Taquara, 15 de setembro de 2017 • Edição 2346 • 24 Páginas • R$ 2,00
Revolta com a separação leva homem a matar a ex-esposa Enfurecido, acusado disse à Polícia que queria matar também mãe e irmãos da vítima.
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TAQUARA
EXCLUSIVO
Sindilojas transfere o feirão Liquida Tudo para o dia 7 de outubro
Irton Feller fala sobre o processo que o impede de assumir a Prefeitura de Parobé
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Páginas 10 e 11
Vinicius Linden
Matéria especial mostra as técnicas dos churrasqueiros no Festejos Farroupilhas do Paranhana | PágiNAS 12 e 13
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Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Abertura Arquivo/Panorama
EDITORIAL
Uma edição repaginada Marcando as novidades lançadas pelo Panorama em setembro, mês de aniversário do jornal, chega às bancas, nesta sexta-feira, a nova edição impressa. Trata-se de uma repaginada do veículo nesta plataforma de distribuição de conteúdo, uma vez que, como anunciamos há duas semanas, Panorama mudou a sua estratégia de circulação impressa. Passa a ter distribuição quinzenal. Na internet, foi lançada, no último dia 8, a edição digital, que passa a ter publicação também às terças-feiras. Ou seja: a cada 15 dias o leitor tem um jornal impresso, também publicado na internet, às sextas-feiras. Na web e no aplicativo para smartphones, há distribuição de edições também às terças-feiras.
quara), mas, agora, a editoria de comunidade abarca todos os assuntos e responde pela ordem de distribuição de matérias do Panorama. Também são editorias do jornal a “Polícia”, que contém a cobertura de segurança pública; o “Esporte”, com os assuntos ligados à área na região; “Cultura e Lazer”, com os temas de cultura e prática de lazer no Paranhana. - Perfil: a coluna ganhou nova roupagem, assumindo uma página da edição impressa, apresentando um conteúdo mais abrangente do entrevistado, que inclusive poderá participar compartilhando impressões pessoais por meio de texto e fotografias. O primeiro “perfilado” dentro deste novo conceito é o diretor-geral das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), Delmar Backes.
As mudanças promovidas por Panorama acompanham a adaptação às novas tecnologias de comunicação, cada vez mais dinâmicas. Ao mesmo tempo, abrem espaço para um novo perfil do veículo impresso, que buscamos apresentar nesta edição. O jornal, portanto, ganha em profundidade nas matérias, procura explorar mais as imagens, tem mais páginas e novos conceitos. Neste editorial, vamos buscar explicar as alterações promovidas na edição, convidando-o a participar deste processo sugerindo mudanças, criticando eventuais erros.
- Panorama Entrevista: a cada edição, será publicada o que na redação chamamos de “entrevista pingue pongue”, em que um convidado responderá as perguntas da redação esclarecendo melhor seu ponto de vista a respeito do tema. A abertura desta seção é com o candidato mais votado nas eleições de 2016 em Parobé, Irton Feller (PMDB), que fala sobre o truncado processo de sua candidatura, que ainda não teve desfecho judicial.
- Editorias: Panorama reformulou suas editorias para a distribuição de conteúdo. A principal delas passa a se chamar “Comunidade” e abrangerá todos os assuntos relacionados aos municípios da região que não sejam ligados a outras editorias específicas. Anteriormente, a distribuição de matérias no jornal começava pelos assuntos locais, do município-sede do Panorama (Ta-
- Acontece na minha escola: uma das pautas mais recorrentes na história do Panorama é retratar os projetos escolares, de todos os municípios da região. Para tanto, foi criada esta página, que contemplará os assuntos e novidades dos educandários. Sua escola tem projetos interessantes: aproveite este canal e nos traga sugestões de pautas. Será muito bacana mostrar
PANORAMA
Fundado em 27/9/1975
Editado pela EMPRESA JORNALÍSTICA GAÚCHA LTDA. Inscrição Estadual: 141/0071666 - CNJP: 88.279385/0001-19 Rua Rio Branco, 1006 - Fone: 3542.2288 - Taquara/RS - CEP: 95.600-000
estas propostas à comunidade regional. - Colunistas: as colunas continuam sendo publicadas no Panorama, que não teve nenhuma alteração em seu corpo de colunistas, apenas readequando as datas e agrupando as colunas nas páginas de “Cultura e Lazer”. Nas edições digitais de terças e sextas-feiras, também há novos colunistas que contribuem com suas participações. Confira! Continuam no Panorama semanal, também, as históricas seções, como a desta página, com a coluna de abertura. Trata-se de um espaço de informações curtas sobre a região, mas também de opinião e participação do leitor, que poderá contribuir trazendo demandas. Outra página que continuará sendo publicada é a coluna social, com os acontecimentos da região, além do espaço dedicado às informações da economia regional, com o “Mundo dos Negócios”. CONTATE A REDAÇÃO E PARTICIPE DAS MUDANÇAS Aproveite e contate-nos a respeito das mudanças. Seja pelo e-mail editoria@jornalpanorama.com.br ou através do telefone 3542-2288. Também pode fazer contato através do aplicativo do Jornal Panorama para smartphones, onde existe a seção “Você Repórter”. Outro mecanismo é utilizar o whastapp da redação, pelo número 9 9961-4400, ou acessar os espaços de mensagem nas páginas do Panorama no Facebook, Twitter e Instagram. Estamos atentos a todos! Participe e contribua conosco, seja sugerindo mudanças ou, também, matérias que possam ser exploradas pelo jornal.
Jornalismo: editoria@jornalpanorama.com.br Publicidade: publicidade@jornalpanorama.com.br Direção: direcao@jornalpanorama.com.br Diretor: Olavo Carlos Wagner Editores: Inge Dienstmann | Vinicius Linden
Impressão: Grupo Editorial Sinos Circulação às sextas-feiras em Taquara, Parobé, Igrejinha, Três Coroas, Rolante e Riozinho (Vale do Paranhana). Fechamento comercial quartas ao meio-dia.
Caminhão está parado desde 2013 após ter sido doado pela Câmara de Vereadores
PEDIDO DE UM TANQUE O prefeito de Taquara, Tito Lívio Jaeger Filho, manteve reunião, recentemente, com o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Deoclides Silva da Rosa. Na pauta, pedidos feitos pela corporação para melhorias, entre as quais a aquisição de um novo tanque para ser utilizado no combate a incêndios. O equipamento seria empregado em um caminhão doado pela Câmara de Vereadores em 2013 e que, até hoje, segue sem uso, como mostrou o Jornal Panorama em junho deste ano. O prefeito se prontificou a marcar uma reunião com o secretário estadual de Segurança, Cézar Schirmer. "Devido às dificuldades financeiras que nossa administração está enfrentando, fica inviável, neste momento, atendermos sozinhos às suas solicitações. Mas, com a colaboração do governo do Estado, certamente conseguiremos encontrar uma solução para todas as demandas", comentou o prefeito Tito.
SETEMBRO AMARELO Está em andamento, nos postos de saúde de Taquara, a programação da campanha Setembro Amarelo. Nesta sextafeira, as atividades acontecem na unidade da localidade de Pega Fogo, às 10 horas, e no CAPS-AD, às 14 horas. O enfermeiro Jorge Amaral dos Santos, e a coordenadora de Saúde Mental, Loreni Spirlandelli, ressaltaram que o suicídio é um problema de saúde pública no país e precisa ser difundido e comentado para que as pessoas possam estar atentas aos sintomas emitidos por quem possa querer se matar. Este é o objetivo da conscientização que está sendo realizada nos postos de saúde.
CERCAMENTO ELETRÔNICO A Câmara de Vereadores de Igrejinha sediará, na próxima segunda-feira, às 20 horas, uma reunião que debaterá a implantação de um sistema de cercamento eletrônico. O encontro deverá ter a presença dos secretários da Segurança, Cézar Schirmer, e da Fazenda, Giovane Feltes, mobilizando, também, lideranças políticas e empresariais da região. No último encontro em que o assunto foi debatido, realizado em Taquara, representantes dos municípios de Riozinho, Rolante, Taquara, Igrejinha, Três Coroas e Parobé foram unânimes nos relatos da necessidade de mais efetivo nas suas cidades, mas também do histórico de apoio das comunidades na doação de viaturas e apoio na manutenção da frota. Um destes exemplos de parcerias é a construção da nova sede da Brigada Militar de Igrejinha. Schirmer fará uma visita ao local às 19h30min. Além da necessidade de ampliar o número de policiais militares nas ruas, as lideranças reivindicaram o retorno de plantões nas Delegacias de Polícia.
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Comunidade
Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
HOSPITAL DE TAQUARA NA UTI
Médicos suspendem atendimentos eletivos e ambulatoriais Os médicos do Hospital Bom Jesus suspenderam os atendimentos eletivos e ambulatoriais na segunda-feira, divulgou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). A medida ocorre devido à falta de pagamento das remunerações dos profissionais, atrasadas há quatro meses, à falta de insumos e ao desabastecimento constante da farmácia, entre outros problemas existentes. Somente casos de urgência e emergência são atendidos normalmente. O Simers afirma que a falta de condições de trabalho é uma constante na atual gestão do hospital, comandada pelo Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV). Em texto divulgado, o Sindicato afirma que foi conferir a situação durante a tarde de terça-feira e constatou que, desde o início da paralisação, o hospital estaria sem o diretor técnico no local. Além disso, a farmacêutica responsável pediu afastamento da instituição por conta
do que o Sindicato afirma serem más condições de trabalho. Os representantes do Simers destacam que há cerca de 60 dias foi registrada pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (CREMERS) uma série de irregularidades, como a falta de materiais e medicamentos básicos para o atendimento do dia a dia. “A ausência de condições mínimas expõe não só o médico, mas também a população que busca o hospital. A definição do corpo clínico de suspender os atendimentos eletivos é justamente uma forma de não se mostrar conivente com essa realidade e de lutar por melhorias, por mais dignidade. Não podemos permitir que essa situação permaneça”, defende a diretora do SIMERS, Gisele Lobato, lembrando que os médicos questionam a falta de transparência na aplicação dos quase R$ 2 milhões recebidos mensalmente pelo Instituto para fazer a gestão do hospital.
CONTRAPONTO - A direção do Hospital Bom Jesus nega as informações divulgadas pelo Simers. O diretortécnico Carlos Henrique Bauermann afirma que não estava dentro do hospital na tarde desta terça-feira, mas se encontrava na direção do Instituto Vida tratando de questões relacionadas à casa de saúde. “Não preciso ficar o tempo todo dentro do hospital para resolver questões do Bom Jesus”, disse, acrescentando que o Simers estava sabendo disso, pois manteve contato com representantes do órgão. Quanto à saída da farmacêutica, a profissional, segundo Carlos, teria pedido demissão por questão salarial, devido a uma proposta melhor que recebeu. A direção do Instituto Vida está procurando uma funcionária para reposição profissional. - Sobre o funcionamento do Hospital, Bauermann disse que a urgência e a emergência estão funcionando, assim como os setores da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nefrologia e saúde mental. As cirurgias eletivas tiveram interrupções, assim como o setor de ambulatório, que teve paradas. “Mas, nesta terça-feira, o ambulatório funcionou, ou seja, a paralisação não é total”, afirma Bauermann. A direção do Instituto Vida acompanhou, nesta quarta-feira, a audiência de conciliação no processo movido pelo Ministério Público que envolve o Hospital de Taquara.
Conselho Municipal de Saúde pede saída do Instituto Vida Vinicius Linden
O Conselho Municipal de Saúde de Taquara aprovou, na segunda-feira, resolução em que pede a saída do Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV) da gestão do Hospital de Taquara. A decisão foi tornada pública nesta quarta-feira, em entrevista ao programa Painel 1490, da Rádio Taquara, da presidente do órgão, Ursula Altmann Garcia, e da vice-presidente Cristina David. Segundo as representantes, o motivo é a perda de confiança do Conselho na gestão do Instituto Vida. De acordo com Ursula, a reunião extraordinária do Conselho foi convocada devido às últimas notícias referentes ao Hospital Bom Jesus e as informações relacionadas ao processo na Justiça Federal em que o Ministério Público contesta a escolha, sem licitação, do Instituto por parte da Prefeitura de Taquara. Por 14 votos contra um, além de uma abstenção, os integrantes do Conselho aprovaram a resolução em que pedem que a administração de Taquara escolha outro gestor para o hospital taquarense. Além disso, durante o período da licitação para a escolha deste gestor, o Conselho defende que seja nomeado um interventor judicial para a casa de saúde. A presidente informou que a resolução foi encaminhada
ao prefeito de Taquara, Tito Lívio Jaeger Filho, ainda na quarta-feira. O chefe do Executivo tem 10 dias para responder ao documento, acatando-o ou não. Se decidir não seguir a recomendação, segundo Ursula, o prefeito terá que fundamentar a sua decisão. O Conselho Municipal de Saúde, então, providenciará o encaminhamento da documentação ao Ministério Público, para as providências que entender cabíveis. De acordo com Ursula e Cristina, a perda de confiança foi agravada por uma série de fatores. As duas contaram que o Conselho sempre teve dificuldades, junto ao Instituto Vida, para ter acesso à prestação de contas completa da casa de saúde. Além disso, ressaltaram que, em vistorias feitas pelo órgão, constataram deficiências no hospital, como falta de medicamentos e da escala de médicos. Questionadas se haveria outras entidades interessadas em assumir a gestão do Bom Jesus, Ursula e Cristina disseram que outras duas instituições manifestaram este interesse, e se o Conselho for acionado informará os nomes aos responsáveis pela contratação. Segundo as integrantes do Conselho, a posição pela saída do Instituto Vida não mudará, independente de eventual acordo a ser fechado na Justiça Federal.
Levi nega participação na contratação do ISEV
O vereador Levi Metanoya (PTB) participou, na semana passada, do programa Painel 1490, da Rádio Taquara, comentando a respeito do processo judicial movido pelo Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual em que está sendo questionada a contratação do Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV) para a gestão do Hospital Bom Jesus. Recentemente, o nome de Levi foi incluído nesta ação, por conta de um ofício do Conselho Municipal de Saúde, em que foi alegado à Promotoria de que a escolha do ISEV teria sido feita “única e exclusivamente” pelo prefeito e por Levi. O vereador disse que apenas tomou conhecimento das negociações e repassou as informações ao Conselho. Na entrevista, Levi fez explanação a respeito de como acompanhou todo o processo de saída do Mãe de Deus e de entrada de um novo gestor, reco-
nhecendo que, inclusive, fez visitas a algumas instituições, mas não visitou o ISEV. Segundo o vereador, o Instituto tomou conhecimento da necessidade de Taquara de encontrar um novo gestor e procurou as autoridades municipais. Acrescentou que, após iniciadas as negociações, tomou conhecimento das informações e repassou ao Conselho, como seria a sua função, na qualidade de presidente do órgão. Disse, ainda, que só ficou sabendo do acerto quando foi comunicada oficialmente a saída do Mãe de Deus e a entrada do Instituto, em cerimônia pública, que teve a participação da imprensa. Levi acrescentou que pediu ao Conselho de Saúde, nesta semana, que refaça o documento encaminhado ao Ministério Público, fazendo melhor redação a fim de explicar devidamente o fato de que apenas repassou as informações, mas não participou da escolha do ISEV.
Ursula e Cristina disseram à Rádio Taquara que o Conselho perdeu a confiança no Instituto Vida
Divulgação
CONTRAPONTO
Vereador diz que apenas informou Conselho sobre as tratativas
Em entrevista à Rádio Taquara, a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Ursula Garcia, informou que ainda não recebeu ofício do vereador Levi Metanoya (PTB) pedindo a retificação. Mas, afirmou que, recebido o documento, o Conselho analisará e, se for procedente a necessidade de retificação, será realizada.
Uma análise dos contratos mantidos pelo poder público com o Instituto Vida Nos últimos dias, várias dúvidas surgiram em relação aos convênios mantidos pelo poder público com o Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV) para a gestão do Hospital Bom Jesus, de Taquara. Envoltos em um processo judicial em que o Ministério Público discute a legalidade da contratação, os contratos são contestados perante o Judiciário, mas têm sua validade defendida pelos órgãos
que o assinaram. A reportagem do Panorama analisou os contratos e apresenta os principais pontos, a partir dos documentos publicados em sites de transparência da Câmara de Vereadores de Taquara e da Secretaria Estadual de Saúde. No caso da administração taquarense, um dos termos firmados com o Instituto Vida é o de permissão de uso de bem público. Pelo instrumen-
to, a Prefeitura cede o prédio de sua propriedade em que está sediado o Hospital, bem como todos os bens móveis que o guarnecem. O Instituto Vida se compromete a manter as atividades em nível hospitalar e ambulatorial e deverá gerar 50 empregos. O segundo contrato firmado pela Prefeitura de Taquara com o Instituto Vida é um convênio de serviços hospitalares e outras avenças.
O primeiro item deste convênio trata da gestão hospitalar. O Instituto Vida fica obrigado a pactuar com o governo gaúcho os termos de cooperação para manutenção dos serviços. O texto estabelece, ainda, que, no âmbito dessa pactuação, está a gestão administrativa, financeira e médico-assistencial do hospital, viabilizando o seu funcionamento e garantindo o atendimento médico.
A gestão, segundo o convênio, abrangerá a produção, o faturamento, a cobrança, o gerenciamento dos recursos humanos, o gerenciamento administrativo, financeiro, médico-assistencial e de relação com as entidades conveniadas e planos de saúde. A gestão do hospital também deverá compreender todos os demais serviços de apoio disponíveis na casa de saúde.
Comunidade
Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Recentemente, o prefeito de Taquara, Tito Lívio Jaeger Filho, afirmou que a gestão do Hospital Bom Jesus cabe ao governo do Estado, que é o contratante dos serviços prestados na casa de saúde. Panorama questionou o prefeito se esses dispositivos existentes no convênio não fazem com que a administração de Taquara repasse a gestão ao Instituto Vida. Em resposta, o prefeito afirmou que o contrato “faz menção à gestão e ações necessárias apenas no intuito de reforçar a obrigação assumida com o Estado e no intuito de garantir que os serviços
adquiridos pelo município sejam prestados”. Tito acrescentou que há item no convênio que trata das condições gerais do contrato exigindo a pacutação do Instituto com o Estado para comprovar a gestão. O convênio mantido entre a Prefeitura e o ISEV ainda tem uma série de obrigações a cada uma das partes. Atualmente, o repasse do Executivo para o Instituto é de R$ 300 mil mensais, para serviços médico-hospitalares, e o prefeito Tito diz que estão rigorosamente em dia. O prazo do convênio firmado com o Vida é de cinco anos.
A resposta do Vida
Os documentos do inquérito civil Na ação judicial movida pelo Ministério Público que envolve o Hospital de Taquara, é feita referência a um processo do Tribunal de Contas da União (TCU) em que está sendo apurada a regularidade do convênio da Prefeitura de Taquara com o Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV). Panorama solicitou, por meio da lei de acesso à informação, cópia deste processo. O TCU liberou apenas os documentos que não considera sigilosos. Não houve deliberação final, ainda, por parte do TCU a respeito. Mas, Panorama resume alguns dos principais documentos do processo.
Já com o governo do Estado, o Instituto Vida firmou contrato para a prestação de serviços hospitalares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Firmado em 2016, o convênio foi prorrogado neste ano e vale até 14 de julho de 2018. Por meio deste convênio, o Hospital recebe R$ 1.570.239,19 por mês do governo gaúcho. Mas, este montante só é pago se o hospital cumprir metas de produção. Neste
O que diz o Ministério da Saúde
Em resposta encaminhada ao Ministério Público, o Instituto Vida diz que firmou convênio com a Prefeitura de Taquara tendo em vista a situação emergencial, para que não houvesse a interrupção dos serviços. Após, foi feita a contratualização dos serviços com o governo do Estado. Acrescenta ser uma entidade filantrópica com certificação de entidade beneficente de assistência social (CEBAS), emitida pelo Ministério da Saúde, e possuir título de utilidade pública federal. Mas, acrescenta que não é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP). O certificado de entidade beneficente do Instituto Vida teve renovação negada pelo Ministério em janeiro deste ano, mas o ISEV afirma que está recorrendo desta decisão e, enquanto este recurso estiver pendente, o certificado continua válido.
No processo, o Ministério da Saúde também se manifesta em relação à legalidade do processo de contratação do Instituto Vida para a gestão do Hospital. No texto, João Marcelo Barreto Silva, coordenador-geral do Departamento de Regulação do Ministério, afirma que, conforme a documentação apresentada, o convênio firmado pela Prefeitura de Taquara com o Instituto Vida atendeu a legislação pertinente, “garantindo, a priori, ao ato, a legalidade exigível dos atos administrativos para a complementação dos serviços de saúde”.
Suspenso por 30 dias processo movido pelo Ministério Público A Justiça Federal de Novo Hamburgo realizou, na tarde de quarta-feira, audiência de conciliação no processo que envolve o Hospital Bom Jesus, de Taquara. A ação foi ingressada pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MPE) contra a Prefeitura de Taquara, o Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV) e o governo do Estado. Entre as principais exigências, a realização de uma licitação para a escolha da entidade gestora do hospital, bem como que, durante o período deste certame, o ISEV continue atuando na casa de saúde, mas adequando o atendimento às exigências dos órgãos
de saúde. Na audiência, o processo acabou sendo suspenso por 30 dias. Segundo o vice-prefeito de Taquara, Hélio Cardoso Neto, todas as partes participaram da audiência de conciliação, que debateu as questões relacionadas ao hospital e uma proposta de acordo que começou a ser encaminhada pela administração municipal junto ao Ministério Público. Seria a formação de uma comissão de gestão, com a participação de diversas entidades, como Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, Prefeitura, Câmara de Vereadores, corpo clínico, entre outras. Esta comissão teria um prazo de tra-
balho definido para elaborar um relatório completo de dívidas e receitas do hospital, bem como estabelecer processos de gestão para o hospital. De acordo com o vice-prefeito, no prazo de 30 dias de suspensão do processo está proposta de acordo será melhor elaborada e formalizada junto ao processo. Hélio Cardoso ressalta a importância de que em todos estes passos o governo do Estado esteja incluído, pois os representantes da administração gaúcha teriam deixado claro na audiência que, se o hospital fechar, será muito difícil reabri-lo. "É uma questão muito delicada esta do hospital",
reforçou o vice-prefeito. Hélio Cardoso salientou que esta comissão faria um trabalho de gestão do hospital, o que não implicaria na saída do Instituto Vida da gestão do Bom Jesus. Sobre a manifestação do Conselho Municipal de Saúde de Taquara, que pediu a saída do Vida do Hospital, Hélio Cardoso disse que é preciso analisar com muito cuidado. Hoje, segundo ele, não haveria outras entidades dispostas a assumir o hospital e o principal trabalho da administração de Taquara tem sido envidar todos os esforços para que o Bom Jesus não encerre os seus atendimentos.
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ano, nunca o convênio foi pago na integralidade, pois o Bom Jesus não tem conseguido cumprir todas as metas estabelecidas. Pelo Portal da Transparência, até 31 de agosto, o Hospital Bom Jesus recebeu R$ 8.978.524,71, o que corresponde à média de R$ 1.122.315,58 por mês.
A resposta do Estado Em resposta encaminhada ao Ministério Público, o governo do Estado afirma que o Hospital Bom Jesus pertence à administração pública municipal, ou seja, à Prefeitura. A Secretaria de Saúde informou que, não tendo o município assumido a gestão dos serviços hospitalares, a condição do hospital é denominada de gestão básica, ou seja, em que a responsabilidade pela contratualização dos serviços médico-hospitalares é do governo gaúcho. Com isso, o governo afirma que, como a Prefeitura apresentou o contrato de gestão firmado com o Instituto Vida, celebrou, então, o contrato para a prestação de serviços no hospital taquarense.
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Comunidade Fotos: Vinicius Linden
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
Amigos do Panorama! Há alguns elementos essenciais na nossa vida. Temos necessidades biológicas: saúde, alimentação. Temos, também necessidades afetivas: carinho, amor, aceitação, realização pessoal. E temos, acima de tudo, necessidades espirituais: crer em Deus. Quando falta um desses elementos, a vida está incompleta. Jesus aborda estes aspectos ao dizer: “Amem uns aos outros, assim como eu amo vocês” (João 15.12). Isso exige sacrifício, exercício, pois requer que enxerguemos o outro como alguém igual a nós, que tem virtudes, defeitos, carências e necessidades como nós; exige que nos coloquemos no lugar do outro para poder entende -lo melhor e encontrar um meio para ajudá-lo. Jesus é amor na sua essência. Ele viveu esse amor de forma integral e incondicional ao se fazer igual a nós, tornando-se ser humano. Foi sacrificado por seu próprio Pai, dando sua vida para nos salvar. Por isso, ele pode dizer: “.... amem, assim como eu amo vocês”(João 15.13). Cristo nos ama, apesar de sermos como somos. Por isso é possível, também, amar ao próximo. “Se obedecerem os meus mandamentos, vocês continuarão no meu amor” (João 15.10). A vivência do amor é possível e necessária. Ela supre as três necessidades do ser humano. O amor faz o mundo ser melhor. O mundo não suporta viver sem ele. Vejam a situação atual de muitas pessoas, famílias e mais, do nosso país. Pensemos nisto. Amém. Pastor Valmor Haag
Deterioração do prédio da Casa Vidal motivou reclamação de leitores do Panorama
Prefeitura precisa fechar cota de R$ 60 mil para licitar obras da Casa Vidal TAQUARA - A administração municipal de Taquara está dando sequência ao projeto de restauração da Casa Vidal, imóvel histórico situado ao lado do Palácio Municipal Coronel Diniz Martins Rangel. Segundo a Prefeitura, a Casa Vidal é o prédio em alvenaria mais antigo ainda existente no município. Coordenado pelo vice-prefeito Hélio Cardoso Neto, o projeto precisa fechar, agora, uma cota de R$ 60 mil para que seja possível dar início ao processo de licitação e encaminhar a realização das obras. Duas empresas de Taquara, a FH Comassetto e a Pirisa, confirmaram o apoio à iniciativa, que tem suporte da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). Hélio Cardoso comentou o assunto em entrevista ao Jornal Panorama, na
terça-feira. Segundo ele, a prefeitura segue a luta para buscar apoiadores à restauração da Casa Vidal. O projeto aprovado na LIC pretende transformar o imóvel histórico em um grande Centro Cultural. Hélio ressaltou que não se trata de um projeto para este ano, mas para ser desenvolvido em todo o segundo mandato do prefeito Tito Lívio Jaeger Filho. Mesmo assim, ressaltou a importância de se valorizar um imóvel que representa muito para a história do município, transformando-o num espaço de cultura para a cidade. Para captar apoio ao projeto, a administração tem visitado empresas e tinha contatos agendados com mais três apoiadoras interessadas. As companhias conseguem abatimento
Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), que inclusive aprovou o projeto de revitalização. Nesta semana, a reportagem do Panorama recebeu manifestações de leitores em relação ao estado de conservação da Casa Vidal e a quebra de vidraças existentes no prédio. Sobre esta quebra, Hélio disse que já foi providenciado o fechamento do local e disse que aquele espaço será retirado no projeto de revitalização, uma vez que a restauração prevê que a Casa Vidal volte ao seu modelo original. Além disso, Hélio disse que solicitou à Secretaria de Meio Ambiente algumas providências com relação à manutenção do prédio, fazendo adequações nas portas e cortinas do imóvel, o que deve ser feito nos próximos dias.
Prédio da Prefeitura pode receber pintura, mas não neste ano
PROGRAMAÇÕES Sábado, 16: Culto no Lar OASE às 15h; Tarde Legal com as crianças, às 15h no Dorothea; Encontro de Jovens às 19h30; Seminário Sinodal de Orientadores do Culto Infantil em Rincão dos Ilhéus; e, na Igreja da Paz, às 19h30: Concerto de aniversário do Contra tempo . Domingo, 17: 4º. Culto Gauchesco na Igreja da Paz (centro) e apresentação dos casais que participaram do 22º. Retiro de Casais. 06/10, na Igreja da Paz, às 20h: Palestra alusiva aos 500 anos da Reforma Luterana com o Bispo D. Zeno Hantenteufel da Diocese de Novo Hamburgo. Terma: “A Reforma Luterana na compreensão da Igreja Católica”
em impostos do valor doado, uma vez que a revitalização da Casa Vidal foi aprovada pela LIC. A FH Comassetto já se comprometeu a doar R$ 90 mil para o projeto e a Pirisa repassará R$ 100 mil. Segundo Hélio, conquistando mais uma cota de R$ 60 mil, a Prefeitura poderá dar início à licitação que definirá a empreiteira responsável pelas obras. O vice-prefeito acrescentou outro apoio importante conquistado ao projeto, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O órgão reconheceu a importância de revitalização da Casa Vidal e também está canalizando possíveis empresas apoiadoras para este projeto. Segundo Hélio Cardoso, o projeto também conta com o apoio do Instituto do
Pichações e má conservação prejudicam aspecto do Palácio Municipal
Panorama também acolheu manifestações da comunidade a respeito das condições do Palácio Municipal Coronel Diniz Martins Rangel, prédio-sede da Prefeitura de Taquara. Segundo os relatos, a aparência do imóvel, histórico para o município, está feia, com pintura desbotada, pichações e outros problemas. Consultado a respeito, o vice-prefeito Hélio Cardoso Neto reconheceu a aparência feia e disse que a administração pensa em fazer uma pintura nova. Mas, por enquanto, não há previsão para que a obra seja realizada. Segundo Hélio Cardoso, as dificuldades financeiras do Executivo impedem que o investi-
mento aconteça logo e, portanto, para este ano está descartada a pintura. Mas, isso deverá ser realizado em 2018. Hélio disse que a prefeitura também precisará estudar uma revitalização mais ampla de sua sede, que envolve conserto dos telhados. Uma das ideias em estudo, após ser finalizado o processo de captação de verbas da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) para a Casa Vidal, é encaminhar um projeto de revitalização para o Palácio Municipal dentro da própria LIC, que contemple todo o prédio. “Claro que, antes disso, algumas melhorias terão que ocorrer, mas para este ano está muito complicado, devido às dificuldades financeiras”, frisou o vice-prefeito.
Prefeitura decide fechar a Agência Taquarense de Empregos TAQUARA - A administração municipal encaminhou à Câmara de Vereadores, nesta semana, projeto de lei para extinguir de sua estrutura a Agência Taquarense de Empregos (ATE). Criado em 2014, o órgão funcionava junto à Secretaria de Desenvolvimento Social, mas deixará de existir para diminuir os custos da prefeitura e devido à baixa conquista de vagas para as pessoas que procuravam o setor, o que poderia gerar frustração aos candidatos. A ATE continua funcionando apenas até a Câmara analisar o projeto que prevê a sua extinção. Em entrevista ao Panorama, o secretário de Desenvolvimento Social, Anildo Araújo, informou que cerca de 10 pessoas procuram, por dia, vagas na ATE e encaminham seus currículos. Contudo, nos últimos
três meses, nenhuma vaga pôde ser encaminhada pela Agência, situação que o secretário atribuiu à crise econômica vivenciada pelo país. Com isso, Anildo diz que o funcionamento da Agência cria uma expectativa na população de conseguir uma vaga, que pode ser frustrada à medida que a dificuldade se apresenta. Outra questão que diz respeito à Agência é a manutenção de um funcionário dedicado exclusivamente ao seu atendimento, o que gera custos à administração municipal, sem que o órgão tenha um resultado efetivo. Assim que a Câmara deliberar pela extinção da ATE, Anildo pretende encaminhar este profissional aos trabalhos administrativos, diminuindo uma fonte de custos de sua pasta. O secretário assegurou, porém, que a comunidade
não será desassistida. Antes de decidir pela extinção da ATE, Anildo conta que encaminhou parceria com o Sistema Nacional do Emprego (SINE) para o encaminhamento das pessoas que buscavam vagas na Agência e agora poderão ser beneficiadas com as ofertas de emprego do sistema. Além disso, através de uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), haverá a oferta da confecção de currículos gratuitamente à comunidade, ajudando a melhorar este documento considerado importante na busca por uma nova atividade profissional. Além disso, Anildo diz que a situação é momentânea e poderá ser revista no futuro, com a retomada da ATE, se a economia melhorar e as ofertas de emprego retornarem.
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Comunidade
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Cristiano Vargas
Flávio Pires, à direita, recebeu homenagem das mãos do presidente da Câmara, Telmo Vieira Familiares de Sérgio Antônio Machado de Oliveira, antigo proprietário do Cine Viena, em homenagem póstuma
Indira e família recebendo tributo ao pai pelo prefeito Tito Lívio Jaeger Filho
Centro Educacional Índio Brasileiro Cézar reabre após reforma estrutural TAQUARA - Utilizado por escolas e pela comunidade, o Centro Educacional Índio Brasileiro Cézar, antigo Cine Viena, reabriu após onze meses desativado. A cerimônia de reinauguração, na noite do dia 5 deste mês, com homenagem a ex-funcionários do local, quando ainda era um cinema, e suas famílias, em razão dos trabalhos em prol da comunidade taquarense. O espaço passou por importantes melhorias na estrutura, a fim de garantir maior conforto e segurança aos usuários. O projeto de reforma envolveu a troca
de forro, o reforço estrutural e conserto do palco, a reparação nas cadeiras, a fixação de rampas e escadarias para adequação ao Plano de Prevenção de Incêndio (PPCI), e a pintura geral. Para a revitalização e reforma do Centro Educacional foram investidos cerca de R$ 8 mil reais. Outra benfeitoria realizada foi a reestruturação do som, que contou com o auxílio financeiro dos Conselhos de Pais e Mestres (CPMs) das escolas municipais, que, segundo uma das responsáveis pelo local, Eliane Benck cus-
tou R$ 4 mil. “Somos gratos às diretoras que aceitaram a proposta de ajudar na reforma do som, pois toda esta estrutura é, em especial, para a utilização dos educandários”, externou. A família de Sérgio Antônio Machado de Oliveira, representado por Eduardo Machado de Oliveira, agradeceu pelo reconhecimento. “Tenho certeza que todas as pessoas que viveram nessa época têm boas recordações. Desejo que as novas gerações tenham a oportunidade de viver o que vivemos”. Também foram agraciados os antigos
operadores de máquinas João Carlos Shilling, Flávio Pires e Wilson Luiz da Silveira. A filha de Índio Brasileiro Cézar, Indira Cézar, recebeu homenagens póstumas ao pai, com uma placa em metal na entrada do local. O Centro, com 150 assentos, é utilizado para eventos promovidos pelas secretarias e diretorias municipais, bem como escolas, entidades e associações. A comunidade também pode reservar gratuitamente o espaço, desde que com antecedência e, em contrapartida, garanta a limpeza da estrutura após o uso.
Wilson Luiz da Silveira e a família durante o agraciamento entregue pelo vice-prefeito, Hélio Cardoso Neto
Secretário Edmar Antônio Teixeira de Holanda agradecendo a João Carlos Shilling, ex-funcionário do local
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Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Comunidade
EGR autorizará obra em um dos pontos mais problemáticos da rodovia em Taquara Solenidade marcada para as 9h30min desta sexta-feira, na Câmara de Vereadores de Taquara, dará ordem de início para uma intervenção da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) na ERS239, em Taquara. Trata-se de obra que será realizada no retorno entre o viaduto da confluência com a ERS-115 e a ponte sobre o Rio Paranhana, pouco antes da divisa com Parobé. Este retorno, atualmente, é um dos pontos mais problemáticos da rodovia, uma vez que o acúmulo de carros gera transtornos ao fluxo. Segundo a EGR, haverá mudanças no local, com a implantação do chamado “retorno de espera zero”. Trata-se de um sistema em que os carros não precisam aguardar o fluxo do outro lado da rodovia diminuir para atravessar a faixa e conseguir efetuar o retorno. Haverá três pistas e uma delas é destinada ao retorno, numa espécie de rótula. O motorista fará a conversão e acessará a terceira faixa, depois se adequando à movimentação da rodovia. Aqueles que estão trafegando em linha reta continuarão com as duas faixas existentes. A assessoria de imprensa da EGR afirmou que o sistema é
considerado mais moderno e possui uma configuração com vistas a assegurar mais fluidez ao trânsito, uma vez que o condutor não precisa ficar parado. A obra tem duração estimada de seis meses, a partir da sua ordem de início, e o investimento será de R$ 1,5 milhão. Os recursos são provenientes do pedágio da 239 em Campo Bom. Segundo a EGR, a expectativa é de uma melhoria para os usuários da 239, refletindo, também, aos motoristas que acessam a rodovia provenientes da ERS-115 e que buscam se dirigir ao litoral, uma vez que deverão contar com mais facilidade para efetuar este retorno. O ato de assinatura da ordem de início contará com a presença do diretor-presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes, além de representantes do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) Paranhana/Encosta da Serra, deputados estaduais, prefeitos, vereadores e membros de entidades da região. O deputado João Fischer (PP) destaca a importância da obra. "Tenho cobrado que a EGR invista na segurança de quem usa a ERS-239. Essa obra atende esta reivindicação", destacou Fixinha.
EGR estuda aumento de 50% nas tarifas dos pedágios Vinicius Reis/Divulgação
A Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa realizou, na terçafeira, audiência pública para discutir os balanços financeiros e estruturais da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A companhia possui 14 praças de abrangência, com 900 quilômetros de rodovias, e afirma que o fato de estes pedágios estarem há 10 anos sem reajuste, bem como a redução de 25% quando a EGR assumiu a cobrança, leva, hoje, a uma defasagem de 81 a 84%. A informação foi divulgada pelo diretor -presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes, que confirmou o possível aumento de até 50% nas tarifas, assunto ainda em discussão junto ao Conselho de Administração da EGR. A audiência na Assembleia foi solicitada pelo deputado estadual Tarcísio Zimmermnan (PT). Mesmo com saldo de R$ 60 milhões para investir, a questão tarifária preocupa a direção da EGR, assegurou Lídio Nunes. Segundo ele, a defasagem está “provocando desequilíbrio
- Conforme o projeto, o motorista que trafega acessará diretamente o retorno e não precisará esperar mais o fluxo do outro lado da rodovia acalmar para atravessar a faixa.
Audiência na Assembleia Legislativa: alegação da EGR é de que há defasagem no valor das tarifas significativo na arrecadação e manutenção das próprias rodovias”. Conforme o presidente, diante da necessidade de aumento das tarifas de pedágio, “não existe possibilidade de trabalhar com custos atuais com receitas baseadas em 2007, de uma forma ou de outra teremos que fazer um realinhamento das tarifas sob pena de termos uma empresa sucateada em pouco tempo”. O deputado João Fischer defendeu que as estradas definem o perfil de desenvolvimento econômico de
um estado, acrescentando que aceita o aumento das tarifas, desde que mantido um padrão razoável de preço. Proponente do encontro, o deputado Tarcísio apontou diversas medidas relacionadas às contas da EGR e disse que o realinhamento dos valores deve ser precedido de debate com a comunidade e justificado pelos investimentos. Da região, também participaram da audiência o prefeito de Três Coroas, Orlando Sobrinho, e o de Parobé, Moacir Jagucheski, bem como vereadores.
Gauderiada 91 Ao vivo na sede campestre do CTG O FOGÃO GAÚCHO,
dia 17, das 10h às 13h, com Odilon Ramos.
- A ERS-239, nas proximidades do retorno, será composta por três pistas, uma delas dedicada especialmente ao retorno e as outras duas ao fluxo normal da rodovia. - Ao acessar o retorno, o motorista utilizará a terceira pista e após fazer a conversão poderá se adequar ao movimento normal da rodovia. - A EGR espera que o sistema dê mais fluidez ao trânsito da rodovia.
Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Processo contra vereadora Magali aguarda decisão do relator sobre depoimentos Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) voltou a enfrentar um tema que diz respeito às eleições de 2016 em Taquara. Trata-se da suposta fraude à fila do Sistema Único de Saúde (SUS) que envolve a prefeita de Ivoti, Maria de Lourdes Bauermann (PP). No julgamento, o TRE reverteu a decisão de primeira instância e cassou o mandato da prefeita, que ainda está no cargo aguardando a análise de um pedido de efeito suspensivo feito por sua defesa. O caso envolve Taquara porque a vereadora Magali Vitorina da Silva (PTB) é acusada de participar da suposta fraude e responde a dois processos na Justiça Eleitoral, que questionam o seu mandato. Um deles está no TRE, o chamado recurso contra a expedição de diploma. Panorama teve acesso, nesta semana, ao parecer do Ministério Público neste processo que está no TRE contra Magali. O documento é assinado pelo procurador-regional eleitoral Marcelo Beckhausen e foi encaminhado ao TRE no dia 4 de agosto. Desde então, aguarda por uma definição do relator, juiz Luciano Losekann, sobre o que será feito, uma vez que o Ministério Público diz que compete ao magistrado a análise sobre o pedido da defesa de Magali para a produção de prova testemunhal. Somente nesta semana, na terça-feira, foi expedido documento pelo TRE encaminhando o caso à análise do juiz Luciano. Segundo o procurador, o Ministério Público Eleitoral sustenta que apurou, por meio de procedimento investigatório, que Magali, ainda que formalmente afastada de suas funções na Secretaria de Saúde,
Arquivo/Panorama
Magali é acusada de supostas irregularidade na marcação de consultas do SUS "valeu-se de sua condição de gestora para não só romper a isonomia entre os candidatos, mas também alcançar benesses e vantagens para determinados cidadãos da comunidade taquarense, buscando votos futuros". O Ministério Público diz ter ficado demonstrado que Magali controlava marcações de procedimentos médicos através de uma servidora da Secretaria. Além disso, a Promotoria afirma que Magali "era conhecida por facilitar a marcação de procedimentos médicos para a população". O Ministério Público sustenta que deve ser desconstituído o diploma da eleição de Magali, ou seja, a cassação do mandato, por conta da regra que exige o afastamento dos
serviços públicos em até três meses anteriores ao pleito. Os advogados de Magali sustentaram questões processuais que impediriam o julgamento do caso, principalmente com relação a supostas provas que seriam nulas, além de possível cerceamento de defesa pela falta de apresentação no processo da íntegra dos arquivos extraídos dos aparelhos telefônicos. No mérito, sustentaram que inexistiram irregularidades na campanha de Magali e que a candidata realmente se desincompatibilizou "de fato e de direito" de suas atividades junto à Secretaria de Saúde de Taquara. A defesa pediu que o processo seja julgado improcedente, com a manutenção do diploma da candidata, e requereu o depoimento de testemunhas. Antes de emitir seu parecer sobre as acusações, o procurador Marcelo disse ser possível a produção de prova através de depoimentos neste tipo de processo. "Destarte, antes de se adentrar à análise do mérito do presente RCED [Recurso contra a Expedição de Diploma], entende-se que compete ao relator o exame da pertinência do pedido de produção de prova oral", concluiu o representante da Procuradoria. Em Taquara, no Cartório Eleitoral, também tramita um processo que envolve o mandato de Magali, uma ação de investigação judicial eleitoral solicitada pelo Ministério Público. Neste processo, o despacho mais recente do juiz Rafael Peixoto foi tomado na terça-feira, determinando que seja encaminhada a ação à Polícia Federal para a realização de perícia que foi solicitada pela defesa da vereadora. Divulgação
Diretora Keyla Copes Rodrigues com sua equipe e amigos comemorando a conquista coletiva
Unidade do Senac Taquara conquistou ouro no PGQP A unidade de Taquara do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) recebeu o Troféu Ouro do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade. Para o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn, o reconhecimento mostra a importância de instituições que se preocupam e lutam pelo desenvolvimento do Estado. “Atuamos nos 497 municípios com o compromisso de sermos referência para
as empresas do comércio de bens, serviços e turismo. Atuamos em favor do desenvolvimento, da produção e disseminação do conhecimento e da qualidade de vida do povo gaúcho. Lutamos diariamente defendendo um cenário que possibilite o empreendedorismo e a expansão das atividades econômicas. Tudo isso, aliando mais de 70 anos de tradição com a busca contínua pela inovação”, destaca o dirigente.
Erica Ostrowski e Laura Ostrowski Fontoura Agora em participação semanal na Rádio Taquara. Todas as sextas-feiras, às 10h15min.
Acompanhe no programa Painel 1490
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Tema desta semana: As múltiplas formas de comunicação
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Liquida Tudo é transferido para o dia 7 de outubro O feirão Liquida Tudo, que aconteceria neste sábado, foi transferido para o dia 7 de outubro. A promoção é do Sindilojas Vale do Paranhana e reunirá 50 expositores taquarenses na Rua Coberta. De acordo com a entidade, a transferência ocorreu devido à previsão de chuva. Os espaços para o evento estão esgotados e o consumidor encontrará lojas de móveis, roupas, calçados, bazar, artesanato, ferragens, cerveja artesanal, flores, agropecuária, cosméticos, enfim, uma mostra diversificada do comércio local. O evento tem o apoio da Prefeitura e acontecerá das 9 às 17 horas. Segundo a executiva do Sindilojas, Sônia Bohnen, o consumidor encontrará descontos expressivos nos itens à disposição. O cliente ainda terá a facilidade de comprar com o uso de cartão de crédito ou débito, uma vez que as lojas participantes terão como oferecer essa comodidade. Para Sônia, a realização do Liquida é uma maneira de captar novos clientes, além de vender os estoques das coleções, abrindo espaço nas lojas para novos produtos. A feira também se constitui em uma maneira de fomentar o varejo local. Para Márcia Ballim, proprietária da Loja Pique Esconde, o
AS ATRAÇÕES - Bolhas de sabão gigantes - Teatro In Love, de Três Coroas, das 9 às 16 horas - Turmas de cosplay com animes - Recreação do Sesc, com cama elástica, brinquedos - Oficinas de idiomas - Praça de alimentação - Doação de filhotes com participação da Apata Liquida é um evento que fortalece o relacionamento com os clientes, seja para o chimarrão, encontrar amigos, almoçar, conhecer novos produtos e ainda aproveitar os preços especiais. A proprietária da loja Doce Sonho, Nara Rost, diz que a feira é uma ótima oportunidade para o comércio divulgar seus produtos e aquecer suas vendas, enquanto os consumidores podem adquirir bons produtos por preços muito atrativos. "Sem contar que é um evento cheio de atrativos divertidos e gastronomia", comentou.
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Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Comunidade
PanoramaEntrevista Irton Bertoldo Feller,
candidato mais votado a prefeito de Parobé em 2016 por Vinicius Linden
Candidato vencedor nas eleições de 2016, em Parobé, Irton Bertoldo Feller (PMDB) ainda não pôde assumir o cargo de prefeito. Sua candidatura está sendo contestada judicialmente desde que foi lançada. Mesmo tendo obtido 10.859 votos, Feller acompanha o governo do prefeito interino Moacir Jagucheski (PPS), que prefere não avaliar, mas diz acreditar que está se encaminhando para decisões adequadas em meio à condição de interinidade em que se encontra. Nesta entrevista ao Panorama, Feller comenta as eleições de 2016, os oito meses em que não pôde desenvolver seu mandato, as expectativas para o julgamento do processo e como seria seu plano de governo. Candidato do PMDB foi o mais votado no pleito de 2016 em Parobé, mas ainda aguarda definição da Justiça para saber se poderá assumir mandato
Feller prega união para o desenvolvimento de Parobé • Panorama - Qual a sua avaliação sobre todo esse processo que lhe impediu de assumir a prefeitura no dia 1º de janeiro? Na verdade, é um processo que foi estimulado ao longo de um período pela oposição. Houve uma insistência de que eu era inelegível, e nós tentávamos dizer que tínhamos apenas uma conta julgada irregular. Não temos nenhum processo de improbidade administrativa, nem de dilapidação do patrimônio, dano ao erário ou locupletamento ilícito. Mas, a insistência repetida de que não poderíamos concorrer foi criando um clima muito complexo para ser combatido. Na verdade, o que queriam os nossos adversários é que essa manifestação constante nos levasse à derrota. Quando veio a inscrição das candidaturas, me recordo como se fosse hoje: estava com a Marizete [Pinheiro, candidata a vice-prefeita] fazendo visita numa empresa, quando me ligaram e disseram que o juiz não impugnou a candidatura, liberou o CNPJ. Da mesma forma, o Ministério Público não impugnou no tempo hábil que competia a ele a nossa candidatura. No entanto, houve aí, por parte de uma coligação adversária, a impugnação oferecida e que, a partir dali, foi acompanhada pelo Ministério Público e pelo Judiciário. Como o Judiciário não havia impugnado, liberou o CNPJ, permitiu a nossa fotografia e nosso nome na urna, estávamos habilitados a concorrer. Ocorreu aquilo que os outros não imaginavam, nós ganhamos a eleição, e a partir dali criou-se um impasse extraordinário. No TRE, igualmente ficou mantida a impugnação. Subiu para o TSE, e numa decisão monocrática do ministro Hermann Benjamin foi anulada a sentença de primeiro grau. Voltou para cá em 31 de dezembro, último dia da permanência do juiz eleitoral naquele rodízio que fazem. No último dia foi sentenciado novamente, com a manutenção da impugnação. Mas aí ocorre o fenômeno mais surpreendente, o processo não tinha ainda baixado para Taquara e estava em Brasília pendente da análise de um embargo que essa coligação adversária tinha interposto. Como entrou no período do recesso, não foi apreciado o embargo. Veio para cá o processo e o juiz se adiantou e, no último dia, volto a frisar, sentenciou de forma a manter a impugnação. Foi para o TRE novamente, que manteve a decisão, e chegou agora em Brasília. • Panorama – Qual a expectativa para os próximos passos? Em Brasília, de novo nos causa uma surpresa, embora positiva. É que o Ministério Público, até aqui, tinha sempre se manifestado pela manutenção da impugnação ou desfavoravelmente a nós. Pois, desta vez, a Procuradoria Geral da República se manifestou, já de plano, pela impugnação da sentença. Obviamente que ainda vai ter que ser apreciado pelo TSE. Creio que o relator, se ele antes se manifestou pela anulação da sentença com o
Ministério Público não pedindo isso, não creio que vai se manifestar contrariamente agora, voltando para Taquara o processo. E aí confesso que não sei dizer como é o rito disso, se vai ter tempo, se vai ter prazo. Creio que deve ter um prazo mais ágil neste caso, ou talvez uma decisão de Brasília diferentemente, também monocrática, para tentar sanar essa situação. Em resumo, esta questão toda criou uma situação de abalo na autoestima da comunidade parobeense.
Esta questão criou uma situação de abalo na autoestima da comunidade parobeense • Panorama – Como assim? Obviamente que tem os que ganharam a eleição e tem os que votaram naquele que não ganhou. Mas, os que votaram em nós, ficam na expectativa de que possamos assumir. Os demais tinham outra expectativa, de que pudesse haver uma nova eleição, pudesse assumir o segundo lugar. Mas hoje percebo, nitidamente, que já há um sentimento diferente na opinião pública. Há um sentimento de que se resolva a situação de uma vez. Porque, no fundo, isso está impedindo a cidade de caminhar dentro da normalidade. Aqui não estou querendo fazer referência de gestão, dizendo que alguma coisa é assim e deveria ser assado em relação ao Moacir [Jagucheski, prefeito interino], mas ele também está fazendo o governo de forma limitada, pois não sabe até que ponto pode ir. E isso se reflete muito negativamente na cidade. Então, percebo que há, latente nas pessoas, o desejo de que essa situação seja solucionada e que se resolva a questão da interinidade, seja da forma que for. Obviamente que, aqueles que votaram em nós, queriam que fosse através de nossa posse. Hoje, até penso que as pessoas não olham com grande simpatia, mas isso é um sentimento pessoal, não posso afirmar com absoluta convicção, uma nova eleição. Porque as pessoas estão um pouco avessas ao processo eleitoral por todo esse conjunto de coisas que estamos vendo. A solução está pendente do Judiciário e nós pretendemos que isso seja resolvido o mais breve possível. • Panorama – Como o Feller encara esse processo? Eu não tenho falado ainda praticamente desse processo, porque me rendo à decisão do Judiciário. Às vezes
posso não concordar, não ter o mesmo pensamento, mas me rendo. Então, não fico todo o dia falando, debatendo, porque vou colocar a minha ideia, e o Judiciário, o Ministério Público impõem a deles, embora que eu ache que a nossa tese está absolutamente correta. Nós não temos nenhum processo de improbidade administrativa. Tivemos um apontamento, mas daquela conta julgada irregular não surgiu nenhum processo administrativo de improbidade. Surgiu um processo penal de peculato em que fui absolvido, inclusive excluído da lide. Pediram para tirar o meu nome do processo porque quando aconteceu a primeira audiência viram que eu não tinha efetivamente nada a ver com isso. Houve outro diretor da Corag que também foi absolvido e um terceiro que foi condenado, cumpriu a pena e ressarciu o dito débito. Não há porque se imaginar que ali tenha alguma questão que seja impedimento. Outra coisa muito importante é que essa conta irregular foi julgada em 2006. A lei da ficha limpa passou a vigorar em 2010. Portanto, o dito aponte foi antes de vigorar a lei. Há também uma discussão se a lei da dita ficha limpa pode retroagir ou não, porque na verdade ela impõe uma penalidade. Tem teses, dentro do STJ, que alguns imaginam que possa e outros que não. Creio, sinceramente, que vamos obter um resultado favorável, porque nunca deixei de acreditar nisso. E tenho convicção, só não faço alarde, mas sei esperar. E talvez tenha sido bom pra mim, penso bastante, reflito bastante, observo bastante, talvez tenha amadurecido também. E a sociedade talvez tenha feito uma reflexão e percebido que, às vezes, precisamos passar por esse deserto para, ali na frente, ter a perspectiva de chegar no Oásis. Eu tenho muita fé, acredito, sinceramente, que nós vamos ter um resultado favorável no Judiciário. • Muitos colocam o PMDB como responsável por essa situação de indefinição que Parobé vive hoje. Como avalia essa afirmação? Na verdade, nós fizemos a nossa parte, lançamos a candidatura, não tivemos a impugnação por parte do juiz e pelo Ministério Público. Quem nos impugnou e criou, consequentemente, esta situação foi uma coligação adversária nossa, que, no seu entendimento e no seu direito, fez isso não só para nós, impugnou também a Marizete. Foi um festival de impugnações! Com o intuito, obviamente, de buscar um melhor resultado eleitoral. Mas, na verdade, digo que essa situação não foi criada pelo PMDB e a opinião pública não pensa assim, porque, com toda aquela pancadaria que foi, no dia de abrir as urnas a população de Parobé votou por nós. Então, não é nossa a responsabilidade, a responsabilidade é de quem criou o impasse. Porque se não houvesse a dita impugnação, não tinha havido nem por parte do Judiciário, nem por parte do Ministério Público. ► SEGUE
Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Comunidade
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Arquivo/Panorama
Feller concorreu a prefeito junto com Marizete Pinheiro no pleito de 2016 e diz que a oposição promoveu um “festival de impugnações”
• Quais fatores que levaram à vitória mesmo concorrendo com a candidatura indeferida? Na verdade, foi uma eleição sui generis. Nós saímos de um governo onde éramos vice. Saímos do governo, todos os cargos foram devolvidos. O partido que estava no governo tinha a máquina administrativa, o que é natural. Tinha os projetos para inaugurar, aqueles que eles haviam implantado, e tinha uma perspectiva da manutenção daqueles cargos. Nós não tínhamos nada disso. O outro candidato tinha um comitê central cinematográfico, bonito, amplo, com visibilidade. Nós, tínhamos um “comitezinho” muito singelo, mas possuíamos uma composição que até parecia um pouco antagônica em certo momento inicial, mas que acabou convergindo justamente em função da dificuldade. A Marizete, por exemplo, foi bravíssima companheira. A Maristela, minha esposa, com um grupo, eu com outro, todos voluntários. E aí começaram os candidatos à vereança a se mobilizarem e trazer seus cabos eleitorais, e aquilo passou a tomar volume. E nós, do nosso jeito, dentro da nossa limitação, começamos a caminhar pela cidade, batendo de porta em porta, fazendo reuniões. E um dia desses passou uma pessoa e disse: Feller, não sei quem está na frente das pesquisas, nem sei quem vai ganhar a eleição, mas uma coisa eu te digo, a tua campanha e da Marizete é a mais bonita e a mais alegre. E eu senti naquilo, no meu íntimo, que o segredo estava nesse detalhe, fazer uma campanha alegre, pra cima, bonita, com vibração, com sorriso. Essa era a orientação. E esse foi, talvez, o fator de contágio que tenha levado as pessoas a ouvir a nossa proposta. Porque, querendo ou não, tenho uma trajetória de três mandatos de prefeito e um de vice, as pessoas me conhecem, sabem os meus erros e as minhas poucas virtudes. Mas, sabem! Então as pessoas, como tinham medo da incerteza que ocorreu, passaram a apostar naquele que eles conheciam mais. E a Marizete já tinha uma trajetória de vereadora, conselheira tutelar, candidata a prefeita. O grupo foi realmente fantástico. E foi por isso que nós ganhamos a eleição, no fim a comunidade estava inteiramente integrada conosco. • Panorama - Sente-se magoado com a oposição pelo processo? Em absoluto. Eu não me magoo porque isso faz parte do processo eleitoral. Se eles não tivessem feito a impugnação, obviamente que estaríamos, hoje, provavelmente governando. • Panorama - Ou se sente magoado com algum tipo de ataque durante a eleição? Estou calejado com isso. Já fui um pouco de tudo durante o período de campanha e sei que não sou nem isso nem aquilo. Não sou bandido, e isso afirmo com todas as letras, como também não sou um santo. Sou um cidadão que tenho meus erros e acertos, como qualquer outro. Agora, todos aqueles ataques, aquilo é coisa que às vezes foge ao controle do candidato. Foge, inclusive, ao controle da coordenação da campanha. Então, não atribuo a culpa a ninguém. Às vezes posso ter dito algumas coisas sem a intenção de ofender e posso ter magoado, ressentido alguém. Acho que a primeira coisa que nós temos que fazer na nossa cidade, antes de mais nada, é pacificar, unir a comunidade. Nós divididos, rachados, bifurcados, não vamos chegar a lugar nenhum. A situação é muito complexa, é delicada, não só de Parobé, como todos os municípios, os estados, a União, o recurso é escassíssimo. Acho que não tem mais espaço para picuinhas, para vaidade, dor de cotovelo, pra ficar choramingando pelos cantos, isso não pode mais acontecer. Obviamente, vamos exercer o direito de prestigiar aqueles que nos acompanharam, que pensam semelhantemente a nós, mas não precisamos necessariamente excluir aqueles que não pensam da mesma forma. Então, a sociedade tem que se unir, tem que se juntar, fazer uma caminhada olhando para a frente. Aí vem aquela questão da autoestima, precisamos recuperá -la. As pessoas têm que ter a possibilidade de manifestar, de dar a sua sugestão, de ter tranquilidade de viver na cidade, e de ter aquela perspectiva de futuro. Acho que, como ganhador da eleição, tenho obrigação de estender a
mão. Essa é a minha tarefa. Se a gente quer ser governante, a gente tem que compreender aqueles que pensam diferente. Vamos fazer com que a nossa cidade contemple o pensamento de cada um. Claro, com uma regra, uma diretriz majoritária daquele que efetivamente está no comando da municipalidade. • Panorama - Esse período de oito meses sem poder ter assumido, como tem aproveitado? Creio que foi um espaço bem importante. Porque talvez se chegássemos lá no primeiro dia, os ânimos estariam mais acirrados. Talvez eu não fizesse a reflexão que eu fiz a pouco, de que precisamos entender que a cidade precisa se unir. Talvez eu, e os nossos companheiros, entenderíamos que éramos os vencedores pura e simplesmente e que poderíamos fazer com que as coisas fossem de uma maneira como nós pensávamos exclusivamente. Precisamos atender as pessoas naquilo que é mais essencial, não se tem recurso para tudo, se faz o essencial. É manutenção das vias públicas, a limpeza da cidade, a aparência da cidade, a questão da educação, me parece que está andando muito bem, a saúde também está andando muito bem. A partir daí, se colocar a iluminação pública, manutenção das estradas, a cidade limpa, o aspecto dela agradável, a harmonia entre as pessoas. Tudo vai se engrenando.
Uma cidade limpa, voltada à preservação ambiental, com educação e saúde funcionando, é um passo muito grande. • Panorama - Quais seriam os focos do seu plano de governo? Temos que falar em educação, saúde, meio ambiente e limpeza urbana, acho que isso é importante, pela questão da autoestima. Uma cidade limpa, voltada à preservação ambiental, com educação e saúde funcionando, é um passo muito grande. Mas nós não temos como fugir de um eixo fundamental, que é o desenvolvimento. Veja que nosso índice de participação do ICMS de 1983 é maior do que o de 2017. O índice de participação do ICMS de Parobé, no primeiro ano do município, é maior do que o de hoje em 2017. E, pra perplexidade nossa, 2018 será menor do que o de 2017. Então, todo esse sonho, esse desejo, fica muito limitado, se não houver um mecanismo forte de atuação no desenvolvimento. O que é o desenvolvimento? Nós não estamos proibidos de trazer novas indústrias para Parobé. Mas penso que uma das coisas fundamentais neste momento é incentivar as que já estão lá. As que permaneceram, aguentaram no osso do peito o tranco. Não é necessariamente recurso, dispêndio de dinheiro, de incentivo, às vezes é atenção, de fazer o recolhimento e coleta do lixo adequado, facilitar uma licença ambiental sem infringir as regras, mas agilizá-la, fazer com que tenham um retorno quando nos acionarem. Além disso, vou dar outro dado que também causa perplexidade. Hoje nós temos, talvez, 500 ou 600 atelieres, que têm um papel fundamental na geração de emprego, mas não geram receita. Então, o que é bom até certo ponto, que gera o emprego, nos fragiliza em outro, porque a receita vai para outros municípios. Isso nós deixamos de arrecadar. O cidadão de Parobé está, no fundo, gerando receita para outro município. Isso nós precisamos avaliar. Não é com o intuito de vamos parar com isso, não é isso, é tentar incentivar que esse atelier possa ter a linha própria de produção, alguma coisa nesse sentido. Tem outra questão, o comércio das grandes redes não recolhe o ICMS nas cidades em que está instalado, mas na matriz. Não sei como se faz isso, sinceramente, mas sei que é possível buscar uma parceria, que assumam algum compromisso com alguma escola, praça, algo nesse sentido, para que possamos fazer
com que a nossa cidade melhore, e a cidade melhorando, evidentemente que também melhorará o negócio deles. São essas coisas que precisam ser discutidas. Não tem uma receita pronta. Agora, todas as secretarias são importantes, fundamentais. Mas, hoje o nosso foco terá que ser no desenvolvimento, senão a nossa perspectiva é difícil. Hoje o que estamos fazendo, tentando buscar emenda, o que é justo, vamos tentar buscar enquanto não tiver alternativa, mas nós temos que ter receita própria para não ficar nessa instabilidade permanente. • Panorama - Como o Feller está vendo a atual administração de Parobé? Eu respeito o Moacir, respeito todos os integrantes do governo, ele está fazendo o governo dele, do jeito dele, e eu vou me permitir a não fazer avaliação propriamente do governo, justamente pelo que eu disse, o Moacir é um governo interino, está lutando muito, tentando fazer, acertar e buscar recurso. Tentando equilibrar as contas que ficaram numa situação muito difícil e, no entanto, ele tem essa coisa da limitação, que não sabe o tamanho do tempo ou não sabe o futuro que se avizinha e, consequentemente, sempre está numa expectativa que não sabe ao certo qual é. Vejo que está tentando saldar os compromissos do município, melhorar a imagem nessa questão dos pagamentos, das dívidas, enfim, está fazendo o possível para fazer realizações, mas também foge muito ao alcance dele. Então, avaliação como um todo, eu creio que o tempo é muito curto para isso e, principalmente, considerando essa interinidade. Mas, também devo dizer que até aqui creio que está indo por um caminho bastante adequado para a condição que ele ocupa hoje como prefeito interino. • Panorama - Tem participado da administração? Não participo. Não vou te dizer que nunca o Moacir tenha me procurado, já procurou para conversar e trocar ideias, mas é bem longe de participar. Inclusive, no primeiro momento, fui contrário à participação nossa no governo, de qualquer um da nossa legenda, mas aí houve uma avaliação do partido, que entendeu diferente, e eu sou um soldado, que me rendi. Então, vejo meus companheiros lá participando, e estou torcendo por eles e pelo Moacir, é aquela questão, nós temos que torcer para o governo dar certo, para, consequentemente, dar certo a nossa cidade e as nossas vidas. Então, eu não posso ficar apenas na torcida contra. Às vezes é mais fácil, mais cômodo, o discurso, mas eu não me enquadro nessa modalidade. Estou torcendo para que Parobé tenha um bom desempenho, que o município que tenha a expectativa e a potencialidade que teve em momentos passados. • Panorama - Se houver nova eleição, o Feller é candidato? Não, não posso ser. Se eu estiver impedido nesse período, estarei no outro. Então, não há dúvida nenhuma que seria daí, sim, um processo de procrastinação e, provavelmente, também haveria o impedimento de plano. Mas nós vamos ter, o nosso grupo eleitoral, a coligação que nós integramos, vai ter candidato. Quem é ele, não sei dizer, porque nós não estamos avaliando essa hipótese. Nós achamos que a nossa tese será a vencedora. Porque todos os sinais indicam. Obviamente, em havendo [nova eleição], vamos ter que discutir, e vai ser dentro de nosso grupo.
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Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
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OS SEGREDOS DE UM BOM CHURRASCO Qualidade da carne e cuidado com o fogo são as principais dicas Por Vinicius Linden
Churrasco, segundo a enciclopédia digital Wikipédia, é o nome dado ao prato feito à base de carne assada sobre o fogo ou brasas. Toda essa descrição, porém, é para as enciclopédias. Na prática, o gaúcho sabe muito bem o que é o churrasco e o seu sabor. Foi aqui no Rio Grande do Sul, aliás, que o prato se tornou famoso e típico. Nesta época do ano, da Semana Farroupilha, o churrasco é uma das refeições mais preparadas. O diretor da Rede Müller, Franck Müller, comenta que a procura por carnes aumenta em cerca de 15% neste período, principalmente pelo corte “costelão”. Já Marcelo Freitas, do Minimercado Freitas, de Taquara, que tem como principal produto carnes especiais, também nota o aumento das vendas, com o incremento de até 50%. "O pessoal de casa acaba fazendo mais churrasco. Às vezes levam um galeto, para sair mais barato, mas não deixam de fazer os assados", comenta Freitas. Panorama foi, neste ano, conhecer como é a preparação de churrasco em alguns dos ranchos do Festejos Farroupilhas do Paranhana, que acontece até o próximo dia 20, na sede campestre do CTG O Fogão Gaúcho, em Taquara.
Carlos e Mario preparam carnes para diversos grupos
Mario Roque Winchinheski, 58 anos, comerciário e morador de Taquara, prepara churrasco há cerca de 30 anos para vários grupos. O segredo, segundo ele, é a escolha da carne, que precisa ter qualidade. "O verdadeiro churrasco é preparado com carne boa e sal grosso", comentou. Os cortes preferidos de Mário são a costela e a alcatra. "É preciso ter cuidado na hora de espetar, e colocar sal grosso na hora que vai para o fogo. Durante o período em que está assando, tem que estar sempre cuidando, principalmente a quantidade de fogo", comentou. Segundo ele, se o fogo for pouco, a carne se tornará emborrachada e, se for demais, não assará por dentro e queimará por fora. Companheiro de rancho de Mário, Carlos Queiroz de Castro, 49 anos, morador de Parobé, concorda com o colega no quesito da qualidade da carne, que é um dos segredos do bom churrasco. Mas, para Carlos, os melhores churrascos são de carne gorda, com sal grosso à vontade. Ele diz que é preciso cuidar do lado da carne, para que a gordura não esteja apenas em um deles, e ressaltou a importância de atentar à espessura, principalmente em cortes como a picanha. "É preciso não encher muito o espeto também, para garantir o cozimento", comentou. Segundo ele, o sal é o principal tempero, mas isso depende do gosto de cada um. "Tem que cuidar muito do fogo também. O bom é fazer ele mais forte de um lado da churrasqueira e ir controlando a carne", comentou.
No rancho da Brigada M é o policial militar da reserv anos, que contou ter preferên Na opinião dele, churrasco não grosso e garantir a qualidade da do fogo, para garantir que a carn portante cuidar na escolha da ca depois o físico dos cortes", come picanha mal passada como corte
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Com a responsabilidade de quem assa carnes para mais de mil almoços na Festa dos Motoristas de Taquara, Jorge Adalberto Ferreira, 58 anos, conhecido como Solapa, estava responsável pelo churrasco do rancho do CTG Essência Gaúcha no último domingo. Na opinião dele, o segredo do churrasco é conhecer a carne. "No meu caso, só no olhar já consigo perceber se a carne é boa", comentou, dizendo que seus cortes preferidos são a picanha e a maminha. O tempero, segundo ele, pode ser o sal grosso e o molho, mas o cuidado e o amor é o diferencial para dar um gosto especial às carnes. Solapa é churrasqueiro para eventos em Taquara e, inclusive, também trabalha com cozinha. Um cuidado importante, destaca, é o fogo, para não ter excesso. "É preciso ter a visão para não queimar a carne", comentou. Com relação a molhos, Solapa diz que é possível fazer vários temperos, usando alho, cebola, sálvia, enfim, estabelecer o melhor conforme a procura das pessoas que farão a refeição.
Militar, o responsável pelo churrasco va Docimar Carlos Madalosso, 49 ncia por assar costela e picanha. o tem segredos, é temperar com sal carne. Além disso, é preciso cuidar ne asse adequadamente. "É imarne. O primeiro aspecto é a visão, entou Madalosso, que gosta de uma e preferido para almoço.
Madalosso ressalta a importância do cuidado na escolha da carne
PAULA PRODUTOS DE BELEZA promoveu nesta semana o primeiro curso voltado ao aperfeiçoamento de profissionais cabeleireiros. O encontro foi conduzido por Karine Koetz, de Igrejinha, com o título Desenhando Mechas e Revelando Tonalidades. A realização de cursos deve se tornar freqüente na agenda da loja. Um próximo já está sendo montado sobre maquiagem e penteados.
Solada é churrasqueiro responsável por mais de mil almoços na Festa dos Motoristas
HEIDRICH MONITORAMENTO participou nesta semana de um curso em Porto Alegre sobre como elaborar projeto de integração de sistemas eletrônicos de segurança, ministrado por Claudio Procida, da ABESE, associação brasileira da categoria. Na foto, o ministrante (à direita) com os diretores Mônica e James Heidrich, acompanhados de colaboradores da empresa taquarense. FACCAT promove debate sobre Reforma Trabalhista – Mudanças na CLT: consequências jurídicas, econômicas e sociais”. A iniciativa é dos cursos de Direito e Ciências Contábeis e acontecerá no dia 22 de setembro, às 19h30min, no campus. O evento terá, como debatedores, o juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª Região/RS, presidente da Associação dos Magistrados Trabalhistas do Rio Grande do Sul e professor universitário, mestre Rodrigo Trindade de Souza (contra a Reforma Trabalhista) e do advogado trabalhista, coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC/RS e professor universitário, Dr. Gilberto Stürmer (a favor da Reforma Trabalhista). O debate terá a coordenação da professora convidada, membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, mestre Angela Kirschner. A entrada é gratuita. COOPERATIVISMO será tema de encontro regional na Faccat. O evento acontecerá no dia 19 de setembro, às 19h30min, no auditório do campus, com entrada gratuita. O evento terá como palestrante Tiago Machado, assessor jurídico do sistema Ocergs/ Sescoop, que falará sobre Direito e Ato Cooperativo. A promoção é dos cursos de Administração e Superior em Gestão Comercial.
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Programação está sendo realizada em todo o Vale do Paranhana Em Taquara, o destaque da programação é o 11º Festejos Farroupilhas do Paranhana, que acontece na sede campestre do CTG O Fogão Gaúcho. A programação segue até o próximo dia 20, com diversas atrações. Nesta sexta-feira, das 13h30min às 17 horas, acontecem as oficinas culturais com alunos das três redes de ensino de Taquara. Estas atividades começaram na segunda-feira e devem movimentar cerca de três mil estudantes, que recebem instruções sobre lides campeiras, lendas gaúchas, música e dança. Ainda nesta sexta-feira, haverá apresentação artística do CTG Sangue Nativo, a partir das 19h30min. Às 21 horas, o show é com Pedro Ortaça, seguido de espetáculo musical com Q'Momento Nativo, a partir das 23 horas. Divulgação/Mateus Portal
Crianças têm oficinas sobre as lides campeiras no Festejos Farroupilhas do Paranhana em Taquara - Já a programação deste sábado no Festejos Farroupilhas, em Taquara, terá início às 19h30min, com o espetáculo musical comandado por Tony Acosta e Alma Galponeira. Às 21 horas, será a vez de espetáculo musical com César Oliveira e Rogério Melo, uma das duplas que mais leva público ao evento de Taquara. A partir das 23 horas, sobe ao palco o espetáculo com Leandro Berlesi e Grupo. No domingo, às 15 horas, acontecerá o Recanto Integração. A programação segue na segundafeira, com sessão da Câmara de Vereadores, a partir das 19 horas. A entrada é gratuita no evento, que tem cobrança apenas no estacionamento, no valor de R$ 15,00. - Em Parobé, a programação da Semana Farroupilha continua nesta sexta-feira com oficinas direcionadas aos estudantes no DTG Querência Azaleia, durante a manhã e a tarde. À noite, haverá jantar-baile no mesmo local. Já sábado, o dia será dedicado aos esportes campeiros, como bocha, truco e vaca parada. Ao-meio-dia haverá almoço e à noite jantar de confraternização, com animação do grupo Q'Momento Nativo. No domingo, o destaque da programação será o desfile farroupilha, na rua João Mossmann, com a participação de entidades, escolas e cavalarianos. Depois, haverá almoço seguido de tertúlia animada pelo grupo Q'Momento Nativo. Já na segunda-feira, os estudantes têm oficinas durante a parte da manhã e tarde, com jantar à noite e animação de Leonardo Gaiteiro e Grupo Galponeiro. Toda a programação se desenrolará no DTG Querência Azaleia e segue até o dia 20.
- Em Igrejinha, a programação contará, nesta sexta-feira, com o Jantar dos Escoteiros, a partir das 20 horas, no CTG Os Tauras da Colina. A partir de amanhã, será realizado o 5º Mateartchê, na Praça Dona Helena Leão, no bairro 15 de Novembro, com acampamentos, atividades culturais, bailes e shows. Também neste sábado, acontecerá o desfile farroupilha de Igrejinha, com saída às 9 horas do parque da Oktoberfest e percorrendo várias ruas do município. Às 19 horas acontecerá a missa crioula, no CTG Os Tauras da Colina, seguido do Jantar dos Macanudos, no CTG Rancho do Chimarrão. A grande atração será o show com Thomas Machado, vencedor do The Voice Kids, na próxima quarta-feira, dia 20, às 15h. - Em Rolante, a sexta-feira será dedicada às oficinas culturais nas escolas. O CTG Passo dos Tropeiros sedia a programação de hoje, com café da manhã, almoço e jantar campeiro. Neste sábado, haverá baile no CTG. No domingo, será realizado o quarto Campeonato Municipal de Laçadores de Rolante, a partir das 8h30min, no Piquete Três Estâncias, seguido de almoço no parque do Rolantchê. Na segunda-feira, seguem as oficinas nas escolas municipais. - Riozinho terá missa crioula às 19 horas desta sexta-feira, no ginásio Ribeirinho. Amanhã, acontecerá, no CTG Pé da Serra, jantar baile com a animação do grupo Tradição Gaudéria. Já na segunda-feira, durante a manhã e tarde, acontecerão apresentações artísticas e mateada nas escolas municipais.
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Churrascaria Vitória II destaca seus pontos fortes Qualidade da carne, higiene no manuseio e atendimento cortês Originária da terra de reconhecidos churrasqueiros – Nova Bréscia – a família Cantú está à frente da Churrascaria Vitória II, de Parobé, há 27 anos. Mas antes uma longa trajetória foi percorrida, quando os Cantú atuaram em tradicionais churrascarias de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, como funcionários, semeando tradição e colhendo experiência da atividade como um todo, antes de partir para o negócio próprio. Os proprietários da Vitória II, Ivani Luiz Cantú e a esposa Eva Cleneci, iniciaram atividade própria no Vale do Paranhana há 33 anos, em Taquara, implantando a Churrascaria Vitória, que hoje não está mais sob comando deles. Em Parobé, na Vitória II, o casal conta com a retaguarda dos filhos e de uma equipe dedicada de colaboradores. No quesito diferencial da casa revela-se mais um detalhe do sucesso, que Ivani não lembrou de mencionar: os olhos dos donos constantemente presentes no negócio. Enquanto Ivani controla as churrasqueiras, o serviço às mesas e a recepção aos clientes, a esposa Eva orienta cada detalhe da cozinha, a reposição de saladas e pratos quentes, e é responsável direta pelo elogiado buffet de sobremesas. Na outra ponta, as filhas se revezam no caixa, substituindo o “novo”, que costumava atuar nesta frente, enquanto a “nona” apoiava na cozinha, numa autêntica engenharia familiar. O espeto corrido completo reúne cerca de 20 tipos de carnes. Há também a opção do miniespeto, que fica mais econômico, e muito procurado especialmente durante a semana, embora disponível todos os dias. O atendimento ocorre de terças a domingos, das 11h30min às 14 horas (estendido até as 15 horas nos domingos) e das 19 às 23 horas. A casa fecha domingos à noite e nas segundas. Um dos pontos fortes da Vitória II é a reserva para festas e eventos, contando para isso com salão exclusivo, onde podem acontecer reuniões, palestras e cursos,
seguidos da refeição. Nesta época, a partir de setembro, segundo Ivani, a agenda começa a ser muito demandada para as programações de fim de ano, embora a procura seja boa constantemente. O telefone de contato para as reservas é 3523.4357. Falando sobre os pontos fortes da casa, o proprietário destacou o cuidado para manter um padrão de qualidade da carne servida: “Quebra o encantamento e a fidelidade do cliente quando a carne oscila de qualidade”, salientou Cantú. Neste ano, a Vitória II passou por melhorias na sua estrutura física, quando ganhou espaço destinado ao entretenimento das crianças e ampliação do estacionamento, entre outros aperfeiçoamentos.
As boas instalações, aliadas à qualidade / variedade do produto, e ao cuidado de atendimento compõem a receita de sucesso da casa
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Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
POR KARINE RODRIGUES - SUSEP: 1020106661
Estima-se que atualmente 100% das seguradoras tenham uma ouvidoria para atender os segurados. Além da obrigatoriedade, o aumento das demandas acontece por dois fatores: o primeiro é a maior conscientização do consumidor em relação aos seus direitos; a segunda é a maior divulgação da existência destes canais. Quando uma reclamação chega à ouvidoria, é porque ela já passou por outros âmbitos da companhia. Esta instância foi regulamentada pela Susep em 2013. Hoje, o consumidor encontra no site da maioria das seguradoras e operadoras de saúde o caminho para chegar até a ouvidoria. É um avanço significativo para o Brasil, que possui uma legislação favorável ao consumidor desde 1991, quando foi promulgado o Código de Defesa do Consumidor.
O retorno De acordo com a regulamentação da Susep, a Ouvidoria tem prazo de 15 dias para responder ao segurado. Um dos papéis da Ouvidoria é diminuir a quantidade de demandas judiciais. Os gestores das companhias seguradoras encontraram na Ouvidoria um grande aliado para a melhoria dos processos das empresas, além da fidelização dos clientes. O grande engano sobre o trabalho das Ouvidorias acontece porque as pessoas acreditam que elas são apenas um canal de reclamação. Na verdade, esquecem que ela possui representatividade dentro das corporações, pois reportamse diretamente à presidência e ao conselho das empresas.
Diferença entre SAC e Ouvidoria O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) é o responsável por atender às demandas relativas a solicitações, dúvidas, críticas, reclamações e elogios, sendo um importante gerador de informações para a melhoria dos processos de trabalho nas organizações. A ouvidoria é a última instância para a solução administrativa dos conflitos. A ouvidoria, por definição, deve ter autonomia, independência, alçada decisória e não pode ter medo de desagradar a diretoria e o conselho da empresa. O objetivo mais nobre deste setor é, além de resolver o problema do consumidor, gerar recomendações e melhorias que evitem que problemas semelhantes voltem a acontecer.
SAC E OUVIDORA DAS PRINCIPAIS SEGURADORAS AIG: SAC: 0800.726.6130 - Ouvidoria: 0800.724.0219 ALLIANZ: SAC: 0800 115 215 - Ouvidoria: 0800.771.3313 AZUL: SAC: 0800.703.1280 - Ouvidoria: 0800.727.1184 BRADESCO: SAC: 0800.727.9966 - Ouvidoria 0800.727.9933 GENERALI: SAC: 0800.889.0200 - Ouvidoria: 0800.880.3900 HDI: SAC: 0800.722.7149 - Ouvidoria: 0800.775.4035 ITAÚ: SAC: 0800 557 2418 - Ouvidoria: 0800.557.2419 LIBERTY: SAC: 0800.726.1981 - Ouvidoria: 0800.740.3994 MAPFRE: SAC: 0800.775.4545 - Ouvidoria: 0800.775.107. 9800 MITSUI: SAC: 0800.773.6744 - Ouvidoria: 0800.888.6744 PORTO: SAC: 0800.727.2766 - Ouvidoria: 0800.727.1184 SOMPO SEGUROS (YASUDA MARÍTIMA) SAC: 0800 77 19 719 Ouvidoria: 0800.773.2527 SUHAI: SAC: 0800.327.8424 - Ouvidoria: 0800.772.1214 SULAMÉRICA: SAC: 0800.725.5901 - Ouvidoria: 0800.725 3.3747.7545 SURA: SAC: 0800.704.7009 - Ouvidoria: 0800.704.7099 TÓKIO MARINE: SAC: 0800.703.9000 - Ouvidoria: 0800.449.0000 ZURICH: SAC: 0800.284.4848 - Ouvidoria: 0800.770.1061
21 anos de educação ambiental Centro Augusto Kampff é reduto de conhecimentos sobre a natureza IGREJINHA - Margeado pelo Rio Paranhana e banhado pelo Arroio Kampff, o Centro de Educação Ambiental Augusto Kampff (Ceaak) se mostra um lugar privilegiado pela natureza e destinado à conscientização ambiental. Neste ano, o local mantido pela administração municipal e vinculado à Secretaria da Educação completou 21 anos de atividades, em grande parte voltada a alunos de escolas da região. O acervo de animais empalhados é, sem dúvida, para o diretor do local e professor de biologia, Lucio Stein Barth, o diferencial do Centro. Os bichos passaram pela taxidermia por funcionários do Ceaak. Lucio explica que, na maioria, foram vítimas fatais de acidentes de trânsito na ERS-115. Os animais são usados como estratégia para abordar outros assuntos, como a proteção ambiental e, consequentemente, o habitat da fauna. Dentre as espécies estão bugio, gato do mato, tatu, jacaré, capivara e graxains – os que mais morrem por atropelamentos. O biólogo explica que é feito um corte do abdome ao tórax do bicho, retirando a musculatura, ossos, órgãos e vísceras. Ficam apenas o pelo, a pele, o crânio e as patas. O preenchimento é feito com material sintético, reaproveitado de empresas calçadistas. Arames substituem os ossos e esqueletos. O trabalho leva quase um dia para ficar concluído. Lucio revela que a pele é um material de durabilidade, mas, em alguns casos, é desidratada para maior conservação. Os olhos são substituídos por bolas de gude. O Centro possui hoje 16 animais empalhados, mas já chegou a ter quase 50. No entanto, invasões no local resultaram em furtos de muitos bichos e materiais de trabalho. Alguns são emprestados para educandários ou ficam expostos em eventos da prefeitura, recebendo grande visitação de curiosos. Lucio conta que a presença do acervo é o gancho para falar de outros assuntos, como a biodiversidade da região. Os visitantes do Ceaak também são convidados para se aventurar em caminhadas por trilhas na mata. Nem o caminho, em algumas vezes acidentado, ou as travessias sobre pontilhões suspensos desencorajam os alunos que conhecem o local. O diretor garante que são eles os mais ansiosos e interessados em desbravar o parque, que possui menos de um hectare de área e abriga, dentre as plantas, ipês, cedros, louros, figueiras, maricás. A proximidade com recursos hídricos naturais é outro ponto explorado pelo Centro. No dia 4 de abril, Dia do Rio Paranhana, o local realiza atividades voltadas à conscientização sobre o leito do rio. Lucio conta tentar sensibilizar os alunos de que ações realizadas em um município podem ter consequências em outros. Também fazem uso de plantas alimentícias, como a bertalha e o ora pro nobis, para fazer bolacha e outras merendas servidas aos estudantes. Outro diferencial do Ceaak é a estação de tratamento de esgoto doméstico por sistema de zona de raízes – espécie de jardins filtradores em tanques de saneamento ecológico. Ali, os materiais líquidos chegam por uma fossa e passam por britas, areia e raízes de plantas, que fazem a triagem. Após,
Cristiano Vargas
Mercado de seguros busca aprimorar OUVIDORIAS
Lucio em uma das trilhas do parque na mata seguem para outro reservatório, até cair no Arroio Kampff, já sem cheiro. Os tanques (um vertical e o outro horizontal) foram construídos através de recursos do projeto Verde Sinos, do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos). Lucio destaca que a matéria orgânica, por sua vez, nutre as plantas, que conseguem eliminar boa parte do que seria contaminante.
Mais próximos das escolas Há quatro anos nasceu o projeto Ceaak e Escola em Ação. Segundo Lucio, o objetivo é otimizar o trabalho dos profissionais, que acompanham as turmas visitantes em quatro encontros, planejados em conjunto com as escolas. Pela proposta, os alunos, após conhecerem o Centro, fazem atividades nas comunidades. No final do ano, participam de painéis produzidos por eles próprios, tornando-se, na visão de Lucio, autores do conhecimento. A ideia, de acordo com o diretor, é trabalhar com a criança e com o jovem, que levam as informações para casa, replicando-as com os familiares. Os educandários também podem aproveitar o local para passar momentos com os alunos e realizar atividades recreativas e de ensino, dispondo de materiais, como jogos e retroprojetor.
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Local oferece subsídio para que escolas possam aproveitar ambientes
Animais empalhados atraem a curiosidade dos visitantes
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Acontece nas
levantamentos, entrevistas, saídas de campo e análises. No dia 22, a diretora Vilma Santana Bastos conta que a escola estará aberta até as 19 horas para receber a comunidade que queira conhecer o resultado das pesquisas. As produções serão avaliadas por convidados, e as melhores seguirão para o fórum municipal. No ano Divulgação/Arquivo
passado, dois trabalhos do educandário conseguiram credencial para participar da Mostratec, em Novo Hamburgo. Neste ano, as pesquisas foram orientadas a partir de quatro dos onze Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). São eles: ecologia, produção de resíduo, mudanças climáticas e saúde. Vilma explica que a mostra é pensada desde o início do ano letivo, e que envolve todos os alunos, de educação infantil ao 9º ano, e funcionários. “É um grande momento para a escola e toda a equipe. As crianças se envolvem, é muito gratificante ver o progresso delas, apresentando o que descobriram com os trabalhos”, ressaltou. Momento é a oportunidade dos estudantes compartilharem conhecimento
Escola Rosa Elsa estimula solidariedade através de projeto multidisciplinar “A corrente do bem”, filme com o ator norte-americano Haley Joel Osment, tem sido a inspiração para alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rosa Elsa Mertins. O longa-metragem, de 2000, conta a história do adolescente Trevor McKinney, estimulado pelo professor Eugene Simonet a compartilhar boas ações. Da mesma forma, os educandos de Taquara têm praticado atividades em prol de outras pessoas da comunidade. A obra cinematográfica faz parte do Projeto de Leitura e do Fórum Estudantil do educandário, e tem sido apropriada em conjunto por todos os educadores, como salienta a professora de português Michele Teixeira. Os alunos de 6º ao 9º ano já desenvolvem atividades desde maio. Os do 8º ano, recentemente, visitaram um abrigo de idosos, para quem entregaram
Escolas Escola Otília Marmitt recebe reformas para melhorar acolhimento
Mostra de projetos científicos da escola Alípio Alfredo Sperb A sexta-feira da próxima semana será para compartilhar o conhecimento na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Alípio Alfredo Sperb, que realizará a mostra de projetos científicos. O evento vem se consolidando como o estímulo aos alunos à pesquisa. Os trabalhos para a mostra iniciaram em junho, com
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donativos e atenção. Agora, os do 9º ano estão arrecadando alimentos para serem distribuídos a famílias carentes. Os mantimentos têm sido angariados com as turmas da escola, com a participação e o envolvimento de outros colegas, “como uma corrente”, lembra Michele. A resposta dada pelos estudantes envolvidos nas atividades é positiva na avaliação de Michele, que conta ter ouvido relatos de comoção com o que encontraram. O objetivo, como ressalta a professora, é trabalhar a questão da solidariedade. “O retorno é sempre a emoção. Estão todos muitos engajados”, comenta, ao lembrar que a iniciativa implica em questões como o respeito ao outro e o pensar coletivamente, para estimular a melhoria na convivência social. O projeto acontecerá até o final do ano, envolvendo mais de 120 estudantes. Cristiano Vargas
TAQUARA - A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Otília Marmitt, da localidade de Rio da Ilha, passou, recentemente, por ampla reforma que deixou o local mais acolhedor para os 11 alunos. Entre as melhorias, revitalização dos armários e novas salas foram organizadas. Também houve reformas elétricas, troca de lâmpadas, acabamentos das paredes, pintura interna e externa, conserto da passarela de entrada, reforma e pintura da pracinha, entre outras obras, num investimento de R$ 20 mil. Houve, ainda, revitalização do pátio, com a poda de árvores para permitir melhor iluminação solar.
Calisto realiza Festival Farroupilha Estudantil A cultura gaúcha invadiu a Escola Municipal de Ensino Fundamental Calisto Eolálio Letti, que vem desenvolvendo intensa programação alusiva à Revolução Farroupilha. Na sexta-feira da próxima semana acontece o Primeiro Festival Farroupilha Estudantil. O concurso escolherá a prenda e o guri estudantil, através de provas artísticas como declamação e chula, avaliadas por integrantes de CTG’s da região. Hoje, o educandário recebe a visita de estudantes da Escola Municipal de Ensino Infantil Alice Maciel para realização de uma apresentação artística e confraternização com roda de chimarrão. O gaiteiro Gabriel Morais fará um espetáculo de canto,
Nesta semana, alunos participaram de apresentações nos Festejos Farroupilhas
dança e melodia na próxima segunda-feira. Já na terçafeira, o vereador Daniel Lahm (Preto) e a filha dele, Raissa Oliveira Lahm, se apresentarão para os alunos. A prenda Luiza Tornes, do CTG Tau-
ras da Colina, de Igrejinha, também fará um show de intérprete vocal e declamação. A merenda deste dia será especial, com o preparo de um carreteiro no fogão campeiro do educandário.
AABB Comunidade grava com projeto de jiu-jitsu da Essence A Kombi personalizada do projeto Jiu-Jitsu na Estrada, do casal gaúcho José Luis Follador, 29 anos, e Aline Bortolon, 23 anos, estacionou na sede do Instituto Vitória, na quartafeira. Os moradores da Serra irão percorrer o país em busca de iniciativas voltadas ao esporte, e aproveitaram para gravar com a turma da AABB Comunidade que participa de aulas na Essence Jiu-Jitsu. Todas as quartas-feiras, aproximadamente 100 crianças e adolescentes da AABB participam das aulas de jiu-jitsu em dois turnos. A iniciativa, há mais de dois anos, acontece graças a uma parceria entre a prefeitura de Taquara, a Essence e a Associação Atlética
Banco Brasil. A coordenadora do programa, Claudia Herve Müller, conta que os alunos tiveram evolução no amadurecimento, disciplina e grau de empatia e compreensão com o próximo, além de fortalecerem o comprometimento com a escola, família e comunidade. Outro benefício do esporte é o desenvolvimento de habilidades cognitivas e físicas. Os treinos têm dado frutos. Quatro jovens participam neste ano de competições do esporte. As gravações aconteceram
durante um dos encontros com as crianças, com entrevista com os instrutores Dulce Rosenthal e Fábio Marcos. Esta foi a quinta parada de José e Aline, que iniciaram o primeiro vídeo em Bento Gonçalves, com o projeto social Jiu-Jitsu para Todos da equipe Garra Team. O objetivo é divulgar através da página no Youtube os projetos sociais de jiu-jitsu encontrados durante a expedição, que pretende percorrer o Brasil e também outros países.
Acompanhe a página: https://www.youtube.com/channel/ UCFGPZTSRF8eO1fRC9dWkeYw Cristiano Vargas
Alunos arrecadam donativos para doar a famílias carentes
Instrutora Dulce Rosenthal durante entrevista com José e Aline
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Cultura Lazer
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TRÊS COROAS - Neste sábado, será realizada a 1ª Mostra de Dança de Três Coroas, no Centro de Cultura, a partir das 19 horas. Haverá a participação de 23 companhias, de diversos municípios da região e do litoral.
Érica Ostrowski
A Multiciplidade da Comunicação Hoje em dia quando alguém não consegue se comunicar, entregar um convite, fazer uma reserva, enviar uma mensagem ou saber sobre uma notícia qualquer, gera preocupação ou espanto. Como assim? Como ainda não sabe? Não viu? Não conseguiu? Ah, pode estar sem bateria ou sem wi-fi. Único motivo aceito. Não existem mais desculpas. Ninguém pode dizer que não o encontrou ou que não conseguiu falar, até porque temos recursos para saber se a mensagem foi entregue e vista. Nem precisa ter um perfil nas mídias mais famosas. Basta estar on-line. Estamos vivendo um momento da revolução tecnológica onde a possibilidade de comunicação está em inúmeros veículos. As notícias tem a velocidade da sua internet. O som e imagem chegam de uma forma ou outra a qualquer lugar. E cada vez mais nítido. Isto é transformador. Imaginem os jovens tendo que escrever uma carta de próprio punho. Será que conseguiriam? Acredito que não, a começar pela falta de corretor ortográfico automático e já finalizar com a ausência de emoji (figurinhas símbolos das expressões) e ainda mais ter que providenciar envelope, selo e postagem no Correio mais próximo, e contabilizar o tempo do transporte geográfico desta carta, e tudo novamente para uma possível resposta. Até nós que somos jovens há mais tempo e vivenciamos esta realidade, ficamos aflitos de relembrar como podia ser assim. Como nos comunicávamos antes? Há um tempo não tão distante, a ferramenta mais veloz era o “vovozinho” Telégrafo (procure no google), mudou tudo com o telefone, jornais, revistas, rádio e televisão. Porém nesta evolução em nada bate a abrangência e velocidade da internet. Hábitos são difíceis de mudar, porém quando justificados de grandes vantagens, de economia de tempo, dinheiro e esforço físico, são rapidamente absorvidos e geram mudanças significativas de comportamento. Ninguém mais vive sem computador ou celular. Trabalhos podem ser executados e enviados “de” e para” qualquer lugar. A ausência e a saudade diminuída pela proximidade online. Podemos seguir vivências, ideias, tendências de quem quer que seja no mundo todo. Podemos aprender qualquer coisa através de aula, tutorial, ou palestra virtual. Visitamos lugares enquanto os fatos lá acontecem, em tempo real ou passado, e já com algumas prévias do futuro. As pessoas mais famosas do momento são as digitais influencers, seus ganhos equiparam-se ao de jogadores de futebol. As ferramentas são inúmeras, mídias sociais, o Google que tudo sabe, aplicativos para tudo nesta vida e os canais diretos de mensagens. A comunicação é ampla, dinâmica e por muitos caminhos. Inclusive os conhecidos analógicos e presenciais. Não existe mais volta, adaptar-se e desfrutar desta era é a melhor solução. Assim já é. A multiplicidade da comunicação deve estar deixando Hermes (Mercúrio), o deus da Comunicação da mitologia grega, mais ocupado e veloz do que estivera em pleno Olimpo. Haja asinhas no elmo e nos pés. E #ficaadica. Ligue o rádio, compre o jornal ou baixe o app do Panorama e Rádios do grupo e nos acompanhe online. Ao vivo ou gravado. Só não vale dizer que não viu.
“Homem-boia” quer ensinar técnicas para interessados na flutuação aquática TAQUARA - Aos 84 anos, Luiz Athanásio gaafirmar que tudo que aprendeu foi através nhou fama nacional em razão de um talento sinda prática. gular: conseguir flutuar na água apenas usando A fama de flutuador se espalhou rápido. a força do pensamento. A técnica desenvolvida Foram várias emissoras de televisão e há mais de quatro décadas é o resultado de anos jornais do estado e país que o procuraram. de aperfeiçoamento. Agora, quer transmitir o que Em 2002, participou do quadro “Paranormal, sabe, a fim de garantir que outros também se o desafio”, do programa Fantástico, da beneficiem da prática. TV Globo. Com direito a narração Mineiro nascido em Campanha (MG), de Cid Moreira, Luiz, na época Luiz veio para o Rio Grande do Sul aos com 69 anos, flutuou em frente 12 anos com o pai, que era gaúcho. às câmeras da maior emissora Em 1966, mudou-se para Taquara, em de comunicação nacional. No razão da transferência de trabalho vídeo, ele gira para a esquerda mulher, datiloscopista da Polícia da com as mãos amarradas Civil. Aqui, ele passou a trabalhar nas costas. De repente, com a compra e venda de antiguipara e passa a fazer o dades, função que desempenha sentido inverso. “Isso é há 50 anos. Foi nas piscinas do um espanto”, exclama Cid, Clube Comercial que começou a com a voz de barítono desenvolver a técnica de flutuacaracterística dele. Na ção sobre a água, aos 41 anos de época, o pneumologista e idade, após 27 anos de consumo mergulhador Hugo Goulart compulsivo de cigarro – chegava a de Oliveira ficou admirado fumar quatro carteiras por dia. Os pelo controle de ventilação pulmões prejudicados pelo tabagismo e o relaxamento muscular foram treinados para preparar o corpo do morador de Taquara durante a aos esforços físicos e mentais. apresentação. “Ele trabalha com Aos poucos, passou a realizar moum ponto de massa distinto do vimentos na água, como ficar ereto, resto da população”, comentou. em obliquo, na horizontal ou vertical, Dois anos atrás, Athanásio fez uma tudo sem bater os pés ou as mãos para demonstração de 2h30min ao vivo conseguir o equilíbrio ou a sustentação. no programa Balanço Geral São O aposentado garante realizar, Paulo, da TV Record, com inclusive, os movimentos da apresentação de Luiz ordem unida – como a marBacci. cha, com direito a passadas de A rotina de exercícios braços e pernas. Segundo ele, físicos é sagrada. Todos os o segredo é dominar a concendias pela manhã, após o tração e deixar a mente agir. As café, Luiz realiza uma hora etapas foram superadas paulatide alongamentos visando namente: primeiro, conseguindo a manter a flexibilidade e se sustentar sem afundar; após, a força. O “homem-boia”, forçando a saída de parte do corcomo ficou conhecido, gapo da água, até chegar ao tórax, rante que se manter ativo o auge. o permite realizar a fluDetentor do ranking brasileiro tuação mesmo na terceira de flutuação sobre a água desde idade. “Quero repassar o 2005, Luiz garante que é necesque sei para que a técnica sária muita determinação para não se perca”, externou. chegar ao nível em que está. “As Athanásio com o certificado do ranking brasileiro de flutuação sobre a água pessoas às vezes achavam que eu estava louco”, lembra, ao recordar dos tempos em que passava horas treinando, sempre no verão, quando as pisMais: Assista ao vídeo da reportagem da Record: cinas estavam abertas ao público. Nem mesmo as cãibras o https://www.youtube.com/watch?v=kzxhFPhKn28 faziam desistir. Garante ter feito um estudo profundo sobre o domínio do corpo. “A mente é poderosa”, analisa, ao Cristiano Vargas
Sábado com Mostra de dança
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Coral Contratempo realiza celebração de aniversário TAQUARA - A comunidade está sendo convidada para comemorar, neste sábado, em um evento gratuito, os 16 anos do Coral Contratempo. O espetáculo "Sem medo de ser feliz" acontecerá a partir das 19h30min, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, situada na rua Pinheiro Machado, 1223. Haverá participação espetáculo do Coral Acappella da Escola Luizinho, de Novo Hamburgo. Segundo os integrantes do Coral, Silvia Saraiva e Cezar Costa, os músicos devem apresentar cerca de 10 músicas, especialmente preparadas para o evento. Atualmente, 22 músicos integram o Coral, se reunindo todas as segundas-feiras para os ensaios. O Contratempo é regido pelo maestro Newton Macedo, que comandará a apresentação deste sábado.
Contratempo comemorará 16 anos em evento neste sábado
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Cultura Lazer Roseli Santos
Saudade do papel Seres recheados de palavras para designar, expressar, comunicar, reverberar, perturbar, conflitar, argumentar, opinar, contextualizar, explicar, justificar, revoltar, emocionar. Assim somos e seguimos apegados aos símbolos de alfabetos que, agrupados, dizem tudo sobre nós, humanos falantes, pensantes, ignorantes, errantes, amantes, meliantes, infantes. São elas, as palavras, culpadas, abençoadas, escritas, faladas, pensadas ou gritadas que nos acompanham desde o nascimento até o fim, na extrema e derradeira unção com o desconhecido. Para além disso, metafisicamente, apenas suposições, por estudo ou informação, ignorância ou educação, do que seremos longe dessas que nos definem e nos moldam em sílabas, fonemas e expressões, nem sempre retrato fiel da imagem refletida, talvez distorcida, daquilo que foi dito, escrito e descrito sobre nós. Palavras que grafam a nossa história em instantes eternizados no papel, nos livros, nas paredes de uma caverna, em espaços físicos, palpáveis e perpetuados por quem os descobre na silenciosa leitura de seus sinais, hoje também digitalizados e muito mais fragilizados a um simples toque no teclado que pode evaporar tudo em milésimos de segundos ou simplesmente nunca chegar aos olhos ansiosos de quem não mais se detém diante do poder da contemplação. Reescreve-se o mundo de muitas e inovadoras maneiras, em giros futuristas e tecnológicos, projetos modernos e escatológicos, à sombra do que se mantém de um passado nem tão remoto assim, alicerçando o que aí está. Por isso o papel, a edição impressa do jornal, as revistas e os livros que resistem em simbiose com o mundo virtual, transformado, muitas vezes, em falso oráculo de tudo o que já estava ali, dito em palavras na ágora de Atenas, por quem sabia o quão importante elas seriam e são para simplesmente sermos lembrados quando desaparecermos feito pó. As mãos que tocam essas páginas são as mesmas que procuram signos e símbolos para teclar na tela de um computador o mesmo texto, talvez as mesmas ideias, os mesmos questionamentos, as mesmas angústias ou as mesmas alegrias. Me vem a imagem aterradora, então, de um mundo sem papel, sem o cheiro da edição daquela revista recém-chegada às bancas, da tinta do jornal que tinge os dedos, da saliva que umedece a página virada que amanhã, já lida e vencida, estampará a manchete embrulhando legumes na feira ou estendida como tapete no chão umedecido, com a foto de algum político em evidência, pisoteada, finalmente, por um eleitor desavisado. Medo de perder de vista este exemplar, repaginado, que poderá ter sua vida preservada em arquivos, se as traças não o devorarem, ou na versão digital, se alguém lembrar disso em meio a tanta informação acumulada naquela imensa nuvem que um dia também pode se dissipar. E eis que surge a patética e urgente necessidade, argumento irrefutável e triste constatação para nós jornalistas, em contraste extremo com essas divagações filosóficas, de que chegará o dia em que não haverá mais estoque de jornais velhos para forrar, com notícias que já nem lembrávamos mais, aquela caixa sanitária onde os nossos animais de estimação fazem suas necesGRAÇA ALCANÇADA sidades básicas, ignorando À querida Nossa o nosso desejo secreto de Senhora Aparecida, poder fazer o mesmo, diante de tantas manchetes muito obrigada por ruins, que não poderiam uma graça alcançada. ter outro destino, senão L.R.F. este que me ocorre agora.
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informática Coordenador dos Cursos da Área de TI da Faccat
Marcelo Azambuja
Inteligência Artificial ajudará até em nossa saúde A Inteligência Artificial (IA) é uma das grandes áreas da computação. A primeira imagem que nos vem à mente quando falamos desse assunto, são coisas tipos robôs com aparência humana e, devido a algumas histórias e filmes de ficção científica, situações até perigosas, onde robôs e computadores agem espontaneamente contra seus criadores: nós, humanos. Felizmente, isso provavelmente nunca acontecerá! Longe dessa aparência de robôs humanóides, a IA já é uma realidade muito presente em nosso dia a dia, e tende a crescer exponencialmente nos próximos anos. Por exemplo, inúmeros recursos atuais dos smartphones, tais como reconhecimento facial, reconhecimento de palavras que estamos digitando e reconhecimento de comandos por voz, são recursos de IA – impensáveis poucos anos atrás, principalmente em um dispositivo tão pequeno. De acordo com um dos grandes pesquisadores atuais dessa área, Antoine Blondeau, que trabalhou no desenvolvimento da Siri, a assistente de voz da Apple, os assistentes digitais regularão desde o conteúdo da geladeira (essa geladeira já existe e pode ser comprada) até o que a televisão mostrará assim que você entrar no quarto. Os automóveis não terão motoristas, e alguns bares serão atendidos por androides. Muitas profissões atuais ficarão obsoletas, segundo Blondeau. Os avanços na robótica permitirão que fábricas atuem somente com supervisores humanos (isso também já existe na verdade). Profissões com rotinas repetitivas, ou que demandam leituras e verificações exaustivas de dados, papéis e relatórios, poderão ser substituídas por softwares. O setor de saúde também se transformará. Os pacientes vão dispor de todo seu histórico clínico, e a IA será capaz de emitir diagnósticos. A consulta com o médico será para confirmar o diagnóstico feito pela IA dos computadores, e porque o médico humano é quem estará habilitado a prescrever medicamentos. Aliás, há poucos meses, o Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, implantou a plataforma de inteligência artificial Watson, da IBM, como integrante tecnológico para identificar opções de tratamento para pacientes com câncer. Esse software de IA da IBM possui em sua base de dados (sua “memória” ou “inteligência”), mais de 15 milhões de históricos de dados médicos e evidências científicas mundiais. Com esse recurso, o médico do Mãe de Deus incluirá no sistema as informações clínicas do seu paciente, como o seu histórico e resultados de exames. Com esses dados, o software de IA auxilia o médico a definir o tratamento desse paciente. O Watson informa aos oncologistas quais são as opções de tratamento, medicamentos e possíveis efeitos colaterais. Na prática, é como se cada médico tivesse continuamente ao seu lado um colega híper experiente, apto a dar dicas precisas de todas as situações semelhantes a que esse médico está lidando com seu paciente atual, e o que aconteceu com cada paciente semelhante a partir de cada opção de tratamento realizado. É ou não uma grande ajuda aos nossos médicos? Assim sendo, não nos assustemos. A inteligência artificial só vem para nos ajudar! Mas, claro: mantenha-se sempre atualizado, estude, a fim de não ficar para trás e parado em profissões que poderão ser substituídas por softwares e máquinas!
SÍNTESE DOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CÂMARA DE VEREADORES DE TAQUARA * Projetos aprovados na sessão ordinária de segunda-feira, dia 11 de setembro. - PROJETO DE LEI NÚMERO 99, de autoria do vereador Telmo Vieira (PTB): institui o dia municipal do Vigilante e do Porteiro, a ser celebrado em 20 de junho. - PROJETO DE LEI NÚMERO 100, de autoria do vereador Telmo Vieira (PTB): institui o dia municipal da Empregada Doméstica e da Diarista, a ser celebrado em 27 de abril.
Plínio Zíngano Do meu tuíter @Plinio_Zingano – Meus tuítes não têm abreviaturas. Eles são histórias com começo, meio e fim. Tudo bem redigido e claro em língua portuguesa. Pode imitar.
FAZER SUA PARTE O eslôgã “cada um faça a sua parte” é uma das mais corriqueiras chamadas de propaganda, quando o assunto abordado é alguma promoção social (e em se tratando de propaganda – não confunda com publicidade –, raríssimas vezes não se fala de promoção social). Preste atenção e veja! Sempre somos incentivados a cumprir um compromisso com determinado projeto, mesmo sem nos termos oferecido para participar da execução de tal projeto. A divulgação dessas ações, através da comunicação em jornais, rádios e televisões e, agora, na internete, invariavelmente, nos lembra de uma definitiva expectativa em relação a cada um de nós. “Ei, você aí, não esqueça: cumpra sua parte! Você é muito importante!”. O interessante, entretanto, é jamais sermos, especificamente, comunicados desse aspecto tão dependente de nossos esperados atos. Pelo menos, eu jamais soube qual seria a minha fundamental participação no desenrolar de qualquer atividade social, exceto aquelas de ordem legal. E, ainda assim, não eram coisas tão evidentes que pudessem ser incluídas no “cuide sua parte”. Neste caso, porém, a lei, simplesmente, determina: não faça isto; faça aquilo. Ela jamais vem com palavras melífluas, alertando-nos sobre as nossas contribuições voluntárias. Entretanto, desconfio, essa nossa participação, no mais das vezes, se reduza a uma escancarada contribuição financeira, para encher bolsos ávidos e espertos. Mas nem sempre. Há ocasiões mais sutis e bem mais impossíveis de serem executadas como, por exemplo, cumprir nossas obrigações com relação ao aquecimento global. Existem campanhas de propaganda – assustadoras, podemos dizer – jogando no nosso colo a responsabilidade de, até, evitar uma hecatombe planetária. Basta fazer nossa parte! O circo armado em torno das atividades propagandeadas é tão intimidador que começamos a nos perguntar: “que gente abjeta somos nós, não fazendo a nossa parte?”. Antes de parecer um monstro (não sou; pelo menos, não do tipo daquele da serra elétrica), ao conhecer as atividades e os objetivos das atividades propostas, se considerá-los pertinentes, farei, com gosto, a parte a mim destinada. Mas, fique bem claro: devo concordar com ela. Aceitar, passivamente, a decisão de outras pessoas sobre o meu tipo de colaboração, me tornará conivente com decisões cujo resultado, talvez interesse, apenas, ao grupo proponente. Admitamos, é um direito e um dever não querer fazer parte disso! Numa boa, contem-me fora!
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Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Polícia
Suspeito de chefiar Enfurecido, homem mata ex-mulher e diz venda de drogas é preso que queria assassinar familiares da vítima
IGREJINHA - A Polícia Civil de Igrejinha, com apoio das delegacias de Três Coroas e Dois Irmãos, prendeu, na manhã de quarta-feira, um homem de 27 anos acusado de chefiar a distribuição de drogas em Igrejinha. Além disso, há indícios de que o investigado atuava como fornecedor de entorpecentes em todo o Vale do Paranhana e Região das Hortênsias. O acusado, identificado como Deivid da Silva, o DVD ou Gordinho, foi encontrado em uma residência da rua Osvaldo Artur Hartz, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Segundo o delegado Ivanir Caliari, contra DVD havia mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça de Igrejinha. Caliari conta que, além de chefiar a venda de drogas em Igrejinha, DVD teria tido participação em assalto a residência ocorrido em 2015 no
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DVD foi preso em Novo Hamburgo
município. Pelas suspeitas de vender drogas na Serra, também teve prisão decretada pela Justiça de São Francisco de Paula. Após a prisão, o investigado foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) de Taquara para a formalização do registro e depois encaminhado ao sistema prisional.
Preso porque ameaçou colocar fogo na mulher TRÊS COROAS - Um homem foi preso por ameaçar a companheira por volta de 19 horas do sábado, em Três Coroas. A Brigada Militar foi acionada na rua Violeta, no bairro Eucaliptos, pois um homem havia jogado gasolina em sua casa e ameaçou atear fogo. Chegando ao local, a vítima, de 21 anos, relatou que o autor, de 23 anos, jogou gasolina não só na casa, mas também no corpo dela. A mulher disse que correu com medo para a residência de familiares. O homem, que possui antecedentes por tráfico de drogas e furto, não chegou a atear fogo, tendo sido preso e encaminhado à Delegacia de Polícia.
MAIS NOTÍCIAS DE POLÍCIA DO VALE DO PARANHANA Atualizadas diariamente no site do Panorama. Acesse: http://bit.ly/policiapanorama
OBITUÁRIO Falecimentos comunicados pela Rádio Taquara de 06/09/2017 a 14/09/2017
07/09 - Olivia Mathey Rauch, 89 anos. Cemitério Municipal de Taquara. 07/09 - Eduardo da Rosa (Dudu), 20 anos. Cemitério São João Batista de Parobé. 08/09 - Ernesto Livi, 75 anos. Cemitério Católico de Igrejinha. 09/09 - Nelson Luiz Philereno, 71 anos. Cemitério Municipal de Taquara. 11/09 - Anilda Alzira Adam Rost, 86 anos. Cemitério de Entrepelado. 11/09 - Daniel Deoclésio Daros, 39 anos. Cemitério Municipal de Taquara. 12/09 - Luis Antonio Ritter, 70 anos. Cemitério Municipal de Igrejinha. 13/09 - Edy Yvone Linden, 87 anos. Cemitério Evangélico de Igrejinha. 14/09 - Vanderlei José Breyer, 52 anos. Cemitério de Tucanos em Taquara.
Vinicius Linden
TAQUARA - Dezessete dias depois do caso em que uma mulher foi morta a tiros por seu ex-companheiro, no bairro Recreio, Taquara voltou a registrar um caso de feminicídio. Desta vez, foi no bairro Medianeira, na rua Santo Antônio, na quarta-feira. Revoltado com a separação, um homem matou a ex-companheira a tiros quando ela estava saindo do seu local de trabalho. Acabou sendo preso pela Brigada Militar, quando disse que tinha a intenção de tirar a vida de demais familiares da ex -mulher. Conforme o registro de ocorrência, o crime aconteceu na rua Santo Antônio, defronte ao atelier de calçados Rosa Regina, onde trabalhava a vítima, identificada como Rosane Mioranca Carrão, 38 anos, junto com sua filha de 16 anos. A adolescente e uma colega da mulher disseram que Rosane trabalhou a tarde toda da quarta-feira chorando, dizendo que estava sendo ameaçada pelo ex-marido, Eduardo de Medeiros Aguiar, 44 anos. Por volta de 17h30min, quando terminou o expediente de trabalho, Eduardo chegou em um taxi e desembarcou às pressas, se dirigindo contra Rosane. Apontando um revólver, o homem disparou os cinco tiros existentes na arma contra a mulher, que morreu no local. Após a vítima cair no chão, Eduardo ain-
Mulher foi assassinada com quatro tiros defronte a atelier na rua Santo Antônio, bairro Medianeira, em Taquara Reprodução
Rosane Mioranca Carrão, 38 anos
Eduardo de Medeiros Aguiar, 44 anos
da se aproximou e desferiu chutes na cabeça dela. Ele fugiu em seguida. Acionada, a Brigada Militar passou a fazer buscas e localizou Eduardo na esquina das ruas Mundo Novo com Flores da Cunha, distante cerca de 500 metros do local. O homem foi abordado e, na sua cintura, foi apreendido um revólver calibre .38 alimentado com cinco cápsulas de
munição. No bolso, havia mais cinco cartuchos. Em diálogo com os policiais, Eduardo disse que resolveu matar a ex-esposa porque pretendia reatar o relacionamento, mas ela rejeitou e disse que já estava saindo com outro homem. O casal conviveu por 22 anos e teve três filhos, duas adolescentes, de 16 e 13 anos, e um rapaz de 21. Na conversa com os
policiais, o homem também referiu que pretendia matar a mãe, a irmã e o irmão de Rosane. Foram apreendidos os telefones celulares de Eduardo e da vítima, onde as conversas no Whastapp mostram as ameaças feitas pelo preso à ex-mulher. A Polícia Civil autuou Eduardo em flagrante por feminicídio. Segundo as informações, ele comprou a arma de forma clandestina para cometer o crime. Rosane já havia comunicado à Polícia Civil o crime de injúria, com ofensas feitas por seu ex-companheiro, mas a medida protetiva foi negada pelo Judiciário. O registro aconteceu na Polícia Civil no último dia 9. Por meio da assessoria de imprensa, o Tribunal de Justiça informou que o pedido foi rejeitado, pois foram apresentadas apenas ofensas e não ameaças de Eduardo à vítima.
Ônibus que levava pacientes a Porto Alegre sofre acidente TAQUARA - Um ônibus que levava pacientes de Taquara para Porto Alegre colidiu contra um carro na ERS-020, em Gravataí, próximo à parada 64. O acidente aconteceu por volta das 6h30min de quarta-feira, quan-
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CONVITE PARA MISSA DE 1 ANO DE FALECIMENTO Esposa Irena C. Müller, filha Maribel Müller, convidam para missa de 1 ano de falecimento de
ANSELMO MÜLLER a ser realizada no dia 17/09/2017 às 8h30min na Igreja Matriz Senhor Bom Jesus de Taquara.
do, de acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), o condutor de um Volkswagen Polo teria invadido a pista contrária. O CRBM informou, ainda, que o motorista do Polo não tinha carteira de habilitação. Os feridos, dois homens e duas mulheres, estavam no veículo no momento do acidente e após foram encaminhados ao hospital. Segundo informou o secretário municipal de Saúde de Taquara, Vanderlei Petry, os pacientes do ônibus passam bem, não tendo sofrido ferimentos. “Nenhum paciente e ocupante do ônibus ficou ferido. Eles já estão sendo encaminhados para os destinos. Estamos dando todo apoio e suporte necessário”, disse.
VEÍCULO RECUPERADO - A Polícia Civil recuperou, na quarta-feira, um automóvel Gol roubado. O automóvel foi localizado na rua Braum, no bairro Mariana, em Parobé, por meio de uma investigação da Polícia Civil de Igrejinha e de Parobé. Segundo as informações, o carro foi levado em um assalto ocorrido na segunda-feira, em Igrejinha, quando dois homens armados abordaram a vítima e pegaram o veículo, no bairro 15 de Novembro. A polícia segue investigando o caso para apurar a autoria do crime.
Esportes
Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Nono Desafios da Natureza movimentará Parque das Laranjeiras
Citadino retorna dia 19 com decisão de jogo paralisado TAQUARA - O Campeonato Citadino de Futsal retorna na noite do próximo dia 19, após duas semanas suspenso em razão de confusão em jogo entre a Barbearia do Bolinha e a Fruteira Elite Empresa. As equipes devem decidir o placar de 2x2 nos pênaltis. Na mesma noite, em seguida, haverá o duelo pela classificação à semifinal de Mercado
Pedroso x Vila Nova Rede Müller. A decisão de suspender o torneio por 15 dias foi tomada por representantes de sete das oito equipes participantes do Citadino. A medida aconteceu após confusão entre torcidas, registrada na disputa das quartas de final da competição, no ginásio do Parque do Trabalhador.
Faltando 46 segundos para encerrar o jogo entre Fruteira Elite e Barbearia do Bolinha, torcedores invadiram a quadra. Na reunião, por quatro votos a três, os representantes dos times resolveram não misturar questões de torcida com os jogos. Com isso, a partida entre Elite e Barbearia será decidida nos pênaltis. As semifinais da
competição já tiveram os seguintes resultados: Prezzi 5x3 San Carlos e Petrópolis 8x4 Badboys. A Diretoria de Esportes informou que, durante a paralização do Citadino, houve adequações de segurança e foi estudado um projeto de lei, a ser encaminhado à Câmara de Vereadores, a fim de cobrar ingressos na entrada do ginásio municipal.
Ariane Tadday
Goleada coloca APF na vice-liderança da Série Prata PAROBÉ - A goleada de 10x0 da Associação Parobeense de Futsal (APF) sobre a Associação Cerro Branco de Futsal, no último sábado, deu à Locomotiva do Paranhana distância folgada na vice-liderança da tabela geral do Estadual Série Prata. Agora, está a um ponto do líder, a Associação Fortaleza Futsal. A vitória sobre o lanterna da competição foi histórica para o clube parobeense. A superioridade foi notável e praticada durante todo o jogo. Os atletas da APF tornaram a partida tranquila, abrindo o placar logo aos 27 segundos, com Mineiro. O primeiro tempo terminou em 2x0, com Bruno Nunes marcando para o time da casa. No retorno dos vestiários, Maninho (2x), Bruno Nunes, Grilo (2x), Tales, Binho e Vefo também balançaram a rede da ACBF. A APF está com 40 pontos na classificação, com 12 vitórias, quatro empates e quatro derrotas em 20 partidas. O próximo compromisso será em Guaporé, contra a Agremiação Guaporé de Esporte, atualmente na sétima colocação, vindo de uma derrota de 4x2 contra o Caipirinha, de Horizontina. Hoje à noite, os parobeenses jogam pelo Aberto do Soberano, em Presidente Lucena, contra o AFA/Grendene, de Farroupilha.
SELECIONA-SE – Casal de chacareiros p/ sítio de lazer, aberto ao público. Ele p/ jardin., pisc. e serv. gerais, ela p/ coz., limpeza e serv. gerais. Dá-se prefer. p/ casal do interior. Contato a partir das 18h, entrevista no local, sábados e domingos em horário coml. Tratar (51) 99979.3324, Morro Pelado, Taquara. www.sitio4estacoes.com.br
Jogadores comemoram vitória histórica contra ACBF
CLASSIFICADOS VENDO – Terreno, 12 x 30m, perto da Faccat em Taquara, rua com bloqueto, bem localizado. Interessados tratar (51) 98437.8002.
A Associação Taquarense de Produtores de Agricultura Familiar – ATAF, através de seu presidente, convoca todos os seus associados para Assembleia Geral, a ser realizada dia 9 de outubro, em 1ª chamada às 18h, em 2ª chamada às 18h30min, e em última chamada, às 19h, em sua sede na rua Anita Garibaldi, 690, antigo prédio da oficina Garibaldi, Taquara, a fim de serem deliberados os seguintes itens: Eleição da nova diretoria e Conselho fiscal. Taquara, 13 de setembro de 2017. Isequiel Manoel Gress – Presidente
CAPÃO DA CANOA – Apto. 2 dorm., todo mobiliado, andar alto, sala estar/jantar, banho social, cozinha americana, área de serviço, churrasqueira, ótimo box p/ carro. 222 mil. Aceita financiamento bancário. Cód. 1864.F: 984363594 (Whats) c/ Adriana.Cr.51620.
das 19h30min, no Parque Almiro Grings. Ingressos estão sendo vendidos com os representantes do Consulado ou pelas redes sociais.
IGREJINHA - O Esporte Clube Igrejinha acabou eliminado da Copa Paulo Sant’Ana antes mesmo de disputar a última rodada da primeira fase do campeonato. Ontem, o São José venceu por 2x0 o Aimoré, dando ao Zequinha a vaga nas quartas de final, e tirando do torneio o Tricolor do Paranhana. O Igrejinha enfrenta o São José no domingo, às 15h30min, no Estádio Alberto Carlos Schwingel. Depois de uma vitória e cinco empates, o Igrejinha amargou, no último domingo à tarde, em casa, a primeira derrota na Copa Paulo Sant’Ana. O placar de 0x3 para o Esporte Clube Cruzeiro, de Porto Alegre, manteve o Tricolor do Paranhana parado na classificação geral do grupo B com oito pontos, à frente apenas do Real Sport Club, lanterna da chave. O Igrejinha quase abriu o placar em um contra-ataque, mas Angelo chutou a bola para fora quando já estava cara a cara com o goleiro Deivity. Aos 37 minutos, o lateral Dariel fez falta em Rafinha, levando o segundo cartão amarelo e o vermelho na sequência, tendo que deixar o gramado. Os gols do adversário vieram todos a partir dos 21 minutos do segundo tempo, com Saldanha, Reinaldo e França.
PANORAMA
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL
CAPÃO DA CANOA – Casa nova, 2 dorm., 75 m2, sala estar/jantar, cozinha, churrasqueira, garagem, 2 quadras do mar. 190 mil. Entrada R$ 57.500 + 41 x R$ 2.500 e 3 reforços anuais de R$ 10 mil, direto. Cód. 2905.F: 98436-3594 (Whats) c/ Adriana.Cr.51620.
TRÊS COROAS - O esporte de aventura estará em destaque, neste final de semana, em Três Coroas, com a realização da nona edição do Desafios da Natureza, no Parque das Laranjeiras. As atividades iniciam neste sábado, a partir das 8 horas, e seguem até o final da tarde do domingo. Neste ano, o evento contemplará provas de Downhill, Cross Country e de Corrida de Aventura. A prova de Dowhill é válida pelo ranking nacional, sendo a quarta etapa do campeonato gaúcho. A corrida de aventura (IIª Cidade Verde Adventure Race) também é válida pelo ranking brasileiro da modalidade esportiva. Serão aproximadamente 100 quilômetros para a categoria expedição (para atletas mais experientes), com formações de quartetos, duplas e solo. Já a categoria aventura (para iniciantes) é para duplas e terão um percurso de 40Km. A entrada para o Parque das Laranjeiras custa R$ 8,00 por pessoa. Para acampar a diária é R$ 10,00. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Três Coroas. Mais informações sobre a corrida de aventura podem ser obtidas em http://miguel-rampazzo.wixsite.com/corave e das provas de Downhill e Cross Country em www.fgc.com.br.
Igrejinha fora da Copa Paulo Sant’Ana
D’Ale estará em festa do Inter IGREJINHA - O jogador D'Alessandro participará da Festa Consular promovida pelo Consulado Colorado de Igrejinha. O evento acontecerá na próxima segunda-feira, dia 18, a partir
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EDITAL DE CASAMENTOS ELIZABETH MARTINI, registradora do Registro Civil das Pessoas Naturais e Especial de Taquara-RS.
Faz saber que pretendem se casar: 1) ADAIR NATALINO FONTES PACHECO e IARA REGINA DIAS, 2) RODRIGO MARTINS e LETICIA FRANCIELE PINTO, 3) RICKY CUNHA SAFT e DENISE GRAZIELE DA COSTA FERRÃO, 4) IVAN TERRA PEREIRA e ANA PAULA MACCARINI, 5) YÚRI DIAS INACIO RODRIGUES e NATHÁLIA VARGAS DA VEIGA, 6) DIRCEU VIDAL JUNIOR e PALOMA PEIXOTO DOS SANTOS, 7) ALEKSANDER NASCIMENTO CRISTON e MARIA INÊS VIEIRA, 8) GLEISON RODRIGUES DA ROSA e PAOLA ÉRICA PEIXOTO DOS SANTOS, 9) LUCIANO KNOPF FRAGA e LUCIANA DOTTO DA COSTA, 10) JAIR PALOSCHI e ANDRALIZA PEREIRA MONTTI e 11) BRUNO TEIXEIRA e KETLYN SUELEN MACHADO PINTO.
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Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Perfil
quem sou eu
Delmar Backes
"Nunca me autodefini. Vou um pouco pela opinião dos outros. Pessoa simples, do bem, personalidade forte, com diálogo e paciência. Às vezes crítico e espirituoso. Brincalhão, de bem com a vida, mas teimoso e incisivo quando necessário. Feliz e orgulhoso com a família colonial de pais exemplares e oito irmãos. Igualmente feliz e orgulhoso com a família de quatro filhos queridos, construída com a Raquel em Taquara. Alguém que mais resolve do que polemiza, mais trabalha do que atrapalha. Descuidado com a saúde, alimentação e horários. Ciranda, Santa, Comunidade Católica, Educação, Corede, Paranhana, Faccat: algumas das palavras nas quais me sinto protagonista. Realizado pelas homenagens da comunidade, especialmente pelas palavras e gestos de gratidão de muitos que consigo ajudar".
Diretor das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) e do Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE)
QUESTIONÁRIO • Como ter sido seminarista influenciou sua personalidade e sua vida? Trouxe uma forte influência em disciplina, senso de hierarquia e amor aos estudos. Reproduz um ambiente bem próximo ao que tive na vida em família, onde se destaca o respeito, a educação, a dedicação, a responsabilidade. Se meu núcleo familiar não tivesse este DNA, dificilmente teria ficado no seminário durante o ensino médio e superior. Trago da família um espírito de bom humor, de gosto pela música, e isso se completou no seminário, embora tenha sentido muito o afastamento dos pais e irmãos, da parceria familiar durante o trabalho na roça. No seminário, receber uma carta de casa era meu maior presente. Mas logo desenvolvi vínculos naquele meio também, e sentia saudade dos colegas nas férias. • Como era seu meio familiar na juventude? Meus pais eram colonos, fui colono, como todos os meus irmãos (sou o penúltimo de nove filhos). Durante o trabalho, cantávamos e nos divertíamos. Na volta da roça formávamos um coral interessante, cantando coisas do tipo Luar do Sertão. Na nossa família somos de bom trato, temos a alma leve, sem sermos bobos alegres. Três irmãos estudaram no seminário, o mais velho tornou-se padre. O ingresso no seminário foi a oportunidade que tivemos de estudar. • E como tornou-se professor? Fale desta carreira. Durante o período do seminário, chegou a época do estágio, e eu propus fazer Teologia em São Leopoldo, tendo em paralelo a atividade de professor em Taquara, porque não conseguia aceitar, já sendo um marmanjão, continuar sustentado pelos pais e irmãos. Como professor, cheguei a lecionar 15 períodos por dia, em diferentes escolas e cidades. Foi aí que adquiri hábitos noturnos, corrigindo provas madrugada afora. Hoje mantenho este traço, trabalhando bastante noite afora; mas é claro que não dá para fazer isto todos os dias, dormir às quatro e acordar as sete da manhã. Na época em que dava muitas aulas, e noutra ocasião em que acumulava muitas responsabilidades, desenvolvi quadros de grave estresse. Numa ocasião fui aconselhado a me inscrever para um intercâmbio na Alemanha, a fim de desestressar; noutra vez, fiquei tão magro que um amigo me sugeriu que fizesse um teste de HIV, e fiz, mesmo achando que não havia sentido naquilo. Ainda houve a oportunidade em que me aconselharam a fazer caminhadas. Foi aí que descobri a área ideal para o futuro campus da Faccat. Era uma área então de pântano, pinus, um loteamento abandonado. Lembro que na época uma liderança me perguntou seu eu pretendia criar gado ou construir uma faculdade ali... Aí está! • Há quem diga que a Ciranda Musical parou porque você é muito concentrador. Quando a Faccat começou a me absorver demais, chamei o Eldo Ivo Klain e coloquei a situação a ele, que respondeu: “então a Ciranda já deu o que tinha que dar”. Ocorre
MEUS momentos que era a estrutura da Faculdade que organizava o festival, e isto já estava atrapalhando a Faccat. Embora não tenha surgido até hoje outro evento cultural mais importante para Taquara do que a Ciranda, percebi naquela ocasião que era o momento certo de parar com o festival para mantê-lo vivo até hoje. Algo que se assemelha à decisão de Pelé, que soube a hora de parar. • Seu Facebook lotou a capacidade e tem lista de espera. Como administra isso? Quando iniciei no Face, em 2012 ou 2013, tive a agradável surpresa de que a capacidade logo esgotou o limite. Tem uns dois mil pedidos aguardando, mas sei que o pessoal compreende e não fica chateado. Foi um instrumento que me fez consciente da gratidão de muitos estudantes que manifestam por ali o reconhecimento por algum tipo de ajuda, aconselhamento, apoio. Recebo e converso pessoalmente com muitos alunos para soluções que só se tornam possíveis face a face. Muitos conseguem permanecer estudando pela solução que se encontra em conjunto. Apenas lamentar as dificuldades deles, desejar boa sorte e dizer que nada pode ser feito me parece muito cínico. Vejo como obrigação de educador esta interação em busca de soluções. • Você se considera vaidoso? A pessoa tem que se preocupar com o cuidar-se na aparência também. Não precisa ser todo vaidoso. Para ser simples não precisa ser desleixado. Não é orgulho cuidar-se no vestir, cuidar do cabelo. Torna mais fácil a convivência. Ninguém tem que aturar um vizinho no ônibus que obrigue a abrir a janela para se poder respirar. Vestir-se de forma adequada é importante, usar um perfume. Comparo muito o cuidado pessoal com o cuidado que temos com nossa casa. Pode ser simples, mas precisa estar caprichada. Quando fui secretário de Educação e visitava uma escola, avaliava os diretores também pelo capricho no ambiente escolar, por mais simples que fosse. A escola tem que dar o exemplo também. A simplicidade anda longe da displicência. Apesar de pensar assim, não gosto, por exemplo, de conviver com a “dita alta sociedade”, aqueles grupos onde só se compara roupas, observa-se os outros para criticar e para ostentar superioridade. • Por falar em ambiente escolar, como você vê a situação do ensino brasileiro? A educação no Brasil só encontrará seu rumo apropriado e eficaz quando educadores assumirem os cargos em nível governamental e em todas as instituições referentes à área. Reforço: a educação nunca será o que deve ser enquanto não forem educadores os responsáveis em todos os níveis. • O seu envolvimento em tantas frentes e as atividades madrugada adentro não atrapalham a sua vida pessoal e familiar? Casei com 24 anos, tivemos quatro filhos. Nenhum
Com a esposa Raquel e os quatro netos. Mais uma neta está a caminho.
Registro de viagem em família: uma ao ano, por convocação, sem direito a faltar alguém.
deles ficou rico, mas são todos bem resolvidos, queridos e unidos. Raquel e eu temos quatro netos e uma a caminho. Procuramos ter todos os meses um jantar em que todos estejam presentes. Além disso, uma vez por ano realizamos uma viagem - o casal, os filhos e os netos, sem os agregados (risos). Trata-se de uma espécie de convocação sem direito a recusa. Assim também acontece em relação a meus irmãos; de dois em dois anos nos reunimos para uma semana na praia, os irmãos e os cônjuges. Aí puxamos tudo do passado, resgatamos a história de vida de cada um, e vamos madrugadas a dentro conversando. Claro que já levei muita bronca da Raquel por me atrasar para programas pessoais, por privilegiar os compromissos do trabalho nas diversas frentes em que tenho atuado ao longo da vida.
Sexta-feira, 15 de setembro de 2017
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Por Vanessa Wagner Alemanha romântica e Áustria com Constança 13 dias – Saída 18/5/18
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Tanise Beauty Salon inaugurou em novo espaço no início do mês (Rua Cel. João Pinto, 1395, sala 01). Tanise Regina e a filha Amanda Dawana receberam convidadas para coquetel de boas-vindas.
Ao receber o Troféu Ouro do Prêmio Qualidade RS para o Senac Taquara, Keyla Copes Rodrigues foi prestigiada pela amiga e parceira Mônica Heidrich, representando o Sindilojas VP.
Secretário estadual de Cultura, Victor Hugo (segundo à esquerda), recebeu convite para apresentação de aniversário de 16 anos do Coral Contratempo. Na foto, acompanhado do presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marco Aurélio Alves, e dos integrantes do Coral Silvia Saraiva, Cézar Costa e Ênio Renck.
Mariana Petry, Deborah Camargo e Roberta Raymundo no desfile de 7 de Setembro na Júlio de Castilhos.
Sandra Schaeffer, Jaqueline Kohlrausch, Peque Peinado, Reny Diil, Zozô Rocha, Diola Schaeffer, Miralva Guimaraes, Ronaldo Siebel, Mayra Oliani e Marina Rocha no Café Colonial da Apae Taquara.
Grupo de amigos e familiares da Brigada Militar de Taquara confraternizando no Festejos Farroupilhas do Paranhana.
Miss Beleza Taquara 2017
Samuel Moraes e Juliana Souza aproveitam férias na Disney.
Carolina Fagondes da Silva e Rosnaldo Silva com os filhos Manuela e Arthur: família integrou o desfile da escola Dorothea no 7 de Setembro.
Cassiana Szobot representou nosso município no dia 19 de agosto, no concurso Miss Beleza Rio Grande do Sul, de onde trouxe o título de Vice para nossa cidade. Agradecimentos aos amigos e familiares. Em especial à promoter Ingridy Freitas, e aos patrocinadores Escritório de Advocacia Szobot, Camila Ostermam, Studio Fitness, Restaurante Gil Grelhados, Sonho de Noiva e Comercial de Alimentos Hoff Ltda.
Taquara, 15 de setembro de 2017
Cristiano Vargas
Setor calçadista tem reajuste salarial médio de 2,5% no Vale do Paranhana REGIÃO - Sindicatos de trabalhadores nas indústrias de calçados e as categorias patronais definiram, nos últimos dias, a negociação salarial para o dissídio coletivo dos empregados. A média, entre os municípios do Vale do Paranhana, foi de aumento de 2,5%, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), cujo acumulado para a categoria está em 2,08%. A proposta oferecida pelo Sindicato Patronal de Parobé foi negada pelo Sindicato dos Trabalhadores na segunda-feira. Os representantes dos empresários sugeriram 2,08% de reajuste e 5% no piso. Os sapateiros querem 3% na reposição salarial. As negociações iniciadas no dia 10 de julho, com a primeira assembleia geral, devem ter desfecho em breve. Em Taquara, não há
definição do dissídio. O presidente do Sindicato dos trabalhadores na Indústria de Calçados, Silvio Kirsch, conta que a última proposta patronal foi de 2,08%. Os sapateiros também pedem 3% de reajuste no piso, mas até agora a proposta foi de 2,5%. A questão ainda não foi fechada, e uma nova reunião deverá ocorrer na próxima segunda-feira. “Neste ano, a negociação foi complicada. Os patrões estão dizendo que tem pouco serviço, mas não vejo isso. Está cada vez pior, e piorará com a Reforma Trabalhista”, alerta. O valor baixo do INPC é apontado pelos sindicalistas como entrave na hora da negociação com os patronais. Em Igrejinha, o acordo entre as duas classes encerrou com reajuste no salário em 2,5%. O mesmo percentual foi garantido para
o piso. “Não foi aquilo que nós esperávamos”, lamentou o presidente dos sapateiros, Luiz Carlos Cardoso. Já em Três Coroas, os representantes da categoria dos funcionários chegaram a 3% no aumento do piso, mas também estagnaram em 2,5% para na reposição da folha de pagamento. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Calçados de Rolante, de acordo com o tesoureiro Paulo Ramos, também fechou acordo com os industriários em 2,5% na reposição dos salários e 5,13% de ganho para o piso. “Estava mais complicado. Por causa da crise, o setor foi muito prejudicado”, avaliou Paulo. O aumento percentual salarial foi acompanhado por Riozinho, município com o maior ganho no piso da região, com 7,68%.
Passeata cruzou principais ruas do centro de Taquara
Estudantes protestam contra parcelamento nos salários de professores estaduais TAQUARA - O parcelamento do salário dos professores estaduais, realizado pelo governo gaúcho, motivou um grupo de aproximadamente 250 alunos da Escola Estadual Felipe Marx (Polivalente) e da Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato (Cimol) a protestar em Taquara, na manhã de terça-feira. Os estudantes, acompanhados de alguns educadores e representantes do UGEIRM/Sindicato, também se manifestaram em relação à qualidade na educação e contra as reformas federais no ensino médio e trabalhista. A manifestação saiu de frente ao Polivalente, passou por ruas centrais, entoando “alunos na rua, Sartori a culpa é sua”, até chegar ao Cimol, onde houve a dispersão. O parcelamento, de acordo com os estudantes, prejudica o
emocional dos educadores, que acabam desmotivados para o trabalho. “Queremos mostrar para a comunidade que os alunos estão junto com os professores, e preocupados com a educação”, ressaltou o estudante Eduardo Facio de Oliveira. A ideia da manifestação surgiu de conversas entre integrantes do Grêmio Estudantil do Cimol e alunos do Polivalente. Os professores do Polivalente aderiram à paralisação da categoria desde a terça-feira da semana passada, proposta pelo Comando de Greve Estadual do CPERS. No Cimol, aproximadamente 50% dos educadores também atenderam ao chamado. Entre as reivindicações estão um termo de responsabilidade pelo governo do Estado no pagamento integral dos salários.