Apresentação - Análise dos indicadores do Selo LABVerde aplicados a Trilha Norte-Sul

Page 1

NORTE – SUL AUP 5853 – DESENHO AMBIENTAL prof. dr. Maria de Assunção Ribeiro Franco equipe: Juliana M. S. Freitas ● Yashmin M. Mokarzel


A TRILHA

O objeto de estudo desta apresentação é um dos possíveis caminhos que percorrem a cidade de São Paulo partindo do Horto Florestal, cruzando o Rio Tietê e chegando ao Parque Ibirapuera. cantareira

ibirapuera

A Trilha Norte-Sul teve como objetivo a reflexão sobre a paisagem de seu entorno, tanto nos aspectos EXTENSÃO DA TRILHA: 28,7 km geomorfológicos quanto ambientais. BORDA: 500m de cada lado

ibirapuera

Av. paulista

tietê

horto

cantareira


O PERCURSO

O percurso foi estabelecido com o intuito de abranger sítios de diferentes características. • Parque Estadual da Cantareira (Núcleo Pedra Grande), • Horto Florestal, • Av. Santa Inês (1), • Av. Voluntários da Pátria (2), • Av. Eng. Caetano Álvares, • Av. Antártica, • Av. Sumaré (4), • Av. Dr. Arnaldo, • Av. Paulista, • Av. Vinte e Três de Maio (5), • Parque Ibirapuera.

1 2

3

4

5


O PERCURSO

1

Áreas verdes relevantes encontradas no percurso:

2

• Parque Estadual da Cantareira (1), • Horto Florestal (2), • Parque Água Branca (3), • Praça São Domingo Sávio (4), • Parque Zilda Natel (5), • Parque Pref. Mário Covas (6), • Parque Trianon (7), • Parque Ibirapuera (8).

3 4 5

6 7

8 Horto Florestal Foto disponível em: http://hortoflorestal.sp.gov.br


O PERCURSO

A Trilha NS corta 7 subprefeituras da cidade de São Paulo: • Tremembé-Jaçanã • Tremembé (1) • • •

Área: 56,30 km² População: 197.258 hab. Dens. Demográfica: 3.504 hab/km²

• Santana-Tucuruvi • Mandaqui (2) • • •

Área: 13,10 km² População: 107.580 hab. Dens. Demográfica: 8.212 hab/km²

• Casa Verde • Casa Verde (3) • • •

Área: 7,10 km² População: 85.624 hab. Dens. Demográfica: 12.060 hab/km²

• Limão (4) • • •

Área: 6,30 km² População: 80.229 hab. Dens. Demográfica: 12.735 hab/km²

1 2 4 3


O PERCURSO

A Trilha NS corta 7 subprefeituras da cidade de São Paulo: •

Lapa • Barra Funda (5) • • •

Área: 6,60 km² População: 14.383 hab. Dens. Demográfica: 2.568 hab/km²

• Perdizes (6) • • •

Área: 6,10 km² População: 111.161 hab. Dens. Demográfica: 18.223 hab/km²

Sé • Consolação (7) • • •

Área: 3,70 km² População: 57.365 hab. Dens. Demográfica: 15.504 hab/km²

• Bela Vista (8) • • •

Área: 2,60 km² População: 69.460 hab. Dens. Demográfica: 26.715 hab/km²

5 6 7

8


O PERCURSO

A Trilha NS corta 7 subprefeituras da cidade de São Paulo: •

Pinheiros • J. Paulista (9) • • •

Área: 6,10 km² População: 88.692 hab. Dens. Demográfica: 14.540 hab/km²

Vila Mariana • Moema (10) • • •

Área: 9,00 km² População: 83.368 hab. Dens. Demográfica: 9.263 hab/km² FONTE: PMSP / IBGE

Vista a partir da Pedra Grande Foto das autoras

9 10


LABVERDE SELO

O Selo Labverde é um processo experimental de Certificação Ambiental criado no início de 2008 pelo Laboratório Verde da FAUUSP em parceria com a FAU-Mackenzie. Seu objetivo é avaliar e certificar empreendimentos e projetos de acordo com os princípios da Agenda 21 e do Protocolo de Kyoto. A proposta, baseada em um novo paradigma de sustentabilidade, a Localização Sustentável, estabelece quatro escalas de atuação (regional, urbana, setorial e local) e para cada escala são elencados oito indicadores diretamente ligados aos processos naturais, às energias renováveis e ao conhecimento do lugar.


LABVERDE SELO

O Selo Labverde abrange quatro escalas de atuação:

• Escala Regional que estabelece indicadores para o planejamento e gestão ambiental.

• Escala Urbana onde são estabelecidos os parâmetros para o desenho ambiental.

• Escala Setorial que avalia o desenho ambiental em uma escala menor que a anterior.

• Escala Local nesta escala são avaliadas as construções verdes e tecnologias sustentáveis (projeto sustentável). Cada escala possui 8 critérios de avaliação que contribuem com a pontuação geral através de um determinado peso. O projeto só é certificado se alcançar a pontuação mínima de 55 pontos.


LABVERDE SELO

Devido às suas características, a Trilha Norte-Sul foi avaliada apenas nas escalas referentes ao DESENHO AMBIENTAL:

• Escala Urbana • requalificação de áreas degradadas; • locações preferenciais; • criação e conservação de sistemas de parques e áreas verdes; • rede de ciclovias eficiente; • habitação, escola e trabalho próximos; • proteção a áreas de encostas; • manejo de enchentes; • projeto do sítio para recuperação, conservação e manejo de habitat e áreas úmidas.


LABVERDE SELO

Devido às suas características, a Trilha Norte-Sul foi avaliada apenas nas escalas referentes ao DESENHO AMBIENTAL:

• Escala Setorial: • • • • • • •

desenvolvimento compacto; diversidade de usos; acessibilidade a diversos tipos de moradia; existência de ruas de pedestres; existência de rede viária eficiente com ciclovia; redução da poluição visual; existência de acessibilidade universal e ao envolvimento da comunidade.


LABVERDE SELO

PONTUAÇÃO ORIGINAL: CLASSIFICAÇÃO

PONTUAÇÃO

Reprovado

até 34 pontos

Em desenvolvimento

35 - 54 pontos

Eficiência

55 - 69 pontos

Qualidade

70 - 89 pontos

Excelência

90 - 100 pontos

Para que se pudesse estratificar as informações em tabelas e gráficos de forma mais clara, acrescentou-se um ‘selo’ negro para o status reprovado, significando ‘não certificado’. A intenção aqui foi distinguir o empreendimento que passou pela avaliação e foi reprovado daquele que ainda não passou pelo processo de certificação.


LABVERDE SELO

PONTUAÇÃO PROPOSTA E MÉTODO DE CÁLCULO: Definida a escala de trabalho, observou-se a necessidade de adaptação do Selo Labverde de forma que a pontuação final fosse mantida. estabeleceu-se uma nova escala de pontuação, de 0 a 10, onde zero representa o indicador péssimo ou inexistente e 10 o indicador excelente ou total. A nova escala foi multiplicada por um ‘peso’ que equivale ao décimo da pontuação original do Selo Labverde:

Nota x décimo do valor de referência (peso) = pontuação Labverde Onde:

Nota = a pontuação obtida na nova escala Valor de Referência = pontuação máxima original do Selo Labverde

Essa alteração na forma de avaliar os indicadores teve dois objetivos principais, permitir a comparação desta avaliação a outros empreendimentos avaliados pelo Labverde e permitir um ajuste fino na hora de avaliar regiões heterogêneas como é o caso da Trilha Norte Sul.


AVALIAÇÃO DA

TRILHA NS

RESULTADOS OBTIDOS:


TRILHA NS AVALIAÇÃO DA

• Reprovado: • Tremembé-Jaçanã

• Em desenvolvimento: • • • •

Casa Verde Lapa Santana – Tucuruvi Sé

• Eficiência: • Pinheiros • Vila Mariana

• Excelência: • Qualidade:


PROPOSTA

BACIA DO MANDAQUI: CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS Localização: •

Horto

Zona Norte de São Paulo

Bairros: • • • • • •

Casa Verde; Cachoeirinha; Limão; Mandaqui; Santana; Tucuruvi.

Principal curso d’água: •

Córrego Mandaqui (canalizado) FOZ Rio Tietê

MAPA: Bacia do Mandaqui

NASCENTE Academia do Barro Branco


PROPOSTA

BACIA DO MANDAQUI: CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS Usos: •

Horto

Foz – grandes lotes industriais que abrigam armazéns, galpões, comércio e serviços. Linha de alta tensão – lotes menores, com concentração de comércio e serviços ao longo das vias arteriais. Nascente – residências verticais de padrão mais elevado

Mobilidade: • •

Infraestrutura de transporte deficitária; Ciclovia apenas ao longo da Av. Eng. Caetano Álvares.

FOZ Rio Tietê

MAPA Ocupação x Relevo

NASCENTE Academia do Barro Branco


PROPOSTA

BACIA DO MANDAQUI: CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS Sistemas Naturais: •

Horto

A maior parte dos córregos que formam a bacia está canalizado e tamponado e por isso muitos já não fazem parte da identidade local. A região também carece de arborização e áreas verdes, principalmente nas regiões mais baixas. Essas características se refletem na temperatura, como pode ser observado no mapa ao lado FOZ Rio Tietê

MAPA: Temperatura Superficial x Relevo

NASCENTE Academia do Barro Branco


PROPOSTA

O BAIXO MANDAQUI: INTERVENÇÕES Objetivo Geral: Implementar alterações urbanísticas visando: 1. a melhoria da qualidade ambiental da região; 2. elevação o nível de classificação obtido na etapa anterior.

Área de Intervenção

Selo Atual: •

Classificação em Andamento


PROPOSTA

O BAIXO MANDAQUI: INTERVENÇÕES Diretrizes: 1. IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURAS DE AMORTECIMENTO (valetas verdes, jardins de chuva, bacia de retenção, piso drenante).

2. INCREMENTO DAS ÁREAS VERDES. Consideradas como parte da infraestrutura da cidade, articulando com o tecido urbano e edificações. Desenvolver uma rede de áreas verdes e locais públicos singulares.

Área de Intervenção


PROPOSTA

O BAIXO MANDAQUI: INTERVENÇÕES Diretrizes: 3. ENFATIZAR O CARÁTER DE PATRIMÔNIO AMBIENTAL. 4. VALORIZAR A IDENTIDADE LOCAL. 5. ACESSOS PEDONAIS. Fornecer acesso contínuo de pedestres e ciclistas ao longo do córrego Mandaqui, inclusive transposições. 6. ROTAS ACESSÍVEIS. Todas as rotas serão caracterizadas pelo desenho universal.

Área de Intervenção


PROPOSTA

O BAIXO MANDAQUI: INTERVENÇÕES Diretrizes: 7. USO CONTÍNUO. Aumentar a oferta de atividades de recreação e lazer, promovendo a vitalidade e uso contínuo dos espaços.

Área de Intervenção


PROPOSTA

O BAIXO MANDAQUI: INTERVENÇÕES

6

7

2 9

1

8

1. LAGOA DE RETENÇÃO 2. ARBORIZAÇÃO 3. EDIFICAÇÕES EXISTENTES RES. BX RENDA 4. EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO 5. MIRANTE 6. EQUIPAMENTO PÚBLICO 7. TEATRO DE ARENA 8. PASSARELAS 9. CANAL REQUALIFICADO

3

4

5

Implantação


PROPOSTA

O BAIXO MANDAQUI: INTERVENÇÕES CANAL • Jardins de Chuva • Retirada de 1 faixa da via • Passarelas pedonais • Ciclovia • Mobiliário urbano VIELAS • Rua compartilhada • Faixa de rolamento reduzida • Canteiros pluviais

Canal Requalificado

Corte - Canal

Tratamento das vielas


PROPOSTA

O BAIXO MANDAQUI: REAVALIAÇÃO ANTES

DEPOIS

PRINCIPAIS GANHOS CERTIFICAÇÃO • 18 pontos • Selo QUALIDADE • Maior pontuação nos indicadores da escala urbana URBANOS • Auxilio na drenagem urbana • Acesso de pedestres e ciclistas • Requalificação de vielas • Incremento da infraestrutura verde • Desenho Universal


Obrigado!


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.