EDIÇÃO 07 Out 11
pág 01 de 02 Presidente Bernardo Maria de Villa-Lobos
Portugal 2012
A Concelhia da JSD Oeiras. Durante o mês de Outubro, a JSD Oeiras realizou as seguintes actividades: - Realização do Conselho de Juventude de Oeiras, onde estiveram presentes algumas dezenas de jovens a debater Educação, Emprego e Habitação.
A janela é estreita. Não existe espaço para falhar. A situação em que Portugal se encontra não permite o mínimo desvio ou erro. Falhar significa bancarrota, significa arrastar os portugueses para um abrupto, generalizado e profundo empobrecimento. O que está em causa é o país. É neste contexto que o Orçamento do Estado para o ano de 2012 se assume como o mais importante das últimas décadas. Não é tempo para demagogia ou para prometer este mundo e o outro. Os recursos são escassos e a tarefa que temos pela frente é histórica. É com espanto que verificamos que, em Portugal, ainda se discute o Orçamento como se o país não estivesse sujeito a um programa de assistência financeira – o mesmo que evitou uma situação de colapso financeiro do Estado. O que daqui decorre é que este governo não dispõe da mesma autonomia que outros governos tiveram na elaboração da estratégia orçamental. A realidade é a seguinte – não há dinheiro! Durante anos a fio, o dinheiro que faltava entre aquilo que o Estado cobrava em impostos e as suas necessidades em termos de despesa era coberto pelos mercados de capital. Esses malvados salafrários que a nossa esquerda tanto repudia. Os salários dos funcionários públicos, as reformas, os subsídios, a educação e a saúde andaram a ser pagos pelos agiotas. Ora bem, actualmente o Estado não tem essa via. O dinheiro existente é o da troika. A nossa soberania está nas mãos do credores – agradeça a José Sócrates. É este quadro mental que não “assiste” a muito boa gente, quer seja por desconhecimento de causa quer seja por desonestidade. A alternativa ao Orçamento seria a bancarrota do país, esquecem-se aqueles que praticam uma “política da terra queimada”.
– Notícia publicada no Jornal de Oeiras. A dívida é o calcanhar de Aquiles do nosso país, pois com uma dívida astronómica (quase 100% do PIB, ou seja, seria necessário entregar tudo aquilo que o país produz num ano aos nossos credores para a pagar) e com uma economia que vive de crédito, não há outra solução que não seja cumprir as metas do défice, para que dentro de 2 ou 3 anos, o país não necessite de se endividar para cobrir os défices. Só reduzindo o défice e por conseguinte, não aumentando a nossa dívida, é possível voltar a adquirir credibilidade para que o Estado e as empresas se possam voltar a financiar com juros sustentáveis. Se as empresas tiverem
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A Concelhia da JSD Oeiras. - Realização, em parceria com a Concelhia do PSD Oeiras, das Jornadas Autárquicas subordinadas ao tema da Reforma do Poder Local. - Realização do II Plenário da Concelhia da JSD Oeiras. - Participação no jantar de comemoração de 1 ano de mandato da JSD Mafra. - Presença no Encontro Nacional de Juventude, realizado no Estoril. - Presença no Congresso da Interioridade, organizado pela Comissão Política Nacional da JSD, em Cinfães. - Presença nas “Conversas à Mesa” organizadas pela JSD Cascais sobre a Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social. - A JSD Oeiras apoia a candidatura do companheiro Miguel Pinto Luz à Presidência da Comissão Política Distrital do PSD Lisboa
Miguel Pinto Luz
recursos irão começar a contratar pessoal e assim será possível combater essa chaga social que representa o desemprego. Combater o défice e evitar o recurso ao endividamento é colocar as “pessoas primeiro”, é criar uma luz às empresas asfixiadas, ou seja, é uma estratégia para o crescimento económico e para a criação de emprego. Talvez a única possível no curto prazo, dada a escassez de recursos. Devemos explicar às pessoas as coisas como elas são, não devemos negar as dificuldades nem viver em outras realidades, mas também não podemos aceitar de ânimo leve que aqueles que destruíram o país possam agora hipocritamente relembrar-nos que existem pessoas. Durante 6 anos, elas desapareceram, foi? Tenho dito!
Texto Alexandre Poço