Este símbolo significa copyright e quer dizer o direito que alguém tem sobre alguma coisa.
© do texto: Rosana Rios © das ilustrações: Wagner Willian © da edição 2009: Jujuba Editora a escritora tem o direito sobre o texto.
O ilustrador tem o direito sobre as imagens.
A Jujuba tem o direito de publicar o livro.
é Quem escreve.
Autora: Rosana Rios é Quem traça as ilustrações. é Quem, junto com a editora, faz o livro.
Ilustrador: Wagner Willian Editora: Daniela Padilha Editora assistente: Áine Menassi Revisor: Paulo Alexandre
A editora é Quem convida a autora para fazer o livro.
é Quem corrige as palavras do texto.
Projeto gráfico e diagramação: Daniela Máximo e Raquel Matsushita as pessoas Que colocam tudo no computador e fazem o livro.
ISBN é um sistema internacional que identifica o livro de forma numérica, como o nosso RG.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Rios, Rosana Chiclete grudado embaixo da mesa / Rosana Rios; ilustrações de Wagner Willian. – São Paulo : Frase e Efeito, 2009. ISBN 978-85-61695-08-8 1. Literatura infantil, 2. Literatura infantojuvenil. 09-03255 CDD-028.5 Índice para catálogo sistemático: 1. Literatura infantil: Literatura infantil 028.5 2. Literatura infantojuvenil: Literatura infantojuvenil 028.5 1a edição • São Paulo • 2009 1a reimpressão • São Paulo • 2012 Texto em conformidade com as novas normas da ortografia. Jujuba Editora Rua Itapicuru, 369 – conj. 1604 São Paulo/SP Brasil 05006-000 www.jujubaeditora.com.br | jujuba@jujubaeditora.com.br
Isto é a ficha catalográfica. sua função é conter as informações necessárias para um livro ser localizado. Os bibliotecários, por exemplo, a utilizam muito em seu trabalho para organizar os livros.
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Raiva Ê uma coisa engr açada. A gente sente uma quentura no rosto, uma vontade de deixar os outros com raiva tambÊm...
E, de re pente, sai fazendo a primeira maluquice que dá na ca beça. Assim como limpar a mão melada de chocolate na parede, subir no so fá com os tênis sujos de terr a, jo gar o ca derno da irmã dentro do tanque (elas se mpr e têm uns cadernos cor-de-rosa ch eios de coração e flor desenhados).
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pensar Depois a gente começa a ssa – e fica em outr a coisa, a raiv a pa só a aprontação.
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Foi assim que eu fiquei naquele dia, faz muito tempo. Er a tanta raiva, mas tanta, mas tanta, que pe guei a bolota do chiclete que eu estav a mastigando – ainda com um restinho de gosto de hortelã – e esma guei na parte de baixo da mesa.
Ele ficou lá me olhando com cara de maçaroca. Acho que estava triste porque a mesa não ia mastigar bem mastigadinho nem fazer bola com ele. Pra falar a verdade, eu também não era muito bom em fazer bola. Às vezes, assoprava um tempão no meio dos dentes e só conseguia fazer uma bem pequenininha; e nunca a bola estourava num TLOC gostoso, saíam só uns BLEFS sem graça. Agora nem BLEF aquele chiclete ia mais fazer. Por culpa da raiva, ia passar o resto da vida – a dele e a da mesa – grudado lá.
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Na hor a do almoço, eu não me sentia bem. Achava que todo mundo tinha visto o chic lete e que alguém ia bronquear comigo: “Foi você quem grudou esse chic lete aí???”
Mas o almoço passou. Tir aram os pratos da mesa e eu fiquei sozinho na sala. Deu até um alívio... Afinal, eu não tinha sujado o sofá nem estrag ado o caderno cor-de-rosa da minha irmã. E lá em casa só eu era bastante pequeno pra enxer gar o que acontecia de baixo da mesa! 11
N達o demorei pra esquecer a raz達o daquela raiv a. No outro dia nem pensav a mais nela! Mas o chic lete continuava l叩. Eu me acostumei a dizer bom-dia pra ele, de manh達, quando entrav a na sala vazia. Em contato com o ar, ele ia endurecendo aos poucos. Par ecia que o chic lete falava:
ue ele podia q r a s n e p e d a Ah, eu gostav utr a vez. o to n e d u r g e le mão nele e mesmo ficar mo a r ta o b ia ã m minha ir aço, r b lo e Ima ginav a que p o d in b u ndo nela, s a d u r g ia te le ic a imensa o ch m u o d n a ir v e o tamanh aumentando de de hor telã. r o b a s m o c e d geleia ver ela er a um e u q r a s n e p ia do Puxa, todo mun adivinhar m ia a c n u N ! ta e o plan ir mã. a h in monstr o de outr m m e o d a ic lete gr ud h c m u ó s a r e que
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