Sexta-feira, 25 de Novembro de 2011 Ano III Nº 18 Assinatura 6€ Periocidade Bimestral Director A. Soares Carneiro
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Como vivem os Gregos
SOBREVIVER EM TEMPO DE CRISE
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EDITORIAL
NOVEMBRO > DEZEMBRO 2011
Editorial
ROTARY EM ACÇÃO
Rotary na Rede Em cada edição o Rotary em Acção apresenta-lhe uma página oficial, blogue ou outro espaço na rede onde pode encontrar informação importante, consultar documentos, ficar a par de novidades do Rotary em Portugal e no estrangeiro, mas também ter acesso a bons projectos e a ideias eficazes.
A. Soares Carneiro Director
A DECÊNCIA NA ECONOMIA Volto, hoje, a um tema que me é caro: o problema da decência dos comportamentos de certos agentes económicos. O “Pai” da administração empresarial moderna, o filósofo e economista Austríaco Peter Drucker (1909-2005) entendia que os ganhos de um Administrador de uma empresa não poderiam, nunca, ser superiores a 20 vezes o salário médio praticado na empresa por si administrada. Na verdade e apesar da crise económica e financeira que vivemos, esta regra não se verifica nas empresas de topo. Nas empresas Britânicas e Norte Americanas, o salário dos administradores era, respectivamente, de 120 e 318 vezes o salário médio das suas empresas! Um escândalo que os accionistas das empresas não controlam e que os Estados permitem. Entretanto, entre salários desses administradores de 10 a 15 milhões de dólares por ano, as desigualdades crescem por todo o lado. Os E.U.A. têm 44 milhões de pessoas (13% da população) a viverem abaixo da linha da pobreza e a sua classe média tem vindo, sucessivamente, a perder rendimentos. Por cá, em Portugal, o salário médio dos 20% mais pobres é apenas de €471,00 e o dos 20% mais ricos é de 2.237 euros, ou seja, 4,75 vezes o salário dos 20% mais pobres. Há contudo a salientar que 1% dos trabalhadores têm um rendimento médio anual superior a 4.493 euros, isto é, 9,5 vezes o salário médio dos 20% mais pobres. De facto os 20% de portugueses mais ricos detém 43,2% do total do rendimento disponível e os 20% mais pobres detinham apenas 7,2 do total do rendimento. A situação agrava-se se considerarmos apenas os 10% mais ricos e os 10% mais pobres. Neste caso os primeiros detêm 28% do rendimento total e os últimos apenas 4,7%. Este número é tão ou mais escandaloso quanto é a percentagem mais elevada da U.E. – 27. Continuando a analisar os níveis da desigualdade em Portugal verificamos que 1% dos mais ricos detinham 6,6% da riqueza total e se considerarmos os 5% mais ricos então essa percentagem passa para 18% da riqueza. Perante estes dados dirão alguns que estas gritantes desigualdades na distribuição do rendimento (as maiores da U.E. – 27) colocam graves problemas de coesão social, ou seja, a preocupação não está em corrigir rapidamente essas desigualdades mas sim em evitar tumultos ou actos criminosos que afectem o funcionamento regular da economia. O problema, diria eu, é um problema de decência pois os vencimentos e regalias milionárias de alguns administradores constituem um atentado contra as regras da justiça e da solidariedade, sobretudo quando os desmandos ou a ganância desses administradores conduziu à ruína das suas empresas e obrigou o Estado (todos nós) a cobrir, com o dinheiro de todos, as ineficiências e, por vezes, a gestão danosa de alguns administradores milionários. Eis a reflexão que vos deixo numa época especialmente sensível para todos. Porto, Novembro de 2011
Uma comunidade de excelência
Brasil Rotário online O Brasil é um dos países em que o Rotary tem mais expressão: em números mas também em dedicação. Exemplo disso são as muitas páginas de Internet que existem dedicadas ao
movimento. O Rotary em Acção descobiu o “Brasil Rotário online”, uma completa cartilha do movimento com inúmeras notícias de actividades desenvolvidas, descrição de bons exemplos
e características de cada clube e distrito brasileiro. A página não esquece ainda a história e as particularidades do movimento rotário, com explicações simples e certeiras.
Rotários pela solidariedade inclusiva
3 de Dezembro – Dia Internacional das Pessoas com Deficiência No próximo dia 3 de Dezembro celebra-se, a nível mundial, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Este dia teve início no ano de 1998, por iniciativa das Nações Unidas, tendo surgido com o objectivo de promover os Direitos Humanos de todas as pessoas portadoras de deficiência, permitindo-lhes conquistar oportunidades iguais às de pessoas não portadoras de deficiência, garantir que pessoas com deficiência possam participar plenamente da
vida na comunidade, assegurar que pessoas deficientes tenham voz em programas e políticas que afectam a nossa vida e eliminar a violação dos direitos humanos. Tendo como objectivo a participação da sociedade, tentando aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, económica e cultural, os rotários envolvem os clubes em actividades, acções e eventos em parceria com as entidades locais.
Os clubes rotários pretendem continuar a afirmar-se pela defesa da solidariedade inclusiva, tendo sido lançado o desafio para que todos os companheiros participem activamente no Dia Internacional das Pessoas com deficiência.
Nota Para que o Rotary em Acção passe a ser a voz de todos os rotários de Portugal, passam a ter à disposição o endereço electrónico rotary.comunicacao@gmail.com, para onde podem enviar notícias dos clubes, eventos programados e todas as outras informações que desejarem. Este endereço passa a servir também para envio de conteúdos para a página oficial do Rotary em Portugal.
Ficha Técnica Propriedade: Fundação Rotária Portuguesa NIF: 501129081 Morada: Rua João Machado, 100 - 3º, Salas 303/304, 3001-903 Coimbra; Edição: Gabinete de Comunicação e Imagem do Rotary em Portugal. Director: A. Soares Carneiro Design: Padrão Certo Paginação: O Progresso e Publicidade, Lda Redacção: Ana Lima e Valdemar Jorge Impressão: Diário do Minho Tiragem: 6000 exemplares Periodicidade: Bimestral Contactos: rotary.comunicacao@gmail.com, Tels.: 239 823 145 / 239 834 348, Fax: 239 837 180. Depósito Legal: 290346/09 Publicação Periódica nº 125744.
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ACTUALIDADE
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Biografias
Rotary na Imprensa Por todo o país, a imprensa local, regional e nacional reconhece o trabalho dos rotários em prol da comunidade. O Rotary em Acção dá agora a conhecer algumas das principais actividades do Rotary que fizeram notícia na comunicação social.
Artur Almeida e Silva
em Acção Gazeta das Caldas
Jornal das Caldas
Soberania do Povo
Diário de Aveiro
Correio do Minho
Jornal do Algarve
Rotários ofereceram prémios aos melhores Rotary distingue Juiz alunos das Caldas da Rainha e de Óbidos desembargador Carlos Querido
Guardiã da receita dos ovos-moles homenageada pelos rotários
Guimarães: Rotary doa mais 15 desfibrilhadores automáticos externos a instituições do concelho
Rotários apoiam LAAC, ARCOR e Os Pioneiros
Rotary Clube de Loulé entrega prémios aos melhores alunos do concelho
Mafra Hoje
97 FM Pombal
Algarve Notícias
Badaladas
Jornal do Barreiro
Tribuna Douro
Rotary disponibiliza livros escolares
Joaquim Ferreira distinguido pelos rotários
Pombal – Rotários recebem bastonário da Rotary Clube de Tavira Ordem dos Médicos distinguiu melhores alunos
Governador do Distrito Rotário 1960 visitou o Barreiro
Os Clubes Rotários da Régua e Lamego recebem o seu Governador
Artur Almeida e Silva, 67 anos, nasceu em Lisboa em 1944. Casado, com dois filhos e cinco netos, profissionalmente foi Gestor de Empresas, tendo trabalhado mais de 30 anos no sector da Distribuição Moderna. Sempre teve grande apetência para o Associativismo, como factor de conjugação de forças e entendimento entre parceiros e concorrentes. Os valores da Ética, da Cidadania, do respeito pelos outros, da responsabilidade e solidariedade social, foram e são os guias orientadores da sua vida pessoal, profissional e rotária. Artur Almeida e Silva cumpriu o serviço militar na Marinha Portuguesa, entre 1969 e 1972, como oficial da Reserva Naval nos Serviços Mecanográficos da Armada. Licenciado em Finanças, foi desde os 14 anos que começou a colaborar com o seu pai na sua pequena empresa. Daí até aos maiores cargos de gestão em grandes empresas nacionais e multinacionais, passou por uma carreira cheia de sucessos. Mas sempre teve, como hoje, o associativismo e a solidariedade bem presentes na sua vida. Foi fundador, Director e depois Presidente da APCC-Associação Portuguesa de Centros Comerciais; Presidente da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição e membro do Conselho de Administração do Eurocommerce (Bruxelas) em representação da APED. Foi igualmente fundador e Presidente da DISPAR - Distribuição Participações, S.A. e Administrador da Sociedade Ponto Verde. Actualmente é Presidente do Conselho de Administração da Fundação Pão de Açúcar – Auchan desde 2008, IPSS que apoia os Colaboradores carenciados do Grupo Auchan. É também VicePresidente da Direcção da APOIO – Associação de Solidariedade Social. É rotário, membro do Rotary Club de Algés, desde Janeiro de 1981, tendo desempenhado várias funções no clube e a nível distrital. Como rotário, “empenhei-me no limite das minhas capacidades e motivações e continuo a servir em defesa dos sãos princípios fundamentais de Rotary”. É assim que Artur Almeida e Silva permanece em Rotary e foi assim que ocupou quase todos os cargos que tem para ocupar no seu Clube e no Distrito 1960. Presidiu durante vários anos a diferentes Comissões Distritais até que no ano de 2006/07 foi Governador. Tem um curriculum rotário invejável, com inúmeras participações em actividades nacionais e internacionais. Actualmente é Conselheiro do Governador e Membro da Comissão Distrital de Formação Rotária.
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DESTAQUE
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Do conforto à crise
COMO VIVEM OS GREGOS Vai ainda demorar algum tempo até que os nossos olhos e os das economias vizinhas voltem a encarar a Grécia com confiança. A imagem de Portugal já teve melhores dias, mas o caso da Grécia tem provado ser particular, mais ainda depois da Irlanda ser um país em recuperação. Atenas vê multiplicarem-se os problemas sociais. Desnutrição, Sida, prostituição, drogas e suicídios são ameaças crescentes. A economia teve uma contracção de 5%, enquanto o desemprego chegou a 20% da população economicamente activa. Em consequência, muitos enfrentam a ameaça da extrema pobreza pela primeira vez nas suas vidas. Desde o ano passado, o governo tem aumentado impostos e reduzido pensões e salários de funcionários públicos. Também introduziu taxas adicionais aos trabalhadores independentes. E elevou o imposto sobre valor acrescentado da maioria dos bens e serviços. O dos alimentos subiu de 13 para 23%. Apesar de todas estas medidas, Atenas não conseguiu controlar a crise. A organização sem fins lucrativos Médicos do Mundo realiza um programa voluntário para ajudar os sem-abrigo e também administra uma policlínica em Perama, distrito de Atenas, onde a maioria da população economicamente activa dependia da construção e reparação das docas. O colapso dessa indústria nos últimos anos levou à pobreza centenas de famílias do distrito. Nikitas Kanakis, director da Médicos do Mundo, disse que Atenas está à beira de uma crise humanitária. “Dos 40 meninos e meninas que o nosso pediatra examinou há duas semanas, 23 estavam desnutridos”, disse à IPS. “Há alguns anos pensávamos que este país já tinha passado a fase em que a falta de comida era um relevante problema social. Agora estamos a fazer pedidos públicos de abastecimento, para poder dar aos que necessitam rações secas e roupa, juntamente com os nossos medicamentos”, acrescentou. Portugueses na Grécia Alfredo Duarte Costa, embaixador de Portugal em Atenas, está há 3 anos na Grécia. Diz que se vive um “pesadelo” na capital. Maria Piedade Maniatoglou, que está na Grécia há 30 anos, concluiu que o desastre financeiro era inevitável. E Carlos Ioannou, lusodescendente, pinta um quadro de desânimo entre os gregos. Quer emigrar. Pelos olhos dos portugueses que vivem na Grécia percebe-se que a tensão económica, política e social em que o país mergulhou arrastou a população para uma nova realidade. Violência, empresas falidas, pessoas fechadas em casa. A crise tornou-se a conversa do dia. Alfredo Duarte Costa, embaixador de Portugal desde Março de 2008, tem sido afectado pelas manifestações, porque
vive e trabalha no centro do capital. “A rua já estava fechada à noite, por causa da insegurança. Mas, agora, está fechada também durante o dia. É um problema sair de casa”, conta. “Vive-se um verdadeiro pesadelo em Atenas, nas situações mais básicas do diaa-dia. Muitos restaurantes e lojas fecharam.
Quando cheguei, não previa uma situação destas. É muito grave”, diz. Em Agosto, Alfredo Duarte Costa vai pôr um fim à carreira de 30 anos de diplomacia. Não é o único a fazer planos para deixar a Grécia. Carlos Ioannou, um lusodescendente de 24 anos que acaba de completar a univer-
sidade, na área de turismo, também procura uma porta de saída. “Até há algumas saídas profissionais no sector, mas o país está virado ao contrário. Não há grandes esperanças em relação ao futuro”, lamenta. “Os gregos gostam de socializar. As esplanadas estavam sempre cheias. Havia festas, conversava-se.
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Agora fica tudo em casa a fazer contas ao futuro. É uma prisão financeira que acaba por ser psicológica”, conclui. Os amigos, lusodescendentes ou não, também querem partir. Este é, aliás, um dos grandes riscos a prazo. Que a pressa de partir esvazie o país de população qualificada. Mais de 50 mil empresas faliram no último ano. E o novo pacote de austeridade vai deixar mais marcas. No clube que Jesualdo Ferreira treina, desde Novembro do ano passado, o Panathinaikos, também há um plano de emagrecimento de custos. “Os jogadores com grandes salários já saíram e há alguns que ainda vão sair”, diz. E há estilhaços da crise que vêm de fora para dentro, como o “aumento da violência nos estádios, associada à tensão social”, acrescenta. Custo de vida e violência O ex-presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, disse que a Grécia precisa fortalecer as suas iniciativas e demonstrar a viabilidade dos seus planos de austeridade. Os planos anunciados até agora são inadequados se a Grécia deve em pouco tempo atender aos requisitos para continuar em concordância com o Tratado de Maastricht, de acordo com Trichet. «Todos os gregos devem reconhecer que precisam de corrigir uma rota que saiu do controle», disse ele. A situação social para a maioria da população já se deteriorou nos últimos anos. De acordo com índices oficiais 20% dos gregos vivem abaixo da linha da pobreza. Uma
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taxa ainda pior de pobreza é registada por organizações independentes. Particularmente, o desemprego entre jovens tem subido rapidamente nos últimos anos. Em 1998, 21% dos jovens entre 15 e 24 anos estavam desempregados. Em 2009, esse número subiu para mais de 27%. O desemprego é um problema para muitos ex-estudantes universitários licenciados, e a situação para os médicos é particularmente difícil. De acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde, a Grécia tem o maior nível de desemprego para esse grupo profissional. Ao mesmo tempo, o custo de vida é comparável com o de um país como a Alemanha, embora produtos de consumo básico como leite, queijo e ovos cheguem a custar duas vezes mais. Os alugueres aumentaram consideravelmente nos últimos anos. A situação catastrófica do serviço de saúde trouxe corrupção generalizada. Mas a corrupção não se limita aos serviços de saúde. O professor grego de macroeconomia da Universidade de Leipzig, Spiros Paraskewopoulos, estima que a família grega precisa de gastar aproximadamente ¯1.600 ao ano com subornos. A crise coincide com um aumento da violência causada pela xenofobia nos bairros populares do centro de Atenas, transformados em verdadeiros guetos como resultado do intenso fluxo migratório registado pelo país, transformado em principal porta de entrada dos imigrantes ilegais na União Europeia. (fontes: Público, www.wsws.org, exame.abril.com)
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DADOS DA ECONOMIA DA GRÉCIA ACTUAL PRINCIPAIS SECTORES ECONÓMICOS: INDÚSTRIA, FINANÇAS, TURISMO E AGRICULTURA Moeda: Euro - EUR PIB: US$ 318,1 bilhões (estimativa 2010) PIB per capita: US$ 29.600 (estimativa 2010) Taxa de crescimento do PIB: -4,5% (2010 - estimativa) Composição do PIB por setor da economia: serviços (78,5%), indústria (22,4%) e agricultura (12,4%) - (estimativa 2010) Força de trabalho (2010): 5,05 milhões de trabalhadores Taxa de desemprego: 12 % (2010) Investimentos: 14,8% do PIB (2010 estimativa) População abaixo da linha de pobreza: 20% (2009) Dívida Pública: 144% do PIB (2010 - estimativa) Taxa de Inflação: 4,5% (2010 - estimativa) Principais produtos exportados: alimentos industrializados, bebidas, produtos de petróleo, produtos manufaturados. Principais produtos importados: máquinas, equipamentos de transporte, produtos químicos e combustíveis. Principais parceiros económicos (exportação): Alemanha, Itália, Chipre e Bulgária. Principais parceiros económicos (importação): Alemanha, Itália, China e França. Exportações (2010 - estimativa): US$ 21,14 bilhões Importações (2010- estimativa): US$ 44,9 bilhões
Curiosidades: o estilo de vida grego 1 - Em 1930, um lago na Grécia secou, mas o Estado Social grego mantém o Instituto para a Protecção do Lago Kopais, que, embora tenha secado em 1930, ainda tem, em 2011, dezenas de funcionários dedicados à sua conservação. 2 - Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia, após a morte do mãe/ pai-funcionário público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos. Há 40 mil mulheres neste registo que custam ao erário publico 550 milhoes de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto completamente. O que pretende é dar este subsidio só até fazerem 18 anos. 3 - Num hospital público, existe um jardim com quatro
arbustos. Para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco jardineiros. 4 - Os hospitais gregos compram pace-makers quatrocentas vezes mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico. 5 - Existem seiscentas profissões que podem pedir a reforma aos 50 anos (mulheres) e aos 55 (homens), porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste. Dentro deste rol, incluem-se cabeleireiros, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro, entre outros. 6 - Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora. 7 - As Pensões de Reforma de 4.500 funcionários, no montante de 16 milhões euros por ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois dos idosos falecerem, porque os
familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição. 8 – Nalguns casos, só se pagaram os prémios de alguns seguros quando foi preciso usufruir deles. 9 - A Grécia é o País da União Europeia que mais gasta, em termos militares, em relação ao PIB (dados de 2009). O triplo de Portugal. 10 - Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 condutores. Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário. 11 - Na Grécia, cerca de 90% da terra não tem cadastro. Isto significa que os proprietários não pagam impostos.
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ENTREVISTA
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Entrevista a Isabel Meirelles
“O DRAMA EUROPEU FOI NÃO T UM CONTROLO APERTADO DAS
Isabel Meirelles, especialista em assuntos europeus, fala ao jornal Rotary em Acção sobre a actual crise europeia, as suas causas e possíveis soluções, sem esquecer a questão da Grécia, A actual crise pode levar à implosão da União Europeia? A União Económica e Monetária, cuja face mais visível é o euro está, de facto, em grave risco e, se esta implodir, então significa que sendo este o projecto mais emblemático da União Europeia, todo o edifício comunitário pode ruir por arrasto. Contudo, a questão carcinogénica que desemboca nesta doença da chamada crise das dívidas soberanas, tem o seu vírus primário no Tratado de Maastricht que determinou critérios meramente economicistas como o défice orçamental, a dívida pública, a inflacção ou as taxas de juro a longo prazo, os chamados critérios de convergência nominal, para que os países pudessem passar a integrar a moeda única, abdicando da sua divisa nacional. Ou seja, permitiu-se que Estados
com diferenças abissais de desenvolvimento pudessem pertencer todos ao mesmo espaço, que ficou conhecido como eurozona, sem cuidar de estabelecer outros critérios mais finos, os de convergência real, como a educação, as taxas de emprego, a habitação, a saúde e a qualidade de vida, todas eles mensuráveis, esses sim determinantes de uma relativa igualdade, absolutamente necessária para não existirem desequilíbrios demasiado acentuados, como os que agora se estão a verificar, com as consequentes destabilizações e terramotos políticos, financeiros e outros. Mais tarde, o vírus continuou a desenvolver-se através de regulamentos comunitários que enformaram o PEC – Pacto de Estabilidade e Crescimento, que não só os mantiveram, como deram ao Conselho, enquanto representante dos Estados membros, em exclusivo, a possibilidade de sancionar pecuniariamente os países incumpridores deixando apenas à Comissão Europeia a capacidade de denunciar, em primeira linha, eventuais incumprimentos. Isto significou, na prática,
A União Económica e Monetária, cuja face mais visível é o euro está, de facto, em grave risco e, se esta implodir, então significa que sendo este o projecto mais emblemático da União Europeia, todo o edifício comunitário pode ruir por arrasto.
que quando a Alemanha e a França derraparam nos défices, logo à cabeça, nada aconteceu, dado que foram os faltosos a decidirem sobre o incumprimento, enquanto se deveria ter dado à Comissão Europeia, instituição independente e representante dos interesses da União as ferramentas e os poderes para agir supranacionalmente. Igualmente, no que toca à filosofia subjacente à União Económica e Monetária, não se previram mecanismos no caso da situação poder resvalar a ponto de a pôr em causa esta construção, partindo-se do pressuposto de que tudo iria correr de feição, sem curar de adoptar uma espécie de seguro da moeda única, que só agora se procura estabelecer. Esperemos, apenas, que não seja demasiado tarde. Existe solidariedade europeia? Penso que a solidariedade europeia tem existido, mas não tão rápida, nem tão imediata como o desejo de resolver a crise impõe. É que temos que pensar que estamos perante dezassete Estados membros pertencentes à zona euro e mais vinte que, estando
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ENTREVISTA
ER EXERCIDO CONTAS DA GRÉCIA” Isabel Meirelles, Advogada , Professora Universitária e Especialista em Assuntos Europeus. embora de fora, têm também uma palavra importante nas políticas que lhe estão conexas. São Estados democráticos que não dependem apenas da decisão do seu Chefe de Estado ou de Governo, com assento no Conselho Europeu, mas também das oposições, dos parlamentos e de uma unidade de poderes e contrapoderes que não podem ser ignorados. Isto significa que as decisões são lentas ou, pelo menos, mais lentas que a reação dessa entidade abstrata, chamada mercados, a qual pode responder ao segundo. A prova desta solidariedade foi o recente reforço do FEEFFundo Europeu de Estabilidade Financeira até a um bilião de euros por ora, com a possibilidade de aumentar até cinco vezes mais e o perdão de 50% da dívida grega, bem como a compra de títulos da dívida pública dos países com mais dificuldades por parte do BCE-Banco Central Europeu. Também a Alemanha tem sido acusada de não ter vontade política suficiente, apesar de ser o país mais rico da União Europeia, para reforçar e participar mais nesta solidariedade. Recordo, contudo, o que a história entre a I e II Guerras Mundiais nos ensinou, ou seja, que as indemnizações exigidas aos alemães foram de tal modo elevadas e injustas, que isso desembocou na revolta colectiva e na subida ao poder de Hitler, por eleição democrática. Fazendo uma comparação é caso para pensarmos se aquilo que se exige atualmente de ajuda aos contribuintes alemães, só porque são os mais ricos, mas também os mais trabalhadores, não pode ser comparável às indemnizações que lhes foram exigidas após a Primeira Guerra e que, pela humilhação da exigência desproporcionada, trouxeram consigo o gérmen da Segunda Guerra Mundial. A tragédia grega é o drama europeu? A tragédia grega reside, sobretudo na falta de honestidade que os governantes gregos tiveram quando, ao pretenderem ingressar no pelotão da frente da zona euro, apresentaram as contas públicas feitas de forma errónea, quiçá de dolosa, o que falseou, à partida as regras do jogo e desembocou na situação actual que se conhece com défices dificílimos de colmatar e uma dívida pública, actualmente de cerca de 150% do PIB. Isto é devido, entre outras causas, à evasão fiscal que ronda os 30 a 35 por cento e que nos últimos 20 anos fez perder ao orçamento de Estado entre 12 a 15 mil milhões de euros por ano. E em vez do governo ter tomado medidas para diminuir ou enfrentar a evasão fiscal, os decisores foram ao mercado financeiro e pediram empréstimos com elevadas taxas de juro. Foi esta política financeira grega ao longo de 30 anos cujo resultado está hoje à vista. O drama europeu foi não ter exercido um controlo apertado das contas públicas deste país que, desde a sua adesão, levava a crer que não podia, em caso algum, preencher as condições para estar no primeiro pelotão do euro.
Quo vadis Europa...rumo à federação? É difícil dizer, face às mudanças políticas recentes para onde vai a Europa, sendo que a tendência é da emergência de uma soberania supranacional, para já ainda difusa e não identificável, mas que já fez cair, até agora, quatro governos, a saber, o irlandês, o português, o grego e o italiano. O pendor lógico seria a formação de governos tecnocráticos como o italiano que tem á frente o ex-comissário europeu Mario Monti, ou o grego de Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, cuja escolha deriva da necessidade da aprovação de acordos de resgate ao países, caso seja necessário, e a garantia da continuação do financiamento internacional. Contudo, é preciso atentar que estes são lideres escolhidos, e não eleitos, e que a existência de uma grande agitação social real ou latente, bem como o mal-estar na generalidade dos países da União Europeia que já não vêm este projecto como um futuro risonho, mas sim como imensos medos e interrogações pode levar à subida de partidos nacionalistas e de extrema-direita, mais virados para os problemas domésticos do que para uma união incerta. Pode, também, acontecer que todos estes anos de integração que teceram laços muito emaranhados e difíceis de desfazer, possa trazer um outro caminho que é o do federalismo económico, financeiro e político. Para isto, contudo, é necessário construir outras soluções, a partir das reformas efectuadas nos últimos meses, designadamente ao nível do FEEF, enquanto Fundo de resgate, do semestre europeu que ensaia um embrião de governo económico, ou a redefinição do papel do Banco Central Europeu, vencendo as resistências germânicas, sem esquecer a necessidade de uma fiscalidade mais aproximada entre os países. Este edifício pensado e construído de forma mais coerente, forjado com as lições da prática dos últimos tempos de crise, teria que passar por um teste definitivo que seria o da alteração dos Tratados que requer, ainda que na forma simplificada, a unanimidade de todos os Estados membros, bem como a ratificação segundo as respectivas normas constitucionais, que podem implicar, como na Irlanda, a realização de um referendo. É quase utópico pensar que no actual contexto isto seja possível, pelo que a única solução realista é avançar para uma União Europeia refundada que deixaria de fora os países que não concordassem com este rumo. Um dos erros profundos desta nossa Europa foi o alargamento desmesurado a países que não queriam ou não deviam estar nela. É uma solução radical, mas democrática, onde a vontade dos povos é respeitada, mas que só sobrevive se países como a Alemanha ou a França pretenderem continuar. E, neste contexto, para o melhor e para o pior, consoante o ponto de vista, Portugal pode ficar de fora desta refundação, a menos que continue a trilhar de forma sólida, confiável e inequívoca, os caminhos da União.
Licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Diplomada em “Hautes Études Européennes”, vertente de Direito, no College d’Europe, em Bruges, Mestre em Política Internacional e Direito Comunitário pela Universidade Lusíada, Doutoranda em Direito Comunitário pela Universidade Autónoma de Lisboa. Foi Assessora Principal no departamento de Relações Internacionais da Direcção-Geral de Política Legislativa do Ministério da Justiça (Novembro de 2007 a Maio de 2009); Senior Lecturer no Centro Europeu de Juízes e Advogados no Luxemburgo (Novembro de 2006 a Outubro de 2007); Assessora Principal do GRIEC – Gabinete de Relações Internacionais, Europeias e para a Cooperação do Ministério da Justiça (Janeiro a Novembro de 2006); Presidente da Agência Portuguesa de Segurança Alimentar (Novembro de 2004 a Dezembro de 2005); Representante de Portugal no Advisory Forum da EFSA (Fevereiro de 2003 a Dezembro de 2005); Presidente da Comissão Instaladora da Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar; Assessora do ICP – Instituto de Comunicações de Portugal Assessora (Novembro de 2001 a Dezembro de 2002); Assessora do Gabinete de Direito Europeu do Ministério da Justiça; Adjunta do Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores; Adjunta do Ministro da Justiça do VII Governo Constitucional; Adjunta do Ministro da Justiça do VI Governo Constitucional; Técnica Superior da DirecçãoGeral dos Serviços Judiciários do Ministério da Justiça; Consultora do Gabinete do Ministro da Justiça do II Governo Constitucional; Membro do Team Europa, da Comissão das Comunidades Europeias. Autora do livro «Senhora Europa», Booknomics, 2008;Co-Autora do livro “Dicionário de Termos Europeus”, 2006; Autora do livro “Os Novos Institutos Societários de Direito Comunitário: O Agrupamento Europeu de Interesse Económico e a Sociedade Europeia”, 1992; Autora do livro “Lei Geral do Trabalho”, 1981e Autora do livro “Regime Jurídico Geral dos Funcionários Civis”, 1980. Distinta comentadora de assuntos europeus nos mais variados órgãos de comunicação social, como por exemplo, o Programa “ Europa dos Cidadão” e “ Eurorespostas “ na Sic Notícias. Venceu o Prémio “Mulher da Europa”, em 1996. Foi distinguida em 2010 como Profissional do Ano do Rotary Club de Algés, sendo Companheira Paul Harris Fellow da Rotary Foundation.
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FRP
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Novo Regulamento de candidatura a projectos de apoio da FRP
Clubes candidataram em Setembro mais de 50 projectos No segundo ano de implementação do novo Regulamento de candidatura a projectos de apoio da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) os clubes rotários dão sinal de grande aceitação e dinâmica ao candidatarem, em Setembro, 55 projectos que entretanto, foram analisados e aprovados. A resposta superou os pedidos de candidatura apresentados em Fevereiro que foram 28, quase duplicando agora. O lote de candidaturas apresentadas envolve 50 clubes e está assim distribuído: 16 projectos apresentados na área “Combate à Fome e à Pobreza”, clubes envolvidos, 15; “Alfabetização-Educação”, 26 projectos de 22 clubes; “Promoção da Saúde”, 10 projectos de 10 clubes e “Recursos Hídricos”, 3 projectos de 3 clubes.
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Reunião teve lugar na Curia
Assembleia de Representantes aprovou orçamento para 2012
Alfabetização-Educação lidera lista de candidaturas Do conjunto de projectos candidatados na área de Alfabetização-Educação, total de 26, propostos por 22 clubes, mais de metade (15) dizem respeito a bolsas de estudo. Outros visam a ajuda na educação a alunos ou a cursos de liderança e enriquecimento de carreira de jovens e a aquisição de equipamentos para escolas. Regista-se ainda um projecto de apoio ao funcionamento da aldeia SOS em Bissau-Guiné; o arranjo de 2 pavilhões da EB1 das Fontainhas e a recuperação do Centro de Férias do Rotary Club de Peniche. Na lista seguem-se 16 projectos inseridos na área do “Combate à Fome e à Pobreza”, onde estão envolvidos 15 clubes rotários. Aqui a maioria dos projectos abraça a causa da solidariedade rotária nas comunidades onde os clubes estão inseridos com os projectos a contemplarem o apoio a famílias carenciadas, apoio alimentar, oferta de cabazes mensais a famílias em dificuldades. O apoio a instituições com carácter social também não foi esquecido, bem como o arranjo de habitações. Na secção “Promoção da Saúde” enquadram-se 10 projectos de outros tantos clubes. Os projectos visam a aquisição de equipamentos como cadeira ortopédica, suportes articulados para sanitários, cadeira de rodas, remodelação de salas de admissão de doentes em internamento de pediatria. E ainda apoiar transporte de doentes e vacinação anti-gripe a seniores, entre outros. Por fim, na secção de “Recursos Hídricos-Ambiente” conta-se a apresentação de 3 projectos. Um pretende promover estilos de vida saudável articulando com preservação dos recursos hídricos; outro, aposta na reflorestação das áreas ardidas no Vale do Lima e o terceiro, sensibilizar para a limpeza do Rio Vez.
A primeira Assembleia de Representantes da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) do ano rotário de 2011/2012 realizou-se no Hotel das Termas da Curia, sob a presidência do Governador do Distrito 1960, José Coelho. Na reunião foram apresentados, discutidos e aprovados o Plano de Actividades e o Orçamento para 2012, anunciados para o efeito pelo Conselho de Administração da Fundação. Na apresentação do plano de actividades, Diamantino Gomes, lembrou que na realização do documento o Conselho de Administração teve em consideração «todas as decisões que a última assembleia de representantes que se realizou na Batalha e a anterior em Abrantes fizeram em relação ao plano de acção de 2011». Diamantino Gomes reforçou a ideia de que a FRP manterá os seus
objectivos, nomeadamente, apoiando os estudantes mais carenciados e a juventude, e que no contexto da actual crise económico-financeira deve apoiar os clubes rotários que focalizam os seus apoios na área social e de apoio às suas comunidades. A par destes a FRP quer continuar «em sintonia» com as governadorias «e fazer uma maior aproximação aos paradigmas que Rotary Internacional propõe por intermédio dos administradores em Portugal». Melhorar a imagem de rotary em Portugal contribuindo para esse propósito, porque naturalmente isso terá reflexo no quadro social. Focalizou ainda atenção no necessário apoio à realização em Lisboa da Convenção de Rotary International em 2013. Na promoção da imagem de rotary será dada continuidade ao projecto do jornal Rotary em Acção, bem como ao boletim da FRP, em for-
Fundação Rotária Portuguesa
Sónia Grané venceu 5.º Concurso de Canto Lírico Sónia Grané foi a vencedora do 5.º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) 2011, cuja final teve lugar no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal em Lisboa. O prémio surge numa altura em que a cantora lírica terminou o mestrado em performance com elevada distinção na Royal Academy of Music. Recorde-se que Sónia Grané, não é a primeira vez que participa neste importante concurso promovido pela FRP. Em 2008 ganhou o 3.º Prémio, o Prémio de Melhor Interpretação de Lied ou Mélodie e ainda o Prémio do Público e, em 2009, conquistou o 2.º Prémio e o Prémio do Público.
O júri atribuiu o 2.º prémio a Marina Pacheco e o 3.º prémio a Bárbara Barradas, outra repetente no concurso. O prémio Fundação Rotária Portuguesa para o melhor pianista acompanhador foi entregue a Olga Amaro, acompanhadora de Marina Pacheco, diplomada pela Universidade de Stellenbosch e com actuações regulares em Portugal, Espanha, África do Sul e Moçambique. O prémio NUCASE, de Melhor Interpretação da Canção Portuguesa, foi atribuído a Marina Pacheco, que desenvolve um trabalho regular de ópera, oratória e música de câmara
não só em Portugal como no estrangeiro. A melhor interpretação de Lied ou Mélodie, prémio da Câmara Municipal de Cascais foi atribuído a Bárbara Barradas, que estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional e foi já premiada em edições anteriores do concurso de canto lírico da FRP, nomeadamente em 2010, quando recebeu o Prémio do Público e também no 1.º Concurso Internacional, que reuniu jovens premiados de vários países, no qual foi distinguida com o 3.º prémio. O Prémio do Público foi entregue ex-aequo a Sónia Grané e Bárbara Barradas.
mato electrónico; à criação de caixas de correio electrónicas para todos os rotários e clubes de forma a facilitar a comunicação; a criação dos guias distritais conjuntos constitui objectivos do documento. Todas estas actividades são coordenadas pelo Gabinete de Comunicação e Imagem do Rotary em Portugal que resulta da parceria com os governadores dos distritos rotários 1960 e 1970. O presidente da FRP avançou ainda que no plano de actividades continua o propósito de apoio às actividades culturais, nomeadamente a realização do VI Concurso Nacional de Canto Lírico e IV Concurso Internacional de Canto Lírico, a atribuição dos prémios dos Fundadores e prémios melhores bolseiros, e o IV Concurso Internacional de Prosa ou Poesia para jovens dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
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ROTARY EM ACÇÃO
FRP
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À conversa com os clubes rotários de Praia da Rocha e Trancoso
FRP deve promover potencialidades dos projectos e parcerias junto dos clubes Joaquim Carlos Piscarreta Rego e Ana Cristina dos Santos Pinto são, respectivamente, os presidentes do Rotary Club da Praia da Rocha e do Rotary Club de Trancoso no ano rotário de 2011/2012. É com eles que o Rotary em Acção prossegue as entrevistas com os clubes. Na conversa com os dois rotários, foram abordadas ques-
tões a propósito da relação que os clubes têm com a Fundação Rotária Portuguesa (FRP). Ocasião também para auscultar as opiniões dos dois presidentes a propósito do trabalho desenvolvido pela fundação e da implementação do novo Regulamento para Candidatura a Projectos de Apoio da FRP.
Ana Cristina Pinto: vocacionar projectos para o território nacional
Joaquim Carlos Rego: o clube tem óptima opinião da FRP Começamos a conversa abordando a relação que o clube tem tido com a FRP. Joaquim Carlos Piscarreta Rego afirma que «a relação tem sido óptima, salientando-se o apoio anual no montante de 500 euros que nos foi concedido no âmbito de um intercâmbio de estudantes de Portimão com uma Escola na Alemanha». Quanto ao trabalho que a fundação tem desenvolvido ao longo dos seus 52 anos, o presidente do RC Praia da Rocha sustenta que o clube «tem uma óptima opinião da FRP. Temos conhecimento de alguns dos projectos desenvolvidos e, principalmente no âmbito da acção social, é de louvar a intervenção da FRP e os esforços de solidariedade desenvolvidos». Sobre como deve a FRP proceder para melhorar a sua relação com os clubes Joaquim Carlos Rego diz: «à semelhança do que faz o Governador durante o respectivo mandato, a FRP poderia tentar uma maior proximidade aos clubes, pois em alguns casos não são conhecidos por falta de informação, quer a potencialidade dos projectos, parcerias e apoios, quer o respectivo teor». Quanto à possibilidade do RC Praia da Rocha aproveitar as facilidades do novo Regulamento para as Candidatura aos Projectos de Apoio, o presidente do clube sustenta que «neste momento e para além do apoio anual já concedido ao nosso clube, não pensamos candidatar-nos a mais nenhum projecto/apoio». A praia da Rocha é uma praia no concelho de Portimão, no Algarve (Portugal). Esta praia tem uma grande extensão de areal, numa área total de cerca de 146 000 m2, ao longo de 1,5 km de costa. Junto à praia ergue-se a Fortaleza de Santa Catarina, construída no século XVII para assegurar a defesa da barra do rio Arade. A praia deve o seu nome às rochas que se encontram entre o areal e o mar. É uma das mais famosas do Algarve, senão mesmo de todo o país. Todos os anos, durante o Verão, a praia enche-se de turistas vindos de todo o mundo. RC Praia da Rocha: 21 rotários.
Demos início à conversa com a presidente do RC Trancoso abordando a relação do clube com a FRP. Neste contexto Ana Cristina dos Santos Pinto afirma «que a relação tem tido por base a solicitação de apoios no âmbito das subscrições de mérito e Paul Harris e relativamente a projectos apenas no que se refere às bolsas de estudo». Questionada sobre como pode a Fundação ser o instrumento de acção dos clubes rotários a presidente do RC Trancoso declara: «no que me é dado a conhecer, pelo feedback que tenho obtido dos companheiros, a opinião é positiva pois aquando das nossas solicitações estas são atendidas de forma célere, sem qualquer situação a apontar. No que diz respeito ao projecto das bolsas de estudo creio que a ideia é igualmente positiva, porém, na minha opinião, não há muita informação sobre o ponto de situação destas, ou seja, as candidaturas são pedidas e enviadas e depois perdemos a noção do ponto de situação, relativamente a atribuição, pagamentos». Na conversa que tivemos com Ana Cristina Pinto quisemos saber qual é no seu entender a forma como a FRP pode agilizar a sua relação com os clubes. Ana Cristina Pinto respondeu ter «alguma dificuldade em responder, pois acredito que no âmbito do Rotary todos nós estamos por vontade e para dar cumprimento aos objectivos desta associação. Nesta medida creio que todos nós fazemos e damos sempre o nosso melhor. Porém, segundo algumas informações que tenho recebido julgo que será importante para a FRP melhorar a sua relação com os clubes e para ser o instrumento de acção dos clubes que os seus projectos sejam essencialmente vocacionados para o territótio nacional, ou seja, que assuma uma posição mais interna (Portugal), pois já temos RI para projectos internacionais». A terminar abordámos o novo Regulamento para Candidatura a Projectos de Apoio. Neste âmbito a presidente do RC Trancoso revela que «para este ano rotário não temos prevista nenhuma candidatura aos Projectos de Apoio a Fundação Rotária Portuguesa, porém, creio que não esteja posta de parte alguma candidatura futura», concluiu. Trancoso é uma cidade portuguesa, pertencente ao distrito da Guarda, região Centro e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 3 500 habitantes situada num planalto em que o ponto mais alto tem 898 m de altitude. Foi elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004. É sede de um município com 364,54 km² de área e 10 889 habitantes (2001), subdividido em 29 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Penedono, a nordeste por Meda, a leste por Pinhel, a sul por Celorico da Beira, a sudoeste por Fornos de Algodres, a oeste por Aguiar da Beira e a noroeste por Sernancelhe. RC Trancoso: 30 rotários.
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DISTRITO 1960
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ROTARY EM ACÇÃO
XXVIII Congresso Nacional de Rotaract e XII de Interact
Tomar foi o palco de um especial Congresso das Novas Gerações Rotary Club do Barreiro
Campos de férias na Europa O Rotary Club do Barreiro fez uma reunião dedicada à recepção dos alunos premiados com uma estadia em campos de férias na Europa. Esta actividade é organizada pelo clube desde 1998, com o objectivo de reconhecer o trabalho intelectual dos alunos, contribuindo também para a formação dos jovens, metas que estão totalmente integradas na filosofia da prova quadrupla do movimento rotário. Os alunos premiados este ano foram: Carolina Silva, que esteve na República Checa entre 25 de Julho e 4 de Agosto; Mariana Coelho, que esteve também na República Checa entre 7 e 21 de Agosto e Gonçalo Baptista, que visitou a Holanda no período de 13 a 27 de Agosto. Estes alunos, acompanhados pelos pais, convidados pelo clube, tiveram a oportunidade de contar a sua experiencia que consideraram ser um marco inesquecível nas suas vidas.
Rotary Club Lisboa-Olivais
Passeio de Carros Antigos O Rotary Club Lisboa-Olivais organizou o Passeio dos Anos 60, de carros antigos. A partida foi às 9:00h na Casa da Cultura da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, onde se destacaram o Chevrolet do Sr. António Gromicho, o Mercedes C 180 Coupé de 1958, em estado irrepreensível, do Sr. Joaquim Pedro e ainda o Citroen C 7 de 1936 do Sr. António Coelho. Por volta das 11:00h, a caravana chegou ao Museu da Vida Selvagem, onde foi recebida pelo Sr. João Santos, que mostrou o estado em que estão os milhares de animais selvagens depois de um tratamento notável, resultado de 37 viagens à volta do Mundo feitas pelo seu pai.
Nos dias 4, 5 e 6 de Novembro decorreu o XXVIII Congresso Nacional de Rotaract e XII de Interact. Cerca de 150 rotários fizeram questão de se deslocar a Tomar, num evento marcado por momentos de cultura, história, amizade, serviço e trabalho. O Rotaract Club Lisboa – Olivais, organizador deste Congresso, criou um Programa que, por certo, ficará na memória de todos os participantes. O envolvimento de várias Entidades locais deu um toque especial de proximidade à Cidade de Tomar. A organização destaca a recepção na Câmara Municipal, onde foram recebidos pelo Presidente Fernando Côrvelo. Importa, também, fazer uma referência para as outras parcerias locais: o Hotel Templários que forneceu o alojamento; a empresa Caminhos da História que proporcionou um peddy papper cultural e visitas guiadas à cidade; o Duplex Bar onde se realizaram as festas temáticas; a IPSS Centro de Integração e Recuperação de Tomar (CIRE) onde decorreu grande parte do programa de Domingo e que apresentou vários momentos
de alegria e interacção com os seus utentes; a Escola Secundária Santa Maria do Olival onde ocorreu a actuação do coro da Universidade Sénior de Rotary de Viseu (USAVIS); a empresa Fatias de Cá que, com a sua peça “Em Nome da Rosa” representada no Convento de Cristo, proporcionou um dos momentos mais marcantes e inesquecíveis deste Congresso. A presença e apoio dos Governadores D.1970 Companheiro António Goes Madeira e D.1960 Companheiro José Coelho, Representantes Distritais Rotaract Companheiros André Rebelo e Cátia Tomé e Interact Companheira Filipa Portela, Governadores Eleitos D.1960 Companheiro Luis Miguel Duarte e D.1970 Companheira Teresinha Fraga, Governadora Indicada D.1970 Companheira Goreti Machado, Past-Governador Diamantinho Gomes, Past-Representantes Rotaract Companheiros Rodolfo Pereira, Mara Duarte e Marco Abrantes, Presidentes de Clube e todos os outros participantes, deram a este evento uma energia única de aproximação entre as gerações da família
rotária mostrando que as Novas Gerações são todos aqueles que tem em si a dinâmica e jovialidade necessárias a uma vida activa de serviço, alegria e boa disposição. Sublinhe-se de que este Congresso foi marcado por momentos muito especiais para todos os que nele participaram, tendo havido festas temáticas em que, com muita originalidade, todos os participantes se vestiram a rigor para dar as boas vindas aos “60s e 70s”; a plantação de uma arvore da amizade que teimava em não sair do seu vaso; a cerimónia para armar dois Cavaleiros Templários pelo próprio D. Gualdim Pais; uma aula de aeróbica ministrada por um dos utentes do CIRE a todos os participantes e ainda muitos outros que marcaram com um ambiente de companheirismo e boa disposição extraordinários este evento. O agradecimento especial é devido à Câmara Municipal de Tomar que, com a colaboração prestada, tornou possível a realização daquele que já é apelidado por muitos como um dos melhores Congressos das Novas Gerações de sempre.
Rotary Club da Moita |
Rastreios à população
O Rotary Club da Moita, em parceria com a Associação dos Diabéticos do Barreiro e Moita, levou a cabo rastreios à Glicémia, Colesterol, Triglicéridos e Tensão Arterial. Esta acção esteve integrada nas festas da Moita em honra da Nossa Senhora da Boa Viagem. No dia 9, estiveram presentes no stand do clube da Moita o Presidente do Clube, João Can-
deias acompanhado de outros Companheiros e da Past Governadora Teresa Mayer, onde receberam as entidades oficiais. O Presidente da Câmara Municipal da Moita, João Lobo, apresentou cumprimentos e desejou uma boa festa felicitando o Rotary Club da Moita por dar continuidade a esta acção em prol da comunidade. Esteve também presente o actual Governador do
D 115 CS dos Lions, Nuno Ferrão que felicitou o Rotary Club da Moita pela sua iniciativa. Durante dez dias, no horário entre as 21:00h e as 23:00h foram feitos cerca de 400 rastreios, dos quais não existe nenhum caso grave a registar. No entanto, algumas pessoas foram alertadas e aconselhadas sobre os cuidados de saúde a ter para evitar o agravamento.
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ROTARY EM ACÇÃO
DISTRITO 1960 11
Um equipamento de excelência
Centro de Férias do Rotary Clube de Peniche O Rotary Clube de Peniche possui um Centro de Férias perto do Cabo Carvoeiro equipamento inaugurado em 11 de Março de 1989, no âmbito dos serviços à comunidade. Trata-se de edifício polivalente, que actualmente acomoda também a sede do clube. No piso térreo funciona o Centro de Férias, instalação única do género em todo o universo rotário português, que está preparado para receber até 20 utentes e três monitores, possui bar de apoio, sala de reuniões/refeições, cozinha, casas de banho completas e equipadas com instalações para deficientes motores. A funcionar durante todo o ano o equipamento tem, no entanto, nos meses de Verão maior procura por grupos de crianças ou jovens carenciados ou com necessidades especiais provenientes de instituições de solidariedade. Sobre este projecto conversámos com Jorge Paulino, presidente do RC Peniche. Rotary em Acção (R.A.) – O que levou o Rotary Club de Peniche a edificar o Centro de Férias? Jorge Paulino (J.P.) – Tratouse dum projecto concebido tendo como objectivo proporcionar estadias junto ao mar a grupos de jovens economicamente mais carenciados, e que lhes permitisse usufruir das excelentes condições que o litoral de Peniche oferece para actividades a desenvolver junto à orla marítima.
O projecto incluía ainda a vertente de poder funcionar como destino para projectos de intercâmbio de jovens, ou campos de férias, no âmbito do movimento rotário. A própria construção do Centro constitui um projecto para os membros do clube, que participaram activamente nas respectivas obras de edificação. R.A. – Qual a mais-valia do Centro de Férias? J.P. – Trata-se de instalações práticas e adequadas para que grupos de populações mais carenciadas possam ter um espaço privado ao seu dispor com condições para alojamento e confecção de refeições e que, simultaneamente, sirva de base para a descoberta e desenvolvimento de outras actividades na zona. R.A. – Que tipo de instituições procuram o Centro? E em que meses? J.P. – Normalmente são instituições de solidariedade social (IPSS), que lidam com jovens com necessidades especiais e/ou económicas, entre as quais se salientam as CERCI’s. Os meses de maior ocupação são os que coincidem com a época de veraneio. Apesar de serem estas as situações mais frequentes, o Centro regista ocupações de todas as faixas etárias e em variados períodos do ano. R.A. – O movimento está suficientemente informado sobre este equipamento e de como pode usufruir dele?
J.P. – Nos últimos anos tem sido feito um grande esforço pelo Rotary Clube de Peniche para divulgar estas instalações. Fora do movimento rotário a divulgação é feita junto da FENACERCI e de algumas IPSS, em rotina anual. Dentro do movimento foi feita a apresentação deste nosso projecto durante a PETS, no Seminário Distrital da Rotary Foundation e por correio electrónico para todos os Presidentes e Secretários do actual ano rotário. No princípio deste ano rotário foi ainda enviado artigo para a revista Portugal Rotário, que se encontra a aguardar publicação. O clube possui um ficheiro de apresentação das instalações e respectivo regulamento que envia a todos os que manifestem interesse. R.A. – Se um clube quiser usufruir do Centro como o pode fazer? J.P. – Basta contactar o RC de Peniche, preferencialmente na pessoa do responsável permanente pela Comissão do Centro de Férias, João Avelar (telemóvel 914925000), ou em alternativa com o presidente vigente. O custo mínimo de utilização é 40 euros. O preçário facultado pelo RC Peniche propõe estadas com preços com roupa de cama e sem roupa de cama. No primeiro caso os primeiros 5 dias (por utente e por dia) custam 4 euros e os restantes dias de permanência 3 euros. No segundo caso, os primeiros 5 dias (por utente e por dia) custam 3 euros, e os restantes dias de permanência, 2,5 euros.
RC Peniche candidata projecto para recuperação do edifício Em Setembro último e no âmbito do novo Regulamento de candidatura a projectos de apoio da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) o RC Peniche apresentou um projecto para recuperação de algumas áreas do edifício que estão a precisar ser recuperadas.
O projecto entretanto aprovado vai possibilitar que o edifício seja alvo de melhoramentos pois, como sublinha Jorge Paulino, a estrutura tem de ser permanentemente acompanhada neste sentido devido a estar implantada numa zona que sofre bastante devido à proximidade do mar.
Rotary Club de Olhão
Seminário Distrital dos Serviços Profissionais
Recolha de fundos para “Verdades Escondidas”
Ética-Solidariedade-Liderança
O Rotary Club de Olhão realizou um jantar mensal de carácter festivo em parceira com a Federação Portuguesa de Croquet. Foi um jantar bastante especial, servido ao ar livre, no qual os cerca de cinquenta participantes tiveram a oportunidade de conhecer Bela Romão Croquet Country Club, Sede da Federação de Croquet, sendo este o primeiro campo oficial da modalidade em Portugal. A anfitriã, Lita Gale – Presidente da Federação – deu a conhecer a modalidade e incentivou todos os presentes a experimentar e divulgar este jogo como uma actividade lúdica para grupos de amigos e familiares. A inauguração oficial do campo será no mês de Maio de 2012, aquando do primeiro Campeonato Internacional de Croquet. O menu deste jantar festivo esteve a cargo da sócia de Lita Gale, Sarah Byrne, Master em Arte Culinária
No passado dia 12 de Novembro, teve lugar na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias o Seminário Distrital dos Serviços Profissionais, organizado pelo Rotary Clube de LisboaNorte. Na mesa de convidados marcaram presença o Governador José Coelho, o compº Roberto Carvalho, do Rotary Club Cascais-Estoril e o compº Francisco Leão, do clube Lisboa-Norte. Inaugurando o painel dedicado à liderança, a Dra. Marina Sá Borges, da Associação de Empresas Familiares, começou por explicar que empresas são estas e qual a sua importância no âmbito económico. São empresas que pertencem a uma determinada família, que actuam em diversos sectores e posicionam-se entre as maiores do Mundo. Como exem-
pelo Instituto Americano de NY e diplomada em Medicina Alternativa, Saúde e Nutrição pela Academia de Homeoterapia de NY, com trabalho e experiência recomendados e reconhecidos pelo Andrew Harper’s Conde Nast Traveler; National Geographic Traveler; Best of Award by Wine Spectator. Para além da divulgação do croquet, este evento rotário teve também como propósito recolher fundos a favor da Associação olhanense “Verdades Escondidas”, que tem como missão amparar e apoiar crianças e jovens em risco, promovendo a sua inserção e à qual o Rotary Club de Olhão dá apoio. Foi um agradável serão rotário, animado por um espectáculo de tango, com uma vista deslumbrante sobre a Ria Formosa no qual marcaram presença companheiras e companheiros dos clubes de Tavira, Faro e Estói Internacional.
plo de grandes empresas familiares, a Dra. Enumerou a Wal Mart, Toyota, Ford, Kock e Samsung. Em Portugal, mais de 70% das empresas são familiares, e entre as 500 maiores empresas, 150 são também elas familiares. A Associação de Empresas Familiares foi criada em 1998 por um compº do Rotary Club de Loures, sendo uma associação privada sem fins lucrativos. O seu objecti-
vo é ajudar estas empresas a melhorar a sua gestão, alargando o seu universo de conhecimentos e a prepará-los para a mudança. Elias Santana, da Elias Santana & Associados abordou a questão da motivação, enumerando factores favoráveis – foco, visão, expectativa e valorização de resultados – e desfavoráveis – stress, preocupações, desunião e baixos resultados.
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DISTRITO 1970
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Paulo Morais e a corrupção O Rotary Club Senhora da Hora organizou um jantar/palestra em Setembro. O convidado foi Paulo Morais, ex-vice-presidente da Câmara do Porto e actual Vice-Presidente da Organização Transparência Internacional, com o tema: “A Corrupção e Instrumentos de Combate”.
Melhores alunos em Gaia No mês dedicado em Rotary às novas gerações, o clube de Gaia cumpriu a tradição de premiar os melhores alunos das escolas do concelho. 20 estudantes, que se distinguiram por alcançarem a melhor média no 12º ano receberam uma distinção por parte do clube.
ROTARY EM ACÇÃO
Seminário Distrital da Rotary Foundation
Fim da pólio à vista e Plano Visão de Futuro em acção
Distinção em Oliveira do Bairro O Clube de Oliveira do Bairro decidiu nomear seu Sócio Honorário o proprietário do Intermarché local, Luc Arcay e no decorrer de uma reunião festiva realizada no Hotel Paraíso.
Prémios em Vale de Cambra O Rotary Club de Vale de Cambra premiou os melhores alunos das escolas EB2/Búzio e Dairas. Uma das alunas premiadas frequenta neste momento o primeiro ano de Medicina na Universidade de Coimbra.
Melhores alunos em Fafe A reunião do dia 27 de Setembro do Clube de Fafe ficou assinalada pela entrega dos prémios escolares aos alunos do 9º e 12º anos que no ano lectivo de 2010/2011 obtiveram os melhores resultados finais nas escolas do concelho.
Palestra em Penafiel O Rotary Club de Penafiel organizou um almoço/palestra com a presença de José Milhazes, que se debruçou sobre algumas questões políticas actuais, nomeadamente a crise política que a UE atravessa e a falta de carisma dos seus líderes.
Alunos premiados na Feira O Rotary Clube da Feira tem no Prémio Rotary Melhores Alunos um enfoque muito especial. Todas as escolas, públicas, privadas e profissionais, indicam um aluno do 9.º ano e as que tiverem ensino secundário um do 12.º. Todos recebem do Clube da Feira uma estatueta em bronze maciço e de entre os do 12.º ano, o que tiver média mais elevada para além da estatueta recebe 250 euros.
Livro em Barcelos O Rotary Club de Barcelos organizou a apresentação do livro “Uma Estratégia para Portugal”, de Henrique Neto, a visão de um empresário para o futuro do país. A palestra decorreu no Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos.
Palestra em Espinho O Rotaract Club de Espinho, brindou a comunidade com uma palestra subordinada ao tema: “Avenida dos Aliados: A cidade que deu o nome a Portugal, Invicta, Porto”. A apresentação esteve a cargo de Pedro Silva, da Casa do Infante do Porto, realizada na Biblioteca Marmelo e Silva.
O pólo da Universidade do Minho em Guimarães recebeu este ano o Seminário Distrital da Rotary Foundation. O Plano Visão de Futuro foi o tema principal, mas não foi esquecido o programa Pólio Plus e a aproximação da erradicação da poliomielite. Álvaro Gomes, responsável distrital pela Rotary Foundation, lembrou que a seguir às contribuições para a pólio, as restantes devem ser encaminhadas para o
Fundo Anual de Programas. António Hallage, Curador da Rotary Foundation, foi o convidado especial deste seminário. O brasileiro tem habituado os rotários nacionais à sua boa disposição, mas lembrou as três metas principais da Fundação: Eliminar a pólio, construir um sentido de propriedade através de contribuições anuais, e o progresso continuo do plano visão de futuro e
alinhamento dos projectos com as seis áreas de destaque. No que diz respeito à Pólio, explicou vários casos dramáticos na Índia e acredita que o Rotary vai conseguir chegar lá: “É preciso também continuar com a vacinação para que o vírus não volte. A nossa vigilância, como rotários, deve ser permanente. Nos não temos medo da Polio, e vamos elimina-la da face da terra”.
Seminário Distrital de Serviços Profissionais
Daniel Serrão falou de Ética em Gaia Vila Nova de Gaia recebeu o Seminário Distrital de Serviços Profissionais, que teve como convidado especial Daniel Serrão e as suas teorias sobre a Ética. Concha Tello falou ainda sobre voluntariado e Jorge Freitas e José Carlos Cardoso (rotário) contaram a sua experiência no IGE (Intercâmbio de Grupos de Estudo). O Governador António Goes Madeira abriu e terminou a sessão lembrando que “os serviços profissionais são matriciais em Rotary, é como profissionais que entramos em Rotary, com preocupações de altos padrões de ética. No movimento seguimos as regras da prova quádrupla, um compromisso que devemos aplicar na nossa vida”. Manuel Cordeiro, presidente da Comissão Distrital dos Serviços Profissionais introduziu os convidados, numa sessão que contou com 95 presenças de um total de 38 clubes.
Daniel Serrão começou por falar da banalização do termo “ética”. Para o especialista em bio-ética, existem três tipos diferentes: a Ética individual -percepção de valores; a Ética de diálogo - percepção da ética do outro que interage connosco; e a Ética social - diferente das outras duas, que são de inteligência, é a ideia que temos mais comum de ética. Diz respeito a comportamentos que se espera de uma sociedade para que exista coesão social. “Estes três tipos de ética servem
para a criação de normas da actuação do indivíduo e da convivência em sociedade. Como nem sempre todos as querem cumprir passamos de uma sociedade moral para uma sociedade juridical”, defende Daniel Serrão, lembrando que “as profissões, na sua especificidade, decidiram que deviam adoptar valores especificos, normas adequadas, comportamentos tipificados para situações concretas, criando deveres, os deveres deontológicos, aplicados a cada profissão”.
NOVEMBRO > DEZEMBRO 2011
ROTARY EM ACÇÃO
Ovar
Homenagem às novas gerações
DISTRITO 1970 13
VISÃO DE FUTURO DAR UMA ESPERANÇA AO MUNDO
Álvaro Gomes PGD 2006-07 Presidente CDRF
Setembro é o mês das “Novas Gerações”, no qual todos os Clubes Rotários devem patrocinar programas em prol dos jovens e das crianças.
O Rotary Club de Ovar realizou uma homenagem pública à juventude académica do concelho, representada pelos melhores
alunos do passado ano lectivo e com a presença dos respectivos pais e alguns professores do corpo docente das suas escolas.
Mobilidade eléctrica
Dia sem carros em Oliveira de Azeméis
O Rotary Club de Oliveira de Azeméis, associando-se à Câmara Municipal, promoveu uma acção de sensibilização para as questões ambientais, no Dia Europeu sem Carros. No âmbito do tema
interno que este clube adoptou para 2011/2012 - “Energias Renováveis”, foi possível proporcionar à população uma experiência de mobilidade eléctrica. Com a disponibilidade de vários
motociclos eléctricos, os Companheiros participantes e demais cidadãos presentes, puderam aquilatar da experiência de circularem na cidade, de forma rápida e sem poluição ambiental.
Presidente da CMVM
Carlos Tavares falou de economia em Estarreja O Rotary Club de Estarreja levou a cabo uma palestra de Carlos Tavares, presidente da CMVM, com o tema “Os novos equilíbrios da Economia Portuguesa”. Dissertou de forma académica, e não só, sobre os diferentes pontos de vista que teve sobre a nossa economia, enquanto técnico e político nesses mesmos cargos, como por
exemplo quando foi responsável do BNU, ou quando encabeçou a secretaria de estado do Ministério das Finanças de Miguel Cadilhe, ou quando foi Ministro da Economia do Governo em que foi Primeiroministro Durão Barroso, ou ainda nas suas funções na Presidência Europeia. Destas várias perspectivas foi
possível perceber uma linha de raciocínio comum, de que esta crise actual é uma repetição de crises anteriores, mas com premissas ligeiramente diferentes, pelo facto de hoje estarmos obrigados a uma política monetária comum, que não permite uma saída da crise de forma célere, pois não temos o controlo da moeda.
A Rotary Foundation está a implementar importantes mudanças, com o novo modelo para outorga de subsídios, que permitirão aos rotários causar um impacto mais visível e sustentável no mundo através de Projetos Humanitários e Educacionais. Ao criar o Plano Visão de Futuro, o Conselho de Curadores teve como objetivo refletir sobre as áreas de serviços que mais interessam aos rotários, formar parcerias com organizações de destaque e aumentar o reconhecimento público à Rotary Foundation. Atualmente o Plano encontra-se na sua fase experimental de três anos, da qual o Distrito 1970 é participante. O novo modelo de subsídios será adotado por todos os Distritos a partir do 1º de julho de 2013. O Distrito 1970 participa com muito entusiasmo e responsabilidade nesta fase experimental, acreditando que o Visão de Futuro representa uma mudança filosófica na maneira como a Rotary Foundation passa a financiar as atividades empreendidas pelos rotários. No modelo tradicional, os rotários escolhiam a atividade de que mais gostavam, aprendiam as regras do programa a que ela se encaixava e passavam à sua implementação. No Visão de Futuro, os rotários devem primeiramente identificar uma necessidade, determinar, com a ajuda da comunidade, a melhor atividade ou combinação de atividades para tratar de tal necessidade, e então passar à fase de implementação. O Plano Visão de Futuro financia atividades por meio de dois tipos de subsídio: o Subsídio Distrital e o Subsídio Global. Os Subsídios Distritais são bastante flexíveis e patrocinam atividades de Clube e Distrito através do Fundo Distrital de Utilização Controlada, o FDUC. Os Subsídios Globais, por sua vez, financiam Projetos Humanitários de grande porte, sustentáveis e com resultados mensuráveis, Bolsas de Estudos e Equipas de Formação Profissional que abranjam uma ou mais das seis áreas de enfoque, a saber: paz e prevenção/resolução de conflitos; prevenção e tratamento de doenças; recursos hídricos e saneamento; saúde materno-infantil; educação básica e alfabetização; desenvolvimento económico e comunitário. Estamos perante maiores exigências, mais responsabilidades e melhor organização por parte dos Distritos e Clubes. Neste contexto, o Distrito 1970, enquanto Piloto, e através da Comissão Distrital da Rotary Foundation - CDRF, vem trabalhando em permanente aprendizagem, mas com grande sentido de rigor e responsabilidade. Acreditamos que a mudança é para melhor, e não regateamos esforços na divulgação do Visão de Futuro a todos os Clubes, bem como no apoio a dar aos mesmos. Continuamos motivados e empenhados, conscientes do dever cumprido. Felizmente que os resultados são positivos. Há Clubes que já compreendem que o apoio da Rotary Foundation é imprescindível para projetos que os mesmos pretendem implementar. No ano rotário de 2010-11, foram apoiados oito projetos de Clubes, através de Subsídios Distritais no valor total de US$ 23 179,00 e no ano rotário 2011-12, foram apoiados nove projetos de Clubes através de Subsídios Distritais no valor total de US$ 19 209,00. Os Clubes começam a apresentar projetos a Subsídios Globais e temos a certeza que a tendência é para aumentar. Assim os Clubes queiram e acreditem que a Rotary Foundation é de facto a Espinha Dorsal do Rotary, através da qual é possível “Dar uma Esperança ao Mundo”.
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CLUBES
NOVEMBRO > DEZEMBRO 2011
ROTARY EM ACÇÃO
Exemplos de acção e empenho
Os Clubes em Acção Clube do Funchal
Rotary Club de Valongo
Apoio às vítimas dos temporais na Madeira
Nova sede para a Universidade Sénior em expansão
O Rotary Clube do Funchal, fundado a 22 de Dezembro de 1933 com a outorga da Carta Constitucional n.º 3633 emitida pelos serviços de Rotary Internacional, é uma associação, pessoa colectiva de natureza privada e sem fins lucrativos, tendo sido declarada de utilidade pública através da Resolução n.º 966/2002 do Conselho do Governo Regional da Madeira. A entrega da Carta Constitucional foi a 1 de Fevereiro de 1934, num jantar no Reid´s Palace Hotel, na presença do Secretário Europeu de Rotary Internacional, Alex Oscar Potter, acompanhado pelo Secretário do Rotary Clube de Lisboa, Ernesto Bastos. É o terceiro Clube mais antigo de Portugal, constituído logo a seguir ao Rotary Clube de Lisboa e Porto, dispõe de 32 membros no seu quadro social, estando a sua sede localizada no Hotel Madeira Palácio. O Rotary Clube do Funchal desenvolve um conjunto de acções e projectos orientados para a comunidade e assumindo em cada um deles a prática de dar de si antes de pensar em si. Nas suas múltiplas actividades, o Rotary Clube do Funchal procura intervir em áreas diversificadas de interesse social, com sejam a ajuda directa a pessoas, instituições de solidariedade, organismos públicos, a cidade onde se insere. Estão também previstas iniciativas voltadas
O Rotary Club de Valongo foi criado em 1993. Desde cedo promoveu a a criação, e tem mantido em actividade, os clubes de jovens Rotaract e Interact. Em 2007 fundou a Universidade Sénior de Rotary de Valongo, com mais de uma centena de alunos e mais de duas dezenas de professores, todos voluntários, que participam graciosamente. No final do ano de 2010 assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Valongo para a cedência da antiga Escola Primária 1º de Maio, pelo prazo de 10 anos, onde passarão a realizar-se as actividades da Universidade. Ao longo dos anos tem realizado diversas actividades de carácter social, enaltecendo o Movimento Rotário em Portugal e, anualmente, tem participado da Feira das Artes Populares de Valongo, para recolha de fundos e divulgação do Movimento Rotário. Desde sempre o clube sentiu dificuldade em manter um quadro social com elevado número de associados, como é seu objectivo. O seu projecto mais ambicioso, desde sempre foi, sem dúvida, a criação da Universidade Sénior, que pretendem manter a todo o custo, dado o seu enorme alcance
para o exterior, procurando unir continentes e fortalecer comunidades, em particular a comunidade Rotária internacional. O Rotary Clube do Funchal reúne todas as terças feiras no Hotel Tivoli, no Funchal. Na segunda reunião de cada mês há geralmente a intervenção de um palestrante convidado, tendo, por exemplo, o Rotary Clube do Funchal convidado o Presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal, Duarte Rodrigues, que fez uma apresentação sobre a economia madeirense e a recuperação empresarial após o temporal de Fevereiro de 2010. Nas penúltimas terças-feiras de cada mês a reunião é conjunta com o Rotaract FunchalUMa, tratando-se então de uma reunião de Companheirismo e de trabalho conjunto, já que o Rotary Clube do Funchal apoia e recebe apoio do seu Clube Rotaract. É também uma permanente iniciativa de grande alcance em formação Rotaria. De entre os principais projectos actuais do clube destacam-se os seguintes: apoio a companheiros internacionais, apoio às vítimas dos temporais de 20 de Fevereiro de 2010, bolsas de estudo a estudantes do ensino superior, desfile de moda infanto-juvenil, feira das vontades, livros sobre a vida rotária, manutenção do jardim do Largo da Paz, “Leituras Soltas”.
social, e que agora terá um novo alento, com a abertura das novas instalações. Anualmente têm levado a efeito a Homenagem ao Profissional, homenagem e atribuição de prémios aos melhores alunos da Escola Secundária de Valongo, participação na Feira das Artes Populares de Valongo. Durante o ultimo ano tiveram oportunidade de doar uma cadeira de rodas electrica para ser utilizada por um doente tetraplégico do concelho, e um desfibrilhador aos Bombeiros Voluntários de Valongo O clube participou, ainda, activamente na campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar contra a Fome, em colaboração com o Rotaract e o Interact Club de Valongo. Prestam apoio ao Rotaract e o Interact na realização da já habitual Feira da Saúde, que decorre no mês de Junho, em parceria com Escola EB2+3 de Valongo. No ano anterior o clube retomou a realização de palestras/sessões de esclarecimento sobre diversos assuntos de interesse para a comunidade local, como foi o caso da Palestra sobre o HPV (vírus do cancro do colo do útero) e uma sessão sobre o micro-crédito.
Valongo Funchal O Funchal é uma cidade portuguesa na ilha da Madeira, capital da Região Autónoma da Madeira, sendo a décima mais populosa cidade de Portugal. A cidade coincide com o seu concelho, e tem 76,15 km² de área e 112 015 habi-
tantes (2011), subdividindo-se em 10 freguesias. A área metropolitana do Funchal, que inclui os concelhos de Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Santa Cruz e Machico tem uma população superior a 225 mil habitantes.
Valongo é uma cidade portuguesa no Distrito do Porto, Região Norte e sub-região do Grande Porto, com 19 693 habitantes. Pertence ainda à Grande Área Metropolitana do Porto. É sede de um pequeno município no que concerne ao território com 75,13
km² de área, mas um dos maiores do país no que diz respeito à população, com mais de 97 138 habitantes (2008), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Santo Tirso, a nordeste por Paços de Ferreira, a leste por Paredes, a sudoeste por Gondomar e a oeste pela Maia.
NOVEMBRO > DEZEMBRO 2011
Nova Universidade Sénior em Estarreja
ROTARY EM ACÇÃO
Dezembro 2011 Mês da Família Rotária Dia 1 Restauração da Independência; Dia Mundial de Luta Contra a Sida; Dia Nacional da Roménia; Aniversário RC Coimbra Santa Clara;
de Rotary de Estarreja, que é presidida pelo Companheiro Victor Tavares, tem como vice-director o Companheiro José Augusto Costa, presidente do R C Estarreja e como Secretária Executiva a Companheira da Casa da Amizade Irene Saramago. Deu posse à Direcção o Companheiro Governador António Madeira. Foram apresentados o corpo de docentes voluntários da Universidade e também os seus primeiros formandos, 75 interessados alunos que, logo no início da actividade lectiva, terão à sua disposição as seguintes disciplinas: Português, Francês, Castelhano, Inglês, História, Ciências da Terra e da Vida, Ciências Sociais, Cidadania, Psicologia, Saúde, Fotografia, Pintura, Grandes Temas de Cultura Geral, Expressão Plástica, Saberes Tradicionais. Poderão ainda integrar-se no Grupo de Cantares da Universidade Sénior de Rotary De Estarreja. Seguiu-se um periodo musical, com as actuações de diversos grupos de cantares e de música das Universidades Séniores de Rotary de Chaves, Tondela, Sever do Vouga, S.João da Madeira e ainda da Academia de Saberes de Aveiro. De particular significado foi a actuação inaugural do Grupo de Cantares da Universidade Sénior de Rotary de Estarreja, que cantou o Hino da Universidade, da autoria (letra e música) do Companheiro Artur Marques.
Dia 25 Dia de Natal; Dia 27 VOG D 1970 RC Guarda.
Dia 2 Dia Internacional da Abolição da Escravatura;
Janeiro 2012
Dia 3 Dia Internacional das Pessoas com Deficiência; VOG D 1970 RC Senhora da Hora, RC Leça do Balio, RC São Mamede de Infesta;
Dia 1 Dia de Ano Novo e Dia Mundial da Paz;
Dia 5 Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e Social;
Dia 4 Dia Mundial do Braille;
Dia 6 Dia Nacional da Finlândia; VOG D 1970 RC Esposende;
Estarreja já tem Universidade Sénior de Rotary. O descerramento da placa com o nome da Universidade foi feito pelo Presidente da Câmara Municipal de Estarreja e pelo Governador do Distrito Rotário 1970 António Goes Madeira. No dia da abertura oficial foi ainda inaugurada uma exposição de pintura, constituída por dez quadros doados ao Rotary Club de Estarreja pelo conceituado pintor e Companheiro Rotário Honorário José Mendonça. A primeira parte do programa da inauguração terminou com a visita às instalações da Universidade Sénior, que doravante funcionará no antigo Colégio Egas Moniz, em Estarreja. A comitiva de várias centenas de pessoas seguiu em cortejo para a Escola Secundária de Estarreja, onde as comemorações continuaram. Aqui, foi feita a saudação às bandeiras, dadas as boas vindas pelo Presidente do Rotary Club de Estarreja, Companheiro José Augusto Costa, tendo-se seguido as intervenções do Director da Escola Secundária de Estarreja, Jorge Ventura, do Governador António Goes Madeira e do Presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo de Matos, que é também sócio honorário do Rotaract Club de Estarreja e o formando nº 1 da Universidade Sénior de Rotary de Estarreja. Nesta ocasião tomou posse a Direcção da Universidade Sénior
Dia 22 Aniversário do RC Funchal;
Dia 7 Dia Internacional da Aviação Civil; Dia de Timor-Leste; VOG D 1970 RC Trancoso; Dia 8 Imaculada Conceição; Dia 9 Dia Internacional da Corrupção; Dia 10 Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos; Reunião Conselho Administração da FRP – Coimbra; Dia 11 Dia Internacional das Montanhas;
AGENDA 15
VOG D 1960 – RC Faro e VOG D 1960 – RC Loulé; VOG D 1970 – RC Maia; Aniversário do RC Carnaxide; Dia 18 Assembleia Internacional de S. Diego; VOG D 1960 – RC Almancil-Internacional e VOG D 1960 – RC Silves; VOG D 1970 – RC Oliveira do Hospital; Aniversário do RC Chaves;
Mês da Consciencialização Rotária
Dia 3 VOG D 1970 – RC Porto-Douro;
Dia 5 VOG D 1970 – RC Valongo; Dia 6 Dia dos Reis Magos; Dia 7 Reunião Conselho Administração da FRP – Coimbra; Encontro de Governadores Assistentes;
Dia 19 VOG D 1960 – RC Porches-Internacional e VOG D 1960 – RC Albufeira; Assembleia Internacional de S. Diego; Dia 20 Assembleia Internacional de S. Diego; VOG D 1970 – RC Viana do Castelo; Dia 21 Assembleia Internacional de S. Diego; Dia 23 Dia Mundial da Liberdade; VOG D 1970 – RC Espinho; Aniversário do RC Lisboa; Aniversário do RC Esposende; Aniversário do RC Espinho;
Dia 8 Aniversário do RC Ansião;
Dia 24 Dia Mundial das Comunicações Sociais; VOG D 1960 – RC Lisboa; VOG D 1970 – RC Póvoa do Varzim;
Dia 9 Aniversário do RC Lisboa-Centro;
Dia 26 VOG D 1960 – RC Lagos;
Dia 10 VOG D 1970 – RC Matosinhos;
Dia 27 Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto; Dia Mundial dos Leprosos; VOG D 1970 – RC Vila Verde; Aniversário do RC Vale de Cambra;
Dia 12 VOG D 1960 – RC Estremoz; VOG D 1970 – RC Vila Nova de Gaia;
Dia 28 Dia Europeu da Protecção de Dados; Assembleia Plenária das CIPS;
Dia 15 VOG D 1970 RC Porto-Oeste;
Dia 13 Aniversário do RC Machico-Santa Cruz; Aniversário do RC Vila Franca de Xira; Aniversário do RC Águeda; Aniversário do RC Vila Nova de Gaia;
Dia 16 Aniversário do RC Porto Douro;
Dia 15 Assembleia Internacional de S. Diego;
Dia 18 Dia Internacional dos Migrantes;
Dia 16 Assembleia Internacional de S. Diego; VOG D 1970 – RC Vila do Conde;
Dia 31 VOG D 1960 – RC Abrantes; VOG D 1970 – RC Tondela; Aniversário do RC Covilhã.
Dia 13 VOG D 1970 RC Gaia-Sul;
Dia 20 Dia Internacional da Solidariedade Humana;
Dia 30 Aniversário do RC Estarreja;
Dia 17 Assembleia Internacional de S. Diego;
Rotaract de Espinho
Apoio a cirurgia de criança António é o nome do menino que o Rotaract de Espinho fez questão de apoiar numa cirurgia difícil que teve que realizar. Todos os companheiros tor-
naram possível a viagem desta criança do Alentejo ao Porto para uma operação tão especial: 200€ para o transporte, que foram transferidos para a conta da mãe da criança, foi
feito um cartão presente do Continente com 180€, resto do valor angariado. O António já teve alta. A operação correu bem e o menino reagiu muito bem.
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ÚLTIMA
NOVEMBRO > DEZEMBRO 2011
ROTARY EM ACÇÃO
Rotary distingue profissionais
Homenagens a profissionais por todo o país
O Rotary é um movimento centenário que tem como principais bases a solidariedade e a ética, representados através de um conjunto de profissionais. Estando a profissão inerente aos princípios de base do Rotary, umas das principais actividades anuais do movimento consiste no reconhecimento do mérito a profissionais que se destacaram. Cada clube escolhe, dentro da sua comunidade, um profissional que identificam com os princípios rotários e, nos meses de Outubro e Novembro, prestam-lhe o devido reconhecimento público. Este ano não foi excepção, e por todo o país os clubes rotários homenagearam profissionais de diferentes áre-
as. Alguns Clubes optaram por homenagear empresários pelo seu empreendedorismo ou solidariedade, de que foram exemplo os clubes de Caldas das Taipas (Indústria de Cutelarias Herdmar), Águeda (Manuel Pereira Rodrigues), Vizela (José Luís Guimarães), Águas Santas/Pedrouços (António Ambrósio), Valongo (José dos santos, marmorista), ou Póvoa de Lanhoso (Restaurante Vítor). Os profissionais da Saúde e do Direito normalmente também são destacados nesta homenagem: Amarante – António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados; Gaia – Horácio Monteiro da Costa, Centro Hospitalar de Gaia; Gondomar – António Rodrigues de
Sousa, médico; Guimarães – Leite Pereira, médico cardiologista; Leça da Palmeira – Luís Sá, médico; Oliveira do Hospital – Maria Adelaide Freixinho, notária e advogada; Ovar – Teresa Vieira, Enfermeira; Mangualde – Lúcio Albuquerque, farmacêutico; Ermesinde – Juiz Conselheiro Lúcio Barbosa. Os rotários não esquecem ainda o desporto e as vitórias aqui conseguidas, tendo este ano homenageado diferentes figuras de distintas modalidades como o ciclista Alves Barbosa (clube de Montemor-o-Velho), João Brenha e Miguel Maia (clube de Espinho), o atleta Carlos Silva (clube de Castelo de Paiva), e o Anadia Futebol Clube (clube de Curia Bairrada). Na área da música receberam distinção António Pinho Vargas (clube Gaia Sul), o maestro Pedro Osório (clube de Porto Oeste) e Rui Veloso (clube de Porto Douro). Diferentes personalidades religiosas também foram distinguidas: o missionário Frei Fernando Ventura (clube da Senhora da Hora), Padre Coutinho (Clube de Viana do Castelo), Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa (clube da Feira) e João Miranda Teixeira, Ex-Bispo Auxiliar do Porto (clube de Felgueiras). Muitas outras profissões foram ainda homenageadas, com destaque para professores de diferentes áreas, escritores (incluindo Valter Hugo Mãe no Clube de Vila do Conde), oficiais do exército e muitos outros que se destacaram enquanto profissionais.
Justiça e cidadania
Marinho Pinto em Estarreja Dando sequência ao seu ciclo de palestras abertas à comunidade, o Rotary Club de Estarreja convidou o Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses, Marinho e Pinto, para falar sobre Justiça e Cidadania. Com uma assistência que encheu por completo o auditório da Biblioteca Municipal de Estarreja, o palestrante percorreu diversos temas candentes da actualidade, mormente os respeitantes à crise que vivemos e ao estado da justiça no nosso país. Marinho e Pinto definiu a actual crise como a pior que o país alguma vez viveu nos seus já muitos séculos de história, dado esta, no seu entender, não ser passível de ser combatida apenas com coragem, com armas ou mesmo com vidas. É
uma crise em que o inimigo é o dinheiro e o poder económico, sobretudo de alguns estados que, sem necessitarem do uso de armas, subjugam outros mais frágeis e periféricos, como é o caso de Portugal. Igual pessimismo manifestou Marinho e Pinto na análise que fez ao estado da justiça em Portugal. Polémico como é seu timbre, o Bastonário da Ordem dos Advogados não poupou críticas à falta de controle e responsabilização da magistratura, ficando muitas vezes os cidadãos à mercê de decisões que classificou de arbitrárias. Porém, terminou a sua alocução com uma optimista manifestação de esperança na recuperação de um país que conseguiu vencer as grandes batalhas que se lhe depararam ao longo da história.