Revista Cearense de Cardiologia 2014

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Revista cearense de

cardiologia Edição especial do XX Congresso Cearense de Cardiologia

U m a p u b l i ca çã o d a S o c i e d a d e B ra s i l e i ra d e Ca rd i o l o g i a ISSN 1678 – 040x

Volume 15 – Nº 3 - SETEMBRO 2014

Tema do Congresso:

A Cardiologia do dia a dia

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revista cearense de cardiologia Edição especial do XX Congresso Cearense de Cardiologia ISSN 1678 – 040x

Volume 15 – Nº 3 - SETEMBRO 2014

Editor: Almino Cavalcante Rocha Neto

Sociedade Brasileira de Cardiologia / Ceará Diretoria Gestão 2014 / 2015 Presidente: Ana Lúcia Sá Leitão Ramos Vice Presidente: Sandro Salgueiro Rodrigues Diretor Administrativo: Almino Cavalcante Rocha Neto Diretor Científico: Ana Aécia Alexandrino de Oliveira Diretor FUNCOR: Maria Tereza de Sá Leitão Ramos Borges Diretor de Qualidade Assistencial: José Ronaldo Mont’Alverne Filho Diretor de Comunicação: Almino Cavalcante Rocha Neto Diretor Financeiro: Emanuel Castelo Branco Mourão Conselheiros: João Luís de Alencar Araripe Falcão Lúcia de Sousa Belém

Sociedade Brasileira de Cardiologia / Ceará Rua Tomás Acioli, 840 – sala 703 - Fortaleza – Ceará – CEP: 60.135 – 180 Fone: (85) 3264. 6990 - Fax: (85) 3246. 7709 E-mail: sbcscc@daterranet.com.br Periodicidade: Anual 3


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SUMÁRIO Mensagens............................................................................................................................................................ 07 Mensagem da Presidência da Sociedade............................................................................................................... 08 Mensagem da Presidência do Congresso.............................................................................................................. 09 Mensagem da Presidência da Comissão Científica................................................................................................ 10 Mensagem da Coordenação da Comissão Julgadora dos Temas Livres.................................................................. 11 Comissões............................................................................................................................................................. 12 Convidados........................................................................................................................................................... 13 Informações Gerais............................................................................................................................................... 14 Relação dos Expositores........................................................................................................................................ 17 Agradecimentos Especiais..................................................................................................................................... 17 Mapa dos Expositores........................................................................................................................................... 18 Programação Científica......................................................................................................................................... 19 Programação Simpósio Multiprofissional.............................................................................................................. 23 Temas Livres Orais (Tabela).................................................................................................................................... 26 Temas Livres Orais................................................................................................................................................. 27 Temas Livres Pôsteres (Tabela)............................................................................................................................... 29 Temas Livres Pôsteres............................................................................................................................................ 32 Temas Livres Orais - Não Médicos (Tabela)............................................................................................................. 40 Temas Livres Orais - Não Médicos.......................................................................................................................... 41 Temas Livres Pôsteres - Não Médicos (Tabela)........................................................................................................ 42 Temas Livres Pôsteres - Não Médicos..................................................................................................................... 43

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MENSAGENS

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MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DA SOCIEDADE É com grande júbilo que vos apresento o XX Congresso Cearense de Cardiologia. Um evento de elevado conteúdo científico, voltado para o “Dia a Dia” do cardiologista, que objetiva do mesmo modo abraçar o profissional da estratégia de saúde da família. Assinalo a dedicação e o talento da Dra Sandra Nívea Falcão - Presidente do XX Congresso Cearense de Cardiologia, da Dra Ana Aécia Alexandrino - Presidente da Comissão Científica e da Dra Regina Coeli Carvalho - Presidente da Comissão de Temas Livres. Sem o trabalho incansável desse espetacular grupo, o Congresso não teria acontecido. Agradeço da mesma forma, a participação dos renomados palestrantes locais e nacionais, que apesar da labuta diária, aceitaram o nosso convite para abrilhantar o nosso congresso. Por fim, desejo a todos um excelente Congresso.

Um grande abraço!

Dra. Ana Lúcia de Sá Leitão Ramos Presidente da SBC/Ceará

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MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DO CONGRESSO Caros colegas, é com enorme prazer que os saúdo e os convido a participar de nosso “XX Congresso Cearense de Cardiologia”. Nesse encontro anual podemos trocar experiências, discutir nossas ideias e nos aprimorar a luz das novas evidências científicas. Entretanto, o Congresso Cearense de Cardiologia é mais que um encontro científico, é um momento único de congregação de nós cardiologistas, cirurgiões cardíacos e demais profissionais que atuam na área de cardiologia em nosso estado, ponto alto da nossa sociedade. Esse ano, teremos uma abordagem direcionada as necessidades técnicas e científicas da prática diária, discutindo detalhes de hipertensão arterial, dislipidemia, coronariopatia, valvulopatia, angioplastia, cirurgia de revascularização miocárdica e avanços diagnósticos em cardiologia, enfim, nossa cardiologia do dia a dia na fronteira do conhecimento. O sucesso do congresso só se dará com sua participação, por isso convidamos e incentivamos a todos colegas cardiologistas clínicos, cirurgiões cardíacos e demais profissionais que atuam na área de cardiologia a participarem do nosso congresso.

Contando com a sua presença, um abraço,

Dra. Sandra Nívea Falcão Presidente do XX Congresso Cearense de Cardiologia

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MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO CIENTÍFICA Nosso tradicional Congresso Cearense de Cardiologia em mais uma edição, vem com proposta de agregar conhecimentos bem consolidados à prática clínica, utilizandose de um formato que envolve desde a reciclagem em emergência a atualizações internacionais, ajudando a confecção eficaz do diagnóstico e tratamento cardiológicos em uma visão holística do paciente por meio da interação multiprofissional. Desde já conclamamos a todos os profissionais afins a se fazerem presentes, prestigiando este momento de congraçamento e difusão de conhecimentos cardiológicos em nosso estado. A magnitude deste evento atrelada à sua prazerosa adesão, garantir-nos-á o sucesso vislumbrado por toda a equipe de trabalho.

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Um carinhoso abraço.

Dra. Ana Aécia Alexandrino de Oliveira Presidente da Comissão Científica


MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO JULGADORA DOS TEMAS LIVRES Estamos mais uma vez na expectativa do nosso encontro anual da Cardiologia Cearense, o XX Congresso Cearense de Cardiologia. A cardiologia brasileira vem se destacando, nas últimas décadas, pelo crescente número de publicações, de novas diretrizes, pela SBC e de pesquisas de registros sobre a realidade das doenças cardiovasculares no Brasil. Os temas livres, em qualquer congresso, é um momento único de apresentarmos a nossa contribuição cientifica, ao demonstrar a nossa realidade regional, com as suas peculiaridades étnicas-raciais e de nossa participação no engrandecimento da Cardiologia Brasileira. Dra. Regina Coeli Marques de Carvalho Presidente da Comissão Julgadora dos Temas livres do XX Congresso Cearense de Cardiologia.

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COMISSÕES COMISSÃO EXECUTIVA Presidente da SBC – CE – Ana Lucia de Sá Leitão Ramos Presidente do XX Congresso Cearense de Cardiologia - Sandra Nivea Falcão

COMISSÃO CIENTÍFICA Presidente da Comissão Científica do XX Cong. Cearense de Cardiologia Ana Aécia Alexandrino de Oliveira

MEMBROS DA COMISSÃO CIENTÍFICA Almino Cavalcante Rocha Neto Ana Aécia Alexandrino de Oliveira Ana Lúcia Sá Leitão Ramos Emanuel Castelo Branco Mourão Josué Viana de Castro Neto Maria Tereza de Sá Leitão Ramos Borges Sandra Nivea Falcão Sandro Salgueiro Rodrigues

COMISSÃO JULGADORA DE TEMAS LIVRES Presidente da Comissão Julgadora de Temas Livres: Regina Coeli Marques de Carvalho Julgadores Cezário Antonio Martins Gomes Christiane Bezerra Rocha Liberato Márcia Maria Sales Gonçalves Rochelle Pinheiro Ribeiro

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CONVIDADOS

CONVIDADOS NACIONAIS Andrés Ricardo Perez Riera - SP

Formado na Universidade Nacional de Córdoba Argentina • Residência em medicina interna • Residência em cardiologia no Dante Pazzanese do estado de São Paulo - Brasil • Curso do Professor Decourt no InCor • Curso de Especialista em Cardiologia no Instituto do Coração Brasil (InCor) no período de 1978. • Obteve o título de especialista por prova de proficiência em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em 1980 • Mestre em ciências da saúde pela FMABC • Doutor em ciências da saúde pela FMABC • Revisor de numerosas revistas indexadas • Autor de 3 livros e numerosos capítulos de livros nacionais e internacionais • Prêmio Jabuti em 2011.

Breno de Alencar Araripe Falcão - SP

• Médico Assistente do Serviço de Hemodinâmica do Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da USP. • Médico Assistente do Serviço de Hemodinâmica do Hospital Sírio Libanês em São Paulo. • Doutor em cardiologia pela faculdade de Medicina da USP.

Gilson Soares Feitosa - BA

• Professor Titular de Medicina da Escola de Baiana de Medicina e Saúde Pública . • Diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Santa Izabel / Santa Casa de Misericórdia da Bahia. • Diretor Científico do Hospital Aliança da Bahia.

Gilson Soares Feitosa Filho - BA

• Professor Adjunto de Medicina da Escola Bahiana de Medicina. • Doutor em Cardiologia pela faculdade de Medicina da USP. • Coordenador dos Registros de Pesquisa do Hospital Santa Izabel – Santa Casa de Misericórdia da Bahia.

Maria Fátima de Azevedo - RN

• Mestre em Ciências da Saúde pela UFRN. • Aluna do doutorado da UFRN. • Diretora Administrativa da NNE de Cardiologia. • Diretora do Departamento de Hipertensão da SBC/RN.

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INFORMAÇÕES GERAIS Secretaria Executiva Inscrições / Entrega de Material / Central de Informação Secretaria Executiva localizada na Fábrica de Negócios - Hotel Praia Centro Av. Monsenhor Tabosa, 740 - Praia de Iracema, Fortaleza - CE, 60165-010 Telefone:(85) 3083-1122 Horário de Funcionamento: 11/09/2014 – 08:00h às 18:00h 12/09/2014 – 08:00h às 18:00h Crachá O uso do crachá é obrigatório em todas as atividades do congresso, não somente para identificar os participantes, mas para facilitar a comunicação entre os mesmos. Em caso de perda ou esquecimento, um novo crachá poderá ser fornecido mediante o pagamento da taxa no valor de R$ 50,00. De acordo com as normas vigentes da Anvisa, as categorias são identificadas conforme as cores abaixo:

Certificado de Temas Livres e Pôsteres Será emitido um único certificado no qual constarão os nomes de todos os autores e coautores dos trabalhos. Os certificados serão entregues após cada apresentação pelo coordenador da sessão. Telefones Úteis Pronto Atendimento SAMU: 192 Delegacia do Turista: (85) 3101. 2488 Corpo de Bombeiros: (85) 3101. 2211 Polícia Militar: 190 Trajes Recomendamos o traje social (esporte fino) para as atividades científicas do Congresso. Achados e Perdidos Favor notificar à Secretaria Executiva do Congresso a ocorrência de achados e perdidos. Restrições e informações • Os realizadores do congresso não se responsabilizam por qualquer alteração na programação que não dependam do esforço e da atenção dos mesmos. • Não é permitida a entrada de menores de 16 anos, mesmo acompanhados dos pais. • O congresso não oferece assistência médica ou cobertura de seguro. • É proibido fumar nos recintos onde serão realizadas as sessões científicas.

Certificados Certificados de Congressistas Serão entregues na Secretaria do Congresso, no dia 12/09/2014, a partir das 15:00h. Certificado de Palestrantes, Conferencistas e Debatedores Serão entregues ao final das respectivas sessões.

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• Solicitamos aos participantes que os aparelhos celulares sejam desligados durante as sessões científicas.


Regras das Atividades Científicas Abertura Diária dos Trabalhos As atividades deverão começar rigorosamente no horário estabelecido. Cabe aos Presidentes e Moderadores zelar pelo cumprimento dos horários estabelecidos. Papel dos Componentes da Mesa CABE AO PRESIDENTE/COORDENADOR DA ATIVIDADE: - O cargo de presidente existe apenas nas conferências; - Apresentar os componentes da mesa e o convidado; - Coordenar o bom andamento dos trabalhos; - Estimular o debate, formulando ele próprio questões ao palestrante e selecionar questões feitas pela plenária e componentes da mesa; - Comentar os resultados apresentados pela sessão. CABE AO MODERADOR: - Apresentar os palestrantes das atividades; - Controlar o tempo de cada apresentação; - Moderar as discussões entre Apresentadores ou Palestrantes ou Debatedores e entre estes e a plateia. CABE AO DEBATEDOR: - Estudar previamente o tema a ser abordado na sessão; - Participar das discussões, formulando questões no momento das apresentações, procurando defender o seu ponto de vista. CABE AO PALESTRANTE: - Apresentar o tema a ele indicado, dentro do tempo estipulado; - Participar dos debates, respondendo questões pertinentes ao tema apresentado. CONFERÊNCIAS: - Atividade com 01 presidente e 01 conferencista, terá o tempo de 30 min para exposição do tema.

SESSÃO MESA REDONDA: Cada tema a ser abordado será apresentado em 15 minutos improrrogáveis. O(s) apresentador(es) deverá(ão) utilizar-se de data show. O material audiovisual deverá ser testado com antecedência mínima de duas horas da sua respectiva apresentação, na sala de mídia desk. COLÓQUIOS: O colóquio terá duração de uma hora sem o auxílio de recursos audiovisuais, cujos temas a serem abordados devem ser amplamente debatidos com a plateia. Cada sessão de colóquio contará com a participação de dois coordenadores/moderadores e seis debatedores. Os certificados serão entregues ao final da sessão. CASOS CLÍNICOS: Apresentação de casos clínicos para a discussão com a plateia. TEMAS LIVRES: Cada Tema Livre terá de ser apresentado no prazo máximo de 8 minutos e 5 minutos para discussão com o debatedor e/ou plateia. SESSÃO DE PÔSTERES: A sessão de pôsteres será na Área de Exposição. Os pôsteres receberão um número identificador que será colocado em cada painel para melhor identificação. Os pôsteres deverão ser fixados nas datas definidas às 08:00h e serem retirados às 17:00h para as apresentações de cada um dos dias. Em caso de não remoção do pôster, a organização do evento não se responsabilizará por perdas e/ ou danos causados. O apresentador deverá estar ao lado de seu trabalho durante o horário da sua apresentação.

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Isenção de Ponto Para médicos que ocupam cargos públicos: Conforme decreto nº 2.029 de 11 de outubro de 1996,publicado pelo Diário Oficial, as solicitações de dispensa de ponto de funcionários públicos federais e autárquicos deverão ser solicitadas à chefia imediata. Decreto nº 2.029 de 11 de outubro de 1996, dispõe sobre a participação de servidores públicos federais em conferências, congressos, treinamentos ou outros similares, e dá outras providências. O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe oferece o Art. 84,Inciso II da Constituição, DECRETA:

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Art. 1º Compete aos Ministros de Estados, às autoridades equivalentes e aos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas federais em conferência, congressos, cursos, treinamentos e outros eventos similares que se realizam no País, versando sobre temas de cunho científico, técnico, artístico, cultural e equivalente. Art. 1º - A Competência de que trata este artigo poderá ser subdelegado aos titulares de órgãos. Art. 2º - O interessado na participação do servidor no evento providenciará a justificativa com o temário demonstrando a pertinência, a relevância e necessidade do mesmo para a instituição.


RELAÇÃO DOS EXPOSITORES - AEGERION

- INSTITUTO DE MEDICINA NUCLEAR / CINTIPRAXIS / CARDIONUCLEAR

- ASTRAZENECA

- LIVRO NORTE

- BIOLAB

- SHOPPING PROHOSPITAL

- ELETROMED

- TORRENT

- HOSPITAL SÃO CARLOS / CLÍNICA MEDICAR

AGRADECIMENTOS - INSTITUTO DE MEDICINA NUCLEAR / CINTIPRAXIS / CARDIONUCLEAR - ACHÉ - BAYER - HM HOSPITAL DE MESSEJANA DR. CARLOS ALBERTO STUDART GOMES - MSD - SESA - SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ - SMS - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE - UNICRED

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MAPA DOS EXPOSITORES

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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

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Programação Científica DIA 11.09 | QUINTA-FEIRA | SL. 01 | MANHÃ 08:00 - 08:30h: Tema livre oral 08:30 - 09:00h: ABERTURA

Diabético – Dr. Gilson Feitosa Filho Idoso – Dr. Ítalo Martins de Oliveira Moderador: Dr. Wilian Bezerra

09:00 - 09:30h: Conferência magna Tema: Novas diretrizes internacionais: QUE RUMOS DEVEMOS SEGUIR? Dr. Gilson Soares Feitosa Presidente: Dra. Sandra Nívea dos Reis Saraiva Falcão

17:30 - 18:30h: Sessão perguntas rápidas - Temas: 1) Aneurisma do septo interatrial, quando valorizar? – Dr. Cezário Antonio Martins Gomes 2) O que fazer: teste ergométrico alterado com cintilografia negativa? – Dr. Filadelfo Rodrigues Filho 3) Como anticoagular paciente em uso de dupla inibição plaquetária? – Dr. Gilson Feitosa Filho Moderador: Dr. Pedro José Negreiros de Andrade

09:30 - 10:00h: Intervalo 10:00 - 11:00h: Mesa Redonda Tema: Casos Clínicos de coronariopatias crônicas (Utilidade do ecocardiograma com strain; FFR x US intracoronária: como podem ajudar nas decisões terapêuticas? Procedimento Híbrido) Dr. João Luiz Falcão Dra. Ana Aécia Alexandrino de Oliveira Dr. José Glauco Lobo Filho Dra. Danielle Lino Moderador: Dr. Francisco Cláudio Couto Falcão 11:00 - 12:00h: Colóquio Tema: Hipertensão arterial: 1) Qual o foco das novas diretrizes? – Dr. Ricardo Pereira Silva 2) HAS resistente como abordar? – Dr. Ângelo Roncalli Ramalho Sampaio 3) Beta bloqueador: quando indicar? – Dra. Márcia Pereira de Holanda Roque Pires 4) Terapia de ablação da artéria renal no controle da HAS: Utopia ou realidade? – Dr. Almino Cavalcante Rocha Neto Moderadora: Dra. Ana Lúcia de Sá Leitão Ramos 12:00 - 13:00h: Simpósio Satélite - Merck Sharp & Dohme Tema: “Diabetes e Doença Cardiovascular: Pesquisa Clínica para o Tratamento” Professor, Mestre e Doutor Miguel Nasser Hissa DIA 11.09 | QUINTA-FEIRA | SL. 01 | TARDE 14:00 - 15:00h: Mesa Redonda Tema: Insuficiência cardíaca: 1) Tratamento clínico: digital ainda tem espaço? – Dr. João David de Souza Neto 2) Investigação diagnóstica: o que há de novo? – Dr. Ricardo Rocha 3) Terapias adjuvantes: ressincronização quando indicar? – Dr. Eduardo Arrais Rocha 4) Tratamento cirúrgico: Quando indicar? – Dr. Juan Alberto Cosquillo Mejia Moderador: Dr. José Antonio Lima Neto 15:10 - 16:00h: Simpósio Master - Bayer - Anticoagulantes não-varfarina na prevenção do AVC em pacientes com FA: Rivaroxabana em foco Tópicos a serem discutidos: - Aplicação prática dos resultados do ROCKET AF - Importância da seleção adequada do perfil de pacientes na escolha terapêutica - Importância da tomada única diária na adesão ao tratamento - Professor, Dr Dalmo Moreira 16:00 - 16:30h: Intervalo 16:30 - 17:30h: Como eu faço? Tema: Avaliação Pré-Operatório: Obesidade Mórbida – Dr. Odair Soares Filho 20

DIA 11.09 | QUINTA-FEIRA | SL. 02 | MANHÃ 08:00 - 08:30h: Tema livre oral 08:30 - 09:30h: Sessão Reciclagem - Temas: 1) Hipertensão secundária: da suspeita ao diagnóstico – Dra. Maria Tereza de Sá Leitão R. Borges 2) Diabetes: como reduzir o risco cardiovascular – Dra. Maria Helane Costa Gurgel 3) DAC crônica: tratamento clínico otimizado – Dr. Ítalo Souza O. Santos Moderador: Dr. Frederico Augusto Lima e Silva 09:30 - 10:00h: Intervalo 10:00 - 11:00h: Sessão Emergência - Temas: 1) Dor torácica na emergência: como abordar? – Dr. Wellington Antonio Silva 2) Fibrilação atrial: Anticoagulação x Reversão - Dr. Ronaldo Vasconcelos Távora 3) ICC aguda – Dra. Germana Porto Linhares de Almeida Moderador: Dr. Ricardo Martins Freitas 11:00- 12:00h: Casos Clínicos – Sessão interativa Tema: Casos de emergência Dra. Lúcia de Sousa Belém Dr. Ricardo Lessa Dr. Roberto Lobo Moderador: Dr. Francisco Daniel de Souza DIA 11.09 | QUINTA-FEIRA | SL. 02 | TARDE 14:00 - 15:00h: Sessão propedêutica (como investigar ambulatorial) Dispnéia; dor torácica e palpitação Tema: Como investigar ambulatorialmente: Dispnéia – Dr. Glauber Gean de Vasconcelos Dor torácica – Dr. Antonio Augusto Guimarães Lima Palpitações – Dr. Almino Cavalcante Rocha Neto Moderador: Dr. Elcias Camurça Júnior 15:00 - 15:30h: Tema livre oral 15:30 - 16:00h: Conferência Tema: Síncope: do pronto socorro ao consultório como abordar? Dr. Eduardo Arrais Rocha Presidente: Dra. Neyle Moara Brito Craveiro 16:00 - 16:30h: Intervalo 16:30 - 18:20h: Sessão interativa (ECG) Eletrocardiogramas variados Dr. Raimundo Barbosa Barros Dr. Francisco Rodrigues dos Santos Neto Dr. Andrés Ricardo Perez Riera


DIA 12.09 | SEXTA-FEIRA | SL. 01 | MANHÃ 08:00 - 09:00h: Colóquio Tema: Dilemas do consultório: 1) Paciente com ESV no Holter: como tratar? – Dra. Vera Marques 2) Dor anginosa com coronárias normais – Dr. Augusto Guimarães 3) Repolarização precoce: quando valorizar? – Dr. Roberto Farias Moderadora: Dra. Ieda Prata Costa 09:00 - 09:30h: Conferência Tema: Dislipidemia: à luz dos novos consensos. Dr. Carlos Roberto Martins R. Sobrinho. Presidente: Dr. Fernando Medeiros 09:30 - 10:00h: Intervalo 10:00 - 11:00h: Sessão Clínica Multiespecialista Tema: Interfaces com as especialidades: Oncologia: cardiotoxicidade dos quimioterápicos – Dra. Ana Aécia Alexandrino de Oliveira Psiquiatria: Depressão X Aterogênese – Dr. Carlos Clayton Torres Aguiar Reumatologia: doenças reumáticas e risco cardiovascular – Dr. Francisco Saraiva da Silva Moderadora: Dra. Ana Aécia Alexandrino de Oliveira 11:00 - 12:00h: Caso Clínico / Mesa Redonda Tema: doença coronária aguda: caso clínico síndrome coronariana aguda em adulto Jovem Dr. Sandro Salgueiro Rodrigues Dra. Rochelle Pinheiro Ribeiro Dr. Acrísio Valente Moderador: Waldemiro Carvalho Júnior 12:00 - 13:00h: Simpósio Satélite DIA 12.09 | SEXTA-FEIRA | SL. 01 | TARDE 14:00 - 15:10h: Mesa Redonda Tema: Valvopatias: 1) EA assintomática – Dr. Humberto Mororó Xerez 2) Estenose aórtica baixo fluxo, baixo gradiente com fração de ejeção normal – Dr. José Sebastião de Abreu 3) TAV: a quem indicar, como selecionar e opções de implante – Dr. Breno Falcão 4) Procedimento minimamente invasivo da valva mitral – Dr. Josué Viana de Castro Neto Moderador: Dr. João Martins de Souza Torres

na classificação do risco cardiovascular? – Dr. Alexandre Melo Karbage 2) Lesão de tronco de coronária esquerda ainda contra-indica tratamento percutâneo? – Dr. Breno Falcão 3) Persiste profilaxia da endocardite nas valvopatias não congênitas? – Dra. Maria Cláudia Leitão 4) Quais os cuidados da anticoagulação no idoso? – Dra. Astrid Rocha Meireles Santos Moderador: Dr. Gilson Soares Feitosa 17:30 - 18:00h: Encerramento - Resultado do Temas Livres. Premiações. Coquetel de Encerramento DIA 12.09 | SEXTA-FEIRA | SL. 02 | MANHÃ 08:00 - 08:30h: Tema livre oral 08:30 - 09:30h: Colóquio - Temas: 1) Persistência de canal arterial: fecha sempre? – Dra. Klebia Magalhães Pereira Castello Branco 2) Que fazer com achados de CIA em adultos? – Dra. Marcia Souto Maior 3) Anomalia de Ebstein, quando intervir? – Dr. Valdester Cavalcante Pinto Júnior 4) Fechamento percutâneo de CIA – Dr. José Ronaldo Mont’Alverne Filho Moderador: Dr. José Eloy da Costa Filho 09:30 - 10:00h: Intervalo 10:00 - 10:30h: Conferência Tema: ECGs no adulto com cardiopatia congênita Dr. Andrés Ricardo Perez Riera Presidente: Dr. Raimundo Barbosa Barros 10:30 - 11:30h: Mesa Redonda - Temas: 1) Como realizar avaliação cardiológica pré-atividade esportista? – Dr. Gustavo José Veras Pereira 2) Morte súbita: é prevenível? – Dra. Francisca Tatiana Ferreira Moreira 3) Coração de atleta: até onde é normal? – Dr. Carlos Bellini Gondim Gomes Moderador: Dr. Evilásio Leobino da Silva Júnior 11:30 - 12:30h: Assembléia da SBC/CE

DIA 12.09 | SEXTA-FEIRA | SL. 02 | TARDE 14:00 - 15:00h: Mesa Redonda Tema: Cardiopatia na mulher: 15:10 - 16:00h: Simpósio Master – HM Hospital de Messejana Dr. 1) Doença arterial coronária – Dr. Ângelo Roncalli Ramalho Sampaio Carlos Studart Gomes Tema: Terapia Antiplaquetária na Síndrome Coronariana Aguda 2) HAS na gravidez – Dr. Edson Luceno - Racional para uso da dupla inibição plaquetária 3) Menopausa e risco cardiovascular - Dr. Alexandre Karbage(CE) - Uso de dupla inibição plaquetária em pacientes que necessitam – Dra. Maria Fátima de Azevedo Moderadora: Dra. Célia Maria Felix Cirino do uso de anticoagulantes - Dr. João Luiz Falcão(CE) 15:00 - 16:00h: Roda Viva - Uso do Ticagrelor na SCA Tema: Como eu trato? - Dr. Carlos Gun (SP) 1) Hipertensão pulmonar – Dr. Marcelo Jacó - Discussão 2) Apnéia do sono – Dr. Carlos Roberto Martins R. Sobrinho. Presidente da mesa: Dr. Frederico Augusto de Lima e 3) Sindrome Bradi -Taqui – Dr. Marcelo de Paula Silva (CE) Moderadora: Dra. Christiane Bezerra Rocha Liberato 16:00 - 16:30h: Intervalo

16:00 - 16:30h: Intervalo

16:30 - 17:30h: Pinga - fogo Variedades: 1) Como os marcadores de aterosclerose subclínica influenciam

16:30 - 17:30h: Gincana Acadêmica

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PROGRAMAÇÃO SIMPÓSIO MULTIPROFISSIONAL

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Programação Simpósio Multiprofissional DIA 11.09 | QUINTA-FEIRA | SL. 03 | MANHÃ

DIA 11.09 | QUINTA-FEIRA | SL. 03 | TARDE

08:30 - 09:30: Mesa Redonda Multidisciplinar Como eu Faço: Manejo do Paciente com Diabetes Tipo II 09:30 - 10:00h: - TLO (2)

14:00 - 15:00h: - Mesa Redonda Conduta em emergências cardiológicas Paciente com IAM Paciente em parada cardiorrespiratória

10:00 – 10:30h: Intervalo

15:00 - 15: 30h: - TLO (02)

10:30 - 11:30h: Mesa Redonda: Atuação multidisciplinar na condução do paciente com ICC em atendimento ambulatorial Educação em saúde e o autocuidado do paciente com IC Programa de reabilitação cardíaca para pacientes com IC: Benefícios e perspectivas Nutrição: O perigo embutido: reeducação alimentar no tratamento da IC

15:30 - 16:00h: - Conferência Tema: Dietoterapia nas dislipidemias: O uso de alimentos funcionais.

11:30 - 12:00h: Conferência O uso dos suplementos à base de proteína para os hipertensos e diabéticos: prós e contras.

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16:00 - 16:30h: Intervalo 16:30 - 17:30h: Mesa Redonda Cirurgia bariátrica Quando indicar? Qual a melhor técnica? Pré-operatório: Papel da equipe multidisciplinar Passo a passo da nutrição no pós-operatório. 17:30 - 18:00h: Particularidades das doenças cardíacas nas mulheres


TEMAS LIVRES ORAIS E PÔSTERES

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Temas Livres Orais

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TÍTULO

AUTORES

INSTITUIÇÃO

TL01

VALOR PROGNÓSTICO DA RESERVA DE VELOCIDADE CORONARIANA E A FREQUÊNCIA CARDÍACA CORRELATA

ISADORA S MACHADO, ISABELLE O PARAHYBA, JORDANA MAGALHÃES SIQUEIRA, PEDRO SABINO GOMES NETO, THAÍS DE PRONTOCÁRDIO, FORTALEZA, CE, BRITO ROCHA, MARÍLIA ESTHER BENEVIDES BRASIL - CLINICÁRDIO, FORTELZA, DE ABREU, FERNANDO J V N PAES, TEREZA C CE, BRASIL. P DIOGENES, JOSE SEBASTIAO DE ABREU e JOSE NOGUEIRA PAES JUNIOR

DATA: 11/09/2014 - 08:00 às 08:30 -

TL02

IMPLANTE VALVAR AÓRTICO POR VIA TRANSAPICAL: ANÁLISE DOS RESULTADOS IMEDIATOS E EM MÉDIO PRAZO DE DOZE CASOS OPERADOS CONSECUTIVAMENTE

HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, JOSE GLAUCO HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED, LOBO FILHO, DIEGO GAIA, ELCIAS CAMURCA FORTALEZA, CE, BRASIL JUNIOR, HERBET ALMEIDA MAGALHÃES, HOSPITAL MONTE KLINIKUM, CEZARIO ANTONIO MARTINS GOMES, FORTALEZA, CE, BRASIL NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, HOSPITAL SÃO RAIMUNDO, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, BRUNO FORTALEZA, CE, BRASIL. GADELHA SILVA e THALES NOGUEIRA GOMES

DATA: 11/09/2014 - 08:00 às 08:30 -

TL03

GRÁFICOS DE RECORRÊNCIA: NOVO MÉTODO PARA AVALIAR A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. DEMONSTRAÇÃO EM CASOS DE TRANSPLANTE CARDÍACO.

JOAO HONORATO GORGONHA RIBEIRO NÓBREGA, PEDRO HUGO GOUVEIA A DOS SANTOS, ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES e MOACIR FERNANDES DE GODOY

FAMERP (FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, BRASIL - UNIFOR (UNIVERSIDADE DE FORTALEZA), FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 08:00 às 08:30 -

TL04

DETERMINANTES DA MORTALIDADE HOSPITALAR NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADO COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA EM HOSPITAL PÚBLICO ESPECIALIZADO EM FORTALEZA

JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATEUS DANTAS PAULA, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, RENATO ATTILA DE MACEDO E SOUZA, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 08:00 às 08:30 -

TL05

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E MORBIMORTALIDADE DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADOS COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO ESPECIALIZADO DE FORTALEZA.

REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, MATEUS DANTAS PAULA, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 15:00 às 15:30 -

TL06

ESTERNOTOMIA COM PRESERVAÇÃO DO MANÚBRIO EM CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO SEM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA EM PACIENTE COM TRAQUEOSTOMIA.

HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, MARCO AURELIO BARROSO AGUIAR, JOSE GLAUCO LOBO FILHO, NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL e BRUNO GADELHA SILVA

HOSPITAL SÃO RAIMUNDO, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 15:00 às 15:30 -

TL07

TRATAMENTO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL COM ABLAÇÃO DE ARRITIMIAS QUE UTILIZAM O NÓ ÁTRIO-VENTRICULAR EM PACIENTES ENCAMINHADOS PARA ABLAÇÃO DE FA

IEDA PRATA COSTA, ARNOBIO DIAS PONTE FILHO, CARLA LEOBINO, EVILASIO LEOBINO, RONALDO VASCONCELOS TAVORA

HOSPITAIS SÃO CARLOS E UNIMED

DATA: 12/09/2014 - 08:00 às 08:30 -

TL08

ANÁLISE DA REPERFUSÃO MIOCÁRDICA APÓS ICP PRIMÁRIA ENTRE DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS

CAMILA LOPES DO AMARAL, JÉSSICA ALVES COSTA, BÁRBARA DE ARAÚJO LIMA DUTRA, RODRIGO MONT’ALVERNE GUIMARÃES, EMANUEL SAMPAIO ARAÚJO, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO, JOSÉ ANTÔNIO DE LIMA NETO, JOSÉ KLAUBER ROGER CARNEIRO

HOSPITAL DO CORAÇÃO PADRE JOSÉ LINHARES PONTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS SOBRAL

DATA E HORÁRIO DA APRESENTAÇÃO

DATA: 12/09/2014 - 08:00 às 08:30 -


Temas Livres Orais TL 01 - Valor prognóstico da reserva de velocidade coronariana e a frequência cardíaca correlata ISADORA S MACHADO, ISABELLE O PARAHYBA, JORDANA MAGALHÃES SIQUEIRA, PEDRO SABINO GOMES NETO, THAÍS DE BRITO ROCHA, MARÍLIA ESTHER BENEVIDES DE ABREU, FERNANDO J V N PAES, TEREZA C P DIOGENES, JOSE SEBASTIAO DE ABREU e JOSE NOGUEIRA PAES JUNIOR Prontocárdio, Fortaleza, CE, BRASIL - Clinicárdio, Fortelza, CE, BRASIL. Fundamento: A reserva de velocidade coronariana (RVC) adequada (≥ 2) obtida na descendente anterior(DA) correlaciona-se a bom prognóstico. Considerando a frequência cardíaca (FC) atingida, a RVC adequada pode ser obtida de forma precoce (RVCP) ou tardia (RVCT) durante o eco estresse com dobutamina(EED). No EED concluído ocorre a FC submáxima e/ou isquemia miocárdica. Objetivo: Verificar a ocorrência de eventos tardios e a correlação com RVCP e RVCT adequadas, e RVC baixa(<2), em EEDs concluídos . Método: Avaliados 100 pacientes(pac.) submetidos ao EED. A RVC igual a razão entre o pico de velocidade diastólica (PVD) registrado na DA durante o estresse (PVD-EED) pelo de repouso (PVDRep). No grupo1 (G1) pac. com RVCP adequada em FC< submáxima, o grupo 2 (G2) com RVCT adequada e FC ≥ submáxima e o grupo 3 (G3) com RVC baixa. Os eventos considerados foram óbito, síndrome coronariana aguda (SCA), submeter-se a cinecoronariografia (cine) e insuficiência cardíaca (IC). Significância estatística se p<0,05. Resultado: O PVD-EED foi obtido em 92 pac distribuídos no G1 (33), G2 (32) e G3 (27). A RVC do G1<G2 (1,67±0,24 vs 2,51±0,59 ; p< 0,0001) e do G1<G3 (1,67±0,24 vs 2,55±0,56 ; p< 0,0001). Sem diferença entre G2 e G3. Dos 85 EEDs concluídos 32 foram no G1, 27 no G2 e 26 no G3. No período de 20±3 meses ocorreram 15 (17,6%) eventos(9 cines e 3 óbitos), sendo o EED compatível com isquemia miocárdica em 3 casos. Os eventos ocorreram no G1(1cine), G2 (4 cines e1 óbito) e G3 (7 cines e 2 óbitos). Conclusão: Considerando os eventos estabelecidos os pacientes com RVCP apresentaram melhor prognóstico.

TL 02 - IMPLANTE VALVAR AÓRTICO POR VIA TRANSAPICAL: ANÁLISE DOS RESULTADOS IMEDIATOS E EM MÉDIO PRAZO DE DOZE CASOS OPERADOS CONSECUTIVAMENTE HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, JOSE GLAUCO LOBO FILHO, DIEGO GAIA, ELCIAS CAMURCA JUNIOR, HERBET ALMEIDA MAGALHÃES, CEZARIO ANTONIO MARTINS GOMES, NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, BRUNO GADELHA SILVA e THALES NOGUEIRA GOMES HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED, FORTALEZA, CE, BRASIL - HOSPITAL MONTE KLINIKUM, FORTALEZA, CE, BRASIL - HOSPITAL SÃO RAIMUNDO, FORTALEZA, CE, BRASIL. Introdução: O implante transcateter de prótese aórtica biológica foi introduzido na prática médica como um procedimento alternativo à troca valvar, em pacientes considerados inoperáveis ou com risco cirúrgico muito elevado para o procedimento convencional. O objetivo deste estudo é avaliar os resultados clícicos (mortalidade e morbidade) e ecocardiográficos no pós-operatório imediato e a médio prazo, dos doze primeiros casos de implante valvar aórtico por via transapical realizados em nosso serviço. Métodos: Doze pacientes portadores de estenose aórtica grave, sendo seis do sexo masculino, com idade de 57 a 96 anos (média: 83 anos), nove deles acima de 79 anos. Todos foram submetidos a implante de valva aórtica transcateter, por via transapical, no período de maio de 2012 a janeiro de 2014. Os dados foram coletados de prontuários e banco de dados do serviço. Foram avaliados: mortalidade hospitalar e em médio prazo, complicações maiores (acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, sangramento com necessidade de reintervenção, insuficiência renal aguda e necessidade de marcapasso definitivo), bem como resultados ecocardiográficos (gradiente transvalvar, refluxo paravalvar e performance valvar). Resultados: Houve um óbito hospitalar (8,3%), em virtude de sangramento transoperatório, e um óbito no seguimento (9,1%) dois meses após o procedimento, por insuficiência renal crônica agudizada. Não houve ocorrência de complicações maiores. Um paciente, que antes do procedimento já tinha BAVT, foi submetido ao implante de marcapasso definitivo, duas semanas após o implante da valva. Dez pacientes encontram-se em acompanhamento ambulatorial, com melhora dos sintomas. Em três casos, durante o seguimento, ecocardiograma transtorácico evidencia apenas discreto refluxo paravalvar, nos demais, observa-se prótese completamente normofuncionante; todos com gradiente transprotético menor que 10 mmHg. Conclusão: Os primeiros doze casos de implante valvar aórtico por via transapical, realizados por nosso serviço, apresentaram baixas morbidade e mortalidade, bem como ótimos resultados ecocardiográficos, tanto em curto como médio prazo.

TL 03 - Gráficos de Recorrência: novo método para avaliar a variabilidade da frequência cardíaca. Demonstração em casos de Transplante cardíaco. JOAO HONORATO GORGONHA RIBEIRO NÓBREGA, PEDRO HUGO GOUVEIA A DOS SANTOS, ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES e MOACIR FERNANDES DE GODOY FAMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), São José do Rio Preto, SP, BRASIL UNIFOR (Universidade de Fortaleza), Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamento: O transplante cardíaco é reconhecido como o melhor tratamento para insuficiência cardíaca refratária, porém a denervação do coração impede a atuação normal do sistema nervoso autônomo (SNA). A série temporal da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) pode ser analisada por gráficos de recorrência (GR). Os GR constituem uma técnica de análise não-linear de dados revelando todas as vezes que a trajetória de um sistema dinâmico visita a mesma área do espaço de fase num gráfico. Como regra, toda vez que uma série temporal da frequência cardíaca denotar menor variabilidade, haverá maior recorrência. Descrição dos casos: Mulher, transplantada em 05/09/2000, aos 51 anos de idade, foi submetida à avaliação da VFC com GR com os seguintes tempos póstransplante: 74,84 meses, 88,65 meses, 104,84 meses, 106,61 meses e 125,95 meses. Homem, transplantado em 10/08/2005, aos 41 anos de idade, foi submetido às coletas de intervalo RR, nos

seguintes intervalos pós-transplante: 0,53 meses, 30 meses, 48,5 meses, 61,4 meses, 67,1 meses e 75,9 meses. Foram construídas séries temporais de 1000 intervalos RR, sendo feitas análises quantitativa e qualitativa do GR. Com o passar do tempo, os pacientes apresentaram menores taxas de recorrência, com padrões visuais característicos denotando maior VFC e possível reinervação do coração. Houve menor VFC em séries temporais feitas em situações de infecções dos pacientes. Conclusão: Os GR mostram visualmente a evolução do SNA no paciente transplantado. Podem constituir método promissor para o acompanhamento dos pacientes, podendo talvez prever situações de diminuída complexidade e ocorrência de eventos mórbidos.

TL 04 - Determinantes da mortalidade hospitalar no infarto agudo do miocárdio tratado com angioplastia primária em hospital público especializado em Fortaleza JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATEUS DANTAS PAULA, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, RENATO ATTILA DE MACEDO E SOUZA, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: O emprego de modelos multivariados para permitir a identificação de pacientes de risco em diversas situações clínicas tem extenso emprego na prática médica atual. A reprodutibilidade de modelos em cenários e realidades médicas distintas do local onde o mesmo foi desenvolvido pode não apresentar a mesma capacidade preditiva. Avaliamos a capacidade de múltiplas variáveis clínicas em discriminar a mortalidade hospitalar em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAM c/supra) tratados com angioplastia (ATC) primária na realidade da rede pública de atendimento em Fortaleza. Métodos: Realizamos um estudo longitudinal, quantitativo, que incluiu todos os pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária no mês de Janeiro de 2014 em um hospital público terciário especializado de Fortaleza. Foram coletados, de forma prospectiva, dados epidemiológicos, classificação de Killip na admissão, tempo porta-balão, tempo dor-balão, sucesso da ATC primária e a mortalidade hospitalar. Resultados: Dos 61 pacientes incluídos no estudo, 66% eram homens, a idade média foi de 63±11 anos e observou-se alta prevalência de hipertensão (80%), diabetes (41%), dislipidemia (49%), tabagismo (57%) e história familiar de infarto (46%). Conforme a classificação de Killip, observouse 49 (83%) pacientes em classe I, 4 (7%) em classe II, 3 (5%) em classe 3 e 3 (5%) em classe 4. Os tempos porta-balão e dor-balão foram respectivamente, 129±116min e 506±311min. A taxa de sucesso da angioplastia primária foi de 89%. A mortalidade hospitalar global foi de 14,8%. Em modelos univariados (regressão logística), as variáveis idade, história familiar de infarto, classificação de Killip e sucesso do procedimento associaram-se significativamente com mortalidade hospitalar (p<0,05). Em um modelo multivariado (regressão logística, forward stepwise, condicional) que incluiu todas as variáveis estudadas, apenas as variáveis idade e classificação de Killip se correlacionaram com a mortalidade hospitalar. Conclusões: Em modelos univariados, as variáveis idade, história familiar de infarto, classificação de Killip à admissão e sucesso do procedimento se correlacionaram com a mortalidade hospitalar. Em um modelo multivariado, apenas as variáveis idade e classificação de Killip se correlacionaram com mortalidade hospitalar.

TL 05 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E MORBIMORTALIDADE DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADOS COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO ESPECIALIZADO DE FORTALEZA. REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, MATEUS DANTAS PAULA, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: O perfil epidemiológico e a morbimortalidade dos pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAM c/supra) tratados com angioplastia (ATC) primária na rede públicaé de fundamental importância para que possam ser traçadas metas específicas na área da promoção e educação em saúde. Metodologia: Realizamos um estudo longitudinal, quantitativo, que incluiu todos os pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária no mês de Janeiro de 2014 em um hospital público especializado em Fortaleza. Foram coletados, de forma prospectiva,procedência do paciente, horário da admissão, os dados epidemiológicos,o tempo porta-balão, o tempo dor-balão, o sucesso do procedimento, o padrão arterial (número de territórios arteriais acometidos por doença aterosclerótica significativa), o tempo de internação, a ocorrência de complicações (mecânicas, infecciosas, trombose de stent, nova ATC ou cirurgia cardíaca na internação) e a mortalidade hospitalar. Resultados: Dos 60 pacientes incluídos no estudo, 20 (33%) eram procedentes do interior do estado, 35 (58%) foram admitidos durante o período diurno, 65% eram homens, a idade média foi de 63±11 anos e observou-se alta prevalência de hipertensão (80%), diabetes (42%), dislipidemia (50%), tabagismo (58%) e história familiar de infarto (47%). O tempo porta-balão médio foi de 129 ± 116 min e o tempo dor-balão médio de 509 ± 311 min. A taxa de sucesso da ATC foi de 88%, observou-se doença uniarterial em 17 pacientes (28%), biarterial em 18 (30%) e triarterial em 25 (42%) pacientes. O tempo de internação hospitalar médio foi de 10 ± 14 dias, e notou-se que 58% dos pacientes tiveram alta hospitalar em até 5 dias após a admissão. A ocorrência de complicações foi de 40%e a taxa de mortalidade foi de 14,8%. Conclusão: Observou-se grande número de pacientes procedentes do interior do estado, tempo total do início dos sintomas até a abertura do vaso prolongado (>8h), elevada prevalência de fatores de risco (em especial, tabagismo) e elevada morbimortalidade hospitalar dos pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária em nossa instituição.

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Temas Livres Orais

TL 06 - Esternotomia com preservação do manúbrio em cirurgia de revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea em paciente com traqueostomia.

TL 08 - Análise da reperfusão miocárdica após ICP primária entre diabéticos e não diabéticos

HERALDO GUEDIS LOBO FILHO, MARCO AURELIO BARROSO AGUIAR, JOSE GLAUCO LOBO FILHO, NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL e BRUNO GADELHA SILVA

Camila Lopes do Amaral, Jéssica Alves Costa, Bárbara de Araújo Lima Dutra, Rodrigo Mont’Alverne Guimarães, Emanuel Sampaio Araújo, Joaquim David Carneiro Neto, José Antônio de Lima Neto, José Klauber Roger Carneiro

HOSPITAL SÃO RAIMUNDO, FORTALEZA, CE, BRASIL. Introdução: Em pacientes traqueostomizados e que deverão ser submetidos à esternotomia mediana, há a necessidade de se buscar novas abordagens cirúrgicas, uma vez que esse procedimento, quando realizado de forma convencional, associa-se a maiores riscos de mediastinite, infecções na ferida cirúrgica, dano direto às vias respiratórias e complicações hemorrágicas.

Hospital do Coração Padre José Linhares Ponte Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral Preferência por apresentação: Tema Livre Oral Categoria: Hemodinâmica/Cardiologia Intervencionista

O objetivo desse trabalho é relatar o caso de paciente portador de traqueostomia baixa, submetido à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) no qual foi usada técnica de esternotomia com preservação do manúbrio. Descrição do Caso: Paciente do sexo masculino, 60 anos, deu entrada no hospital com angina instável, foi submetido à cineangiocoronariografia que evidenciou lesões obstrutivas graves no terço proximal da artéria interventricular anterior, bem como de ramo diagonal de grande importância. Paciente havia sido submetido à laringectomia com traqueostomia definitiva, radioterapia e retalho de músculo peitoral para reconstrução de tecido da região cervical há cerca de oito anos. Em virtude do risco de complicações hemorrágicas, infecciosas, bem como dano à traqueia, relacionadas ao manuseio e dissecção da região da fúrcula esternal e região posterior ao manúbrio, optou-se pela técnica de esternotomia com preservação do manúbrio. Após abertura do esterno por meio desta abordagem foi realizada CRM sem circulação extracorpórea (CEC), em maio de 2013, com uso de enxerto sequencial de veia safena magna, da aorta ascendente para ramo diagonal e artéria interventricular anterior. Não houve intercorrências durante o procedimento cirúrgico bem como no período pós-operatório. O paciente encontra-se em seguimento ambulatorial, assintomático. Conclusão: A técnica de esternotomia com preservação do manúbrio é factível em pacientes traqueostomizados, submetidos à CRM, inclusive sem CEC.

TL 07 - TRATAMENTO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL COM ABLAÇÃO DE ARRITIMIAS QUE UTILIZAM O NÓ ÁTRIO-VENTRICULAR EM PACIENTES ENCAMINHADOS PARA ABLAÇÃO DE FA INTRODUÇÃO: A associação de fibrilação atrial paroxística (FAP) e taquiarritmias que utilizam o nó átrio-ventricular (taquicardia por reentrada nodal - TRN e por via acessoria - TRAV) pode chegar a 30%, bem maior que na população geral que pode chegar a 9%. Desta forma, não apenas os gatilhos das veias pulmonares podem ser causadores da FA, mas a condução retrograda pela vias, com despolarização não homogênea do átrio. A ablação da TRN e TRAV pode determinar a cura da FA. OBJETIVOS: Geral- avaliar a eficácia do tratamento da FA através da ablação de arritmias que utilizam o nó AV. Secundários:Analisar fatores associados ao surgimento da FA. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional - tipo coorte. De um total de 80 pacientes(pt) encaminhados para ablação de FA, durante EEF 5 pt (6.25%) apresentavam TRAV (3,75%) ou TRN(2,5%), sem diagnóstico prévio. Os pt foram submetidos apenas a ablação da TRAV/ TRN e acompanhados por tempo medio de 12,4 meses, com a realização de ECG e holter seriados. A analise estatistica foi realizada através de media e desvio padrçao. RESULTADOS: A idade media foi de 37,2 anos e 1pt sexo feminino. Nenhum pt apresentava cardiopatia estrutural. Apenas 1pt era hipertenso. O ECG basal era normal em 100%pt. A FC media das arritmias foi de 181,2bpm, sendo 100% acima da FC submaxima preconizada para idade. 1pt submeteu-se a ablação com mapeamento elatroanatomico. Em todos os pt, houve degeneração da arritmia para FA espontaneamente. A dispersão média da onda P foi de 31.2ms. A taxa de sucesso da ablação foi de 100%. 100% pt permaneceram sem FA após o período de acompanhamento. CONCLUSÃO: A ablação exclusiva da TRAV/TRN parece ser eficaz no tratamento da FA paroxistica em pt com coração normal. A FC da arritmia acima da FC submaxima para idade foi um fator associado a progressão para FA. As variáveis clinicas e a dispersão da onda P não tiveram importância.

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Introdução: Quando submetidos a intervenção coronariana percutânea primária (ICPP), os diabéticos apresentam maior mortalidade hospitalar se comparados a não diabéticos. Tal fato é um achado multifatorial, que envolve peculiaridades como alterações na perfusão da microcirculação miocárdica. São necessários mais estudos para elucidar os mecanismos de hipoperfusão microvascular em diabéticos com o objetivo de desenvolver novas terapias. Objetivo: Avaliar a reperfusão em diabéticos e não diabéticos através da análise do blush miocárdico, da resolução do supra de segmento ST maior que 50% em 90 e em 180 minutos e do TIMI Frame Count (TFC) < 40 quadros. Métodos: Estudo prospectivo, observacional, analítico e controlado, de 201 pacientes consecutivos com infarto agudo do miocárdio com supra do segmento ST submetidos a ICPP, com análise do blush miocárdico pré e pós reperfusão, eletrocardiogramas de 90 e de 180 minutos, e TFC pré e pós reperfusão. Resultados: No período de janeiro de 2013 a março de 2014, 201 pacientes foram incluídos no estudo, sendo 32 categorizados como diabéticos, e 169 como normo-glicêmicos. As médias de idade dos grupos diabéticos e não-diabéticos foram de 66,1 ± 8,4 anos e 66,8 ± 12,3 anos, respectivamente. O grupo de diabéticos mostrou-se com maior número de hipertensos, o que condiz com a epidemiologia da doença. A amostra mostrou-se homogênea em relação às comorbidades entre os grupos estudados. Quanto às características angiográficas, ambos os grupos respeitaram a seguinte ordem de prevalência de acometimento coronariano: artéria descendente anterior esquerda, coronária direita, circunflexa e tronco da artéria coronária esquerda; e mais diabéticos utilizaram inibidores da glicoproteína IIb/IIIa. A reperfusão miocárdica foi melhor em não diabéticos quando analisou-se a resolução do supradesnivelamento de ST em 180 minutos e o TIMI Frame Count menor que 40 quadros (p<0,05). Conclusões: Paciente diabéticos submetidos a ICPP apresentaram taxas de reperfusão semelhantes aos não diabéticos até 90 minutos, porém a reperfusão em um momento mais tardio mostrou-se prejudicada.


Temas Livres Pôsteres Nº

TÍTULO

INSTITUIÇÃO

DATA E HORÁRIO DA APRESENTAÇÃO

P01

ONDAS T INVERTIDAS AO ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES ELETROCARDIOGRAMA COM ETIOLOGIA GUEDES, NADYLA NUNES BARRETO, LARISSA TORRES CLÍNICA UNICORDIS, FORTALEZA, CE, FREQUENTEMENTE NEGLIGENCIADA: DIAS, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, SARA FONTENELE BRASIL - UNIFOR, FORTALEZA, CE, BRASIL HIPERTROFIA DE MÚSCULOS PAPILARES. PONTE, JOÃO HONORATO GORGONHA RIBEIRO, PEDRO HUGO GOUVEIA A DOS SANTOS e RICARDO PEREIRA SILVA RELATO DE UM CASO.

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P02

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ENSINO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE.

FRANCIGLECIA BARBOZA LOPES, GÉSSYKA MARCOS LEÔNIDAS, VIRNA LEAL CHAGAS FERNANDES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, PRISCILLA CASTRO GURGEL LOPES, LÍGIA CARNEIRO BULCÃO, FERNANDA QUEIROZ SOARES, SAMMYLLE GOMES DE CASTRO, ANA BEATRIZ GORDIANO VASCONCELOS VALENTE, HUGO FRAGOSO ESTEVAM e ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P03

AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO NO CORAÇÃO PÓS-TRANSPLANTE POR MEIO DE MÉTODOS LINEARES DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

DÉBORA CARDOSO LINHARES GUEDES, MARIA CLARA MIRANDA LIMA, ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES e MOACIR FERNANDES DE GODOY

FAMERP (FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, BRASIL - UNIFOR (UNIVERSIDADE DE FORTALEZA), FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P04

IMPACTO DO TREINAMENTO PRÁTICO DE CUIDADORES DE IDOSOS NA PERFORMANCE DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO, JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO, RAQUEL PAIVA PORTUGAL, CYRO MAGALHAES FERREIRA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, FELIPE BEZERRA FROTA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAÚJO, LARA PASSOS DE FREITAS, REBECA JULIANA MACÊDO MARTINS, MARIANA SOBRAL RAMOS e CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P05

PREVALÊNCIA DE PONTE MIOCÁRDICA EM PACIENTES QUE REALIZAM ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS EM CLÍNICA PRIVADA EM FORTALEZA.

EMANUELE TAVARES SALES DE ARAÚJO, RAQUEL PAIVA PORTUGAL, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, CYRO MAGALHAES FERREIRA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, FELIPE BEZERRA FROTA, REBECA JULIANA MACÊDO MARTINS, LARA FACUNDO DE ALENCAR ARARIPE, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO

CLÍNICA SONIMAGEM, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P06

RAQUEL PAIVA PORTUGAL, EMANUELE TAVARES SALES DE CORRELAÇÕES ENTRE O GRAU DE ARAÚJO, CYRO MAGALHAES FERREIRA, VICTOR GURGEL CALCIFICAÇÃO DAS ARTÉRIAS FREIRE NOGUEIRA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE CORONÁRIAS E VARIÁVEIS CLÍNICOMESQUITA, REBECA JULIANA MACÊDO MARTINS, FELIPE EPIDEMIOLÓGICAS EM PACIENTES QUE BEZERRA FROTA, LARISSA DE ALENCAR ARARIPE REALIZARAM TOMOGRAFIA CARDÍACA EM GURGEL, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO CLÍNICA PRIVADA EM FORTALEZA. LUIZ DE A.A. FALCÃO

CLÍNICA SONIMAGEM, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P07

UMA APRESENTAÇÃO ATÍPICA DA DOENÇA DE FABRY: RELATO DE CASO.

LIMA, W A, SILVA, W A, COSTA, F F, OLIVEIRA, A B A C, CHAVES, V C B, SANTOS, R B, ARAÚJO, D R, OLIVEIRA, J P C e NETO, R P R

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P08

SÍNDROME DE PATAU E SUAS REPERCUSSÕES CARDÍACAS: UM RELATO DE CASO

JÉSSICA MARIA MOURA CASSIMIRO, ANA BEATRIZ ARRUDA CARVALHO DE OLIVEIRA, BEATRIZ YUMI RODRIGUES SHIBUYA, IGOR FARIAS DE ARAÚJO, JOO PEDRO CARLOS DE OLIVEIRA, ALISSON VIEIRA DE ASSIS BRASILEIRO, WEVERSON DE ABREU LIMA, MATEUS JUCA PINHEIRO e GISELLE BARROSO VIEIRA COSTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P09

CYRO MAGALHAES FERREIRA, VICTOR GURGEL FREIRE ANÁLISE DO PERFIL CLÍNICONOGUEIRA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAÚJO, RAQUEL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES E PAIVA PORTUGAL, REBECA JULIANA MACÊDO MOTIVO DE SOLICITAÇÃO DO EXAME DE MARTINS, FELIPE BEZERRA FROTA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, LARA FACUNDO DE ALENCAR ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS EM ARARIPE, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO CLÍNICA PRIVADA EM FORTALEZA. LUIZ DE A.A. FALCÃO

CLÍNICA SONIMAGEM, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

MATHEUS PAZ AGUIAR, REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, MATEUS DANTAS PAULA, RENATO ATTILA DE MACÊDO E SOUZA, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P11

ASTRID ROCHA MEIRELES SANTOS, FRANCISCO RODRIGUES APRESENTAÇÃO ATÍPICA DA ESTENOSE DOS SANTOS NETO, DOUGLAS STELIO LIMA MARTINS, INGRID ROCHA MEIRELES HOLANDA, FELIPE BRINGEL LANDIM, LUCAS AÓRTICA (SÍNDROME DE HEYDE): RELATO MEIRELES HOLANDA, JÉSSICA STUDART MATOS DE DOIS CASOS. CAMPOS e LARISSA COSTA DE OLIVEIRA SANTOS

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P12

ANÁLISE DO IMPACTO DO ENSINO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) PARA ALUNOS DO CURSO PRÉ-VESTIBULAR XII DE MAIO.

FRANCIGLECIA BARBOZA LOPES, GÉSSYKA MARCOS LEÔNIDAS, VIRNA LEAL CHAGAS FERNANDES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, PRISCILLA CASTRO GURGEL LOPES, LÍGIA CARNEIRO BULCÃO, LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO, SAMMYLLE GOMES DE CASTRO, HUGO FRAGOSO ESTEVAM, ANA BEATRIZ GORDIANO VASCONCELOS VALENTE e ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P13

COMPARAÇÃO DO VO2 ENTRE INDIVÍDUOS PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA E TAMBÉM FREQUENTADORES DO TREINAMENTO DE FORÇA

VITOR ALVES MARQUES

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS, GOIÂNIA, GO, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P14

EMBOLIA CORONARIANA CAUSANDO SÍNDROME CORONARIANA AGUDA: TRATAMENTO COM SUCESSO UTILIZANDO A TROMBOASPIRAÇÃO MANUAL

PATRICIA DE ARAÚJO MATIAS, RAIMUNDO BARBOSA BARROS e SILVA, LB

HOSPITAL DR CARLOS ALBERTO STUDART GOMES, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P10

29

TÍTULO

RELAÇÃO ENTRE PADRÃO ARTERIAL, TEMPO DE INTERNAÇÃO E MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR EM PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADOS COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA

29


30

P15

AUMENTANDO A EFICIÊNCIA DA ECOCARDIOGRAFIA NA AVALIAÇÃO PRÉOPERATÓRIA E DA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA GRAVE EM OCTOGENÁRIOS.

ISABELLE OLIVEIRA PARAHYBA, ISADORA SUCUPIRA MACHADO, THAÍS DE BRITO ROCHA, TEREZA CRISTINA PINHEIRO DIOGENES, JOSÉ SEBASTIAO DE ABREU e JOSÉ NOGUEIRA PAES JUNIOR

PRONTOCÁRDIO, FORTALEZA, CE, BRASIL CLINICÁRDIO, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P16

TAQUICARDIA ANTIDRÔMICA EM PACIENTE SEXAGENÁRIA

ANA LUIZA SOUZA DE FIGUEIROA, DAVID FELINTO SAMPAIO, STEFANY SILVA MEGALHAES, HULLY CLARES ALMEIDA, LORENA NAREL FERREIRA BATISTA, CARLOS ÊNIO AMARO FELINTO e ANTONIA RAYANNE XAVIER BARBOSA

FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE, JUAZEIRO DO NORTE, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 09:30 às 10:00

P17

ANEURISMA GIGANTE DE TRONCO DA ARTÉRIA PULMONAR IDIOPÁTICO: UM ACHADO INCIDENTAL

P18

ENDOCARDITE INFECCIOSA VERSUS BARTOLINITE COMPLICADA

STEFANY SILVA M, HULLY CLARES ALMEIDA, ANA LUIZA SOUZA DE FIGUEIROA, DAVID FELINTO SAMPAIO, LORENA NAREL FERREIRA BATISTA, LUANNA GUIMARAES PINHO, RONISA LEAL DE MORAIS, FELIPE RODRIGUES BARBOSA MENDES e DAIANY DANTAS VARELA

FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE, JUAZEIRO DO NORTE, CE, BRASIL.

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P19

COMPLEXIDADE DA AORTOPATIA EM PACIENTE PORTADOR DE SÍNDROME DE MARFAN: RELATO DE CASO

ASTRID ROCHA MEIRELES SANTOS, ANTÔNIO WILON EVELIN SOARES FILHO, ROBERTO AUGUSTO CARNEIRO DE MESQUITA LOBO, SAYMO CARNEIRO MARINHO, INGRID ROCHA MEIRELES HOLANDA, LUCAS MEIRELES HOLANDA, FELIPE BRINGEL LANDIM, ALANA NEIVA SANTOS e POLIANNA NOGUEIRA BARBOSA ALENCAR

HOSPITAL DE MESSEJANA DR. CARLOS ALBERTO STUDART GOMES, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P20

MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NO NORDESTE E INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIOECONÔMICOS

NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, THALES NOGUEIRA GOMES, BRUNO GADELHA SILVA e TIAGO ARAÚJO MONTEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P21

CARDIOMIOPATIA SECUNDÁRIA A HIV/TARV - RELATO DE CASO

NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, ENIO TANAJURA e VANESSA HORTA LEITE VIANA

FUNDAÇÃO BAHIANA DE CARDIOLOGIA, SALVADOR, BA, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P22

EPIDEMIOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: COMPARATIVO ENTRE CEARÁ E BRASIL

NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, THALES NOGUEIRA GOMES, BRUNO GADELHA SILVA, YAN MENDONCA MAGALHAES e TIAGO ARAÚJO MONTEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30

P23

IMPORTÂNCIA DA OXIMETRIA DE PULSO NA TRIAGEM DA CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA -RELATO DE CASO

CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS, RENATO BARBOSA DOS SANTOS, JEAN CARLOS SOUZA MACHADO DOS SANTOS, HENRIQUE GONÇALVES CAMPOS e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P24

SITUS ABDOMINAL INVERSUS COM LEVOÁPICE

SHIBUYA, B Y R, SANTOS, R B, BRASILEIRO, A V A, NETO, R P R, CASSIMIRO, J M M, ARAÚJO, I F, LIMA, W C S, CHAVES, V C B e SANTOS, J C S M

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P25

ANÁLISE DO IMPACTO DO ENSINO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) PARA FUNCIONÁRIOS DO ESTÁDIO ARENA CASTELÃO

ANA BEATRIZ GORDIANO VASCONCELOS VALENTE, FRANCISCO EUGÊNIO DE VASCONCELOS FILHO, LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO, FRANCIGLECIA BARBOZA LOPES, GÉSSYKA MARCOS LEÔNIDAS, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, VIRNA LEAL CHAGAS FERNANDES, PRISCILLA CASTRO GURGEL LOPES, LÍGIA CARNEIRO BULCÃO, FERNANDA QUEIROZ SOARES e CARLOS ROBERTO MARTINS R. SOBRINHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P26

ASSOCIAÇÃO DOS TEMPOS PORTA-BALÃO E DOR-BALÃO COM O SUCESSO DA ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA EM PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, MATEUS DANTAS PAULA, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, RENATO ATTILA DE MACÊDO E SOUZA, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁI, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P27

PONTE MIOCÁRDICA COMO CAUSA DE DOR ANGINOSA E ALTERAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA

CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA, JOSÉ ROSEMBERG COSTA LIMA FILHO, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, DAVID ANTÔNIO SABOIA DE ARAÚJO, MÁRCIA SOUTO MAIOR, JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P28

CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP-KIMBALL JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO, MATEUS DANTAS PAULA, REBECA AINDA PREDIZ A MORTALIDADE TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, MATHEUS COSTA HOSPITALAR NO INFARTO AGUDO DO CARVALHO AUGUSTO, VANESSA LAUANNA LIMA MIOCÁRDIO TRATADO COM ANGIOPLASTIA SILVA, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, SANDRA NÍVEA DOS REIS PRIMÁRIA EM HOSPITAL PÚBLICO SARAIVA FALCÃO e JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO ESPECIALIZADO EM FORTALEZA?

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P29

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E MATEUS DANTAS PAULA, VANESSA LAUANNA LIMA MORBIMORTALIDADE NO INFARTO AGUDO SILVA, MATHEUS PAZ AGUIAR, MATHEUS COSTA CARVALHO DO MIOCÁRDIO TRATADO COM ATC AUGUSTO, REBECA TOMÉ DE SOUSA, PAULO VICTOR PRIMÁRIA EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA FERREIRA GOMES ARAÚJO, RENATO ATTILA DE MACÊDO E EM FORTALEZA:DIFERENÇAS ENTRE SOUZA, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA PACIENTES PROVENIENTES DA CAPITAL E DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO DO INTERIOR

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P30

INFLUÊNCIA DA HORA DA ADMISSÃO SOBRE A MORTALIDADE HOSPITALAR NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADO COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA.

PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, MATEUS DANTAS PAULA, MATHEUS PAZ AGUIAR, REBECA TOMÉ DE SOUSA, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P31

AVALIAÇÃO DO ESTRESSE DE ALUNOS DE MEDICINA SUBMETIDOS À PROVA DO OSCE (EXAME CLÍNICO OBJETIVO E ESTRUTURADO), COM O AUXÍLIO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

FELIPE GUEDES RICARTE ALVES, SARA FONTENELE PONTE, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, MOACIR FERNANDES DE GODOY, THATIANY PEREIRA CHAVES, ANA LUCIA DE SA LEITAO RAMOS, ADRIANA PINHEIRO BEZERRA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES e ISABELA THOMAZ TAKAKURA

UNIFOR (UNIVERSIDADE DE FORTALEZA), FORTALEZA, CE, BRASIL - FAMERP (FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

THYCIARA FONTENELE MARQUES, ANTONIA RAYANNE XAVIER FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE BARBOSA, JOSÉ CELIO COUTO VASCONCELOS, HAROLDO JUAZEIRO DO NORTE, JUAZEIRO DO LUCENA MIRANDA FILHO, SAMUEL SOARES NORTE, CE, BRASIL - HOSPITAL REGIONAL EDUARDO, RICARDO PARENTE GARCIA VIEIRA, FERNANDA DO CARIRI, JUAZEIRO DO NORTE, CE, MOURA VICTOR, ANA LUIZA SOUZA DE FIGUEIROA e DAVID BRASIL FELINTO SAMPAIO

DATA: 11/09/2014 - 16:00 às 16:30


Temas Livres Pôsteres

P32

PONTE MIOCÁRDICA COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE SÍNDROME CORONARIANA AGUDA(SCA)

P33

RELATO DE INTRODUÇÃO DISSECÇÃO DE JEAN CARLOS SOUZA MACHADO DOS SANTOS, DIANA ÁTRIO ESQUERDO (DAE) É A SEPARAÇÃO RODRIGUES DE ARAÚJO, WILLIAM CRISTIAN SILVA FORÇADA DAS CAMADAS DO ÁTRIO LIMA, MATEUS JUCA PINHEIRO, ANA BEATRIZ ARRUDA ESQUERDO PELO SANGUE E SE ESTENDE CARVALHO DE OLIVEIRA, JÉSSICA MARIA MOURA DO ANEL MITRAL ATÉ O SEPTO CASSIMIRO, BEATRIZ YUMI RODRIGUES SHIBUYA, WEVERSON INTERATRIAL. É MAIS RELATADA COMO DE ABREU LIMA e IGOR FARIAS DE ARAÚJO COMPLIC

DAVID F SAMPAIO, ANA L S FIGUEIROA, ANTONIA R X BARBOSA, HULLY C ALMEIDA, STEFANY S MEGALHAES, LORENA N F BATISTA e CARLOS Ê A FELINTO

FACULDADE DE MEDICINA DE JUAZEIRO DO NORTE, JUAZEIRO DO NORTE, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

UECE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P34

IMPORTÂNCIA DO ECOCARDIOGRAMA NO DIAGNÓSTICO DE TUMORES INTRACARDÍACOS – RELATO DE CASO.

CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAÚJO, LIA CAVALCANTE ARAGAO, LIGIA ANTUNES BRUNO DA SILVA, JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO, LUCIA F R BRITO, JOSÉ ELOY DA COSTA FILHO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL - HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P35

VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, MATEUS DANTAS IMPACTO DOS TEMPOS DOR-BALÃO E PAULA, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, PAULO PORTA-BALÃO NA MORTALIDADE VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATHEUS PAZ HOSPITALAR DOS PACIENTES COM AGUIAR, REBECA TOMÉ DE SOUSA, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADOS COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P36

PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS ENTRE IDOSOS EM UMA COMUNIDADE - ESTUDO DE PREVALÊNCIA

FIAMA ELICA FERNANDES FALCÃO, JÉSSICA LUSTOSA COSTA LIMA, THAIS GUERREIRO JORGE ROCHA e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P37

DOR TORÁCICA ATÍPICA: DISCORDÂNCIA ENTRE EXAMES COMPLEMENTARES

LIMA, W A, OLIVEIRA, J P C, CHAVES, V C B, SILVA, W A, SANTOS, R B, ARAÚJO, D R, PINHEIRO, M J, LIMA, W C S e SANTOS, J C S M

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P38

SUPERANDO EXPECTATIVAS COM A REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO HIBERNANTE: RELATO DE CASO

VANESSA HORTA LEITE VIANA, NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA, TIAGO DE ALMEIDA REIS, PAULA GRAZIELA FIGUEREDO, LUIZ JOSÉ DE OLIVEIRA JUNIOR e ANTÔNIO AUGUSTO BRITO XIMENES

FUNDAÇÃO BAHIANA DE CARDIOLOGIA, SALVADOR, BA, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

P39

MIXOMA ATRIAL ESQUERDO: CONSEQUÊNCIAS DESASTROSAS DO RETARDO TERAPÊUTICO

NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, VANESSA HORTA LEITE VIANA e ENIO TANAJURA

FUNDAÇÃO BAHIANA DE CARDIOLOGIA, SALVADOR, BA, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 09:30 às 10:00

FAMERP (FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, BRASIL - UNIFOR (UNIVERSIDADE DE FORTALEZA), FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P40

AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DO ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO NA GUEDES, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, SARA EVOLUÇÃO PÓS TRANSPLANTE FONTENELE PONTE, JOÃO HONORATO GORGONHA CARDÍACO, COM AUXÍLIO DA ANÁLISE NÃORIBEIRO, MOACIR FERNANDES DE GODOY e PEDRO HUGO LINEAR DA VARIABILIDADE DA GOUVEIA A DOS SANTOS FREQUÊNCIA CARDÍACA

P41

TROMBO GIGANTE EM ÁTRIO ESQUERDO RELATO DE CASO

FIAMA ELICA FERNANDES FALCÃO, JÉSSICA LUSTOSA COSTA LIMA, THAIS GUERREIRO JORGE ROCHA, FELIPE BEZERRA FROTA, JOSÉ ELOY DA COSTA FILHO, JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO

HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P42

EMBOLIA PARADOXAL PARA CORONÁRIA ESQUERDA VIA COMUNICAÇÃO INTERATRIAL.

RAQUEL PAIVA PORTUGAL, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, CYRO MAGALHAES FERREIRA, LARISSA DE ALENCAR ARARIPE GURGEL, CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, LUCIA DE FÁTIMA REBELO DE BRITO, JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL.

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P43

CARDIOMIOPATIA PERIPARTO: PATOLOGIA RARA, GRAVE E POTENCIALMENTE REVERSÍVEL - UM RELATO DE CASO

VANESSA HORTA LEITE VIANA, MARCELO SILVA ANDRADE, TIAGO DE ALMEIDA REIS, NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, ENIO TANAJURA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA e PAULA GRAZIELA FIGUEREDO

FUNDAÇÃO BAHIANA DE CARDIOLOGIA, SALVADOR, BA, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

SHIBUYA, B Y R, BRASILEIRO, A V A, OLIVEIRA, A B A ENDOMIOCARDIOFIBROSE TROPICAL: UM C, ARAÚJO, D R, ARAÚJO, I F, CASSIMIRO, J M M, OLIVEIRA, J P RELATO DE CASO. C, SANTOS, R B e NETO, R P R

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P44

P45

PERICARDITE CRÔNICA EM PACIENTE COM SÍNDROME DA IMUNODEFICÊNCIA ADQUIRIDA: RELATO DE CASO

RAQUEL PAIVA PORTUGAL, LIA CAVALCANTE ARAGAO, LIGIA ANTUNES BRUNO DA SILVA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAÚJO, CYRO MAGALHAES FERREIRA, LARISSA DE ALENCAR ARARIPE GURGEL, LARA FACUNDO DE ALENCAR ARARIPE, JOÃO LUIZ DE A.A. FALCÃO, JOSÉ ELOY DA COSTA FILHO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR, FORTALEZA, CE, BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P46

A DIFÍCIL TAREFA DE RECONHECER QUANDO O MARCAPASSO DEFINITIVO ESTÁ REALMENTE INDICADO

RONALDO VASCONCELOS TÁVORA, ARNÓBIO DIAS DA PONTE FILHO, RONÊ MELO, IEDA PRATA COSTA

HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED HRU E HOSPITAL ANTÔNIO PRUDENTE HAP, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P47

ABLAÇÃO POR CATÉTER DE RADIOFREQUÊNCIA DE FEIXES ACESSÓRIOS MÚLTIPLOS EM CRIANÇA COM ANOMALIA DE EBSTEIN

RONALDO VASCONCELOS TÁVORA, ARNÓBIO DIAS, IEDA PRATA, LIMA MELO

HOSPITAL ANTÔNIO PRUDENTE HAP, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P48

INTERROGAÇÃO DE CARDIODESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL REVELANDO A EFICÁCIA DO ISOLAMENTO DE VEIAS PULMONARES EM PACIENTE PORTADOR DE MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA NÃO OBSTRUTIVA

RONALDO VASCONCELOS TÁVORA, ARNÓBIO DIAS, RONÊ MELO, IEDA PRATA

HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED HRU, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

P49

TAQUICARDIA ATRIAL PARA-HISSIANA ABORDAGEM SEGURA PELA CÚSPIDE AÓRTICA

IEDA PRATA COSTA, ARNOBIO DIAS PONTE FILHO, CARLA LEOBINO, EVILASIO LEOBINO, RONALDO VASCONCELOS TAVORA

HOSPITAL REGIONAL DA UNIMED HRU E HOSPITAL ANTÔNIO PRUDENTE HAP, FORTALEZA, CE, BRASIL

DATA: 12/09/2014 - 16:00 às 16:30

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Temas Livres em Pôsteres P 01 - Ondas T invertidas ao eletrocardiograma com etiologia frequentemente negligenciada: hipertrofia de músculos papilares. Relato de um caso. ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES, NADYLA NUNES BARRETO, LARISSA TORRES DIAS, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, SARA FONTENELE PONTE, JOAO HONORATO GORGONHA RIBEIRO, PEDRO HUGO GOUVEIA A DOS SANTOS e RICARDO PEREIRA SILVA Clínica UNICORDIS, Fortaleza, CE, BRASIL - UNIFOR, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Em nossa prática diária, algumas vezes nos deparamos com pacientes apresentando eletrocardiograma com ondas T invertidas e padrão de sobrecarga ventricular esquerda, porém não conseguimos explicar esses achados em exames complementares invasivos ou não-invasivos. Há alguns relatos na literatura médica sobre a presença de hipertrofia dos músculos papilares como causa desses achados, que muitas vezes são negligenciados pelos exames complementares ou são confundidos com a Cardiomiopatia hipertrófica apical, devido à inserção pouco casual dos músculos papilares no ápice do ventrículo esquerdo. Sendo assim, relato um caso diagnosticado em clínica privada. Descrição do caso: Homem, 39 anos, hipertenso de longa data, em uso irregular de anti-hipertensivos, com história de cansaço fácil há uma semana desencadeado por esforços moderados. Nega tabagismo e etilismo. Nega história de morte súbita em familiares. Foi submetido à avaliação clínica, que não evidenciou alterações significativas. Foi submetido ao Eletrocardiograma, que evidenciou ritmo sinusal, com padrão de sobrecarga ventricular esquerda e presença de ondas T invertidas e pontiagudas em derivações periférias (DII, DIII e AVF) e precordiais (V3 a V6). O Ecocardiograma evidenciou função sistólica do ventrículo esquerdo preservada, discreto aumento das espessuras do septo interventricular e parede posterior (11mm de diâmetro), com diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo de 57mm, e com músculos papilares ântero-lateral e póstero-medial do ventrículo esquerdo medindo entre 11-12mm de diâmetro. Conclusão: Os músculos papilares são muitas vezes negligenciados durante a realização do ecocardiograma, sendo recomendada a avaliação de seu diâmetro em todos os pacientes com alterações importantes de repolarização ventricular ao eletrocardiograma.   P 02 - Relato de experiência do ensino de Suporte Básico de Vida (SBV) para Agentes Comunitários de Saúde. FRANCIGLECIA BARBOZA LOPES, GÉSSYKA MARCOS LEÔNIDAS, VIRNA LEAL CHAGAS FERNANDES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, PRISCILLA CASTRO GURGEL LOPES, LÍGIA CARNEIRO BULCÃO, FERNANDA QUEIROZ SOARES, SAMMYLLE GOMES DE CASTRO, ANA BEATRIZ GORDIANO VASCONCELOS VALENTE, HUGO FRAGOSO ESTEVAM e ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) promovem a integração entre a comunidade e o Programa de saúde da família (PSF). Assim, considerando a elevada prevalência das doenças cardiovasculares, principais causas de parada cardiorrespiratória (PCR), e o fato dos ACS residirem, obrigatoriamente, na comunidade que trabalham, estes profissionais tornam-se importantes sujeitos para serem capacitados em Suporte Básico de Vida (SBV) para orientar e atuar na comunidade em casos de PCR. Metodologia: Foram capacitados ACS do Centro de Saúde da Família Carlos Ribeiro em SBV com aula teórico-prática ministrada pelos integrantes do Programa de Educação em Reanimação Cardiorrespiratória (PERC). A seção teórica foi baseada nas Diretrizes de SBV da American Heart Association (AHA) de 2010 e a seção prática realizada em estações para treinamento de RCP em manequins de reanimação. Para avaliar o conhecimento prévio, foram aplicados, ao início da aula, prétestes e, ao final, pós-testes, cada um composto de 5 questões. Foi obtido o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos participantes, bem como um questionário sociodemográfico. Relato de experiência: A capacitação proporcionou aos agentes comunitários uma oportunidade de se qualificarem em reanimação cardiorrespiratória e se tornarem aptos a agir corretamente diante de uma PCR, bem como a repassar o conhecimento adquirido para a comunidade, o que mostra a importância dessa atividade como medida de prevenção de mortes por PCR, além de proporcionar aos integrantes do PERC uma oportunidade de ter contato com pessoas que lidam todos os dias com os problemas de saúde da comunidade. Tal iniciativa mostra-se bastante eficaz no aprendizado dos alunos envolvidos e na promoção da saúde para a população, uma vez que alia o conhecimento dos acadêmicos à necessidade da comunidade. Resultados: 100% dos ACS presentes declararam por meio de questionário sociodemográfico que seriam capazes de repassar o conhecimento adquirido na capacitação para outras pessoas. Foi observado também que, antes da aula teórico-prática, os alunos acertaram 17,1% do teste, após a realização da aula, o desempenho de acertos foi de 78,6% do teste, evidenciando melhora significativa no aprendizado do tema. Conclusões: A capacitação em SBV é de grande importância e difundir esses conhecimentos para os ACS proporciona grandes benefícios para a comunidade, pois torna estes profissionais seguros na aplicação dos conhecimentos quando for necessário. P 03 - Avaliação da Recuperação do Sistema Nervoso Autônomo no Coração Póstransplante por meio de Métodos Lineares da Variabilidade da Frequência Cardíaca DEBORA CARDOSO LINHARES GUEDES, MARIA CLARA MIRANDA LIMA, ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES e MOACIR FERNANDES DE GODOY FAMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), São José do Rio Preto, SP, BRASIL - UNIFOR (Universidade de Fortaleza), Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: O transplante cardíaco é reconhecido como o melhor tratamento para a insuficiência cardíaca refratária, porém a denervação do coração impede a atuação normal do sistema nervoso autônomo. O objetivo do estudo foi analisar se ocorre e, em ocorrendo, após quanto tempo, a reinervação autonômica retoma o controle da dinâmica cardíaca nos pacientes transplantados. Método: Foi avaliada a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em 102 tacogramas pertencentes a 45 pacientes transplantados (64,4% do sexo masculino), independente da etiologia da cardiopatia. Foram construídas séries temporais de 1000 intervalos RR, sendo avaliadas variáveis no domínio do tempo: Desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) e Raiz quadrada da soma das diferenças sucessivas entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD); e no domínio da frequência: alta frequencia (HFms2), baixa frequencia (LFms2) e relaçao LF/HF. Foram comparados os quartis extremos dos valores encontrados, com a hipótese de que os valores nos quartis extremos (primeiro e quarto) deveriam estar associados com maiores ou menores tempos de seguimento, respectivamente, uma vez que a VFC deveria aumentar com o passar dos meses. Resultados: Obteve-se valores de P significantes para RMSSD (P=0,0044), HFms2 (P=0,0302), LFms2 (P=0,0002) e LF/HF (P=0,0015). A variável SDNN não evidenciou diferença estatística entre os 2 grupos (P=0,2374). Conclusão: Há indícios de que a reinervação cardíaca comece a acontecer do primeiro ao terceiro ano do transplante, melhorando progressivamente. Os métodos de análise da VFC constituem boas ferramentas para avaliar a reinervação do coração transplantado. P 04 - Impacto do treinamento prático de cuidadores de idosos na performance do suporte básico de vida. SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO, JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO, RAQUEL PAIVA PORTUGAL, CYRO MAGALHAES FERREIRA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, FELIPE BEZERRA FROTA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAUJO, LARA PASSOS DE FREITAS, REBECA JULIANA MACEDO

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MARTINS, MARIANA SOBRAL RAMOS e CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL. A parada cardiorrespiratória é uma emergência médica muito prevalente que necessita de atendimento imediato. O progressivo aumento da prevalência de doenças cardiovasculares tornou a PCR um importante problema de saúde pública no Brasil e em todo o mundo, tendo ainda maior significância na população acima de 65 anos. Grande parte da população brasileira geriátrica está sob a dependência de Cuidadores de Idosos, sendo importante que tais cuidadores sejam aptos a realizar manobras de reanimação cardiopulmonar para garantir perfusão tecidual e sobrevivência até que possa ser instituído um suporte de vida avançado. O protocolo de Suporte Básico de Vida (SBV), instituído pela American Heart Association, reforçou em sua última atualização a importância das compressões efetuadas e da rápida utilização de um desfibrilador em detrimento das demais manobras de ressuscitação, resultando em maiores chances de sobrevivência do indivíduo vítima de PCR. Este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar realizada por cuidadores de idosos antes e após treinamento em SBV. A amostra foi constituída por 19 cuidadores de idosos que participaram de um curso teórico prático de SBV com duração de 4 horas, sendo realizada uma avaliação pratica antes e após o curso. Para realização da avaliação prática pré e pós-curso foi utilizado manequim de simulação conectado a um computador com programa que permite a análise objetiva da qualidade da reanimação realizada. Na análise pré-curso, a frequência, local e profundidade da compressão torácica foram corretas em apenas 10%, 42% e 5% dos participantes, tendo sido solicitado desfibrilador em 5% dos casos. Após o treinamento a frequência, local e profundidade da compressão torácica foram corretas em 52%, 47% e 36% dos participantes, respectivamente. Foi solicitado o desfibrilador, nesse segundo momento, por 57% dos cuidadores. O treinamento prático de cuidadores de idosos permite uma melhora significativa no desempenho dos passos fundamentais do SBV como compressão torácica efetiva e solicitação de desfibrilador, o que garantiria em uma situação real condições mínimas de sobrevivência ao idoso vítima de PCR sob seus cuidados. A grande maioria dos cuidadores afirmou que antes do curso se restringiriam a apenas solicitar ajuda de alguém próximo. Após o treinamento a maioria dos cuidadores afirmou ter tido um aprendizado significativo, se sentindo agora aptos a iniciar compressões torácicas. P 05 - Prevalência de ponte miocárdica em pacientes que realizam angiotomografia de coronárias em clínica privada em Fortaleza. EMANUELE TAVARES SALES DE ARAUJO, RAQUEL PAIVA PORTUGAL, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, CYRO MAGALHAES FERREIRA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, FELIPE BEZERRA FROTA, REBECA JULIANA MACEDO MARTINS, LARA FACUNDO DE ALENCAR ARARIPE, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Clínica Sonimagem, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: A angiotomografia coronária tem sido considerada o método diagnóstico padrão-ouro para a identificação de anomalias coronárias. A identificação de pontes miocárdicas é bastante variável entre diferentes populações e conforme os métodos diagnósticos estudados. Avaliamos a prevalência de ponte miocárdica em pacientes que realizam angiotomografia de coronárias em clínica privada em Fortaleza. Método: Estudo de coorte transversal, incluindo pacientes que realizaram angiotomografia coronária em um centro privado por indicação de seu médico assistente. Antes da realização do exame, foram avaliadas a sintomatologia dos pacientes, a presença de fatores de risco e os exames diagnósticos nãoinvasivos e invasivos previamente realizados. Os dados foram analisados com o programa SPSS 21.0. Resultados: No período entre NOV/2013 e MAIO/2014 foram realizados 231 exames de angiotomografia de coronárias. A idade dos pacientes foi em média de 58 ± 9 anos (oscilando entre 21 e 87 anos) e 46 % do sexo masculino. A maior parte dos pacientes (88%) não tinha diagnóstico prévio de coronariopatia, porém 12% eram revascularizados. A maior parte dos pacientes (55,8%) era sintomática. O objetivo principal do exame foi avaliar doença aterosclerótica coronária em 94,4% dos casos, coronária anômala em 1,3% e enxertos e/ou stents em 5,2% dos casos. Com relação à prevalência de fatores de risco: 59% eram hipertensos, 20% diabéticos, 49% dislipidêmicos, 31% fumantes e 61% apresentavam história familiar de doença arterial coronária. Quanto à avaliação diagnóstica prévia, 82% dos pacientes realizaram exames não-invasivos para pesquisa de isquemia. Ponte miocárdica foi diagnosticada em 48,4% dos pacientes. O local mais comum foi o terço médio da artéria descendente anterior. Outras localizações frequentes foram o terço distal da artéria descendente anterior, o terço médio e distal de ramos diagonais e o terço médio e distal de ramos marginais da circunflexa. Conclusão: Quase metade dos pacientes que realizaram angiotomografia coronária em nosso serviço apresentou diagnóstico de ponte miocárdica. Este achado pode justificar sintomas anginosos e ocorrência de testes não-invasivos positivos em pacientes que, de outro modo, só teriam seu diagnóstico eventualmente confirmado ao cateterismo cardíaco. P 06 - Correlações entre o grau de calcificação das artérias coronárias e variáveis clínico-epidemiológicas em pacientes que realizaram tomografia cardíaca em clínica privada em Fortaleza. RAQUEL PAIVA PORTUGAL, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAUJO, CYRO MAGALHAES FERREIRA, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, REBECA JULIANA MACEDO MARTINS, FELIPE BEZERRA FROTA, LARISSA DE ALENCAR ARARIPE GURGEL, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Clínica Sonimagem, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: O escore de cálcio tem-se associado com o risco de eventos coronários futuros a nível populacional e pode influenciar a análise de imagens de angiotomografia de coronárias. O grau de calcificação coronária é variável, conforme a população estudada. Avaliamos o escore de cálcio (EC) dos pacientes que realizam tomografia de coronária em clínica privada em Fortaleza. Métodos: Realizamos um estudo de coorte transversal, incluindo pacientes submetidos a tomografia coronária em um centro privado de Fortaleza. Antes da realização do exame, foram avaliadas a presença de fatores de risco e a sintomatologia dos pacientes. Após o exame, computou-se o escore total de cálcio dos indivíduos e avaliaram-se as correlações entre as variáveis clinico-epidemiológicas e o grau de calcificação das coronárias. Os dados foram analisados com o programa SPSS 21. Resultados: No período entre novembro de 2013 e maio de 2014 foram realizados 231 exames de tomografia de coronárias com o tomógrafo Siemens Somaton 64 em clínica privada em Fortaleza, nos quais foi possível a quantificação do grau de calcificação coronária. A idade média dos pacientes foi 58 ± 9 anos (oscilando entre 21 e 87 anos) e 46% eram homens. A maior parte dos pacientes (55,8%) era sintomática. Com relação à prevalência de fatores de risco: 59% eram hipertensos, 20% diabéticos, 49% dislipidêmicos, 31% fumantes e 61% apresentavam história familiar de doença arterial coronária. O escore de cálcio variou entre 0 e 2825, tendo como média 111,9 e como mediana 0,2 (valores em unidades Agatston). Sexo masculino, idade, hipertensão e tabagismo se correlacionaram significativamente com EC maiores em análise univariadas. Os pacientes com sintomas cardiovasculares apresentaram EC significativamente menor que os sintomáticos. Em análise multivariada, apenas o sexo e a idade se correlacionaram com o EC. Quando analisamos o EC, conforme sexo e faixa etária, verificamos que o grau de calcificação de mulheres na faixa etária de 60 a 70 anos, corresponde ao grau


de calcificação de homens na faixa etária de 40 a 50 anos. Conclusão: Diante dos dados apresentados, concluímos que a maioria dos pacientes que realizam exame de tomografia cardíaca apresentam baixo EC. A idade e o sexo se mantem como principais determinantes do grau de calcificação coronária na população estudada. P 07 - Uma apresentação atípica da doença de Fabry: relato de caso. LIMA, W A, SILVA, W A, COSTA, F F, OLIVEIRA, A B A C, CHAVES, V C B, SANTOS, R B, ARAÚJO, D R, OLIVEIRA, J P C e NETO, R P R Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. A Doença de Fabry (DF), relatada em 1898 por William Anderson e Johannes Fabry, é doença de depósito lisossômico rara, de caráter hereditário, ligada ao cromossomo X, que surge de um erro no metabolismo dos glicoesfingolipídios. A ausência ou anormalidade da enzima α-galactosidade (α-GAL) leva ao acúmulo de glicoesfingolipídios, com resíduos terminais α-galactosil, principalmente na forma de globotriasilceramida (Gb3) no plasma e nos lisossomos das células endoteliais de vários órgãos: olhos, pele, coração e cérebro. Devido à possibilidade de reposição enzimática, o diagnóstico precoce melhora qualidade de vida e reduz suas complicações. Paciente do sexo feminino, 42 anos, natural de Quixadá e procedente de Fortaleza, casada, costureira, testemunha de Jeová, com história de dor e aperto no peito, apresentando há dois meses episódios de palpitações, desconforto torácico, dispneia, sudorese e mal estar, ora após esforço físico, ora não. No dia anterior à admissão, apresentou o mesmo quadro enquanto dormia, porém mais intenso, o que a fez buscar atendimento em hospital de Fortaleza, onde realizou exames e foi encaminhada para o Hospital do Coração de Messejana, sendo admitida no dia 02/12/2011. Na história pregressa, referiu HAS, DM e internamento há 3 anos para histerectomia. Há um ano, após teste, descobriu que ela e cinco irmãos apresentavam uma doença genética. No dia 02/12/2011, realizou ECG (ritmo sinusal, com BRD, BDAS e SVE), exames laboratoriais (Hb 12,5; Ht 38,3%; Leucócitos 10100; Neutrófilos 8201; Plaquetas 317000; Ur 41; Cr 0,8; K 3,5; Na 133; Troponina 0,07 e CKMB massa: 15,81) e ECO (FE 72%; massa VE 500g; VE 42x25mm; cavidades cardíacas normais; hipertrofia concêntrica do VE; contratilidade global e segmentar preservada em repouso; refluxo mitral e pulmonar discretos; Valva aórtica com gradiente na VSVE de 12,5 mmHg; disfunção diastólica de relaxamento grau I; função sistólica preservada e discreto derrame pericárdico). O cateterismo (06/12/2011) não evidenciou alterações coronárias. A DF é reconhecida tardiamente em muitos casos e, às vezes, interpretada como outras doenças, em parte pela diversidade de apresentações, variando desde o portador assintomático à doença clássica (angioceratomas, sudorese diminuída, alterações oculares e outros). Uma variante, apenas com manifestações cardíacas, foi apresentada neste relato. Os acometidos por essa variante possuem expectativa de vida maior, vindo a óbito pelas complicações tardias da doença. P 08 - Síndrome de Patau e suas repercussões cardíacas: um relato de caso JESSICA MARIA MOURA CASSIMIRO, ANA BEATRIZ ARRUDA CARVALHO DE OLIVEIRA, BEATRIZ YUMI RODRIGUES SHIBUYA, IGOR FARIAS DE ARAUJO, JOO PEDRO CARLOS DE OLIVEIRA, ALISSON VIEIRA DE ASSIS BRASILEIRO, WEVERSON DE ABREU LIMA, MATEUS JUCA PINHEIRO e GISELLE BARROSO VIEIRA COSTA Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. A Síndrome de Patau ou Trissomia do cromossomo 13 é a terceira trissomia autossômica mais frequente, com uma prevalência de 1:10000-20000 e predomínio no sexo feminino. É caracterizada por um quadro clínico amplo, com acometimento de múltiplos órgãos e sistemas. As malformações cardíacas ocorrem em mais de 80% dos pacientes, sendo as mais freqüentes: comunicação interventricular (CIV), persistência do canal arterial, comunicação interatrial (CIA), dextrocardia e coarctação de aorta. A maioria dos fetos portadores dessa síndrome não chega ao termo. Dos nascidos vivos, a quase totalidade evolui para óbito no 1° ano de vida. O diagnóstico é usualmente confirmado pelo exame do cariótipo. O presente relato trata-se de uma paciente do sexo feminino, parda, 7 meses de idade, 2ª filha de pais jovens não-consanguíneos. Foi diagnosticada no 1º mês de idade com Síndrome de Patau e cardiopatia congênita, determinada ao ecocardiograma como uma CIA e uma CIV membranosa. Nasceu de parto cesáreo e prematuro (35 semanas de idade gestacional), pesando 2210g e Apgar de 8 no 5º minuto. Apresentou taquipneia transitória do recém-nascido, conjuntivite neonatal, asfixia perinatal e icterícia. Foi internada 2 vezes, sendo a segunda e atual por pneumonia. Ao exame físico, apresentava-se com estado geral regular, afebril, acianótica, anictérica, dispneica, com fácies sindrômica, destacando-se a baixa implantação auricular, a microftalmia e o hipertelorismo. No exame osteomuscular, observava-se pés com alteração em valgo bilateralmente. Peso de 2980g, frequência respiratória de 53, frequência cardíaca de 165, saturação de O2 de 96% em uso de dispositivo de ventilação não-invasiva e pressão arterial de 76/34 mmHg. A ausculta cardiopulmonar revelou sopro sistólico pancardíaco 5+/6, roncos expiratórios, sibilos e crepitações bilaterais. Portanto, este relato objetiva expor o quadro cardíaco de uma síndrome relativamente presente nas enfermarias pediátricas, bem como alertar que o conhecimento do prognóstico e dos padrões de sobrevida dos pacientes com Patau tem grande importância quanto à instituição ou não de tratamentos invasivos. A conduta optada para a paciente do caso foi a não-correção cirúrgica das malformações cardíacas, já que não haveria alteração da história natural da doença ou melhora na sobrevida devido às complicações subjacentes encontradas no quadro. P 09 - Análise do perfil clínico-epidemiológico dos pacientes e motivo de solicitação do exame de angiotomografia de coronárias em clínica privada em Fortaleza. CYRO MAGALHAES FERREIRA, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAUJO, RAQUEL PAIVA PORTUGAL, REBECA JULIANA MACEDO MARTINS, FELIPE BEZERRA FROTA, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, LARA FACUNDO DE ALENCAR ARARIPE, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Clínica Sonimagem, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: A incorporação recente ao rol de procedimentos da ANS tem permitido que mais pacientes tenham acesso a angiotomografia de coronárias (Angio-TC) no contexto da medicina privada. Existem poucos estudos em nosso meio analisando o perfil dos pacientes submetidos a esse exame e os motivos de sua solicitação. Método: Estudo de coorte transversal, incluindo pacientes submetidos à Angio-TC em um centro privado. Antes do exame, foram avaliadas a presença de fatores de risco, a apresentação clínica do paciente e os exames diagnósticos não-invasivos e invasivos já realizados. As indicações da Angio-TC foram avaliadas conforme os critérios da Sociedade de Tomografia Cardiovascular Americana (SCCT) e classificadas em adequadas, inadequadas, incertas ou não-classificadas. Os dados foram analisados com o programa SPSS 21. Resultados: No período entre NOV/2013 e MAIO/2014 foram realizados 220 exames de Angio-TC. A idade dos pacientes foi de 58 ± 12 anos (oscilando entre 21 e 87 anos) e 47% eram homens, 12% dos pacientes haviam sido revascularizados. A maior parte dos pacientes (58%) era sintomática. O motivo da solicitação da Angio-TC foi avaliado: em 92,8% objetivava-se avaliar a presença de doença arterial coronariana (DAC) significativa; em 1,4% almejava-se avaliar coronária anômala e em 5,9% avaliar enxertos venosos/stents. Quanto à prevalência de fatores de risco: 59% eram hipertensos, 20% diabéticos, 48% dislipidêmicos, 31% fumantes e 60% apresentavam história familiar de DAC. A maioria dos pacientes havia realizado exame para pesquisa de isquemia recentemente, sendo que

muitos realizaram mais de um exame: 52,4% eletrocardiograma, 39,4% teste ergométrico, 41,9% ecocardiograma e 25,5% cintilografia. Com base nos critérios da SCCT, a solicitação da Angio-TC foi considerada adequada em 45% dos casos, incerta em 10%, inadequada em 18% e não-classificada em 28% dos casos. Conclusão: A maior parte dos pacientes que realizaram Angio-TC apresentavam múltiplos fatores de risco, sintomas cardiovasculares possivelmente relacionados com isquemia e exames prévios para avaliação de isquemia. Na maioria das vezes, o motivo de solicitação da Angio-TC foi considerado adequado pelo critérios da SCCT. P 10 - RELAÇÃO ENTRE PADRÃO ARTERIAL, TEMPO DE INTERNAÇÃO E MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR EM PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADOS COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA. MATHEUS PAZ AGUIAR, REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, MATEUS DANTAS PAULA, RENATO ATTILA DE MACEDO E SOUZA, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Estudos sugerem que o grau de acometimento por doença aterosclerótica da árvore arterial coronária se associa com complicações hospitalares em paciente com infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAM c/supra). Avaliamos a relação entre o padrão arterial, o tempo de internação, a ocorrência de complicações e óbito em pacientes com IAM c/supra tratados com angioplastia (ATC) primária em nossa instituição. Metodologia: Realizamos um estudo longitudinal, quantitativo, que incluiu todos os pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária no mês de Janeiro de 2014 em um hospital público especializado em Fortaleza. Foram coletados, de forma prospectiva, os dados epidemiológicos, o padrão arterial (número de territórios arteriais acometidos por doença aterosclerótica significativa), o tempo de internação, a ocorrência de complicações (mecânicas, infecciosas, trombose de stent, nova ATC, cirurgia cardíaca) e mortalidade hospitalares. Resultados:Foram incluídos 61 pacientes com idade média de 63±11 anos, 67% homens, 80% hipertensos, 40% diabéticos, 48% dislipêmicos, 56% tabagistas e 47% com história familiar de coronariopatia. Observou-se doença uniarterial (Uni) em 17 pacientes (28%), biarterial (Bi) em 19 (31%) e triarterial(Tri) em 25 (41%). O padrão arterial associou-se significativamente com o tempo de internação hospitalar (Uni:3,8±1,5 dias, Bi: 5,7±4,6 dias, Tri: 14,0±19,0 dias, p=0,02). A taxa de complicações hospitalares se correlacionou com o padrão arterial (Uni:17%, Bi: 32%, Tri: 60%, p=0,002). A mortalidade hospitalar global foi de 14,8% e também se correlacionou com o padrão arterial (Uni:6%, Bi: 5%, Tri: 28%, p=0,052). Conclusão: O padrão arterial da doença coronária ao cateterismo se correlacionou com o tempo de internação, a ocorrência de complicações e óbitos hospitalares em pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária. Verificando-se que quanto maior o número de territórios arteriais coronários afetados por doença aterosclerótica significativa, maior a morbimortalidade dos pacientes. P 11 - Apresentação atípica da estenose aórtica (Síndrome de Heyde): relato de dois casos. ASTRID ROCHA MEIRELES SANTOS, FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS NETO, DOUGLAS STELIO LIMA MARTINS, INGRID ROCHA MEIRELES HOLANDA, FELIPE BRINGEL LANDIM, LUCAS MEIRELES HOLANDA, JESSICA STUDART MATOS CAMPOS e LARISSA COSTA DE OLIVEIRA SANTOS Hospital de Messejana, Fortaleza, , BRASIL. Introdução.Em 1958 E.C Heyde descreveu a associação entre estenose aórtica (EAo) e sangramento gastrointestinal (Síndrome de Heyde).Em 1992,Warkentino observou perda de multímetros de alto peso molecular do Fator de Von Willebrand (FvW) em pacientes com estenose aórtica severa, elucidando sua patogênese.De acordo com esse mecanismo,o fluxo com alto estresse pela valva estenótica muda a conformação do FvW,que fica suscetível a clivagem,impedindo a adesão plaquetária e predispondo à sangramento(Doença. de Von Willebrand adquirido tipo 2A).Caso 1.M.G., fem.,42anos,procurou atendimento queixando-se de tontura,astenia e palidez de início recente.Associado ao início dos sintomas observou a mudança na cor,odor e textura das fezes.Sabia ser portadora de EAo.Os exames revelaram:hb(5,5g/dL),ht(15%),cr(1,0mg/dL),ecocardiograma transtorácico(ETT) confirmou EAo severa com gradiente médio(61,48mmHg), máximo (105,4mmHg),velocidade de pico(5,13mms) e área valvar(0.7cm²).A endoscopia digestiva alta mostrou área hemorrágica em região bulbar anterior. Foi submetida á repetidas transfusões sanguíneas e após estabilização da anemia,á troca valvar aórtica (bioprótese) com resolução do quadro.Caso 2.M.A.,fem.,88anos,há algumas semanas do internamento apresentando astenia,adinamia e dispnéia progressiva e nos últimos dias notou o aparecimento de fezes escuras (melena).De antecedentes revelava quadro semelhante ao atual,há 6 anos, sendo inclusive submetida á exames inconclusivos.Na ocasião recebeu vãrias transfusões sanguíneas devido á sangramento digestivo ativo.À admissão,encontrava-se hipocorada, dispneica ++/4+,pulso 90bpm,PA100x60 mmHg.Ausculta cardíaca mostrava sopro sistólico ejetivo em foco aórtico 5+/6+,com irradiação cervical e pulmões limpos.Exs laboratoriais revelavam:hb(8,7g/ dL),ht(30%) e cr(0,9.mg/dL).Na investigação do trato digestivo (com cápsula endoscópica) foi evidenciado angiodisplasia de intestino delgado.ETT evidenciou EAo severa com área valvar (0.46 cm²),gradiente médio (45 mmHg) e máximo (82mmHg).Após correção da anemia, foi indicado troca valvar aórtica (bioprótese).Conclusão.Apesar de tratar-se de uma causa rara,a Síndrome de Heyde deve ser lembrada em pacientes com EAo severa que apresentam anemia e sangramento gastrointestinal visando principalmente uma adequada abordagem terapêutica na qual a troca valvar aórtica (bioprótese), mas do que a ressecção intestinal, é o tratamento de escolha. < !--EndFragment--> P 12 - Análise do impacto do ensino de Suporte Básico de Vida (SBV) para alunos do Curso Pré-Vestibular XII de maio. FRANCIGLECIA BARBOZA LOPES, GÉSSYKA MARCOS LEÔNIDAS, VIRNA LEAL CHAGAS FERNANDES, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, PRISCILLA CASTRO GURGEL LOPES, LÍGIA CARNEIRO BULCÃO, LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO, SAMMYLLE GOMES DE CASTRO, HUGO FRAGOSO ESTEVAM, ANA BEATRIZ GORDIANO VASCONCELOS VALENTE e ARNALDO AIRES PEIXOTO JUNIOR Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: A elevada prevalência das doenças cardiovasculares contribui para que a parada cardiorrespiratória (PCR) seja uma das principais causas de morte em vários países segundo a Organização Mundial de Saúde (OMG), o que nos revela a importância do Suporte Básico de vida (SBV) no âmbito da saúde pública. Assim se evidencia a necessidade da capacitação de leigos e profissionais de saúde em SBV. Delineamento: Estudo transversal. Métodos: Foram capacitados alunos de escolas públicas matriculados no Curso Pré-Vestibular XII de Maio em Suporte Básico de Vida através de aula teórico-prática ministrada pelos integrantes do Programa de Ensino em Reanimação Cardiorrespiratória (PERC), projeto de extensão vinculado ao Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da UFC. A seção teórica foi baseada nas Diretrizes de SBV da American Heart Association (AHA) de 2010 e a seção prática realizada com a divisão dos alunos em estações para treinamento de RCP em manequins

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de reanimação. Para avaliar o conhecimento prévio dos acadêmicos, foram aplicados, ao início da aula teórica, pré-testes e, ao final da estação prática, pós-testes, cada um composto de 5 questões e formulados de acordo com as diretrizes da AHA de 2010. Foi obtido o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos acadêmicos que se disponibilizaram a participar do estudo, junto ao pré-teste, e aplicado um questionário sociodemográfico, junto ao pós-teste. Os dados coletados foram armazenados e analisados no programa SPSS. Resultados: O estudo teve a participação de 30alunos. Antes da realização da aula teórico-prática, 6 alunos (20%) não acertaram nenhuma questão, 12 alunos (40%) acertaram 1 questão, 9 alunos (30%) acertaram 2 questões, 2 alunos (6,67%) acertaram 3 questões, apenas 1 aluno (3,33%) acertou 4 questões e nenhum aluno acertou todas as questões. Em contraste, após a aula teórico-prática, 15 alunos (50%) acertaram todas as questões, 2 alunos (6,67%) acertaram 2 questões, 4 alunos(13,33%) acertaram 3 questões e 9 alunos (30%) acertaram 4 questões. Enquanto que, antes da aula teórico-prática, os alunos acertaram 26,67 % do teste, após a realização da aula, o desempenho de acertos foi de 84,67% do teste. Conclusão: Concluímos que o conhecimento dos alunos matriculados no Curso XII de Maio sobre Suporte Básico de Vida é insuficiente e que a capacitação desses alunos, através de aula teórico-prática, tem impacto positivo no aprendizado a respeito do tema. P 13 - COMPARAÇÃO DO VO2 ENTRE INDIVIDUOS PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA E TAMBÉM FREQUENTADORES DO TREINAMENTO DE FORÇA VITOR ALVES MARQUES, Universidade Estadual de Goiás, Goiânia, GO, BRASIL. Introdução: O VO2 é um componente importante para estabelecer o quanto ou qual é o seu nível de aptidão física, e como o indivíduo está fisicamente naquele momento. Objetivo: O trabalho tem como objetivo a análise comparativa do VO2 entre praticantes de corrida de rua, adeptos ao treinamento de força, com o intuito de verificar a importância do VO2 tanto nos seus valores máximos como mínimos na prática de exercício físico. Métodos: Foram selecionados vinte e quatro indivíduos do sexo masculino, sendo que estes foram divididos em dois grupos aqueles que praticavam apenas corrida, e outro grupo que praticava corrida junto com o treinamento de força. Ambos os grupos realizaram um teste ergoespirométrico antes de um evento alvo que foi a Meia Maratona do Rio de Janeiro realizada no dia 21 de agosto. O protocolo utilizado foi o protocolo de Bruce, na qual a esteira começava na velocidade 7,0 km/h e a cada minuto ela iria aumentar a sua velocidade em um minuto até chegar na velocidade 14,0 km/h, posteriormente se o individuo não chegasse aos 14,0 km/h a cada minuto aumentaríamos 3% na inclinação até o individuo chegar á Freqüência Cardíaca máxima de 85%. Resultados: Constatamos que os indivíduos que realizaram treinos aeróbios combinados com treinos de força tiveram o VO2 pré de 47 e o pós de 56 tendo um aumento de 21,1%. Já os indivíduos que realizaram o treinamento aeróbio tiveram o VO2 pré de 33,3 e o pós de 39,1 tendo um aumento de 17,4%. Conclusões: Concluímos que o treinamento concorrente se mostrou mais eficiente e significativo para os ganhos sobre o VO2, dos indivíduos pesquisados. Palavras-chave: VO2, Treinamento de Força, Corrida de Rua P 14 - Embolia coronariana causando síndrome coronariana aguda: tratamento com sucesso utilizando a tromboaspiração manual PATRICIA DE ARAÚJO MATIAS, RAIMUNDO BARBOSA BARROS e SILVA, LB Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Embolia de artéria coronária é uma causa rara de síndrome coronariana aguda. Diversos relatos de casos citam prótese valvar mecânica mitral ou aórtica com anticoagulação subterapêutica como causa desta condição. Outras causas incluem: fibrilação atrial, trombo mural, endocardite infecciosa, mixoma atrial, shunts intracardíacos e trombofilias. Descrição do caso: Paciente, 69 anos, hipertensa, com cirurgia prévia de plastia mitral e ablação das veias pulmonares para tratamento de fibrilação atrial há 4 anos, admitida com precordialgia intensa. Eletrocardiograma evidenciava infradesnivelamento do segmento ST de V2 a V6, fibrilação atrial com bloqueio atrioventricular total (escape juncional) e sobrecarga ventricular esquerda. Submetida a cineangiocoronariografia de urgência que evidenciou trombo em terço distal de coronária direita, sendo realizada aspiração manual do mesmo, seguida de restauração de fluxo TIMI 3, sem evidência de placa aterosclerótica ou trombo residual. Implantado ainda marcapasso provisório transvenoso. Ecocardiograma transtorácico mostrou dilatação global das câmaras cardíacas, átrio esquerdo aneurismático (65mm), acinesia póstero-inferior e hipocinesia das demais paredes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 36%. Paciente evoluiu bem após o procedimento, recebendo alta hospitalar no quarto dia em uso de anticoagulante oral. Conclusão: A prevalência de embolia de artéria coronária é desconhecida. Achados de autópsia mostram esse evento em 13% de casos de infarto agudo do miocárdio (IAM). Observa-se que a maioria dos êmbolos acometem o sistema coronariano esquerdo, o que poderia estar relacionado com o maior fluxo e volume sanguíneo nessa área e morfologia da valva aórtica. As consequências de embolia coronariana dependem principalmente do tamanho do êmbolo e do lúmen da artéria obstruída. Quanto menor o êmbolo, maior a chance de migração distal para um pequeno segmento arterial e menor a probabilidade de IAM e arritmia fatal. A tromboaspiração manual associada à utilização de inibidor da glicoproténa IIbIIIa pode ser uma opção terapêutica eficaz. P 15 - Aumentando a eficiência da ecocardiografia na avaliação pré-operatória e da doença arterial coronariana grave em octogenários. ISABELLE OLIVEIRA PARAHYBA, ISADORA SUCUPIRA MACHADO, THAÍS DE BRITO ROCHA, TEREZA CRISTINA PINHEIRO DIOGENES, JOSE SEBASTIAO DE ABREU e JOSE NOGUEIRA PAES JUNIOR Prontocárdio, Fortaleza, CE, BRASIL - Clinicárdio, Fortaleza, CE, BRASIL. Os octogenários constituem uma parcela crescente da população e apresentam comorbidades que podem comprometer as distintas formas de estresse utilizadas para avaliar a doença arterial coronariana (DAC). As manifestações clássicas da angina podem ser subestimadas nessa faixa etária, aumentando o risco de complicações na presença de DAC grave. Relatamos dois casos de octogenários assintomáticos e portadores de marcapasso definitivo encaminhados para o ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EED), sendo um deles para pesquisa exclusiva de DAC, e o outro com o objetivo adicional de avaliação pré-operatória do risco cirúrgico. Em um dos pacientes foi necessário o estímulo com o marcapasso durante parte do EED, e no outro a avaliação direta da coronária descendente anterior pelo ecocardiograma transtorácico foi de grande importância. A associação entre distintas metodologias melhorou a efetividade do EED para os octogenários, permitindo em um caso o transoperatório seguro, e o diagnóstico de DAC grave no outro. P 16 - Taquicardia antidrômica em paciente sexagenária ANA LUIZA SOUZA DE FIGUEIROA, DAVID FELINTO SAMPAIO, STEFANY SILVA MEGALHAES, HULLY CLARES ALMEIDA, LORENA NAREL FERREIRA BATISTA, CARLOS ÊNIO AMARO FELINTO e ANTONIA RAYANNE XAVIER BARBOSA Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, Juazeiro do Norte, CE, BRASIL. INTRODUÇÃO: A síndrome de Wolff-Parkinson-White (SWPW) é a forma mais comum de pré-excitação causada por uma via elétrica acessória entre os átrios e os ventrículos, a qual é denominada feixe de

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Kent e determina uma despolarização ventricular precoce e extranodal. Pacientes com vias acessórias podem ter diversos tipos de arritmias, as mais comuns são a taquicardia ortodrômica e a fibrilação atrial e, com menor frequência, a taquicardia antidrômica. Nesta última, a ativação ventricular ocorre somente pela via acessória, resultando em um complexo QRS alargado, com pré-excitação máxima. A SWPW tem prevalência de 0,1 a 0,3% na população em geral, sendo a minoria dos pacientes sintomática. Os principais sintomas são: palpitações, tontura, mal-estar, falta de ar, síncope, dor no peito e, muito raramente, morte súbita. O diagnostico geralmente é feito com eletrocardiograma (ECG), onde é manifestada uma onda delta no complexo QRS, associada com um intervalo PR curto. Frequentemente, verificam-se também alterações da repolarização do segmento ST-T secundárias. No entanto, a via acessória pode não causar alterações eletrocardiográficas de repouso. No tratamento, além das drogas antiarrítmicas, o estudo eletrofisiológico é capaz de identificar a via acessória e eliminá-la através da ablação por radiofrequência. DESCRIÇÃO DE CASO: M.F.S.S., feminina, 60 anos, antecedente de neoplasia de reto, deu entrada na Casa de Saúde São Miguel, com quadro de palpitação taquicardizante, iniciada duas horas antes da admissão, acompanhada de mal-estar e desconforto pré-cordial. Relata episódios anteriores, porém de curta duração e aliviada espontaneamente. Ao exame físico: bom estado geral, lúcida, eupnêica, estável hemodinamicamente, PA=130x90 mmHg, FC=160 bpm e ausculta pulmonar sem alterações. O ECG de admissão mostrou taquicardia e foi instituído o tratamento com Amiodarona IV, porém sem reversão. Foi realizado cardioversão de 100J e solicitado um novo ECG, que apresentou reversão da taquicardia e achados característicos da SWPW. Estabelecido o diagnóstico, a paciente foi encaminhada para terapia com ablação. CONCLUSÃO: É importante que se faça o diagnóstico precoce, tendo em vista que a SWPW pode levar à morte súbita em alguns casos vinculados ao excesso de exercícios ou profissões de risco, se não for devidamente tratada e acompanhada. Bem como descartar a possibilidade de taquicardia ventricular, principal diagnóstico diferencial. P 17- Aneurisma gigante de tronco da artéria pulmonar idiopático: um achado incidental THYCIARA FONTENELE MARQUES, ANTONIA RAYANNE XAVIER BARBOSA, JOSE CELIO COUTO VASCONCELOS, HAROLDO LUCENA MIRANDA FILHO, SAMUEL SOARES EDUARDO, RICARDO PARENTE GARCIA VIEIRA, FERNANDA MOURA VICTOR, ANA LUIZA SOUZA DE FIGUEIROA e DAVID FELINTO SAMPAIO FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE, JUAZEIRO DO NORTE, CE, BRASIL HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI, JUAZEIRO DO NORTE, CE, BRASIL. Introdução: Aneurisma de artéria pulmonar (AAP) é uma dilatação patológica do tronco da artéria pulmonar e/ou de um dos seus ramos principais. É uma condição rara e geralmente associada a múltiplas patologias ou a traumatismos, embora muitas vezes sem etiologia específica, sendo considerado idiopático. A clínica é variável, observando-se desde pacientes assintomáticos até a presença de sintomas inespecíficos, como dor torácica, palpitações, dispneia, tosse e hemoptise. Dessa forma, o diagnóstico geralmente é realizado incidentalmente. Descrição do caso clínico: Paciente, gênero feminino, 64 anos, sem comorbidades prévias, admitida em serviço de referência com rash e edema facial após uso de medicação anti-emética. Negava dor torácica, tosse, hemoptise, palpitações, dispneia ou cianose, bem como história anterior de alergia medicamentosa. Ao exame, encontravase normotensa, pulsos periféricos simétricos e enchimento capilar normal. Evidenciou-se precórdio hiperdinâmico, frêmito à palpação e sopro sistólico acentuado, mais audível em focos pulmonar e tricúspide, e frequência cardíaca de 64 bpm. A radiografia de tórax revelou alargamento mediastinal, o eletrocardiograma sugeriu sobrecarga de câmaras direitas e a tomografia de tórax evidenciou ectasia do tronco da artéria pulmonar, medindo 9,0 cm em seu maior diâmetro, bem como dilatação das artérias pulmonares principais e cardiomegalia. Além disto, o ecocardiograma transtorácico demonstrou insuficiência tricúspide moderada associada à hipertensão da artéria pulmonar. A paciente evoluiu satisfatoriamente, não sendo observada relação causal com os achados dos estudos imaginológicos. Em virtude da inexistência de sintomatologia atribuída ao aneurisma, da escassez na literatura de recomendações sobre a intervenção cirúrgica e o desejo de não intervenção pela paciente, decidiuse por uma conduta expectante, com acompanhamento ambulatorial e controle tomográfico periódico. Conclusões: A raridade dos AAP corrobora para a escassez de dados na literatura e reforça a importância da descrição de relatos de casos, mesmo isolados. Como a maioria dos pacientes é assintomática e há maior acesso aos métodos de imagem, usualmente representam-se como achados incidentais de estudos radiológicos. A rotura e/ou a dissecção dos aneurismas em câmaras de baixa pressão são ocorrências raras. Portanto, diante da pouca probabilidade de eventos mais graves, admite-se adotar uma conduta conservadora como opção terapêutica. P 18 - Endocardite infecciosa versus bartolinite complicada STEFANY SILVA M, HULLY CLARES ALMEIDA, ANA LUIZA SOUZA DE FIGUEIROA, DAVID FELINTO SAMPAIO, LORENA NAREL FERREIRA BATISTA, LUANNA GUIMARAES PINHO, RONISA LEAL DE MORAIS, FELIPE RODRIGUES BARBOSA MENDES e DAIANY DANTAS VARELA Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, Juazeiro do Norte, CE, BRASIL. INTRODUÇÃO: A Bartolinite pode em uma minoria de casos complicar e evoluir para fasceíte necrotizante (FN). Os agentes mais comuns da FN são Staphylococcus aureus e Streptococcus aureus, tal enfermidade exige antibioticoterapia sistêmica e debridamento cirúrgico. Pacientes em uso de drogas endovenosas e uso prolongado de cateteres apresentam fatores de risco para endocardite infecciosa (EI). A EI representa uma infecção microbiana da superfície do coração que pode culminar com insuficiência cardíaca congestiva. As características do paciente e microorganismos envolvidos direcionam a antibioticoterapia. DESCRIÇÃO DO CASO: C.M.S., feminino, solteira, 37 anos, deu entrada no Hospital São FranciscoCrato em 27/10/13, queixando-se de tumoração sulpurativa em grande lábio esquerdo, além de ferida extensa com necrose na parede abdominal. Deambulação difícil, negava febre e perda ponderal. Internou-se por três dias, evoluiu para choque séptico e foi transferida para o Hospital Regional do Cariri. Neste foi estabilizada e desbridada sua ferida. Após cirurgia, foi transferida para UTI. Nos exames complementares realizados, tomografias acusaram focos de infecção fúngica no SNC e no pulmão. Foi realizado antibioticoterapia, sendo necessário diálise, diante de uma quadro de insuficiência renal que se estabeleceu. Apresentou ainda embolia pulmonar, rebaixamento do nível de consciência e, na UTI, pneumonia associada à ventilação mecânica. Após 45 dias, evoluía com melhora, entretanto iniciou quadro febril insidioso, quando então a hipótese de endocardite passou a ser investigada. No ecocardiograma, identificou-se uma vegetação no coração direito com culturas positivas. Iniciou-se o tratamento da endocardite com antibioticoterapia combinada. Paciente evoluiu com melhora e continua o tratamento da endocardite, aguarda avaliação para cirurgia cardíaca. Necessita ainda de remoção dos focos de infecção dentária e enxertia na parede abdominal. Não há relevantes achados no atual exame físico. Temperatura axilar 36,5 ºC; histórico de higiene precária. Exame físico cardiovascular: BNF, RCR em 2T com sopro sistólico ++/++++ em foco mitral, PA: 130 x 85mmHg, FC = 98 bpm. A paciente relata tabagismo desde os 4 anos de idade. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce e tratamento efetivo de patologias, inclusive daquelas que na maioria dos casos não geram complicações relevantes, são de fundamental importância.


Temas Livres em Pôsteres

P 19 - Complexidade da aortopatia em paciente portador de Síndrome de Marfan: relato de caso. ASTRID ROCHA MEIRELES SANTOS, ANTONIO WILON EVELIN SOARES FILHO, ROBERTO AUGUSTO CARNEIRO DE MESQUITA LOBO, SAYMO CARNEIRO MARINHO, INGRID ROCHA MEIRELES HOLANDA, LUCAS MEIRELES HOLANDA, FELIPE BRINGEL LANDIM, ALANA NEIVA SANTOS e POLIANNA NOGUEIRA BARBOSA ALENCAR Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução. A Síndrome de Marfan (SM) é uma doença de herança autossômica dominante do tecido conjuntivo, resultante da mutação do gene da fibrilina 1, que envolve principalmente os sistemas musculoesquelético, ocular e cardiovascular. A principal causa de morte prematura nos pacientes afetados pela síndrome é a dilatação progressiva da raiz da aorta e da aorta ascendente, causando incompetência, dissecção e ruptura da aorta. Objetivo. Mostrar a evolução, extensão e severidade do comprometimento da aorta no portador de SM e a importância da abordagem hibrida. Relato do Caso. A.A.N.L., masc., 45 anos, diagnosticado com SM aos 21anos após consulta oftalmológica( luxação de cristalino). Quinze anos após foi submetido à cirurgia de correção de aneurisma de aorta abdominal infrarrenal e há 3 anos foi admitido no Hospital de Messejana com dissecção aguda de aorta ascendente (tipo A), tendo sido submetido a cirurgia de Bentall. Evoluiu assintomático por 1 ano quando deu entrada novamente na Emergência apresentando dor torácica de forte intensidade. A tomografia revelou dissecção de aorta adjacente à prótese com extensão para carótidas, sendo optado pelo tratamento clinico devido as dificuldades técnicas de abordagem cirúrgica. Seis meses após foi admitido novamente com quadro de dor torácica e alargamento da falsa luz, sendo optado pela abordagem híbrida(endovascular e cirúrgica), sendo realizado cirurgia de revascularização do tronco braquiocefálico e carótida esquerda como ponte para colocação de endoprótese torácica em zona I. Devido à grande tortuosidade da aorta não foi possível progredir a endoprótese sendo optado a princípio por tratamento conservador. Paciente retornou hà 1 mês com dor torácica refratária inclusive a fortes opióides. Realizou nova angioTC que revelou aneurisma de 13cm de aorta ascendente Atualmente aguarda nova tentativa de abordagem vascular e cirúrgica. Conclusão. Dissecção aguda de aorta torácica é uma das mais graves patologias da aorta principalmente quando o envolvimento da aorta é extenso, acarretando alta mortalidade se não tratada.O diagnóstico precoce e o envolvimento de equipe multidisciplinar ( abordagem hibrida) cria melhores condições de tratamento, reduzindo complicações e prolongando sobrevida. P 20 - Mortalidade por doenças do aparelho circulatório no Nordeste e influência de fatores socioeconômicos. NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, THALES NOGUEIRA GOMES, BRUNO GADELHA SILVA e TIAGO ARAUJO MONTEIRO Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. FUNDAMENTO: Doenças do Aparelho Circulatório (DApC) são a principal causa de morte no Brasil, representando, em 2011, 29% do total de óbitos do Nordeste. Segundo Shitan et al. (2006), a mortalidade por DApc acomete principalmente populações desprivilegiadas socioeconomicamente, como a do Nordeste. OBJETIVO: Avaliar a mortalidade por DApC, verificando os grupos de indivíduos com maior relevância na epidemiologia dessas patologias, no período de 2008 a 2011. MATERIAL E MÉTODOS: : Estudo transversal descritivo. Avaliou-se a mortalidade por DApC ocorrida no Nordeste, no período de 2008 a 2011. Utilizaram-se as variáveis: categoria CID-10, sexo, faixa etária e escolaridade. Os dados foram obtidos do Ministério da Saúde e processados pelo TabNet Win (DATASUS). RESULTADOS: No período analisado foram notificados 250.085 mortes por DApC. As principais causas de óbito nesse grupo foram infarto agudo do miocárdio (25,2%; n=62924) e acidente vascular cerebral (17,9%;n=44811). 129908 eram do sexo masculino, correspondendo a 52%. A faixa etária mais prevalente foi 80 anos ou mais (36,5%; n=91216), havendo decréscimo em concordância com a diminuição da idade. 83455 não tinham escolaridade, representando 33,4%, enquanto 7,2% (n=6055) possuíam acima de 12 anos de escolaridade. CONCLUSÕES: No nordeste as mortes por DApC são mais prevalentes em homens acima de 60 anos que sofreram infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Tais achados convergem com estudo de Curioni et al. (2009). Pesquisa realizada em Bambuí por Barreto et al. (2003) mostrou associação entre escolaridade inferior a quatro anos e elevado risco para doenças cardiovasculares em adultos, achado condizente com o presente estudo. Godoy et al. (2007) mostrou alta mortalidade por DApC em população acima de 50 anos residente na área com piores níveis socioeconômicos. Assim, estudos correlacionando DApC a indicadores sociais são necessários para planejamento de ações em áreas de maiores riscos, coincidentemente as de piores níveis socioeconômicos. P 21 - Cardiomiopatia secundária a HIV/TARV - Relato de caso NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, ENIO TANAJURA e VANESSA HORTA LEITE VIANA Fundação Bahiana de Cardiologia, Salvador, BA, BRASIL. A sobrevida dos pacientes portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) aumentou nos últimos anos, especialmente após o advento da Terapia Anti Retro-Viral (TARV), tornando esta uma patologia crônica. Estudos mostram que até 24% dos paciente com HIV apresentam doença cardíaca, seja por efeito direto do vírus, infecções oportunistas, efeitos cardiotóxico da TARV ou por comorbidades cardiovasculares associadas. O presente relato reforça a importância das doenças cardíacas neste grupo, sendo esta a quarta causa de morte entre os pacientes infectados pelo HIV. Paciente de 50 anos, masculino, hipertenso, HIV positivo há 10 anos, passado de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico há 7 anos, sem história de etilismo ou uso de drogas ilícitas, em uso regular de Anti-hipertensivos e TARV; mantendo carga viral indetectável e níveis de linfócitos TCD4 normais. Admitido por desconforto torácico atípico, associado à dispneia progressiva chegando ao repouso nos últimos dias com exame físico segmentar sem alterações. Eletrocardiograma evidenciava área elétrica inativa em parede antero-septal; Rx do tórax sem sinais de congestão com aumento da área cardíaca e exames laboratoriais incluindo marcadores de necrose miocárdica normais. Após diagnóstico de Insuficiência Cardíaca (IC) Classe Funcional IV, perfil Hemodinâmico B foi internado para otimização de terapia clínica e investigação etiológica. Realizou Ecocardiograma que revelou miocardiopatia dilatada grave com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (VE) de 34%, VE com disfunção contrátil segmentar (hipocinesia de todas as paredes) e disfunção diastólica restritiva com hipertensão pulmonar moderada. Angiotomografia apresentou-se negativa para Tromboembolismo pulmonar. Devido suspeita de doença Isquêmica realizou cineangiocoronariografia com coronárias isentas de ateromatose. Ressonância Magnética Cardíaca (RMC), realizada para afastar a suspeita de miopericardite, sem novos achados. Principais sorologias em nosso meio incluindo Chagas foram negativas. Após exaustiva investigação etiológica, concluiu-se que se trata de um caso de miocardiopatia dilatada induzida pelo HIV/TARV, sem evidência de acometimento macrovascular coronariano. Paciente evoluiu com melhora clínica após otimização terapêutica, recebendo alta com medidas para IC e manutenção da TARV de modo a assegurar o menor risco de interação medicamentosa.

P 22 - Epidemiologia da Insuficiência Cardíaca: comparativo entre Ceará e Brasil NATHALIA RIBEIRO PINHO DE SOUSA, MATHEUS DUARTE PIMENTEL, THALES NOGUEIRA GOMES, BRUNO GADELHA SILVA, YAN MENDONCA MAGALHAES e TIAGO ARAUJO MONTEIRO Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. FUNDAMENTO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma afecção complexa, com diversas apresentações clínicas e etiologias envolvidas sendo, portanto, importante avaliar aspectos relacionados a essa afecção no estado do Ceará e compará-los com os índices nacionais. (Kannel, William B., and Albert J. Belanger. “Epidemiology of heart failure.”American heart journal). OBJETIVO: Avaliar, no período de 2008 a 2013, dados da IC no Ceará, comparativamente ao Brasil, verificando variações em relação a grupos com maior prevalência nessa patologia, tipo de atendimento e desfecho dos casos. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, no qual comparou-se número de internações por IC ocorridas no Ceará e no Brasil no período de 2008 a 2013 através de banco de dados (DATASUS). As seguintes variáveis foram analisadas: sexo, faixa etária e cor/raça. Número de internações no período, valor gasto em relação ao regime e média de permanência internado foram usados para avaliar o atendimento por IC, além da taxa de mortalidade por IC. RESULTADOS: No período analisado, no Ceará (25,92%) e no Brasil (26,91%), a faixa etária mais prevalente foi 70 a 79 anos. O sexo masculino foi o mais acometido a nível estadual (57,4%) e nacional (50,9%). A cor/raça parda foi a mais prevalente no Ceará (86,60%), diferindo do Brasil (53,77%). 3,78% das internações nacionais no período ocorreram no Ceará, correspondendo a 2,8% dos gastos nacionais com IC. O regime público arcou com 17,1% dos gastos das internações cearenses e com 32,6% dos gastos das internações nacionais. A média de permanência internado no estado foi 4,9 dias e no Brasil, 6,3 dias. A taxa de mortalidade no Ceará foi de 4,62 /100.000 hab., número inferior ao nacional, que apresentou taxa de mortalidade de 8,51/100.000 hab. CONCLUSÃO: Segundo dados analisados no presente estudo, idosos do sexo masculino e de cor parda representam o grupo mais vulnerável à IC. O setor privado teve maior representatividade nos gastos com internações. Quanto à mortalidade, observou-se uma taxa estadual consideravelmente menor que a nacional, fato respaldado por menor exposição da população cearense a fatores de risco para a IC. Dessa forma, conclui-se que a caracterização dos pacientes com IC tanto a nível estadual, como a nacional tem importância na identificação dos grupos de risco e na elaboração de planos e estratégias de gestão nos de sistemas de saúde para evitar agravos, promover saúde e reabilitar pacientes que apresentam essa enfermidade. P 23 - Importância da oximetria de pulso na triagem da cardiopatia congênita cianótica -Relato de Caso CRISTIANE SOUZA VASCONCELOS, RENATO BARBOSA DOS SANTOS, JEAN CARLOS SOUZA MACHADO DOS SANTOS, HENRIQUE GONÇALVES CAMPOS e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL. INTRODUÇÃO: O “teste do coraçãozinho” ou oximetria de pulso deve ser aferido no rescém nascido entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar e é importante ferramenta na triagem precoce de cardiopatia congênita crítica. O teste é positivo quando qualquer medida da saturação de oxigêncio (SpO2) for menor que 95% ou houver uma diferença igual ou maior que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior, uma nova aferição deverá ser realizada após 1 hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes. DESCRIÇÃO DE CASO: D.L.A.L., 45 horas de vida, sexo masculino, pesando 2.000g., pardo e natural de Fortaleza. Paciente nasceu de parto vaginal e apresentou cianose progressiva com poucas horas de vida. Foi realizado oximetria de pulso em membro superior direito e em membro inferior revelando, respectivamente, 96% e 85%.Ao exame físico apresentava-se cianótico, ritmo cardíaco regular, 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros e com pulsos periféricos não palpáveis. Radiografia de tórax evidenciava hipofluxo pulmonar. Gasometria arterial evidenciando alcalose respiratória e hipóxia. Foi submetido segundo o protocolo do “teste do coraçãozinho” ao ecocardiograma que revelou o diagnóstico de atresia tricúspide. Com o diagnóstico, ao recém-nascido foi indicada a cirurgia de shunt tipo Blalock-Taussing. CONCLUSÕES: O “teste do coraçãozinho” mostra-se muito importante como ferramenta de triagem possibilitando direcionar melhor a necessidade de exames complementares mais detalhados. Assim, por meio de uma triagem adequada é possível à realização do ecocardiograma para um reconhecimento precoce de uma cardiopatia congênita cianótica e a transferência para um centro de referência em cardiologia pediátrica em tempo hábil. P 24 - Situs abdominal inversus com levoápice SHIBUYA, B Y R, SANTOS, R B, BRASILEIRO, A V A, NETO, R P R, CASSIMIRO, J M M, ARAUJO, I F, LIMA, W C S, CHAVES, V C B e SANTOS, J C S M Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Situs Inversus (também conhecido por situs transversus ou situs oppositus) é uma condição congênita onde os órgãos do tórax e abdome estão localizados em posição oposta em relação onde eles seriam normalmente encontrados. Basicamente, consiste-se numa alineação errônea dos órgãos dentro do corpo, ficando localizados do lado oposto (como uma imagem de espelho). Cerca de 0,01% das pessoas são atingidas por essa anomalia, que é uma herança transmitida por genes autossômicos recessivos, sem predileção por sexo. Em muitos casos, a inversão de órgãos não diminui a expectativa de vida da pessoa, nem prejudica sua qualidade de vida. Assim, algumas pessoas nem sabem que apresentam o problema e só acabam descobrindo acidentalmente. O Situs Inversus Abdominal com levocardia é um caso particular de Situs Inversus, sendo uma rara anomalia na qual as vísceras abdominais estão em posição invertida mas o coração ocupa sua posição normal no tórax esquerdo.Este relato se trata de uma paciente do sexo feminino, lactente, 2,88kg, 25 dias de idade, que chegou ao pronto-socorro sedada, com edema leve (+/4+), apresentando roncos e crepitações bilaterais, além de sopro sistólico em bordo esternal esquerdo (++/4+). O exame inicial de Raio X mostrou tração da traquéia e da área cardíaca. O ecocardiograma foi definitivo para o diagnóstico de Situs Inversus Abdominal, Mesocardia com Levoápice associada à drenagem venosa sistêmica e pulmonar anômala. O paciente apresenta inversão de átrios, acarretando drenagem pulmonar para o átrio direito, e drenagem sistêmica para o átrio esquerdo. Existe também CIA e CIV extensa (10mm). A aorta provém do ventrículo direito, e o arco aórtico descamba para a direita. Durante a internação, enquanto esperava cirurgia, teve quedas bruscas na saturação, a qual chegou a 15%, associada à bradicardia, as quais foram revertidas por reanimação e por cirurgia de Blalock-Taussig Modificada (BTM), para correção da cardiopatia congênita.A paciente evolui bem após a correção cirúrgica, hemodinamicamente preservada, não tendo apresentado complicações pós-cirúrgicas nem quedas na saturação de oxigênio.Assim, este relato objetiva descrever uma cardiopatia congênita rara, capaz de diminuir a sobrevida dos acometidos, ou mesmo de leva-los à morte precoce. A conduta escolhida foi cirurgia de BTM, com correção da cardiopatia congênita, a qual permite aumento na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes com essa condição. P 25 - Análise do impacto do ensino de Suporte Básico de Vida (SBV) para funcionários do estádio Arena Castelão ANA BEATRIZ GORDIANO VASCONCELOS VALENTE, FRANCISCO EUGÊNIO DE VASCONCELOS FILHO, LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO, FRANCIGLECIA BARBOZA LOPES, GÉSSYKA MARCOS LEÔNIDAS, DOUGLAS DE SOUSA SOARES, VIRNA LEAL CHAGAS FERNANDES, PRISCILLA CASTRO GURGEL

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LOPES, LÍGIA CARNEIRO BULCÃO, FERNANDA QUEIROZ SOARES e CARLOS ROBERTO MARTINS R. SOBRINHO Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Conhecimentos em Suporte Básico de Vida (SBV) são fundamentais em grandes eventos, tais como a Copa do Mundo FIFATM 2014. A fim de prestar uma maior assistência aos torcedores, o conhecimento sobre esse assunto torna-se essencial para os funcionários dos estádios. Métodos: Os funcionários da Arena Castelão foram capacitados em Suporte Básico de Vida através de aula teóricoprática ministrada pelo Programa de Educação em Reanimação Cardiorrespiratória (PERC)- vinculado ao Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina e à Pró-Reitoria de Extensão da UFC. A seção teórica foi baseada nas Diretrizes de SBV da American Heart Association (AHA) de 2010 e a seção prática realizada com a divisão dos funcionários em estações para treinamento de RCP em manequins de reanimação. Para avaliar o conhecimento prévio dos funcionários, foram aplicados, ao início da aula teórica, pré-testes e, ao final da estação prática, pós-testes, cada um composto de 5 questões e formulados de acordo com as diretrizes da AHA de 2010. Além disso, foi obtido o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos funcionários que se disponibilizaram a participar do estudo, junto ao pré-teste, e aplicado um questionário sociodemográfico, junto ao pós-teste.Resultados: O estudo teve a participação de 54 funcionários da Arena Castelão. Antes da realização da aula teóricoprática, 10 funcionários (18,5%) não acertaram nenhuma questão, 12 funcionários (22,2%) acertaram 1 questão, 9 funcionários (16,7%) acertaram 2 questões, 9 funcionários (16,7%) acertaram 3 questões, 9 funcionários (16,7%) acertaram 4 questões e 5 funcionários (9,2%%) acertaram todas as questões. Em contraste, após a aula teórico-prática, 18 funcionários (33,3%) acertaram todas as questões, apenas 2 funcionários (3,7%) não alcançaram nenhum acerto, 6 funcionários (11,2%) acertaram 1 questão, 9 funcionários (16,7%) acertaram 2 questões, 12 funcionários (22,2%) acertaram 3 questões e 7 funcionários (12,9%) acertaram 4 questões. Enquanto que, antes da aula teórico-prática, os funcionários acertaram 41,205% do teste, após a realização da aula, o desempenho de acertos foi de 63,925% do teste.Conclusão: Concluímos que o conhecimento dos funcionários da Arena Castelão sobre Suporte Básico de Vida era baixo e que a capacitação,através de aula téorico-prática,tem impacto positivo no aprendizado a respeito do tema,o que nos faz perceber a importância da realização dessa aula. P 26 - ASSOCIAÇÃO DOS TEMPOS PORTA-BALÃO E DOR-BALÃO COM O SUCESSO DA ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA EM PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, MATEUS DANTAS PAULA, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, RENATO ATTILA DE MACEDO E SOUZA, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Cearái, Fortaleza, CE, BRASIL. INTRODUÇÃO: A angioplastia (ATC) primária é o tratamento de escolha no infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAM c/supra) por sua alta taxa de recanalização do vaso culpado. Entretanto, estudos tem sugerido que elevados tempos porta-balão e dor-balão podem reduzir a taxa de sucesso do procedimento. METODOLOGIA: Realizamos um estudo longitudinal, quantitativo, que incluiu todos os pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária no mês de Janeiro de 2014 num hospital público terciário especializado de Fortaleza. Foram coletados, de forma prospectiva, os dados epidemiológicos, o tempo porta-balão, o tempo dor-balão e o sucesso do procedimento (definido como fluxo TIMI≥2 ao término do procedimento). RESULTADOS: O presente estudo incluiu 60 pacientes, a idade média foi 63±11 anos, 65% eram homens. A prevalência dos fatores de risco foram: hipertensão (80%), diabetes (42%), dislipidemia (50%), tabagismo (58%), história familiar de infarto (47%). As médias dos tempos porta-balão e dorbalão foram, respectivamente, 129 ± 116 min e 509 ± 311 min. O tempo porta-balão foi ≤ 90 min em 31 casos (51%) e o tempo dor-balão foi >3h em 54 casos (90%). A taxa de sucesso do procedimento foi de 88%. Os tempos porta-balão (casos com sucesso: 157 ± 99 min vs. casos sem sucesso: 125 ± 118 min; p=0,54) e dor balão (casos com sucesso: 501 ± 307 min vs. casos sem sucesso: 577 ± 360 min min; p=0,50) não se associaram significativamente com o sucesso do procedimento. CONCLUSÃO: Os tempos porta-balão e dor-balão não se associaram com sucesso da ATC primária. Esse fato pode ser justificado pelo elevado tempo dor-balão dos pacientes atendidos em nosso hospital (>8h, em média), o que minimiza o impacto de um tempo porta-balão reduzido e o benefício esperado pela abertura precoce do vaso. P 27 - PONTE MIOCÁRDICA COMO CAUSA DE DOR ANGINOSA E ALTERAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA. CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA, JOSE ROSEMBERG COSTA LIMA FILHO, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, DAVID ANTONIO SABOIA DE ARAUJO, MARCIA SOUTO MAIOR, JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO Universidade de Fortaleza - Unifor, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: A ponte miocárdica (PM) é uma anomalia congênita das coronárias que acomete geralmente a artéria descendente anterior esquerda (DAE), em que um ou mais feixes de miocárdio cruzam ou envolvem um segmento de artéria coronária epicárdica, levando a compressão de um seguimento na sístole ventricular, revertendo-se na diástole. Por apresentar sintomatologia equivalente a um quadro anginoso típico, constitui-se como um dos principais diagnósticos diferenciais da doença coronariana (DAC). Acometendo principalmente pacientes com baixo risco para DAC, a PM é uma patologia benigna e ,quando sintomática, manifesta-se como angina instável ou estável, arritmias cardíacas e raramente como infarto agudo do miocárdico ou morte súbita. Descrição do caso: ALGB, sexo feminino, 48 anos, hipertensa, com quadro de precordialgia há, aproximadamente, 6 meses, de leve intensidade,opressiva, progressiva, com duração entre 5-10 minutos, irradiando para o dorso e ombro bilateralmente, desencadeada aos médios esforços (caminhada com aclives) e com melhora em repouso. Associado ao quadro apresentou taquicardia, sudorese, náusea, escurecimento visual e sensação de desmaio quando a dor se apresenta em forte intensidade. Negava uso de medicação e outras comorbidades. História familiar positiva para cardiopatia. Procurou a emergência após episódio de dor intensa, obtendo alívio, realizando eletrocardiograma (ECG) o qual foi normal e recebendo alta logo em seguida. Na sequencia da investigação ambulatorial foi solicitado teste ergométrico o qual não pode ser realizado, devido à alteração eletrocardiográfica sugestiva de isquemia miocárdica com inversão de onda T vista no ECG de repouso diferindo do ECG prévio. Foi submetida à angiografia quenão demonstrou doença aterosclerótica, mas evidenciou presença de ponte miocárdica moderadamente compressiva em terço médio da descendente anterior. Conclusão: Evidencia-se a importância da ponte miocárdica como diagnóstico diferencial de doença arterial coronariana, principalmente em adultos jovens com baixo risco cardiovascular, apresentando dor anginosa ou equivalente isquêmico. Ademais, é importante salientar a importância do diagnóstico precoce na prevenção de complicações, como a morte súbita. P 28 - Classificação de Killip-Kimball ainda prediz a mortalidade hospitalar no infarto agudo do miocárdio tratado com angioplastia primária em hospital público especializado em Fortaleza? JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO, MATEUS DANTAS PAULA, REBECA TOMÉ DE SOUSA, MATHEUS PAZ AGUIAR, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, PAULO VICTOR

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FERREIRA GOMES ARAÚJO, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: A classificação clínica de Killip-Kimball (Killip), publicada em 1967, na era pré-fibrinolítica, se mostrou útil para estratificar o risco de óbito no infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAM c/supra). Acredita-se que com a diminuição global da mortalidade do infarto, o poder de estratificação desta ferramenta tem diminuído. Avaliamos a capacidade da classificação de Killip em prever a mortalidade hospitalar em pacientes com IAM c/supra tratados com angioplastia (ATC) primária na realidade da rede pública de atendimento nos dias atuais. Métodos: Realizamos um estudo longitudinal, quantitativo, que incluiu todos os pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária no mês de Janeiro de 2014 em um hospital público terciário especializado de Fortaleza. Foram coletados, de forma prospectiva, os dados epidemiológicos, a classe de Killip na admissão, o tempo porta-balão, o tempo dor-balão, o sucesso do procedimento e a mortalidade hospitalar. Resultados: Dos 61 pacientes incluídos no estudo, 66% eram homens, a idade média foi de 63±11 anos e observou-se alta prevalência de hipertensão (80%), diabetes (41%), dislipidemia (49%), tabagismo (57%) e história familiar de infarto (46%). Conforme a classificação de Killip, observou-se 49 (83%) pacientes em classe I, 4 (7%) em classe II, 3 (5%) em classe 3 e 3 (5%) em classe 4. Os tempos porta-balão e dor-balão foram respectivamente, 129±116min e 506±311min. Os pacientes em Killip 3 apresentaram tempo porta-balão significativamente maior que os demais (301±336min). A taxa de sucesso da angioplastia primária foi de 89%; sendo maior (p=0,007) nos pacientes com Killip 1/2 (92%) e pior nos Killip 3/4 (50%). A mortalidade hospitalar global foi de 14,8%, observando-se taxas crescentes de mortalidade conforme o Killip da admissão (classe 1:10%, classe 2:25%, classe 3:33% e classe 4:66%, p=0,04), e semelhantes às taxas do trabalho original de Killip-Kimball. Conclusões: A classificação de Killip-Kimball permanece válida como preditor de mortalidade hospitalar nos pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária em hospital da rede pública em Fortaleza. O tempo do início da dor até a abertura do vaso prolongado na nossa população pode explicar a aparente falta de benefício de mortalidade do tratamento atual frente a terapêutica aplicada na era pré-fibrinolítica. P 29 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E MORBIMORTALIDADE NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADO COM ATC PRIMÁRIA EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM FORTALEZA: DIFERENÇAS ENTRE PACIENTES PROVENIENTES DA CAPITAL E DO INTERIOR MATEUS DANTAS PAULA, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, MATHEUS PAZ AGUIAR, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, REBECA TOMÉ DE SOUSA, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, RENATO ATTILA DE MACEDO E SOUZA, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Embora a Angioplastia (ATC) primária seja o tratamento de escolha para infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAM c/supra), sua aplicação na rede pública sofre limitações relacionadas a complexidade do procedimento e a existência de uma janela de tempo para sua realização. Portanto, pacientes procedentes de áreas distantes podem não usufruir de todo o potencial benefício do método.Avaliamos diferenças entre perfil epidemiológico, tempos relacionados ao atendimento e morbimortalidade entre pacientes procedentes do interior e da capital tratados com ATC primária em hospital de referência em Fortaleza. Metodologia: Realizou-se um estudo longitudinal prospectivo com todos os pacientes diagnosticados com IAM c/supra que realizaram ATC primária no mês de Janeiro de 2014 em um Hospital de referência em Fortaleza. Coletaram-se procedência dos pacientes, dados epidemiológicos, tempo de transporte, tempo dor-balão, tempo porta-balão e a morbimortalidade hospitalar. Resultados:Dos 61 pacientes incluídos, 21 (35%) eram procedentes do interior do estado. Dos 40 pacientes de Fortaleza, 25 (63%) foram transferidos de outros serviços.Não houve diferenças significativas entre sexo, idade e prevalência de fatores de risco entre os pacientes do interior e da capital. Otempo de transporte dos pacientes do interior foi de 289 ± 172 min;enquanto o tempo de transporte dos transferidos de serviços da capital foi de 178 ±112 min (p=0,03). Não houve diferenças significativas entre os tempos porta-balão (capital: 123 ± 103 min versus interior: 140 ± 139 min, p=0,54), dor-balão (capital: 412 ± 237 min versus interior: 690 ± 355 min, p=0,13) entre os grupos, taxa de complicações e mortalidade.Dentre os pacientes da capital, 18 (45%) apresentaram complicações, destacando-se o choque cardiogênico em 7 pacientes. Nos pacientes do interior, 6 (31%) apresentaram complicações, predominando a necessidade de nova ATC durante ainternação.A mortalidade em ambos os grupos foi de aproximadamente 15%. Conclusão:Não houve diferenças significativas do perfil epidemiológico e das taxas de morbimortalidade entre os pacientes provenientes do interior e da capital tratados com ATC primária em nossa instituição. P 30 - INFLUÊNCIA DA HORA DA ADMISSÃO SOBRE A MORTALIDADE HOSPITALAR NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADO COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA. PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, MATEUS DANTAS PAULA, MATHEUS PAZ AGUIAR, REBECA TOMÉ DE SOUSA, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: Estudos têm sugerido que o atendimento de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supra do segmento ST (IAM c/supra) fora do período habitual está associado a maior incidência de complicações e mortalidade. Avaliamos o impacto da hora da admissão sobre os desfechos clínicos de pacientes com IAM c/supra tratados com angioplastia (ATC) primária. Métodos: Realizamos um estudo longitudinal, quantitativo, que incluiu todos os pacientes com IAM c/ supra tratados com ATC primária no mês de Janeiro de 2014 num hospital público terciário especializado de Fortaleza. Foram coletados, de forma prospectiva, o horário de atendimento (diurno: 7-19h), os dados epidemiológicos, o tempo porta-balão, o sucesso do procedimento, a ocorrência de complicações, o tempo de internação e a mortalidade hospitalar. Resultados: Dos 59 pacientes incluídos no estudo, 35 (59%) foram atendidos durante o período diurno e 24 (41%) foram atendidos no período noturno. Dos pacientes incluídos, 67% eram homens, a idade média foi de 63±11 anos e observou-se alta prevalência de hipertensão (80%), diabetes (40%), dislipidemia (48%), tabagismo (56%) e história familiar de infarto (47%). O horário de internação não se associou com diferenças significativas no tempo porta-balão (Dia:127min vs. Noite:124min, p=0,99), no sucesso do procedimento (Dia:91% vs. Noite:87%, p=0,68), na ocorrência de complicações (Dia:46% vs. Noite 33%, p=0,46) e na mortalidade (Dia: 8,6% vs. Noite 25%, p=0,14); porém identificou-se maior tempo de internação nos admitidos no período diurno (Dia:14 dias vs. Noite:5 dias, p<0,001). Conclusões: Embora o horário de admissão não tenha se associado, de forma estatisticamente significativa, com a mortalidade hospitalar em pacientes com IAM c/supra tratados com ATC primária em nosso estudo, observamos maior mortalidade em pacientes admitidos no período noturno.


Temas Livres em Pôsteres

P 31 - Avaliação do estresse de alunos de medicina submetidos à prova do OSCE (Exame Clínico Objetivo e Estruturado), com o auxílio da variabilidade da frequência cardíaca FELIPE GUEDES RICARTE ALVES, SARA FONTENELE PONTE, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, MOACIR FERNANDES DE GODOY, THATIANY PEREIRA CHAVES, ANA LUCIA DE SA LEITAO RAMOS, ADRIANA PINHEIRO BEZERRA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES e ISABELA THOMAZ TAKAKURA UNIFOR (Universidade de Fortaleza), Fortaleza, CE, BRASIL - FAMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), São José do Rio Preto, SP, BRASIL. FUNDAMENTOS. O estresse é considerado fator de risco para várias doenças e está presente em inúmeras situações do cotidiano. O estresse influencia o controle do sistema nervoso autônomo, que por sua vez, pode ser avaliado analisando-se a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A VFC diminuída está presente em várias condições de doença, como diabetes mellitus, infecções e doenças cardiovasculares. O objetivo do estudo foi comparar a VFC dos alunos de medicina durante a prova de OSCE (situação de estresse) com situação de não-estresse (após o OSCE). MÉTODO: Foi colocado o Polar Advanced S810i em 16 alunos de medicina (10 do sexo masculino e idade média de 22,16 anos) durante a prova do OSCE (situação de estresse) e após aproximadamente 1 hora do término da prova (não-estresse), para captar intervalos RR. Foram construídas séries temporais de 512 intervalos RR, sendo avaliadas variáveis no domínio do tempo: Desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) e Raiz quadrada da soma das diferenças sucessivas entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD); no domínio da frequência: alta frequência (HFms2), baixa frequência (LFms2) e no domínio do caos: Desvio padrão da perpendicular à linha de identidade do gráfico de Poincaré - variabilidade instantânea do intervalo RR (SD1) e Desvio padrão da linha de identidade no gráfico de Poincaré variabilidade contínua (SD2). Foram comparados os dois grupos (estresse e não-estresse), com a hipótese de que o primeiro grupo deveria evidenciar menor VFC, ao ser comparado com o segundo grupo. RESULTADOS: Obteve-se valores de P significantes para todas as variáveis avaliadas: SDNN (P = 0,0128), RMSSD (P = 0,0075), HFms2 (P = 0,038), LFms2 (P = 0,003), SD1 (P = 0,0075), SD2 (P = 0,0153). CONCLUSÕES: Foi evidenciada diferença entre os grupos (estresse e não-estresse), mostrando que os alunos durante o OSCE apresentaram menor VFC. A análise da VFC pode constituir boa ferramenta para avaliar o estresse em condições de vida real, como o OSCE. P 32 - Ponte miocárdica como diagnóstico diferencial de síndrome coronariana aguda(SCA) DAVID F SAMPAIO, ANA L S FIGUEIROA, ANTONIA R X BARBOSA, HULLY C ALMEIDA, STEFANY S MEGALHAES, LORENA N F BATISTA e CARLOS Ê A FELINTO Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte, Juazeiro do Norte, CE, BRASIL. Introdução: A ponte miocárdica (PM) é uma anomalia congênita das coronárias que acomete, geralmente, a artéria descendente anterior esquerda, em que um ou mais feixes de miocárdio cruza um segmento de artéria coronária epicárdica, a qual atravessa a porção intramural do miocárdio, levando a compressão de um segmento na sístole ventricular, revertendo-se na diástole. A PM constitui um dos principais diagnósticos diferenciais de doença arterial coronariana (DAC), podendo manifestar-se como angina de peito típica ou atípica e, mais raramente, infarto agudo do miocárdio (IAM) ou morte súbita.Trata-se de uma patologia relativamente comum na população geral, geralmente benigna, e sua fisiopatologia permanece controversa. Descrição de Caso: Paciente, sexo masculino, 72 anos, casado e natutal de Brejo Santo. Foi admitido no Hospital do Coração do Cariri no dia 13/04/2014 com quadro de dor retroesternal, em aperto, com duas horas de duração, de moderada intensidade, sem irradiação, desencadeada em repouso e acompanhada de mal estar e sudorese, com alívio após uso de nitrato sublingual. Paciente nega episódios anteriores, antecedentes patológicos e histórico familiar de DAC. Ao exame físico apresenta bom estado geral, estável hemodinamicamente, ritmo cardíaco regular e sem sopros, extremidades aquecidas e perfundidas e sem edemas. Nos exames complementares apresentou eletrocardiograma característico de isquemia e enzimas normais. Sendo instituído o tratamento de DAC aguda com Aspirina, Clopidogrel, Nitroglicerina , Atenolol e Heparina. Após realização de cineangiocoronariografia que mostrou espasmo e ponte miocardica de arteria descendente anterior, foi mantido apenas o uso de Nitroglicerina por mais 24 horas e iniciou Diltiazem. Passados três dias o paciente recebeu alta com a prescrição de Nitrato, Diltiazem e Aspirina, sendo acompanhado ambulatorialmente. Após trinta dias do quadro realizou cintilografia miocardica com teste ergométrico, com resultado negativo para isquemia. Conclusão: Conclui-se que a PM constitui um importante diagnóstico diferencial da DAC, principalmente em paciente que apresenta baixo risco para esta doença. Apesar da prevalência da PM ser relativamente comum na população em geral, ela ainda é subdiagnosticada e o seu diagnóstico precoce permite a prevenção de eventos como IAM e morte súbita. P 33 - Relato de Introdução Dissecção de átrio esquerdo (DAE) é a separação forçada das camadas do átrio esquerdo pelo sangue e se estende do anel mitral até o septo interatrial. É mais relatada como complic JEAN CARLOS SOUZA MACHADO DOS SANTOS, DIANA RODRIGUES DE ARAÚJO, WILLIAM CRISTIAN SILVA LIMA, MATEUS JUCA PINHEIRO, ANA BEATRIZ ARRUDA CARVALHO DE OLIVEIRA, JESSICA MARIA MOURA CASSIMIRO, BEATRIZ YUMI RODRIGUES SHIBUYA, WEVERSON DE ABREU LIMA e IGOR FARIAS DE ARAUJO UECE universidade estadual do ceará, fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Dissecção de átrio esquerdo (DAE) é a separação forçada das camadas do átrio esquerdo pelo sangue e se estende do anel mitral até o septo interatrial. É mais relatada como complicação póscirurgia cardíaca, de incidência de 0,84% após a substituição valvar mitral. Contusão cardíaca, prótese endocárdica e infarto agudo do miocárdio podem gerar DAE. Apresenta-se dois casos de DAE após endocardite infecciosa de valva mitral nativa. Descrição do caso: 1º: Masculino, 30 anos, admitido no Hospital de Messejana (HM) em janeiro de 2012 com insuficiência cardíaca há 01 ano e piora há 07 dias com febre. Ao exame físico orientado, ritmo regular, sopro sistólico em foco mitral (SSeFM) (3+/6+), ausculta pulmonar com crepitações em dois terços inferiores, PA 140x90, edema de membros inferiores (4+/4+). O ecotranstorácico mostrou insuficiência mitral e ruptura de cordoalha, necrose envolvendo folheto posterior e paredes septal atrial e ventricular esquerda (abscesso da parede septal). Foi feita cirurgia corretiva de urgência. Em junho de 2013 paciente novamente com quadro febril e insuficiência cardíaca descompensada, ecotransesofágico mostrou abscesso da valva e do septo interatrial. Realizado a re-troca valvar por metálica com atrioseptoplastia e drenagem dos abscessos. 2º: Feminino, 38 anos, admitido no HM em julho de 2013 com endocardite infecciosa com aumento da bilirrubinemia, por obstrução pancreática de vias biliares, leucocitose e insuficiência renal aguda. Evolui grave, ao exame físico: queda do estado geral, ritmo regular SSeFM (2+/6+). Ausculta pulmonar com roncos e estertores em bases, PA 120x70 e anasarca. Ecotransesogáfico mostrou vegetação em valva mitral de 6x12mm, DAE, refluxo em valvas aórticas e tricúspide e forame oval persistente. Evoluiu com piora, choque séptico e óbito em agosto de 2013. Comentários: Conforme revisão de Fukuhara et al., 36 casos após cirurgia da valva mitral e apenas 5 casos com dissecção espontânea. Destes, dois casos foram ligados à amiloidose e um à calcificação do anel mitral. Foi observado que maioria (81%) das DAEs é da parede posterior. Assim, observamos as duas formas de DAE, fazendo deste relato único na literatura por apresentar DAE de diferentes maneiras.

P 34 - Importância do ecocardiograma no diagnóstico de tumores intracardíacos – Relato de Caso. CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAUJO, LIA CAVALCANTE ARAGAO, LIGIA ANTUNES BRUNO DA SILVA, JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO, LUCIA F R BRITO, JOSE ELOY DA COSTA FILHO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL - Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: As massas intracardíacas podem ser de natureza diversa como: trombos, vegetações, tumores primários e tumores malignos metastáticos. A incidência do diagnóstico de massas intracardíacas tem crescido, nos últimos anos, como consequência do amplo emprego de técnicas de imagem. A identificação de uma massa no coração implica na necessidade de diferenciação entre uma lesão neoplásica ou não; se neoplásica, se benigna ou maligna. O ecocardiograma (ECO) permite a análise de diversas características das massas intracardíacas e permite uma presunção diagnóstica de alta acurácia. Relato do caso: RBS, gênero masculino, 63 anos, com história de dor torácica de início há aproximadamente 5 anos, mais pronunciada à direita, em pontada, de caráter progressivo, intermitente, sem fatores de melhora ou piora, associado a dispnéia, inicialmente aos grandes e, posteriormente, aos pequenos esforços. Nega tosse, expectoração e palpitação. Antecedentes de tabagista de longa data, sem outras comorbidades. História familiar de cardiopatia. Realizou ECO na investigação diagnóstica da dor torácica que revelou: presença de massa mediastinal anterior sem planos de clivagem com ventrículo e átrio direito e com intensa vascularização. Essas características são sugestivas de neoplasia maligna, sendo as metástases as mais frequentes. Tomografia computadorizada de tórax revelou volumosa massa sólida expansiva exercendo importante efeito compressivo sobre estruturas vasculares adjacentes e câmaras cardíacas, notadamente no ventrículo direito. Pleuroscopia para avaliação da massa visualizou tumor em mediastino anterior que se estendia até a cissura de lobo médio inferior. Foi realizada biopsia que evidenciou carcinoma adenoescamoso, discreta necrose tumoral e presença de metástase pleural. Conclusão:O ecocardiograma constitui-se como um importante recurso na evidenciação e diagnóstico de massas intracardíacas, sendo um exame prático, não invasivo e amplamente disponível, que pode ser realizado à beira do leito, em que a falta de limites anatômicos e a presença de grande vascularização são marcadores sugestivos de malignidade. P 35 - IMPACTO DOS TEMPOS DOR-BALÃO E PORTA-BALÃO NA MORTALIDADE HOSPITALAR DOS PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO TRATADOS COM ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA. VANESSA LAUANNA LIMA SILVA, MATEUS DANTAS PAULA, MATHEUS COSTA CARVALHO AUGUSTO, PAULO VICTOR FERREIRA GOMES ARAÚJO, MATHEUS PAZ AGUIAR, REBECA TOMÉ DE SOUSA, RENATO NOGUEIRA BARRETO DE MELO, JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO, SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO e JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: Os tempos dor-balão e porta-balão podem influenciar no desfecho clínico dos pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST (IAM c/supra). Neste estudo, procuramos avaliar o impacto desses tempos na mortalidade hospitalar de pacientes tratados com angioplastia (ATC) primária em um hospital terciário em Fortaleza. Métodos: Realizou-se um estudo longitudinal prospectivo e quantitativo com todos os pacientes diagnosticados com IAM c/supra que realizaram ATC primária no mês de Janeiro de 2014 em nossa instituição. Coletaram-se dados epidemiológicos, tempo dor-balão, tempo porta-balão e a mortalidade hospitalar dos pacientes. Utilizou-se o Teste Exato de Fisher para avaliar associações entre as variáveis estudadas. Resultados: Foram incluídos 60 pacientes no estudo, dos quais 65% eram homens. A média de idade foi 63 ± 11 anos, variando entre 38 e 83 anos. Observou-se alta prevalência de fatores de risco para doença coronária: 80% hipertensos; 50% dislipidêmicos; 42% diabéticos; 47% com história familiar de IAM; e 58% tabagistas. A média de tempo dor-balão foi de 509 ± 311 minutos, com mediana de 456 minutos, e a de tempo porta-balão foi de 129 ± 116 minutos, com mediana de 90 minutos. Apenas seis (10%) pacientes foram submetidos à ATC primária com tempo dor-balão ≤ 3 horas e somente 33% dos pacientes realizaram o procedimento com tempo <6 horas. O tempo porta-balão foi ≤ 90 min em 31 (52%) pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 15% (9 pacientes). Não houve associação estatística entre os tempos dor-balão e porta-balão com a mortalidade hospitalar. Conclusão: Não observamos correlação entre os tempos dor-balão e porta-balão com a mortalidade hospitalar em nosso estudo. Acreditamos que a elevada prevalência de pacientes com tempo dor-balão prolongado (90% tinham tempo dor-balão>3h) possa explicar estes achados. P 36 - Prevalência de Hipertensão arterial e Diabetes Mellitus entre idosos em uma comunidade - Estudo de prevalência FIAMA ELICA FERNANDES FALCAO, JESSICA LUSTOSA COSTA LIMA, THAIS GUERREIRO JORGE ROCHA e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO Universidade de Fortaleza, fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Devido as alterações fisiológicas e o desgaste multissistêmico, os idosos têm alta prevalência das doenças crônicas como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), o que colabora para o agravamento das DCV. Desta forma, percebemos a importância do conhecimento da existência dessas comorbidades na população idosa, visando um adequado controle. Método: Foi realizado um estudo do tipo inquérito domiciliar de caráter quantitativo, descritivo e observacional, na Comunidade do Dendê, em Fortaleza-Ceará, onde foram entrevistados 159 indivíduos com idade acima de 60 anos, no período de agosto a outubro de 2011. O questionário utilizado levava em conta o diagnóstico de HAS e DM segundo o relato do paciente. os dados foram analisados utilizando Epi Info 3.5.3. Resultados: A prevalência de HAS entre os idosos foi de 62,7%. Essa taxa a nível nacional está maior que 60%, podendo variar até 80% dependendo do estudo epidemiológico. É preciso ressaltar que este trabalho considerou o diagnóstico de HAS baseado apenas no relato do paciente, podendo ter subestimado a prevalência aqui apresentada, dado ao desconhecimento do diagnóstico pelo paciente. Considerando a elevada prevalência e o fato de que essa condição apresenta-se, muitas vezes, assintomática, faz-se necessário um rastreamento periódico, bem como o adequado controle dos níveis pressóricos dos pacientes diagnosticados. Prevalência do DM foi de 23,4% entre a população. Esse valor está acima da taxa nacional, que é menor que 20%, segundos dados do IBGE de 2008. Outro dado importante foi a relação entre DM e HAS, revelando que 91,9% dos pacientes com DM apresentavam HAS associada, representando um risco maior ainda para as DCV. Conclusões: Este estudo alerta para a alta prevalência, entre idosos, de patologias que são consideradas fatores maiores de risco cardiovascular (HAS e DM). Essas condições representam considerável parte dos riscos modificáveis, uma vez que podem ser controladas com acompanhamento médico adequado, uma boa relação médico paciente, mudanças no estilo de vida e tratamento farmacológico monitorado.

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P 37 - Dor torácica atípica: discordância entre exames complementares LIMA, W A, OLIVEIRA, J P C, CHAVES, V C B, SILVA, W A, SANTOS, R B, ARAÚJO, D R, PINHEIRO, M J, LIMA, W C S e SANTOS, J C S M Universidade Estadual do Ceará, fortaleza, , BRASIL - ceará, , , . A dor torácica é um dos problemas mais comuns na clínica médica e uma das causas mais prevalentes de internação. Cerca de 5-10 % dos pacientes atendidos na emergência são devido à dor torácica. Destes 20-35% têm uma SCA (Síndrome Coronariana Aguda). Somente 10-15% dos pacientes com dor no peito apresentam IAM e cerca de 2-5% destes pacientes são liberados erroneamente sem diagnóstico. Este grupo apresenta elevada taxa de óbito: 25%. Sabendo disso iremos apresentamos um caso de dor torácica com o diagnostico ainda não estabelecido que nos instiga ao aprofundamento do estudo e pesquisa dentre os diagnósticos diferenciais de dor torácica. Paciente do sexo feminino, 27 anos, professora, casada, natural e procedente de Fortaleza foi atendida no Hospital de Messejana no dia 11/06/14 com queixa de dor precordial irradiando para MSE. Relata que a dor iniciou no dia anterior, de início ao repouso e durou 5 minutos. Desde então, a dor se tornou intermitente e melhorava ao uso de sintomáticos. Na manhã da admissão no hospital, iniciou dor de forma intensa e continua levando a mesma à procura de atendimento. Relata pneumonia a 6 anos, pré-eclampsia a 1 ano. Nega DM, HAS, alergias, etilismo ou tabagismo. Ao exame físico apresentava-se lúcida, orientada no tempo e no espaço, anicterica, acianotica, afebril, normocorada, hidratada. Apresentava na ausculta cardíaca ritmos cardíaco regular, 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros. Na ausculta respiratória murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios. Raio-X sem alterações, ao hemograma leucócitos: 27.040, neutrófilo:25.688, segmentados: 25.418; troponina T ultra sensível:0,056; CKMB massa: 2,32. Ao ECG de admissão apresentou supra desnivelamento do segmento ST em DII, DIII, AVF, V4, V5, V6. O ECO apresentou disfunção sistólica do VE ao TDI (S=5,5cm/s) e ao strain global longitudinal (-16%), hipocinesia septal anterior, inferior e apical do VE, discreto refluxo mitral. Ao cateterismo, foi evidenciado lesão excêntrica no primeiro terço proximal de Arteria Descendente Anterior (obstrução de 40%) e Artéria circunflexa e Artéria coronária direita sem oclusões, fato este que contradiz o achado eletrocardiográfico do supradesnivelamento do segmento ST da parede ínfero-lateral. As hipóteses para este caso, até o momento, são: miocardiopatia, ulceração miocárdica ou infarto agudo do miocárdio. Mais exames serão realizados para a confirmação diagnóstica desta paciente. P 38 - Superando expectativas com a revascularização do miocárdio hibernante: Relato de caso VANESSA HORTA LEITE VIANA, NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA, TIAGO DE ALMEIDA REIS, PAULA GRAZIELA FIGUEREDO, LUIZ JOSÉ DE OLIVEIRA JUNIOR e ANTONIO AUGUSTO BRITO XIMENES Fundação Bahiana de Cardiologia, Salvador, BA, BRASIL. O conceito de miocárdio hibernante implica ocorrência de disfunção ventricular crônica, potencialmente reversível, causada por isquemia prolongada. Sua correta identificação é de grande importância clínica, pois, a revascularização pode melhorar a função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) e consequentemente o prognóstico do paciente. O presente relato visa estimular esse diagnóstico ao demonstrar o sucesso clínico significativo após terapia adequada. Paciente masculino, 66 anos, hipertenso, com relato de angina típica iniciada há 30 dias. Realizou Ecocardiograma transtorácico (ECOTT) com Fração de Ejeção de Ventrículo Esquerdo (FEVE) de 49%, alterações de contratilidade segmentar e VE com disfunção diastólica pseudo-normal. Cintilografia Miocárdica (CM) evidenciou defeito misto severo (área total da alteração perfusional de 60% com 12% de isquemia) com predomínio de fibrose nas paredes anterior, inferior, septo interventricular e região apical, FEVE estimada em 30%. Encaminhado à cineangiocoronariografia que evidenciou artéria descendente anterior (ADA) com obstrução de 99% em terço proximal e fluxo distal TIMI 2. Foi indicada cirurgia de revascularização miocárdica, sendo implantada ponte de artéria mamária em ADA, realizada com sucesso. Recebeu alta com tratamento clínico otimizado para insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica. Evoluiu com melhora clínica e após um ano realizou nova CM que evidenciou perfusão miocárdica normal, FEVE de 60% e ECOTT com FEVE 71%. Apesar da evidência cintilográfica de fibrose extensa, foi indicada a CRM devido à presença de área isquêmica comprometendo mais de 10% da massa miocárdica. Havia, portanto, perspectiva de melhora da perfusão e de recuperação, ainda que parcial, da função sistólica ventricular esquerda. Surpreendentemente, houve completa normalização da perfusão com recuperação total da função sistólica do VE, superando as expectativas mais otimistas. Esse caso ilustra, ainda que de forma dramática e extra-habitual, a importância de investir na investigação de miocárdio viável e na sua recuperação através de procedimentos de revascularização. P 39 - Mixoma Atrial Esquerdo: Consequências desastrosas do Retardo Terapêutico. NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, VANESSA HORTA LEITE VIANA e ENIO TANAJURA Fundação Bahiana de Cardiologia, Salvador, BA, BRASIL. Tumores primários cardíacos são raros, sendo mixoma o mais comum, de histologia benigna, é mais predominante em mulheres, na 4a a 7ª décadas de vida, ocorrendo 80% das vezes no átrio esquerdo (AE). A apresentação clínica pode ser com sintomas cardiovasculares, constitucionais ou embolização sistêmica. Esta pode ocorrer para qualquer leito arterial, sendo mais frequente o acometimento da vasculatura cerebral. O presente relato tem como objetivo reforçar o diagnóstico e tratamento precoce desta patologia rara com alto potencial de complicações. Paciente masculino, 59 anos, hipertenso, diabético, dislipidêmico, obeso, com passado de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico e correção percutânea de forame oval patente há 05 anos e angioplastia coronariana há 2 meses. Com diagnóstico de mixoma e recusa de realizar cirurgia há 01 ano. Em uso de terapia para doença arterial coronariana e hipoglicemiantes orais. Admitido com quadro de Infarto Agudo Miocárdico (IAM) Sem Supra de ST foi submetido à cineangiocorariografia que evidenciou lesões multiarteriais significativas. No pós-procedimento imediato evoluiu com Acidente Vascular Cerebral isquêmico de origem trombo-embólica. Ecocardiograma evidenciou massa homogênea em AE, com implantação póstero superior, de 17cm2, móvel, ultrapassando a valva mitral na diástole, sugestiva de mixoma. No 14º dia de internação (DI) evolui com quadro de dor súbita e ausência de pulsos no Membro Inferior Esquerdo (MIE). Doppler arterial evidenciou oclusão aguda e aneurisma de artéria poplítea esquerda (APE). Submetido à arteriografia que confirmou oclusão da APE sem reenchimento distal e embolia para femoral profunda esquerda. Iniciado trombólise e anticoagulação obtendo sucesso parcial, sendo submetido à revascularização cirúrgica. No 22º DI, foi submetido a ressecção cirúrgica de tumoração em AE e revascularização miocárdica incompleta, sem intercorrências. Evoluiu com recuperação recebendo alta hospitalar em uso de terapia medicamentosa otimizada. Esse relato ilustra um caso de mixoma atrial esquerdo que não foi submetido a tratamento definitivo na ocasião do seu diagnóstico, evoluindo com múltiplas embolizações para diferentes territórios, após episódio de IAM. Dessa forma, elevou-se o risco cirúrgico intra e pós-operatório bem como a mortalidade, tornando o paciente de alto risco no momento de realização da cirurgia.

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P 40 - Avaliação da recuperação do sistema nervoso autônomo na evolução pós transplante cardíaco, com auxílio da análise não-linear da variabilidade da frequência cardíaca ISABELA THOMAZ TAKAKURA, RAFAEL CARDOSO LINHARES GUEDES, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, SARA FONTENELE PONTE, JOAO HONORATO GORGONHA RIBEIRO, MOACIR FERNANDES DE GODOY e PEDRO HUGO GOUVEIA A DOS SANTOS FAMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), São José do Rio Preto, SP, BRASIL - UNIFOR (Universidade de Fortaleza), Fortaleza, CE, BRASIL. Fundamentos: O transplante cardíaco é reconhecido como o melhor tratamento para a insuficiência cardíaca refratária, mas a denervação do coração impede a atuação normal do sistema nervoso autônomo. O objetivo do estudo foi analisar se ocorre e, em ocorrendo, após quanto tempo, a reinervação autonômica recupera o comportamento fractal da dinâmica cardíaca nos transplantados. Método: Avaliou-se a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em 102 tacogramas pertencentes a 45 pacientes transplantados (64,4% homens), independente da etiologia da cardiopatia. Foram construídas séries temporais de 1000 intervalos RR, sendo avaliada a variável do domínio não-linear denominada componente alfa 1 da Análise de Flutuações Depurada de Tendências (DFA). Foram considerados 5 grupos para essa análise (com menos de 1 ano de seguimento; de 1 a 3 anos; de 3 a 5 anos; de 5 a 7 anos e com mais de 7 anos de seguimento). Valores próximos a 0,5 e 1,5 indicam aleatoriedade ou comportamento fortemente correlacionado, denotando menor homeostase, enquanto valores próximos de 1,0 são característicos do comportamento dinâmico fractal normal. Resultados: Houve diferenças estatisticamente significante ao se comparar os grupos <1 x 1-3 (P=0,0004); <1 x 3-5 (P=0,0027); <1 x 5-7 (P=0,0159); <1 x >7 (P=0,0441), com valores de alfa 1 próximos de 0,5 nos transplantados recentes, tendendo a 1,0 após o primeiro ano do transplante. Conclusão: Há indícios de que a recuperação fractal da VFC comece a acontecer após o primeiro ano de transplante, melhorando progressivamente. O DFA (alfa 1) pode constituir uma boa ferramenta para avaliar o retorno à normalidade. P 41 - Trombo gigante em átrio esquerdo - Relato de Caso FIAMA ELICA FERNANDES FALCAO, JESSICA LUSTOSA COSTA LIMA, THAIS GUERREIRO JORGE ROCHA, FELIPE BEZERRA FROTA, JOSE ELOY DA COSTA FILHO, JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO Hospital de Messejana, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução : No diagnóstico diferencial de massas intracardíacas, é preciso considerar a possibilidade de tumores (podendo ser benignos ou malignos, primários ou secundários); outros acúmulos de tecidos, como a hipertrofia lipomatosa do septo e trombos cardíacos. O exame de escolha para detecção e diferenciação de massas cardíacas é o ecocardiograma (ECO), por permitir, de modo não invasivo, uma avaliação dinâmica das massas, análise da vascularização e relações anatômicas. Relato do Caso: ASA, 69 anos, ex-tabagista, portador de insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e insuficiência renal crônica, em uso irregular de medicações, deu entrada no hospital com quadro de dispnéia progressiva aos esforços com piora nos últimos dois meses, associado à dispnéia paroxística noturna e ortopnéia, estando no momento da admissão em classe funcional III. Referia internação prévia há 1 semana devido quadro semelhante. Apresentava-se com expectoração não purulenta. Ao exame físico: ausculta pulmonar com crepitações bilaterais no terço inferior, ausculta cardíaca com ritmo regular e sopro diastólico em foco mitral e no exame das extremidades: edema em membros inferiores. Realizou ECO que evidenciou função sistólica preservada do ventrículo esquerdo, estenose mitral importante e presença de massa ovalada de contornos irregulares, ocupando cerca de 70% da área do átrio esquerdo, aparentemente sem relação com septo interatrial e no estudo do Doppler não foi evidenciado fluxo intramassa (sugerindo ausência de vascularização), sendo compatível com diagnóstico de trombo gigante de átrio esquerdo, embora paciente estivesse em ritmo sinusal. Paciente foi anticoagulada e submetida posteriormente a correção cirúrgica da valva mitral sendo confirmado o diagnóstico de trombo em átrio esquerdo. Discussão/Conclusão: Trombos fazem parte do diagnóstico diferencial de massas intracardíacas, assim como outros tumores, entre eles o mixoma. O que chama a atenção para esse caso é o grande tamanho da massa e o fato de o paciente apresentar ritmo cardíaco regular. A presença de estenose mitral, aumento importante de átrio esquerdo e a ausência de vascularização intramassa vistas no Doppler, permite o diagnóstico presuntivo por meio da ecocardiografia , demonstrando ser este um exame de suma importância para o investigação de massas intracardíacas. P 42 - Embolia Paradoxal para coronária esquerda via comunicação interatrial. RAQUEL PAIVA PORTUGAL, RAMILLE MOITAS KRAMER DE MESQUITA, CYRO MAGALHAES FERREIRA, LARISSA DE ALENCAR ARARIPE GURGEL, CAROLINA DORNELLAS COSTA LIMA, VICTOR GURGEL FREIRE NOGUEIRA, LUCIA DE FÁTIMA REBELO DE BRITO, JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Embolismo paradoxal é uma causa rara de infarto agudo do miocárdio (IAM), mas devido a sua baixa suspeição, apenas um terço dos diagnósticos tem sido feita em vida. As principais causas de embolismo paradoxal são comunicação interatrial (CIA) e forame oval patente (FOP). Relatamos um caso de um paciente portador de uma CIA apresentando-se clinicamente com IAM decorrente presumivelmente de um embolismo paradoxal, sendo uma manifestação rara desta entidade. Relato de caso: Paciente masculino, 47 anos, tabagista, iniciou quadro de dor precordial anginosa prolongada associada a náuseas e vômitos. Foi admitido no serviço de emergência com o diagnóstico de síndrome coronariana aguda. O eletrocardiograma da admissão revelou sobrecarga de câmaras direitas e alteração dinâmica de repolarização ventricular. Paciente foi encaminhado para angiotomografia de coronárias, que não evidenciou lesão obstrutiva, no entanto, demonstrou tempo prolongado de circulação do contraste do sistema venoso ao arterial e a dilatação de câmaras direitas. Cateterismo coronário revelou interrupção ao fluxo distal da artéria diagonal (sugestivo de embolização) e discreta hipocinesia na porção média da parede antero-lateral, confirmando pequeno infarto no território da primeira diagonal. Diante da ausência de anormalidades referentes à aterosclerose nas coronárias e da dilatação das câmaras direitas, foi aventada hipótese de IAM secundário a embolia paradoxal por uma CIA. Ecocardiograma evidenciou CIA tipo ostio secundum de 23mm, com fluxo bidirecional sendo predominante esquerdo-direito, dilatação acentuada de câmaras direitas e insuficiência tricúspide moderada. Paciente foi submetido à atrioseptoplastia e anuloplastia tricúspide para tratamento definitivo, apresentando boa evolução clínica pós-operatória. Conclusão: Tromboembolismo paradoxal por CIA ou FOP é causa rara e pouco lembrada na abordagem diagnóstica de pacientes com IAM. Deve ser suspeitado nos IAM com obstrução arterial coronariana na ausência de doença aterosclerótica e evidência de alterações estruturais cardíacas em VD. CIA também pode se manifestar clinicamente por quadro de insuficiência cardíaca ou arritmias. Investigação diagnóstica mais detalhada é necessária para descartar alterações cardíacas formadoras de trombo e obstruções mecânicas ou dinâmicas


Temas Livres em Pôsteres

P 43 - Cardiomiopatia periparto: patologia rara, grave e potencialmente reversível - Um relato de caso.

P 46 - A DIFÍCIL TAREFA DE RECONHECER QUANDO O MARCAPASSO DEFINITIVO ESTÁ REALMENTE INDICADO

VANESSA HORTA LEITE VIANA, MARCELO SILVA ANDRADE, TIAGO DE ALMEIDA REIS, NATALI DOS REIS SANTOS DA SILVA, ENIO TANAJURA, FBIO QUINTEIRO PEREIRA, ADRIANA CAVALCANTE DAS NEVES BARBOSA, FABIO ROMICI ZANE LORDELO NOGUEIRA e PAULA GRAZIELA FIGUEREDO Fundação Bahiana de Cardiologia, Salvador, BA, BRASIL. A cardiomiopatia periparto (CMPP) é uma forma específica de cardiomiopatia dilatada de rápida progressão, caracterizada por disfunção do ventrículo esquerdo (VE), que acomete mulheres com função ventricular prévia normal, no período do último mês da gestação até o quinto mês pós-parto. Sua incidência é rara, etiologia incerta e apesar da alta taxa de mortalidade pode cursar com total normalização da função ventricular. Paciente feminina, parda, 41 anos, G1P1, parto cesáreo há 3 meses, sem comorbidades cardiovasculares prévias, transferida para hospital especializado em cardiologia para tratamento e investigação de edema agudo de pulmão. Há um mês da admissão iniciou quadro de dispnéia progressiva, evoluindo para os mínimos esforços, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna e tosse. Procurou emergência por 3 vezes, sendo medicada com sintomáticos e liberada. Evoluiu com dispnéia de repouso, tosse com hemoptóicos sendo admitida em franco edema agudo de pulmão. Realizou ecocardiograma (ECO) transtorácico que evidenciou fração de ejeção VE de 29% (Simpson), diâmetro diastólico final do VE de 3,4cm/m² de superfície corporal, encurtamento percentual de 14%, presença de trombo apical séssil em átrio esquerdo e cardiomiopatia dilatada grave do VE. Angiotomografia de tórax com embolia subsegmentar no lobo inferior direito. Ressonância magnética cardíaca com dilatação das câmaras esquerdas, disfunção sistólica importante com hipocinesia difusa, notadamente médio-apical, focos de fibrose nos segmentos infero-lateral basal e lateral apical. Instituída terapêutica otimizada para insuficiência cardíaca e anticoagulação plena. Evoluiu com melhora clínica, recebendo alta para acompanhamento ambulatorial. Retornou após 6 meses, assintomática, mantendo uso regular das medicações. Realizou novo ECO com FEVE 65%, descrito como normal. A paciente apresentava critérios clínicos e ecocardiográficos, que depois de excluídas outras causas de insuficiência cardíaca, permitiram o diagnóstico de CMPP. O reconhecimento precoce, instituição de tratamento adequado e prevenção de complicações são fundamentais no manejo dessa patologia, pois apesar dos avanços na terapêutica da Insuficiência cardíaca a CMPP ainda apresenta alta mortalidade nas formas agudas graves, principalmente quando associada a eventos tromboembólicos. Felizmente, apesar no retardo no diagnóstico e da apresentação grave a paciente evoluiu de forma favorável com recuperação completa da função ventricular esquerda.

INTRODUÇÃO: O marcapasso definitivo (MPD) é uma grande ferramenta no controle das bradiarritmias e suas indicações estão bem definidas em diretrizes. Apesar disso, ainda existem casos em que a indicação é pouco clara e exige uma investigação maior para recomendar ou não recomendar o uso deste dispositivo. OBJETIVO: Demonstrar a necessidade de avaliações mais profundas em casos selecionados de candidatos a marcapasso definitivo. MATERIAIS E MÉTODOS: Compilamos seis casos clínicos, alguns dos próprios autores e outros provenientes de revisão de literatura. Cinco destes pacientes foram referendados para o implante de um MPD devido a achados de bradiarritmias importantes no eletrocardiograma e no holter. Uma avaliação mais profunda acabou revelando que três destes pacientes não apresentavam indicação de MPD (um com apnéia obstrutiva do sono com vagotonia e episódios de bloqueio atrioventricular (BAV); um com extrassístoleshissianas e frequentes episódios depseudo BAV; um com bigeminismo atrial resetando o nó sinusal causando bradicardia). Um paciente apresentava síndrome taqui-bradi com episódios frequentes de fibrilação atrial (FA) e pausas de reversão. Neste foi optado pela ablação da FA com melhora importante dos sintomas. Uma paciente de 84anos apresentava tonturas recorrentes e bradicardia sinusal com pausas ocasionais. Diagnosticada como doença do nó-sinusal sintomática recebendo um dispositivo bicameral. Persistiu com os mesmos sintomas apesar das diferentes programações do MPD. Durante uma interrogação do dispositivo, verificado o registro de uma taquicardia ventricular com condução ventrículo-atrial curta. Uma estimulação programada pelo próprio MPD induziu uma taquicardia por reentrada nodal no consultório com reprodução exata dos sintomas. A paciente foi submetida a ablação da via lenta com sucesso e está assintomática desde então. Uma paciente de 79 anos apresentava síncopes recorrentes e tontura ao se levantar. O ECG mostrava um QRS estreito e um bloqueio AV 2º grau tipo I. O implante de um marcapassonão havia sido indicado. O estudo eletrofisiológico revelou um Wenckebachintrahissiano. Recebeu um MPD com resolução dos sintomas. CONCLUSÃO: A indicação de MPD nem sempre é clara e uma análise mais aprofundada é necessária em casos selecionados. AUTORES: Ronaldo Vasconcelos Távora, Arnóbio Dias da Ponte Filho, Ronê Melo, Ieda Prata Costa

P 44 - Endomiocardiofibrose tropical: um relato de caso. SHIBUYA, B Y R, BRASILEIRO, A V A, OLIVEIRA, A B A C, ARAÚJO, D R, ARAUJO, I F, CASSIMIRO, J M M, OLIVEIRA, J P C, SANTOS, R B e NETO, R P R Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. A endomiocardiofibrose (EMF) é uma miocardiopatia restritiva de etiologia desconhecida, prevalente em regiões tropicais. Caracteriza-se por espessamento fibroso do endocárdio e do miocárdio subjacente, comprometendo ponta e via de entrada de um ou de ambos os ventrículos. Uma história clínica de insuficiência cardíaca acometendo pacientes jovens e a presença de fibrose endomiocárdica típica no ECO definem o diagnóstico. O prognóstico em geral é grave e a ressecção cirúrgica da lesão é indicada quando há insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clínico, em classe funcional III ou IV (NYHA). Este trabalho relata a história de uma paciente parda, 46 anos, negando diabetes e hipertensão, que há 4 anos iniciou quadro de edema de piora progressiva em MMII mais intenso ao final do dia, associado à dispnéia aos pequenos esforços, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna e dor retroesternal sem irradiação, em peso, intermitente, intensidade 8/10, que piorava aos esforços físicos e aliviava com o repouso. Procurou atendimento médico, onde iniciou tratamento com furosemida, captopril, espironolactona e caverdilol, apresentando melhora parcial. Relata 2 episódios de agudização do quadro no período de 3 anos, tendo realizado no último um ecocardiograma que demonstrou disfunção diastólica e fração de ejeção (FE) de 62%. O exame físico geral estava sem alterações, exceto edema (3+/4) em MMII com cacifo e ausência de cianose. Dos diversos exames realizados, o de resultado mais relevante foi a TC de tórax, que revelou leve espessamento pericárdico, com espessura máxima de 0,7 cm e focos de calcificações grosseiras, as maiores no seu aspecto médioinferior. Uma RNM posterior evidenciou dilatação biatrial importante, função sistólica biventricular preservada, espessamento pericárdico importante e presença de sinais sugestivos de pericardite constritiva, sendo fechado o diagnóstico de endomiocardiofibrose tropical. Assim, este relato objetiva expor uma doença cujo tratamento clínico é sintomático e pouco satisfatório. Em estágios mais avançados, a cirurgia promove melhora sintomática, sendo o tratamento de escolha. A paciente do caso estava esperando decisão da equipe quanto à realização da cirurgia, o que melhoraria seu quadro e sua qualidade de vida. P 45 - Pericardite crônica em paciente com síndrome da imunodeficência adquirida: relato de caso RAQUEL PAIVA PORTUGAL, LIA CAVALCANTE ARAGAO, LIGIA ANTUNES BRUNO DA SILVA, EMANUELE TAVARES SALES DE ARAUJO, CYRO MAGALHAES FERREIRA, LARISSA DE ALENCAR ARARIPE GURGEL, LARA FACUNDO DE ALENCAR ARARIPE, JOAO LUIZ DE A.A. FALCAO, JOSE ELOY DA COSTA FILHO e SANDRA NÍVEA DOS REIS SARAIVA FALCÃO Universidade de Fortaleza - Unifor, Fortaleza, CE, BRASIL - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, BRASIL. Introdução: Pericardite e derrame pericárdico são alterações frequentes nos pacientes portadores de síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), sendo em alguns trabalhos uma incidência de SIDA em 35% dos pacientes jovens com tamponamento. A patogênese do derrame é variada, sendo infecções oportunistas uma causa frequente., entre estas a pericardite tuberculosa. Apesar da importante contribuição da biopsia do pericárdio, a pericardite tuberculosa é ainda uma doença de difícil comprovação laboratorial (AU) e a ausência de granuloma não exclui o diagnóstico, em especial nos portadores de síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) que possuem uma grande prevalência de tuberculose em nosso meio. Objetivo: Conhecer a importância do diagnóstico de pericardite crônica em pacientes com SIDA. Relato de caso: E.R.C, 26 anos, sexo masculino, soropositivo diagnosticado há 1 mês. Foi admitido n o setor de emergência com dor precordial intensa e dispnéia que piorava em decúbito lateral esquerdo com dois meses de evolução. Ao exame ecocardiográfico foi encontrado derrame pericárdico moderado a importante. A Radiografia de tórax revelava derrame pleural. Paciente foi submetido à biopsia pleural e pericárdica. A pericardiocentese revelou líquido purulento, sem presença de bacilo álcool acido resistente (BAAR). A biópsia do pericárdio demonstrou pericardite crônica inespecífica. A biopsia pleural foi diagnóstica de tuberculose. Desta forma tuberculose tornou-se a principal hipótese diagnóstica para pericardite devido a disseminação do bacilo de Koch ocorrer secundaria à disseminação hematogênica durante o curso de reativação endógena de foco pulmonar ou por extensão direta da doença no pulmão, pleura e linfonodos traqueobrônquicos para o interior da cavidade pericárdica. Foi iniciado o esquema terapêutico para tuberculose e paciente foi acompanhado clinicamente sem novos episódios de efusão pericárdica. Conclusão: Na atualidade, grande número de efusões pericárdicas está relacionado às patologias da SIDA e, no Brasil, a tuberculose, por sua elevada prevalência, sempre deverá ser lembrada como etiologia de pericardite em pacientes portadores do vírus HIV. Desta forma, frente a derrame pericárdico em paciente jovem os diagnóstico de SIDA e tuberculose deve ser lembrados e devidamente investigados, a despeito das dificuldades diagnósticas.

P 47 - ABLAÇÃO POR CATÉTER DE RADIOFREQUÊNCIA DE FEIXES ACESSÓRIOS MÚLTIPLOS EM CRIANÇA COM ANOMALIA DE EBSTEIN INTRODUÇÃO: A anomalia de Ebstein representa apenas 1% de todas as cardiopatias estruturais. As taquicardias supraventriculares afetam boa parcela desses pacientes e grande parte delas são mediadas por feixes acessórios isolados e mais raramente múltiplos. Há uma grande dificuldade técnica na realização de ablação percutânea desses feixes devido à localização destes e à anormalidade cardíaca. OBJETIVOS:Descrever a ablação de dois feixes acessórios direitos em uma criança com anomalia de Ebstein. MATERIAIS E MÉTODO: Reportamos o caso de uma criança do sexo feminino de 8 anos de idade e 28Kg, com anomalia de Ebstein. Ela nos foi referida devido a queixas de palpitações taquicárdicas frequentes e registro de taquicardia supraventricular. Seu ECG de 12 derivações revelava uma pré-excitação persistente que sugeria a presença de um feixe atrioventricular acessório em região posterior do anel tricuspídeo. O único registro disponível de uma taquicardia era um traçado de holter que sugeria uma taquicardia atrial automática com um fenômeno de “cool-down”. Durante o estudo eletrofisiológico não foram induzidas arritmias supraventriculares em estado basal porém constatou-se que o período refratário funcional da via acessória era menor que 250ms. Com catéterablador 4mm através de introdutor vascular curto (7Fr, 10cm) foi realizada ablação por radiofrequência de um feixe acessório posterior direito com modificação do padrão da pré-excitação sem o desaparecimento desta. Novo mapeamento revelando um segundo feixe acessório em região pósterolateral do anel tricuspídeo. Ablação do segundo feixe com sucesso porém com extrema dificuldade devido à fragmentação dos potenciais e à difícil estabilização do cateter em região anatomicamente desafiadora. CONCLUSÃO: A realização de ablação de feixes acessórios múltiplos em crianças com anomalia de Ebstein pode ser efetuada com segurança com sistema convencional e sem introdutor longo. AUTORES: Ronaldo Vasconcelos Távora, Arnóbio Dias, Ieda Prata, Lima Melo P 48 - INTERROGAÇÃO DE CARDIODESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL REVELANDO A EFICÁCIA DO ISOLAMENTO DE VEIAS PULMONARES EM PACIENTE PORTADOR DE MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA NÃO OBSTRUTIVA INTRODUÇÃO:A arritmia sustentada mais comum em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a fibrilação atrial (FA) podendo acometer até 20% destes. O isolamento percutâneo das veias pulmonares por cateter de radiofrequência parece uma opção promissora porém sua eficácia ainda é motivo de discussão devido às alterações microestruturais que acometem os átrios difusamente. OBJETIVOS: Demonstrar, a través da análise de um caso, que o isolamento de veias pulmonares pode ser eficaz na manutenção do ritmo sinusal em pacientes portadores de CMH. MATERIAIS E MÉTODOS: Reportamos o caso de um paciente masculino de 66 anos portador de miocardiopatia hipertrófica não obstrutiva com cardiodesfibrilador implantável (CDI) devido à sincopes de repetição não esclarecidas além de história familiar de morte súbita precoce. Seu ecocardiograma transtorácico revelava um septo interventricular de 20mm e com hipertrofia assimétrica. Vinha em uso crônico de amiodarona e betabloqueadores porém com queixas frequentes de palpitações taquicárdicas. A análise do CDI revelava múltiplos episódios de FA em até >40% do tempo de registro. Optamos pelo isolamento circunferencial percutâneo das veias pulmonares que foi realizado no final de julho de 2013. Optamos ainda por retirarmos a amiodarona mantendo apenas o betabloqueador. Análises subsequentes do CDI não revelaram mais episódios de FA (<1%) durante os seis meses seguintes de acompanhamento durante os quais o paciente não referiu sintomas. CONCLUSÃO: Apesar das alterações microestruturais difusas que podem estar presentes e implicadas na gênese e manutenção da FA em pacientes portadores de CMH, o isolamento circunferencial percutâneo das veias pulmonares pode ser uma excelente opção para o controle a longo prazo desta arritmia. AUTORES: Ronaldo Vasconcelos Távora, Arnóbio Dias, Ronê Melo, Ieda Prata P 49 - TAQUICARDIA ATRIAL PARA-HISSIANA -ABORDAGEM SEGURA PELA CÚSPIDE AÓRTICA INTRODUÇÃO: A Incidência de taquicardia atrial focal (TA) em região para-hissiana é rara e pode ser iniciada por estimulação atrial e, são sensíveis à adenosina. A ablação em regiões próximas ao HIS podem evoluir com bloqueios atrio-ventriculares(BAV). Desta forma, o mapeamento e ablação em cuspide não-coronariana pode minimizar o risco de injuria ao HIS. OBJETIVOS: Descrever dois casos de ablação de TA oriundas da região próxima ao HIS. MATERIAL E METODO: Trata-se de duas pacientes(pt) com idades de 52 e 49 anos com documentação de taquicardia supraventricular submetidas a estudo eletrofisiologico, com posicionamento inicial de cateter decapolar no seio coronariano, quadripolar no ventriculo direito e quadripolar no HIS. Os intervalos basicos foram normais e a ativação atrial retrograda durante estimulação ventricular era concêntrica e decremental. Após estimulação atrial programada foram induzidas taquicardias que submetidas à manobras (encarrilhamento ventricular- resposta VAA e VA variável) revelaram ser TA. Os ciclos da TA foram 390 e 380ms, sendo o VA septal de 267ms e 290ms, respectivamente. Na primeira pt foi posicionado cateter decapolar em parede lateral do AD. Foi realizado mapeamento do foco TA e observou-se precocidade em relação a onda P em região do cateter do His de 25ms e 35ms. Devido ao alto risco de BAV, foi optado por punção em artéria femoral e posicionamento do cateter de ablação em cúspide não-coronariana, onde observou-se uma precocidade de 32ms e 41ms. Foi realizada ablação por radiofrequência ( 50W, 60°C, 120s), com interrupção imediata da TA. CONCLUSÃO: A ablação das TA oriundas da região hissiana podem ser realizadas com segurança em região de cúspide não-coronariana que possui intima relação com região septal do atrio direito e HIS.

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TEMAS LIVRES ORAIS - NÃO MÉDICOS CÓDIGO

AUTORES

TNM 01

LORENA GUEDES BRAVO¹, DÉBORA XIMENES DE ÁGUILA², ANÁLISE DO DESEMPENHO FUNCIONAL DE SOFIA ANDRADE DE MORAES NEUBAUER², RENATA CARDIOPATAS E TRANSPLANTADOS CARDÍACO PAMPLONA SAMPAIO², MARIA JOSÉ MELO RAMOS LIMA², ATRAVÉS DO TESTE DE CAMINHADA DE 6 FRANCISCO ROBERTO DE ARAÚJO BANDEIRA JUNIOR², MARIA MINUTOS DO SOCORRO QUINTINO FARIAS³

TNM 02

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

TNM 03

TNM 04

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TEMAS NÃO MÉDICOS - ORAL

MARIA JOSÉ MELO RAMOS LIMA1,2, MARIA DO SOCORRO QUINTINO FARIAS1,3, LORENA GUEDES BRAVO1, DÉBORA ÁGUILA XIMENES1,3, VERA LÚCIA MENDES DE PAULA PESSOA1,2, CAMILA FERNANDES MENDES1, RAQUEL SAMPAIO FLORÊNCIO1,2

MARIA JOSÉ MELO RAMOS LIMA1,3 (FISOTERAPEUTA), CAMILA FERNANDES MENDES1,2 (FISIOTERAPEUTA), MARÍLIA XIMENES FREITAS FROTA1 (TERAPEUTA OCUPACIONAL), REABILITAÇÃO CARDÍACA NO PÓSOPERATÓRIO MARIA DO SOCORRO QUINTINO FARIAS1(FISIOTERAPEUTA), DE TRANSPLANTE CARDÍACO PEDIÁTRICO DÉBORA ÀGUILA XIMENES1(FISIOTERAPEUTA), ALINE ALVES RELATO DE EXPERIÊNCIA BRAGA1,2(ENFERMEIRA), VERA LÚCIA MENDES DE PAULA PESSOA1,2,3 (ENFERMEIRA)

ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CATETERISMO CARDÍACO POR VIA FEMORAL

JACQUELINE DE SOUZA PEREIRA [1]FRANCISCO WAGNER PEREIRA MENEZES[2] RAQUEL SAMPAIO FLORÊNCIO FRANCISCA SAMARA SOUSA ALVES[3] RAQUEL SAMPAIO FLORÊNCIO [4] VERA LÚCIA MENDES DE PAULA PESSOA[5] THEREZA MARIA MAGALHÃES MOREIRA[6]

DATA E HORÁRIO DAS APRESENTAÇÕES

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 9:30 ÀS 10:00

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 9:30 ÀS 10:00

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 15:00 ÀS 15:30

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 15:00 ÀS 15:30


Temas Livres Orais - Não Médicos TNM 01 - Análise do desempenho funcional de cardiopatas e transplantados cardíaco através do teste de caminhada de 6 minutos LORENA GUEDES BRAVO, DEBORA XIMENES DE GUILA, SOFIA ANDRADE DE MORAES NEUBAUER, RENATA PAMPLONA SAMPAIO, MARIA JOSE MELO RAMOS LIMA, FRANCISCO ROBERTO DE ARAÚJO BANDEIRA JUN e MARIA DO SOCORRO QUINTINO FARIAS Hospital Universitario Walter Cantidio, Fortaleza, CE, BRASIL - Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Fortaleza, CE, BRASIL. INTRODUÇÃO: O teste de caminhada de seis minutos (TC6) é o teste mais utilizado para a determinação da capacidade funcional e como preditor de morbimortalidade, pois avalia as respostas globais e integradas de todos os sistemas envolvidos durante o exercício. OBJETIVO: Analisar o desempenho funcional de cardiopatas e pacientes submetidos a transplante cardíaco durante TC6. METODOLOGIA: Estudo do tipo retrospectivo, quantitativo e analítico, realizado no serviço de Reabilitação Cardíaca do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes no período de março e abril de 2014. A amostra foi composta por 220 registros dos TC6 de 2010 a maio de 2014 com diagnóstico de Miocardiopatia (MCP) e Transplante cardíaco. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial dos através do software Microsoft Office Excel 2010. RESULTADOS: Verificou-se que 78,6 % (n= 173) da amostra eram do sexo masculino e 21,4% (n= 47) feminino e com idade média de 49,5 ± 12,2. Com relação a Classe Funcional (CF) com base na classificação New York Heart Association (NYHA) 9,5% (n= 21) eram CF I, 18,6% (n= 41) CFII, 15,5% (n= 34) CFIII, 3,6% (n=8) CF IV e 52,7 (n=116) em fase de determinação da CF. A distancia média percorrida foi 410,15 metros (m) (± 100,4 m); sendo que 0,5% da amostra (n=1) caminhou menos que 100m, 3,6% (n=8) percorreu uma distancia entre 100 e 200 m, 8,2% (n=18) entre 200 e 300 m, 32,7% (n=72) entre 300 e 400 m, 37,7% (n=83) entre 400 e 500 m e 17,3 (n=38) caminhou mais que 500 m. De todos os registros analisados 86,4% tinham diagnóstico de MCP e 13,6% eram transplantados cardíacos sendo que 0,9% foram a óbito na lista de espera. Na escala de percepção de esforço e dispneia de BORG a média referida ao final do teste foi 3,5 (± 8,29). Frequência cardíaca de repouso 72,5 bpm (± 15,9 bpm) e a variação da frequência 58,5 bpm (± 22,7bpm). CONCLUSÃO: O teste de caminhada de seis minutos é um método simples, de baixo custo e potente para a avaliação prognóstica de cardiopatas, na impossibilidade da realização do Teste Ergométrico. Sugere-se que outros trabalhos sejam realizados sobre o referido tema com amostras maiores para padronização do teste nesses pacientes.   TNM 02 -PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Autores: Maria José Melo Ramos Lima1,2, Maria do Socorro Quintino Farias1,3, Lorena Guedes Bravo1, Débora Águila Ximenes1,3, Vera Lúcia Mendes de Paula Pessoa1,2, Camila Fernandes Mendes1, Raquel Sampaio Florêncio1,2 Instituições 1. Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes 2. Grupo de Pesquisa Epidemiologia, Cuidado em Cronicidade e Enfermagem. Universidade Estadual do Ceará 3. Universidade de Fortaleza Introdução: A hipertensão arterial (HA) e a diabetes mellitus (DM) são importantes problemas de saúde pública no Brasil devido a sua elevada prevalência. Causam várias complicações agudas e crônicas, representam fatores de risco associados às doenças cardiovasculares e ocasionam elevadas taxas de morbidade e mortalidade, assim como elevados custos sociais e econômicos. Atualmente, os pacientes acompanhados pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) são cadastrados no Programa de Atenção ao Hipertenso e Diabético do Ministério da Saúde (HIPERDIA). São realizados atendimentos individuais com o médico ou enfermeiro. Porém, percebe-se cada vez mais a necessidade de atuação de uma equipe multiprofissional com estratégias de educação em saúde para redução dos fatores de riscos. Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico de pacientes hipertensos e diabéticos atendidos pela ESF. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo com uma abordagem quantitativa realizada junto a pessoas com HAS e/ou DM cadastradas e acompanhadas pela ESF, por meio do HIPERDIA, em duas unidades de saúde do município de Fortaleza. Os participantes foram selecionados de forma conveniente até completar o tamanho da amostra. Eram convidados a participar da pesquisa no dia da consulta antes da educação em saúde. A amostra foi composta de 99 pacientes, incluindo hipertensos, diabéticos e os que possuíam os dois diagnósticos. Os dados foram analisados no software Microsoft Excel 2011, utilizando-se das ferramentas de estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza/Fundação Edson Queiroz, sob o Parecer No 148.654. Resultados: Os resultados mostraram maior frequência de adultos do sexo feminino (71%), com pele parda (n=42%) e média de idade de 56 anos. 58% eram viviam com companheiro e 57% da amostra era aposentado. A análise da variável escolaridade neste estudo mostrou que 78% tinham apenas até 5 anos de estudo e 90% possuíam renda familiar de até 2 salários mínimos, convivendo com companheiro e filhos (35%) e uma média de 3,8 pessoas no domicílio. No presente estudo, a maior prevalência de hipertensão arterial foi detectada no estrato inferior de escolaridade. Conclusão: O baixo nível de escolaridade e renda familiar pequena pode dificultar o controle e adesão ao tratamento. Percebe-se que há necessidade de reflexão sobre um cuidar em saúde que reconheça a subjetividade, a condição socioeconômica e que utilize o empoderamento como aliado ao tratamento, sendo necessários investimentos na prevenção e educação em saúde realizada pela equipe multiprofissional no HIPERDIA.

e funcional, permitindo que esses pacientes possam ter um estilo de vida normal e mais saudável. Objetivo: relatar a experiência da Fisioterapia e da Terapia ocupacional no pós-operatório de transplante cardíaco pediátrico. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência com a abordagem de observação participante. Este estudo ocorreu no período de 10.09.2013 a 10.11.2013 no Setor de Fisioterapia no Ambulatório da Reabilitação Cardíaca do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes no município de Fortaleza. A fase 1 da reabilitação iniciou com atividades no leito para melhorar a independência nas atividades de vida diária, Reanimador de Muller, Máscara de EPAP, Incentivador Respiratório e exercícios respiratórios e motores. Atividades lúdicas para diminuir o estresse da hospitalização e medo diante de ser paciente transplantado. Após 30 dias inicia fase 2 da reabilitação. O protocolo era iniciado com alongamentos, atividades psicomotoras envolvedo grandes grupos musculares e caminhada na esteira e bicicleta ergometrica iniciando com tempo de 5 min evoluindo até 30 min de atividade aeróbica e exercício resistido com pesos 3 vezes por semana, durante 50min. Resultados: Ajudou a melhorar a capacidade funcional, a diminuir a dependência emocional da superproteção familiar e os efeitos do sedentarismo. O TC6 obteve uma distancia de 260 metros com Borg dispneia 9 e saturacao 75-78% e pós 30 dias do tranplante foi de 360 metros com Borg 3 e saturacao 94-98%, alem de melhora no equilibrio, postura e desempenho ocupacional. Conclusão: A fisioterapia e Terapia Ocupacional no pós-operatório fazem parte do tratamento de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas, especialmente nas subpopulações que apresentam maior risco de desenvolver complicações cardiorrespiratórias pós-operatórias como é no caso do Transplante Cardíaco. A reabilitação cardíaca mostrou-se eficaz no manejo na recuperação após o transplante cardíaco.   TNM 04 - ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CATETERISMO CARDÍACO POR VIA FEMORAL Jacqueline de Souza Pereira [1] Francisco Wagner Pereira Menezes[2] Raquel Sampaio Florêncio Francisca Samara Sousa Alves[3] Raquel Sampaio Florêncio [4] Vera Lúcia Mendes de Paula Pessoa[5] Thereza Maria Magalhães Moreira[6] RESUMO Introdução: O cateterismo cardíaco realizado por via femoral pode ocasionar algumas complicações nos pacientes que são submetidos a ele. As complicações podem ser decorrentes de uma série de fatores como técnica, quadro clínico do paciente ou e cuidados realizados. Objetivo: Foi objetivo do estudo identificar os fatores associados à presença de complicações após o cateterismo cardíaco por via femoral. Métodos: Tratou-se de um estudo epidemiológico, realizado com 99 pacientes submetidos ao procedimento em uma unidade de hemodinâmica de um hospital de referência em doenças cardiopulmonares de Fortaleza-Ceará. A coleta de dados se deu em três momentos por meio de um formulário estruturado. Após a coleta, os dados foram analisados utilizando-se o SPSS. Foram calculadas as frequências simples e percentuais e a associação entre as variáveis foi identificada pelo qui-quadrado ou likelihood ratio. Para medir a força de associação foi utilizado o odds ratio. A pesquisa foi aprovada por comitê de ética e seguiu todos os preceitos ético-legais. Resultados: Os resultados mostraram que mais de um terço dos pacientes submetidos ao cateterismo apresentou algum tipo de complicação. Após a identificação das complicações e a realização das análises estatísticas, foi verificado que os participantes que apresentaram pulso poplíteo palpável antes do procedimento tiveram menor chance de ter complicação (OR: 0,13; IC: 0,01-1,20; p=0,037). Aqueles que permaneciam com introdutor no momento da 1ª visita também tiveram menor chance de ter complicação (OR: 0,58; IC: 0,49-0,70; p=0,024). Conclusão: Os resultados mostraram associação entre pulso poplíteo, presença de introdutor e complicações, ficando evidente que a avaliação clínica prévia do paciente deve levar em consideração a palpação de pulsos para posterior monitoramento do paciente. Além disso, deve-se estar atento ao paciente no momento posterior à retirada do introdutor para minimizar a ocorrência de complicações.

TNM 03 - REABILITAÇÃO CARDÍACA NO PÓS-OPERATÓRIO DE TRANSPLANTE CARDÍACO PEDIÁTRICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: Maria José Melo Ramos Lima1,3 (Fisoterapeuta), Camila Fernandes Mendes1,2 (Fisioterapeuta), Marília Ximenes Freitas Frota1 (Terapeuta ocupacional), Maria do Socorro Quintino Farias1(Fisioterapeuta), Débora Àguila Ximenes1(Fisioterapeuta), Aline Alves Braga1,2(Enfermeira), Vera Lúcia Mendes de Paula Pessoa1,2,3 (Enfermeira) Instituições: 1. Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes 2. Mestrado Profissional em Saúde da Criança e do Adolescente. Universidade Estadual do Ceará 3. Grupo de Pesquisa Epidemiologia, Cuidado em Cronicidade e Enfermagem. Universidade Estadual do Ceará Introdução: A evolução técnica diagnóstica e o manuseio clínico-cirúrgico adequado em crianças portadoras de cardiopatia têm alterado, favoravelmente, o prognóstico de muitas lesões congênitas. Apesar desses progressos, ainda hoje, crianças e adolescentes cardiopatas são restritos em suas atividades físicas, mesmo após cirurgia cardíaca reparadora. A Reabilitação Cardíaca pode ser definida como um processo de treinamento funcional supervisionado, que visa melhora na capacidade fisica

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TEMAS LIVRES EM PÔSTERES - NÃO MÉDICOS

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CÓDIGO

TEMAS NÃO MÉDICOS - FORMATO PÔSTER

AUTORES

PNM 01

AÇÃO EDUCATIVA NA PROMOÇÃO DO AUMENTO DA ADESÃO DOS HIPERTENSOS NAS CONSULTAS DE HIPERDIA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE SOBRAL

RAISSA MONT’ ALVERNE BARRETO LUMMA RODRIGUES OLAVO SÂMIA FERNANDES COSTA

PNM 02

PERCEPÇÃO DE IDOSOS QUANTO AO RISCO DE COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES

PNM 03

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE FORTALEZA SOBRE DOENÇA DE CHAGAS

PNM 04

HÁBITOS DE ALIMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS COM HISTÓRICO FAMILIAR PARA HAS

PNM 05

O CONHECIMENTO DOS SINTOMAS DE IAM POR USUÁRIOS HIPERTENSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

RAISSA MONT’ ALVERNE BARRETO LUMMA RODRIGUES OLAVO SÂMIA FERNANDES COSTA

DATA E HORÁRIO DAS APRESENTAÇÕES

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 10:00 ÀS 10:30

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 10:00 ÀS 10:30

THAIS ALEXANDRINO DE OLIVEIRA

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 10:00 ÀS 10:30

LÍGIA AMANDA PINHEIRO COIMBRA, MARIA MADALENA RODRIGUES.

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 16:00 ÀS 16:30

LÍGIA AMANDA PINHEIRO COIMBRA, LISIANE DA LUZ SILVA RODRIGUES

DATA 11/09/2014 - HORÁRIO: 16:00 ÀS 16:30


Temas Livres em Pôsteres - Não Médicos PNM 01 - AÇÃO EDUCATIVA NA PROMOÇÃO DO AUMENTO DA ADESÃO DOS HIPERTENSOS NAS CONSULTAS DE HIPERDIA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE SOBRAL, CE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Raissa Mont’ Alverne Barreto Lumma Rodrigues Olavo Sâmia Fernandes Costa INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é um dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, cujo controle associado às mudanças de estilo de vida pode ser estimulado no âmbito da Atenção Básica à Saúde, minimizando a morbimortalidade por essas doenças e o seu impacto na saúde pública. Atividades educativas são utilizadas como estratégias para enfrentar os problemas de saúde existentes por meio de ações voltadas à promoção da saúde com articulação dos profissionais e da comunidade. OBJETIVO: elucidar a importância da prática educativa como forma de cuidado aos pacientes hipertensos a partir da experiência desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Sobral, Ceará com a finalidade de aumentar a adesão e o retorno dos hipertensos às consultas de HIPERDIA. METODOLOGIA: Estudo qualitativo, descritivo do tipo relato de experiência, referente ao desenvolvimento de atividade educativa realizada por discentes do curso de enfermagem em fevereiro de 2014. RESULTADOS: Foi feito um resgate de todos os hipertensos adscritos na UBS e um convite a participarem do momento educativo. Realizou-se aferição da Pressão Arterial, explicação sobre a hipertensão, seus fatores de risco e tratamento, dramatização, discussão com os pacientes em uma roda de conversa, realização de atividade física e debate sobre alimentação saudável. Para elaboração da atividade educativa foi utilizado o Manual de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Hipertensão. Realizou-se também, busca de artigos relacionados ao tema, no site científico Scielo, onde foram selecionados três artigos científicos, os quais contribuíram na preparação de palestras e na disseminação das informações. Os pacientes responderam satisfatoriamente a atividade, pois todos ficaram bastante atentos, tiraram suas dúvidas sobre o assunto, apresentaram suas opiniões, anseios e medos. Percebeu-se um retorno significativo dos hipertensos que participaram da atividade educativa ao HIPERDIA, informação esta constatada pelo enfermeiro da unidade dias depois da atividade ter sido realizada. CONCLUSÃO: Por fim, acreditase que promovendo intervenções efetivas e estabelecendo reflexões críticas sobre o estado de saúde dos participantes é possível promover a conscientização e compreensão da importância da manutenção de um estilo de vida saudável na prevenção de agravos à saúde e na promoção de uma melhor qualidade de vida aos Hipertensos. Discente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Bolsista de Iniciação Científica financiada pela CNPq. Telefone: (88) 99192436. Endereço: Av. Dom José, Nº 474, bairro Centro, Sobral, Ceará, Brasil. CEP: 62010-290. E-mail: raissinha_@hotmail.com. Discente de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Discente de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.   PNM 02 - PERCEPÇÃO DE IDOSOS QUANTO AO RISCO DE COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES: RELATO DE EXPERIÊNCIA Raissa Mont’ Alverne Barreto Lumma Rodrigues Olavo Sâmia Fernandes Costa INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de adoecimento e morte na população brasileira. Suas complicações estão associadas ao aumento das demandas de usuários aos serviços médicos ambulatoriais, hospitalares e de reabilitação, bem como possibilidade de desestruturação social e comprometimento da renda familiar, com expressiva morbidade e impacto na qualidade de vida, predominantemente em indivíduos da faixa etária produtiva. Compreendem um amplo grupo de patologias clínicas resultantes em sua maioria de problemas crônicos, como hipertensão e diabetes, tendo seus fatores de risco mais prevalentes com a longevidade. OBJETIVO: Relatar a experiência de atividades educativas voltadas à prevenção de risco cardiovascular em idosos em uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Sobral, Ceará. METODOLOGIA: Estudo qualitativo, descritivo do tipo relato de experiência, realizado no mês de janeiro de 2013 voltado à população idosa na prevenção de doenças e agravos de origem cardiovascular. RESULTADOS: Diante das ações realizadas, evidenciou-se grande quantidade de questionamentos dos idosos acerca das transformações em sua saúde, bem como interesse em participar das atividades, as quais permitiam a interação entre eles. Notou-se uma dificuldade dos idosos nos jogos interativos de memória e na adesão às atividades que requeriam maior atenção, como palestras educativas. Verificou-se a preferência de participação e interesse no que diz respeito à oferta de serviços de aferição da pressão arterial, glicemia ou medidas antropométricas. Percebeu-se um interesse demasiado no enfoque mensurável, quantitativo, medicamentoso em detrimento das atividades de cunho educativo. Os resultados da ação foram satisfatórios, uma vez que os participantes foram bastante ativos, mantendo uma boa interação com as acadêmicas, absorvendo informações, tirando dúvidas, respondendo questionamentos e citando exemplos vivenciados no seu cotidiano. Porém, percebeu-se que os participantes não tinham total esclarecimento sobre o assunto, não tendo também consciência dos diversos fatores de riscos que ocasionam complicações cardiovasculares. CONCLUSÃO: Dessa maneira, conclui-se que a vivência de atividades educativas foi de total importância e relevância para a contribuição do conhecimento e esclarecimento dos idosos acerca das complicações cardiovasculares constituindo-se como elemento fundamental para a promoção de uma melhor qualidade de vida aos idosos. Discente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Bolsista de Iniciação Científica financiada pela CNPq. Telefone: (88) 99192436. Endereço: Av. Dom José, Nº 474, bairro Centro, Sobral, Ceará, Brasil. CEP: 62010-290. E-mail: raissinha_@hotmail.com. Discente de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Discente de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.

46,2% não sabem o momento certo de procurar o atendimento médico, associando a doença a tosse cheia, manchas brancas e feridas na perna. 46,2% acham que devem matar o inseto quando encontrálo . 19,2% acham que devem ter boa higiene para evitar doença de Chagas. Conclusão: Os dados apontam que a população de Fortaleza tem bons conhecimentos gerais sobre a doença de Chagas, entretanto os conceitos se mostram de baixa qualidade em relação: ao momento de procurar atendimento médico, ao que fazer com o inseto e a como reduzir a transmissão. Segundo Rojas-de-Arias, pouco se sabe a respeito do conhecimento que a população tem da doença de Chagas, por isso avaliações como essa são essenciais, demonstrando a importância da realização de atividades educativas para facilitar a detecção e eliminação dos triatomíneos do ambiente domiciliar. PNM 04 - Hábitos de alimentação e atividade física em crianças com histórico familiar para HAS. LÍGIA AMANDA PINHEIRO COIMBRA, MARIA MADALENA RODRIGUES. Centro de Saúde da Família Maciel de Brito, Fortaleza, CE, BRASIL. A hipertensão arterial, antes exclusividade entre adultos, pode ser detectada cada vez mais precocemente, sua incidência varia de 2% a 13% entre crianças e adolescentes. A explicação, na maior parte das vezes, está no estilo de vida contemporâneo, que reúne maus hábitos alimentares e sedentarismo, resultando em obesidade e problemas associados, entre os quais a HAS. O objetivo deste trabalho foi verificar quais hábitos alimentares e exercícios físicos preventivos são praticados em crianças com pais hipertensos. É um estudo de corte transversal, com uma amostra de 50 usuário hipertensos, com idades entre 26 a 40 anos, com pelo menos um filho em idade escolar, acompanhados no Centro de Saúde da Família Maciel de Brito no município de Fortaleza -CE. Os dados da pesquisa foram obtidos mediante aplicação de questionário e entrevista aos pais após as consultas de rotina em novembro de 2013. Os resultados demonstraram que os hábitos alimentares saudáveis são encarados como prioridade no enfoque apenas para os adultos hipertensos, na forma de dieta restritiva de sódio e gordura, onde o percentil de 15% dos pais informaram que os filhos seguiam os mesmos hábitos alimentares dos pais. No quesito atividade física foi encontrado o percentil de 38% de crianças que praticavam regularmente, sendo os mais comuns: futebol e aulas de educação física nas escolas. Hábitos não saudáveis irão refletir negativamente na saúde de crianças e adolescentes, por isso, o cuidado da Enfermagem em reorientar pais e familiares na atenção com os fatores de risco como colesterol elevado, pressão alta, obesidade, diabetes, tabagismo, sedentarismo, estresse, além do histórico familiar para estas doenças, precisam ser redobrados para evitar que seus filhos tornemse adultos doentes, evitando mortes precoces decorrentes da HAS. Palavras chaves: HAS, infarto, Atenção Primária. Classificação do tema livre: Hipertensão Arterial Sistêmica. Forma de apresentação: Poster. Área de atuação: Enfermagem. Trabalho não apresentado em congressos internacionais dentro ou fora do Brasil.   PNM 05 - O conhecimento dos sintomas de IAM por usuários hipertensos na Atenção Primária. LÍGIA AMANDA PINHEIRO COIMBRA, LISIANE DA LUZ SILVA RODRIGUES. Centro de Saúde da Família Maciel de Brito, Fortaleza, CE, BRASIL. O IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) é a segunda causa de óbito no Brasil, perdendo apenas para o AVE (Acidente Vascular Encefálico). Muitos desses óbitos poderiam ser evitados se a população reconhecesse os sinais e sintomas do IAM precocemente, reduzindo o tempo de chegada ao hospital e aumentando a taxa de sobrevida desses pacientes. O objetivo deste trabalho foi analisar o grau de conhecimento dos sintomas do infarto por usuários hipertensos acompanhados pela ESF. É um estudo de corte transversal, com uma amostra de 100 usuário shipertensos, com idades entre 26 a 75 anos, acompanhados no Centro de Saúde da Família Maciel de Brito no município de Fortaleza- CE. Os dados da pesquisa foram obtidos mediante aplicação de questionário após as consultas de rotina em maio de 2014. Os resultados demonstraram que os sintomas mais conhecidos pelos usuários foram: a dor no peito 90%, a irradiação da dor para braços e queixo e a falta de ar 70%, seguidos por dor nas costas 50%, ansiedade crescente 40%, sudorese, náuseas e tontura no percentil de 30%, e apenas 10% dos usuários identificaram a dor epigástrica como um sintoma que indicaria um infarto. A mortalidade hospitalar por infarto agudo é alta, e quanto mais demorado o tempo de identificação entre o início dos sintomas e o atendimento final maiores são os riscos para o usuário. Espera-se que estes resultados possam contribuir para um melhor planejamento das ações que possibilitem a prevenção e controle da HAS e seus fatores associados na população dos usuários da Atenção Primária. Palavras chaves: HAS, infarto, Atenção Primária. Classificação do tema livre: Hipertensão Arterial Sistêmica, Emergencias Cardiovasculares. Forma de apresentação: Poster. Área de atuação: Enfermagem. Trabalho não apresentado em congressos internacionais dentro ou fora do Brasil.

PNM 03 - Avaliação do conhecimento da população de Fortaleza sobre Doença de Chagas. Introdução: 105 anos após sua descoberta, a Doença de Chagas continua negligenciada, apesar de ainda representar a maior causa de óbitos entre as doenças parasitárias. Não há sequer dados oficiais da doença no mundo. Estima-se em 16 a 18 milhões o número de infectados na América Latina, 5 milhões dos quais no Brasil.O conhecimento da população sobre doença de Chagas é fundamental para que se consiga efetivamente combater os vetores e, assim, reduzir a transmissão vetorial dessa doença. O estudo visa avaliar o nível de informação da população de Fortaleza sobre a aspectos básicos da doença. Métodos: Foram avaliados 26 indivíduos residentes no município de Fortaleza através da aplicação de questionário composto com perguntas sobre aspectos básicos da Doença de Chagas, como transmissão, sinais e sintomas e medidas para evitar a doença. Resultados: 92,3% dos entrevistados sabem que o barbeiro é o inseto transmissor da doença de Chagas e 77% acham que é mais fácil encontrar o inseto em casas de taipa e em galinheiros. Entretanto

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