Revista DICATRINA

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Brusque | Novembro/2018 | Edição nº 1

Pode vir,

verão! Com seis looks que separamos para você, vai ser difícil não brilhar na estação mais quente do ano

“Oi, meninas! Tudo bom?”

Conversamos com três influencers da região e produzimos um especial de nove páginas para contar a história, os desafios e o que acham do futuro da profissão blogueira FOTO DE CAPA: ELIZ HAACKE


Making of do editorial “Paredes alheias” das páginas 20 a 25

As fotos foram feitas nos portões do bairro São Luiz, em Brusque. Crédito: Marcelo Reis


S • U • M • Á • R • I• O Making of 2 Carta da editora 4 Comportamento

Atitudes para colaborar com o meio ambiente 5 Todxs deveríamos ser feministas 6 a 7 Melhorias da alimentação saudável 8

Moda

Da praia para o street style 9 Neon vibes 10 a 11 Perfil: Renata Tacca 12 a 13 Empreendedorismo feminino 14 a 19 Editorial: Paredes alheias 20 a 25 Perfil: Flávia Marchewsky 26 a 29

Especial Influencers

Thamiriz Garcia movida pela comunicação 30 a 32 Manu Dechamps reconhecimento estadual 33 a 35 Gerusa Florencio busca contínua por conhecimento 36 a 38

Beleza

Melhores makes baratinhas 39 Importância da limpeza de pele 40 a 41 Rotina de skin care 42 a 43

E •X• P• E• D• I•E •N •T•E Produzido por Eliz Haacke

Diagramado por Julia Fischer Barni


CARTA DA EDITORA

Hora de agradecer

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por ter embarcado nessa tão repentinamente. Os últimos três meses foram corridos e intensos. Praticamente em todos os fins de semana havia uma pauta agendada. Como uma boa brasileira que sou, fui procrastinando os textos até o último momento. Até que chegaram as minhas férias, que serviriam integralmente para escrever o TCC, mas no meio do caminho tive uma mudança para fazer e sabe como é mudança né. Até hoje não sei onde está um bloquinho de anotações que usei nas primeiras entrevistas do TCC, sorte que já havia anotado tudo em um documento no drive. Cada vez mais perto do deadline, escrevi dia e noite sem parar até que este trabalho estivesse pronto. Agora, finalmente, posso voltar a respirar, comer e dormir com tranquilidade. Gostaria de aproveitar os últimos minutos do meu TCC para agradecer a todos que me ajudaram. Julia Fischer Barni tem lugar garantido no céu, pois se não fosse por ela a diagramação dessa revista não seria tão linda. Obrigada por liberar a tua criatividade, amiga. Mikael, Carine, Grazy, Fidelis, Kassia e Luana, só Deus sabe o quanto vocês me aguentaram reclamando da vida e chorando por achar que não daria certo. Desculpem pelos desabafos, mas a boa notícia é que agora é só festa. Eu ouvi bar? (risos). Dona Flordaliza, que até mês passado achava que o TCC era só mais um “trabalhinho” de faculdade, desculpa por não comparecer aos eventos de família esse semestre. Espero que você entenda ao ver a revista pronta. Cristóvão, você não tem noção do quanto te agradeço por me aguentar esse ano inteiro. Inteiro sim, porque a troca de orientadores me desestabilizou demais e por pouco não mudei o tema do TCC. Além de ser namorado e ter a função de revisar o TCC, ele prestou serviço de Uber e me levou para todas as pautas mais distantes, pois apesar de ter a carteira de motorista, eu não dirijo. Obrigada por aguentar os chiliques, os dramas, os choros, por me encorajar e reafirmar inúmeras vezes que daria certo. Deu certo e estou imensamente feliz por ter produzido esse trabalho. Para finalizar, gostaria de informar que pretendo sim continuar com a revista DiCatrina e contar ainda mais histórias do povo de Brusque que também faz moda. Fiquem de olho no site dicatrina.wordpress.com ARQUIVO PESSOAL

N

_unca imaginei, nem nos meus sonhos mais impossíveis, que o meu TCC seria uma revista de moda. Desde o primeiro período eu havia decidido que meu TCC seria um documentário sobre uma viagem pelo litoral de Santa Catarina. Seria meu sonho unir o útil ao agradável? Seria sim, mas essa ideia morreu quando o TIC entrou na minha vida. Eu estava finalizando o 5º período, desesperada porque ainda não tinha um tema para fazer o artigo científico no próximo semestre. Até que um anjo iluminado chamado Valquíria John apareceu. Ela procurava alguém para inscrever na bolsa de pesquisa do Probic cujo artigo analisaria o hibridismo nos editoriais da Elle e Vogue. Meu amigo, Mikael me indicou para o trabalho, pois sabia que eu tinha um apego pela moda. Me entreguei de corpo e alma aquele trabalho que poderia nem ser aprovado para a bolsa, mas estava definido que seria meu TIC. Aos poucos fui recuperando minha paixão de criança e adolescente pela moda. No meio do caminho o arrependimento por não ter feito Design de Moda começou a surgir. Esperei até o fim do semestre para decidir se trocaria de curso. Foram os cinco meses mais loucos da minha vida e que me encorajaram a continuar no curso e continuar pesquisando sobre moda. O primeiro tema do TCC surgiu devido o TIC. Meu trabalho analisaria a cobertura dos principais veículos de comunicação e as revistas de moda sobre o SPFW. Já estava tudo acertado com a Val, antes mesmo do 6º período acabar. No entanto, durante as férias conheci novas pessoas que abriram minha mente e mostraram novas possibilidades. Foi em uma mesa de bar, conversando com os amigos do trabalho que a ideia da revista surgiu. João, muito obrigada por entrar no tema TCC e contar que um amigo seu fez uma revista. Mil ideias surgiram na minha cabeça e enquanto não sentei na frente do computador e coloquei tudo aquilo para fora, não tive sossego. Quando as aulas retornaram, boa parte do trabalho estava planejado, mas eu ainda precisava conversar com a minha orientadora e informar que havia mudado de ideia. Honestamente, fiquei com receio por ela não gostar da ideia, mas a Val amou e me apoiou super. Depois só precisei colocar no papel todas as ideias. Infelizmente no meio do caminho a Val teve que se desligar da Univali por questões pessoais. Ali começava uma nova caminhada para ela e para mim, que fui pulando de orientador em orientador até encontrar o professor Isaías. Apesar de não acompanhar o desenvolvimento desde o começo, as ideias dele contribuíram muito para a revista e ele merece meu muito obrigada

Obrigada universo, -E


comportamento

5 atitudes do dia a dia para colaborar com o meio ambiente 1 - Ecobag

Troque as sacolas plásticas fornecidas nos supermercados pelas sacolas de pano ou lona. Existem diversas ecobags, em vários tamanhos, cores e estampas.

2 - Canudinho de metal

Sabe o canudinho servido nas lanchonetes? Eles levam 500 anos para serem desintegrados. Ao invés de utilizar o de plástico, opte pelo canudinho de metal. Ele tem uma escovinha para você limpar assim que acabar de usar e pode ser carregado na bolsa tranquilamente.

3 - Garrafas

Uma sugestão para não ter várias garrafinhas pets é usar uma garrafa fixa. Existem modelos de acrílico e térmicos, é só escolher o seu design favorito.

4 - Escova de bambu

Para fugir das escovas de dente de plástico, use a de bambu com cerdas de carvão vegetal. Quando a vida útil dela chegar ao fim, basta enterrar o cabo na terra.

5 - Reciclagem

Não adianta nada fazer todas as opções acima e não reciclar o lixo que você produz. É muito importante separar o lixo orgânico do reciclável na hora de jogar fora. A dica vale para dentro e fora de casa. FOTO: ELIZ HAACKE


comportamento

Todxs dever

ser femin Mulheres explicam como conheceram o movimento feminista e falam sobre a importância dele

O

feminismo é a luta pelos direitos de igualdade entre mulheres e homens em todas as esferas, sejam elas políticas, econômicas ou sociais. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o feminismo não quer a superioridade feminina sobre os homens. Isso se chama femismo, e é tão menosprezante quanto o machismo, ideologia de que os homens são superiores às mulheres. Com o passar do tempo às mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço. No entanto, junto com as oportunidades para ocupar cargos de poder, surgem os comentários maldosos e preconceituosos, diminuindo e enfraquecendo a qualidade das mulheres que chegaram onde sonhavam. Monike Eva Oliveira Araújo, 24 anos, bacharela em Direito, participa do movimento Frente Negra. A partir do momento que ela conheceu o feminismo, em 2016, começou a estudar e se aprofundar sobre o tema. “A gente pratica o feminismo no dia a dia mesmo sem perceber”. Para ela, o movimento é uma resistência contra todos os padrões que a sociedade impõe sobre as mulheres. “O feminismo está aí para quebrar essa coisa hegemônica que temos dentro da sociedade que é o patriarcado.” A acadêmica de Relações Públicas, Carine Aparecida da Silva, 24, sempre se incomodou com o machis-

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mo. Aos 20 anos, ela trabalhava em uma empresa cercada por homens machistas. Na mesma época, a estudante entrou na faculdade e teve mais contato com o movimento. Entre uma conversa e outra com as colegas de curso, Carine percebeu que sempre foi feminista. “Faz 5 anos que assumi essa luta e tenho muito orgulho disso”, recorda.

Espalhando conhecimento

Monike participa de estudos e discussões sobre o feminismo negro. “É onde eu tenho meu lugar de fala e gosto de estudar”. Ela chegou a participar de um grupo de estudos realizado na universidade, mas hoje prefere ler e trocar ideias com outras feministas da região. “Prezo pelas discussões principalmente fora do ambiente academicista. Por mais interessante que seja estudar aqui dentro a teoria, acho que trabalhar o feminismo fora da universidade é bem mais importante”. No primeiro semestre de 2018, Carine pode apresentar um artigo científico sobre o tema. Ela viu o trabalho como uma chance de mostrar um pouco do movimento aqueles que não entendem. Para ela, foi gratificante e enriquecedor conhecer um pouco mais sobre o feminismo e agora ela se sente mais segura para falar sobre o tema. Por esse motivo, sempre que tem a oportunidade ela faz questão de conversar com as pessoas sobre o


comportamento

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Sugestões de filmes para você se inteirar sobre o feminismo: UNIVERSAL

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As sufragistas 2015 O filme se passa no início do século XX e conta a história da luta das mulheres pela igualdade, melhores condições de vida e o direito ao voto. O filme é dirigido por Sarah Gavron e tem no elenco Carey Mulligan, Meryl Streep e Helena Bonham Carter.

PARIS FILMES

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movimento para tirar dúvidas e gerar debates. “Aos pouquinhos quero espalhar a ideia para que as pessoas entendam o quão importante é se falar sobre isso”, enfatiza a estudante.

A Dama de Ferro 2012 O filme relata a história da primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, interpretada por Meryl Streep, e mostra os preconceitos que ela sofreu por ocupar um cargo de poder.

COLUMBIA PICTURES

Carine já sofre assédio no ambiente de trabalho e houve uma época em que ela escutava e ficava sem reação. Depois de ter mais conhecimento sobre o movimento feminista, Carine hoje faz questão de olhar no olho da pessoa que fez o comentário maldoso e pede para que isso não se repita. “Não aceite isso como brincadeira porque não é, não dê risada, não abaixe a cabeça por mais humilhante que seja e sempre que conseguir, fale que isso não tem graça e peça para parar”, encoraja. Monike afirma que nunca sofreu represálias por ser feminista, mas já sofreu preconceito por ser mulher negra. Segundo ela, as pessoas a respeitam pela opinião e até tiram dúvidas sobre o movimento. Ela também deixa uma mensagem para as outras mulheres: “por mais difícil que seja, por mais que isso nos afete, somos mulheres guerreiras, desde o nosso nascimento lutamos contra as estruturas do patriarcado, mesmo sem perceber. Mulheres! uni-vos porque juntas somos mais fortes”, encoraja.

WALT DISNEY MOTION PICTURES

Experiência própria

Histórias Cruzadas 2012 A história se passa nos anos 60 quando uma mulher decide ser escritora e resolve entrevistar mulheres negras que criam os filhos das famílias brancas. O filme conta com um elenco de peso: Viola Davis, Emma Stone, Octavia Spencer, Bryce Dallas Howard e Jessica Chastain são algumas das estrelas. 2003 Katherine Watson, interpretada por Julia Roberts, é contratada por uma escola destinada para mulheres para ensinar História da Arte. A professora busca mudar a forma de pensamento antiquado das alunas e sofre represálias dos pais e da própria direção da escola.

O Sorriso de Monalisa

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comportamento

Melhorias para o corpo e para alma Acompanhamento de profissionais é essencial para ganhar na luta contra a balança

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er uma vida saudável parece ser a nova trend do momento. Nas redes sociais todos os dias encontramos um amigo postando um story na academia, ou uma foto do prato repleto de salada, frango e batata doce. A meta é simples, perder peso e ganhar músculos. Apesar de a iniciativa ser positiva, é preciso ter acompanhamento de um profissional para alcançar os objetivos determinados. Além disso, comer saladas variadas não significa que todos os quilinhos a mais serão eliminados. Cada organismo reage da sua forma de acordo com o que comemos. Por isso, usar a dieta da amiga que perdeu 10 quilos, não necessariamente fará você perder o peso extra. A nutricionista Larissa Tachini recebe diversas pessoas no seu consultório e nem sempre o objetivo é o mesmo. Alguns querem querem perder peso e outras estão a procura dele. Por esse motivo, cada dieta recomendada pela profissional é desenvolvida de acordo com as necessidades e preferências do paciente. A primeira consulta serve para conversar sobre a vida da pessoa. Hábitos alimentares, rotina, alergias e preferências são o tópico da conversa. Só assim a nutricionista consegue ter uma base do que é mais indicado ao paciente. Mas se engana quem pensa que após o primeiro atendimento sairá com uma dieta pronta em mãos. A profissional analisa cada paciente meticulosamente para prescrever a melhor dieta. É necessário estar com o corpo, mente e alimentação em harmonia para que os resultados sejam ainda mais proveitosos. Além disso, uma dieta bem calculada e a prática de exercícios com frequência garantirá o peso dos sonhos. “Se alimentar bem não é sinônimo de magreza”,

enfatiza Larissa. A modelo Carolina Pianizzer, 23 anos, procura manter um peso padrão devido a profissão e para isso, recorre ao auxílio de profissionais para obter os resultados que almeja. Ela pratica exercícios físicos, além de manter uma dieta estipulada por um nutricionista.Há um ano, Carolina começou a cuidar da alimentação e vê grandes diferenças no corpo. “A mudança principal que eu notei de imediato com a alimentação saudável foi o meu humor, mudou completamente. Estou mais tranquila e geralmente acordo mais leve, o que antes não acontecia”, revela. Para a modelo, foi de suma importância o acompanhamento de profissionais para ter uma vida mais saudável. Além de realizar exames para saber quais nutrientes eram necessários, Carolina teve uma dieta personalizada de acordo com o que precisava. “Eu nunca passo a minha dieta para alguém, pois ela é minha. Talvez ela engorde a pessoa porque não é o mesmo organismo.” A Instrutora de academia e personal trainer, Fernanda Fidelis da Silva, afirma que as atividades mais indicadas para quem procura uma vida saudável são os exercícios que a pessoa gosta e tem prazer em fazer. “A prática de atividade física traz inúmeros benefícios para pessoa, como regulação do sono, dos hormônios, bem estar e peso. Ela consegue modificar a pessoa dentro e fora”, enfatiza Fernanda. Um conjunto de fatores possibilita a perda de peso, sendo eles a boa alimentação, a atividade física e o descanso. Todos os exercícios em que a pessoa sai da zona de conforto são indicados, além, é claro, da musculação e um exercício aeróbico. “De acordo com a Organização Mundial de Saúde a média de exercícios físicos a serem praticados em uma semana é de 150 minutos, equivalente há 30 minutos por dia”, revela a instrutora. No entanto, o nível dos exercícios deve ser entre moderado e intenso. “A sensação de fazer uma atividade física e a liberação de hormônios que ocorre após um exercício é muito prazerosa. Uma atividade física bem orientada só tem benefícios para quem a pratica”, esclarece. Por isso, antes de pensar em seguir a dieta que você viu na internet, consulte um profissional que indicará exatamente o que você precisa, e, claro, não se esqueça de praticar exercícios físicos.

“Se alimentar bem não é sinônimo de magreza”

FOTO: ELIZ HAACKE


moda

Da praia para o

street style

JADE SEBA/INSTAGRAM

A queridinha do momento ganhou vários modelos, entre eles o disco e o baú. Por ser versátil, ela combina com qualquer look, desde os despojados até os de alfaiataria. Selecionamos alguns looks para você se inspirar e arrasar no verão (e no restinho da primavera também).

CAMILA COUTINHO/INSTAGRAM

JADE SEBA/INSTAGRAM

CAMILA COUTINHO/INSTAGRAM

FREEPIK

AIMEE SONG/INSTAGRAM

As bolsas de palha saíram dos looks praieiros e invadiram o street style com força. A bolsa virou a queridinha das fashionistas e ganhou novos formatos e tamanhos. Para sair da mesmice, é possível personalizar a sua bolsa com faixas, laços, fitas e por que não as suas iniciais?


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Se você segue as irmãs Kardashian/Jenner no Instagram já viu alguns looks em neon circulando por lá. Pois fique sabendo que o neon está de volta e dessa vez não é apenas nas roupas. A tendência vem com um tom flúor acesso, para chamar atenção mesmo. Depois das campanhas e desfiles de Outono/Inverno 2018 da Prada, as cores neons voltaram com tudo e logo conquistaram as fashionistas de plantão.

CAMILA COELHO/INSTAGRAM

BACKGRID/BACKGRID

Selecionamos alguns looks em neon para você se render a trend do verão. Depois dessa explosão de inspiração, vai ser difícil você não saber como usar o neon na composição do look

Em outro look que Camila usou durante o Paris Fashion Week, em setembro, ela combinou uma blusa verde neon, com vestido e um daddy sneakers.

KHLOE KARDASHIAN/INSTAGRAM

O neon aparece na praia, nas baladas e nas festas mais chiques também, como mostra a blogueira Camila Coelho no vestido nada básico na cor verde. O dress lindíssimo é assinado por ninguém menos do que Oscar de La Renta.

CAMILA COELHO/INSTAGRAM

NEON VIBES

moda

Já as Kardashians têm investido cada vez mais em looks neons. Kim adora o verde neon e usa na praia e em festas. Khloe recentemente postou um conjuntinho rosa neon que fez sucesso no Instagram.


PATRICK TA/INSTAGRAM

KYLIE JENNER/INSTAGRAM

moda

FOTOS: KYLIE JENNER/INSTAGRAM

PATRICK TA/INSTAGRAM

VINCENZO GRILLO/INSTAGRAM

A bilionária Kylie Jenner usou um vestido rosa para o lançamento da coleção de makes com a melhor amiga Jordyn Woods, intitulada Kylie ♥ Jordyn.

Quem também tem apostado fortemente no neon são as irmãs Hadid. A Bella inclusive uniu o look, make e nails.

A caçula do clã Kardashian/Jenner pode ser considerada a neon girl, pois além de usar e abusar das peças diferentes, também aproveita os tons nos cabelos e nas unhas.

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FOTO: ELIZ HAACKE

Do interior de Santa Catarina para a cidade dos tecidos Ela aprendeu a superar os obstĂĄculos e hoje ĂŠ reconhecida por seu trabalho


perfil

E

la é designer de moda, produtora, consultora de imagem, blogueira, e, a empreitada mais recente, mãe. Renata Tacca tem 31 anos e hoje concilia seu tempo entre a criação do pequeno Joaquim, de oito meses, com as consultorias e produções de moda. Com a chegada do primogênito ela teve que abrir mão das grandes produções de campanhas, justamente porque tomam muito tempo e são muito trabalhosas. No entanto, ela continua fazendo produção de ensaios pessoais. Mas ela prefere focar sua atenção na consultoria de imagem, onde mostra para os clientes a importância de escolher a peça certa para passar a impressão desejada. Dentro da consultoria, Renata auxilia na composição de looks, faz a análise de coloração pessoal do cliente, que mostrará quais cores combinam mais com o indivíduo, acompanha em compras e dá dicas de quais peças são melhores para o formato de corpo do consultado. Antes do Joaquim ela trabalhava mais de 12 horas por dia em produções de campanha. Passava o dia na praia sem banheiro, sem conforto e sem as famosas sombra e água fresca. Dava duro mesmo. Acordava às 5h para chegar cedo na produção e perdeu as contas de quantos dias foi dormir depois das 2h. Dormindo pouco e trabalhando muito, a rotina começou a pesar e enquanto ainda era gestante decidiu que diminuiria o ritmo. “Eu não sabia que mãe surtava tantas vezes por dia, mas mãe surta e depois que eu me tornei mãe eu lembro muito da minha. Agora eu entendo porque ela ficava acordada até tarde fazendo as coisas pra dar conta de tudo que ela tinha que fazer”, declara Renata enquanto brincava com o pequeno Joaquim que a acompanhou na entrevista. O menino é calmo, tem olhos enormes e é super risonho. Mas se engana quem pensa que a produtora fez carreira de um dia para o outro. Ela nasceu em Xanxerê e até o terceiro ano do ensino médio não fazia ideia do que seria no futuro. A dica para fazer Design de Moda veio de uma professora que notou que a aluna não havia decidido em qual curso ingressaria depois que finalizasse a escola. “Eu tive uma professora de português e ela me trouxe um flyer da universidade de um curso de Moda novo. Ela disse ‘eu acho que é a tua cara’ e eu tinha 16 anos. Foi ali que eu disse, é isso que eu quero fazer”, relembra. Quando saiu o resultado do vestibular, a jovem Renata teve que driblar o pai para que ele não descobrisse. O pai, que possui uma mecânica na cidade, queria que a filha fosse advogada, mas Renata não queria ser advogada de jeito nenhum. Por morar em cidade pequena, o jornal do município divulgava os nomes dos aprovados para faculdade. Ela passou para Design de Moda e Direito, mas omitiu o resultado do pai para não ser obrigada a cursar Direito. Já na faculdade, concluindo o primeiro semestre,

foi obrigada a trancar o curso pois “meu pai não queria pagar pra eu ser costureira”. Sem muitas opções, ela começou a estudar Contabilidade, mas como odiava números reprovou em matemática básica. Renata decidiu trancar o curso e durante seis meses refletiu sobre o que realmente queria. Foi quando decretou que voltaria para Design de Moda. Estudando sobre a paixão de longa data, ela se formou com ótimas notas. Com a faculdade finalizada, Renata veio trabalhar com o irmão, que é fotógrafo, no litoral catarinense, mais precisamente em Balneário Camboriú. Depois foram para Brusque onde o irmão conquistou uma grande clientela e fez nome na cidade. Renata queria a todo custo trabalhar com produção de moda e decidiu correr atrás do sonho. Colocou a cara a tapa e foi atrás de lojas para pegar emprestadas as roupas para as fotos. “Tinham dias que eu saia e só levava não”, revela. Mas ela nunca imaginou que seria tão difícil correr atrás do sonho justo na cidade dos tecidos. O problema é que Renata não era conhecida na cidade e precisou driblar o preconceito dos lojistas para conseguir trabalhar. “Brusque é muito bairrista, então você precisa ter nome para ser conhecido”. Passadas inúmeras tentativas, ela fez a produção da Mensageiro dos Sonhos, marca de pijamas renomada da cidade, e depois disso as portas começaram a se abrir. Com o sucesso ela recebeu vários convites de recém formados para ser a mentora no mercado de trabalho. Os alunos queriam aprender sobre a produção de moda na prática e Renata aceitou o desafio. Depois de tantos obstáculos impostos na sua carreira, hoje Renata olha para frente e já almeja um futuro cheio de trabalho. Casada com Franklin Groh Borges, 36, ela afirma que a intenção do esposo é fazer a família crescer. Mas agora Renata foca suas atenções para aumentar sua visibilidade nas redes sociais. Ela quer mostrar que entende do negócio e pretende conquistar um público que esteja interessado nas dicas e truques de moda que ela pode ensinar. A consultora também revela que, em um futuro distante, pretende retornar para as salas de aula. “Talvez mais velha, com os filhos criados eu tente fazer um mestrado. Mas sim, eu pretendo dar aula novamente, ensinar tudo que eu sei. Não tenho medo de passar o que eu sei, nem um pouco”, revela.

“Tinham dias que eu saia e só levava não”

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FOTO: LUARA VILLAR

Donas do próprio negócio Que todo estudante de moda sonha em ter a própria marca de roupas, isso todo mundo sabe. Mas transformar o sonho em realidade pode ser uma empreitada difícil. No entanto, Simone Guns, 44 anos, Luiza Giacomini, 29, Eduarda Machado, 27, e Tuani Gelatti Lopes, 24, tem algo em comum. Elas perseguiram o sonho do negócio próprio e hoje são reconhecidas pelo trabalho duro.


empreendedorismo feminino SIMONE GUMS ATELIER

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Uma vida de dedicação

a véspera da graduação em Design de Moda, em 2007, Simone Gums decidiu criar um pequeno atelier para produzir vestidos de festa. Na mesma época ela recebeu uma proposta para trabalhar na Colcci, mas a ideia de ter a própria empresa teve o incentivo da mãe. Quando criança, Simone adorava pegar os tecidos da malharia do pai para fabricar seus próprios vestidos. Ela aprendeu a costurar junto com a mãe e por isso gostava de produzir as roupas. Investir no sonho de criança foi a melhor escolha de Simone. Ela recorda até hoje da primeira cliente, uma amiga que precisava de um vestido para um casamento, mas que não se agradava com o que encontrava pelas lojas. Quando Simone recebeu o pedido para produzir a vestimenta, não pensou duas vezes e colocou a mão na massa. Depois da noiva, a amiga da estilista foi a que mais recebeu elogios pela roupa. As exaltações eram carregadas de perguntas. Todos queriam saber quem era o criador do vestido. Pelo boca a boca, e a indicação da amiga, Simone conseguiu outras clientes. O baile de formatura da turma da estilista também aconteceu em 2007 e duas colegas pediram para Simone produzir os vestidos. Apesar de ter pouco tempo para fazer a própria roupa para a cerimônia, ela decidiu pegar o serviço. Os vestidos ficaram prontos em tempo e as donas extremamente satisfeitas, mas Simone teve que produzir a própria vestimenta para o baile em quatro dias. “Sábado era a formatura e na terça-feira eu comecei a fazer o meu vestido. Como ele era liso e só tinha algumas aplicações de cristal na frente, foi tranquilo. Fiz ele sozinha e na quinta-feira a noite ele estava pronto”, relembra a estilista.

Mais espaço atrai mais clientes

Aos poucos, Simone foi conquistando mais clientes. Na época não era comum o aluguel de vestidos e esse foi o diferencial do atelier. No quartinho pequeno localizado na frente da casa dela, a empresária começou a produzir alguns vestidos para aluguel. A novidade chamou atenção das mulheres da região que até hoje procuram por Simone em Guabiruba. Simone gosta de enfatizar às clientes a questão da exclusividade. Todos os vestidos disponíveis para aluguel foram confeccionados por ela, e, caso a formanda, escolha fazer um sob medida, será modelo único, portanto não haverá constrangimento na formatura. Garantida no mercado de vestidos de festa, vieram os pedidos para fabricação do vestido de noiva. Por ser algo novo, Simone analisou a possibilidade antes de

investir no ramo. Ela optou por não fazer vestidos de noiva para alugar, já que demandam mais cuidados e tem pouca saída, mas vender a vestimenta para a noiva. Depois das formandas, as noivas são as clientes que mais procuram o atelier. “Não trabalhamos muito no marketing de noiva e mesmo assim esse ano temos noiva quase todo mês.” Com o avanço do atelier, em 2011 Simone decidiu fazer a parte burocrática do negócio. Os quatro primeiros anos trouxeram resultados positivos que encorajaram a estilista a abrir o MEI (Microempreendedor individual). Com a grande produção de vestidos, o pequeno local ficou cada vez mais apertado para trabalhar. Ela se viu obrigada a ampliar a empresa e por isso criou o lugar dos sonhos. Em janeiro de 2017, Simone construiu o novo atelier. Mais amplo e moderno, a estilista garante que o local traz mais conforto às clientes. Além disso, a sala continua sendo o coração do atelier e é lá onde são produzidos os vestidos. A empresária cogitou abrir uma loja da marca Simone Gums em Brusque para facilitar a localização e locomoção das clientes. Os altos preços dos imóveis e terrenos da cidade aliados com a crise econômica do país, fizeram Simone repensar a ampliação. O aluguel de um local caro, consequentemente, acarretaria em vestidos mais caros, perdendo um dos diferenciais do atelier. “A cliente que realmente quer o vestido, hoje ela vem aqui procurar”, motivo pelo qual a estilista não pensa em sair do atual local do atelier.

Crescimento

Agora que tem nome consolidado no mercado dos trajes de festa, Simone almeja a criação de uma coleção de vestidos para serem vendidos em lojas multimarcas. Outra ideia que também tem em mente é desenhar e assinar vestidos para alguma marca. No entanto, a estilista ainda não colocou essas ideias em ação pois sente que o atelier ainda precisa dela. “Eu não tenho uma data, se eu pudesse faria para ontem, mas sou bem cautelosa nos passos que dou para não me empolgar demais”, enfatiza Simone. O atelier ainda necessita que Simone esteja diariamente a frente dos negócios, mas a empresária acredita que em breve conseguirá deixar ele caminhar sozinho, com a supervisão as funcionárias e perseguir o sonho de ser designer. “Eu espero que não demore muito, mas a minha real vontade é de trabalhar só como designer, onde eu possa vender a minha coleção no papel.”

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empreendedorismo feminino MARIA CAROLINA CLOTHING

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Nos fundos da casa

_uani Gelatti Lopes decidiu investir na própria loja de roupas com apenas 20 anos. O espírito empreendedor e a ligação com a moda herdada da mãe, Marlise Gelatti, fizeram a jovem abrir a Maria Carolina Clothing. Hoje o empreendimento está localizado nos fundos da casa da matriarca, no bairro Poço Fundo, mas no início era apenas uma loja em um grupo de Facebook. Antes de empreender, Tuani investiu no curso de moda no Senai. Foi lá que a jovem brusquense aprendeu todas as técnicas que hoje põe em prática. Naquela época Tuani não fazia ideia que seu futuro negócio surgiria da falta de roupa para sair no fim de semana. Sem dinheiro para comprar um look novo ela provou que era capaz e produziu sua própria peça. A empresária lembra até hoje da primeira saia que fabricou e que deixou todas as amigas com vontade de ter uma igual. Tuani pegou gosto pela coisa e fez a mesma peça para vender. O resultado foi quase que imediato. O meio de divulgação dela era o próprio perfil no Facebook. As amigas adicionadas na rede social foram suas primeiras clientes. “Era bem baratinho. Depois eu pensei, ‘agora vou inventar outro modelo, se não vai sair todo mundo igual”, relembra aos risos. O pequeno negócio não tinha nome e a produção era feita sob encomenda. O diferencial foi o preço que conquistou a clientela com facilidade. Com os moldes e conhecimentos que adquiria nas aulas, Tuani começou a produzir vestidos, blusinhas, croppeds e outros modelos de saia. Quando percebeu que haviam algumas pessoas interessadas, decidiu criar uma página no Facebook. Nessa hora ela precisou definir o nome da marca e o brainstorm para chegar até Maria Carolina Clothing foi demorado. Ela revela que cogitou criar uma loja homônima, mas não encontrou algo que combinasse com Tuani Lopes e desistiu da ideia. A empresária então decidiu prestar uma homenagem para duas mulheres que foram importantes na vida dela. “Maria é o nome da minha avó por parte de mãe e Carolina por parte de pai”, revela.

Subindo degraus

Tuani recorda que no fim de 2014, pela época do Natal, o vestido com renda estava em alta e todas as meninas queriam um, mas o preço era salgado e as clientes pediram para Tuani fazer a peça. O vestido custava R$ 80 e a empresária vendia pela metade. Para Tuani o lucro era positivo, pois era um extra que entrava para renda. “Eu fazia uma saia que usaria no fim de semana, colocava uma foto e vendia por R$ 19,90. Umas duas meninas pediam, então eu fazia

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pouca coisa. Eu vendia mais ou menos R$ 20 por semana, mas estava super feliz”, declara. Com o lucro das pequenas encomendas e as economias do trabalho como vendedora, Tuani conseguiu transformar o pequeno imóvel atrás de casa em uma loja. Ela colocou as mãos na massa e pintou as paredes de rosa, para dar um ar mais girlie ao local. Na parte da frente do imóvel ficavam as araras com as peças e atrás as máquinas onde Tuani costurava. No entanto, as máquinas de costura eram da mãe e ela precisava dividir o tempo de uso com a dona Marlise. A mãe era costureira para uma camisaria da cidade, mas parou com as atividades para cuidar do esposo que estava doente. Depois que o pai da Tuani faleceu, a mãe decidiu voltar a trabalhar. Nessa época, a jovem empreendedora estava sozinha na produção das peças da loja e ofereceu a oportunidade para a mãe. “Eu falei ‘tu me ajuda e eu vou te pagar conforme eu consigo’. Ela me ajuda bastante, o que eu pedir, ela faz”, afirma Tuani. Com a ascensão da internet, Tuani não pensou duas vezes e criou o site da marca, o que possibilita as vendas para outros estados, como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Além do site, ela também atrai novas consumidoras com o Instagram. São mais de 20 mil seguidores no perfil da loja e ela garante “acho que se não fosse a rede social eu não seria nada”. Ela faz bom proveito do Instagram e posta com regularidade. Além disso, garante que responder os questionamentos e estar sempre disponível para o cliente, faz a diferença. “Estou sempre mostrando o que a gente tem.” Em quatro anos de Maria Carolina Clothing, Tuani conseguiu alcançar as metas impostas. Atualmente 80% das peças da loja são de produção própria. Recentemente foi realizada uma reforma na loja que repaginou todo o local. Além de empregar a mãe, a empresária contratou outra funcionária para ajudar nos atendimentos. Tuania também conseguiu investir mais no site, contratou uma nova plataforma para facilitar o acesso e tornar a compra mais fácil para as clientes. Mesmo com os investimentos feitos na loja e cobrando um preço amigável nas roupas, Tuani assegura que consegue tirar lucro no fim do mês. “Eu não consigo lucrar para ficar rica, mas para pagar as contas, pagar funcionário, pagar minhas coisas e ter o giro, isso eu consigo tirar tranquilo”, pontua. Agora Tuani almeja a expansão da Maria Carolina Clothing. “Eu pretendo ter uma loja em outra cidade, mas talvez no ano que vem, ou no outro. Ainda estou estudando um lugar, mas a gente sempre tem uma coisa diferente para fazer.”


FOTO: ELIZ HAACKE


FOTO: ELIZ HAACKE


empreendedorismo feminino AGÊNCIA MESCLA

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Um passo de cada vez

s criadoras da Agência Mescla Luiza Giacomini e Eduarda Machado se conheceram enquanto trabalhavam na mesma empresa, há pouco mais de seis anos. A amizade foi crescendo com o passar do tempo e o desejo de ter o negócio próprio também. Enquanto trabalhavam em uma empresa do setor têxtil, receberam algumas propostas para desenvolverem a coleção de uma determinada marca. “Começaram a surgir demandas de desenvolvimento de coleção só que claro a gente estava lá dentro não tinha tempo e também no contexto ético, a gente não aceitava”, revela Eduarda. A vontade de investir em algo novo começou a crescer dentro delas e os convites para os trabalhos também. Antes de tomarem a decisão, as duas sentaram e conversaram sobre a possibilidade de abrir uma empresa. O martelo foi batido em 2016, quando Luiza e Eduarda saíram do emprego para criarem a Agência Mescla. “Foi a convite do Marcelo, da Book, que é uma marca aqui de Brusque. Ele foi o precursor, nos convidou para participar do projeto e foi nossa porta de entrada para o mercado. Saímos da empresa e abrimos a Mescla”, relembra Luiza. A agência surgiu com um único objetivo, o de terceirizar para facilitar os negócios daqueles que estão começando ou que pretendem lançar algo novo no mercado, como, por exemplo, uma coleção. Segundo Eduarda, há dois anos não se falava em terceirização, mas em freelancer. Segundo elas, a agência gerencia talentos como designers e modelistas. Os setores são ativados conforme a necessidade do trabalho. Isso acontece sucessivamente em toda cadeia de produção, tornando o trabalho mais barato para empresa que contratou os serviços da agência. No entanto, as empresárias fazem questão de ressaltar que não trabalham sozinhas. “Não é só nós duas que somos a Mescla, tem uma rede toda de talentos por trás que faz com que a Mescla aconteça”, salienta Eduarda.

Visão futurista

O mescla que dá nome a agência, é a figura principal da paleta de cor das redes sociais da marca. Além disso, branco e preto também estão presentes no visual da empresa. No entanto o caminho para chegar a cor que nomearia a empresa não foi fácil.

“Primeiro era cinza, que é a junção do preto e branco, mas não rolou. Até que surgiu mescla que é uma cor da moda, uma cor específica para moda”, declara Luiza. As cores também estão presentes nas redes sociais das empresárias, pois carregam um significado específico. “O preto e branco nas nossas redes sociais é a nossa identidade.” O trabalho direto com a produção de coleções fez as empresárias criarem a própria marca de roupas, que tem o mesmo nome da agência. “É natural, é um desejo de todo estudante de moda”, enfatiza Luísa. A marca possui alguns diferenciais em relação às demais. Além de não produzirem em larga escala, adeptas do slow fashion, elas fabricam roupas sem gênero. A empreitada é recente e por esse motivo elas ainda não encontraram o formato que fique ideal em mulheres e homens. Pelas contas das empresárias, já foram produzidos mais de 30 protótipos em busca do formato unisex. As empresárias são as próprias cobaias da marca e também chamam os amigos mais próximos para usarem as peças. Dessa forma fica mais fácil saber onde fazer os ajustes. Para elas, a questão da roupa com gênero não vai durar muito tempo e por serem a favor da causa, abraçaram o futuro e colocaram em prática o que logo será inevitável. “É uma marca que não tem gênero, homem e mulher podem usar”, destaca Luiza. Apesar de ainda procurarem o formato perfeito, as empresárias aproveitam as peças produzidas para mostrar aos clientes do que são capazes e que criatividade não falta.

Próximos passos

Sobre o futuro, as proprietárias da Agência Mescla revelam que hoje os planejamentos da empresa são trimestrais, devido toda produtividade e o aumento de trabalho. “As coisas foram sempre tão dinâmicas nesses dois anos que é difícil focar em um pensamento. A gente é uma metamorfose ambulante”, declara Luiza. No entanto elas revelam que não são de esperar sentadas e caso novas oportunidades surjam, elas embarcarão sem medo. Mas a princípio Luiza e Eduarda almejam auxiliar as marcas que estão no mercado e criar uma sede de pesquisa internacional. O planejamento ainda não saiu do papel, mas a ideia está bem incutida dentro da agência.

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As listras voltaram com tudo e as verticais em tons candy color prometem ser o hit do verão.

Paredes alheias Reunimos as melhores trends que estão bombando nas vitrines das lojas e no Instagram para você se inspirar e caprichar no look. Os portões das casas de Brusque são o cenário de editorial que rolou em um sábado ensolarado. Fotos Eliz Haacke Modelo Bárbara Sales As roupas utilizadas neste editorial são de acervo pessoal.


Quem resiste a um bom poá? A estampa retornou para às lojas em blusas, vestidos, saias, calças, blazers e tudo que tiver direito. A pantacourt branca e sandália com salto grosso dão o toque final ao look.


A estampa de arara deu um ar mais despojado no look que pode ser usado para um happy hour com as amigas ou em um almoço de família. Atenção para a saia de botões.


Que floral e verão são amigos a gente já sabe, mas um top floral com shorts branco cai bem de qualquer jeito.


A saia jeans está bombando e é aposta certeira para os dias quentes. O cropped listrado e o tênis branco dão ar esportivo ao look.


Denim on denim bombou no inverno e promete continuar neste verĂŁo. A saia de botĂľes (aqui novamente) dĂĄ um charme ao look.


perfil

Corpo e mente em sintonia A modelo brusquense Flรกvia Marchewsky vive uma rotina agitada, mas busca suas forรงas na natureza


CAMPANHA VERÃO 2018/2019 BEAGLE - ARQUIVO PESSOAL

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ascida e criada em Brusque, Flávia Marchewsky pode parecer só mais uma mulher bonita, mas por trás de tanta beleza ela tem um lado espiritual que poucos conhecem. Extremamente conectada com a natureza, a modelo de 27 anos, que durante metade da semana mora em São Paulo e na outra metade em Santa Catarina, garante que o estado de nascença traz a energia necessária para viver na cidade de pedras. O convite para iniciar a carreira como modelo surgiu em um desfile de moda durante o jantar da Associação de Micro e Pequenas Empresas (Ampe) de Brusque. Flávia lembra que foi abordada por um dos organizadores do evento que sugeriu a ela para ingressar na profissão de modelo. O coração da jovem já tinha certo apego pela moda e por isso ela decidiu investir na sugestão. O primeiro book abriu as portas para esse mundo em 2007, depois uma agência de Balneário Camboriú demonstrou interesse pelo trabalho da jovem, que fez um contrato e começou oficialmente a carreira de modelo. Flávia trabalha como modelo comercial e tem preferência pelo ramo, mas vez ou outra trabalha como modelo fashion participando de desfiles de algumas marcas. A jovem mora em São Paulo desde agosto de 2017 quando a agência sugeriu que ela fosse buscar um gás na carreira em outro estado. “Eu já estava há 10 anos trabalhando aqui e chega uma hora que o teu rosto fica meio batido”, revela. Com um nova proposta para carreira, Flávia decidiu correr atrás da oportunidade. Hoje ela divide um apartamento com um jovem que é diretor de arte e também é envolvido com moda. Morar longe da família não é novidade para Flávia. Em 2011 ela morou durante um ano em Nova York, nos Estados Unidos; depois em 2014 fez um intercâmbio por três meses em Santiago, no Chile. Para a modelo, morar em São Paulo é uma experiência enriquecedora. Ela revela que antes da mudança conversou com várias amigas para encontrar um local seguro, tranquilo e legal. Em um estado diferente, a modelo conseguiu encontrar o gás para carreira. “Lá é bem diferente o ramo e o mercado. As empresas são diferentes e maiores.” Todos os dias são cheios de castings, que são testes entre as modelos para escolher quem fará a campanha. Flávia já foi escolhida para alguns comerciais, entre eles se

“Eu acredito que Santa Catarina é o meu equilíbrio”

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perfil ter esse estilo de vida que eu tenho hoje em dia.” Para o futuro, a modelo pretende seguir carreira por muito tempo e enquanto conseguir conciliar a vida entre os dois estados. Ela não descarta a possibilidade de continuar no mundo da moda quando a carreira chegar ao fim. “Eu sou formada em cosmetologia e estética e eu tenho essa vontade de trabalhar com moda, talvez na parte de maquiagem”, ressalta. No quesito planos pessoais, Flávia garante que só tem uma coisa em mente. “Meu plano pessoal é sempre ser feliz. Acho que é meu objetivo para hoje e sempre.”

FLÁVIA MARCHEWSKY/AR QUIVO PESSOAL

destacam as campanhas para Natura, Colgate e Beagle, a qual Flávia tem grande apego. “Foi uma campanha bem bonita e me marcou porque eu sempre olhava e tinha vontade de fazer. Eu achava bonita as campanhas deles e curto muito a marca.” Hoje a modelo concilia a vida entre Santa Catarina e São Paulo. A família e o marido, João Ricardo Voltolini, moram em Brusque e por isso, Flávia faz questão de vir para cidade todos os fins de semana. Quando não consegue viajar, o esposo a visita em São Paulo. Juntos há 11 anos, o casal tem experiência em relacionamento a distância. Flávia afirma que a confiança cresceu junto com o namoro deles e ficou ainda mais forte depois do casamento. Por esse motivo eles estabeleceram uma meta: estarem juntos todo fim de semana ou no máximo a cada 15 dias. Apesar das viagens serem cansativas e a rotina ser agitada, ela acredita que vir para Brusque é a melhor escolha enquanto ainda mora em São Paulo. “É uma cidade que te suga bastante energia, tanto física quanto mentalmente” “Eu acredito que Santa Catarina é o meu equilíbrio. Estar aqui com a minha família, meu marido, meus amigos, na minha casa, na praia, é o que me move, é o que me faz ir pra lá (São Paulo) e conseguir viver mais tranquila e mais energizada”, destaca. Devido a profissão, Flávia mantém uma dieta saudável baseada em alimentos com baixa caloria. O novo estilo de vida, que para muitos pode ser difícil e estranho, é normal para a modelo. Ela explica que os hábitos saudáveis vieram de casa. A mãe sempre incentivou os filhos a alimentarem-se corretamente. Além disso, ela também tem apreço pelo vegetarianismo e sempre que pode, evita comer carne. No entanto, ela revela que não força as pessoas ao entorno a aderirem o movimento. “Às vezes têm situações em que não tem como evitar, então eu não me oponho, mas quando eu posso evitar eu evito. Na minha casa não tem, eu só faço receita vegetariana ou vegana”, declara a modelo que também compartilha algumas dessas receitas no perfil no Instagram. Esse estilo de vida também é acompanhado pela prática constante de esportes. Como Flávia tem uma enorme conexão com a natureza, ela é praticante do surf, yoga e corridas ao ar livre, sem contar na academia diária. “Eu sempre fui muito da natureza e do esporte, de vida ao ar livre. Sempre gostei muito. Acho que isso ajudou a

“Meu plano pessoal é sempre ser feliz”

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Flávia com o esposo João

o em frente a família

logo após oficializarem a uniã

O grande dia

delo trocou alianças Recentemente a mo a longa data. em um com o namorado de via Flá s, ple imista e sim cerimônia super int s tor declararam seu e o esposo João Vic s igo am e res s familia votos em frente ao nteceu na aco ia ôn im cer A mais próximos. rante s em Bombinhas, du residência dos noivo do r pô um e e de brind o fim da tarde e tev o casal. u çoo en ab e qu sol maravilhoso


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FOTO: ELIZ HAACKE

Movida pela comunicação Com humor contagiante, risada solta e muitas histórias para contar, Thamiriz Garcia, 23 anos, é Jornalista, formada pela Univali, pós graduada em Marketing e Comunicação, blogueira, youtuber, digital influencer e empresária. A jovem tem uma empresa de comunicação em parceria com o noivo Said Ali. Os dois se conheceram no trabalho anterior, decidiram sair do emprego e montar o próprio negócio. Agora que está noiva, Thamiriz concilia as 1001 funções com a organização do casamento que acontecerá em 2020. No entanto, a blogueira dá conta do recado e confessa que ama a rotina agitada.


especial influencers Revista DiCatrina: Como foi o início da tua trajetória como blogueira? Thamiriz: Eu comecei com 16 anos quando criei um blog que na época se chamava Mundo +Eu. Eu ensinava a fazer do it yourself e falava de maquiagem. Naquela época não tinha Instagram e não tinha muita divulgação. Depois o Facebook ajudou um pouquinho, mas eu não fazia nada a trabalho. Fiz alguns vídeos para o Youtube, mas deixei de lado por um tempo. Quando eu entrei na faculdade, em 2013, estava no auge do Facebook e do Instagram. Comecei a produzir mais, só que eu não gostava mais do nome, pois achava o infantil e por isso não queria continuar. Resolvi mudar para Blog da Miriz. Eu já estava na faculdade e conheci meu noivo, na época meu namorado, e ele me instigou a criar o Instagram do blog, pois as pessoas gostariam de ver dicas e não só fotos minhas com o meu namorado. Faz dois anos que criei o perfil e comecei a trabalhar de verdade com ele. Eu também tenho uma agência de comunicação, mas trabalho principalmente com o blog, Instagram e Youtube. Por que escolheu jornalismo? Eu não consigo parar de falar, eu tenho um problema (risos), eu sempre fui muito comunicativa e queria fazer tudo. Na época da escola eu queria ser a primeira a falar, queria ler, queria ser oradora e desde muito cedo eu falava que queria ser repórter. Eu comecei a escrever os releases do meu colégio na época que eu estudava no Fayal. A diretora era jornalista e me falou “você leva muito jeito, é jornalismo, não tem outra opção” e cada vez mais eu coloquei aquilo na minha cabeça. Quando eu entrei na faculdade eu já tinha certeza que era Jornalismo e TV. No primeiro período eu comecei a fazer estágio na TV Univali. Fiz uma matéria e a TV MCA gostou e me chamou. Trabalhei com eles por um ano, e eu era estagiária e repórter. Depois a RIC me chamou. Fiquei dois anos como estagiária, um ano como coordenadora de eventos e depois saí para trabalhar com a minha empresa. Eu já nasci com a veia de jornalista. Como foi sair da RIC para montar o teu negócio? Foi a parte mais difícil da minha vida, porque tive que fazer uma escolha. O meu negócio já tinha uma base, mas eu estava deixando a TV para me dedicar a vida de influenciadora. Tinha muitos eventos e oportunidades de trabalho que surgiam e eu não podia ir porque estava trabalhando. Aquilo começou a mexer com a minha cabeça. Eu pensei “eu amo aqui, mas eu queria estar lá”, então eu vi que tinha alguma coisa errada. Comecei a me organizar para sair e peguei férias. Eu era coordenadora de marketing e eventos e era muito conturbado, muita coisa para minha cabeça. Saí de férias, fiz muitos trabalhos e quando estava na época de voltar eu não queria. Quando eu voltei, pedi demissão. Foi a decisão mais difícil da minha vida. Eu engordei 10 quilos em

um mês, foi onde engordei tudo que não consigo perder agora. Eu fiquei muito louca, porque, querendo ou não, para quem tinha 21 anos na época eu estava muito bem, ganhando bem, já era coordenadora, estava tudo certo na minha vida. Graças a Deus eu não me arrependi. Foi uma decisão difícil, mas valeu a pena. Quando você saiu já tinha a agência em mente? Desde novinha eu já fazia trabalhos para outras empresas. Eu cuidava do Instagram da minha nutricionista, e do feed da Contabilidade de uma amiga. Quando eu saí eu tinha uma base para não ficar sem nada. Quando eu conheci o Said (noivo) ele agregou mais nessa questão da empresa, porque ele faz toda parte de design, a parte publicitária e entende de mídia. Estava meio engatilhado, mas só abrimos a empresa depois que eu e ele saímos da RIC.

“Você tem que distribuir amor, porque tem muita gente mal amada querendo te afetar”

De que maneira o jornalismo contribuiu para tua carreira de blogueira? Completamente. Principalmente na maneira de conversar e de saber me comunicar. Hoje todo mundo é influenciadora e eu acho que tem espaço para todos, mas o jornalismo me trouxe mais preparo. Temos uma mente um pouco mais profissional, porque como jornalista eu não quero entregar qualquer coisa, não quero escrever qualquer texto. Agregou muito e também é um diferencial, porque enquanto têm várias influenciadoras, eu gosto de falar que sou jornalista e influenciadora digital. Você já sofreu preconceito por ser blogueira? De todos os tipos, por ser gordinha, por me achar... Eu comecei porque era uma coisa que eu gostava. Eu queria falar, queria escrever e, óbvio, quem faz blog gosta de aparecer. Mas existem haters, têm pessoas que não tem o que falar e querem chamar atenção. Temos que tratar essas pessoas que estão com má intenção, com amor, sempre falo isso. Temos que entregar amor para esse povo, porque na internet tem muita gente carente, precisando de atenção e fazendo qualquer coisa para conseguir essa atenção. Têm pessoas querendo te atacar de alguma forma e isso acontece entre influenciadoras e blogueiras também.

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especial influencers Essa chatice chegou a te desanimar ou isso não te afeta? Afeta. Você tem que ter a cabeça bem preparada e tem que entender que acontece com todo mundo. O que me motiva é ir nas fotos das minhas influenciadoras e ver que isso acontece com elas também. A gente sempre tende a achar que é só com a gente, e não é. Uma vez uma pessoa comentou em um vídeo meu no Youtube “mais falsa que nota de 3 reais”. Eu fiquei muito chateada, pensei em parar de fazer vídeos, mas depois fui ver as fotos da Ninna Secrets eu amo ela de paixão, é minha ídola - eram fotos maravilhosas e as pessoas estavam comentando “você está gorda”, “nossa, que gorda”. Eu vi que o problema não está com a gente. Você tem que saber trabalhar a cabeça e distribuir amor, porque tem muita gente mal amada querendo te afetar.

criei porque as seguidoras pediram, mas não é o que eu amo. Eu amo produzir conteúdo. Minha caminhada vai ser mais pela comunicação mesmo. A loja ainda está ativa ou está em stand by? Está ativa. Fazemos vendas às vezes, mas não é a minha prioridade. Acho uma coisa legal e posto na loja para vender, mas não é o meu foco, ela é um complemento. O meu brechó (@guardei_pra_voce), por exemplo, bomba muito mais, é um fenômeno. O que te motiva a fazer tantas coisas ao mesmo tempo? Hoje o que me motiva é o feedback que eu recebo. Tudo que eu faço, querendo ou não, é pensando nas minhas seguidoras. Inclusive a minha empresa de comunicação eu criei por conta das marcas, porque tinha marcas que entravam em contato comigo e que tinha um feed muito feio, não tinha um conteúdo legal e eu pensava “vou indicar essa marca, mas eu sei que as meninas vão olhar e não vão gostar”. Eu pensei em usar essa minha veia jornalística, e a publicitária do Said, para ajudar as marcas também, é resultado em dobro. Isso que me motiva hoje, é o carinho, a valorização, e o feedback que eu recebo. ARQUIVO PESSOAL

THAMIRIZ GARCIA/

Você acha que esse período de digitais influencers vai acabar? Acho que não. As influenciadoras que hoje são grandes nomes você acha que do nada elas vão sumir? Não vão, porque vão surgir outras oportunidades e elas vão se transformando. Quem não produz conteúdo vai ficar para trás sim. Você tem que produzir conteúdo, porque e se o Instagram morrer? A gente não vive só disso. Eu tenho meu blog, meu canal no empresária Youtube e a produção de conteúdo Hoje você ganha mais amiriz também é m de blogueria, Th nicação Alé mu co de cia ên ag que eu faço para as marcas. Três sendo empresária ou blogueira? a pri pró a su e comanda coisas que eu considero muito O que mantém a minha vida, importantes: temos que aprender a o que paga as minhas contas, nos transformar; não podemos, de vai pagar o casamento e está pagando o apartamento é a jeito nenhum, depender de uma plaempresa, mas o blog me dá todos taforma só, porque quem influencia, não influencia só no Instagram, ou só os meus supérfluos, todo o meu luxo. Acredito que no Youtube; e a terceira é produzir conteúdo, porque eles caminham bem alinhadinhos hoje, mas são dois ir na loja e postar um achado é legal, mas cadê a caminhos diferentes, não tem como comparar. Hoje eu informação? O que isso agrega às pessoas? Quem fizer conseguiria viver do blog tranquilamente. esses três quesitos vai conseguir sobreviver durante um tempo, mas tem que se transformar. No futuro você acha que terá que escolher entre um dos dois? Quais são teus planos? Said vai me matar (risos), mas eu sempre digo Só Deus sabe. Eu sou muito ligada, muito adrenaque o meu sonho é daqui um pouco ter dinheiro lina, tudo eu quero fazer. Eu tenho brechó, loja, blog, para contratar mais gente e eu não precisar estar na youtube, noivo e não sei como no fim dá certo, mas é agência, porque eu quero trabalhar só com o blog. tudo que eu amo fazer. No futuro eu me vejo casada, Quero fazer parte das decisões, de toda parte criativa se meu noivo não desistir de mim (risos), e trabalhanque eu gosto muito, sempre dou meus pitacos e do cada vez mais forte com comunicação. Eu me vejo opino em tudo. Toda essa parte eu quero fazer, mas trabalhando com comunicação o resto da minha vida, o dia a dia da empresa não é o que eu quero. Eu não consigo me imaginar mudando. Eu até criei uma pretendo seguir na comunicação com o blog, como loja (@thamiz.com.br), mas não é o que me pira. Eu influenciadora digital.

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Reconhecimento estadual Manoella Deschamps, 31 anos, popularmente conhecida como Manu, já foi blogueira, Miss Florianópolis e Santa Catarina e hoje investe na carreira de digital influencer. A jornalista, formada pela Univali em 2008, conta os desafios da profissão e confessa que ainda existe resistência das pessoas em reconhecer a profissão que vem se destacando nas redes sociais. Com mais de 47 mil seguidores no Instagram, ela tem contratos com grandes marcas da região. Além disso, Manu também escreve para veículos de comunicação do estado, mas prefere focar suas atenções no perfil no Instagram, que é o seu verdadeiro emprego.

FOTO: ELIZ HAACKE


especial influencers Revista DiCatrina: Quando começou a trabalhar no mercado de digital influencer? Manu: Eu comecei em 2011 quando eu lancei o meu blog de moda com outra menina. Em 2014 eu deixei meio de lado e fiz o blog Comer e Vestir para focar em culinária e moda. Depois começou a era do Instagram, acho que em 2012 eu comecei a usar o Instagram para divulgar isso. Era um apoio do blog, mas quando o Instagram atingiu o patamar que tem hoje, eu deixei de lado o blog e foquei nele. Foi uma coisa contínua, do blog eu fui pro Instagram e continuei fazendo o mesmo trabalho.

O que é melhor para você hoje? Ser digital influencer, modelo ou jornalista? Hoje em dia é digital influencer. Como modelo de vez em quando eu faço alguma coisa, mas é focado no digital influencer que é para divulgação no meu Instagram, não para campanha de moda. Acho que há um ano eu estou focada no digital, porque antes eu tinha agência de modelo, mas acaba que você vai ficando velha e com preguiça da vida. Eu foco mais no digital porque eu tenho controle. Eu faço a minha produção, eu faço a minha equipe e eu trabalho para o meu Instagram.

Tem intenção de voltar com o blog? Eu tenho o domínio, mas eu não escrevo nele porque é um trabalho a mais. É interessante pra ter um conteúdo, mas como eu escrevo de freelancer algumas matérias, eu linko para as pessoas lerem no Instagram. Quem sabe mais para frente eu crie um site de entretenimento, mas agora não penso em voltar.

Hoje o mercado de digital influencer é rentável? Antigamente não gerava lucro até porque as empresas não sabiam o poder de influência que temos e que estava crescendo também. O Instagram cresceu, apareceram as digitais influencer e as marcas começaram a estudar o que elas poderiam trazer de retorno. Hoje eu digo que é rentável. Quando eu comecei o blog, eu batalhei bastante para ter visibilidade, mas era mais difícil do que agora como digital influencer. Nós temos lugar no mercado e temos que manter o nível do nosso trabalho, porque é uma profissão. Tem que ter prazo, tem que atender todas as perspectivas do que o cliente quer e tem que dar o retorno pra ele. A partir do momento que damos retorno, um cliente sabe através do outro que está dando certo.

Você segue a carreira de Jornalista? Eu escrevo mensalmente em alguns veículos. No Night e Cia eu escrevo sobre Jornalismo de Moda e para outros sites quando pedem freelancer focado na moda. Eu fui pra área de Jornalismo de Moda. Nunca gostei do Jornalismo, até tentei, mas desde a faculdade eu fui para área da moda. Eu fiz a pós em Pesquisa e Comunicação de Moda, fiz curso de Consultoria de Moda e fui para essa área. Quando começou a ser modelo? Aos 15 anos. Trabalhei direto até os 28, virei digital influencer e depois surgiu uma nova geração de modelos. Antigamente eu trabalhava bastante como modelo comercial e eles não ligavam muito para questão de ser magra, a modelo podia ter curvas. Depois de certo tempo, as marcas começaram a contratar modelo fashion, alta, magra, diferente, como se fosse modelo internacional, então o trabalho dificultou muito. Ou eu teria que entrar e me encaixar no perfil dessas meninas, ou eu teria que nascer de novo (risos). Mas dos 15 aos 28 eu trabalhei bastante. Qual foi a tua experiência como miss? Fui em 2012 por Floripa e Santa Catarina. Fui para o Miss Brasil e fiquei em sexto. É muito bacana. Eu fui ser miss porque eu queria me envolver no Jornalismo. Até minha mãe falou ‘o que tu vai fazer em um concurso de miss?’. Porque miss tem toda classe e eu sempre fui meio errada. Como a Band que organizava, era a oportunidade de estar nos veículos de comunicação dando entrevista. Conheci a equipe da Band São Paulo, fui entrevistada no CQC e na Rede TV. Não fui para almejar o Miss Brasil. É lógico, a gente sempre quer ganhar, mas eu fui sabendo que eu não iria ganhar. Eu fui pela experiência, é um investimento, a gente conhece muita gente bacana.

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“O mercado da digital influencer está saturado, mas cabe o teu trabalho ser um diferencial”

Qual a tua opinião sobre as meninas que fazem o preço mais barato e marcas que se recusam a pagar outro preço? Toda profissão tem pessoas que prostituem um trabalho com um preço, sabem que podem ter potencial, mas colocam um preço mais em conta porque não precisam. Se a pessoa tem um pai ou uma mãe que bancam, elas fazem isso por hobby, não por profissão. Elas acabam prejudicando quem faz por profissão, quem faz para ganhar dinheiro. Antigamente era um hobbie, mas virou uma profissão. Muita gente pensa ‘vou ser digital influencer porque vou ganhar recebidos’, mas não é bem assim que funciona. Lógico, têm marcas que mandam uma coisa, a gente conversa


especial influencers e posta no stories. Mas tem um cronograma para chegar no que a marca quer atingir. Eu converso, faço reuniões, faço todo um cronograma de trabalho com a marca, fica bem profissional. Se todas combinassem, as que estão começando põe um valor x e as que estão a mais tempo põe tanto, se colocasse um piso, as marcas iriam escolher, mas não fazem. Toda profissão sempre terá aquela que cobrará o mínimo e como muitas pessoas levam a profissão como hobbie, acabam prejudicando quem depende disso. Às vezes até falo, “como é que eu vou pagar as minhas contas de aluguel, água e luz? Vou dar o meu look? Vou chegar lá e pagar com uma blusa? Um tênis? Não dá.”

Levou muito tempo para conquistar o público que tem hoje? É demorado, antigamente acho que era ainda mais fácil para atingir o público, mais rápido para ganhar seguidor do que hoje em dia. Acho que hoje em dia você ganha 50 e perde 30. Sobe número, desce número, você olha e tem vontade de chorar. Mas hoje em dia você vê nos resultados com o teu conteúdo e com a opinião das pessoas que te contratam.

LARISSA RONCHI

As empresas te procuram ou você procura as empresas? Depende. Quando faço fashion trip eu procuro as empresas, porque tenho que mostrar um projeto para explicar o que estou fazendo. Mas se tem uma marca muito bacana que eu quero trabalhar, daí eu procuro. A maioria das vezes as marcas procuram. Marcas maiores que já trabalham com digital influencer, já sabem como funciona.

Você tem medo de em algum momento esse mercado ficar saturado pela quantidade de digitais influencers? Na verdade já está saturado. O mercado da digital influencer está saturado, mas daí cabe o teu trabalho ser um diferencial. Vamos supor que look do dia as marcas já estão de saco cheio, então a gente tem que bolar outra alternativa para conquistar mais clientes para uma marca. Sempre temos que nos reinventar, como em qualquer outra profissão, vai ficando obsoleto, não dá para ficar parado. Uma hora vão surgir outras pessoas ou outra profissão. O marketing as lojas nunca vão parar de divulgar, porque elas precisam. O que a gente tem que saber é reinventar o nosso trabalho, não ficar na mesmice. Tem meninas que acabam se prostituindo, mas elas fazem um trabalho ruim. Tem que focar no trabalho, se reinventar, nunca fazer a mesma coisa, tem que surgir com ideias novas para continuar, se não você fica para trás.

Manu na última fashion trip realizada em outubro pela cidade de Los Angeles

Você definiria que tem um público engajado? É engajado. Até acho engraçado que a gente tem que dar uma cutucada para as pessoas se engajarem. Eu falo ‘gente, quando for na loja fala que viu aqui’. É interessante para a digital influencer tu chegar na loja e falar ‘eu vi no insta da Manu’, porque na maioria das vezes é difícil. Para a digital influencer é muito importante tu dizer isso e pro lojista também, porque eles vão ver que estão tendo retorno ao investir nessa digital influencer, então eu tenho engajamento nisso.

Consegue mensurar como será o futuro do mercado de digital influencer? Eu não faço ideia. Acho que muitas meninas vão nadar e morrer na praia. As que já atingiram um patamar elas vão continuar, mas com marcas específicas que elas querem. Mas acho que sempre vai existir, pode até mudar o termo, porque antes era blogueira e mudou para digital influencer, mas a gente faz a mesma coisa, divulgamos e trabalhamos com marcas e produzimos conteúdo. O mundo do marketing sempre precisa de divulgação e sempre vai ter alguém para fazer esse trabalho, quem sabe não com o nome de digital influencer, mas eu acredito que o marketing na área digital está se reinventando cada vez mais. A publicidade no meio digital não vai acabar, vai se reinventar.

Quais são teus planos para o futuro? Ganhar na mega sena (risos). Na questão profissional eu quero continuar me mantendo. Quando eu deixar de fazer a quantidade de coisas que eu faço hoje, quero auxiliar outras pessoas ou dar consultoria para as marcas na contratação de meninas, mas eu gosto do que eu faço. Hoje é uma profissão para mim e continuará sendo, porque eu trabalho com o que eu gosto de fazer. Vou me reinventando e buscando outras coisas com o decorrer dos anos.

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Busca contínua por conhecimento Gerusa Florencio tem30 anos, é formada em Jornalismo, pós graduada em Pesquisa e Comunicação de Moda, mãe, blogueira e apaixonada por moda. A paixão por maquiagem e esmaltes fez Gerusa criar um blog em 2010 para escrever sobre o que tanto amava. Com o passar do tempo, ela sentiu a necessidade de procurar conhecimento para melhorar os conteúdos do blog. Em 2012 ela cursou um semestre de Relações Públicas e depois mudou para Jornalismo. Com o diploma na mão, a jornalista foi buscar mais conhecimento na área da moda. Com a nova fase vieram novas ideias para o blog, que ganhou um layout minimalista e um novo nome. Chegava ao fim o Make Up Laddies e iniciava a era Gerusa Florencio.

FOTO: ELIZ HAACKE


especial influencers Revista DiCatrina: Quando entrou para o mundo de digital influencer? Gerusa: Eu não me considero digital influencer, eu me considero blogueira porque eu tenho um blog na internet. Eu estava em um momento de ócio da minha vida, não estava trabalhando, nem estudando e eu lia muitos blogs diariamente, muitos insights de moda. Eu pensei “eu gosto tanto desse assunto, todo dia eu pesquiso, vou atrás das tendências, acho que vou fazer um blog para mim”. Em novembro de 2010 eu criei o blog Make Up Laddies porque eu gostava muito de maquiagem. Eu já tinha uma paixãozinha por moda, só que eu não tinha tanto conhecimento naquela época, eu precisava estudar moda. Comecei a acompanhar mais semanas de moda e lançamentos de coleção para poder falar no blog. Em 2011 eu cheguei a escrever três posts por dia, era uma demanda e naquela época ainda estava em alta. Com o aumento de posts, eu comecei a entrar em contato com as marcas e ir nos eventos, mas eu demorei muito para ter esse insight. Esse foi meu erro, por isso eu não consegui ter sucesso antes. Eu achava que era só escrever, as pessoas me encontrariam e a coisa aconteceria sozinha, mas você tem que fazer o teu comercial. Acompanhando as semanas de moda, eu senti a necessidade de estudar. Eu queria muito ser jornalista e decidi ir pra faculdade. O jornalismo só veio a agregar, eu passei a escrever melhor e fazer uma curadoria de conteúdo. A comunicação me trouxe know how para o blog. Hoje você trabalha na área? Eu não trabalho exatamente na área. Hoje meu trabalho em moda está ligado nas colunas que eu tenho. Eu tenho uma coluna no Mundo Pop, a qual fui redatora e estagiária em 2015, tenho uma coluna na revista Star Life e uma coluna no site do Linha Popular. Meu trabalho em moda está focado nisso e no meu Instagram, onde eu também crio conteúdo. De vez em quando surgem algumas demandas (freelas), mas quanto a minha atuação, hoje eu sou redatora e social media dentro de um estúdio de design, porque como jornalista não virou. É uma profissão que está se transformando muito, ainda mais na área da moda com muitas revistas fechando. O mercado digital é rentável para você? Não. Hoje o blog não me mantém. Se eu chegar para a minha chefe hoje e falar ‘não quero mais trabalhar contigo’ eu não conseguiria pagar as minhas contas. Eu venho lá de 2010 quando eu não tinha know how comercial nenhum. Hoje as blogueiras perderam muito espaço. Naquela época as marcas chamavam as blogueiras para editoriais ou para fazer algumas ações. Hoje a situação está inversa. Muitas marcas que não acreditam mais na influência de blogueiras. Inclusive

eu vi isso na pós. Donos de marcas foram conversar com a gente na aula e falaram “olha eu não faço parceria com blogueira porque eu não confio, eu acho que não é real.” E é isso mesmo. As blogueiras perderam muito espaço, por isso que não é um mercado rentável. Por que vocês estão perdendo espaço? É a falta de profissionalização ou a prostituição do próprio mercado? Sim, aí que está o ponto. Às vezes você chega em uma loja e faz uma proposta, mas daí foi a fulana depois e diz que faz permuta, daí você não fecha parceria com aquele lugar. Se as marcas só dão permuta, eu posso não gastar com roupa, mas e as contas? Por isso que não é rentável, porque as marcas não investem dinheiro. Algumas investem, mas eu acho que o erro das marcas é não verem quem são as influencers reais. Tem muita gente com 400 mil seguidores que não é real e é para esses que eles pagam. Acho importante que as marcas nos valorizem, afinal somos pessoas que precisam pagar suas contas, mas infelizmente a gente perde espaço por causa dessa situação.

“Ser blogueira dá mais trabalho que o meu trabalho”

Você ainda tem o sonho de trabalhar em uma revista? Tenho. Não sei se isso é possível, mas estou analisando os acontecimentos. Se pintar uma oportunidade e eu firmar meu pensamento para correr atrás disso, sim. Seria um sonho, é o que eu mais gostaria de fazer hoje. Eu entrei na faculdade de jornalismo pensando na TV e os caminhos me levaram para outras coisas. Acabei me firmando na moda e fiquei na área escrita. Qual você acha que será o futuro da moda com essa crise no jornalismo, empresas fechando e falta de credibilidade das pessoas nos veículos? Qual será o futuro dessa área tão específica e que ainda é ridicularizada por muitas pessoas? O futuro da moda vai existir se as pessoas se unirem, que é uma coisa que o Paulo Borges fala muito. As pessoas têm que se unir, têm que conversar, isso tanto quem é dono de marca, quanto um profissional que hoje não está dentro de uma revista, mas que é um jornalista e pode criar um veículo dele para divulgar e fazer parceria com as marcas. Eu acho que o futuro é integração da comunicação com a moda, se os dois não conversarem, os dois vão cair. Não vai mais ter o jornalista de moda e não vão mais existir tantas marcas.

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especial influencers Instagram, mas o blog eu vou continuar. Ele será meu portfólio, continuarei fazendo artigo de moda sempre que tiver tempo, mas eu penso muito em abrir uma empresa para criação de conteúdo de moda, tanto digital quanto impresso. Como blogueira não sei, se surgirem oportunidade legais e se eu conseguisse sobreviver com isso, com certeza eu continuaria, mas eu estou vendo que os caminhos são outros. Eu penso em fazer um mestrado fora (do país) em moda, ou marketing de moda, pensei em fazer alguma coisa em Milão. Acho importante ter mais conhecimento. Alguma coisa faz você pensar em sair desse mundo? É muito esforço para pouco retorno. Você dá e não recebe. Não é fácil criar um conteúdo, você tem que ter equipamento e uma equipe. Muitas vezes fiquei sem fotógrafo, a foto demorou para ser postada. Tem gente que acha que é fácil ser blogueira, mas não é só ganhar bolsa e postar foto. Você tem que pensar em tudo, no jeito que você vai tirar a foto, o que falar, onde ambientar a bolsa e que conteúdo criar em cima dela. Ser blogueira dá mais trabalho que o meu trabalho, e olha que no meu trabalho eu estou atolada de coisa. L

RQUIVO PESSOA

IO/A GERUSA FLORENC

Na carreira de blogueira, alguma parceria te marcou? Uma parceria que me marcou foi lá em 2014, o blog ainda se chamava Make Up Laddies e foi com a Rafaella Booz. Eu lembro que a gerência de uma das lojas aqui de Balneário Camboriú me chamou para um evento, foi um dos primeiros que eu fui. Tinha o lançamento da coleção de inverno e ela me convidou para ir. Eu fui, tirei fotos de uns calçados, postei no blog e foi tudo de graça, eles não me deram nada e eu também não sabia cobrar naquela época. O marketing da Rafaella Booz viu as minhas fotos e mandaram um email me convidando para participar do shooting da coleção de verão 2015. Eles convidaram eu e mais duas blogueiras, as duas eram de Floripa. Passamos uma tarde lá, fomos fotografadas, eles fizeram uma entrevista com a gente e eu saí na revista da Rafaella Booz, então foi bem marcante para mim. Eu fui na loja e fiz as fotos despretenciosamente, fiz com o coração e a Rafaela Booz viu e me chamou para participar da sessão de fotos da coleção de verão. Foi muito bacana fazer esse trabalho com eles.

Hoje é mais comum as marcas te procurarem ou o inverso? Acontece os dois. Tem marcas Qual a tua opinião dessas que me procuram, algumas eu novas blogueiras e digitais até rejeito, porque hoje em dia influencers que estão eu faço parceria com marcas entrando no mercado agora? e pode gosta qu pre sem e a declarad que têm a ver com o meu estilo, Elas têm que se profissionaliGerusa é feminista oras a seguirem o movimento uid de inspirar as seg porque eu quero passar verdade zar, tem que fazer algum curso em moda ou em comunicação e para quem está me acompanhando ali no Instagram e no blog. Não redes sociais porque se não elas adianta fazer parceria com uma vão morrer (risos). Até no Negócio da Moda, em 2016, eu fui ver churrascaria se eu não como carne, por exemplo. Não adianta fazer a Bruna Fiorete, que era redatora chefe parceira com uma loja de roupas da Glamour na época, ela falou que essa onda dos indianas sendo que não é o meu estilo. Tem gente influencers está acabando, só vão sobrar os content que procura, manda a proposta, mas não retorna, ou producer, que são os produtores de conteúdo, que é o acha caro e não fecha, ou querem só permuta, o que que eu faço no blog. Você tem que criar um conteúdo não é interessante. Eu também corro atrás, só que em cima de alguma coisa, não é simplesmente postar está difícil, principalmente na área da moda. uma foto. Eu vejo uma transformação que não vai demorar pra acontecer. Acho que em 2020 o número O que você pretende fazer daqui para frente? de blogueiras vai diminuir, só quem está ali realmente Como blogueira vou te dizer que estou passando por engajando e passando um conteúdo legal, que informe um momento bem conturbado esse ano. Eu dei umas as pessoas é que vai continuar. As pessoas estão meio pausas na produção de conteúdo no Instagram por cansadas de influencers. Eu sei porque converso com mais de 15 dias, fiz isso mais de duas vezes esse ano. pessoas que consomem ou não esse conteúdo e que Eu estou pensando em parar, mas ao mesmo tempo estão cansadas de ver sempre a mesma coisa. Acho vem pessoas e pedem para não parar. Meu namorado que essa onda de “todo mundo fazendo igual” é que vai também fala muito isso. Talvez eu não feche mais levar a esse momento que a Bruna falou lá em 2016. As parceria com ninguém para criar conteúdo para o influencers vão cair.

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beleza

Makes baratinhas que valem a pena

O clima natalino nos inspira a realizar a lista com os presentes mais desejados e por isso não poderiam faltar algumas indicações de produtinhos de beleza para pedir ao bom velhinho. Aqui vão algumas dicas dos produtos que valem a pena o seu dinheiro suado. Além disso, eles são nacionais e têm um preço acessível, portanto, não machucarão o bolso de ninguém.

Pincel língua de gato Macrilan R$ 19,99 Base matte Ruby Rose R$ 14,99

Batom Vult R$ 17,20 Batom sheer Natura Aquarela R$ 21,90

Supermáscara para Cílios Natura Aquarela

Pó iluminador marmorizado aquarela

R$ 36,90

R$ 48,90

Batom líquido Latika Lip Matte

Paleta de sombras matt 15 Playboy

R$ 22,90

R$ 21,99

FOTO: ELIZ HAACKE


beleza

Cuidado essencial para uma pele Não adianta usar mil produtos de skin care se os cravinhos ainda habitam seu rosto. É necessário fazer a limpeza de pele, que removerá todas as impurezas, deixando ela renovada e radiante. Esteticistas falaram sobre a importância do procedimento e os cuidados pós limpeza de pele

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ntre os procedimentos estéticos mais procurados nos salões e centros de beleza, a limpeza de pele tem o intuito de higienizar o rosto retirando a sujeira que obstrui os poros. A ação é extremamente necessária para quem sofre com o excesso de cravos. O procedimento não é muito doloroso e, geralmente, leva em torno de uma hora. Antes de começar, o rosto precisa ser higienizado com sabonete, depois é feita uma esfoliação e aplicada uma máscara para emoliência com vapor de ozônio. Após alguns minutos, os poros ficam dilatados, facilitando a remoção dos cravos e espinhas. Depois da extração, é utilizada alta frequência para fechar os poros e ajudar na cicatrização da pele. É aplicado um tônico, em seguida um hidratante adequado ao tipo de pele e protetor solar. No entanto, a limpeza de pele deve ser aliada com outras práticas como o peeling. O procedimento atinge as camadas mais profundas da pele, facilitando na extração dos cravos e espinhas. O mais indicado pela esteticista Karina Carlos é o peeling de diamante. “Não é um peeling igual aos outros que temos no mercado. Ele não é químico, utilizamos um aparelho para fazer uma abrasão e remover o excesso de pele morta para facilitar a absorção do produto que colocaremos depois”, explica. Segundo ela, a formação de cravo acontece quando o folículo piloso que não tem um pêlo fica exposto, possibilitando a entrada do sebo da pele, ocasionando a formação do cravo. “Quando ficamos expostos ao sol, ele (cravo) oxida, então nesse processo de oxidação é que vemos aquele pontinho preto”, esclarece. A esteticista Rona Vanessa Benevenuti Carnelutti afirma que o mais indicado é realizar a limpeza de pele a cada dois meses. Em casos de peles muito acneicas e oleosas, recomenda-se que o período seja menor, uma vez por mês.

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Além disso, realizar o procedimento com frequência possibilita que o tempo entre uma limpeza de pele e outra seja maior. “Com o tempo vai diminuindo a incidência de cravos e espinhas e por isso diminui a necessidade de fazer mensalmente”, explica Rona. Não existem muitas diferenças no procedimento de uma pele jovem e uma madura. A principal mudança ocorre na finalização. “Na jovem a gente finaliza com produto à base de secativo, já uma pessoa que tem a pele madura, utilizamos produtos com colágeno, elastina ou um com mais hidratação”, revela Karina.

Avaliações positivas

A designer Isabelle Erbs, 21 anos, criou o costume de fazer a limpeza de pele com regularidade. Há dois anos ela fez o procedimento pela primeira vez e afirma que o resultado foi positivo. “Meu nariz tinha muito cravo. A limpeza diminuiu os pontinhos pretos e ajudou bastante”, confessa Isabelle que sofre com excesso de cravos na região do nariz e queixo. Filipe Dalmarco, 21, realiza o procedimento sempre que nota a necessidade, como excesso de sujeira, manchas na pele ou acnes. Por esse motivo, ele não tem um tempo determinado, mas pelas contas faz o procedimento três vezes por mês. “O principal benefício que a limpeza de pele me trouxe foi, além de manter ela limpa e livre de acne, ter uma pele livre de oleosidade”, enfatiza o fotógrafo.

“É essencial o uso de protetor solar.”

Cuidados necessários

É de extrema importância utilizar o protetor solar diariamente, ainda mais após a limpeza de pele. “Recomenda se o uso do protetor solar após o procedimento para que não ocorra a hipercromia pós inflamatória, ou seja, a mancha”, alerta Rona. Isabelle confessa que não segue uma rotina regrada de cuidados com a pele, mas afirma que usa o protetor solar facial diariamente. Já Filipe tem o costume de aplicar gel esfoliante na pele duas vezes


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radiante por semana para que a pele não perca o brilho e clareza, além de impedir que a oleosidade permaneça na pele. Rona garante que o uso de produtos para skin care como sabonetes adequados para cada tipo de pele, esfoliantes, hidratantes e protetor solar auxiliam a manter a limpeza de pele por mais tempo. “Além disso, se a pele foi muito acneica, recomendamos um produto específico para o tratamento”, revela a esteticista. Algumas clientes da esteticista já confessaram que não hidratam a pele, por medo da oleosidade. No entanto, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Além de beber muita água, a cliente também deve usar cremes específicos para o tipo de pele. “Quanto mais você hidrata, mais protege ela e diminui incidência de acne”, enfatiza. Karina indica o uso de sabonetes com base de ácido e protetor solar para peles oleosas e acneicas. Em casos de peles secas, ela recomenda o uso do protetor solar o dia inteiro e a noite um tratamento à base de vitamina C para hidratar a pele. “É essencial o uso de protetor solar.” “Não podemos fazer tudo na clínica, então precisamos da ajuda do cliente fazendo tratamento em casa para termos resultados melhores”, enfatiza.

BENZOIX/FREEPIK

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Protetor solar antioleosidade Anthelios Airlicium FPS 70 (com cor)

Esponja de silicone Macrilan

R$ 84,99

R$ 7,50

Produtos para uma rotina de skin care Com base nas indicações das esteticistas, selecionamos alguns produtos que ajudam a manter a pele limpa, combatendo a oleosidade e a acne. O passo a passo é simples: lave o rosto assim que acordar, depois, com um algodão, passe um tônico adstringente ou água micelar, aplique um hidratante de acordo com o seu tipo de pele e finalize com um protetor solar, de preferência com fator de proteção solar (FPS) acima de 30. A noite, lave o rosto novamente, use um tônico e aplique um creme facial noturno. Lembrando que a hidratação é muito importante para a pele. _ Hidratante Panvel Faces pele mista a oleosa FPS 20 R$ R$ 19,99

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beleza

Água micelar de limpeza facial True

Actine sabonete líquido

Creme esfoliante de limpeza profunda Clearskin

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R$ 17,99

FOTO: ELIZ HAACKE

Creme Renovare Accolade facial noite

Hidratante protetor matificante Tez FPS 15

Hidratante noturno Panvel Faces

Loção tônica facial adstringente Clearskin

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dicatrina.wordpress.com FOTO: ELIZ HAACKE


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