, Tito diz esperar que possa continuar com essas obras consideradas por ele como importantes para Taquara. "Reafirmamos nosso propósito de continuar trabalhando e empreendendo ações que permitam nossa cidade recuperar o tempo perdido. O que queremos, de fato, é só poder trabalhar", pontuou.

Em relação à possível dano ao patrimônio cultural, o pre-

feito refutou a hipótese, alegando que não ná nenhum reconhecimento neste sentido feito pela Prefeitura com relação às suas vias. "Entendemos que o asfalto possa gerar aumento de velocidade na via, mas isso não pode ser desculpa para não fazê-lo, pois a modernização e o progresso do município são necessários. Ademais, existem outros mecanismos legais que podem ser utilizados para a redução da mesma, como, por exemplo, os redutores, que de fato iremos instalar nos pontos mais complicados e, ainda, campanhas de educação para o trânsito, ação esta que poderemos contar com o próprio Ministério Público para que ocorra", defendeu o prefeito.

Além disso, Tito acrescentou que sua administração não realizou nenhum asfalto cuja camada seja inferior a seis centímetros e disse não concordar com a alegação de que há problemas com a colocação de asfalto nas vias pavimentadas com paralelepípedo, afirmando que isso ocorre em vários

municípios do Brasil. O prefeito também se manifestou sobre o laudo técnico contratado pelo Executivo, afirmando que o documento "encontra-se legamente constituído, explicitando tudo o que foi solicitado pelo Município e devidamente subscrito por profissionais devidamente habilitados, que são os responsáveis pelo mesmo. Não vislumbramos neste momento nenhum problema em o laudo contemplar citações colhidas junto à internet, exatamente porque atualmente esse é o meio de pesquisa mais utilizado em todo o mundo”.

Sobre a escolha das ruas para serem asfaltadas, Tito afirmou que "a administração tem dado prefência às vias principais de acesso aos bairros, sempre no intuito de criar um cinturão que interligue os mesmos, permitindo aos munícipes se deslocarem com mais rapidez de um ponto a outro da cidade".

TAQUARA

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Comunidade Evangélica

Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

“Jesus Cristo diz: Considerai como crescem os lírios do campo. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles (Mateus 6.28s).

Amigos do Panorama! É primavera e nossos versículos oferecem um exemplo da natureza que transmite um grande ensinamento. Falam de lírios do campo. Em lugares áridos, de onde não se podia esperar nada, cresciam e floresciam belos lírios.

As pessoas, mesmo as cristãs, estão, por vezes, “plantadas em desertos”, pensando que sua segurança depende de acúmulo de “tesouros sobre a terra”. Põem o seu coração unicamente nos bens materiais. Daí a necessidade da advertência de Deus: “Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

Jesus adverte e aconselha: “Não andeis ansiosos pela vossa vida...” Isso significa que não devemos desviar nossa confiança de Deus gastando nosso tempo com preocupações e inquietações.

Por que não? Porque cremos que temos um Pai nos céus. Este “Pai celeste sabe do que necessitamos” Não só isto.

Ele também “faz grandes coisas”, conforme diz o livro de Jó. Além disso, tem muito amor pelos seus filhos, ao ponto de entregar seu Filho por nós. Jesus aponta para os lírios que estão bonitos, apesar das condições adversas. É Deus que os fez assim. Então, por que toda a ansiedade?

Confiemos em Deus e busquemos o seu Reino “em primeiro lugar” e “todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Amém.

Pastor Valmor Haag PROGRAMAÇÕES Sexta-feira, 25: Culto no Lar OASE, às 15 horas; Sábado, 26: VXIII Assembleia Sinodal em Farroupilha; Chá de aniversário do Grupo de Senhoras na Capela Ecumênica, às 15 horas; Encontro de Jovens, às 19 horas, no Dorothea.

Arquivo/Panorama

Hospital de Taquara recebe pagamentos do governo gaúcho

O Hospital Bom Jesus recebeu, nesta semana, parte dos recursos devidos pelo governo do Estado para o serviço de oncologia. A verba foi destinada à quitação de parte dos débitos existentes com os médicos. Contudo, a casa de saúde ainda segue devendo valores aos profissionais, que mantêm o alerta de paralisação, cujo prazo de 30 dias está correndo desde o último dia 9. Seguem as negociações para renovação de convênio entre a Prefeitura e o Sistema de Saúde Mãe de Deus.

Segundo a gerente-executiva do Hospital, Maria Seloi Maciel da Costa, o governo

gaúcho pagou nesta semana R$ 296 mil à casa de saúde.

O valor é referente ao atendimento aos casos de câncer (oncologia), realizado pela clínica Oncoprev, mas numa parceria com o Hospital. Contudo, a promessa era de que o Estado faria um repasse maior, de aproximadamente R$ 600 mil, o que cobriria mais pendências do Bom Jesus. Seloi afirmou que o hospital segue aguardando a liberação, nos próximos dias, do valor restante.

Ainda segundo a gerente do Hospital, com a parcela que veio foi possível liberar o pagamento aos médicos dos serviços de maio, que esta-

vam pendentes, bem como quitar até 45% dos valores de junho. Antes, a promessa era de que o dinheiro serviria para pagar até 60% da produção de junho. O Hospital continuará devendo aos médicos os valores relacionados aos meses de julho e agosto, bem como a produção de setembro, que ainda não foi fechada e os profissionais não entregaram as notas fiscais à casa de saúde. Os médicos que prestam serviços ao Hospital de Taquara são contratados como pessoa jurídica, constituindo empresas e entregando notas fiscais ao Bom Jesus.

Segundo o diretor do cor-

po clínico, Maurício Delanoy, os profissionais mantêm a decisão tomada em assembleia, de que, em 30 dias, podem paralisar os atendimentos no Hospital. O médico explicou que a situação decorre da falta de um posicionamento concreto em relação a quando ocorrerá o pagamento dos valores integrais devidos aos profissionais, ou a sinalização com um calendário de previsão para a quitação. Desde a assembleia, Maurício informou que os médicos ainda não conseguiram obter estas informações com a direção do Hospital, desde que a possibilidade de paralisação foi anunciada.

Cootall toma medida para adequação de produtores A diretoria da Cooperativa Taquarense de Laticínios (Cootall) comunicou, nesta semana, a adoção de medidas visando a adequação dos produtores de leite. De acordo com o presidente da Cooperativa, Cláudio Gonzaga, a medida objetiva evitar qualquer imprevisto à produção, mantendo a qualidade dos produtos da Cootall.

Recentemente, para assegurar que a Cooperativa não tenha problemas em sua produção, a Cootall adotou padrões de qualidade com os produtores.

Segundo Gonzaga, foram estabelecidos critérios que estão sendo analisados na entrega do leite pelos produtores rurais. São várias especificações técnicas que asseguram a qualidade do alimen-

to, sendo que são recolhidas amostras do leite e enviadas à análise em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, sendo que os resultados devem atender aos padrões exigidos conforme normativa deste órgão.

Gonzaga explicou que, nestes controles de qualidade, num primeiro momento, ocorreu a suspensão de 66 produtores. Nesta semana, foi confirmado o afastamento de outros 52. “Somos uma cooperativa e nosso princípio nunca é excluir ninguém. Mas temos que zelar pela qualidade do nosso produto, para evitar qualquer problema maior à Cootall”, explicou o presidente, acrescentando que a cooperativa, juntamente com a Associação Regional

de Produtores de Leite e Derivados (Arpled), buscará ajudar os produtores a melhorar os índices de sua produção, de forma que, num futuro próximo, voltem a comercializar leite para a Cootall.

Gonzaga destacou, ainda, que as situações verificadas, em sua maioria, estão relacionadas à genética, manejo, raça ou alimentação do animal.

O presidente da Cootall acrescentou que a diretoria está à disposição dos produtores para os esclarecimentos necessários. Além disso, informou que, por enquanto, cerca de 70 produtores continuarão vendendo leite para a companhia, o que poderá provocar diminuição na produção causando prejuízos financeiros.

Jenifer Jung assume a Prefeitura Mirim interinamente A Prefeitura Mirim está sob os cuidados da jovem Jenifer Jung, 14 anos. A jovem, que é a atual vice -prefeita, assume o posto principal enquanto a titular, Stephanie Silva Corrêa dos Santos, 13 anos, busca a reeleição para o cargo de prefeita. A eleição ocorrerá no dia 23 de outubro.

A posse de prefeita mirim interina foi realizada no início do mês. Jenifer,

Cristiano Vargas

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Adolescente ficará no cargo durante a campanha para nova gestão

que estuda e faz magistério na Escola Estadual de 1º Grau Olívia Lahm Hirt, em Igrejinha, conta que as atribuições no Executivo demandam responsabilidade, empenho e dedicação. Um dos próximos projetos da atual gestão é o “Alimente-se bem”. A atividade será realizada através de palestras sobre maneiras de conter o desperdício alimentar em es-

colas da cidade.

As composições das chapas concorrentes não contarão com Jenifer. A jovem relata que pretende se dedicar mais aos estudos e outras atividades, como em clubes de serviços. “Siga em frente, persista, insista, só assim seu trabalho será reconhecido como o melhor e não como só mais um”, é a mensagem dela.

Cerca de 400 jovens prestaram juramento à bandeira O Colégio Santa Teresinha recebeu, em seu ginásio, o juramento à bandeira. A atividade aconteceu na sexta-feira da semana passada, quando mais de 380 jovens participaram do ato, realizado na manhã daquele dia. Além de taquarenses nascidos em 1997, estavam jovens com outras idades e, também, vindos de cidades vizinhas.

Os participantes receberam seus Certificados de Dispensa de Incorporação. Quem coordenou o juramento foi o primeiro tenente Ivo Rohr.

Ato aconteceu no Ginásio do Santa Teresinha, na sexta-feira

Guilherme Augusto

PRIMEIROS SOCORROS O vereador de Taquara Régis Souza (PMDB, foto) encaminhou indicação legislativa à Prefeitura para que, através da Secretaria de Educação, estude a possibilidade de instituir no calendário escolar municipal aulas de orientação de manejo de extintores, primeiros socorros e prevenção de incêndio.

“Tais práticas devem ser repassadas aos alunos pois podem salvar vidas e minimizar acidentes, formando assim cidadãos para o futuro com conhecimentos reais e práticos”, ponderou o vereador.

NOTÍCIAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO Em virtude de autorização para frequência a curso de mestrado em Direito Ambiental, a Promotora de Justiça Ximena Cardozo Ferreira estará temporariamente afastada das funções da 4ª Promotoria de Justiça de Taquara e da Promotoria Regional da Bacia do Rio dos Sinos a partir de 25 de setembro de 2015. Os procedimentos em andamento não sofrerão qualquer interrupção ou suspensão, permanecendo aos cuidados da Promotora de Justiça Fabiane Cioccari (4ª PJ Taquara) e do Promotor de Justiça Ricardo Schinestsck Rodrigues (Regional Sinos).

Na busca da regularização das permissões para exploração do serviço público de táxi em Taquara, a 4ª Promotoria de Justiça de Taquara expediu RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ao Município de Taquara, para que, no prazo de 30 dias, proceda à abertura de procedimento licitatório para a permissão do serviço público de táxi, mantendo as atuais permissões precárias somente até a adjudicação do serviço pelos licitantes vencedores, de modo a garantir a continuidade da prestação do serviço público. Considerando a existência de lei municipal permitindo a transferência irregular da permissão, foi encaminhada documentação ao Procurador-Geral de Justiça, para o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade.

GERAL

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Granizo atinge 2,3 mil residências na região

Taquara entra em situação de emergência pela segunda vez em dois meses

Depois das enchentes, registradas em julho, Taquara voltou a sofrer consequências decorrentes dos temporais. Na noite do último dia 17, uma forte chuva com granizo provocou prejuízo a mais de duas mil residências. Para dar conta do atendimento, a Prefeitura mobilizou as equipes da Defesa Civil, que distribuíram lona desde a madrugada e durante todo o final de semana.

Ainda na sexta-feira passada, o prefeito Tito Lívio Jaeger Filho emitiu decreto de situação de emergência. O documento faz referência a problemas ocorridos nos bairros Empresa, Cruzeiro do Sul, Santa Teresinha, Mundo Novo, Recreio e Jardim do Prado. No decreto, o prefeito autoriza a dispensa de licitação para a aquisição de materiais necessários ao auxílio às famílias atingidas. Também autoriza a convocação de voluntários para atender as demandas.

Segundo o coordenador de Defesa Civil, Paulo Mello, foram distribuídos mais de sete mil metros de lona. À Rádio Taquara, o prefeito Tito disse que não seria possível assegurar a distribuição de telhas, uma vez que a Prefeitura não possuía os materiais em estoque. Além disso, este tipo de doação só é

Fotos: Cristiano Vargas

com a chuva contínua do final de semana e de segunda e terça-feira, a preocupação da Defesa Civil se voltou ao bairro Empresa, novamente por conta do temor de cheia do Rio dos Sinos. Segundo Paulo Mello, o nível do rio chegou perto do ponto em que ocorre transbordamento, mas não foram registrados alagamentos mais significativos. Somente a rua Lima, que costuma ser a primeira atingida pelas águas do rio, teve duas casas atingidas, cujas famílias foram abrigadas

no ginásio da Escola Willybaldo Samrsla (Ciep), com todo o auxílio da Prefeitura.

O temporal de granizo também provocou prejuízos aos órgãos públicos. Os postos de saúde 24 Horas e Mundo Novos tiveram alagamentos em decorrência de telhas quebradas, o que provocou a transferência de alguns atendimentos, no decorrer da semana, para o Hospital Bom Jesus. Contudo, na terça-feira, os serviços dos dois postos foram normalizados.

negocios@jornalpanorama.com.br

FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA (FACCAT), através da coordenação dos cursos de Administração e Gestão Comercial, promove o curso Coaching: Alinhando Objetivos e Conquistando Resultados. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de outubro. As aulas acontecerão nos dias 16 e 17 de outubro, com o objetivo de aperfeiçoar o planejamento e o desenvolvimento da carreira profissional, buscando o autoconhecimento e o resgate de reflexões de diretrizes através da metodologia e ferramentas de Coaching. Podem participar acadêmicos da Faccat e demais interessados no assunto. O curso será ministrado no campus pelas professoras Cássia Ritzel e Tiane Madeira. Mais informações pelo site www.faccat.br.

CALÇADOS BIBI, de Parobé, inaugurou, na terçafeira, loja em São Paulo, sendo o quarto estabelecimento próprio da marca na capital paulista. A unidade fica no MorumbiShopping, tendo 31 metros quadrados. Segundo a Bibi, a inauguração faz parte do trabalho de expansão e posicionamento da marca, que já conta com mais de 70 lojas no Brasil.

O susto de ter a residência atingida pelas pedras os homens esticavam e pren- Dona Maria Terezinha enxugando a sala após diam os materiais, no intuito de aguaceiro entrar pelos furos do telhado proteger os móveis de dentro vam explicações sobre o que havia acondas residências. Durante os 11 anos como morador da rua Oswaldo Sou- tecido na noite de quinta-feira. O senhor za, Vandoli dos Santos nunca havia passa- e a esposa dormiam na residência da rua do por algo similar. Parte da cobertura foi Montevidéu, no bairro Empresa, quando atingida pelo granizo. A vizinha Neli Mül- os granizos começaram a perfurar o teler também ficou assustada com o ocorri- lhado. “Me apavorei e não consegui mais do. Quando iniciou a saraivada de pedras, dormir”, relembra. O susto foi parecido abrigou-se com a neta embaixo da mesa com o de Teresinha da Cruz, que mora nas proximidades. “Acordei com o barulhão. da cozinha.

Os olhos de Orival Silveira Luz busca- Parecia um tiroteio”, conta.

Danos também foram registrados em Rolante e Parobé A cobertura de residências dos bairros Alto Rolante, Mascarada, Cantagalo e Centro foram as principais atingidas pelos granizos em Rolante. Mais 150 casas ficaram prejudicas e aproximadamente mil metros de lona distribuídas. O coordenador de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários, Leandro Gottschalk, lembra que há anos a cidade não registrava danos desta ma-

NEGÓCIOS

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS (CDL) de Igrejinha e Três Coroas promoverá, no próximo domingo, dia 27, a segunda edição de sua Pernada Esportiva. O evento acontecerá a partir das 9 horas, no campo do Esporte Clube Mundo Novo, em Três Coroas. A atividade, que conta com o apoio do Lions Clube três-coroense, reverterá fundos para o Corpo de Bombeiros de Igrejinha e Três Coroas. As apostas já estão sendo vendidas por R$ 10,00 e, além dos recursos para os bombeiros, o apostador que marcar o maior número de acertos nos resultados das corridas também receberá uma parte dos lucros da Pernada.

Mesmo com mau tempo, moradores tiveram que se esforçar para proteger as residências

O rodo tentava enxugar o aguaceiro deixado dentro de casa após cerca de 30 telhas terem sido danificadas pela chuva de granizo da última quinta-feira. Enquanto Maria Terezinha Cidade dava conta do interior do lar, o marido, Wilson Waldomiro Cidade, protegia com lonas a cobertura da moradia, no bairro Empresa, em Taquara.

A ajuda imperou absoluta. Vizinhos do bairro Empresa auxiliaram continuamente nos trabalhos de cobrir as residências prejudicadas. Mesmo com o mau tempo,

MUNDO DOS

FEIRA DA LOUCURA POR SAPATOS terá mais uma edição, de 2 a 12 de outubro, na Fenac, em Novo Hamburgo, reunindo cerca de 200 lojistas que oferecerão liquidações de até 70% em sapatos, bolsas, acessórios e confecção. Dados de pesquisa realizada com uma amostra dos visitantes da edição de abril apontou estatísticas importantes, como o aumento do público masculino e a necessidade de produtos para eles na feira. Outra diretriz trazida ao evento é o acréscimo de visitantes utilizando o trem para chegar ao evento, que chegou a 14 mil pessoas na última edição, informou o diretor-presidente da Fenac, ElivirDesiam . Para a edição de outubro, além de sapatos, será atração o Shopping Mix, com confecção, acessórios, artesanato e utensílios domésticos, e a terceira edição da Mostra de Cervejas Artesanais, que já é aguardada pelo público e se incorporou à Feira da Loucura por Sapatos.

Vizinhos se ajudaram na colocação das lonas sobre os telhados permitida, segundo Tito, às famílias que possuem dificuldades financeiras, o que demandaria um trabalho de cadastro e verificação por parte da Secretaria de Desenvolvimento Social. Tito informou, porém, que tentaria auxílio do governo do Estado na obtenção dos materiais. No domingo, equipe da Defesa Civil estadual esteve em Taquara para verificar os estragos e mapear possibilidades de auxílio às residências destelhadas pelo granizo.

No decorrer da semana,

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neira causados por este tipo de intempérie.

O secretário de Defesa Civil de Parobé, Valdenir Martins (Kiko), informou que foi registrado pelo menos 150 casas com danos. Kiko destacou que os bairros mais atingidos foram Jardim, Loteamento Esperança, 3L, Pôr-do-Sol, Fazenda Pires e Santa Cristina do Pinhal. Foram distribuídas mais de 3,8 mil metros de lona às famílias atingidas.

CURSO DE COMUNICAÇÃO das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) está realizando uma pesquisa com o objetivo de mapear a comunicação na região do Vale do Paranhana a partir da criação dos cursos de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Passados quase 16 anos de existência e com 115 profissionais de comunicação formados pela instituição, a pesquisa busca criar um panorama de atuação dos egressos dos cursos, bem como as evoluções do mercado comunicacional no Vale do Paranhana, considerando a importância que a Faccat tem no cenário educacional. Na primeira fase da pesquisa, 100 egressos responderam o questionário desenvolvido pela professora Marley Rodrigues, responsável pelo projeto; pelo coordenador do curso, professor Augusto Parada; e, ainda, pela bolsista Bárbara Meurer, aluna do curso de Publicidade e Propaganda. Após análise dos dados dessa primeira parte da pesquisa, será iniciada em outubro a etapa descritiva, que terá como amostra egressos que atuam em Agências de Comunicação, Assessorias de Comunicação e departamentos de Comunicação e Marketing de organizações no Vale do Paranhana.

8 Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Amanhã Chihiro viajará para Taquara Inge Dienstmann | inge@tca.com.br

Já fui mais apaixonada Ah, os arroubos da juventude! Meu coração acelerava, minhas mãos suavam, as pernas tremiam. Era um tesão sem medidas. Não tinha distância que fosse excessiva, madrugadas que não valessem a pena atravessar acordada.

Tudo se aplaca com o passar dos anos, e se não fosse um novo sentimento que ocupa o espaço da paixão...

O amor não se abala com qualquer decepção, dificuldade, rotina. É assim que me relaciono com ele hoje.

Tudo ficou mais previsível com o passar dos anos, mesmo nos momentos de crise, pois já não é a primeira. Os ranços com que é preciso lidar, a disputa de beleza, as meias verdades, a tensão de que falte dinheiro, as crises de criatividade que tingem tudo de cinza...

Os tempos de paixão são mais empolgantes, até porque costumam coincidir com a juventude; já a fase do amor torna tudo mais sólido, difícil de ser deixado para trás, mesmo quando a barra pesa, o entusiasmo fraqueja, e novas perspectivas e desejos se insinuam diante de nós. Tem o compromisso, os elos criados que nos seguram enquanto os rompantes se apaziguam.

Está bem! Vou revelar como era quando meu coração acelerava, as mãos suavam e as pernas tremiam.

Havia um momento em que a pulsação chegava ao limite. Era quando o movimento ia do lento ao acelerado, num ritmo que anunciava a proximidade do clímax.

Depois o frenesi diminuía diante do ato consumado: mais uma edição do jornal Panorama estava impressa!

Naquela época, anos 80, o controle sobre o produto final (o jornal impresso) não era o mesmo que temos hoje, quando sai das mãos da equipe do jornal um produto controlado por muitas mentes criativas, mãos habilidosas, olhos e ouvidos atentos. Naquela época, os textos seguiam para a gráfica datilografados em máquinas de escrever. O pessoal da composição gráfica redigitava tudo, e neste processo muita coisa fugia ao controle. Quem montava o jornal não conhecia os personagens e contextos das matérias, e facilmente uma legenda saia trocada. Para os anúncios, o texto seguia digitado, o logotipo anexo, às vezes uma sugestão de ilustração era incluída, ou ficava por conta dos artefinalistas da gráfica contratada. Tudo era montado manualmente por terceiros, o processo era acelerado, pois os prazos atropelavam no dia dedicado à impressão.

Mesmo que um ou dois representantes do Panorama estivessem presentes nesta fase do processo, não dava mais tempo de conferir tudo. Às vezes tinham esquecido de mandar uma foto, e aí só restava improvisar no buraco aberto na página. Noutras ocasiões, uma legenda simplesmente sumia, extraviada entre tantos papeizinhos recortados para colagem na página. Depois ressurgia, tarde demais, grudada no solado do sapato de alguém da equipe. Algumas vezes acontecia de o anunciante se frustrar com o resultado de seu investimento – o anúncio não ficara aquilo que esperava! Era preciso compensar.

Por esta falta de controle sobre o resultado final, o momento em que a rotativa, depois de ajustada a tinta, acelerava o processo de impressão, e nada mais era possível corrigir, meu coração pulsava aflito no ritmo tresloucado da máquina que cuspia os exemplares do jornal. Era exatamente aí que meu coração acelerava, as mãos suavam e as pernas tremiam.

Hoje, graças ao avanço da tecnologia, meu coração pulsa com mais serenidade. É a fase do amor, que permite maior serenidade. Não é mais preciso viajar até Santa Cruz do Sul levando o material para impressão, nem varar madrugadas trabalhando, nem lidar com a incerteza de saber como virá o resultado final. Tudo está mais sob controle da equipe, e as surpresas desagradáveis foram minimizadas.

Mesmo assim, um jornal não agrada a cem por cento do seu público, porque lida com fatos, e a realidade não contempla a tudo e a todos com o sentimento da satisfação.

TAQUARA – Amanhã à tarde o Cineclube da Cultura Pop exibirá o filme A viagem de Chihiro, no centro Índio Brasileiro Cesar. O longa ganhará a telona às 17 horas, e antes serão exibidos curtas-metragens produzidos por taquarenses: Vitorland. A obra possuiu episódios no YouTube e é de autoria de Bernado Boeira e Maurício Schein.

A atividade é gratuita e tem o apoio da Prefeitura de Taquara e Vídeo 10, além de participação da loja RPG Store, que comercializará artigos da cultura nerd no local. Também participarão desenhistas amadores, que farão retratos no estilo dos mangás japoneses.

As atividades iniciam às 14 horas, com exposição de mangás.

Mais tarde, às 16h30min, inicia a apresentação dos curtasmetragens, seguidos da exibição da Viagem de Chihiro. É permitida a entrada com pipocas, doces, refrigerantes e afins.

Este será o oitavo filme que o Cineclube reproduzirá em Taquara.

Érica Ostrowski

Sob a Chuva de Guimarães É comum termos um filme preferido, aquele a que se assisti de três a inúmeras vezes. Com certeza é porque a história nos toca de alguma forma. Pode ser na linda fotografia que enche os olhos, na música que se tornou, a partir de então, inesquecível, ou na história que possivelmente tocará a alma por conta de algum ou muitos pontos de identificação, como um heroi de guerra determinado que lembra nossa batalha de vida, um romance tórrido que alimenta a imaginação, e até uma comédia, para rir de situações muito semelhantes a uma reconhecida realidade.

Nunca uma história ficará marcada sem uma âncora emocional, podendo esta ter acontecido ou ser desejada.

Tanto que se brinca de adivinhar a personalidade ou a sequência da vida pela escolha do seu filme ou livro preferido.

Pois bem, aqui vai o meu: já assisti umas cinco ou seis vezes e vou assistir de novo: Sob o Sol da Toscana. Um filme água com açúcar, como diriam os brutos, uma fotografia espetacular, de uma paisagem belíssima, de um país cheio de histórias e encantos naturais e culturais, a Itália.

Provavelmente a paisagem e a proximidade geográfica acessaram minha memória emocional.

Estou pela primeira vez na Europa, vim para assistir ao casamento de queridos amigos e ter a honra de arrumar a noiva, na cidade de Guimarães, ao norte do país, onde nasceu Portugal. Um lugar simplesmente lindo, onde o contemporâneo não apagou a história. O tempo passado está guardado ali, em seus sítios e villas, nas casas de pedra, no vale no meio de tudo e na igreja secular ao alto, abençoando o lugar. E como em um filme, fomos recebidos com um banquete, com louça, comida e vinho portugueses, na casa de uma família tipicamente portuguesa.

Estou escrevendo de um quarto com móveis antigos, onde estou carinhosamente hospedada. Lá fora chove muito e um vento impiedoso balança as vinhas locais e todas as árvores do vale, fazendo um barulho que me remeteu à quinta abandonada do meu filme preferido. Meu quarto simpático e acolhedor com impecáveis lençóis brancos, na casa de tia Lau, em nada parece ao da Toscana, mas a sensação de protagonizar a minha própria história em lugar tão lindo é meu link e fez do vento a trilha sonora de uma noite especial em minha vida. Reparto com vocês a emoção de realizar um sonho e dizer que mesmo uma noite de tempestade pode ser linda e inesquecível.

A previsão diz que fará sol na sexta feira, dia do casamento, então terei mais uma história para contar.

Já aviso que não existe garantia de acessar o mesmo sentimento apenas em assistir ao filme, tem que desejá-lo e fazer a sua parte em escrevê-lo.

Por hoje, muito obrigada.

E viva os noivos!

Diet

9 Sexta-feira, 25 de setembro de 2015 Fotos: Guilherme Augusto

Primavera trará música e food trucks a Igrejinha AMANHÃ ACONTECE A SEGUNDA EDIÇÃO DO EVENTO ALÉM DA RUA

Felipe e Maxwell falaram sobre a música sertaneja

Programa com Lynce Roque foi ao ar no dia 29 de agosto

Redação Panorama acolhe e divulga grupos de diversos gêneros TAQUARA – No ar desde 2013, o programa Redação Panorama, transmitido aos sábados à tarde pela Rádio Taquara, tem recebido diversos talentos musicais da região. Passaram pelo estúdio grupos como Vigüela Pampa, Staut, Lynce Roque, Felipe e Maxwell, indo do sertanejo ao rock, da música tradicionalista ao metal. Neste sábado, a equipe receberá a banda Marfim, além de Bruno Foscarini, organizador do Rally Faccat.

O programa com o Vigüela Pampa foi ao ar no último sábado. O grupo contou sobre suas origens e também sobre a fase que está vivendo.

“Viguela significa violão, instrumento onde diversos episódios de nossa história estiveram escorados, e pampa porque é o pampa que cantamos, uma região de três bandeiras”, explicou Samuel Krummenauer, membro do grupo. A banda é formada, também, por Alex Barbosa, Gabriel Barros, Luis Gustavo Dalastra, Mateus Krummenauer, Ralf Bender e Igor Krumennauer. Durante a Semana Farroupilha, o grupo fez shows em Taquara e Parobé.

Nos último meses, também se apresentou em locais mais distantes dos CTGs, como no ConvésPub, levando a música tradicionalista para novos ambientes.

Adriano Flesch dividiu o estúdio com a banda Puta Madre

Anteriormente, os apresentadores Diego Cândido, Vinícius Linden e Guilherme Augusto receberam a banda Staut, no Redação que foi ao ar no dia cinco deste mês. A banda surgiu no Paranhana há cerca de dez anos e entrou em um hiato com a ida de alguns membros para São Paulo. Em setembro, o grupo fez turnê pelo Vale, integrando shows e entrevistas, divulgando seu primeiro álbum intitulado “Viajando ao Quadrado”. No programa, a banda de rock pesado falou sobre suas influências, origens e atual formação, composta por Daniel Seimetz, Alessandro Marques, Roberta Navillat e Renato Navillat.

No mesmo dia, o Redação recebeu Cristiano Tomazi, responsável pelo Cinema de

Três Coroas, que falou sobre o trabalho no Centro de Cultura e sua história com o segmento.

O redação recebeu, no dia 29 do mês passado, músicos do violão clássico e do rock n roll. O violonista taquarense Adriano Flesch contou sobre sua história com o instrumento. Lembrou as primeiras aulas, ocorridas há cerca de oito anos, e suas experiências com a guitarra e o rock. Logo ele se encontrou no violão clássico, gênero que mantém até hoje. Adriano fez curso técnico em Música e está graduando-se em música pela UFRGS. Também participou do programa a banda Puta Madre, formada por Érico Marques, Aduan Nadalon, Ane Murdder e Guilherme Costa.

O grupo que surgiu em 2013 aposta em sons clássicos do rock n roll e no som próprio.

Inclusive está gravando um disco com dez músicas autorais. No dia em que o Redação foi ao ar, eles se apresentaram na Praça Primeiro de Maio, em Parobé, em um evento solidário que angariou doações para a Casa da Criança.

Na semana anterior, foi a banda Lynce Roque que participou do Redação Panorama. Os músicos tocaram músicas próprias e contaram sobre o trabalho que desenvolvem. O grupo surgiu em 2014 durante uma troca de figurinhas da Copa do Mundo de Futebol, e o nome tem relação com o lince (animal felino carnívoro que lembra o guepardo). A banda tem seu som baseado em nomes como Charlie Brown Jr e Raimundos. Atualmente, é formado por Fabrício, Jonas, Matheus e Jean.

Representando o sertanejo, a dupla Felipe e Maxwell também participou do Redação em agosto. A dupla existe há seis anos e resgatou laços antigos, pois o pai de Maxwell e o avô de Felipe tocavam juntos. Os igrejinhenses apostam no sertanejo raiz, gênero com o qual têm mais afinidade, mas também apresentam ramificações do gênero em seus shows.

IGREJINHA – A primavera chegou nesta quarta-feira e a estação será tema para a segunda edição do Além da Rua. O evento acontece amanhã, na Rua Coberta e praça Dona Luisa, das 12 às 20 horas. Além de música e atividades culturais, haverá presença dos food trucks.

Os veículos voltados ao comércio de produtos alimentícios foram sucesso na Rua de Lazer, que aconteceu em agosto, em Três Coroas. Desta vez, eles levarão à Igrejinha panchos, cervejas artesanais, hambúrgueres, waffles, brigadeiros e doces, temaki, sorvetes artesanais, frango frito e pizzas. Também participará um truck especializado no comércio de flores produzidas organicamente, dando a cor da primavera ao evento.

Haverá programação musical. Às 13 horas, apresenta-se a cantora Duda Rucha e em seguida toca Chico Paz. Após, se apresentam a Tribo Brasil e a banda High Voltage, às 15 e 17 horas, respectivamente. O público poderá conferir, também, bazar com diversos expositores, brechó, maquiagem mágica gratuita para a criançada e live painting com grafiteiros.

O evento é uma iniciativa independente, promovida pelas sócias Tatiana Benedetti e Tutu Moraes, proprietárias do food Tu Carrito, com o apoio de Rosana Dienstmann. “O Além da Rua é uma intervenção cultural e gastronômica que busca levar para o interior um pouco da cultura urbana/alternativa e da gastronomia de rua, oferecendo uma experiência única. É um encontro de pessoas do bem, de diferentes linguagens, que vêem a rua com os mesmos olhos e querem transformá-la em um dia de lazer. Isso através da ocupação de espaços públicos de formas diferentes do cotidiano, fazendo com que as pessoas saiam de suas casas para compartilhar um dia diferente”, comentou Tatiana.

Em caso de chuva, o evento será cancelado, pois os participantes estão com agendas apertadas para os próximos meses. A primeira edição do Além da Rua aconteceu em 11 de julho, quando cerca de três mil pessoas circularam pelo evento.

ESTUDO DO ECOSSISTEMA Na disciplina de Biologia, com a professora Adriana da Luz Linden, a 3ª série do Ensino Médio estudou sobre os ciclos biogeoquímicos do Carbono, do Nitrogênio, do Oxigênio e da Água, e sua importância para a manutenção do meio ambiente. Estudaram, também, as possíveis maneiras de melhorar a qualidade de vida das gerações futuras do homem e dos seres vivos. Para observação dos ciclos biogeoquímicos, a turma, em grupos, organizou mini ecossistemas fechados, sem entrada de ar. Estes foram colocados próximos à sala de aula, para que pudessem manter a observação nas semanas seguintes.

Oktoberfest inicia a venda de ingressos IGREJINHA - A Associação de Amigos da Oktoberfest (Amifest) informou que teve início, nesta semana, a comercialização de ingressos para a 28ª edição do evento, que ocorrerá de 16 a 25 de outubro. A comercialização está sendo realizada em 30 pontos de venda de 25 municípios ou pela internet, através do site www.ticketmais.com. br. Os ingressos antecipados para cada dia custam R$ 12,00, valor único, inclusive nos dias de shows nacionais. Após o início da festa (16 de outubro), os visitantes poderão adquirir tanto nos pontos de venda, como na internet ou bilheterias do parque, por R$ 15,00.

A Brahma, cervejaria oficial da festa, está com um espaço especial no Parque Almiro Grings, o Camarote Brahma. Com 235 metros quadrados, o local oferece open bar e open food dentro do pavilhão de shows. O valor do ingresso feminino é R$ 120,00 e o

masculino R$ 150,00 para cada dia da festa, incluindo o acesso ao parque em portão exclusivo e abadá. Os frequentadores ainda contarão com acesso à área vip para assistir aos shows em frente ao palco.

A Oktoberfest anunciou, recentemente, os shows da edição deste ano.

Na primeira sexta-feira (16/10), haverá show com Papas da Língua. No domingo (18/10), será a vez da dupla sertaneja Marcos e Belluti. Já na quinta-feira (22/10), acontecerá o show com Rock de Galpão. A banda Revelação sobe ao palco da segunda sexta-feira (23/10).

Por fim, no domingo (25/10), será a vez do sertanejo Gusttavo Lima encerrar a Oktoberfest deste ano.

E VIVA A SEMANA FARROUPILHA! A Semana Farroupilha foi comemorada, no Santa, com sentimento de orgulho pela tradição gaúcha.

Além do gostoso chimarrão, sempre presente nas rodas de amigos, a música gaúcha alegrou prendas e peões, em momentos de confraternização e aprendizado!

No site do Panorama, confira todos os pontos de venda de ingressos na região. Acesse: http://migre.me/rBqv2

“Dona Quinquilharia” estimula a leitura TAQUARA - O Centro de Arte e Cultura e a Escola Ambiente das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) estão desenvolvendo o Projeto Quinquilharia. Trata-se de uma contação de histórias diferente, interpretada pela atriz e coordenadora do Centro de Arte e Cultura da Faccat, Sabrina Tesoto Schwan (foto), através da personagem Dona Quinquilharia. Doce e poética, Dona Quinquilharia é uma andarilha que vive pelo mundo recolhendo lixo e transformando-o nos personagens de suas histórias, o que causa um grande encantamento em quem os assiste.

Segundo Sabrina Schwan, a ideia do projeto é levar a Dona Quinquilharia para as escolas, estimulando a leitura, a contação de histórias e a consciência ambiental.

Divulgação

Em uma tour de entrevistas e shows, Staut participou do Redação

Grupo Vigüela Pampa levou a música tradicionalista ao programa

Próxima segunda é dia de dançaterapia na Faccat TAQUARA - O grupo de pesquisa “Neurobiologia do Estresse”, do curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), promove, na próxima segunda-feira, dia 28, mais um evento de extensão, desta vez em Dançaterapia. Este encontro terá a coordenação de Daniele Guidotti e Edemilsom

Pichek, no horário das 18 às 19 horas (sala E 204) do campus, aberto gratuitamente a acadêmicos, funcionários e demais interessados. A proposta do grupo “Neurobiologia do Estresse” é desenvolver estudos relacionados à aplicação de conhecimentos de neurociências e psicologia, integrando essas diferentes

áreas e possibilitando ao acadêmico o contato com essas duas abordagens.

Para isso, têm sido realizados projetos que incluem pesquisa e extensão, envolvendo a avaliação de sintomas de estresse, ansiedade e fatores neuroendócrinos associados, assim como a análise de comportamentos.

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REGIONAL

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Guilherme Augusto

Parobeense é a única gaúcha a vencer prêmio Arte na Escola PAROBÉ - A professora de artes Joice Idaiane da Silva Rychcik foi a única educadora gaúcha a vencer a premiação nacional Arte na Escola Cidadã, realizada pelo Instituto Arte na Escola, Serviço Social da Indústria (Sesi) e Banco Bradesco. A iniciativa tem como finalidade identificar, reconhecer e divulgar projetos exemplares na área de arte. A premiação acontecerá no mês de novembro, em São Paulo. Joice foi contemplada pelo seu projeto “A expressão do bairro Funil: culturas, emoções e experimentações dentro de um processo artístico”, desenvolvido com alunos do sétimo ano da Escola Marieta Melita da Silva.

Na terça-feira, a produtora Oficina TV esteve na escola gravando um documentário com relatos e experiências dos estudantes, em sala de aula. De acordo com a professora, o projeto foi desenvolvido para que os alunos relatassem as experiências vividas no bairro, por meio de trabalhos reali-

zados na disciplina de artes.

“O objetivo era de trazer referências aos alunos sobre o lugar em que vivem, com a intenção de haver valorização, compreensão sobre a realidade e motivação de trazer futuras transformações pessoais”, destaca Joice. Para ela, aos poucos esta consciência foi construída, através de trabalhos com fotografias e artesanais.

Para o aluno Bruno Prates, de 14 anos, o projeto possibilitou diversas vivências. “A gente estudava sobre o bairro, como por exemplo, o meio ambiente, o cuidado com o lixo e depois discutíamos isso na sala de aula. Foi muito bom e fiquei feliz quando soube que a professora tinha ganhado”, disse Bruno. O prefeito de Parobé, Cláudio Silva, e a secretária municipal de Educação, Maristela Rossatto, destacam que o projeto valoriza a prática docente e é um orgulho para o município ter tido o único projeto contemplado no Rio Grande do Sul.

Divulgação

Produtora gravou depoimentos de estudantes sobre projeto que envolveu o bairro Funil

Faleceu na terça-feira desta semana, o fotógrafo Pedro Antônio dos Santos, aos 81 anos de idade, vítima de complicações do diabetes.

Pedrinho, como era conhecido, atuou por longo tempo em Parobé, onde montou a Foto Cartaz e prestava serviços a várias entidades, empresas e à prefeitura. Ele também foi parceiro do Jornal Panorama, primeiro como colaborador e prestador de serviços na área da fotografia, e durante um período

COLMEIA DA PROSPERIDADE Ranking coloca Igrejinha como uma das 50 melhores cidades do Brasil IGREJINHA – O município recebeu, nesta semana, um prêmio de destaque nacional. Igrejinha foi eleita uma das 50 melhores cidades de se viver do Brasil, incluindo municípios de todos os portes e regiões do País. O índice levou em conta diversos aspectos sociais e econômicos para chegar ao resultado.

Quem fez o Ranking As Melhores Cidades do Bra-

sil 2015 foi a revista Istoé em parceria com a agência Austin Rating (especialista em classificação de risco de crédito). As instituições estudaram e avaliaram os 5.565 municípios brasileiros, levando em consideração indicadores sociais (como habitação, qualidade de vida e educação), fiscais (receita total, receita tributária, autonomia fiscal), econômicos

(PIB municipal, per capta, comércio exterior, rendimento médio) e digitais (domicílios com computadores, com acesso à internet, com telefones móveis).

A cerimônia que homenageou as melhores cidades aconteceu na semana passada, em São Paulo capital, e contou com a presença do prefeito Joel Wilhelm e vice Dalciso Oliveira. Os dados

específicos e completos, que mostrarão qual a posição exata conquistada por Igrejinha, serão divulgados pela revista em sua próxima edição, que circulará segundafeira. Por enquanto, sabe-se que o município do Paranhana está entre as 50 melhores de se viver em sua categoria - Cidades com até 50 mil habitantes - e também no quadro geral.

“Um prêmio para todas as pessoas e entidades daqui” O prefeito Joel destacou que a área onde Igrejinha mais se destacou foi nos indicadores sociais e, para ele, o prêmio foi um reconhecimento ao trabalho de toda a comunidade igrejinhense. “Atingimos uma das melhores notas no Ideb em esfera estadual, também estamos atuantes na habitação e trabalhando na construção de 400 moradias. As outras áreas de nossa administração também são atuantes e funcionais. É uma engrenagem que funciona, e todas as pessoas que procuram ou necessitam dos serviços são atendidas. Porém, este é um prêmio de toda a cidade, as pessoas, empresas, entidades, é uma comunidade voluntária que está tendo seu trabalho reconhecido através de um prêmio nacional”, comentou Wilhelm.

Questionado sobre o impacto e repercussão que o prêmio trará para o

Divulgação

Prefeito Joel e vice Dalciso receberam reconhecimento da Istoé e agência internacional em São Paulo

município, Joel disse que “certamente teremos um retorno muito positivo. É um orgulho que ampliará a auto-estima de moradores e entidades, além de ser mais um atrativo para que empresas se instalem ou permaneçam aqui. Estamos gerenciando Igrejinha

tendo em vista como queremos que a cidade esteja daqui 50 anos, e o prêmio nos mostra que estamos no caminho certo. É um reconhecimento que motivará o bom trabalho que é realizado por toda a comunidade”, destacou.

Fontes utilizadas no ranking

como funcionário, quando atuou como contato comercial. Pedro Santos foi sepultado na quarta-feira, no cemitério municipal de Taquara.

Para chegar aos resultados, as duas entidades mediram o Índice de Inclusão Social e Digital (ISSD), calculado por meio de indicadores extraídos de fontes como: Secretaria do Tesouro Nacional, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e Ministério do Desenvolvimento Social. Segundo a

Istoé, o estudo, realizado de forma inédita, utilizou mais de 500 indicadores de diferentes fontes para mapear onde estão as melhores práticas de gestão. Além disto, como foi concebido a partir de dados oficiais, o prêmio é uma chancela e um selo de qualidade das boas administrações do País.

Bombeiros lançam aplicativo inédito do sistema de alertas ROLANTE – Os Bombeiros Voluntários, juntamente com a Defesa Civil do município de Rolante, preocupados em oferecer serviços e informações à comunidade local, lançaram o aplicativo do Sistema de Alertas. A ferramenta é inédita no Estado e foi fruto de uma parceria entre a corporação e a DIRS Soluções para Web. O recurso auxiliará na divulgação de pontos da cidade que estejam pas-

sando por problemas decorrentes de catástrofes naturais, como cheias e deslizamentos. O aplicativo está disponível gratuitamente na loja virtual Google Play desde o dia 15 deste mês. “A comunidade acompanha em tempo real e georreferenciada cada situação que pode trazer riscos à vida da população rolantense”, pontua o comandante dos bombeiros, Leandro Gottschalk. O sistema é alimentado na sede da corpora-

ção com informações confirmadas em tempo real.

O site e o aplicativo ficam sincronizados, trazendo as mesmas atualizações.

Por ser mais leve e fácil de manusear do que um computador, Gottschalk acredita que será uma importante ferramenta para transmissão das informações. Para baixar a plataforma, acesse www.bombeirosrolante.com.br ou o Google Play, através do link http://migre.me/ryCpp.

Comitiva pede lombada na 115 TRÊS COROAS - Na última semana o prefeito de Três Coroas, Rogério Grade (Chéio), visitou o secretário Estadual de Turismo, Esporte e Lazer, Juvir Costella. Acompanhado do secretário municipal de Administração, Carlos Maccarini, e do assessor parlamentar, Luis Carlos Heidrich, Chéio pe-

diu o apoio de Costella para agilizar a reinstalação de duas lombadas eletrônicas na ERS-115, junto à entrada do bairro Quilombo. No local havia dois controlares de velocidade, que foram retirados devido ao término do contrato entre o estado e a empresa fornecedora do equipamento.

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POLÍCIA

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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Homem é morto em oficina

Tentativa de homicídio gera prisão

PAROBÉ - Um homem foi assassinado a tiros, por volta de 21 horas de quarta-feira, numa oficina mecânica situada na avenida Taquara, no bairro Palmeiras, em Parobé. Testemunhas contaram que bandidos chegaram ao local num automóvel Peugeot e e entraram na oficina, sendo de três a quatro criminosos. Eles mandaram todos que estavam na oficina deitarem no chão e a vítima correu para trás de um carro, sendo que os bandidos o perseguiram e efetuaram vários disparos contra ela. Em seguida, fugiram. O homem alvejado foi identificado como Everton Müller Ellwanger, 36 anos, sendo socorrido pelo Corpo de Bombeiros até o Hospital São Francisco de Assis, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. A Polícia Civil de Parobé investigará as motivações para o homicídio.

PAROBÉ - Um homem foi preso por tentativa de homicídio por volta de 4h25min do sábado, na rua Luis Tito Martins, no bairro Jardim.

Segundo as informações da Brigada Militar, a vítima, identificada como Marcos Júnior Oliveira dos Reis, de 33 anos, foi encontrada caída, com um ferimento provocado por disparo de arma de fogo. Os policiais apuraram que houve uma discussão momentos antes, quando aconteceu o disparo. A vítima foi encaminhada ao Hospital de Parobé, tendo ficada internada em estado grave. Já no hospital, os policiais foram informados que o acusado do crime também estava na casa de saúde, em função de um ferimento. O acusado foi detido e apresentado na Delegacia de Polícia, sendo reconhecido por testemunhas. Foi preso em flagrante Jonathan Santos da Silva, de 20 anos, que teria feito os disparos. A vítima era foragida do sistema prisional, com mandado de prisão expedido pela Justiça de Novo Hamburgo.

Mulher é achada morta em carro TAQUARA - A Polícia Civil está buscando o depoimento de testemunhas e aguardando o resultado de exames periciais na investigação que apura a morte de uma mulher, registrada no domingo, por volta de 9h30min. O crime foi constatado no quilômetro 38 da ERS-020, próximo a uma fábrica de piscinas. Segundo o registro, a Polícia Rodoviária foi até o local e avistou um automóvel Citröen C3 parado. No banco traseiro, estava o corpo de uma mulher com ferimento de arma de fogo na cabeça. Foi acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito da vítima. A mulher foi identificada como Adelaide Brandenburg Planer, 43 anos. Segundo as informações, ela residia em Parobé. Por enquanto, a Polícia ainda não tem informações mais detalhadas do que pode ter ocorrido que motivasse o homicídio.

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Imagens das câmeras do posto mostram um crime frio: rapaz de boné chega e se aproxima de um automóvel...

... e após discussão com a vítima, saca a arma, efetuando seis disparos

TAQUARA - As impressionantes imagens do circuito interno de um posto de combustíveis demonstram a frieza de mais um assassinato registrado no bairro Empresa. Um homem estava abastecendo o seu carro, quando um rapaz chegou, começou a discutir com a vítima e, repentinamente, fez pelo menos seis disparos. Atingido, o motorista desceu do seu carro e caminhou por alguns metros, até cair no chão e não resistir aos ferimentos.

O crime aconteceu na quarta-feira, por volta de 18h45min, no Posto Bley, situado às margens da ERS-239, no caminho para Rolante. Carlos Alexandre da Rosa, 27 anos, estava

revisando o óleo do motor.

Um rapaz com bermuda e casaco vermelho se aproxima do automóvel.

Pelas imagens, o acusado começa a discutir com o motorista. Por alguns segundos, os dois batem boca, mas, repentinamente, o autor do homicídio saca um revólver e, na gravação, faz pelo menos seis disparos contra a vítima.

Depois, o criminoso sai correndo e ainda olha para trás, a fim de ver o que provocou. Carlos sai com a mulher que estava com ele pelo lado do caroneiro do veículo, caminha por alguns metros, e depois cai no chão.

O delegado Luiz Carlos Abreu, titular da Polícia Civil de Taquara, informou

Homem é morto a tiros em posto de combustíveis

Carlos Alexandre da Rosa, 27 anos

abastecendo seu automóvel Fiesta. Neste momento, surgiram algumas pessoas que se aproximaram da área de atendimento.

Acompanhava a vítima no carro a sua namorada.

Frentistas do posto estavam próximos, um deles

que uma das linhas de investigação deste crime é a execução. Segundo ele, após a vítima ter caído no chão, um grupo de rapazes a colocou dentro do carro e a levou até o Hospital Bom Jesus. Depois da entrada na casa de saúde, sumiram com o carro de Carlos Alexandre, que chegou sem vida ao hospital. O veículo foi apreendido pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira, no bairro Cohab, em Igrejinha. O delegado confirmou que Carlos Alexandre possui antecedentes criminais e, recentemente, esteve preso por tráfico de drogas no Presídio de Taquara. Com isso, a investigação apura possível desacerto entre a vítima e eventuais criminosos.

Dois jovens morrem em decorrência de colisão na ERS-239 TAQUARA - Acidente de trânsito registrado por volta de 20h40min do domingo, na ERS-239, defronte à Usina de Lixo de Moquém, acabou provocando a morte de dois jovens. Um terceiro prossegue internado em virtude da colisão, que também deixou outras três pessoas feridas.

O acidente envolveu dois automóveis, uma motocicleta e um ônibus.

Segundo o registro policial, a batida foi registrada no quilômetro 61 da rodovia, entre Taquara e Rolante.

Um automóvel Onix cinza trafegava no sentido Rolante-Taquara quando, segundo as informações do boletim de ocorrência, tentou fazer uma ultrapassagem em local proibido. Neste momento, o Onix bateu de frente com um ônibus da Citral.

Morreu no local o condutor do carro, identificado como Lucas Luiz Albernaz, 19 anos. Também ficou ferida a passageira do Onix, Franciele Edir Schallenber-

FURTOS - A semana foi marcada por furtos de veículos em Taquara. De sextafeira até domingo, foram três casos, em várias regiões do município. De segunda-feira até ontem, mais cinco furtos foram comunicados à Polícia Civil. A corporação informou que está investigando todos os casos.

OBITUÁRIO Falecimentos comunicados pela Rádio Taquara de 17/09/2015 a 24/09/2015

Raiara, que morreu na quartafeira, namorava Oberdan, ainda internado no hospital

Taquarense Lucas Albernaz dirigia Onix que acabou provocando o acidente

guer, 24 anos. Ela foi atendida no Hospital Bom Jesus e teve alta ainda na segunda-feira. No acidente, o Onix acabou batendo contra uma motocicleta Yamaha Factor, tripulada por Oberdan Cardoso Ramos, 24 anos, e Raiara Silva, 20 anos. Ambos foram socorridos até o Hospital de Taquara, mas transferidos ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Canoas. No final da manhã de quarta-feira, o HPS confirmou que Raiara teve morte

cerebral. Abalada, a família precisou ser atendida por assistentes sociais. Oberdan continua internado em estado estável. Os parobeenses Raiara e Oberdan estavam namorando.

No ônibus, segundo o registro policial, estavam 13 passageiros, sendo que um deles sofreu ferimentos, além do condutor do coletivo. Ambos foram atendidos no Hospital de Rolante e liberados ainda na noite do domingo.

18/09 – Elsa Jung Schilling, 96 anos.

Cemitério dos Martins em Santa cruz da Concórdia.

18/09 – José Airton Rodrigues, 69 anos.

Cemitério Municipal de Taquara.

19/09 – Maria Regina David Gomes (Madrinha ), 73 anos.

Cemitério Municipal de Taquara.

20/09 – Francisco Norberto Diehl (Dr. Chico Diehl), 94 anos Cemitério Municipal de Taquara.

20/09 – Annita Dorr Soine, 87 anos.

Cemitério dos Mineiros em Arroio Grande.

20/09 – Arabela Aires dos Santos, 92 anos.

Cemitério Municipal de Taquara.

20/09 – Adelaide Brandeburger Planer, 43 anos.

Cemitério São João Batista de Parobé.

20/09 – Autília Moura da Costa, 88 anos.

Cemitério São João Batista de Parobé.

22/09 – Pedro dos Santos Moura, 74 anos.

Cemitério Municipal de Taquara.

23/09 – Pedro Antonio dos Santos (Fotógrafo), 81 anos.

Cemitério Municipal de Taquara.

23/09 – Irene da Silva Vieira, 81 anos.

Cemitério de Morungava.

23/09 – Everton Cougo Ferreira, 48 anos.

Crematório Metropolitano Cristo Rei em São Leopoldo.

23/09 – Raiara da Silva, 20 anos.

Cemitério São João Batista de Parobé.

24/09 – Ilka Menegaz Vidor, 85 anos.

Cemitério do Rincão dos Kreff.

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ESPORTES

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Diego Land

Provas de ciclismo movimentaram o Parque das Laranjeiras

Desafios da Natureza com muita chuva e adrenalina TRÊS COROAS - Ocorreu, no último final de semana a sétima edição dos Desafios da Natureza. Em função da chuva, o torneio de Vôlei de Praia, e as provas de Tiro com Arco e de Rafting foram canceladas. Mas se para alguns o excesso de água foi motivo de frustração, para outros foi de festa. As competições de Down Hill e de Cross Country ocorreram normalmente, assim como a remada, que não era competitiva.

O atleta Lucas Bertol, de 25 anos, ficou campeão da sexta etapa do Campeonato Gaúcho de Down Hill, pela categoria elite. “Se tivesse parado de chover, para nós seria pior, porque o barro iria grudar mais nos pneus. Porém, a pista molhada fica mais lisa e arriscada, exigindo mais

cuidados. A chuva e o barro tornaram a prova mais divertida. Para nós tudo é festa”, brinca o ciclista que veio de Bento Gonçalves para competir.

Os três-corenses também fizeram bonito e conquistaram as três melhores colocações na categoria rígida. Gustavo Dias conquistou o primeiro lugar, Djohn Grings o segundo e Bruno Zimmer o terceiro. A prova de Rafting, que deveria ter ocorrido no domingo, foi transferida para o dia 4 de outubro, junto com a Copa Brasil de Canoagem Slalom. Já o torneio de Vôlei de Praia e o campeonato de Tiro com Arco serão transferidos para uma data a ser definida.

Os Desafios da Natureza foram uma realização da Prefeitura de Três Coroas.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Pelo presente edital de convocação, fazendo uso das atribuições previstas no artigo 15 dos estatutos sociais da Cooperativa Taquarense de Laticínios Ltda - Cootall - em atendimento ao que determina o artigo 21 e o artigo 23, ficam convocados os senhores associados desta Cooperativa, para uma Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 06 de outubro de 2015, às 8:00 horas em primeira, às 9:00 horas em segunda, ou às 10:00 horas em terceira e última convocação, na sede da Cooperativa, na Avenida Sebastião Amoretti, 3466-A, em Taquara, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: A – Escolha da Comissão Eleitoral para coordenar os trabalhos da eleição do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Conselho de Ética, conforme Art. 44 do Estatuto.

Taquara - RS, 25 de Setembro de 2015 Cláudio Gonzaga Presidente

Conheça a equipe União Taquarense de Futsal Feminino TAQUARA – Em novembro do ano passado, com o objetivo de fomentar e incentivar a participação das meninas no esporte, foi criada a União Taquarense de Futsal Feminino (UTFF). Atualmente, a equipe conta com 14 jogadoras, treina três vezes por semana e disputa o Campeonato Regional de Futsal.

Quem treina o clube é o jovem Pedro Gabriel da Silva de Almeida, 20 anos, que estuda Educação Física na Feevale e é professor no Genoma Colorado, além de atuar em outras instituições. Ele contou que mais de 30 meninas queriam fazer parte do time em sua fundação, e que uma seleção foi realizada para chegar ao número atual. “Hoje nosso time é muito unido, parceiro. Inclusive, uma de nossas meninas, a caçula, de 15 anos, nunca faltou em um treino ou jogo sequer”, contou.

Os treinos acontecem no Ginásio do Parque do Trabalhador, o Titão, em se-

Divulgação

Criado no ano passado, time está disputando o Regional

gundas e sextas-feiras, além de sábados.

Em quadra, o clube venceu sua primeira partida no Regional pelo placar de 2x1, contra o Real Leões, de Parobé. Na próxima sexta-feira, dia dois de outubro, o UTFF enfrenta o UMBB, de Riozinho, também no Titão. Com a vitória no pri-

meiro confronto, o time taquarense joga pelo empate e, se conseguir um resultado positivo, avança para a semifinal do certame.

O time pode ser contatado através do telefone 9520-0229 e de sua página no Facebook.

Ações para ampliar o reconhecimento ao esporte Além de trabalhar jogadas, defesas e contra-ataques, a equipe precisa vencer um adversário que não possui numeral nem camisa: o preconceito.

“O esporte ainda sofre muito com isso.

Ainda que sejam equipes e competições sérias, muitas pessoas acabam não assistindo os jogos por serem meninas - e não homens – em quadra. A mesma resistência encontramos ao procurar patrocínio”, contou Marlene Alves Cardoso, que pratica o esporte há 20 anos e joga como fixa no UTFF. Pedro, que concorda com a afirmação, destacou que “um dos nossos principais objetivos é mostrar a importância do futsal feminino. Mostrar que é um esporte organizado, não-violento, e que pode sim levar alegria aos torce-

dores, acostumados com as modalidades masculinas”, complementou.

Para superar as dificuldades, além de buscar apoiadores, os atletas realizam ações alternativas, como o comércio de meios-frangos. Para dezembro, estão planejando um torneio, que estará composto por 20 equipes e acontecerá no Titão. A atividade premiará com troféu o melhor goleiro, artilheiro, treinador, equipe disciplinada. Além de medalhas e troféus, os primeiros colocados receberão valores em dinheiro. Serão R$ 1500,00 ao vencedor; R$ 750,00 ao segundo colocado; R$ 400,00 ao time que conquistar o terceiro lugar e R$ 100,00 para o quarto.

As inscrições custarão R$ 350,00 por equipe.

Guilherme Augusto

Pedro Gabriel é o treinador da UTFF

Sem data para a final do Citadino TAQUARA – A final do Campeonato Citadino de Futsal de Taquara seria realizada hoje à noite, mas foi transferida. Acontece que, após a definição das equipes semifinalistas, um time entrou com processo contra outro, alegando irregularidade em sua escalação. Agora, a final ainda está sem data definida.

Na semana passada, Santos e Chivas garantiram suas vagas na semifinal ao vencerem Petrópolis e Black Tiger, respectivamente, e do outro lado se classificou a equipe Bad Boys, que passou pelo Charrua. O impasse surgiu entre

Olympiakos e AC Vila. Os times se enfrentaram ainda na semana passada, com vitória de 8x4 para o Olympiakos, porém, o AC Vila alegou que o adversário estava com um jogador irregular.

Segundo o diretor de Esportes, Daniel Lahm, o Preto, “eles entraram com um pedido afirmando que a equipe tinha três jogadores de outros municípios, quando o permitido é dois.

O Olympiakos trouxe documentação comprovando a regularidade e o Vila ganhou 48 horas para comprovar que se tratava de uma evidência falsa”, explicou. O prazo para a entrega do do-

cumento expirou após o fechamento desta edição.

Se a equipe conseguir comprovar a irregularidade, a semifinal acontecerá entre Santos e Vila, caso contrário, o Santos enfrentará o Olympiakos. A semifinal entre Chivas e Bad Boys segue confirmada. As datas dos próximos jogos ainda não estão definidas, mas as semifinais devem acontecer na próxima terça-feira. “Depois que definirmos o impasse, conversaremos com as equipes para escolher a melhor data para os jogos, principalmente a final”, concluiu Preto.

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ESPORTES Doze horas de corrida e caminhada para fazer o bem IGREJINHA – Um evento organizado pela ultramaratonista Gildiane Heusner, 43 anos, deverá movimentar a ciclovia de Três Coroas neste final de semana. O “Desafio Solidário” inicia às 20 horas de sábado e terminará às 8 horas de domingo, atravessando a madrugada. A iniciativa visa a angariar alimentos e rações para entidades da cidade.

O ponto de partida será na altura da ciclovia no Posto Shell, na avenida João Correa, bairro Vila Nova. Não é necessário fazer inscrição. Cada participante doará um quilo de alimento não perecível ou a mesma quantia em ração a cada quilômetro percorrido. O horário diferenciado à noite foi um pedido de alguns corredores. A previsão é de que

Divulgação

Em 2013, atletas enfrentaram o mau tempo para participar da ação

esteja lua cheia. Em caso de chuva, a atividade será mantida. Em 2013, a ação aconteceu mesmo sob mau tempo.

A pista tem aproximadamente 2,5 quilômetros e poderá ser percorrida na totalidade ou parcialmen-

te, conforme a disposição de cada interessado. Gildiane lembra que mesmo pessoas sedentárias podem aderir à campanha.

“Quem não quiser correr e desejar caminhar, dar uma volta na ciclovia, pode ficar à vontade”, destaca

ela, que tem cinco recordes brasileiros em ultramaratonas de 24 horas. Ela também ganhou a Ultra dos Anjos, em julho, e se tornou a única atleta a ser bicampeã da prova, considerada a mais difícil do Brasil.

A ação tem apoio da Prefeitura e busca beneficiar moradores carentes, que receberão os mantimentos através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), e à ONG três-coroense Mascote de Rua, a quem serão repassadas as rações. Os participantes também serão reconhecidos. Eles receberão medalhas condecorativas. Para grupos de corrida que conseguirem manter a camiseta da equipe durante as 12 horas de atividade, serão dados troféus simbólicos.

Classificado, Igrejinha marca 12 gols em três jogos IGREJINHA – Parecia a semifinal entre Brasil e Alemanha na Copa do Mundo de 2014, mas era o Igrejinha vencendo o Gramadense, na semana passada, fora de casa.

O placar registrou 6x0. Antes, a equipe havia vencido o Torino, de Caxias, por 3x1, e o Gramadense, em Igrejinha, por 3x0.

Todas as partidas foram válidas pela Copa Sub 19, e com os resultados o clube garantiu seu avanço para a próxima fase. O último jogo da primeira etapa aconteceu ontem, em casa, quando o Tricolor

do Paranhana enfrentou o Passo Fundo, em partida que ocorreu após o fechamento desta edição do jornal.

A próxima fase inicia já neste final de semana. Porém, a composição das chaves com equipes, horários e locais dos jogos, foi divulgada pela Federação Gaúcha de Futebol ontem à noite, após o fechamento de Panorama. Serão três chaves com quatro times. Os dois primeiros colocados se classificam para as quartas de finais, junto dos dois melhores terceiros

Consulado anuncia Encontro de Gremistas

22.734-J

TAQUARA - O Consulado do Grêmio confirmou, nesta semana, a realização do quinto Encontro de Gremistas de Taquara. Na festa, haverá a comemoração dos três anos da escolinha do Grêmio e toda a arrecadação será destinada à manu-

tenção da agremiação, que, em janeiro, disputará a 10ª Copa Tricolor. A promoção acontecerá no Líria Eventos, no dia 7 de novembro, a partir das 20 horas. Convites ao preço de R$ 25,00. Crianças de até 10 anos pagam R$ 15,00.

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colocados. Em seguida, a competição entra no mata-mata e deve se estender até novembro.

O presidente de futebol do clube, Ademir Stein, comentou os bons resultados conquistados pelo Igrejinha. “Quando a equipe focou apenas na sub 19, sabíamos que os resultados surgiriam. Estamos com um time bem acertado, pesado, com uma marcação justa e firme, e seremos uma parada indigesta para os clubes que nos enfrentarem daqui para frente”, destacou.

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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Oktoberfest realiza programação esportiva IGREJINHA - A organização da 28ª Oktoberfest confirmou a realização de quatro eventos para movimentar a programação esportiva da festa de outubro. Serão realizadas, neste ano, a 10ª OktoberMotoTrilha, a 11ª OktoberBike, a 12ª OktoberJipe e a 17ª OktoberFliegen (voo livre). As provas ocorrerão nos dois finais de semana e serão organizadas por entidades ligadas ao esporte da região.

No site do Panorama, confira a programação esportiva completa.

Acesse: http://migre.me/rByLc

Amanhã terá mais um encontro de bike PAROBÉ - Será realizado, neste sábado, o sétimo encontro do Grupo de Bike do Vale do Paranhana. O evento terá saída às 13h15min, na Rua Coberta da Praça

1º de Maio. O roteiro prevê passagens em Taquara, tanto na área urbana como em localidades do interior, num trajeto de 43 quilômetros.

BOCHA - O vereador de Taquara Adalberto Soares (PP) enviou indicação legislativa à Prefeitura solicitando que, através da Diretoria de Esportes, seja realizado estudo para criação do Campeonato Municipal de Bocha. Segundo Soares, a medida leva em conta que o esporte já foi destaque local há alguns anos.

Parabéns, Jornal Panorama!

Há 40 anos colocando a par toda comunidade do Vale do Paranhana com as notícias da região.

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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Por Vanessa Wagner Ricardo Santos

Caroline Biccochi

TRÊS COROAS – Natalia Arsand Silva e Rafael Bandeira casaram-se no dia 19 de setembro. Cerimônia e recepção para convidados foram realizadas na Estância 35, em Três Coroas. O casal fixará residência em Amsterdã.

TAQUARA – Marcella Haack e Diogo Rocha na cerimônia civil de seu casamento, dia 18 de setembro.

FRANÇA – José e Janer Mendes viajaram na companhia dos filhos José Seabra Mendes Júnior e Ana Cristina Fernandez Mendes.

O roteiro em família teve início em Paris, onde fotografaram no Moulin Rouge.

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Fone 3541 8306 TAQUARA – Carlos Eduardo Ritter e Gabriela Kurmann receberam convidados para comemorar o primeiro aniversário da filha Isabella, dia 19 de setembro no espaço Planeta Kids.

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PARIS - Clóvis Angeli e Ligia estão de volta a Taquara após passarem um mês mergulhados na cultura e no dia a dia da cidade luz. O casal realizou o sonho de efetivamente vivenciar um mês residindo em Paris e procurando viver dentro da rotina dos moradores locais, experimentando a culinária típica e as muitas atrações culturais.

Valentina Wagner Silveira, seis anos, já manifestou, dia destes, desejo de ter uma coluna no Panorama.

A pequena, recémalfabetizada, adora desenhar e criar histórias sobre as imagens. Para incentivar seu interesse no jornal, e também a dedicação na escola, a família programou esta surpresa, publicando, na edição dos 40 anos do jornal, um de seus desenhos, produzidos nesta semana.

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social@jornalpanorama.com.br

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Por Vanessa Wagner TAQUARA – Besser Restaurante informou que promoverá hoje a 3ª Noite Alemã, a partir das 20 horas. Além do cardápio típico, o evento contará com a participação do grupo igrejinhense Macega Show.

TAQUARA – Galeto da Apae será no dia 4 de outubro, junto da Pernada Esportiva, no campo do Taquarense. Cartões custam R$ 15,00 e podem ser adquiridos antecipadamente na escola ou na hora do evento. O serviço de retirada do galeto acontece das 11h30min às 13h30min. Também estão sendo comercializados os volantes de apostas da pernada, no valor de R$ 5,00, com arrecadação em benefício da Apae.

PORTO ALEGRE – Adriana Binsfeld Hess concluiu Doutorado em Psicologia pela UFRGS, apresentando o trabalho Avaliação Neuropsicológica e Medidas Biológicas em Mulheres Usuárias de Crack. Na foto, Adriana acompanhada do marido Estevão Hess.

Ricardo Santos

PERFIL

por Guilherme Augusto

VINICIUS LINDEN Editor do Panorama desde 2012, Vinicius Linden é jornalista e acadêmico de Publicidade e Propaganda nas Faculdades Integradas de Taquara (Faccat). Aos 28 anos, vive em Taquara, sua cidade natal. É filho de José Hugo Linden e Verônica Maria Linden, e irmão de Vanessa Linden.

Conte-nos sobre a sua trajetória profissional: Inicialmente, atuei na empresa que meu pai tinha em Taquara, a Bell Pizzas, a qual várias pessoas pedem para ele retomar. Brincadeira à parte, comecei a trabalhar profissionalmente na TCA Informática, em 2005, quando assumi o portal de notícias Paranhana On-line. Fiquei na TCA até 2011, onde obtive um crescimento muito grande em reportagem e informática, pois durante algum tempo também acumulei a função de suporte técnico. Em 2011, vim ao Panorama, iniciando como repórter e, depois, passando à atividade de editor.

O que representa para você a editoria do Jornal Panorama?

Uma responsabilidade muito grande, uma vez que é um jornal com 40 anos de história no Paranhana. É impossível deixar de registrar a credibilidade do Panorama e o respeito que o veículo conquistou ao longo de sua trajetória. E também devemos pontuar que a atividade de editoria é facilitada pelo trabalho em equipe, ao que não posso deixar de reconhecer a atuação dos repórteres que estão (ou estiveram) comigo nos últimos anos, lembrando os atuais Cristiano Vargas e Guilherme Augusto, bem como Eduarda Neves e Márcio Renck.

Além deles, os artefinalistas possuem papel importante, reconhecendo os atuais Leonardo Silva, Diego Cândido e Fabrício Morais, bem como os ex-colegas Davis Celistre e Fernando Maciel. Sem deixar de comentar do Ronaldo Siebel, que atua no nosso setor comercial, e a Denise Félix, que atende a todos os nossos entrevistados na recepção do Panorama, a Adriana Lehn, do financeiro, e todos os demais colegas das rádios Taquara e FM91, que também auxiliam no jornal.

IGREJINHA – Silvio Filimberti e Lidia da Silva casaram-se no dia 13 de setembro. Convidados foram recepcionados no Restaurante Pouso Novo.

Como você se autodefine?

Procuro ser honesto e verdadeiro com todas as pessoas e/ ou instituições com que me relaciono. Também tenho uma profunda ligação com o trabalho, transformando-o em quase uma segunda casa.

Divulgação/Mateus Portal

FRANÇA – Michelle Sápiras em visita a Bordeaux, na França, onde aliou compromisso profissional com dias de turismo e gastronomia.

Divulgação/Mateus Portal

Quais são seus planos para o futuro?

Evoluir profissionalmente e concluir a graduação. Gostaria de voltar a participar de atividades comunitárias, coisa que a falta de tempo me prejudicou, mas que pretendo retomar em breve.

Estilo musical: sertanejo.

Comida: churrasco.

O que lhe tira do sério: injustiça.

Do que você se orgulha?

Dos meus pais, que, mesmo com todas as dificuldades que se apresentaram, lutaram muito para dar para mim e para minha irmã as melhores condições de vida.

TAQUARA – Caroline Heldt fotografada na programação farroupilha no município.

Colaboração Whatsapp

TAQUARA - Grupo Vaqueanos da Tradição durante o encerramento do Acampamento Farroupilha do CTG O Fogão Gaúcho, no último domingo.

TAQUARA - Raquel Altmeyer, Vera Altmeyer, Luciana Heitelvan e Vera Melo durante a programação dos Festejos Farroupilhas do Paranhana.

Deixe uma mensagem aos leitores do jornal: Essa é a parte mais difícil.

Mas, até pela atividade profissional, e por acreditar muito na profissão que exerço, pretendo reforçar a importância do jornalismo para a democracia e para a sociedade. Sem jornalismo, as sociedades democráticas não existem.

Portanto, sempre que o cidadão verificar qualquer atentado à liberdade de imprensa e de expressão, deve se juntar aos jornalistas para denunciar isso.

Marechal Floriano, 1248, Taquara - 3542.6320

Dólar nas alturas???

Programe seu reveillon no nordeste brasileiro!!!

PAN4ORAMA anos

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015 | www.jornalpanorama.com.br

Cristiano Vargas

Cada visitante pode receber a doação de uma muda

Horto Municipal aberto para visitação em fins de semana

Fones: 3542.1307 3541.3127

Fazemos parte da história do Jornal Panorama há 25 anos!!!

PAROBÉ – O Horto Municipal de Parobé tem recebido, há quase um mês, visitas aos finais de semana. O espaço, localizado na estrada da Fazenda Pires, na localidade de mesmo nome, no interior da cidade, está aberto aos sábados e domingos para a comunidade, das 8h às 17h, inclusive em feriados.

A iniciativa visa oferecer à população um espaço verde para o lazer e a diversão.

O ar puro e o silêncio existente nos três hectares são marcas registradas.

Até mesmo os funcionários do Horto estranham tanta calmaria. Ter este contato com a natureza pela po-

pulação é defendido pelo coordenador da Secretaria de Meio Ambiente, Julio Dorneles. “Temos muitos moradores que trabalham em fábricas, escritórios. A ideia é fornecer um espaço verde público e gratuito para a comunidade”.

Para quem curte um chimarrão em meio à natureza, o Horto possui uma mateira, oferecendo água quente para os visitantes.

Uma quadra de areia e uma pracinha com brinquedos para a criançada também estão à disposição. A coordenadora do espaço, Sabrina Fetter, lembra que não é permitido entrar de carro, mas que os veículos devem ficar estaciona-

dos na rua, preservando o gramado e a vegetação do terreno. Os visitantes também recebem, por pessoa, a doação de uma muda de espécie nativa.

O Horto também recebe visitas de escolas da cidade durante a semana, em que são trabalhadas questões sobre educação ambiental.

Os alunos fazem trilhas, conhecem algumas das 40 espécies de plantas do local, tiram dúvidas. Para a população, em dias úteis são feitas doações de mudas de árvores. Somente no primeiro semestre deste ano, foram distribuídas mais de 3,4 mil mudas, sendo 2,3 mil para a comunidade em geral.

PAN4ORAMA anos

SEXTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2015 | 20 PÁGINAS

Caderno especial comemora os 40 anos do Panorama, que serão completados neste domingo, dia 27 de setembro.

Ex-colaboradores e membros da atual equipe falam sobre sua experiência no jornal, e também publicamos depoimentos da comunidade sobre o relacionamento com o veículo.

Quando tudo começou, em setembro de 1975, me lancei feito cavaleiro solitário, apenas movido por uma convicção, bastante coragem e entusiasmo.

Encontrei pela frente incentivo e confiança, muita colaboração espontânea, e um ambiente receptivo à proposta que eu idealizava.

Com o passar do tempo, talentos se juntaram ao projeto, e muitos nomes se tornaram importantes para que o Panorama ganhasse corpo. De seu lastro surgiram as forças para incorporar a Rádio Taquara AM, e mais tarde conquistar um canal de FM. É muito mais do que o menino pobre do Rodeio Bonito ousou sonhar, quando improvisava, no porão da casa paterna, um microfone feito de lata, para simular a leitura de um noticiário de rádio.

A todos que se somaram nesta caminhada, meu carinho e agradecimento.

Vinicius Linden, Diego Cândido, Fabrício Moraes, Vanessa Wagner, Guilherme Augusto, Inge Dienstmann, Leonardo Silva, Olavo Wagner, Ronaldo Siebel e Cristiano Vargas: atual equipe do Panorama

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Jornal de

TEMAS COMUNITÁRIOS

Quarenta anos. No começo deste ano, realizando a pesquisa nos arquivos do Panorama para os especiais de aniversário dos municípios do Vale do Paranhana, em que publicamos notícias históricas divulgadas pelo jornal sobre as cidades, é que ficou mais reforçada ainda, para mim, a importância do veículo para a região. É claro que, trabalhando aqui, sempre soube da repercussão de cada pauta no Vale do Paranhana. Mas é só pegando os exemplares encadernados do Panorama, e verificando tudo o que já foi publicado, que se conhece muito da história recente dos seis municípios. Alguns deles, aliás, acompanhados desde o seu nascimento, como é o caso de Parobé e Riozinho.

Entrei no Panorama em março de 2011, ainda na função de repórter. Neste período, acompanhei mudanças ocorridas na redação do jornal, em que praticamente todos os postos tiveram alteração, numa equipe que vinha há muito tempo trabalhando no jornal. Todos excolegas que, por seus motivos, resolveram buscar outros horizontes, e a quem, certamente, o jornal é muito grato pelo trabalho desenvolvido ao longo dos anos. Desde 2012, estou na função de editor. Ao meu trabalho, cabe a tarefa de coordenar diariamente as pautas do veículo, ao que agradeço a confiança depositada pelos diretores Olavo Carlos Wagner e Inge Dienstmann. No Panorama, formei

Vinicius Linden, editor do Panorama várias das minhas convicções sobre jornalismo e a vida, o que faz com que não possa deixar de reconhecer a oportunidade que me foi concedida de um grande crescimento pessoal.

A ideia original deste texto era contar uma pauta específica que tenha sido marcante, embora, pra mim, vários assuntos em que estive presente acabaram sendo significativos.

Desde que entrei no Panorama, fiquei quase sempre destinado a acompanhar a maior parte dos assuntos relacionados à administração pública e à área policial. Portanto, é difícil de eleger apenas um tema marcante, o que vou abdicar de fazer. Cabe registrar, apenas, que as pautas que acabaram sendo mais significativas envolvem

um tema que aprecio bastante, relacionado à fiscalização de governos. Entendo que jornais são elementos importantes à democracia e, portanto, auxiliares do cidadão na cobrança para uma sociedade mais justa e governos mais eficientes.

Um aspecto que é importante pontuar diz respeito à evolução significativa que a comunicação tem tido nos últimos anos. Antigamente, como contam colegas que atuaram no Panorama, era rara a chegada de materiais à redação, dado a menor oferta de meios tecnológicos para tanto. Contudo, hoje, recebemos um sem número de contribuições, de vários meios, ao que somos muito gratos.

Mas, não é possível publicar todos os assuntos na edição

impressa de cada semana e, além disso, este material é, geralmente, oferecido a diversos veículos de comunicação. Tenho uma brincadeira que costumo fazer, nas reuniões de pauta, “que não podemos chegar na sexta-feira seguinte e contar o que todo mundo já sabe”, levando em conta o aprimoramento tecnológico e a difusão de informações. Por isso, nosso trabalho na redação hoje em dia tem esse norte, de produzir um jornal atraente a cada semana, com assuntos novos, que possam ser alvo de discussão na sociedade, sem deixar, porém, de abordar os temas da semana que devem estar no Panorama de sexta-feira.

Essa obrigação de oferecer conteúdos novos, porém, não faz com que deixemos de lado a meta lançada lá na primeira edição do Panorama, de que é um jornal de temas comunitários.

Como um veículo que abrange uma região específica, somos o jornal que abre espaço às atividades de escolas, das associações de bairro, das câmaras de vereadores, prefeituras, órgãos locais de representação empresarial, de trabalhadores, entre outros. Tudo isso sem deixar de ressaltar a independência editorial, pois não somos um jornal vinculado a qualquer organização e, muito menos, temos lados políticos a defender. Nosso compromisso é com os fatos e com a continuidade do lema “jornal de temas comunitários”.

O choro que estava guardado As lágrimas vertiam frouxas, contornavam a maçã do rosto e escorriam pelo pescoço. O cheiro de remédio estava fresco em todo o leito. Uma enfermeira havia aplicado as medicações instantes atrás.

O pranto úmido e quente era amparado pela minha mãe, dona Beatriz Vargas dos Santos. Com a voz embargada, ela olhava para mim e dizia: “Não chora, guri. Não chora. O pior já passou”. Naquele dia, ela havia levado a edição de Jornal Panorama de número 2120.

Entre as matérias, um perfil de todos os vereadores de Parobé, realizado por mim. A emoção em ver aquele material publicado foi incontrolável.

Eu enfrentava um dos maiores desafios da minha vida e lutava pela recuperação depois de um acidente de trânsito.

Era início de fevereiro de 2013. O calor da época, insuportável. A data precisa, desconheço. Fazia algumas semanas que havia saído do coma induzido, mas ainda permanecia na UTI. As visitas eram curtíssimas. Apenas 30 minutos. Ainda assim, minha mãe – minha heroína – enfrentava horas de trânsito e quase 200 quilômetros entre ida e volta de Porto Alegre para me ver diariamente. A surpresa que me trouxe foi extremamente significativa. Calmamente, tirou da bolsa o jornal todo enrolado. Quando abriu

Repórter Cristiano Vargas, cobrindo enchentes na página em que continha o texto, era como se eu estivesse na redação, como se fosse a mensagem de “olha, estamos te esperando, vem logo!”

Tudo o que eu desejava era ter minha rotina de volta, poder caminhar na rua, comer sem problemas, ir à faculdade e, claro, trabalhar ativamente.

Aquele exemplar alimentou meu desejo pela recuperação e minha fé em que tudo daria certo. Aos meus colegas, diretores e demais colaboradores de Jornal Panorama, gostaria de dizer o que nunca tive oportunidade: senti muita falta de vocês quando estive afastado. É sempre bom estar de volta.

Parabéns, Panorama! :)

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Uma região onde nada se produz Ironia é, segundo o dicionário Mi- braços brilhantes de nosso vale. São chaelis, “figura com que se diz o contrá- talentos em esportes como futebol, dorio do que as palavras significam” e sim, wnhill, ciclismo, futsal, esgrima, tiro esfui irônico no meu título. Podes baixar as portivo, automobilismo, natação, canoaarmas, gracioso leitor, pois quis apenas gem, patinação, jiu jitsu. É muita gente, chamar sua atenção. Agora vamos ao de- que trabalha muito, e merece reconhecimento. poimento.

Na cultura, o cenário se repete. DiCheguei ao Panorama em janeiro de 2013, depois de trabalhar com assesso- zem as más línguas que nada se produz ria de imprensa. Logo em meus primei- aqui. Erradas estão. Há diversos projetos ros dias, após receber as instruções so- musicais de rock, sertanejo, bandinha, reggae, rap, bre ética, seriedade metal, hip hop, e comprometimento funk, efervesdas ações desempecendo todos os nhadas pelo veículo, dias, além de assentei-me em miexitosos trabanha cadeira e comelhos e iniciaticei a desempenhar vas relacionaminha principal atividas ao teatro, dade: escrever. cinema e proDesde as primeipagação de ras pautas que recebi outras formas e sugeri, me aprode arte, como ximei dos esportes a pintura e as e da cultura em um artes plásticas. movimento natural, Desde sua e sigo atuando nestes origem, Panosegmentos até hoje. rama dedica Também costumo Repórter Guilherme Augusto, espaço e atenescrever sobre os asproduzindo matéria com os ção à produção suntos referentes a bombeiros de Igrejinha cultural e esIgrejinha, minha cidaportiva da rede, como um enviado especial. Confesso ter grande apreço por gião, principalmente após o surgimento estas áreas – e agora vem o jus ao título do caderno Diet, na década de 1990. São páginas voltadas à alegria e ao sucesso, do texto.

Há diversas frases que perambulam o aos louros e aos palcos, às boas iniciasombrio vale do senso comum, e dentre tivas, em um meio onde tantas vezes elas está a famosa “mas nada acontece temos de noticiar uma realidade triste. aqui”. Acontece, sim. No meu ofício, dia Jornalistas são contadores de histórias. após dia, pude testemunhar e fomentar Obrigado a todos artistas e atletas, que o trabalho realizado por “N” mentes e também merecem – e têm – seu espaço.

Recém-chegado

Fabrício Moraes artefinalista Para mim, falar sobre o Jornal Panorama é uma grande honra, pois, apesar de estar há pouco tempo trabalhando aqui, já me sinto parte dessa equipe, onde tenho aprendido muito a cada dia que passa. Espero sinceramente que essa caminhada seja sólida e duradoura, porque é muito gratificante saber que realmente estava certo sobre as expectativas que criei dessa empresa: elas são superadas todos os dias!

Sou muito grato a todos os colaboradores que fazem parte dessa equipe, por terem me acolhido quando cheguei aqui. Todos nós sabemos que quando iniciamos uma caminhada é tudo novo, mas fica muito mais fácil quando você tem o acompanhamento e o apoio necessários. E, é claro que eu não poderia deixar de agradecer, também e principalmente, ao Olavo e à Inge, pela confiança e pela oportunidade que me deram de poder fazer parte dessa família e estar hoje comemorando junto com a equipe os 40 anos do Jornal.

Anúncios dão resultados, sim!

Foi através de um anúncio que entrei para a equipe do Panorama, no ano 1994. Estava terminando o segundo grau, quando uma colega me mostrou o Panorama e nele um anúncio solicitando pessoas que tivessem interesse em jornalismo ou que tivessem boa redação.

Marcamos hora com a Inge, e no dia agendado, Silvia e eu fomos até o jornal. Na conversa, ela solicitou que fizéssemos duas matérias, uma de curiosidades, tema livre, e outra com assunto atual local.

Fiz minhas matérias, uma sobre as gírias que a gurizada da época Ronaldo Siebel, falava e a outra foi da contato comercial visita do governador Antônio Carlos Britto na Oktoberfest de Igrejinha. Deixei na recepção, pedindo à Denise que encaminhasse à Inge. Alguns dias se passaram, quando recebi a ligação pedindo para comparecer ao Panorama, pois gostariam de conversar comigo. Não foi pelas matérias que se agradaram, e sim pelo meu conhecimento na área da informática. Estavam implantando um novo sistema no jornal e buscavam alguém para essa área. Foi então que me convidaram para ingressar na equipe. Patinei, travei, surtei e deixei a Inge de cabelos em pé, a ponto de ela pensar em me dispensar. Anos se passaram, sai da parte burocrática para atuar exclusivamente na venda de publicidade, onde estou até hoje, e essa área é a minha paixão.

Digo e repito: anúncios dão resultado, sim!

Rua Flores da Cunha

Rua Rio Branco

Pista do Parque do Trabalhador

Rua Anita Garibaldi

Rua Medianeira

Rua Henrique Bauermann

Rua Mundo Novo

Nos últimos 2 anos, Taquara ganhou 85 mil metros quadrados de ruas asfaltadas, contribuindo para maior qualidade de vida de seus moradores e para a melhoria da mobilidade urbana, um dos grandes desafios dos tempos atuais.

Para esta finalidade, a administração municipal tem buscado recursos em diferentes fontes, uma vez que as receitas próprias não fazem frente a estes investimentos.

No âmbito dos recursos municipais, você cidadão pode fazer a sua parte, mantendo em dia os seus impostos, e resgatando os débitos antigos em condições especiais oferecidas pelo setor de tributação.

Informe-se sobre o Refis 2015 e ponha em dia seus impostos, com isenção de multa e juros.

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Rua 7 de Setembro

Rua 13 de Maio

Rua Ernesto Alves

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Marcas que ficaram Minha história no Panorama começou em 1º de fevereiro de 1989. Três dias antes, eu havia desembarcado em Taquara, trazendo junto a esposa Carmen e o então pequeno Ramon, nosso filho de um ano e dez meses, mais alguns poucos móveis que compunham nossa “mudança”.

Lembro que a cidade já estava enfeitada para o Carnaval, pois naquela época Taquara realizava grandes desfiles de rua, comandados pelo saudoso Emílio Holderbaum, que trazia as melhores escolas do Vale do Sinos. E foi justamente a cobertura daquele evento que me propiciou o primeiro “trabalho de rua” no Panorama, fazendo o registro fotográfico da folia na passarela do samba.

Era um tempo em que ainda não contávamos com a tecnologia digital. Portanto, as imagens tinham que ser registradas em filmes, que eram bastante caros, exigindo muito comedimento no espocar dos flashes. Tínhamos que escolher muito bem o ângulo e o momento de apertar o disparador “para não gastar filme à toa”. Certamente, por conta disso, perdiam-se muitos lances interessantes, mas aquela contingência também fazia com que acurássemos nossa técnica fotográfica, não há dúvida.

Da mesma forma, as informações não chegavam à redação com a mesma facilidade e abundância dos dias de hoje. Não havia internet, e-mail, muito menos qualquer rede social para interagir. O máximo que se recebia eram alguns releases enviados por assessorias de imprensa.

No mais, era preciso levantar da cadeira e ir para a rua sob pena de não ter o que publicar na próxima edição.

Essa circunstância, obviamente, não retira o mérito dos profissionais que hoje habitam as redações, cuja tarefa, tão ou mais espinhosa,

está em filtrar para os leitores o que realmente é importante e em tornar o jornal atrativo em meio a tantas opções de informação, mas isso já seria assunto para outro artigo.

O fato é que a necessidade de sair a campo me propiciou algumas das experiências mais ricas da vivência de jornalista. Uma delas, inclusive, rendeu ao Panorama um dos principais reconhecimentos da sua história, no final de 1994, quando acompanhei uma ação da Patrulha Ambiental (Patram) pelo Rio dos Sinos.

A reportagem conquistou o Prêmio Jornalismo Brigada Militar daquele ano, uma distinção de nível estadual.

As matérias de contato com a natureza foram, sem dúvida, as que mais me marcaram no Panorama. Nos meados dos anos 90, tive oportunidade de produzir uma matéria que tirou do esquecimento um dos locais mais expressivos do nosso interior, na divisa de Taquara com Santo Antônio da Patrulha. Falo da Toca Santa, que estava praticamente abandonada, depois que um conflito entre famílias resultou em mortos e feridos, se não me engano, na década de 30.

Tive a sorte de ainda encontrar testemunhas vivas daquele episódio e, assim, resgatar a história do lugar, que depois se transformaria em ponto regional de peregrinação religiosa.

Fazer jornalismo também implica presenciar tragédias e desastres. No Panorama, acompanhei muitas delas: enchentes, acidentes de trânsito, incêndios, etc. Uma das que mais me impactou pessoalmente foi o atropelamento de uma menininha na ERS-115, em Taquara. Chegamos logo após o acidente, e o pequeno corpo ainda estava estirado sobre a pista molhada, quando um policial rodoviário me chamou e perguntou se não poderia fazer o levantamento fotográfico para eles. Além da imagem chocan-

te, ficou gravado em minha memória o cheiro de morte, que me acomete até hoje em certos dias de chuva.

Recordo também de uma certa feita, em 2002, em que tive que me embrenhar no meio do mato, no interior de Rolante, onde havia ocorrido a queda de um avião do tipo caça. Várias profissionais da imprensa tinham ido para lá, e eu fui um dos que conseguiu chegar ao local do acidente, de onde passei um boletim ao vivo para a Rádio Taquara, graças ao recurso do telefone celular, que já estava entre nós.

Não posso deixar de citar também duas reportagens que fiz em 2010, uma delas acompanhando uma viagem de barco pelo rio Paranhana, entre Igrejinha e Taquara, que me deu oportunidade de documentar o vergonhoso grau de poluição desse manancial que deveríamos cuidar com muito mais carinho. E, em maio daquele mesmo ano, a minha matéria mais “profunda” entre todas as que fiz no Panorama, quando percorremos o canal do arroio Taquara, vasculhando os subterrâneos da cidade. Uma experiência que, talvez, não repetiria, mas que me ajudou a compreender o porquê das constantes enchentes que afetam nossa área central.

Poderia falar aqui também das viagens semanais que fiz durante oito anos para Santa Cruz do Sul, saindo ao amanhecer do dia e geralmente voltando na madrugada seguinte, para acompanhar o processo de impressão do jornal. Também dos muitos colegas com quem tive o privilégio de trabalhar, a maior parte deles meus amigos até hoje, mas é recomendável não citar nomes, para não esquecer ninguém, porém dizer que aprendi com todos eles – e espero que a recíproca seja verdadeira.

Como nossa vida é feita de ciclos, minha

Alvaro Aloisio Bourscheidt, assessor da direção-geral das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), ex-editor do Panorama passagem pelo Panorama também chegou ao seu final. No começo de 2011, decidi buscar um novo rumo profissional. Apresentei minhas razões ao diretor Olavo e acertamos o meu desligamento da empresa. Ficaram como legado, além de todo o aprendizado que tive, as amizades e relacionamentos que construí – dentro e fora do jornal. E a certeza de ter ajudado a consolidar uma marca que, no meu ponto de vista, se constitui no maior patrimônio do Panorama até hoje: a de ser um jornal sério, ético e independente.

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Aqueles 13,75% Maior que a graduação alcoólica de uma cerveja e que os rendimentos de um ano inteiro da caderneta de poupança. Menor, porém, que a infame taxa básica de juros brasileira (e bem menor que o avanço do dólar frente ao real). Informes à parte, o percentual aí do título refere-se ao pedaço destes 40 anos do Panorama que eu pude vivenciar como membro de sua equipe. Foram cinco anos e meio de casa – um período marcado por muitos aprendizados e oportunidades; por novas amizades; por experiências diferentes; e, às vezes, também por algumas pautas indigestas, daquelas que expõem a fragilidade da vida.

De agosto de 2005 a fevereiro de 2011 – portanto ao longo de 13,75% das quatro décadas que o Panorama completa agora em setembro – colecionei amigos e histórias, tanto no prédio 1.006 da rua Rio Branco quanto nas ruas, nos eventos da região ou nos plantões das delegacias de polícia. Meu primeiro trabalho no jornal foi para o especial “Panorama do Paranhana”, alusivo aos 33 anos do semanário, traçando um perfil socioeconômico dos seis municípios da região. Entre outras matérias bacanas, também considero memoráveis as reportagens da série “Crack” (um belo trabalho em equipe que jogou luz sobre o avanço da droga em Taquara) e a histórica “edição verde”, publicada por ocasião de um Dia Mundial do Meio Ambiente.

Pautas sombrias também me marcaram, é claro. Numa delas, em plena noite de um aniversário meu, rumei a Parobé, câmera em punho, para acompanhar o dramático caso do homem que, não aceitando o fim de um relacionamento, mantinha refém o filho e ameaçava pôr fim à própria vida e à do menor. Lá,

Douglas Backes, Publicitário, ex-repórter do Panorama a ação da polícia evitou o pior, mas isso nem sempre é possível. Ninguém pôde salvar, por exemplo, a família que tripulava um carro atingido frontalmente por uma carreta na RS-020 – provavelmente a cena mais forte que presenciei nos meus tempos de jornal. Acompanhei outros inúmeros casos rumorosos, sempre tentando apurar a verdade por trás de boatos e enredos muitas vezes novelescos.

“Na boa e na ruim”, como se diz, absorvi lições para a vida toda, contando com mestres e colegas que se tornaram grandes amigos – e é precisamente aí que tudo faz sentido. Dos agora 40 anos do Panorama, o que eu sei é que aqueles 13,75% que vivi foram uma jornada venturosa. Porque o conhecimento que a gente absorve e as amizades que cultiva – ainda bem! – são imunes à Selic e jamais perdem para o dólar.

Uma grande família criada no Panorama De 2007 a 2011, a redação do Jornal Panorama foi, para mim, uma segunda casa. E foi naquele que surgiu como Jornal de Temas Comunitários que pude vivenciar a importância da Comunicação Social para uma comunidade.

Dos buracos das ruas aos pedidos de ajuda para sanar as necessidades de famílias em vulnerabilidade. Das matérias especiais dos municípios do Vale do Paranhana às histórias e exemplos de vida das pessoas que moram na região. A cada texto produzido, lá ia eu, no fim do dia, levando minha cadeira até a mesa do editor, Alvaro Bourscheidt, que pacientemente olhava arquivo por arquivo no computador, ao mesmo tempo em que me passava orientações. “Eu sou um pai para ti, Mari”, brincava ele, e foi mesmo. Aliás, toda a equipe era uma grande família, muito unida e empenhada para que a cada sexta-feira chegassem às casas dos leitores assuntos relevantes para o seu dia a dia.

Também foi no Panorama que descobri minha paixão pela fotografia, com

o empurrãozinho do concurso fotográfico Taquara em Foco, promovido pelo jornal. Com o avanço da tecnologia e das câmeras digitais, o Panorama incentivou a comunidade a aven-

Mariana Halmel dos Santos, jornalista, ex-repórter do Panorama, atualmente no Jornal NH

turar-se e ir em busca dos melhores registros de suas cidades, estabelecendo laços de pertencimento e de amizade. Foi o que ocorreu quando fotografei a querida pipoqueira Eraci Reichert, imagem e lembrança que

guardo com muito carinho.

Também tive o privilégio de contar um pouquinho da história de vida dela, uma batalhadora que criou as filhas vendendo pipocas e, por maiores que fossem as dificuldades, sempre recebia a todos sorrindo.

A partir dali, passei a fazer minha família prestar atenção às letrinhas miúdas que acompanham as fotos - os créditos - e quanto orgulho sentia a cada imagem que “emplacava” na capa.

Também fotografei e escrevi sobre abóboras e mandiocas gigantes, ninho de passarinho dentro de motor de carro, enchentes e temporais. Participei de duas reuniões do grupo Narcóticos Anônimos de Taquara para uma série especial sobre as drogas e aprendi a controlar as pernas bambas ao cobrir acidentes ou crimes para a editoria policial. Mas o mais legal é perceber que, apesar de trazer informações atualizadas a cada semana, o Panorama carrega em seus arquivos registros históricos que fazem reviver o passado de toda uma região. Que venham muitos outros 40 anos.

PARCERIA Direito Público Trabalhista e Previdência Social Marcas e Patentes Negócios Imobiliários Direito de Família e Sucessões Direito Penal Negócios Jurídicos Direito Civil

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Quando a gente pensa nessa palavra, a gente lembra de alguém com quem se pode contar, confiar e dividir.

Conte com a gente.

Karla G. Spalding - OAB/RS 36.891 Sabrina Schenkel - OAB/RS 43.082 Leonardo Knobloch - OAB/RS 92.023

Rua Tristão Monteiro, 1520 | Villa Ernestina | Taquara/RS | OAB/RS 1704 Fone/Fax: (51) 3541.6474 | www.sskadvogados.com.br

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O Panorama e as supermáquinas O ‘‘intrépido’’ repórter policial pergunta a dois policiais militares que estão carregando nos braços um homem de dentro de uma loja: – Qual foi o crime que o indivíduo cometeu?

– Nenhum crime. Ele está passando mal e o estamos levando para o hospital – responde um dos PM’s.

Esse foi um dos primeiros deslizes, infelizmente não o último, que cometi quando comecei minha carreira. Foi em 1996, no Jornal Panorama, após um mês trabalhando no Jornal RS-115, de Igrejinha.

Cheguei a Taquara como uma grande promessa, não sei por que, mas o fato é que eu era muito ruim, muito inexperiente. Descobri que dominar a Língua Portuguesa não era garantia de escrever textos jornalísticos. Mas o editor-chefe, o mestre Alvaro Bourscheidt, acreditava muito em mim e livrou minha pele várias vezes, sob o argumento de que eu progredia e nunca cometia o mesmo erro duas vezes. Importantes também foram o João Müller, a Inge Dienstmann e o magnânimo Olavo Carlos Wagner. Talvez ele não lembre, mas no final de 1998 ele adiantou férias, 13º salário e sei-lá-mais-o-que para que eu pudesse comprar meu primeiro veículo, uma

Adair Santos, ex-repórter do Panorama, é editor do caderno Motores do Grupo Sinos Honda Dream. Coisa que só pai faria. Em contrapartida, ganhei agilidade para visitar as Delegacias.

Bons tempos aquele final dos anos 90. Eu tinha acabado de me formar no Santa e a cidade era efervescente, com seus eventos culturais e gincanas. Era magia pura, mas também porque eu tinha 18 anos.

Em outubro de 1999, mudei de casa: o Jornal NH. Dias depois, eu já estava jantando com os colegas em um evento do jornal. ‘‘Tu não consegue te desgrudar da turma, hein?’’, disse o seu Olavo. E lá se vão

duas décadas. Se as nossas vidas fossem como um brunch de domingo, nossa juventude seria como os primeiros goles de café.

Desde 2009 tenho uma função que, para muitos, é um grande sonho. Como editor do caderno Motores dos jornais do Grupo Sinos, já testei tanto carro que até perdi as contas.

E conheci muitos lugares bacanas, aqui e no exterior. Mas por mais luxuosa que seja a supermáquina ou hotel em que estou, nunca me deslumbro. Lembro sempre de onde eu vim. No caso, o Panorama.

A primeira matéria Devo tudo o que sou ao jornalismo (e à minha família, claro). Mas profissionalmente falando foi o jornalismo que me oportunizou experiências únicas e me tornou uma pessoa melhor. Especialmente por ter começado a trabalhar cedo na área, em 1987, antes mesmo de concluir o curso na Unisinos, o que ocorreu em 1987.

As aulas teóricas de Jornalismo tiveram para mim o diferencial de serem compartilhadas com a prática do dia a dia como repórter do Jornal Panorama, o que eu considero um privilégio. Essa bagagem eu carrego comigo até hoje. Foi o Jornal Panorama, por meio da jornalista Inge Dienstmann, que publicou a minha primeira matéria “de verdade”.

A pauta era sobre os maternais que estavam surgindo na cidade. Uma novidade para as mães atarefadas que ingressavam no mercado de trabalho e não tinham com quem deixar os filhos. A Inge estava grávida de um mês da Vanessa, gestação que eu acompanhei os nove meses trabalhando na redação.

O meu primeiro emprego como jornalista no Panorama me oportunizou esse aprendizado privilegiado que é poder atuar como repórter

vésperas do nascimento da filha, enquanto comercializava a publicidade e revisava os últimos textos, cheia de energia e disposição.

O primeiro exemplo de trabalho em equipe, ética e respeito profissional que eu tive foi dentro do Jornal Panorama. O que veio depois é consequência do que aprendi ali e que carrego comigo até hoje.

Na verdade, acho que nunca me desvinculei totalmente do Jornal Panorama, veículo em que eu ainda colaboro, atualmente, escrevendo uma coluna a cada quinze dias.

Aos que estão ingressando na profissão, eu reforço que, sem Roseli Santos, jornalista, assessora esse aprendizade imprensa das Faculdades Integradas do prático e real de Taquara, ex-repórter do Panorama que tivemos em redações como gem marcante daquele início esta do Panorama, é impossíde carreira, me vem à mente vel ser um bom jornalista e, a lembrança da Inge fechan- muito menos, completar 40 do a edição do jornal, entre anos de trajetória com comuma contração e outra, às petência e credibilidade. em várias editorias. Isso me enriqueceu muito em conhecimento e prática, e me abriu outras portas profissionais, posteriormente.

Como curiosidade e ima-

“Sabemos que sucesso só se conquista com muito trabalho, dedicação e esforço. Queremos parabenizar o Jornal Panorama por mais um ano de fundação. São 40 anos de sucesso, e que continue com a linha editorial de imparcialidade e independência que o faz um órgão de imprensa respeitado, com muita competência, juntando qualidade gráfica e jornalística, cumprindo sua missão de bem informar nossa população”.

Câmara Municipal de Vereadores de Igrejinha Josué da Rosa Francischetti, presidente

Sessões legislativas às terças-feiras a partir das 19 horas.

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Sorte de principiante Foi na redação do Panorama que dei os primeiros passos no Jornalismo, ainda começando a faculdade, no final dos anos 1980. A ideia era confirmar se ia mesmo apostar as fichas nessa carreira.

Antes de deixar um emprego de secretária, fui conversar com a jornalista Inge Dienstmann. Após a entrevista, a próxima etapa seria fazer uma matéria.

Qualquer uma, sobre qualquer assunto, relacionado à comunidade local. Vamos combinar que não era tarefa fácil para quem sonhava em ser repórter, mas não tinha mais experiência do que redações de escola elogiadas pelos professores e, claro, pela família.

Era preciso identificar um assunto, fazer a apuração, escrever o texto. Mais por intuição do que outra coisa, lembrei que a vizinha, a querida dona Eny Müller, era irmã do presidente do então Hospital de Caridade, José Cruz. Por intermédio dela fiz contato e ele aceitou me receber no hospital, mostrando as obras que estavam em andamento e relatando as novidades. Tudo transcorreu

Adriana Schein, jornalista, ex-repórter do Panorama

tranquilamente, apesar de o texto não ter saído digno de ser chamado “matéria”.

Entreguei o material e, diante de todo o meu nervosismo, a reação da Inge foi cair na risada. É que ela vinha tentando fazer uma matéria sobre a reforma do hospital, que era sempre adiada por um motivo ou outro.

Sorte de principiante?

Provavelmente. Mas esse pé quente me acompanhou muitas vezes. A serviço do Panorama e também na vida, inclusive nas ações que realizo hoje como Bombeira Comunitária em Florianópolis.

Espaço enquanto cidadão e aprendizado como repórter O jornalismo virou realidade na minha vida pelas páginas do Panorama. É porque esse veículo existe e abriu portas para que eu falasse sobre os problemas da minha cidade e fomentasse discussões sociais que eu descobri o prazer de usar o que eu sei para fazer o que eu posso.

O Jornal Panorama me deu espaço enquanto cidadã. E, depois, me deu oportunidade de ser repórter, quando a graduação ainda era um sonho distante. Confiou em Eduarda Langhammer Neves, mim, na minha capacidade e acadêmica de jornalismo, não há palavras que mensuex-repórter do Panorama rem minha gratidão.

Foi a chance de ver como funciona uma redação, de aprender a lidar com pessoas e de experimentar, ainda no Ensino Médio, a vida que eu queria para o futuro. O Panorama me cobrou, quando menina, atitudes de gente grande. E, agora, prestes a alcançar o sonho do diploma em Jornalismo, eu posso dizer que nenhuma disciplina ensinou aquilo que a prática me trouxe. Posso dizer que as lembranças do que vi e ouvi ainda me ajudam a construir um perfil profissional cada vez mais sério e competente.

O Jornal Panorama foi a escola da minha vida. Não há como falar do meu jornalismo, sem falar nessa empresa. Assim como é impossível falar de Taquara sem lembrar de um jornal que discute, debate, informa, constrói e renova conceitos a cada semana. Que os próximos 40 anos sejam formados por ainda mais verdade e seriedade no modo de fazer notícia, por ainda mais presença e atividade na vida dessa cidade, dessa região e por portas sempre abertas, como estiveram para mim. Obrigada, Panorama. Parabéns, Panorama. Vida longa ao Panorama.

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Aprendizado, amadurecimento e ótimas lembranças Foi no ano de 2007 que eu trabalhei no Panorama. Posso dizer que foi meu ponto de partida, meu primeiro estágio atuando na profissão que eu tinha escolhido: o Jornalismo.

Um ano de muito aprendizado e mudanças. Eu estava na faculdade e minha vida era uma festa, literalmente. Tenho ótimas lembranças da querida “chefa” Inge Dienstmann me chamando na salinha para uns sermões e puxões de orelha. Na época eu achava um saco, mas hoje entendo que foi só para o meu amadurecimento, só pensando no meu bem, e sou muito grata por isso.

O clima de trabalho era muito legal. Lembro de momentos muitos agradáveis na companhia do colega e amigo Douglas Backes e do “tio Alvaro” (Alvaro Bourscheidt – editor do Panorama na época), que era tipo um paizão da redação.

As pautas pelo interior de Taquara resultavam em momentos de aventura. Aliás, a aventura já começava na garagem do Jornal, ao tentar fazer o “Caveirão” (uma Parati anos 80) ligar, nosso meio de transporte. A cada saída, uma nova história para contar aos colegas da redação. O trabalho sempre foi realizado com muito profissionalismo, nunca deixando de lado o senso de humor e a des-

Fabrícia Hess jornalista, ex-repórter do Panorama contração do dia a dia. Era muito bom.

Gostaria de aproveitar o espaço e agradecer, mais uma vez, aos queridos Inge Dienstmann e Olavo Wagner pela oportunidade, pelo aprendizado e amadurecimento que o Jornal Panorama pode me proporcionar no período em que trabalhei junto a vocês.

Um abraço bem apertado no tio Alvaro, que me ensinou muito, teve paciência e profissionalismo ao me orientar e me fazer crescer todos os dias, além de me fazer entender que minha ansiedade só me atrapalhava e que minha jornada profissional naquele momento estava só começando.

Obrigada.

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O que ficou entre idas e voltas Preciso iniciar relatando que minha história com o jornal começou junto da sua fundação, pois em 1975 eu estava sendo alfabetizado. Meu pai, o comerciante Raul Müller, incentivava os filhos a serem leitores de jornais e livros, e assim me acostumei desde criança a ser um leitor do Panorama.

E foi por ser um leitor contumaz que eu acabei tornando-me jornalista, e funcionário, por acaso, no final de 1990, quando estava desempregado e numa manhã de sexta-feira vi no Panorama o anúncio de uma vaga de redator. Escrevi um texto opinativo sobre um festival de rock que seria realizado em Taquara naquela época e acabei aprovado. Foi dentro da redação do Panorama, trabalhando ao lado da Inge Dienstmann, do Alvaro Bourscheidt e da Adriana Schein, que eu descobri minha vocação para o jornalismo, profissão que exerci até o ano passado.

Poucos meses depois de ingressar na empresa, acabei promovido a repórter do jornal, com a saída da Adriana, e logo decidi cursar jornalismo, coisa que fiz por alguns anos, na Unisinos. Por algum tempo, cheguei a sonhar com uma carreira longa e que me levasse a ser repórter em empresas de grande porte em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, logo a realidade me mostrou que era preferível ficar no interior, onde conseguia até mesmo ter um salário maior do que um jornalista mediano das grandes empresas.

Uma curiosidade é que saí do jornal, e voltei, quatro vezes ao longo de vinte e dois anos. Em 1996 resolvi dar um chute pro ar e fui embora para uma praia do Nordeste, onde quebrei a cara. Nove meses depois voltei e fui recontratado, assumindo, logo depois, em 97, a responsabilidade por editar o Caderno Diet, uma criação do editor Alvaro. Minha segunda saída deu-se em 2001, quando fui para Santa Catarina, na tentativa de morar junto com uma namorada. Desta vez, a volta ocorreria seis meses depois. Tive

uma terceira saída em 2006, quando me joguei na aventura de ser assessor de imprensa, trabalhando por conta própria. Após duas experiências malsucedidas, entretanto, voltei ao Panorama em 2009 para uma última passagem, até que em 2012 parti definitivamente. Hoje vivo uma nova situação profissional aqui em Porto Alegre.

Bom, mas vamos contar algumas histó-

João Alberto Müller Ex-repórter do Panorama

rias de bastidores. Repórteres que atuam em empresas de interior, como é o caso, geralmente precisam se desdobrar em várias funções. Assim, além de ser repórter, fui fotógrafo, diagramador e até mesmo motorista. Diagramar, para quem não sabe, é a função de distribuir os anúncios e as matérias pelas páginas. Aprendi a fazer isto com o Alvaro, numa época em que fazíamos esta tarefa literalmente à mão, desenhando com lápis, borracha e régua em folhas de papel, antes da informatização da redação, ocorrida na segunda metade dos anos 90. Para realizar a diagramação do Panorama, nós

trabalhávamos nas noites de quarta-feira, e nos distraíamos ouvindo pelo rádio os jogos da dupla Grenal, eu torcendo pelo Grêmio e o Alvaro pelo seu Inter.

Uma das histórias divertidas que eu e Alvaro realizamos juntos será revelada agora. Num certo verão, quando as notícias escasseiam, ele propôs uma série de matérias especiais sobre pontos de lazer da região, o que serviu de desculpa para que aproveitássemos alguns finais de semana para ir a lugares como o Parque do Conduto, em Riozinho, e cascatas no interior de Igrejinha e Taquara. Mas, ficou faltando o Chuvisqueiro, em Riozinho, e uns dois anos depois sugeri ir até lá. Como era época de colheita da uva em Boa Esperança, interior de Rolante, o Alvaro propôs que aproveitássemos a mesma viagem para ir aos dois locais, que ficam um próximo do outro. Mas, como uma tarde seria pouco tempo para tal, decidimos ir num sábado de manhã e fazer um churrasco no Chuvisqueiro. E assim fizemos, levando junto o colega arte-finalista Fernando Maciel.

Ou seja, na verdade, o mote da viagem era o churrasco, as matérias acabaram sendo desculpa apenas para que utilizássemos o carro e a gasolina do jornal.

Gostaria de registrar aqui o orgulho que tenho por ter participado da história do Panorama. Além disso, tive no Panorama alguns professores de vida, como foram o Olavo, a Inge e o Alvaro. Pessoas que tem em comum o profissionalismo e a ética acima de tudo. Os leitores do Panorama são beneficiados semanalmente por um veículo de imprensa realmente diferenciado, que preza pela qualidade em todos os sentidos e que não se rende às dificuldades impostas diariamente por uma sociedade corrompida, como tem sido a do nosso país. O Panorama, quarenta anos depois de chegar às bancas pela primeira vez, mantém com dignidade o que o Olavo escreveu em 1975: a intenção de fazer um jornal que sirva à comunidade.

Saí de “casa”, com 17 anos Hoje estamos vivendo a geração “cangurus”, onde os filhos estão prolongando suas permanências nas casas dos pais, por diversos fatores. Particularmente, acredito que isso é muito bom, pois o convívio familiar, complementado com uma boa dose de conversas, dos mais variados assuntos, molda os filhos a serem capazes de enfrentar os desafios quando resolverem deixar os lares dos seus pais.

Há um ano e cinco meses, resolvi sair de “casa”. Foi uma decisão difícil, mas acredito que saí preparado para enfrentar as pedreiras da vida, e até já usei, e muito, o que ouvi e aprendi durante as conversas que tive em “casa”.

Esta “casa” que estou citando é o Jornal Panorama, pois “morei” durante 17 anos, e tive a oportunidade de passar por quase todos os setores da empresa. Só não virei repórter! Aliás, esta é a segunda vez que escrevo mais do que um parágrafo no jornal, pois a minha função era outra.

A principal atividade foi como diagramador, e tive a oportunidade de fazer parte desde o início da informatização da redação. Nos primeiros meses, só digitávamos os textos, pois a diagramação em si era feita na gráfica, sob os cuidados do editor da época, Alvaro Bourscheidt, que saia todas as quintas-feiras pela manhã, bem cedo, para levar o jornal em disquetes para os procedimentos na gráfica. Disquetes esses dos quais ficávamos fazendo cópias de segu-

Fernando Maciel, desenvolvedor mobile, atuou como artefinalista do Panorama rança, nas madrugadas de quarta para quinta, para não ocorrer nenhum imprevisto ao longo do dia do editor. Com o passar dos meses, a informatização da redação alcançou o seu objetivo e começamos a ter o controle total da diagramação e enviar as páginas completas, por internet, só para impressão.

Nos últimos três anos, trabalhei no setor de distribuição do jornal, onde tive a oportunidade de entregar aos leitores o resultado dos esforços dos meus colegas e ver de perto o quanto o Panorama é esperado nas bancas e lares da nossa região.

Tenho um orgulho enorme de ter morado nesta “casa”, que me acolheu tão bem, quando adolescente, me ensinou muito, e quando saí de “casa”, sai um homem preparado.

Desafios da era analógica Um fato que marcou minha passagem como primeiro repórter no Jornal Panorama foi a visita do vice-presidente da República, Adalberto Pereira dos Santos, juntamente com demais autoridades, onde se fazia presente o prefeito de Três Coroas, que pediu que eu tirasse uma foto dele com os demais, dizendo para eu caprichar, Marco Loureiro Marques pois seria uma oporturepresentante comercial, nidade única. Na época primeiro repórter fotográfico não havia câmera digido Panorama tal e sim máquinas mecânicas com cortina de diafragma dificultando visualizar a imagem fotografada.

No momento da foto, um homem passou em frente sem que eu pudesse perceber. Ao revelar a foto que ficaria para a posteridade, a grande surpresa, o vulto de um homem, justamente cobrindo o prefeito de Três Coroas. O cômico é que ele cobra até hoje a foto! Fazer parte da história do Jornal Panorama é um orgulho e acompanhar o crescimento de um sonho que se tornou realidade é um privilégio.

Jornadas em paralelo Um veículo de comunicação com 40 anos Fazer parte do staff de colaboradores de existência no mundo em que as últimas com uma coluna que no início era diredécadas foram de absurda evolução tecno- cionada apenas às novidades em cabelo, lógica, social e comportamental, tem que maquiagem e tendências da estação, me ser de muita força e credibilidade. Falar do deixou imensamente honrada e ajudou, Jornal Panorama, para mim, é quase como mais ainda, a lapidar a minha carreira, pois contar minha história em Taquara. Antes o compromisso é grande. Tenho que citar mesmo de morar aqui já procurávamos nos- a importância da direção da Inge, atenta a sas fotos de Carnaval no popular jornal da cada detalhe técnico, com uma sensibilicidade. Depois vieram as fotos na coluna so- dade admirável e um talento em dar libercial dos filhos pequenos ou eu ainda grávida. dade aos convidados que laboraram com Mas quando iniciei-me na profissão de nosso querido jornal. cabeleireira, o Jornal Panorama foi deterMe sinto parte desta equipe, de um minante, documentando os trabalhos feitos meio de comunicação sério e de tamanho em desfiles e nas academias de jazz e ballet alcance e importância para a nossa região. para as quais trabalhei com produção de palSexta-feira é sempre especial porque é co. Cada nota dada era um plus na carreira dia de Jornal Panorama. recém iniciada. Logo passei a colaborar com produção de fotos para os editoriais Projetos Residenciais de moda e parceria em desfiles que tinham o apoio do Projetos Comerciais Panorama, passando a ser muito conhecida e recoArquitetura de Interiores nhecida pela visibilidade, pois era praticamente o Paisagismo Facebook taquarense nos anos 90.

O Sindicom - Sindicato dos Empregados no Comércio de Taquara parabeniza pelos 40 anos de bons serviços prestados com imparcialidade, senso de democracia e confiabilidade que sempre pautaram seu trabalho.

Fundado em 15 de setembro de 1988 O Comerciário e a Comerciária em primeiro lugar Rua Alfredo Felipe Kraemer, nº 424, Bairro Petrópolis, Taquara-RS Fone/FAX: 3542.3066 Celular: 9909.5633 sinditaq@terra.com.br Base territorial: Taquara, Parobé,Igrejinha e Três Coroas

Érica Ostrowski Colunista do Panorama

arq. Gabriela P. Raymundo CAU A36989-6

Um Jornal

Plínio Dias Zíngano Colunista do Panorama

Este depoimento é – quase – continuação do que publiquei em 21 de agosto passado, comemorando os dez anos, no PANORAMA, da coluna “Penso logo insisto”. Ou seja, 25% da idade do jornal contou com minha colaboração e tenho orgulho disso!

É desafiador estar presente, quinzenalmente, com diferentes assuntos na seção DIET, mas o desafio faz bem ao cérebro. Quando todos podem emitir opiniões pela internete, ter um espaço assim é um grande presente.

Escrever no PANORAMA é uma aventura venturosa!

Parabéns, Jornal Panorama!

O PANORAMA tem sido testemunha da história, noticiando os fatos e entretendo semanalmente a nossa comunidade.

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Desde 2006, a Cics-VP coordena a Agenda Paranhana 2020, um movimento da sociedade que visa a transformar o Vale do Paranhana numa região de primeiro mundo.

UM LUGAR EXCELENTE PARA SE VIVER E TRABALHAR! A Agenda Paranhana é um planejamento que integra os setores público e privado em torno de objetivos, metas e projetos considerados estratégicos.

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SOLARIUM LAR OASE

12 Sexta-feira, 25 de setembro de 2015 Parceria e evolução ao longo de 31 anos A Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, e o Panorama, de Taquara, têm uma história em comum nos últimos 31 anos. Em 18 de janeiro de 1984 foi impressa a primeira edição do Panorama na gráfica da Gazeta do Sul. De lá para cá, foram muitas mudanças e avanços tecnológicos. Nos anos 1980 era complicada, quase heroica, a edição de um jornal. Não havia comunicação, era preciso transportar as laudas, diagramadas, fotos, anúncios de Taquara para Santa Cruz do Sul, distante quase 200 km. Nos primeiros tempos, o Olavo e a Inge faziam este trajeto todas as semanas, era uma aventura. A lembrança dos tempos heroicos nos dá força para continuar o trabalho de informar nossos leitores.

A Gazeta e o Panorama, no início, eram compostos em máquinas linotipo, que fundiam em relevo sobre barras de chumbo os textos. As fotos eram refotografadas no chamado fotolito, que transformava em filme novamente as fotos em papel. As chapas de offset precisavam de seis minutos para serem gravadas, hoje são apenas 30 segundos. No fim dos anos 1980, evoluímos para a chamada fotocomposição, onde os textos eram gravados em papel fotográfico, com isso a qualidade dos jornais ficou muito melhor.

Foi em meados dos anos 1990 que aconteceu o grande salto para os jornais com a informatização das redações e da gráfica. Em 1997 chegou a cor e também a transmissão dos arquivos das páginas via internet. Se no começo o Olavo e a Inge precisavam fechar o jornal dois dias antes da edição e pas-

Paulo Roberto Treib, diretor industrial da Gazeta do Sul sar um dia inteiro acompanhando a arte final, em Santa Cruz do Sul, agora basta mandar as páginas, que em menos de 10 minutos o jornal começa a ser impresso. Fomos pioneiros no Brasil a usar formato PDF para fechar os arquivos, e também fomos os primeiros a informatizar redação e gráfica em plataforma Apple (na época nos chamaram de visionários, mas hoje quem não quer ter um iPhone ou iPad?). A tecnologia Apple, que hoje encanta o mundo, o Panorama e a Gazeta usaram desde 1997. Em 2006, evoluímos para o sistema CTP (do computador para a chapa), sendo eliminado todo processo que envolvia fotolito, químicos, etc. Desde o ano passado, o Panorama passou a ser impresso com chapas offset ecologicamente corretas, sem o uso de qualquer químico, ou seja, o Panorama é

um jornal ecológico. Não gera nenhum poluente e apenas papel e chapas sobram de resíduo, mas ambos são 100% recicláveis. A tinta usada na impressão é à base de óleo de soja.

Em janeiro de 2010, a Gráfica Gazeta inaugurou sua nova impressora rotativa, possibilitando a impressão simultânea de até 40 páginas, sendo 20 a cores e 20 em preto e branco. É nesta máquina que o Panorama é impresso todas as semanas. Nestes 31 anos de parceria Panorama/Gazeta, muitas coisas aconteceram para melhorar a qualidade dos jornais. Infelizmente a coisa ruim da evolução das comunicações é que ela acaba separando as pessoas.

Bons tempos quando o Olavo e a Inge estavam conosco todas as quintas-feiras, mas se é para o bem dos nossos leitores, que assim seja.

Mais da metade da vida O anúncio dos 40 anos do Jornal pede que: “Leitor, anunciante ou ex-colaborador conte a história do Jornal em sua vida”. Eu, colaborador atual, vou contar a minha: Desde cedo, tinha vontade de trabalhar... ter meu dinheiro próprio, mesmo que meus pais me davam o que precisava. Aos (acho que) 11 anos, soube que um Jornal precisava de entregadores para suas edições de sextas-feiras.

Seria perfeito um trabalho de algumas horas que me renderia o dinheiro para o fim de semana, inclusive o matiné - cinema aos domingos à tarde - que eu adorava.

Fui até a rua Bento Gonçalves (hoje ao lado da Sorveteria da Dona Leda), onde funcionava a empresa jovem, de apenas três ou quatro anos. Sendo ainda quase um menino, consideraram minhas forças e me deram a parte central da cidade. Seria perfeito, tudo pertinho. Ficou combinado para a sexta-feira seguinte.

Durante a semana, a expectativa. Preparei minha bicicleta monareta azul, coloquei uma caixa na “garupa” e esperei o momento chegar. Ainda meio escuro e eu já estava lá... (a recomendação era para que o assinante tivesse bem cedo o jornal em mãos). Recebi a lista e fui desempenhar meu primeiro trabalho na vida. “Tava moleza”, um assinante pertinho do

Adriano Andrade, gerente comercial da Rádio Taquara

outro, até lado a lado... De repente vi na lista uma única assinatura próxima ao lar OASE. Olha que subir aquela lomba empurrando a monareta não era nada fácil!

Desempenhei a função por algum tempo até quando passei a estudar pela manhã, o que me impossibilitou de continuar. Cerca de 12 anos depois vim trabalhar no Grupo Panorama, onde estou nestes 25 anos.

Em resumo, de alguma forma, o Jornal está presente em mais da metade da minha vida.

Há 40 anos, a história tem uma fiel testemunha Relatando os acontecimentos, e muitas vezes antecipando rumos que se descortinam, o JORNAL PANORAMA permite que a comunidade tenha voz e interfira no seu próprio destino, informada e apta a participar das decisões, traçando o futuro, antes que os fatos se concretizem. É como se, uma vez por semana, a cidade precisasse abastecer seus pulmões, para seguir em frente com toda energia e informação necessárias a quem não quer ser um mero espectador.

Fazemos parte desta trajetória, divulgando nossa marca e serviços, na certeza de que também contribuímos para oxigenar a história da nossa terra.

Parabéns, Panorama!

Há 40 anos o Panorama acompanha e valoriza as atividades esportivas que são destaques em nossa região, e há praticamente 30 acelera junto do Taquara Automóvel Clube – TAC. São quase três décadas de parceria e trabalho em conjunto, que contribuíram para o clube alcançar o reconhecimento em nível estadual que possui hoje.

Parabéns, equipe, pelo seu trabalho e história!

Taquara: Rua Júlio de Castilhos, 2663, Fone:51 3541-0400 Parobé: Rua. Dr. Legendre, 37, Fone: 51 3543-6588

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Nos 12 anos da Apata, a causa animal sempre teve, no Jornal Panorama, um parceiro de inestimável importância: o jornal nos ajudou a disseminar princípios da guarda responsável, a informar sobre o trabalho voluntário e a situação dos animais de rua e, principalmente, a encaminhar centenas de cães e gatos a novas famílias.

Embora a Apata tenha uma intensa comunicação digital, é só através do espaço cedido pelo Panorama que conseguimos alcançar um público muito importante que não utiliza as redes sociais. Em nome dos

Fernanda Branchine Presidente da Apata animais e dos protetores, fica nossa imensa gratidão e os votos de muitos anos de sucesso e novas conquistas!

O Jornal Panorama esteve presente na nossa história desde a fundação. Assim, crescemos juntos no trabalho de atender nossas comunidades, sendo sempre um grande elo das informações que fizeram diferença em nossa existência. Parabenizamos o Jornal por seus 40 anos de vida, e certamente de seus grandes feitos na divulgação da informação em nossa região.

Delma Dal Castel, presidente da Embaixada Feminina

Leandro Luiz Gottschalk Comandante dos Bombeiros Voluntários de Rolante

Parabéns a toda a equipe do Jornal Panorama pelos 40 anos de história.

Que esta data se repita por muitos e muitos anos. Desejamos força e sabedoria para que continuem levando informações sérias e entretenimento a toda nossa região.

Ana Cristina Haubert Secretária-executiva, em nome da diretoria e equipe da CDL de Igrejinha e Três Coroas

O CIMOL parabeniza o Jornal Panorama pelo seu aniversário. Completar 40 anos de jornalismo regional com a seriedade do Panorama é privilégio de poucos. Queremos externar nosso agradecimento à direção e a todos os colaboradores deste importante veículo de comunicação. Agradecemos a divulgação do nosso trabalho, da nossa crença por uma educação pública de qualidade e das nossas conquistas, que são frutos da abnegação dos nossos professores e servidores dos mais diferentes setores.

A Embaixada Feminina de Amor pelo Hospital Bom Jesus de Taquara felicita a direção e toda a equipe de Jornal Panorama pelo aniversário de 40 anos do semanário. O veículo representa um aporte importante para a divulgação de nossos trabalhos beneficentes, bem como de outras entidades do Vale

Diretor Silvio Quintino de Mello Um grande abraço da Família CIMOL.

do Paranhana. Através da visibilidade conquistada, consolidamos o respeito e admiração da comunidade taquarense.

Pelo carinho dedicado ao nosso grupo, agradecemos e desejamos que o sucesso continue vigorando nos próximos anos. Abraços carinhosos de todas as embaixadoras.

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Lembrar-se da existência de algo que continuamente está presente em nossas vidas, quer seja pelo seu nascimento, quer seja pela sua existência é muito gratificante. Referimo-nos aqui ao Jornal Panorama que, neste ano de 2015, comemora 40 anos de existência. Gozando de respeito e confiança, o Jornal Panorama consolida-se como Claudionir Rocho de Matos um notável e sustentável instrumento de comunicação em Presidente da APAE de Taquara nossa comunidade e região.

A APAE Taquara sente-se grata pela acolhida e visibilidade obtidas junto à comunidade através do Jornal Panorama e, por oportuno, parabeniza a direção e todos os funcionários que pelo empenho, dedicação e cordialidade no desempenho de suas funções, aproximam a entidade APAE da comunidade taquarense. Parabéns e muito obrigado.

Venho expressar meu agradecimento especial ao Jornal Panorama, que sempre foi apoiador e disseminador das atividades de prevenção e valorização à vida promovidas pelo Desafio Jovem de Três Coroas, ao longo de seus 26 anos de atividades. Desde nossa fundação, em 1989, quando ainda éramos uma instituição de pouca relevância na região, sempre fomos muito bem recebidos por toda a equipe Panorama, sendo este veículo de comunicação um importante canal de difusão de nossa mensagem à comunidade local. Nossos parabéns a todo o time Panorama pelo seu Jubileu de Rubi - 40 anos!

Jorge e Zenilda Lemos fundadores do Desafio Jovem de Três Coroas

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Meu primeiro contato com o Jornal Panorama foi em 1992, quando iniciei com a organização de competições de ciclismo, numa divulgação daquele ano, em que eu seria delegado da Federação Gaúcha de Ciclismo.

Foram diversos os eventos que Panorama auxiliou a divulgar, como nove chegadas do Papai Noel de Helicóptero, cinco campeonatos abertos de futebol de areia e, desde 1993, mais de 500 competições de ciclismo. Na minha trajetória política, Panorama noticiou a conquista de R$ 570 mil para o asfaltamento das ruas próximas à estação rodoviária e a lombada eletrônica na ERS-239.

Antes de ser vereador, ainda em 2005, fui encarregado, no aniversário dos 30 anos do Jornal Panorama, junto com o Renatinho Filmagens, de Parobé, de viajar muito para colher depoimentos de pessoas que fizeram parte da história do diretor Olavo Carlos Wagner e da editora Inge Dienstmann. Fomos a Encantado, Sapiranga e Igrejinha. Tenho de lembrança, até hoje, o DVD com estes depoimentos.

Gosto de histórias de pessoas vencedoras, que vencem sem lograr ninguém, até para que elas sirvam de inspiração para a gente. Fiquei empolgado e grato com o Jornal Panorama,

São poucos os meios de comunicação e empresas que chegam aos 40 anos. O PANORAMA registrou a história de nossa região e continua sendo um importante meio de informação para nossas comunidades.

Nosso muito obrigado pela divulgação de nosso clube e incentivo ao esporte, proporcionados pelo jornal.

Que continuemos juntos a construir nossas histórias de conquistas e realizações.

Eduardo Carlos Kohlrausch, Presidente da Câmara de Vereadores de Taquara que propus e foi aprovado em plenário, neste ano, em que estou presidente da Câmara, sessão solene em homenagem ao aniversário da Rádio Taquara e do Jornal Panorama.

O Jornal Panorama não busca interesses pessoais, parcerias políticas com governo algum. Faz o verdadeiro jornalismo. Não trabalha como amigo do rei, mas como amigo da verdade. Espero que continue servindo de inspiração, como serviu em minha vida. E que os sucessores levem à frente o legado da honestidade construído ao longo dos anos pelo Olavo e pela Inge. É disso que precisamos para um Brasil melhor.

Fabiel Port Presidente do Esporte Clube Igrejinha

Gostaria de parabenizar o Jornal Panorama pelos seus 40 anos voltados à comunidade com muito trabalho e dedicação, visando a imparcialidade e o profissionalismo. Lembrando Bertold Brecht, podemos dizer em relação a este Jornal que: “Há pessoas que lutam um dia, e são boas; há outras que lutam um ano, e são melhores; há aquelas que lutam muitos anos, e são muito boas; porém há as que lutam toda a vida; estas são as imprescindíveis.” Desejo sucesso ao Jornal Panorama e a todos seus colaboradores.

Josué da Rosa Franscischetti Presidente Câmara de Vereadores de Igrejinha Agradecemos ao Grupo Panorama pelo apoio às iniciativas do Judiciário em prol da comunidade, bem como pela constante presença nos acontecimentos relevantes do cotidiano forense, imbuído de espírito de colaboração e cumprimento de seu papel jornalístico e social.

Aproveitamos a oportunidade para parabenizar ao Grupo pela passagem de seu aniversário de 40 anos!

Letícia Michelon, Juíza de Direito Diretora do Foro de Taquara

Há 40 anos o Jornal Panorama nascia, que bom para nós, que podemos compartilhar desta história a cada novo ano. Parabenizo o veículo e toda a sua equipe, pois é através do comprometimento de vocês, que nós, entidades sociais, somos reconhecidas e valorizadas. Que o crescimento seja constante. Felicidades!

Fernandes Vieira dos Santos Diretor do Lar Padilha Anunciar no jornal Panorama vem ao encontro dos objetivos e projetos da CDL Parobé, pois se trata de um meio de comunicação sério e de credibilidade. No intuito de levar nossas ações ao nosso associado e comunidade em geral, temos apostado nesta parceria, por ser um veículo diferenciado e tradicional, que tem nos trazido retornos superando

Há ... anos somos homenageados com o prestígio e o reconhecimento da gente da nossa terra e de muitos longínquos visitantes também. Muitas destas conquistas e homenagens foram acompanhadas e registradas pelo Panorama nos seus 40 anos.

Por isto, aproveitamos o aniversário do jornal, para mais uma vez tornar público o nosso carinho pelos clientes, que têm sido também queridos amigos nas horas de bate-papo e troca de boas energias.

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Jones Vendrúsculo, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Parobé nossas expectativas.

Parabenizamos o Jornal Panorama pelo 40º aniversário e por sua história de sucesso.

No transcurso desta trajetória, o Jornal Panorama nos viu nascer, crescer e acompanhou cada passo que demos, desde os mais singelos atos até os mais significativos feitos, como a nossa efetiva participação no Movimento de Emancipação de Parobé, às iniciativas e contribuição em diversas obras de construção e, atualmente, verifica e noticia nossas ações que objetivam promover a educação. Muito obrigado, Jornal Panorama!

Luiz Fernando Doerner de Souza Presidente do Rotary Clube de Parobé

Desde o ano de 2007, a Promotoria de Justiça de Taquara desenvolve em parceria com o Jornal Panorama o Projeto Ministério Público e Comunidade, através da publicação de textos de orientação sobre assuntos de interesse da comunidade, bem como notícias relativas à atuação da Instituição. A ideia central do projeto é a aproximação entre Ministério Público e Comunidade através dos espaços instituídos – reconhecido o Jornal Panorama, pela qualidade de sua editoria e abrangência de veiculação, como um espaço de excelência para a informação da comunidade.

Ximena Cardozo Ferreira Promotora de Justiça

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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O Lions e o Panorama têm existência, praticamente, em paralelo. O Lions com 54 anos e o Panorama com os seus 40 anos bem vividos, para a alegria de todos nós. Eu e um grupo de Leões e Domadoras temos exatamente 40 anos de leonismo, por isso, sinto-me à vontade de dar um depoimento a respeito de relação Lions e Panorama. O Lions é um clube de serviço que precisa da participação da comunidade em suas ações, para tanto dependemos diretamente da ação da imprensa. A Rádio Taquara e, principalmente, o Jornal Panorama, sempre foram parceiros daquilo que fazemos, facilitando o nosso trabalho e levando a um resultado maior. Somos dependentes da imprensa e o Jornal Panorama tem nos prestado

A trajetória, nos 40 anos do Jornal Panorama, está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento de Taquara e do Vale do Paranhana. O Panorama ao longo de sua trajetória sempre foi a fonte de informação local e regional de grande relevância à discussão de temas que afetam o cotidiano de nossas comunidades. Neste contexto, assume importante papel social, e de altíssima responsabilidade, para gerar, com grande transparência, o equilíbrio nas versões e fatos apresentados.

O apoio, também, às pautas da Agenda Paranhana 2020 demonstram o interesse inequívoco ao desenvolvimento regional integrado.

Renato Fagondes Presidente do Lions Clube de Taquara um grande serviço nesse período. Parabenizo a todos que fazem o Jornal Panorama, em especial aos amigos Inge e Olavo. Desejo que continuem nessa missão, com muito sucesso, por muitos anos.

Há 40 anos, a Família Rotária dava seus primeiros passos, quando foi criado o Jornal Panorama. Tudo ficou mais fácil, as distâncias encurtaram, dada sua eficiência em levar com rapidez e dinamismo toda a sorte de informação, integrando de vez a nossa bela Taquara e região.

Parabéns parceiro de todas as ocasiões.

Artur Müller, presidente do Rotary Clube de Taquara, em nome da Família Rotária (Rotary, Rotaract, Interact e Casa da Amizade) Conheço o Jornal Panorama desde seus primeiros anos de atividade. Naquela época, por volta de 1976, meu primo Eroni de Borba, hoje já falecido, trabalhava na distribuição do jornal e eu o ajudava, entregando exemplares em Igrejinha. Desde então, sempre fui leitor do jornal, principalmente depois de me envolver no TAC, devido ao espaço e atenção que o Panorama sempre deu às corridas. É uma empresa séria, importante para toda a região, e que encontrou seu público, receita que a levou a comemorar seus 40 anos. Parabéns, Jornal e equipe!

Edmar ao centro com sua equipe na Secretaria de Educação

Sérgio Bernardes Presidente do Taquara Automóvel Clube

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes sente-se honrada em fazer parte desta história.

Quarenta anos de dedicação à comunidade taquarense e região, através da informação, da comunicação, com ética, verdade e respeito ao trabalho de todos. Quarenta anos promovendo e divulgando conhecimento e a cultura. Com comprometimento e responsabilidade, todas as informações relatadas, na sua íntegra, levam ao leitor o que acontece na educação

João Fischer Deputado estadual A história do Vale do Paranhana passa pelas páginas do Jornal Panorama. Ao longo destes 40 anos, direção e colaboradores construíram uma

Roger Fernando Ritter Presidente da Câmara da Indústria, Comércio, Serviços e Agropecuária do Vale do Paranhana (Cics-VP)

Airton Ademir Schirmer Idealizador da ONG Vida Breve e Coordenador do Grupo Aprendizes Não conto a história do Panorama, porque ela se conta todo dia.

Reverencio fatos dos últimos oito anos. Não chamo de particulares, porque alteraram vidas além da minha.

Desde 2007, com o trágico

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falecimento de minha filha Jenifer, que este jornal se tornou aliado do Movimento Vida Breve, que lutou e conquistou judicialmente melhorias nos quilômetros de zero a três da RS 115. Somos os Aprendizes de Hip Hop & Poesia e buscamos uma melhor sociedade de se viver.

Nossa credibilidade em nível estadual em muito se deve ao Panorama.

63 anos transportando pessoas 40 anos levando informação A Citral homenageia o

Jornal Panorama por quatro décadas de trabalho em prol da comunidade regional.

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de Taquara. O Jornal Panorama, através do trabalho desenvolvido por sua equipe de repórteres e jornalistas, com empenho e interação, tornase nosso parceiro, vivenciando na sua íntegra o que acontece nos espaços escolares e nos projetos desenvolvidos.

Vocês são, para nós, merecedores de todos os méritos.

Antonio Edmar Teixeira de Holanda Sec. Mun. de Educação, Cultura e Esportes de Taquara

trajetória de sucesso feita de muito trabalho, compromisso com o bom jornalismo, prestação de serviço e responsabilidade social. Desta forma, o Panorama nos mostra que, com credibilidade e dinamismo, é possível vencer e fazer a diferença entre tantos iguais.

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A Família HELFEN – Reabilitação Integrada Ltda., Escola Especial Marcel Emilio Dani, pais e alunos, parabeniza o Jornal Panorama pelos seus 40 anos de circulação na região do Vale do Paranhana!

Agradecemos a direção e colaboradores deste destacado meio de comunicação pela seriedade, disponibilidade e gentileza com que sempre fomos tratados ao longo dos nossos 24 anos, contribuindo eficazmente com o processo de inclusão junto à comunidade.

E, que venham os próximos 40 anos! Parabéns!

Parabéns a toda equipe do Jornal Panorama, que há 40 anos realiza um trabalho competente e com dedicação! O Senac Taquara agradece pelos vários momentos onde formamos parceiros, desejando felicidades e muito sucesso.

Rose Ribeiro, gerente do Senac de Taquara

O Sesc Taquara iniciou sua atuação em março de 2006 e, desde lá, já se vão quase 10 anos de uma parceria muito positiva, com esse veículo de informação tão importante da nossa região. É um jornal prazeroso de ler, que denuncia, informa, reconhece e retrata as diversas ações desenvolvidas na comunidade.

O Sesc parabeniza o Jornal Panorama pelos seus 40 anos de seriedade em registrar os fatos importantes que informam a população do Vale do Paranhana.

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Fabiane Oliveira, gerente do Sesc em Taquara

O Jornal Panorama atua nestes 40 anos junto ao Vale do Paranhana como uma importante ferramenta de democracia, é um veículo socialmente reconhecido e que trabalha para que a comunicação se estenda aos mais diversos grupos sociais, levando notícias do cotidiano e registrando, futuramente, aquilo que será a história de nossa região. Com o potencial de construir socialmente uma agenda pública de assuntos, temas, personalidades e fatos sociais, o jornal faz parte do dia a dia também dos parobeenses, contribuindo na trajetória de nossa cidade. Parabéns a toda equipe e ao veículo pelo seu quadragésimo aniversário.

O Jornal Panorama tem importância fundamental no desenvolvimento da região, porque, além de cumprir seu papel como uma fonte de informação confiável, também contribui para a formação da identidade cultural de toda a região. O jornalismo feito com isenção, transparência e qualidade é a principal característica do Panorama, e por isso tem credibilidade, se mantendo, ao longo dos últimos 40 anos, como um dos principais canais de comunicação com a comunidade do Vale do Paranhana. Parabéns, Panorama, pelos 40 anos.

Nos últimos quarenta anos, o Jornal Panorama tem sido a voz e a vitrine dos acontecimentos que permeiam a vida dos taquarenses e dos demais vizinhos da região. Dando espaço para nossa gente, passou a ser companhia esperada todas as sextasfeiras. Que este veículo possa comemorar ainda muitos outros aniversários sempre com boas matérias, credibilidade, participação social e sucesso. Parabéns a este jornal tão querido e toda sua equipe. Um abraço e um beijo no coração de cada um de vocês.

Cláudio Silva Prefeito de Parobé

Joel Leandro Wilhelm Prefeito de Igrejinha

Falar sobre meu envolvimento com o Jornal Panorama é algo que faço com imenso prazer, pois minha história com ele é algo que me trouxe e traz até hoje uma enorme satisfação.

Tudo começou em outubro de 2006, quando decidi escrever pela primeira vez para o jornal. Lembro que foi um pequeno texto fazendo um comentário sobre o resultado das eleições daquele ano.

Tomei gosto pela coisa e não parei mais, pois depois deste, outros tantos vieram. Só que então eles passaram a ser publicados na coluna Caixa Postal 59 e de lá pra cá foram muitos textos, os quais tenho guardados com muito carinho. Volta e meia escrevo, é só ter um tema bem sugestivo, se for polêmico, melhor ainda.

A partir do momento que passei a escrever para o jornal conheci duas pessoas muito especiais, o diretor do jornal, senhor Olavo Wagner, e Alvaro Bourscheidt, que na época fazia parte da equipe do jornal. Eles abriram as portas da redação para que eu pudesse fazer meu estágio de conclusão dos cursos de Pedagogia e Letras.

Na época em que buscava o jornal todas as sextas-feiras, cada aluno recebia seu exemplar, foram momentos especiais. Visitamos o Panorama e antes disso o Alvaro havia ido à escola explicar aos alunos como era produzido um jornal da espécie do nosso Panorama. Sem palavras para agradecer o que fizeram por mim.

anos dedicados ao jornalismo imparcial, permanecendo com seu estilo próprio, de forma transparente, mantendo a sua qualidade editorial e entretendo seus leitores semanalmente.

Parabéns, Panorama, por esta bela tragetória!

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Dr. Tito Livio Jaeger – OAB/RS 6979 Dra. Aiana Livia Jaeger Castro – OAB/RS 41831 Dr. Ary Nestor Jaeger Neto – OAB/RS 49599 Dr. Iuri Cattani Jaeger – OAB/RS 84885 Rua General Frota, 2763 | Taquara Fone: 3542.1037 | jaegeradv@tca.com.br

Tito Livio Jaeger Filho Prefeito de Taquara

O Jornal Panorama, ao longo dos seus 40 anos, vem desenvolvendo um trabalho exemplar junto à comunidade. É uma referência de um bom jornalismo, sempre abordando questões de interesse público, com ética e seriedade. O trabalho desenvolvido pelo jornal não só cumpre com o seu papel de informar, como também fortalece a democracia, dando espaço para diferentes formas de pensamento e opinião. Esses 40 anos de fundação são uma boa prova da aceitação do jornal, mostrando que o caminho certo está sendo trilhado. Que os próximos 40 anos também sejam prósperos e de grande contribuição para o desenvol-

Rogério Grade Prefeito de Três Coroas vimento do Vale do Paranhana.

Parabéns a toda a equipe.

Clair com o ex-editor do Panorama, Alvaro Bourscheidt, aplicando o conteúdo do jornal em sala de aula Clair Wilhelms – professora, de Taquara

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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Primavera de 75 Lembro do Olavo numa sala próxima às Lojas Bomlar, naquela primavera de 1975. Solitário, começava a tornar realidade um sonho.

Nome do sonho: Panorama.

A equipe: Olavo – repórter, fotógrafo, redator, diagramador, vendedor, distribuidor, cobrador e diretor proprietário.

Filho de colonos, nascido no interior de Taquara, ele iniciava, assim, a construção de uma importante instituição para toda a região. Protagonismo, espírito de sacrifício, competência e orgulho da terra natal foram determinantes para tornar realidade tudo isso.

Uma menina, que aprendera a falar português na escola em Sapiranga, entraria na vida de Olavo Wagner, no final da década de 70. Inge Dienstmann, então acadêmica de jornalismo, tornar-se-ia parceira importante na vida profissional e pessoal dele.

Afinados na convicção, no amor ao trabalho, nos projetos e dons, Olavo e a esposa Inge chegam aos 40 anos do Panorama com a certeza do dever cumprido e dispostos a enfrentar novos desafios.

Sei o quanto é difícil fazer jornalismo no interior. Há o desprezo e a desconsideração de muitas pessoas, que preferem prestigiar a imprensa das capitais. É o complexo de vira-lata, que não valoriza o que é feito em casa.

Há vantagens e desvantagens em se estar próximo à comunidade. O Panorama soube administrar essa realidade e transformá-la em algo positivo. Ser imparcial, opinar, ter posições claras, valorizar as causas comunitárias, criticar e elogiar com independência, tudo isso dá credibilidade. Quem não a tem, não chega aos 40 anos de circulação ininterrupta.

O Panorama faz parte da vida de muitas pessoas. Milhares de taquarenses e moradores de outros municípios da região tiveram contato e envolvimento com o jornal a partir de matérias, reportagens, colunas e artigos por ele publicados. Participo desse contexto desde que o Panorama existe. E muitas coisas boas guardo na memória e nos recortes que faço há 40 anos.

Sou grato ao Panorama – pessoalmen-

Informação e educação, lado a lado Hoje vivemos em um mundo onde a informação está em todos os lugares e a todo momento. A comunicação é uma das maiores necessidades do ser humano.

Segundo uma pesquisa global realizada pelo Instituto Nielsen, os veículos editoriais posicionam-se como a terceira forma mais confiável de informação no mundo.

O jornal em si, como meio de transmitir notícias e informações, surgiu em Roma, cerca de 59 a.C., foi inventado pelo Imperador Júlio Cesar, que tinha como finalidade informar os romanos sobre os acontecimentos mais importantes na sociedade e na política.

O Jornal Panorama, fundado em 27 de setembro de 1975 por Olavo Carlos Wagner, completa 40 anos de sua trajetória.

Com abrangência no Vale do Paranhana, sendo o mais importante da região, forma leitores conscientes de que uma notícia é um dos tantos ângulos possíveis de um fato.

O Centro de Ensino Médio Dorothea Schäfke, de Taquara, que é referência em educação no Vale do Paranhana, completa 84 anos em outubro e sempre acompanhou a trajetória do jornal, engajado em promover a educação e a informação de forma transparente. Além disso, a instituição tem o objetivo de desenvolver a criança integralmente, através de seus

Simone Weber Diretora do Centro de Ensino Médio Dorothea Schäfke

inúmeros projetos, incentivando o hábito da leitura e oferecendo uma visão abrangente, preparando-a para a vida.

Um veículo de comunicação e uma instituição de ensino têm em comum a missão de promover a formação de cidadãos mais críticos e conscientes, capazes de fazer a diferença no contexto em que estão inseridos, pois a informação e a educação são formas de descobrir o mundo, se surpreender e aprender.

Muitas das conquistas comunitárias divulgadas nas páginas do Panorama, um dia foram sonhos.

No nosso ramo, ajudar a concretizar sonhos faz parte do dia-a-dia: o sonho da casa própria, o projeto de ampliação, a conquista da nova sede profissional...

Juntos, cada um fazendo sua parte, preenchemos páginas de boas notícias!

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te e também pelas entidades nas quais atuei e/ou ainda atuo. Com carinho, seguidamente, releio matérias ricas que retratam momentos de minha atividade em diferentes movimentos e órgãos, como o Colégio Santa Teresinha, Comunidade Católica, Ciranda Musical Teuto-Riograndense, Secretaria Municipal da Educação, Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) e Conselho Regional de Desenvolvimento.

Da mesma forma, prezo as homenagens que recebi nesse período. E tenho a tranquilidade de dizer que sempre fiz o que estava ao meu alcance para prestigiar o Panorama.

Cumprimento, de forma especial, o Olavo, a Inge e todos os que já trabalharam, trabalham e ainda trabalharão no jornal. Que seus proprietários e a atual equipe tenham, neste momento tão importante, a adrenalina para novos desafios e inovações e que o Panorama, com as novas gerações preparadas, tenha muitos 40 anos pela frente.

Com orgulho, digo: faço parte desta história!

Professor Delmar Henrique Backes, diretor-geral da Faccat

Coluna Social Foi com surpresa que recebi o convite para voltar às páginas do Panorama. Em fins de 1979 fui convidada, pelo senhor Edson Otelo Kassick, presidente do Clube Comercial, para fazer parte de sua diretoria e também assinar uma coluna com registros sociais no Jornal Panorama. Abordei os grandes eventos da época, como os bailes de escolha da Rainha do Clube, da Namorada de Taquara, das Piscinas, do Carnaval, dos Comerciários, o Baile do Tango com Los Molinas. Aconteciam jantares memoráveis, como o do Pepino, da Fofoca, os eventos do Sympático e do Aquidaban. Lembro que em 1979, durante um evento do Aquidaban, foi lançado o Natal da Criança Feliz, patrocinado pelo empresário Nereu Wilhelms, que durante anos encheu jamantas com presentes para distribuir no final do ano. A ideia foi anunciada durante um baile animado por Norberto Baldauf, velho conhecido da turma do Clube GEU. Acompanhei a movimentação dos grupos de bolão feminino - Ouro e Prata e Esperança; a inauguração e o sucesso da Boate Gota D”Água, que trouxe nomes como Paulo Joalheiro, Roberto Gigante, Kleiton e Kledir, Grupo Folk...

O Clube sediou grandes eventos do Lions e do Rotary, pelo Dia do Médico, também da OAB, e a própria Ciranda Musical Teuto-Riograndense, onde vimos os taquarenses Paulo Silva e Victor Hugo Sil-

Marion Brodbeck, primeira colunista social do Panorama

va vencerem com a Canção do Caminhante em 1980.

Outro grande momento foi a realização do Baile dos Destaques, já com a participação de Jair Goulart, que veio a ser colunista social do Panorama também.

Foi uma ideia minha, que a direção do Clube acolheu, e contamos com Arthur Guarisse na criação do troféu aos premiados.

Agradeço pela oportunidade de participar com alguns registros daqueles eventos passados, neste momento especial do Panorama, que comemora 40 anos.

Anúncio publicado na primeira edição do Panorama, em 27/9/1975

Em 40 anos, muita coisa muda.

O que faz diferença é quando a mudança resulta em evolução, mantendo inalterado aquilo que é fundamental – credibilidade!

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18 Sexta-feira, 25 de setembro de 2015 COMO É FEITO O PANORAMA DE TODAS AS SEXTAS-FEIRAS Ao longo dos anos, Panorama sempre se manteve fiel ao projeto editorial lançado em 1975, de ser um jornal de temas comunitários. O processo de produção da edição semanal, porém, mudou ao longo do tempo, variando em algumas etapas e, principalmente, na tecnologia à disposição. Se no começo eram utilizadas máquinas de escrever, hoje o computador assumiu este papel. Se antes era necessário correr para revelar as fotografias, tiradas em máquinas analógicas, hoje as câmeras digitais possibilitam que as fotos estejam à disposição logo após a matéria ter sido produzida. Apresentamos a seguir os passos que a equipe do Panorama percorre, semanalmente, para produzir a edição impressa.

Lembrando que o veículo também dá atenção às edições digitais, com atualizações de site e redes sociais.

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COLETA DE INFORMAÇÕES E REDAÇÃO

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DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO

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ARTEFINALIZAÇÃO E ÚLTIMA CONFERÊNCIA

Com a pauta definida, a equipe parte para a busca de informações necessárias para escrever a matéria, bem como ilustrá-la com fotografias e gráficos. A coleta de informações ocorre de várias formas, seja com entrevistas presenciais com as fontes ou através da cobertura de eventos. Além disso, é possível a realização de entrevistas por telefone e e-mail, formas que facilitam o contato da redação com as fontes. Diariamente, Panorama também recebe sugestões de pauta de várias assessorias de imprensa, analisando cada uma delas e aproveitando a maioria, seja no veículo impresso ou no seu site.

As notícias policiais são obtidas com visitas diárias ao plantão da Delegacia de Polícia de

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REUNIÃO DE PAUTA

A primeira etapa da produção do jornal impresso é a reunião de pauta, que acontece sempre no começo da tarde de sexta-feira, abrangendo a equipe de repórteres sob o comando dos editores Vinicius Linden e Inge Dienstmann. Neste encontro, todos apresentam as suas sugestões de matérias, bem como são revisados os assuntos da edição que foi às bancas e que deverão ter continuidade em novas abordagens na edição seguinte. Também são agendadas as coberturas de eventos. É importante ressaltar a liberdade que todos têm para apresentar

sugestões de matérias, principalmente através dos contatos que os repórteres possuem com entrevistados, o que faz surgir assuntos que podem virar notícia.

Aprovadas, as matérias são distribuídas entre a equipe, que começa a agendar entrevistas para a produção do conteúdo.

Também é necessário acrescentar que não apenas assuntos definidos durante a reunião de pauta serão abordados na edição seguinte. A equipe mantém olhar atento para fatos que possam ocorrer no decorrer da semana e que deverão ter abordagem no impresso.

A noite de quarta-feira é dedicada à diagramação, que é o desenho de como o jornal impresso circulará na sexta-feira. A primeira etapa é o recebimento, pela redação, da lista de anúncios que terá a edição, fornecida pela equipe comercial. Esta relação, além de indicar em qual página estará cada anúncio, contém o total de páginas comercializadas. Para se ter uma ideia, se este número indicar oito páginas vendi-

das, automaticamente se define que o jornal contará com 24 páginas, num cálculo que assegura o faturamento mínimo para a manutenção do veículo. Definido o número de páginas, o editor Vinicius Linden distribui os anúncios e, também, passa a distribuir as matérias, seguindo os critérios de editorias de cada uma delas.

São montadas na quartafeira à noite todas as páginas que, em princípio, não

Depois de revisadas, as páginas são entregues aos três artefinalistas do Panorama, Leonardo Silva, Diego Cândido e Fabrício Moraes. Eles têm como tarefa fazer as correções apontadas, bem como inserir os anúncios e as fotografias na página, após as imagens terem passado pelo tratamento em softwares específicos.

Cabe aos artefinalistas, também, o zelo pela estética da página, cuidando com alinhamentos, cores e outros elementos que possam valorizar o visual. Durante a semana, os artefinalistas também produ-

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STUDIO ARQUITETURA 85

Taquara, que abrange toda a região. A reportagem também mantém contato frequente com fontes da Polícia Civil e Brigada Militar de outros municípios.

De posse de todas as informações para sustentar a matéria, os repórteres se voltam à redação do texto, escolha das fotos e elaboração de possíveis elementos gráficos.

Para tanto, nesta etapa a equipe conta com o suporte dos artefinalistas do Panorama, que ajudam na montagem de uma prévia gráfica de como a matéria será apresentada ao leitor. Esta etapa, de coleta de informações e montagem prévia da diagramação, começa logo após a reunião de pauta e precisa estar pronta até as 18 horas da quarta-feira.

sofrerão modificação na quinta-feira, último dia de fechamento do Panorama.

Na quinta-feira são finalizadas as páginas 2 (opinião e abertura), polícia e a capa.

Após cada uma das páginas ter sido montada, na quarta à noite, elas passam pelo processo de revisão, atualmente realizado pelos editores Vinicius e Inge. Somente após conferidas, as páginas são encaminhadas à arte final.

zem anúncios de clientes que são veiculados no Panorama.

Após a artefinal, as páginas ainda passam por uma última conferência. Nesta revisão, o repórter Guilherme Augusto verifica se todas as correções apontadas foram feitas. A aprovação da página para o envio à gráfica cabe aos editores e, também, ao setor comercial, que verifica se os anúncios foram inseridos conforme o contratado. Tudo conferido, os artefinalistas geram um arquivo PDF, que é enviado via internet à gráfica do Panorama.

Gazeta do Sul

IMPRESSÃO

A impressão do Panorama ocorre, há 31 anos, nas rotativas do jornal Gazeta do Sul, em Santa Cruz do Sul. A empresa é proprietária de um jornal diário e utiliza sua gráfica para a impressão de jornais do interior do Rio Grande do Sul. O horário limite para que o Panorama seja completamente enviado à gráfica é 17 horas de quinta-feira. A transmissão dos arquivos é feita via internet. Após a chegada de cada arquivo, o setor de artefinal da Gazeta faz a conferência para verificar se o material enviado está adequado à impressão. Qualquer erro técnico que possa ter escapado à revisão do Panorama é avisado, para que possamos corrigi-lo. Depois, as páginas são encaminhadas à impressão no parque gráfico da Gazeta. Uma vez impresso, o Panorama é transportado a Porto Alegre, em linha de ônibus, sendo depois coletado na Capital e trazido a Taquara pela equipe terceirizada que faz a distribuição do Panorama.

FABIANO MATTE 85

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DISTRIBUIÇÃO

A última etapa antes do Panorama chegar às suas mãos é a distribuição, atualmente ao encargo de Élio Beck Júnior, que também trabalha nos Correios. Ele tem como missão separar os exemplares de acordo com o número destinado a cada banca, bem como fazer a entrega dos jornais para os assinantes. Também precisa fazer encartes, quando algum anunciante contrata o Panorama para inserir materiais publicitários como jornais, revistas ou folders. Em Rolante e Riozinho, a distribuição é feita, há vários anos, por Valmor Ritzel.

Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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A edição desta semana está repleta de depoimentos sobre os 40 anos do jornal. Cresci aprendendo com meus pais a respeitar as pessoas, independente de sua condição social ou situação econômica, independente de idade, cor, convicções pessoais. Aprendi com eles a não passar por cima de ninguém para construir minha vida, e me sinto muito confortável desta forma.

Quando assumi a coluna social, fui bem recomendada sobre os cuidados a ter: dar oportunidade a todos que enviam colaborações, valorizar as contribuições dos fotógrafos parceiros, primar pela qualidade técnica das fotos publicadas, dar nome e sobrenome às pessoas. Na verdade, são conceitos que já estavam muito claros para mim, pois sempre testemunhei o cuidado que meus pais, Olavo Wagner e Inge Dienstmann, imprimem ao seu trabalho no jornal e nas rádios.

Odeio quartas-feiras!

Sabe aquele filho quarentão que insiste em não largar da saia da mãe? Pois é, meu irmão mais velho é deste tipo. Quando eu nasci (tenho 28 anos), ele já era o queridinho na comunidade. Anunciou minha chegada, mas não abriu muito espaço na agenda dos meus pais. As noites de quartas-feiras sempre foram dele - e as noites me incomodavam ainda mais do que os dias e finais de semana.

Ele me incentivou a escrever cedo. Datilografar, na verdade! Era divertido brincar com a antiga Olivetti da mamãe - minha distração enquanto corriam para que o “mano” ficasse pronto, pois meu pai já se preparava para a viagem que faziam todas as semanas - só os dois! Após o expediente de trabalho, seguiam até a cidade de Santa Cruz do Sul. Retornavam antes do amanhecer, pois muita gente esperava cedo pelo meu irmão.

Superada a birra pelo tempo que tomava dos meus pais, comecei a ter orgulho dele. Acho que é assim na relação com os irmãos mais velhos, o caçula acaba se inspirando. Escolhi o jornalismo para seguirmos próximos, em família! Essa convivência sempre foi de importante aprendizado. E a lição, comum a nós dois: tratar fatos com seriedade e pessoas com respeito. É irmão, quarenta anos!

Ficou pra titio! Mas entrou para a família de muita gente.

Por aqui, segue a implicância pelas quartas-feiras. E ela ganhou força com a nova geração: “Quarta não é dia de dormir na casa da vó!”.

Pai e mãe, Parabéns pelos 40 anos do primogênito: Jornal Panorama.

Mas hoje podemos brindar só nós três?

Vida longa a ele! A vocês!

Com amor, Vanessa Dienstmann Wagner

Desde cedo incentivada pelo microfone e a máquina de escrever, o jornalismo veio como caminho natural

Vanessa Wagner, colunista social do Panorama

Parabenizo o Jornal Panorama pelos seus 40 anos de comprometimento com a ética e a seriedade.

Marcos Vinícius Carniel

OAB/RS 76045

3541.6371 / 9364.5663 - atendimento@carniel.adv.br Rua Bento Gonçalves, 2570, sala.5, Centro - Taquara

E RT

O cuidado com os anúncios

CLUBE IGRE

HA JIN

ESP O

20 Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

E.C.I. 1930

Confederação Brasileira de Futebol CERTIFICADO CLUBE FORMADOR - 0053

Gooool!!!

Parabéns, Jornal Panorama!

São 40 anos de história e parceria, informando e divulgando o esporte para nossas comunidades.

FABIANO TACACHI MATTE Advogado

OAB/RS 67.432 Especialista em Direito Previdenciário

JANETE LOPES BERTOL Acadêmica de Direito (51) 9758.8768 / 8559.4457

Rua Guilherme Lahm, 1230 sala 02 (51) 3542.4464 matte.advocacia@gmail.com Centro - Taquara/RS CEP: 95600-000

Embora uma boa parte dos anúncios que saem publicados no Panorama já venham espontaneamente, por iniciativa direta dos anunciantes ou por intermédio de agências de propaganda, a grande maioria resulta de contatos comerciais feitos pela equipe de vendas.

O primeiro cuidado que um contato de vendas do Panorama é instruído a ter, refere-se a não pressionar o cliente com qualquer argumento que não seja o benefício que o anúncio poderá trazer para o incremento dos negócios ou para a divulgação da marca. Oferecer a publicidade, indo até o cliente, é o nosso papel. Exercer qualquer tipo de coação não faz parte da nossa política. Isso é importante quando lidamos com a iniciativa privada, e é ainda mais relevante quando se trata da relação com órgãos públicos.

No Panorama, informação de interesse público, que não tenha fins comerciais ou de marketing institucional, não é matéria paga. É notícia. Já campanhas intensivas, mesmo que o teor seja de utilidade pública, precisam ter o lastro de uma chancela comercial.

A iniciativa privada tem sido a grande viabilizadora financeira do jornal. E uma parcela importante, porém não comprometedora no volume da receita, vem de prefeituras e outros organismos públicos, quando estes precisam divulgar seus atos oficiais, eventos e campanhas arrecadadoras de receitas. Isto garante ao Panorama a autonomia necessária à construção da credibilidade que conquistou em quatro décadas de atuação. Nenhum órgão público é constrangido a investir no jornal para ganhar visibilidade em suas ações; nem estará livre de ter suas ações questionadas, pelo

Inge Dienstmann, coordenadora comercial e editora

fato de ser um parceiro comercial conquistado com lisura e objetivos plenamente justificáveis. É importante relatar também o trâmite que um anúncio ganha nos departamentos comercial e de artefinal do Panorama. Além de resultarem dos contatos rotineiros da equipe de vendas com o mercado, muitos destes anúncios nascem na reunião de pauta do jornalismo, do qual o departamento comercial participa rotineiramente.

Muitas oportunidades de comercialização são gestadas em conjunto; várias sugestões de matérias partem da equipe de vendas, inspiradas no amplo contato com o público; e não são poucas as sugestões de comercialização que nascem a partir do trabalho que a editoria propõe.

Depois que o contato com o cliente resulta na contratação de um anúncio, são várias as etapas a serem percorridas: captar a motivação do anúncio, produzir a redação do texto, depois desenvolver a arte final, a revisão, a aprovação final pelo cliente, o acompanhamento da localização no jornal de acordo com o contratado, bem como o cuidado para que um anúncio não “mate” outro colocado na mesma página... E, por fim,

nossos parceiros da gráfica também observam se todos os procedimentos técnicos foram respeitados, para que nada comprometa o resultado final. Às vezes é preciso explicar a alguém por que determinado conteúdo tem caráter comercial, e não pode ser publicado como notícia, gratuitamente. O jornal se mantém dos anúncios, e existe uma conduta adotada, que vale para todas as situações, ou seja: o que gera retorno financeiro direto para o interessado é matéria paga. Se o jornal abrir mão desta política, não irá gerar a receita necessária para se manter com bom jornalismo, com qualidade gráfica, com independência.

E isto resulta de um somatório das contribuições de grandes parceiros comerciais e dos eventuais e pequenos anunciantes.

Para finalizar, nestes tempos de muito contato eletrônico, uma observação a destacar: como é bem recebido um gentil retorno.

Quer seja para informar o recebimento do contato, quer seja para confirmar um anúncio, ou mesmo para declinar da oferta. O gentil retorno com que a grande maioria nos contempla é sempre motivo para nos sentirmos acolhidos. E somos muito gratos!

Emagrecimento, Hipertrofia Muscular, Redução de Medidas e Definição Corporal; Reeducação Alimentar e Suplementação no Esporte e para tratamento estéticos.

Nicole Klein Müller

Nutricionista - CRN² 10405 Pós Graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

Encontra-se em novo local de atendimento, em consultório próprio na Rua Emilio Lucio Esteves 1131 | Sala 210|Taquara| Prédio Centro Um Fone: 51 8198.5025|Consultório Gramado: 54 9973.5453 | nicolekleinmuller@gmail.com