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Anthony Comstock: o primeiro campeão pró-família da história moderna Pioneiro na luta contra a pornografia e em iniciativas para pressionar o Congresso e os políticos a proteger as famílias e suas crianças e adolescentes Julio Severo Apresentar filmes e materiais pornográficos para crianças e adolescentes sob a capa de “educação sexual”, mostrando cenas e posições explícitas de sexo, inclusive homossexual. Expor crianças e adolescentes a métodos chamados de “planejamento familiar”, inclusive aborto, para impedir a gravidez como se a gravidez fosse uma doença sexualmente transmissível. Esse, infelizmente, é o padrão de violência criminosa que predomina nas escolas e na sociedade quando os pervertidos não são impedidos de mudar as leis e a cultura.
Cultura pró-família sob ataque A vasta maioria dos esforços para expor crianças e adolescentes à educação sexual pornográfica e informações e “serviços” de aborto e contracepção é resultado das campanhas da Federação Internacional de Planejamento Familiar, fundada na década de 1950 por Margaret Sanger. Foi um imperialismo cultural e pornográfico que venceu primeiramente as barreiras legais nos EUA e depois se expandiu como vírus para o resto do mundo. Hoje a Federação Internacional de Planejamento Familiar é a maior promotora mundial de contracepção, aborto e educação sexual pornográfica nas escolas. As primeiras barreiras legais derrubadas foram nos EUA, onde Sanger detestava a famosa Lei Comstock, que a impedia de divulgar e estabelecer sua ideologia de controle da natalidade que, de acordo com ela: Destruiria o Cristianismo. Exterminaria a raça negra. Purificaria a raça branca. Promoveria o aborto como direito humano das mulheres.
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2 Na década de 1930, através de muitas campanhas, a Lei Comstock sofreu uma emenda para remover a proibição na distribuição de informações sobre contracepção. A emenda veio por pressão de Margaret Sanger, que na década de 1930 já estava louvando publicamente as políticas de purificação racial da Alemanha nazista. Ela é hoje considerada a inventora oficial do termo “controle da natalidade”. Enquanto lutava para destruir a Lei Comstock, Sanger estava com a vida arruinada. Seu casamento terminara e ela vivia de amante em amante. Ela deixou seus filhos pequenos tão negligenciados e esquecidos que sua filhinha morreu de pneumonia. Ela estava envolvida em diversos tipos de práticas de fetiches eróticos, na meditação oriental e em outras formas de ocultismo, inclusive rosa-cruz e teosofia. Esse quadro contrastava fortemente com o próprio autor da lei que ela tanto detestava e combatia. Aliás, o moderno quadro horrendo de crianças e adolescentes sendo expostos pelo próprio governo à pornografia, libertinagem e aberrações homossexuais dentro das salas de aula só chegou a esse ponto porque muitos líderes cristãos não quiseram e não querem assumir uma postura de ação social.
Anthony Comstock: um homem de Deus Essa violência sexual oficialmente travestida de educação para crianças e adolescentes hoje é algo criminoso, e é assim que Anthony Comstock a encarava. Desde o final da década de 1860, seu alvo de ação era o combate às propagandas de pornografia, aborto e controle da natalidade. Nascido em 1844 em Connecticut numa cidade chamada Nova Canaã, desde menino ele adorava ler a Bíblia e era um evangélico que não praticava o Cristianismo apenas dentro da igreja. Ele acabou se tornando um obreiro ativo na Associação Cristã de Moços (ACM) de Nova Iorque. A ACM era uma organização evangélica muito conhecida, onde até mesmo o famoso pregador D.L. Moody era membro ativo. Nessa época, a ACM fundou a Sociedade para a Eliminação dos Vícios para avançar o trabalho de Comstock, onde ele atuou como secretário até sua morte. Ele lutava contra os vícios sociais fazendo pressão sobre os legisladores. Ele viajava para Washington DC e convencia os congressistas da necessidade de leis para proteger as famílias e suas crianças e adolescentes contra a pornografia. Tais iniciativas pioneiras foram as primeiras demonstrações de lobby pró-família, ou campanhas para pressionar e influenciar os legisladores a priorizarem o bemestar das famílias. Suas pressões sobre o Congresso foram vitoriosas e levaram em 1873 ao estabelecimento de uma forte lei federal proibindo o transporte de produtos www.juliosevero.com
3 obscenos, imorais ou lascivos no correio. A lei, que estabelecia até 10 anos de cadeia para os infratores, acabou ficando conhecida como Lei Comstock. Para implementar a lei, Comstock foi oficialmente nomeado como Agente Especial do Departamento dos Correios dos EUA, com amplos poderes do governo para deter a pornografia. De 1873 a 1915, ele conduziu batidas policiais espetaculares em publicadores e vendedores de literatura obscena. Ele também escrevia muito para alertar as famílias sobre as influências pornográficas — um grande problema social hoje. Ele disse: “Os pais têm o direito, e é seu dever, fechar a porta de seu lar para esses males. Não é violar a liberdade de imprensa dizer: „Essas influências não entrarão no meu lar, onde vivem meus amados filhos‟”. (Traps for the Young, pág. 18.) Durante mais de 40 anos, ele foi responsável pela prisão de 3.600 pornógrafos e pela apreensão e destruição de uma imensa quantidade de material pornográfico, artigos indecentes, drogas abortivas e drogas para impedir a concepção. Comstock pessoalmente prendeu quatro pornógrafos num único dia. Sendo apanhado, um malfeitor enviou recado para outro: “Saia da cidade. Comstock está atrás de você. O maldito idiota não quer saber de suborno”. (Carlson) Num só ano, mais de 6 toneladas de chapas fotográficas pornográficas, mais de 60 toneladas de livros pornográficos, 200.000 fotografias e imagens, 31.500 caixas de pílulas e poções e 60.300 artigos obscenos foram destruídos. Esse resultado não veio ao acaso: Comstock levava sua carreira e responsabilidades muito a sério. Esses materiais eram realmente pornográficos? James Petersen, que por muito tempo foi editor da revista Playboy, escreveu: “Comstock jamais descrevia os objetos que ele suprimia, mas algumas fotos ainda existem. Mesmo hoje, essas fotos conseguem provocar excitação”. (Carlson) Alguns dos livros destruídos tinham títulos descarados, tais como: Lord K’s Rapes and Seductions (Os estupros e seduções de Lorde K).
A luta contra a contracepção e o aborto Por que as batidas policiais anti-pornografia de Comstock eram também batidas anti-contracepção e anti-aborto? O Dr. Allan Carlson, presidente do Congresso Mundial de Famílias, explica: Sua própria experiência mostrava que os comerciantes de publicações obscenas comumente também vendiam contraceptivos e drogas abortivas. Conforme ele escreveu sobre uma de suas primeiras prisões para a ACM, livros pornográficos “eram publicamente anunciados e vendidos em conexão com artigos para produzir aborto, impedimento da concepção, artigos para ajudar seduções e para propósitos www.juliosevero.com
4 indiscretos e imorais”. Outras das primeiras prisões envolviam uma mistura de publicações com “produtos de borracha” imorais [essa frase abrangia acessórios para masturbação e as primeiras camisinhas e diafragmas] e seringas para aborto. Comstock e seus aliados também associavam a contracepção à prostituição porque os prostíbulos frequentemente vendiam poções e dispositivos de controle da natalidade logo ao lado. (Carlson) Comstock associava o aborto e a contracepção juntos pelo perigo comum que representavam para a saúde das mulheres. Nessa perspectiva, Comstock estava realmente em solidariedade com a vanguarda da liderança médica de sua época. (Carlson) Uma dessas autoridades era o Dr. D. Humphreys Storer, professor de obstetrícia na Universidade de Harvard. Em 1855, ele deu a palestra introdutória da nova classe médica de Harvard. Intitulada “Duas Causas Frequentes da Doença Uterina”, ele apontou primeiro para a prática crescente entre mulheres recémcasadas de recorrer “a meios, facilmente compráveis, para destruir a vida dentro delas”. Storer ressalta “a probabilidade de haver maiores danos e males irreparáveis” para o próprio corpo da mulher. A segunda causa do aumento da doença uterina, relatou ele, são “os meios empregados em grande medida para impedir a concepção”. Embora alguns médicos que rejeitavam o aborto aceitassem a contracepção, Storer insistiu que qualquer tipo de interferência no ato sexual produz problemas: “Se… o funcionamento da natureza for interrompido, conseqüências virão…” (Carlson) Contudo, Comstock tinha também razões cristãs para se opor à contracepção. Ele disse: O ato de impedir a concepção causa a maior destruição do caráter moral. Deus estabeleceu certas barreiras naturais. Se eliminarmos todos os limites para as paixões carnais… provocamos desastre. Se degradarmos as coisas sagradas, arruinamos a saúde das mulheres e propagamos uma maldição maior do que as pragas e doenças da Europa. (Carlson) Ele foi autor do livro Traps for the Young (Ciladas para os Jovens), publicado em 1883 e dirigido aos pais, professores e pastores, dando conselhos de como proteger crianças de conteúdo impróprio dos meios de comunicação de sua época e alertando também sobre os perigos dos vícios. É provavelmente o primeiro manual de prevenção às tentações da pornografia, e como crianças e adolescentes estavam sendo arrastados pelas tendências mais baixas dos meios de comunicação do século XIX. Ele também escreveu Morals Versus Art (Moralidade versus Arte), publicado em 1888. A Lei Comstock ainda está em vigor nas leis federais americanas que proíbem a obscenidade, e hoje é usada principalmente para combater vigorosamente a pornografia infantil na internet e impressa. Assim, toda a repressão moderna à exploração pornográfica das crianças está montada nos esforços pioneiros de um www.juliosevero.com
5 evangélico atuante. Mas depois da morte de Comstock em 1915, sua lei começou a ceder aos ataques sistemáticos de Sanger, pois não havia ninguém que pudesse ou quisesse ocupar o lugar de Comstock. Mesmo assim, o Rev. Billy Sunday (1862-1935), provavelmente o maior pregador de multidões antes de Billy Graham, condenava a venda de bebidas alcoólicas, a pornografia, o controle da natalidade e outros males sociais. De orientação presbiteriana, ele denunciou Sanger e sua ideologia até seus últimos dias. Entre os católicos, as denúncias vieram do Pe. John Ryan, na década de 1930. Não muito diferente de Sunday, Comstock via as bebidas alcoólicas como nocivas. Por coincidência, Sanger morreu alcoólatra em 1966. Anthony Comstock realizou grandes proezas legais de proteção às famílias e enfrentou, em sua própria geração, muitos ativistas do aborto e da pornografia. Mas durante sua existência, quem prevaleceu foi ele. Seus maiores inimigos eram as ativistas socialistas do “amor livre” Emma Goldman e Margaret Sanger, porém enquanto ele estava vivo, tudo o que elas e seus vários parceiros socialistas podiam fazer era se queixar, difamar e resmungar. Ele fechou grandes casas de jogatina e prostituição, ganhando a antipatia e ódio de grandes máfias e quadrilhas. Ele fechou o maior empreendimento de aborto de sua época, operado por uma milionária senhora, a famosa Madame Restell, que fez enorme sucesso vendendo drogas abortivas a partir de sua mansão de Nova Iorque. Madame Restell, a maior aborteira do século XIX, e seu exército de apoiadores foram derrotados por um só homem. Madame Restell havia acumulado uma fortuna de 1.5 milhão de dólares. Comstock foi até a mansão dela, fingindo ser um homem que havia engravidado sua amante. Depois que Restell lhe vendeu uma poção de aborto, ele a prendeu. Ela lhe ofereceu 40.000 dólares para esquecer o assunto, uma quantia enorme para aquele tempo. Ele recusou o suborno. As anotações de Comstock sobre o caso contam o final: “Restell cometeu suicídio cortando a garganta na manhã do julgamento. Um fim sangrento para alguém que passou a vida inteira derramando sangue”. (Carlson) Esses grandes negócios sujos, que faziam sutis anúncios nos jornais de seus serviços, traziam aos jornais um lucro milionário. Não é de admirar pois que Comstock tenha sido alvo de ódio e freqüentes ataques da imprensa. A imprensa liberal americana atacava a Sociedade para a Eliminação dos Vícios (SEV) como um covil de fanáticos. Com Comstock, os fundadores “fanáticos” da SEV foram: J. Pierpont Morgan, famoso banqueiro; William E. Dodge, magnata do cobre; Samuel Colgate, presidente da empresa Colgate, que fabricava sabonetes. Colgate se tornou presidente da SEV, onde trabalhou até sua morte em 1898. (Carlson) Outros integrantes atuantes foram o publicador de livros Alfred S. Barnes (cujo nome está hoje na famosa editora americana Barnes and Noble) e o jurista William www.juliosevero.com
6 Beecher, filho do renomado pregador Henry Ward Beecher. Nos anos subseqüentes, a SEV recebeu doações de homens famosos, como Andrew Carnegie, John Wanamaker, a Sra. Russell Sage, Louis C. Tiffany e Joseph H. Choate. Até mesmo Noah Porter, presidente da Universidade de Yale, estava diretamente envolvido com o trabalho de Comstock. (Carlson)
Viagem no tempo Fiz, por assim dizer, uma viagem no tempo, lendo a literatura da época, para conferir o impacto de Comstock. Li sua biografia, suas obras e os livros de seus inimigos. Seus críticos, além dos jornais, eram secularistas, defensores do “amor livre” (sexo sem nenhuma responsabilidade e casamento) e indivíduos que detestavam os valores cristãos. Um tal de De Robinge Bennett (também conhecido como D.M. Bennett), escrevendo sarcasticamente um livro intitulado “The Champions of the Church” (Os campeões da igreja) em 1878, não só condenou Comstock como um “criminoso”, mas também, em muitas outras palavras, desconstruiu Jesus Cristo como Deus e o reconstruiu como uma mera entidade pagã, presente com diferentes nomes em diferentes religiões pagãs do mundo. O que é fascinante é que, conforme declarações dos próprios espíritas, a Lei Comstock, ao atacar frontalmente a pornografia e a propaganda de controle da natalidade e aborto, prejudicou o espiritismo. Um espírita reclama que Comstock “fez sua lei explicitamente para impedir a distribuição de um jornal espírita de amor livre”. A Lei Comstock dizia: Todo livro, panfleto, foto, papel, carta, escrito, estampa ou outras publicações obscenas, imorais, lascivas e sujas de caráter indecente, e todo artigo ou produto designado, adaptado ou tencionado para impedir a concepção ou produzir aborto, ou para qualquer uso indecente ou imoral; e todo artigo, instrumento, substância, droga, medicina ou produto que é anunciado ou descrito de maneira planejada para levar outros a usá-lo ou aplicá-lo para impedir a concepção ou produzir aborto, ou para qualquer propósito indecente e imoral. (Carlson) D.M. Bennett, que era defensor do “amor livre”, tinha suas razões para atacar Comstock: ele fora preso duas vezes por publicar obras obscenas. Tentativas de revogar a Lei Comstock, ou até mesmo de alterá-la de forma significativa, fracassaram repetidas vezes. Em sua morte em 1915, o império legal de Comstock estava intacto. Aliás, um enfraquecimento das cláusulas anticontraceptivas só ocorreu na década de 1930, e mesmo assim somente mediante decisões de tribunais pressionadas por Sanger e seus apoiadores. Como é que dá para explicar que a Lei Comstock tenha permanecido sólida durante tanto tempo?”(Carlson) www.juliosevero.com
7 Em 1850, o número de templos cristãos era 38.183 nos EUA. Os pregadores Dwight L. Moody e Ira D. Sankey começaram suas campanhas de reavivamento nos EUA na década de 1870, o período em que a Lei Comstock entrou em vigor. Moody explicou: “Não sei de qualquer outra coisa que os EUA precisem mais hoje do que homens e mulheres cheios da unção do céu”. Milhões de americanos atenderam ao desafio. Em 1890, os EUA tinham 142.521 igrejas, um aumento de 272 por cento. As igrejas estavam experimentando um elevado aumento no número de membros. A moralidade sexual do protestantismo evangélico, inclusive sua oposição ao controle da natalidade, havia triunfado na sociedade americana por causa dos reavivamentos. Comstock não enfrentou nenhuma oposição importante. Seus inimigos mais ferozes tendiam a estar no movimento de “amor livre”, que fazia campanhas que essencialmente queriam abolir as leis de casamento. (Carlson) Comstock usava seu emprego para lutar contra a pornografia nos mais importantes meios de comunicação de sua época. Como agente especial do Departamento dos Correios dos EUA, ele recusou, durante trinta e três anos, aceitar seu devido salário. “Dê-me a autoridade que tal ocupação confere”, ele confidenciou em seu diário, “e o salário e as honras podem ir às favas”. Seu salário vinha realmente da Sociedade para a Eliminação dos Vícios, dando-lhe certa independência em suas ações públicas. Como inspetor postal, ele tinha um documento que exigia que todas as ferrovias que transportavam correios lhe dessem passagem livre. Durante seus primeiros dez meses no ofício apenas, ele viajou 37.000 quilometros. Comstock tinha a autoridade de “fazer buscas de materiais transportados nos correios em violação da lei”. (Carlson) Em 1877, ele havia acabado com a corrupta loteria do mercado negro em Nova Iorque. Numa época em que os consumidores tinham pouca proteção, a campanha vitoriosa de Comstock contra médicos charlatães e fornecedores de medicamentos sem receita recebeu elogios até mesmo de seus inimigos mais ferozes. Aliás, praticamente todos os “contraceptivos” e “drogas abortivas” no mercado livre em 1872 eram, na melhor das hipóteses, ineficazes; na pior, eram venenos. (Carlson)
Guerra espiritual Naquela época, a maior propagandista dessas drogas, na Inglaterra, era a lésbica inglesa Annie Besant (1847-1933). Ela era uma das maiores líderes da teosofia e era a maior promotora da idéia de redução de filhos — em outras palavras, o controle da natalidade ou o planejamento familiar. Seu principal meio de influenciar os EUA era enviando sua literatura através do correio, bem no “território” de Comstock. O fato de que um número significativo de defensores do aborto, pornografia, “amor livre” e controle da natalidade eram espíritas mostra que Comstock estava envolvido também numa grande guerra espiritual. Um espírita se queixou: www.juliosevero.com
8 “Nos tempos de Comstock inquisições e queima de livros, muitos dos melhores livros que mostravam a luz mais elevada do espiritismo… eram destruídos sob o termo „pornografia‟ no final do século XIX até o começo do século XX e publicadores, vendedores de livros e médiuns eram atirados às prisões, a maioria dos quais morreu ali”. Muitos desses presos haviam sido condenados por promover sua literatura pornográfica entre crianças e adolescentes. Por causa de seu trabalho, Comstock recebeu muitas ameaças de morte, chegando a sofrer violência física e um ataque a bomba, que falhou. Muitas vezes, ele precisou de escolta policial para se proteger de emboscadas de assassinos contratados. Mas os quarenta anos em que ele pôde prosseguir seu trabalho em meio a muitos perigos contra sua vida comprovam que havia uma Mão forte sobre ele. Diante das ameaças de morte, certa vez ele exclamou: “Que tolice! Será que um homem mortal consegue fazer algo que seu Criador não permita? Será que Deus não pode mudar o propósito do homem, ainda que o braço dele esteja levantado com a arma mortal pronta para atirar? Será que Ele não pode desviar a morte de quem que Ele quiser? Todos os homens maus de Nova Iorque não poderão fazer mal a um só fio dos cabeços da minha cabeça, se não for pela vontade de Deus. Se for Sua vontade, que direito eu ou alguém tem de dizer algo? Sou apenas pó, um ácaro, diante de Deus, mas nenhum cabelo da minha cabeça poderá ser arrancado, a menos que seja a vontade dEle. Oh, como é maravilhoso viver e sentir a vontade dEle sendo feita!” (Fighter, Some Impressions of a Lifetime of Adventure in Conflict with the Powers of Evil, pág. 85.) Tentaram várias vezes suborná-lo com presentes milionários, chegando a lhe oferecer uma viagem de cinco anos ao redor do mundo, com todas as despesas pagas e com pagamento adiantado de todos os seus salários cobrindo esse tempo inteiro, com a condição de que ele deixasse completamente em paz o negócio sujo da jogatina, pornografia e prostituição. Mas ele não aceitou. Como ele poderia aceitar? Por mais de 30 anos, ele trabalhou para o governo americano sem aceitar nenhum salário. Mas quando ele recusava, seus inimigos então subornavam líderes na polícia, política e imprensa para atrapalhar o trabalho de Comstock. Seu biógrafo, Charles Gallaudet Trumbull, escrevendo em “Anthony Comstock, Guerreiro, Algumas Impressões de uma Vida Inteira de Aventura na Luta contra os Poderes do Mal” diz nas páginas 235 e 237: “Tentaram levá-lo à tentação, mas ele resistiu às ciladas mais sedutoras que puderam armar contra ele. Colocaram detetives em seu rastro, na esperança de descobrir que em algum momento de sua vida ele havia sido culpado de algum ato que poderia agora envergonhá-lo, e grandes quantias de dinheiro foram oferecidas a www.juliosevero.com
9 qualquer homem que desse informação que pudesse ser usada para encurralar Anthony Comstock. Para ganhar sua recompensa, muitos dos investigadores mais espertos dos Estados Unidos fizeram pesquisas no registro da vida dele desde o próprio dia em que ele deixou o colo de sua mãe”. “Seus inimigos tentaram destruir sua vida mediante violência escancarada e astúcia secreta. Tentaram intimidá-lo, suborná-lo e difamá-lo”. A Palavra de Deus comprovou ser real na vida dele, com os seguintes versículos, que eram os seus favoritos: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10 ACF) “Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR e o seu direito que de mim procede, diz o SENHOR.” (Isaías 54:17 RA) Apesar dos ataques constantes dos promotores do “amor livre”, Comstock era honrado.
Guerreiro bem-sucedido Em 1911, o ex-presidente da Universidade de Harvard, Charles William Eliot, declarou que a filial em Boston da Sociedade para a Eliminação dos Vícios era uma “instituição pública totalmente científica”. (Carlson) No começo de 1915, Woodrow Wilson, o presidente dos EUA, nomeou Comstock para liderar a delegação americana na Conferência Internacional da Pureza, realizada naquele ano na cidade de São Francisco. Conforme admite o historiador Paul Boyer, dos 4.000 delegados presentes, “provavelmente todos tinham a mesma posição dele”. (Carlson) Após esse evento que coroou internacionalmente todo o seu trabalho, ele partiu deste mundo. Comstock foi vitorioso. Entre 1873 e 1877, ele “provavelmente levou a julgamento mais aborteiros… do que qualquer outra pessoa na história dos Estados Unidos”. Depois de seus primeiros cinco anos de ações agressivas, “os anúncios comerciais de aborto diminuíram de forma radical em todas as partes dos EUA”. Aliás, o historiador James Mohr conclui que por causa do trabalho de Comstock, “o período de visibilidade comercial do aborto, que havia durado desde a década de 1840, estava acabado”. (Carlson) Outra historiadora da questão do aborto, Leslie Reagan, conclui que o aborto ficou totalmente fora da pauta das igrejas americanas até o final da década de 1950 simplesmente porque “durante aproximadamente um século inteiro o aborto era
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10 crime e nenhum movimento social sugeria o contrário”. Essa foi uma das grandes realizações de Comstock. (Carlson) Como é que durante quase 100 anos a Lei Comstock fez prevalecer a moralidade acima da imoralidade? Como é que um homem sozinho consegue num período longo de quarenta anos amedrontar e derrotar uma multidão de milionários Golias pornógrafos, espíritas, abortistas e imorais? A vida de Comstock prova que quem está no Senhor faz proezas. No Brasil, Comstock é desconhecido. Mas em 2005, a revista Superinteressante, que durante muitos anos era publicada pela mesma editora responsável pela revista Playboy no Brasil, classificou Comstock como o “mais temível censor da história dos EUA”, ainda usando como referência o pornógrafo anticristão D. M. Bennett. Do ponto de vista dos pornógrafos, Comstock era na verdade um terror e o fundador da Playboy foi provavelmente o maior defensor da liberdade de expressão. Mas do ponto de vista das famílias e suas crianças, os esforços de Comstock representavam proteção e justiça. Enquanto Comstock lutava contra a pornografia, o aborto e a contracepção, as igrejas evangélicas estavam florescendo com reavivamentos genuínos. Durante a imbatível era de Comstock, D.L. Moody foi usado por Deus em grandes reavivamentos, Billy Sunday iniciou seu ministério que alcançou os EUA de ponta a ponta e o movimento pentecostal nasceu nos EUA para mudar a história do evangelismo mundial. A era de Comstock, que foi marcada pelos maiores reavivamentos pentecostais já vistos, foi uma era em que os EUA eram uma nação indiscutivelmente e predominantemente evangélica. De acordo com a Enciclopédia Britânica de 1911, o cenário religioso dos EUA em 1890 era: 68% eram protestantes e 30% eram católicos. Mas desde que a contracepção e o aborto foram totalmente legalizados — a contracepção no final da década de 1960 e o aborto em 1973 —, o cenário mudou. De 1972 a 1993, os protestantes constituíam 63% da população dos EUA. Em 2002, eles eram 52% e pela primeira vez desde a fundação dos EUA, agora os protestantes são minoria. O sonho de Sanger se tornou realidade: o controle da natalidade está destruindo o Cristianismo nos EUA. Hoje, com o domínio da pornografia, aborto e contracepção na sociedade americana, os EUA perderam sua outrora predominância evangélica. Como exemplo significativo, o Supremo Tribunal dos EUA, que descriminalizou o aborto, a contracepção, a sodomia e muito da pornografia sob o pretexto de “liberdade de expressão”, é hoje composto, de acordo com Ann Coulter, por seis católicos e dois judeus, tornando-o levemente menos diversificado do que os apresentadores predominantemente pró-aborto e pró-sodomia dos canais noticiosos de TV, 75 por cento dos quais são católicos ou judeus.
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11 Hoje, com a dominação da contracepção, a agenda gay e seu estilo de vida estéril ameaçam engolir os EUA e o mundo numa tirania homossexual e contraceptiva. Os EUA e o mundo precisam de avivamento. E o genuíno avivamento anda junto com justiça social, como bem atestam as muitas conquistas sociais de Comstock. Versão em inglês deste e-book: Anthony Comstock: the first pro-family champion in the modern history ********************* Na elaboração deste valioso artigo, li e fiz uso das seguintes obras: Anthony Comstock, Fighter, Some Impressions of a Lifetime of Adventure in Conflict with the Powers of Evil (Anthony Comstock, Guerreiro, Algumas Impressões de uma Vida Inteira de Aventura em Conflito com as Forças do Mal), (Fleming H. Revell Company, Nova Iorque, 1913) “Comstockery, Contraception, and the Family The Remarkable Achievements of an Anti-Vice Crusader” (Comstockery, Contracepção e a Familía: as Realizações Estupendas de um Guerreiro contra os Vícios), artigo do Dr. Allan Carlson. (Esse é provavelmente o melhor artigo que já li sobre Comstock e não resisti à tentação de usar muitas partes!) Traps for the Young, escrito por Anthony Comstock (Funk & Wagnalls Company, Nova Iorque, 1883) Conservapedia. Encliclopedia Britânica Concisa de 2005. Enciclopédia Britânica de 1911. Fonte: www.juliosevero.com
Não quis salário Foi tentado com muitos subornos
Comstock was an influence on J. Edgar Hoover, who as a young law student researched Comstock's methods of work
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Hoje, a pornografia é o mais importante fator nos abusos sexuais contra crianças. Seu papel é tão importante na manutenção de perversões predominantes que, sem a pornografia, haveria menos homens abusando de meninos e meninas. E já que a maioria dos homossexuais relata ter sido estuprada quando criança por homossexuais adultos, muitas vezes com uso de pornografia, é difícil ver como o movimento homossexual conseguiria continuar crescendo sem o apoio pornográfico. A pornografia não é um problema novo, e já foi enfrentada no passado. Um homem sozinho a enfrentou: Anthony Comstock. Essa não podia ser a luta de um homem só, porém só Comstock estava conseguindo ver os imensos problemas da pornografia e estava disposto a lutar com todas as forças. Contudo, a pornografia não estava andando sozinha como ameaça. Havia também as tentativas de espalhar informações sobre aborto e contracepção. Tanto a pornografia quanto o controle da natalidade eram ilegalmente enviados pelo correio. E as informações sobre limitação de nascimentos vinham principalmente da teosofista lésbica Annie Besant. Numa época em que as igrejas estavam totalmente despreocupadas com esses dois monstros, e as igrejas da Inglaterra estava realmente cedendo a um desses monstros, nos EUA um homem se levantou para combater a pornografia, o aborto e o planejamento familiar. Ele foi o primeiro ativista pró-vida e pró-família da história moderna. Seu nome é Anthony Comstock. Quando Comstock começou sua campanha para deter a propaganda ilegal de redução das famílias, os Estados Unidos eram na vasta maioria evangélicos. Essa propaganda era uma iniciativa de Annie Besant e seus grupos teosofistas. Era a própria Nova Era invadindo a sociedade e o estilo de vida americano, porém Comstock se levantou fazer resistência. Anos mais tarde, depois da morte de Comstock, Margaret Sanger se levantou para demonizar a pessoa de Comstock e derrubar todas as leis estabelecidas por inspiração dele. Ela conseguiu promover novamente as propagandas de redução das famílias, criando um novo termo para essa prática: controle da natalidade. Seu jeito especial de conquistar o público através de enganos acabou também ganhando a simpatia dos líderes da Igreja Anglicana. No entanto, nenhum deles tinha consciência do que Sanger queria para o Cristianismo: destruição. Não se pode dizer que ela fracassou: Na época de Comstock, os EUA eram predominantemente evangélicos. Depois de Sanger, a população evangélica começou a cair, e hoje os EUA já não são predominantemente evangélicos. Nesse artigo, o principal personagem é o médico Gregory Pincus, chamado de "o pai da pílula", por haver descoberto a síntese dos hormônios masculinos artificiais, extraídos da árvore sul-americana "yans", mas, em um pequeno trecho, que me havia passado despercebido, constava que Gregory Pincus somente começou a pesquisar os métodos antiwww.juliosevero.com
13 concepcionais depois de ouvir uma sugestão de Margaret Sanger, então no fim da vida, mas que não desceu aos Infernos antes de espalhar esta última maldição sobre a Terra. É de relevo notar que, no filme "Escolhas do Coração", é mostrada uma luta entre Margaret Sanger e o herói Cristão ANTHONY COMSTOCK, primeiro ativista pró-vida e prófamília da História. COMSTOCK, que no filme é retratado grotescamente como um velho fanático, era um exsoldado da Guerra de Secessão (a guerra civil pela abolição da escravatura 1860-1865); um dia, no acampamento, ele vê que seus camaradas se divertiam com gravuras pornográficas, na sua maioria importadas da França (a fotografia fora inventada em 1835), e que retratavam mulheres nuas em poses imorais. ANTHONY COMSTOCK, que há pouco saíra de sua fazenda no interior, era um jovem que freqüentava uma igreja evangélico todos os domingos, ficou profundamente chocado em saber que "isso" existia, e que tantos jovens disputavam à tapa a chance de olhar para uma daquelas cenas imundas. Terminada a Guerra, COMSTOCK dedicou todo o resto de sua longa vida (morreu em 1915) a combater a pornografia, o aborto e o planejamento familiar. Foi ele quem criou os primeiros métodos de pressão no Legislativo (hoje usados tanto por ativistas pró-vida como por seus contrários), e sensibilizou alguns membros da Câmara dos Representantes (Câmara dos Deputados, como diríamos no Brasil), a fazer leis que proibiam a circulação de material pornográfico, ou que fizessem apologia do aborto, ou que ensinassem métodos de contra-concepção artificial. Em dado momento, COMSTOCK foi nomeado para uma Comissão especial, em que tinha o poder de violar correspondências dentro das agências dos Correios, atrás de cartas que ensinassem a evitar a gravidez - quando achava uma carta que tal, denunciava o remetente e o destinatário à Justiça Criminal, pois era delito enviar, por correio, cartas com conteúdo que ensinassem a usar métodos anti-concepcionais. No tempo de COMSTOCK, os métodos que havia eram o coitus interruptus, a camisa-de vênus (condom), e o emprego de duchas com medicamentos que alteravam o PH da vagina para torná-la estéril. COMSTOCK tinha "poder de polícia", e podia andar armado, mesmo nos lugares onde não se podia estar com arma escondida; foi o responsável por um grande endurecimento dos costumes, no fim do Século XIX, e por uma corrente jurisprudencial salutar, que muitas obras pornográficas proibiu de circular. Para conseguir seus objetivos, COMSTOCK fundou a "Sociedade Nova-Iorquina para Supressão do Vício", a primeira ONG pró-vida do mundo. Seus inimigos cunharam o adjetivo "comstockery", para designar uma censura rigorosa. ANTHONY COMSTOCK é o meu modelo, e penso que todos os movimentos pró-vida e pró-família deveriam imitá-lo. www.juliosevero.com
14 Ainda sobre a infeliz Margaret Sanger, achei uma curiosa entrevista sobre ela e sobre os movimentos de aborteiras e de pederastas que a seguem em http://cristaldo.blogspot.com/2004_10_01_archive.html. Por favor, reenvie este correio-eletrônico para todos os endereços da sua lista! Desejo que, neste momento em que a IPPF mostra outra vez as suas garras, um maior número de pessoas se agarre no exemplo da figura colossal da pessoa corajosa que foi ANTHONY COMSTOCK. Repassando elucidativa mensagem de Eduardo Banks sobre Margaret Sanger, fundadora da entidade abortista IPPF, e seu maior adversário, Anthony Comstock, cristão defensor da vida. A respeito de Margaret Sanger, reproduzo abaixo um trecho da entrevista mencionada na mensagem, disponível também em http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=2735 : "FP: O que o senhor descobriu sobre a fundadora do Planejamento Familiar, Margaret Sanger? Flynn: Podemos dizer que Margaret Sanger foi uma autêntica “feminazista”. Um dia, quando eu estava na Biblioteca do Congresso pesquisando sobre Margaret Sanger, descobri um discurso de 1932 no qual ela exigia um sistema de campos de concentração em massa que abrigasse entre 15 e 20 milhões de americanos. Seu sonho eugênico teria sido um pesadelo para os pobres e analfabetos pois ambos teriam sido enviados aos campos junto com viciados, criminosos e outros que ela julgava serem inadequados para reprodução. Seu plano é brutal e inequívoco: um em cada seis ou sete americanos teria sido aprisionado. O importante aqui não é o fato de eu ter encontrado esta informação por acaso, mas o fato de que dezenas de biografias de Sanger não mencionarem absolutamente nada sobre este plano. Isto é um escândalo. Margaret Sanger é uma figura expoente da história americana, retratada como uma campeã da liberdade de escolha reprodutiva. Esta pose não se sustenta quando descobrimos que ela promoveu a criação de um gulag americano e esterilizações obrigatórias em massa para evitar reproduções de fatias inteiras da sociedade." ("Imbecis intelectuais", entrevista de Daniel J. Flynn a Jamie Glazov (FrontPage Magazine) em outubro de 2004 http://www.frontpagemag.com/Articles/ReadArticle.asp?ID=15363 . Tradução de Edward Wolf: http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=2735 .) A conquista da Igreja Anglicana pela ideologia do planejamento familiar foi resultado dos esforços da inglesa lésbica Annie Besant, que no passado era casada com um pastor anglicano. Ela se converteu para as idéias da Nova Era, e se tornou a primeira grande propagandista de controle da natalidade do mundo ocidental, usando toda a sua experiência de ex-evangélica casada com um pastor para influenciar toda uma geração de evangélicos na Inglaterra.
As igrejas evangélicas começaram a adotar a mentalidade do controle da natalidade por influência da Igreja Anglicana. Em 1930, os bispos anglicanos chegaram à conclusão de www.juliosevero.com
15 que a contracepção pode ser aceita por Deus. Depois, veio apoio ao aborto. Desde então, os anglicanos estão afundando, e levando junto muitas igrejas evangélicas. Hoje, são os anglicanos que estão lançando bispos homossexuais casados com homossexuais!
Anthony Comstock (1844-1915) was a campaigner for moral standards whose efforts brought about the first federal laws to combat the pornography trade in the United States. The "Comstock Law" is still in effect in federal laws to prohibit obscenity; the laws are vigorously enforced regarding child pornography on the Internet and in print. Comstock was born in Connecticut, and fought for the Union in the Civil War. Saddened by the irreverent and lewd speech and attitudes of his fellow soldiers, he made his first attempts to reform their behavior. He settled in New York, where, in 1873, he founded the New York Society for the Suppression of Vice. In 1873, Comstock was successful in pressing Congress to enact legislation (known as the Comstock Act) making it illegal to send "obscene, lewd or lascivious" items in the mail, with penalties up to ten years in prison. This included any pornography as well as information on contraception, birth control or abortion, at the time considered legally obscene and thus not protected speech under the First Amendment. Comstock was appointed Special Agent for the United States Post Office with powers to enforce the new law. Over the next forty-two years, he was responsible for the jailing of 3,600 pornographers, while a huge quantity of pornographic material, indecent articles, contraceptives and abortifacients were seized and destroyed. In one year alone, 14,200 lb of pornographic photographic plates, 134,000 lb of pornographic books, 200,000 photographs and images, 31,500 boxes of pills and potions, and 60,300 obscene articles were destroyed[1]. It is estimated that fifteen tons of pornographic books and publications, and four million photographs, were destroyed as a result of his labors during his long career. The Comstock Act was amended in 1923 to remove the prohibitions on distributing information on contraception and birth control advocate Margaret Sanger. Comstock was an influence on J. Edgar Hoover, who as a young law student researched Comstock's methods of work.
Quotes
"No sect nor class has ever publicly sided with the smut dealer, except the Infidels, the Liberals and the Free-lovers"
Further reading
Beisel, Nicola. Imperiled innocents: Anthony Comstock and family reproduction in Victorian America (1998)
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References 1. ↑ Bill Bryson, Made in America (1994) pp 371-374 Source: http://www.conservapedia.com/Anthony_Comstock
<--- The Britannica Concise ---> Comstock, Anthony U.S. reformer. Born in New Canaan, Conn., he began early to agitate against abortion and pornography. He lobbied successfully for the enactment (1873) of a severe federal statute outlawing the transportation of obscene matter in the mails (the Comstock Law). That same year he founded the Society for the Suppression of Vice, which he directed until his death. As a special agent of the U.S. Post Office (1873-1915), he conducted spectacular raids on publishers and vendors. His books include Traps for the Young (1883) and Morals Versus Art (1888).
Comstock Law, 1873 law written by Anthony Co mstock (1844-1915) and passed by Congress that prohibited obscene or pornographic materials from being sent through the mail; began with Comstock's campaign to stop the mailing of a written account of a scandal involving the Rev. Henry Ward Beecher; banned erotic literature and pictures; law also used to ban birth control instruction and information on abortion. 1
Comstock, Anthony (1844-1915), U.S. crusader against vice, born in New Canaan, Conn.; secretary of the New York Society for Suppression of Vice and post-office inspector. 2
one of the most powerful American reformers, who for more than 40 years led a crusade against what he considered obscenity in literature and in other forms of expression. The epithet "comstockery" came to be synonymous with moralistic censorship. United States reformer who led moral crusades against art and literature that he considered obscene (1844-1915)
He was born in New Canaan, Connecticut. As a young man, he enlisted and fought for the Union in the American Civil War from 1863 to 1865.[1] He served without incident, but 1Excerpted from Compton's Interactive Encyclopedia. Copyright © 1994, 1995, 1996, 1997 The Learning Company, Inc. All Rights Reserved. 2Excerpted from Compton's Interactive Encyclopedia. Copyright © 1994, 1995, 1996, 1997 The Learning Company, Inc. All Rights Reserved. www.juliosevero.com
17 objected to the profanity used by his fellow soldiers.[citation needed] Afterward he became an active worker in the Young Men's Christian Association in New York City.[2] In 1873 Comstock created the New York Society for the Suppression of Vice, an institution dedicated to supervising the morality of the public. Later that year, Comstock successfully influenced the United States Congress to pass the Comstock Law, which made illegal the delivery or transportation of both "obscene, lewd, or lascivious" material as well as any methods of, or information pertaining to, birth control. George Bernard Shaw coined the term comstockery, meaning "censorship because of perceived obscenity or immorality" [3], after Comstock alerted the New York police to the content of Shaw's play Mrs. Warren's Profession. Shaw remarked that "Comstockery is the world's standing joke at the expense of the United States. Europe likes to hear of such things. It confirms the deep-seated conviction of the Old World that America is a provincial place, a second-rate country-town civilization after all." Comstock's ideas of what might be "obscene, lewd, or lascivious" were quite broad. During his time of greatest power, even some anatomy textbooks were prohibited from being sent to medical students by the United States Postal Service.
1887 Letter from Anthony Comstock to Josiah Leeds Comstock aroused intense loathing from early civil liberties groups and intense support from church based groups worried about public morals. He was a savvy political insider in New York City and was made a special agent of the United States Postal Service, with police powers up to and including the right to carry a weapon. With this power he zealously prosecuted those he suspected of either public distribution of pornography or commercial fraud, his twin obessions. His efforts to suppress public information on sex education materials and birth control is now often viewed as misguided and medically irresponsible. He was also involved in shutting down the Louisiana Lottery, the only legal lottery in the United States at the time, and notorious for corruption. Comstock is also known for his persecution of Victoria Woodhull and Tennessee Claflin, and those associated with them. The men's journal The Days Doings had popularised lewd images of the sisters for three years and was instructed by its editor (while Comstock was present) to stop producing images of "lewd character". Comstock also took legal action www.juliosevero.com
18 against the paper for advertising contraceptives. When the sisters published an expose of an adulterous affair between Reverend Henry Ward Beecher and Elizabeth Tilton, he had the sisters imprisoned under laws forbidding the use of the postal service to distribute 'obscene material' - though they were later found 'not guilty'. Less fortunate was Ida Craddock, who committed suicide on the eve of reporting to Federal prison for distributing via the U.S. Mail various sexually explicit marriage manuals she had authored. Her final work was a lengthy public suicide note specifically condemning Comstock. Comstock claimed he drove fifteen persons to suicide in his "fight for the young". He was head vice-hunter of the New York Society for the Suppression of Vice. Comstock, the selflabeled "weeder in God's garden", arrested D. M. Bennett for publishing his "An Open Letter to Jesus Christ" and later entrapped the editor for mailing a free-love pamphlet. Bennett was prosecuted, subjected to a widely publicized trial, and imprisoned in the Albany Penitentiary. He had numerous enemies, and in later years his health was affected by a severe blow to the head from an anonymous attacker. He lectured to college audiences and wrote newspaper articles to sustain his causes. Before his death, Comstock attracted the interest of a young law student, J. Edgar Hoover, interested in his causes and methods. During his career, Comstock clashed with Emma Goldman and Margaret Sanger. In her autobiography, Goldman referred to Comstock as the leader of America's "moral eunuchs". Through his various campaigns, he caused the arrest of more than 3,000 persons, destroyed 15 tons of books, 284,000 pounds of plates for printing 'objectionable' books, and nearly 4,000,000 pictures. A biography of Comstock written in 1927, "Anthony Comstock: Roundsman Of The Lord" by Heywood Broun and Margaret Leech of the Algonquin Round Table examines his personal history and his investigative, surveillance and law enforcement techniques. Photo of Comstock's grave Source: Wikipedia
Social Reformer. He was the founder of the Society for the Suppression of Vice, and was the father of the Comstock laws (1873) enacted in order to exclude obscene matter from the mails. In his various campaigns, he caused the arrest of more than 3,000 persons and destroyed 15 tons of books, 284,000 pounds of steretyped plates for printing objectionable books, and nearly 4,000,000 pictures. http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=19982
Anthony Comstock , 1844-1915, American morals crusader, b. New Canaan, Conn. He served with the Union army in the Civil War and was later active as an antiabortionist and in advocating the suppression of obscene literature. He was the author of the comprehensive New York state statute (1868) forbidding immoral works, and in 1873 he secured stricter federal postal legislation against obscene matter. That same year he organized the New York Society for the Suppression of Vice. As secretary of the society until his death, Comstock was responsible for the destruction of 160 tons of literature and www.juliosevero.com
19 pictures. For his liberal enemies he became the symbol of licensed bigotry and for his supporters the symbol of stalwart defense of conventional morals. Comstock also inspired the Watch and Ward Society of Boston. http://www.encyclopedia.com/doc/1E1-ComstockA.html
one of the most powerful American reformers, who for more than 40 years led a crusade against what he considered obscenity in literature and in other forms of expression. The epithet “comstockery” came to be synonymous with moralistic censorship. A Union Army veteran of the American Civil War, Comstock began about 1872 to work with the Young Men's Christian Association in New York City. In 1873 he lobbied successfully for the enactment of a severe federal statute known as the Comstock Law, which outlawed the transportation of obscene matter in the mails. From that year until his death he served (without pay until 1906) as a special agent of the U.S. Post Office Department. Also in 1873 he founded the New York Society for the Suppression of Vice. Ordinarily, Comstock attacked commercial pornography rather than serious writing, but he sometimes took action against established modern works and the classics on the principle of “morals, not art or literature.” Personally vindictive toward “libertines,” he is said to have boasted of the number of persons he had driven to suicide. More creditable were his efforts to suppress fraudulent banking schemes, mail swindles, and medical quackery. Souce: Enciclopédia Britânica http://deskreference.britannica.com/ebc/article-9025060 Mais tarde, quem se levantou contra as idéias de Sanger foi o famoso evangelista Billy Sunday.
Eduardo Banks <eduardobanks@gmail.com> wrote: Date: Fri, 1 Jun 2007 16:50:09 -0300 From: "Eduardo Banks" <eduardobanks@gmail.com> To: "Carlos Ferreira" <cafeb9@yahoo.com>, "Zenobio Fonseca" <zenobadv@uol.com.br>, pauloheraclito@hotmail.com, "MARCIO PANDA" <marcio.panda@gmail.com>, pelodi@providaanapolis.org.br, paulosml@terra.com.br, "Presidente da Juventude da Tijuca" <juventudedatijuca@yahoo.com.br>, "Rodrigo Pasqua" <rodrigopasqua@hotmail.com>, villas.boas@gmail.com, wlvbrasil@ig.com.br Subject: Re: IPPF e aborto no Brasil Carlos, se quiser saber mais sobre Margaret Sanger, sugiro que assista ao filme-biografia "Escolhas do Coração", conforme ficha técnica diasponível em http://www.cineinsite.com.br/filme/filme-fichatecnica.php?id_filme=1518. Eu assisti a esse filme, há uns quatro ou cinco anos, que passou na TV Record (!) numa tarde de Domingo; então lembrei-me de reler um artigo científico sobre a pílula www.juliosevero.com
20 anticoncepcional publicado em um velho exemplar da revista "Superinteressante" - eu tenho uma boa coleção de exemplares antigos desta revista, que somente parei de comprar depois que entrou numa decadência gráfico-editorial, além de subir consideravelmente de preço. Nesse artigo, o principal personagem é o médico Gregory Pincus, chamado de "o pai da pílula", por haver descoberto a síntese dos hormônios masculinos artificiais, extraídos da árvore sul-americana "yans", mas, em um pequeno trecho, que me havia passado despercebido, constava que Gregory Pincus somente começou a pesquisar os métodos anticoncepcionais depois de ouvir uma sugestão de Margaret Sanger, então no fim da vida, mas que não desceu aos Infernos antes de espalhar esta última maldição sobre a Terra. É de relevo notar que, no filme "Escolhas do Coração", é mostrada uma luta entre Margaret Sanger e o herói Cristão ANTHONY COMSTOCK, primeiro ativista pró-vida e prófamília da História. COMSTOCK, que no filme é retratado grotescamente como um velho fanático, era um exsoldado da Guerra de Secessão (a guerra civil pela abolição da escravatura 1860-1865); um dia, no acampamento, ele vê que seus camaradas se divertiam com gravuras pornográficas, na sua maioria importadas da França (a fotografia fôra inventada em 1835), e que retratavam mulheres nuas em poses imorais. ANTHONY COMSTOCK, que há pouco saíra de sua fazenda no interior, era um jovem que ia à Igreja (protestante) todo Domingo, e nunca vira uma imagem imoral, ficou profundamente chocado em saber que "isso" existia, e que tantos jovens disputavam à tapa a chance de olhar para uma daquelas cenas imundas. Terminada a Guerra, COMSTOCK dedicou todo o resto de sua longa vida (morreu em 1915) a combater a pornografia, o aborto e o planejamento familiar. Foi ele quem criou os primeiros métodos de pressão no Legislativo (hoje usados tanto por ativistas pró-vida como por seus contrários), e sensibilizou alguns membros da Câmara dos Representantes (Câmara dos Deputados, como diríamos no Brasil), a fazer leis que proibiam a circulação de material pornográfico, ou que fizessem apologia do aborto, ou que ensinassem métodos de contra-concepção artificial. Em dado momento, COMSTOCK foi nomeado para uma Comissão especial, em que tinha o poder de violar correspondências dentro das agências dos Correios, atrás de cartas que ensinassem a evitar a gravidez - quando achava uma carta que tal, denunciava o remetente e o destinatário à Justiça Criminal, pois era delito enviar, por correio, cartas com conteúdo que ensinassem a usar métodos anti-concepcionais. No tempo de COMSTOCK, os métodos que havia eram o coitus interruptus, a camisa-de vênus (condom), e o emprego de duchas com medicamentos que alteravam o PH da vagina para torná-la estéril. COMSTOCK tinha "poder de polícia", e podia andar armado, mesmo nos lugares onde não se podia estar com arma escondida; foi o responsável por um grande endurecimento dos www.juliosevero.com
21 costumes, no fim do Século XIX, e por uma corrente jurisprudencial salutar, que muitas obras pornográficas proibiu de circular. Para conseguir seus objetivos, COMSTOCK fundou a "Sociedade Nova-Iorquina para Supressão do Vício", a primeira ONG pró-vida do mundo. Seus inimigos cunharam o adjetivo "comstockery", para designar uma censura rigorosa. ANTHONY COMSTOCK é o meu modelo, e penso que todos os movimentos pró-vida e pró-família deveriam imitá-lo. Ainda sobre a infeliz Margaret Sanger, achei uma curiosa entrevista sobre ela e sobre os movimentos de aborteiras e de pederastas que a seguem em http://cristaldo.blogspot.com/2004_10_01_archive.html. Por favor, reenvie este correio-eletrônico para todos os endereços da sua lista! Desejo que, neste momento em que a IPPF mostra outra vez as suas garras, um maior número de pessoas se agarre no exemplo da figura colossal da pessoa corajosa que foi ANTHONY COMSTOCK. Paz de Cristo! Rio de Janeiro, 1º de junho de 2007. EDUARDO BANKS
On 6/1/07, Carlos Ferreira <cafeb9@yahoo.com> wrote: Repassando mensagem do Julio Severo ( http://www.juliosevero.com ) sobre a IPPF (Federação Internacional de Planejamento Familiar), poderosa entidade abortista. Mais abaixo, artigo sobre uma ONG (BemFam - Bem-Estar Familiar no Brasil) ligada à IPPF que planeja ensinar as mulheres a abortar, à revelia da lei.
Julio Severo <juliosevero@gmail.com> wrote: From: "Julio Severo" < juliosevero@gmail.com> To: <Undisclosed-Recipient:;> Subject: IPPF e aborto no Brasil Date: Thu, 31 May 2007 11:19:30 -0300 Gente, Veja Online desta semana traz matéria sobre a IPPF. A IPPF é a maior e mais antiga entidade de planejamento familiar do mundo, fundada pela teosofista Margaret Sanger. Por pura coincidência, a IPPF é também a maior e mais antiga entidade de aborto do mundo, sempre trabalhando pela legalização do aborto em todos os países, inclusive Brasil. www.juliosevero.com
22 Conheci Carmem Barroso pessoalmente muitos anos atrás quando ela trabalhava para a IPPF numa entidade brasileira que supostamente atuava para o "bem-estar" das famílias. A IPPF é especialista na deturpação de fatos, informações e estatísticas para alcançar seus objetivos de promover aborto, controle da natalidade, educação sexual pornográfica e homossexualismo. A IPPF foi a responsável pela legalização do aborto nos EUA, onde existe uma lei brutal e selvagem que permite matar os bebês desde a concepção até o momento do parto. Veja meu artigo: http://juliosevero.blogspot.com/2002/04/abortotragdia-ou-direito.html No artigo abaixo, de Veja Online, IPPF criou supostos números elevados de abortos no Brasil. Antes da legalização do aborto nos EUA, a IPPF fez a mesma coisa. Para quem desejar conhecer mais sobre o monstro IPPF, recomendo o livro "Grand Illusions The Legacy of Planned Parenthood" (Grandes Ilusões: O Legado do Planejamento Familiar), escrito pelo Dr. George Grant, pastor presbiteriano. O livro, que é bestseller nos Estados Unidos e é recomendado pelas maiores lideranças evangélicas dos EUA, pode ser comprando aqui: http://www.amazon.com/Grand-Illusions-Legacy-PlannedParenthood/dp/1581820577 O único livro evangélico no Brasil que fala um pouco da IPPF é De Volta Ao Lar, que foi traduzido por mim. Você pode encomendá-lo diretamente de Edições Cristãs: http://juliosevero.blogspot.com/2007/03/lanamento-de-volta-ao-lar.html Há também um excelente livro católico sobre a IPPF, que você pode encomendar aqui: http://www.providaanapolis.org.br/ippf.htm Julio Severo www.juliosevero.com.br ************************************************************************* ************************************** Brasil faz 1 milhão de abortos inseguros por ano Um relatório da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF, na siga em inglês) divulgado nesta sexta-feira diz que 1 milhão de abortos considerados inseguros são feitos no Brasil a cada ano. Segundo o documento, intitulado "Morte e Negação: Abortamento Inseguro e Pobreza", as mulheres pobres, jovens e nordestinas são mais vulneráveis aos abortos inseguros no Brasil, onde, no ano passado, a média diária foi de 686 internações no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de complicações pósaborto. O estudo da entidade, que atua em mais de 150 países, revela que a média brasileira no ano passado foi de 2,07 abortos induzidos por grupo de 100 mulheres. O problema é mais grave na região Nordeste, onde a taxa é de 2,73, maior que a média nacional. A Região Sul foi a que apresentou a menor taxa, de 1,28 por 100 mulheres. O relatório aponta o baixo poder econômico, o pequeno acesso aos serviços de saúde e a alta taxa de analfabetismo do Nordeste como as principais causas do problema na região. www.juliosevero.com
23 De acordo com a diretora da IPPF, Carmem Barroso, o número elevado de abortos no Brasil é sobretudo um problema socioeconômico. "O Nordeste é a região mais pobre do Brasil, onde as mulheres têm menos acesso à informação, menos acesso aos meios de evitar uma gravidez e que portanto se vêem desesperadas com a gravidez indesejada e recorrem ao aborto em maior número", afirmou a diretora, em entrevista coletiva para apresentação do relatório. Adolescência - Segundo ela, outro fator de preocupação é que as mulheres brasileiras engravidam cada vez mais cedo, o que aumenta o número de abortos entre meninas e adolescentes. De acordo com o estudo, em 2005 foram registrados 2.781 atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) de meninas de 10 a 14 anos para tratamento de complicações pós-aborto. Entre as mulheres de 15 a 19 anos, foram 46.504 atendimentos. A Federação Internacional de Planejamento Familiar calculou a ocorrência de um caso de aborto em cada grupo de 138 adolescentes na região Norte, contra um aborto em 318 adolescentes na região Sul. "As meninas de 10 a 14 anos são as que têm menos informações e menos recursos para evitar uma gravidez e menos recursos para se submeter a um aborto mais seguro", afirmou a diretora da IPPF, acrescentado que o aborto é um problema coletivo e não individual. Fonte: VEJA Online, 30 de Maio de 2007.
From: "Julio Severo" <juliosevero@gmail.com> To: <Undisclosed-Recipient:;> Subject: ONG vai orientar mulheres que querem abortar Date: Thu, 31 May 2007 20:26:44 -0300
BEMFAM, entidade ligada a IPPF, vai "orientar" as mulheres sobre aborto. A IPPF é a maior empresa de aborto do mundo. Para mais informações: http://juliosevero.blogspot.com/2007/05/ippf-maior-empresa-de-aborto-do-mundo.html ************************************************************************* ****
ONG vai orientar mulheres que querem abortar Projeto é inspirado em experiência uruguaia e se baseia em redução de danos; advogado diz que é crime Lígia Formenti, BRASÍLIA e Tatiana Fávaro, CAMPINAS
Diante da demora na tramitação de projetos no Congresso Nacional sobre a legalização do aborto no País, uma organização não-governamental decidiu adotar estratégia ousada e polêmica. Em setembro, a Bem-Estar Familiar no Brasil (BemFam) inicia em Campinas um projeto para orientar interessadas em interromper a gravidez sobre métodos existentes e seus riscos. "Não vamos incentivar o aborto, só orientar mulheres para que optem pelo mais www.juliosevero.com
24 seguro", justificou o secretário-executivo da organização, Ney Costa. Uma abordagem definida por ele como redução de danos. "Se a mulher está convicta, o mínimo que podemos fazer é informá-la." Entre os métodos explicados, está o uso do medicamento misoprostol, apresentado comercialmente como Citotec ou Cytotec. Ele é indicado para o tratamento de problemas gástricos, mas historicamente reconhecido por ser abortivo. No Brasil, seu uso é restrito a hospitais cadastrados, seja para casos de aborto previstos em lei ou para indução de parto. O projeto brasileiro é inspirado na experiência de um hospital público do Uruguai, responsável por 20% dos partos naquele país (veja texto acima). Integrantes do projeto brasileiro vão em junho ao Uruguai receber treinamento. No Brasil, o aconselhamento será ofertado em 15 unidades públicas de saúde, todas na cidade de Campinas. A meta é atender 3 mil mulheres, num prazo de dez meses. O projeto recebeu o financiamento de US$ 150 mil da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF) A Secretaria de Saúde de Campinas submeteu a proposta da IPPF à avaliação de especialistas. Segundo o coordenador da Saúde da Mulher, Fernando Brandão, o acesso a informações sobre aborto é tema polêmico e deve ser estudado com cautela. "O projeto nos foi trazido, estamos avaliando e achamos que merece atenção, inclusive de secretarias de Educação, Cultura, Assistência Social e Coordenadoria da Mulher, para tomarmos posição firme, já que informar é bom, mas o tema é polêmico", afirmou. A Coordenadoria de Saúde da Mulher informou que anualmente há registros de três mortes em processos ilegais de aborto. Levantamento do Centro de Pesquisas Materno-Infantis (Cemicamp) da Unicamp mostra que pelo menos 1.500 mulheres recebem por ano atendimento por não terem conseguido completar um aborto. De acordo com Aníbal Faúndes, um dos responsáveis pelo projeto no Cemicamp, o objetivo é reduzir os danos por abortos incompletos e também o número de tentativas de interromper a gravidez. LEGAL OU ILEGAL? "As pessoas estão perdendo a sensatez", reagiu o professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Cezar Bitencourt. Ele argumenta que a orientação planejada prevista no projeto nada mais é do que apologia ao crime. E a indicação de remédios de uso restrito hospitalar, como o uso de drogas não autorizadas. "Uma coisa é discutir a mudança da lei. Outra é desprezar o que está em vigor." Costa, por sua vez, está convicto de que o projeto não fere a lei. "Ele se baseia no direito à informação, elemento básico da cidadania", afirmou. Para não serem acusados de promover ou facilitar o aborto, integrantes da BemFam serão orientados a não indicar locais onde realizar a interrupção da gravidez - ou onde adquirir o medicamento misoprostol. Hoje, muitas mulheres recorrem ao medicamento em camelôs e na internet. Para ele, o tema tem de ser discutido com seriedade. "Não faz sentido que gestantes tenham de lidar com criminosos." www.juliosevero.com
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O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, disse que se preocupa com o fato de mais uma instituição estrangeira fazer pressão pró-aborto no Brasil e na América Latina. "Me parece uma maneira indevida de influenciar as populações mais pobres, as mais fragilizadas", adverte. O cardeal d. Geraldo Majella Agnelo, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, questiona: "por que essa organização não investe em programas de valorização da vida, em vez de chamar a atenção para o aborto?" A diretora da IPPF, Carmem Barroso, defende o programa. Mas reconhece que não há, hoje, como garantir a qualidade do remédio comprado no País. "O ideal seria discutir o acesso ao remédio." Feministas têm esperança de que a proposta seja encampada pelo governo - sobretudo com a oferta do medicamento. "Talvez a estratégia tenha de ser um pouco diferente da do Uruguai. Mas a idéia é interessante", avalia Maria José Araújo, que trabalhou no Programa de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde e agora integra a Rede Feminista de Saúde. O Ministério da Saúde não quis se pronunciar. Fonte: http://txt.estado.com.br/editorias/2007/05/31/ger-1.93.7.20070531.1.1.xml
<--- The Britannica Concise ---> Comstock, Anthony U.S. reformer. Born in New Canaan, Conn., he began early to agitate against abortion and pornography. He lobbied successfully for the enactment (1873) of a severe federal statute outlawing the transportation of obscene matter in the mails (the Comstock Law). That same year he founded the Society for the Suppression of Vice, which he directed until his death. As a special agent of the U.S. Post Office (1873-1915), he conducted spectacular raids on publishers and vendors. His books include Traps for the Young (1883) and Morals Versus Art (1888).
Comstock Law, 1873 law written by Anthony Co mstock (1844-1915) and passed by Congress that prohibited obscene or pornographic materials from being sent through the mail; began with Comstock's campaign to stop the mailing of a written account of a scandal involving the Rev. Henry Ward Beecher; banned erotic literature and pictures; law also used to ban birth control instruction and information on abortion. 3
Comstock, Anthony (1844-1915), U.S. crusader against vice, born in New Canaan, Conn.; secretary of the New York Society for Suppression of Vice and post-office inspector. 4
3Excerpted from Compton's Interactive Encyclopedia. Copyright © 1994, 1995, 1996, 1997 The Learning Company, Inc. All Rights Reserved. 4Excerpted from Compton's Interactive Encyclopedia. Copyright © 1994, 1995, 1996, 1997 The Learning Company, Inc. All Rights Reserved. www.juliosevero.com
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one of the most powerful American reformers, who for more than 40 years led a crusade against what he considered obscenity in literature and in other forms of expression. The epithet "comstockery" came to be synonymous with moralistic censorship. United States reformer who led moral crusades against art and literature that he considered obscene (1844-1915)
He was born in New Canaan, Connecticut. As a young man, he enlisted and fought for the Union in the American Civil War from 1863 to 1865.[1] He served without incident, but objected to the profanity used by his fellow soldiers.[citation needed] Afterward he became an active worker in the Young Men's Christian Association in New York City.[2] In 1873 Comstock created the New York Society for the Suppression of Vice, an institution dedicated to supervising the morality of the public. Later that year, Comstock successfully influenced the United States Congress to pass the Comstock Law, which made illegal the delivery or transportation of both "obscene, lewd, or lascivious" material as well as any methods of, or information pertaining to, birth control. George Bernard Shaw coined the term comstockery, meaning "censorship because of perceived obscenity or immorality" [3], after Comstock alerted the New York police to the content of Shaw's play Mrs. Warren's Profession. Shaw remarked that "Comstockery is the world's standing joke at the expense of the United States. Europe likes to hear of such things. It confirms the deep-seated conviction of the Old World that America is a provincial place, a second-rate country-town civilization after all." Comstock's ideas of what might be "obscene, lewd, or lascivious" were quite broad. During his time of greatest power, even some anatomy textbooks were prohibited from being sent to medical students by the United States Postal Service.
1887 Letter from Anthony Comstock to Josiah Leeds www.juliosevero.com
27 Comstock aroused intense loathing from early civil liberties groups and intense support from church based groups worried about public morals. He was a savvy political insider in New York City and was made a special agent of the United States Postal Service, with police powers up to and including the right to carry a weapon. With this power he zealously prosecuted those he suspected of either public distribution of pornography or commercial fraud, his twin obessions. His efforts to suppress public information on sex education materials and birth control is now often viewed as misguided and medically irresponsible. He was also involved in shutting down the Louisiana Lottery, the only legal lottery in the United States at the time, and notorious for corruption. Comstock is also known for his persecution of Victoria Woodhull and Tennessee Claflin, and those associated with them. The men's journal The Days Doings had popularised lewd images of the sisters for three years and was instructed by its editor (while Comstock was present) to stop producing images of "lewd character". Comstock also took legal action against the paper for advertising contraceptives. When the sisters published an expose of an adulterous affair between Reverend Henry Ward Beecher and Elizabeth Tilton, he had the sisters imprisoned under laws forbidding the use of the postal service to distribute 'obscene material' - though they were later found 'not guilty'. Less fortunate was Ida Craddock, who committed suicide on the eve of reporting to Federal prison for distributing via the U.S. Mail various sexually explicit marriage manuals she had authored. Her final work was a lengthy public suicide note specifically condemning Comstock. Comstock claimed he drove fifteen persons to suicide in his "fight for the young". He was head vice-hunter of the New York Society for the Suppression of Vice. Comstock, the selflabeled "weeder in God's garden", arrested D. M. Bennett for publishing his "An Open Letter to Jesus Christ" and later entrapped the editor for mailing a free-love pamphlet. Bennett was prosecuted, subjected to a widely publicized trial, and imprisoned in the Albany Penitentiary. He had numerous enemies, and in later years his health was affected by a severe blow to the head from an anonymous attacker. He lectured to college audiences and wrote newspaper articles to sustain his causes. Before his death, Comstock attracted the interest of a young law student, J. Edgar Hoover, interested in his causes and methods. During his career, Comstock clashed with Emma Goldman and Margaret Sanger. In her autobiography, Goldman referred to Comstock as the leader of America's "moral eunuchs". Through his various campaigns, he caused the arrest of more than 3,000 persons, destroyed 15 tons of books, 284,000 pounds of plates for printing 'objectionable' books, and nearly 4,000,000 pictures. A biography of Comstock written in 1927, "Anthony Comstock: Roundsman Of The Lord" by Heywood Broun and Margaret Leech of the Algonquin Round Table examines his personal history and his investigative, surveillance and law enforcement techniques. Photo of Comstock's grave Source: Wikipedia
Social Reformer. He was the founder of the Society for the Suppression of Vice, and was the father of the Comstock laws (1873) enacted in order to exclude obscene matter from the mails. In his various campaigns, he caused the arrest of more than 3,000 persons and www.juliosevero.com
28 destroyed 15 tons of books, 284,000 pounds of steretyped plates for printing objectionable books, and nearly 4,000,000 pictures. http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=19982
Anthony Comstock , 1844-1915, American morals crusader, b. New Canaan, Conn. He served with the Union army in the Civil War and was later active as an antiabortionist and in advocating the suppression of obscene literature. He was the author of the comprehensive New York state statute (1868) forbidding immoral works, and in 1873 he secured stricter federal postal legislation against obscene matter. That same year he organized the New York Society for the Suppression of Vice. As secretary of the society until his death, Comstock was responsible for the destruction of 160 tons of literature and pictures. For his liberal enemies he became the symbol of licensed bigotry and for his supporters the symbol of stalwart defense of conventional morals. Comstock also inspired the Watch and Ward Society of Boston. http://www.encyclopedia.com/doc/1E1-ComstockA.html
one of the most powerful American reformers, who for more than 40 years led a crusade against what he considered obscenity in literature and in other forms of expression. The epithet “comstockery” came to be synonymous with moralistic censorship. A Union Army veteran of the American Civil War, Comstock began about 1872 to work with the Young Men's Christian Association in New York City. In 1873 he lobbied successfully for the enactment of a severe federal statute known as the Comstock Law, which outlawed the transportation of obscene matter in the mails. From that year until his death he served (without pay until 1906) as a special agent of the U.S. Post Office Department. Also in 1873 he founded the New York Society for the Suppression of Vice. Ordinarily, Comstock attacked commercial pornography rather than serious writing, but he sometimes took action against established modern works and the classics on the principle of “morals, not art or literature.” Personally vindictive toward “libertines,” he is said to have boasted of the number of persons he had driven to suicide. More creditable were his efforts to suppress fraudulent banking schemes, mail swindles, and medical quackery. Souce: Enciclopédia Britânica http://deskreference.britannica.com/ebc/article-9025060 Mais tarde, quem se levantou contra as idéias de Sanger foi o famoso evangelista Billy Sunday.
Margaret Sanger Parte superior do formulário What is behind the concern of Bill Gates, Warren Buffet, and Ted Turner in their philanthropy? Here is a quote from George Grant's Grand Illusions: www.juliosevero.com
29 Margaret [Sanger - founder of Planned Parenthood] spent more than a year in England as a fugitive from justice . But she made certain that the time was not wasted. She had found her cause: Revolutionary Socialism. She had found her niche in the cause: Sexual Liberation. And now she would further that cause with a single-minded zeal. As soon as she came ashore, Margaret began to make contact with the various radical groups of Britain. She began attending Socialist lectures on Nietzsche's moral relativism, Anarchist lectures on Kropotkin's subversive pragmatism, and Communist lectures on Bakunin's collectivistic rationalism. But she was especially interested in developing ties with the Malthusians. Thomas Malthus was a nineteenth-century professor of political economy whose theories of population growth and economic stability quickly became the basis for national and international social policy throughout the West. According to his scheme, population grows exponentially over time, while production only grows arithmetically. Poverty, deprivation, and hunger are thus evidence of a population crisis. It follows that the only responsible social policy is one that addresses the unnatural problem of population growth. In fact, Malthus argued, to deal with sickness, crime, privation, and need in any other way simply aggravates the problems further. In his magnum opus, An Essay on the Principle of Population, published in six editions from 1798 to 1826, Malthus wrote: All children born, beyond what would be required to keep up the population to a desired level, must necessarily perish, unless room be made for them by the deaths of grown persons. . . . Therefore . . . we should facilitate, instead of foolishly and vainly endeavoring to impede, the operations of nature in producing this mortality; and if we dread the too frequent visitation of the horrid form of famine, we should sedulously encourage the other forms of destruction, which we compel nature to use. Instead of recommending cleanliness to the poor, we should encourage contrary habits. In our towns we should make the streets narrower, crowd more people into the houses, and court the return of the plague. In the country, we should build our villages near stagnant pools, and particularly encourage settlements in all marshy and unwholesome situations. But above all, we should reprobate specific remedies for ravaging diseases; and restrain those benevolent, but much mistaken men, who have thought they were doing a service to mankind by projecting schemes for the total extirpation of particular disorders 50 Malthus's disciples â&#x20AC;&#x201D; the Malthusians and the Neo-Malthusians-believed that if Western civilization were to survive, the physically unfit, the materially poor, the spiritually diseased, the racially inferior, and the mentally incompetent had to be eliminated. And while Malthus was forthright in recommending plague, pestilence, and petrification, his disciples felt that the subtler approaches of education, contraception, sterilization, and abortion were more practical ways to ease the pressures of over-population. As historian Paul Johnson has shown, the Malthusians "were not men of action." Instead, "they tried to solve the problems of the world in the quiet of their studies, inside their own heads. . . . They produced a new vocabulary of mumbo-jumbo. It was all hard-headed, scientific, and relentless."so Even so, their doctrines were immensely appealing to the intellectual elite. According to Johnson: All the ablest elements in Western society, the trendsetters in opinion, were wholly taken in by this monstrous doctrine of unreason. Those who objected were successfully denounced as obscurantists, and the enemies of social progress. They could no longer be burned as www.juliosevero.com
30 heretical subverters of the new orthodoxy, but they were successfully and progressively excluded from the control of events .53 This, despite the fact that the Malthusian mathematical scheme had been proven by historical verities to be utterly obsolete, if not entirely false. Parte inferior do formulรกrio Malthusian Nightmares Margaret immediately got on the Malthusian bandwagon. She was not philosophically inclined, nor was she particularly adept at political, social, or economic theory, but she did recognize in the Malthusians a kindred spirit and a tremendous opportunity. She was also shrewd enough to realize that her notions of Radical Socialism and Sexual Liberation would not ever have the popular support necessary to usher in the revolution without some appeal to altruism and intellectualism. She needed somehow to capture the moral and academic "high ground." Malthusianism, she thought, just might be the key to that ethical and intellectual posture. If she could argue for birth control using the scientifically verified threat of poverty, sickness, racial tension, and over-population as its backdrop, then she would have a much better chance of making her case. So she began to absorb as much of the Malthusian dogma as she could. Margaret also immersed herself in the teachings of each of the Malthusian offshoots. If a little bit of something is a good thing, then a lot is even better. There were the Phrenologists, the Eugenicists, and the Social Darwinists. There were Oneidians, Polygenists, Craniometricists, Recapitulationists, Larnbrosians, Binetists, Hereditarians, Freudians, and Neotenists. From each group she picked up a few popular slogans and concepts that would permanently shape her crusade. But even more important than these institutional and intellectual connections, Margaret's English exile gave her the opportunity to make some critical interpersonal connections as well. Her bed 'became a veritable meeting place for the Fabian upper crust: H. G. Wells, George Bernard Shaw, Arnold Bennett, Arbuthnot Lane, and Norman Haire. And of course, it was then that she began her unusual and tempestuous affair with Havelock Ellis. Ellis was the iconoclastic grandfather of the Bohemian sexual revolution. The author of nearly fifty books on every aspect of concupiscence from sexual inversion to autoeroticism, from the revolution of obscenity to the mechanism of detumescence, from sexual periodicity to pornographic eonism, he had provided the free love movement with much of its intellectual apologia. Much to his chagrin however, he himself was sexually impotent, so he spent his life in pursuit of new and ever more exotic sensual pleasures. He staged elaborate orgies for his Malthusian and Eugenicist friends; he enticed his wife into innumerable lesbian affairs while he quietly observed; he experimented with mescaline and various other psychotropic and psychedelic drugs; and he established a network for both homosexual and heterosexual encounters. To Margaret, Ellis was a modern-day saint. She adored him at once, both for his radical ideas and for his unusual bedroom behavior. The two of them began to plot a strategy for Margaret's cause. Ellis emphasized the necessity of political expediency. Margaret would have to tone down her pro-abortion stance. She would, he said, have to distance herself from revolutionary rhetoric. The scientific and philanthropic-sounding themes of Malthus and Eugenics would have to replace the politically charged themes of old-line labor Anarchism and Socialism. www.juliosevero.com
31 By the time her year in England was over, Margaret's ideas were firmly in place, her strategy was thoroughly mapped out, and her agenda was carefully outlined. She set out for America with a demonic determination to alter the course of Western civilization. Ultimately, she succeeded. Planned Parenthood Is Conceived Margaret's first task after crossing the Atlantic was to face the legal charges against her. Using the skills she developed in the IWW, she immediately began a brilliant public relations campaign that so rallied public support for her cause that the authorities were forced to drop all charges. She had won her first victory. Then, in order to capitalize on all the publicity that her victory had generated, she embarked on a three-and-a-half-month, coast-to-coast speaking tour. She was a stunning success, drawing large, enthusiastic crowds. Another victory. Next, she decided to open a birth control clinic. Papers, pamphlets, and speeches could only do so much to usher in the revolution. Following her Malthusian and Eugenic instincts, she opened her clinic in the Brownsville section of New York, an area populated by newly immigrated Slavs, Latins, Italians, and Jews. But there would be no victory for Margaret Sanger in this venture. Within two weeks,, the clinic had been shut down by the authorities. Margaret and her sister, Ethel, were arrested and sentenced to thirty days each in the workhouse for the distribution of obscene materials and the prescription of dangerous medical procedures. Margaret was undeterred, of course. As soon as she was released, she founded a new organization, the Birth Control League, and began to publish a new magazine, The Birth Control Review. She was still intent on opening a clinic, but her time in jail had convinced her that she needed to cultivate a broader following before she made another attempt at that. The new organization and magazine would help her do just that. And she was right. Though she was now drawing severe public criticism from such men as the fiery popular evangelist Rev. Billy Sunday, the famed Catholic social reformer Msgr. John Ryan, and the gallant former president Theodore Roosevelt, Margaret was gaining stature among the urbane and urban intelligentsia. Money began to pour into her office as subscriptions and donations soared. And the fact that articles from influential authors such as H. G. Wells, Pearl Buck, Julian Huxley, Karl Menninger, Havelock Ellis, and Harry Emmerson Fosdick appeared on the pages of the Review only boosted Margaret's respectability that much more. By 1922 her fame and fortune were unshakably secure. She had won several key legal battles, had coordinated an international conference on birth control, and had gone on a very successful round-the-world lecture tour. Her name had become a household word and one of her numerous books had become an instant bestseller in spite ofâ&#x20AC;&#x201D; or perhaps because ofâ&#x20AC;&#x201D; the tremendous controversy it had caused. The Riot of Civilization Entitled The Riot of Civilization, it was one of the first popularly written books to openly expound and extol Malthusian and Eugenic aims. Throughout its 284 pages, Margaret unashamedly called for the elimination of "human weeds," for the cessation of charity, for www.juliosevero.com
32 the segregation of "morons, misfits, and the maladjusted" and for the sterilization of "genetically inferior races." Published today, such a book would be labeled immediately as abominably racist and totalitarian. But writing when she did, Margaret only gained more acclaim. Her cause seemed unstoppable now. The revolution had truly begun. Even so, Margaret was miserable. Her private life was in utter shambles. Her marriage had ended. Her daughter caught cold and ultimately died of pneumonia. Her boys were neglected and forgotten. And her once ravishing beauty was fading with age and abuse. Desperate to find meaning and happiness, she lost herself in a profusion of sexual liaisons. She went from one lover to another, sometimes several in a single day. She experimented with innumerable erotic fantasies and fetishes, but satisfaction always eluded her grasp. She began to dabble in the occult, participating in sĂŠances and practicing Eastern meditation. She even went so far as to apply for initiation into the mysteries of Rosicrucianism and Theosophy. When all else failed, she turned to the one thing that she knew would bring her solace: once again, she married into money. J. Noah Slee was the president of the Three-in-One Oil Company and a legitimate millionaire. A conservative church-going Episcopalian, he opposed everything that Margaret stood for, but found her irresistible anyway. At first, Margaret resisted his pleas for marriage. She still believed that it was a "degenerate institution." But nine million dollars was a mighty temptation. It was a temptation she simply could not resist. But just to make certain that the new relationship would not interfere with her affairs and her cause, she drew up a prenuptial agreement that Slee was forced to sign just before the wedding ceremony. It stipulated that Margaret would be free to come and go as she pleased with no questions asked. She was to have her own apartment and servants within her husband's home, where she could entertain "friends" of her own choosing, behind closed doors. Furthermore, Slee would have to telephone her from the other end of the house even to ask for a dinner date. 'Margaret told her lovers that with that document, the marriage would make little or no difference in her life â&#x20AC;&#x201D; apart from the convenience of the money, of course. And she went out of her way to prove it; she flaunted her promiscuity and infidelity every chance she could get. She was still terribly unhappy, but at least now she was terribly rich, too. Immediately, Sanger set herself to the task of using her new wealth to further the cause. She opened another clinic â&#x20AC;&#x201D; this time calling it a "Research Bureau" in order to avoid legal tangles. Then she began to smuggle diaphragms into the country from Holland. She waged several successful "turf" battles to maintain control over her "empire." She campaigned diligently to win over the medical community. She secured massive foundation grants from the Rockefellers, the Fords, and the Mellons. She took her struggle to Washington, testifying before several congressional committees, advocating the liberalization of contraceptive prescription laws. And she fought for the incorporation of reproductive control into state programs as a form of social planning. With her almost unlimited financial resources, she was able to open doors and pull strings that had heretofore been entirely inaccessible to her. Margaret was also able to use her new-found wealth to fight an important public relations campaign to redeem her reputation. www.juliosevero.com
33 Because of her Malthusian and Eugenic connections, she had become closely associated with the scientists and theorists who put together Nazi Germany's "race purification" program. She had openly endorsed the euthanasia, sterilization, abortion, and infanticide programs of the early Reich. She published a number of articles in The Birth Control Review that mirrored Hitler's Aryan-White Supremacist rhetoric. She even commissioned Dr. Ernst Rudin, the director of the Nazi Medical Experimentation program, to write for The Review himself. Naturally, when World War II broke out and the grisly details of the Nazi programs began to come to light, Margaret was forced to backpedal her position and cover up her complicity. The Great Depression had been a boon for racist and Eugenic arguments, but those days were now past. Charges of anti-Semitism had been harmlessly hurled at her since her trial in 1917, but now that Auschwitz and Dachau had become very much a part of the public conscience, she realized she would have to do something, and quickly. Her first step toward redeeming her public image was to change the name of her organization. "Planned Parenthood" was a name that had been proposed from within the birth control movement since at least 1938. One of the arguments for the new name was that it connoted a positive program and conveyed a clean, wholesome, family-oriented image. It diverted attention from the international and revolutionary intentions of the movement, focusing instead on the personal and individual dimensions of birth control. By 1942, it was decided. The organization would be called the Planned Parenthood Federation of America. Next, she embarked on an aggressive affiliation program that brought hundreds of local and regional birth control leagues under the umbrella of a national organization, and then dozens of national organizations were brought under the umbrella of an international organization. This enabled Margaret to draw on the integrity and respectability of grassroots organizations, solidifying and securing her place at the top. Finally, she initiated a massive propaganda blitz aimed at the war-weary, ready-forprosperity middle class. Always careful to hide her illicit affairs and her radical political leanings, her campaign emphasized patriotism and family values. Before long, Margaret's brilliant strategy had won for her, and Planned Parenthood, the admiration and respect of virtually the entire nation, and certainly of the entire social services community. Of course, these tremendous successes did little to ease the ache of her perpetual unhappiness. She continued her sordid and promiscuous affairs even after old age and poor health had overtaken her. Her pathetic attraction to occultism de Source: http://www.commentary.net/view/commentary/s80p978.htm
Pornography is the explicit representation of the human body or sexual activity used for the intent of stimulation. It usually consists of images depicting the satisfaction of the sort of "unnatural lust" which leads to damnation. (Jude 1:6-7 ) It destroys the mind as gambling does and, even worse, pornography leads to terrible crimes against women and children.[1] ď&#x201A;ˇ
When Christ said "any man who looks at a woman lustfully has already committed adultery with her in his heart," He made it clear that chastity -- and unchastity --
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34 don't begin with what we do, but rather in what we think. And deliberately seeking such stimulation outside a committed marriage, even via the imagination, constitutes a sin against chastity.[2] Pornographic images have been proliferating at a remarkable rate. What was a $5 million-ayear enterprise merely 25 years ago has boomed to a $7 billion to $10 billion-a-year industry today... the fastest growing sectors of the industry are pornographic DVDs, cable television, and phone sex. Pornography is no longer confined to the seedier sections of town. With the advent of the Internet, it has become readily available to all, including children, and in the privacy of our own homes.[3]
Comstock, Anthony (kĹ?m'stĹ?k), 1844-1915, American morals crusader, b. New Canaan, Conn. He served with the Union army in the Civil War and was later active as an antiabortionist and in advocating the suppression of obscene literature. He was the author of the comprehensive New York state statute (1868) forbidding immoral works, and in 1873 he secured stricter federal postal legislation against obscene matter. That same year he organized the New York Society for the Suppression of Vice. As secretary of the society until his death, Comstock was responsible for the destruction of 160 tons of literature and pictures. For his liberal enemies he became the symbol of licensed bigotry and for his supporters the symbol of stalwart defense of conventional morals. Comstock also inspired the Watch and Ward Society of Boston. Bibliography See biographies by H. Broun and M. Leech (1927) and De Robinge Bennett (repr. 1971). Source: http://www.answers.com/topic/anthony-comstock
The American antivice crusader Anthony Comstock (1844-1915) fought what he personally defined as immoral and obscene acts and publications. Though his crusades were somewhat fanatic, he did help clarify issues in civil liberties relating to art and free speech. Anthony Comstock was born in New Canaan, Conn., the son of a well-to-do farmer. It has been conjectured that his deep love of his mother, who died when he was 10 years old, contributed to his intense morality. The powerful, stocky young man went to work in a general store. During the Civil War he enlisted and served without incident; he was concerned about moral fitness while in the service. After the war Comstock became a clerk but found no fit outlet for his energies until 1868. Then, having settled in New York and inspired by activities of the Young Men's Christian Association (YMCA), he secured the arrest of two purveyors of pornographic publications. www.juliosevero.com
35 One of them later attacked him with a bowie knife and inflicted a wound on his face, which Comstock hid under the whiskers that became his trademark. In 1871 Comstock, with the aid of the YMCA, organized a committee to further his work. Two years later he conducted a successful campaign in Washington, D.C., for a strong Federal law (known popularly as the "Comstock Law") making illegal the transmission of obscene matter through the mails. He was appointed a postal inspector, serving without pay. In 1873 he organized the New York Society for the Prevention of Vice and made it a national symbol of tireless defense of traditional values. In 1871 Comstock married Margaret Hamilton, a woman 10 years his senior. He was a dedicated husband and citizen. As an agent of the government and secretary of his society, Comstock was fearless and resourceful. He did patently useful work in tracking down, raiding, and prosecuting a wide variety of frauds who advertised false services, including abortions. In 1914 his annual report could note his arraignment over the years in state and Federal courts of some 3,697 persons, of whom 2,740 pleaded guilty or were convicted. Among these were a small number of persons of intelligence and moral fiber concerned for free speech or the right to disseminate knowledge respecting birth control. But since Comstock's standards remained rigid, they became increasingly impractical. Thus in 1906 his attack, implemented by police, on the Art Students League of New York was not well regarded. Bernard Shaw's denunciation of "Comstockery" evoked considerable agreement. Comstock's 1913 crusade against an innocuous nude painting, Paul Chabas's September Morn, did nothing less than make it in reproduction a national sensation. Comstock's last days were shadowed by reports that he was to lose his post as inspector and by his belief that he was the victim of a conspiracy. He died on Sept. 21, 1915. Further Reading Anthony Comstock, Traps for the Young (1883), was edited, with an introduction, by Robert Bremmer in 1967. Charles Gallaudet Trumbull, Anthony Comstock, Fighter (1913), is a partisan account. Heywood Broun and Margaret Leech, Anthony Comstock: Roundsman of the Lord (1927), treats Comstock with sympathy and good humor. Additional Sources Bates, Anna Louise, Weeder in the garden of the Lord: Anthony Comstock's life and career, Lanham, MD: University Press of America, 1995. Source: http://www.answers.com/topic/anthony-comstock
Anthony Comstock, Moral Crusader www.juliosevero.com
36 America‟s Guardian of Sexual Purity in the Gilded Age
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Anthony Comstock's early life experiences fueled his fight against immorality in the 19th century, and his efforts can still be seen today Read more at Suite101: Anthony Comstock, Moral Crusader: America‟s Guardian of Sexual Purity in the Gilded Age http://americanhistory.suite101.com/article.cfm/anthony_comstock_moral_crus ader#ixzz0jm2y4KSf
Within the past 150 years, no figure is more identified with sexual repression and the movement for moral purity than Anthony Comstock. His efforts to eradicate sex and indecency from America‟s consciousness launched the anti-vice movement in late nineteenth century New York City, and the results of his work can still be felt. Comstock‟s Childhood and Early Philosophy Comstock was born on March 7, 1844, in New Canaan, Connecticut. His father, Thomas, was an affluent landowner with a farm and two sawmills; he and Anthony‟s mother Polly descended from old Puritan families. The seven Comstock children endured an austere Protestant upbringing, and Anthony in particular loved to read Bible stories with his mother. Unfortunately he never excelled in secular subjects and was a particularly terrible speller. But Comstock was absolutely suited for a purpose that did not require hours of book-learning: doing the Lord‟s work, as he interpreted it. At school, Anthony often encountered advertisements for French decks (playing cards with photographs of nude women) or other salacious amusements for gentlemen. The presence of sexuality for sale directly opposed Anthony‟s infallible sense of Godly propriety: he was developing his view that women and children were to be protected from men‟s lusts at all costs; that their innate innocence was the ultimate example of God‟s wisdom and grace, and must be preserved from male desire. Epiphany in the War Anthony Comstock volunteered for the Union Army in 1863 and saw light combat while stationed in northern Florida. His biggest concern and danger, as seen in his www.juliosevero.com
37 wartime diary entries, was not the Rebel Army but the intemperance of his fellow Union soldiers. Comstock‟s Christian devotion became the butt of many pranks. It appears, however, that he found success in convincing some of his peers to abstain from the tobacco and whiskey that formed part of their usual rations. “O how much we need the arm of God to comfort and sustain us,” Comstock wrote in his diary on January 8, 1864. “3 out of the 7 [soldiers] that accompanied me [out of the barracks] Pledged themselves to me that they would not swear, drink nor chew tobacco while we were in the army (for 3 yrs).” But Comstock himself was not free of wickedness. He struggled with the nearlyimpossible goal of absolute Godliness made all the more difficult by his surroundings in the war. “Again tempted and found wanting,” he lamented in 1864. “Sin, sin. Oh how much peace and happiness is sacrificed on thy altar.” Another entry confesses, “This morning were severely tempted by Satan and after some time in my own weakness I failed.” Some scholars have interpreted this “weakness” as masturbation, which in the nineteenth century was considered horrific self-abuse to be avoided at all costs.
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The Beginning of the Crusade After his discharge from the army, Anthony Comstock settled in New York City— perhaps an odd choice for someone who abhorred sin as much as he did. Antebellum New York was a wildly diverse metropolis, with an abundance of commercialized sex in the forms of street prostitution, brothels and parlor houses, concert saloons (where alcohol and the white sex slave trade could be found) and a lively publishing industry of erotic postcards, photography and books. But the time was also ripe for reform. Comstock‟s zeal against all kinds of vice led him to assume the position of morality cop—in a milieu where actual cops were frequently in cahoots with commercial vice. Comstock began his modest crusade while employed in a dry-goods shop in lower Manhattan. The shop next to his sold obscene books and pictures; several times Comstock called the police to arrest the www.juliosevero.com
38 proprietor, a Mr. Conroy. The courts‟ inability to keep Mr. Conroy behind bars fueled Comstock‟s distrust of the police, whom he considered far too secular to ever abide by God‟s standard of decency and sexual morality. By 1871, Comstock‟s name appeared in New York newspapers as an anti-vice crusader, with articles noting his pugnacity and supreme confidence in his work. But Comstock was just getting started: for the next forty years, his influence on the crackdown on purveyors of vice would swell as quickly as his infamy. Source: Broun, Heywood and Margaret Leech. Anthony Comstock: Roundsman of the Lord. New York: Albert and Charles Boni, 1927.
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Os principais versículos dele: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10 BRP) “Fear thou not; for I am with thee: be not dismayed; for I am thy God: I will strengthen thee; yea, I will help thee; yea, I will uphold thee with the right hand of my righteousness.” (Isaiah 41:10 AV) “Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR.” (Isaías 54:17 BRP) “No weapon that is formed against thee shall prosper; and every tongue that shall rise against thee in judgment thou shalt condemn. This is the heritage of the servants of the LORD, and their righteousness is of me, saith the LORD.” (Isaiah 54:17 AV)
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Ele fechou grandes casas de jogatina e prostituição, desafiando diretamente máfias e quadrilhas. Ele fechou o maior empreendimento de aborto de sua época, operado por uma milionária senhora, a famosa Madame Restell, que fez enorme sucesso vendendo drogas abortivas a partir de sua mansão de Nova Iorque. Madame Restell, a maior aborteira do século XIX, e seu exército de apoiadores foram derrotados por um só homem.
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40 Esses grandes negócios, que faziam sutis anúncios nos jornais de seus serviços, traziam aos jornais um lucro milionário. Não é admirar pois que Comstock tenha sido alvo de ódio e freqüentes ataques da imprensa. Fiz, por assim dizer, uma viagem ao tempo, lendo a literatura da época, para conferir o impacto de Comstock. Seus críticos, além dos jornais, eram secularistas, defensores do “amor livre” (sexo sem nenhuma responsabilidade e casamento) e indivíduos que detestavam os valores cristãos. Uma tal de De Robinge Bennett, escrevendo sarcasticamente um livro intitulado “The Champions of the Church” (Os campeões da igreja) na década de 1930, não só condenou Comstock, mas também, em muito mais palavras, explicou Cristo como meramente um mito pagão. O que é fascinante é que, conforme declarações dos próprios espíritas, a Lei Comstock, ao atacar frontalmente a pornografia e a propaganda de controle da natalidade e aborto, prejudicou o espiritismo. Um espírita reclama que Comstock “explicitly crafted his law to stop the distribution of one Spiritualist-free love newspaper.” Não é segredo nenhum que naquela época a lésbica inglesa Annie Besant, uma das maiores líderes da teosofia, era a maior promotora da idéia de redução de filhos — ou, traduzindo para a mente moderna, controle da natalidade ou planejamento familiar. Outro espírita, comprovando como as ações de Comstock tiveram efeito devastador nas ideias de “amor livre” e redução de filhos, se queixa: “n the times of the Comstock inquisitions and book burnings, many of the best books showing the highest Light of Spiritualism… were destroyed under the term 'pornography' in the late 1800s to early 1900s and publishers, book sellers and mediums were thrown into prison, most died there.”. Por causa de seu trabalho, Comstock recebeu muitas ameaças de morte, chegando a sofrer violência física e um ataque a bomba, que falhou. Muitas vezes, ele precisou de escolta policial para se proteger de embocadas de assassinos contratados. Mas os quarenta anos em que ele pôde prosseguir seu trabalho em meio a muitos perigos contra sua vida comprovam que havia uma Mão forte sobre ele. Diante das ameaças de morte, ele exclamou: “Que tolice! Será que um homem mortal consegue fazer algo que seu Criador não permita? Será que Deus não pode mudar o propósito do homem, ainda que o braço dele esteja levantado com a arma mortal pronta para atirar? Será que Ele não pode desviar a morte de quem que Ele quiser? Todos os homens maus de Nova Iorque não poderão fazer mal a um só fio dos cabeços da minha cabeça, se não for pela vontade de Deus. Se for Sua vontade, que direito eu ou alguém tem de dizer algo? Sou apenas pó, um ácaro, diante de Deus, mas nenhum cabelo da minha cabeça poderá ser arrancado, a menos que seja a vontade dEle. Oh, como www.juliosevero.com
41 é maravilhoso viver e sentir a vontade dEle sendo feita!” (“Anthony Comstock, Fighter, Some Impressions of a Lifetime of Adventure in Conflict with the Powers of Evil”, Fleming H. Revell Company, Nova Iorque, 1913, pág. 85.) Chegaram a tentar fazer para ele subornos milionários, oferecendo para ele e sua família uma viagem de cinco anos ao redor do mundo, com todas as despesas pagas e com pagamento adiante de um salário para todo esse tempo, com a condição de que ele deixasse completamente em paz o negócio sujo da jogatina, pornografia e prostituição. Mas ele não aceitou. Aliás, ao ser nomeado pelo governo americano como Agente Especial, ele recusou salário, preferindo em vez disso viver de ofertas voluntárias da Associação Cristã de Moços. Durante mais de 30 anos, ele trabalhou para o governo americano sem sem aceitar nenhuma salário. Seu biógrafo, Charles Gallaudet Trumbull, escrevendo em “Anthony Comstock, Guerreiro, Algumas Impressões de uma Vida Inteira de Aventrua na Luta contra os Poderes do Mal” (“Anthony Comstock, Fighter, Some Impressions of a Lifetime of Adventure in Conflict with the Powers of Evil”, Fleming H. Revell Company, Nova Iorque, 1913), diz nas páginas 235 e 237: They have tried to lead him into temptation, but he has resisted the most seductive traps that they have been able to set for him. They put detectives on his track, hoping that they might discover that he had at some time been guilty of some act of which he might now be ashamed, and great sums of money were offered to the man who should supply them with information that could be used as a club to drive Anthony Comstock into a corner. To earn this reward, many of the sharpest investigators in the land searched the record of his life from the very day he left the cradle in his mother's arms, but not one of these smart Paul Prys was able to put his finger upon a single deed of moral iniquity. Where most of us ordinary individuals would have been driven to the ' tall grass/ Anthony Comstock “Tentaram levá-lo à tentação, mas ele resistiu às ciladas mais sedutoras que puderam armar contra ele. Colocaram detetives em seu rastro, na esperança de descobrir que em algum momento de sua vida ele havia sido culpado de algum ato que poderia agora envergonhá-lo, e grandes quantias de dinheiro foram oferecidas a qualquer homem que desse informação que pudesse ser usada para encurralar Anthony Comstock. Para ganhar sua recompensa, muitos dos investigadores mais espertos dos Estados Unidos fizeram pesquisas no registro da vida dele desde o próprio dia em que ele deixou o colo de sua mãe. (235)
Their enemies and yours have sought your life by open violence and secret craft. They attempted intimidation, bribery and slander ; and, when all these had failed, www.juliosevero.com
42 they tried the one remaining weapon ridicule, which is the final confession of impotent malice. But the word has been verified to you Seus inimigos tentaram destruir sua vida mediante violência escancarada e astúcia secreta. Tentaram intimidá-lo, suborná-lo e difamá-lo. Mas a Palavra de Deus comprovou ser real na vida dele: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10 ACF) “Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR.” (Isaías 54:17 ACF) Aliás, esses eram os versículos favoritos de Comstock. Como é que um homem sozinho consegue num período longo de quarenta anos amedrontar e derrotar uma multidão de milionários Golias pornógrafos, espíritas, abortistas e imorais? A vida de Comstock prova que quem está no Senhor faz proezas.
90 abortionists during the 1870‟s and the successful suppression of the trade in New York City He also taught newly freed slaves how to read and spell
More broadly, the late 1860‟s launched the reign of the Robber Barons within a web of rampant financial speculation; the emergence of female emancipation, personified in New York by the “wild” sisters Victoria Woodhull and Tennessee Claflin, who managed to combine stock speculation, socialism, spiritualism, and free love; The number of church edifices was 38,183 in 1850; by 1890, 142,521, an increase of 272 percent. Church membership and attendance figures also soared. Dwight L. Moody and Ira D. Sankey, fresh from unanticipated success in Great Britain, brought their Revival Crusade back to America in 1873; Moody explained: “I do not know of anything that America needs more today than men and women on fire with the fire of heaven.” Millions responded.[14]
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43 In truth, Comstock‟s views on contraception were framed by his sense of the dangers facing children and by his own psychology of the human mind; and they enjoyed the full support of a new and progressive American medical leadership.
It is important to note that the post-1865 surge in obscene materials was driven in large part by new technologies—notably photography and vulcanized rubber— which entrepreneurs in the sex trade quickly exploited. Were these items truly pornographic? Historian Richard C. Johnson says “yes”: “the vast majority of the materials which [Comstock] found were...specifically and without question designed to take commercial advantage of pruience.”[32] A more authoritative answer comes from James Petersen, a longtime editor of Playboy and author of that magazine‟s “history of the Sexual Revolution,” entitled A Century of Sex. He writes: “Comstock never described the objects he suppressed, but some pictures survive. Even today these postcards have the power to arouse.” Among others, Petersen describes “a series from San Juan” which shows a bemused nude woman in a straw hat aiming a stars-and-stripes “rubber object” at her male partner.[33]
To begin with, Comstock had at least a rough sense of a natural law that encompassed human sexuality. In chiding a young female journalist for seeking a decriminalization of contraception, Comstock appealed to “Nature‟s law.” He added: The prevention of conception would work the greatest demoralization. God has set certain natural barriers. If you turn loose the passions and break down the fear you bring...disaster.... It would debase sacred things, break down the health of women, and disseminate a greater curse than the plagues and diseases of Europe.[36]
Second, his own practical experience showed that dealers in obscene books and prints also commonly sold contraceptives and abortifacients. As he wrote about one of his early arrests for the YMCA, pornographic books “were publicly advertised and sold in connection with articles for producing abortion, prevention of conception, articles to aid seductions, and for indiscrete and immoral purposes.”[37] Other early arrests involved a mix of printed items together with immoral “rubber goods” [this phrase encompassed masturbation aids and early condoms and diaphragms] and syringes for abortion.[38] Comstock and his allies also associated contraception with prostitution because such pleasure houses frequently sold birth control potions and devices on the side.[39] Finally, Comstock linked abortion and contraception together for the common danger they posed to women‟s health. In this view, Comstock actually stood in solidarity with the cutting-edge medical authorities of his day. www.juliosevero.com
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During these years, the ancient practice of midwifery was giving way to the modern discipline of gynaecology. A key figure in this transition was D. Humphreys Storer, MD, Professor of Midwifery at Harvard University. In 1855, he gave the Introductory Lecture to the new Medical Class at Harvard. Entitled “Two Frequent Causes of Uterine Disease,” he pointed first to the growing practice among new brides of turning “to means, readily procurable, to destroy the life within her.” Storer underscored “the probability of there being increased detriments and irretrievable harm” to the woman‟s own body. The second cause of an upswing in uterine disease, he reported, was “the means so extensively employed to prevent conception.” While some doctors who rejected abortion accepted contraception, Storer insisted that interference of any sort with the sexual act would produce trouble: “If...the operations of nature are interrupted, different results must follow.... [N]umberless cases of induration, and finally of organic disease, must be the inevitable consequences.”[42] These architects of modern gynaecology received important support from two major works published in 1870. In Conjugal Sins, Augustus K. Gardner—Professor of Diseases of Females and Clinical Midwifery at New York Medical College— asserted that “Local congestions, nervous affections and debilities are the direct and indisputable results of coitus imperfecti....” Whenever contraceptives were used, “sexual congress is thus rendered but a species of self-abuse.” Gardner concluded: “Inquiry of any gynecologist will convince the most skeptical that the general employment of any means for the prevention of conception is fraught with injury to the female certainly, if not to the other sex also.”[45] In The Preventive Obstacle, or Conjugal Onanism, the French physician L.F.E. Bergeret used a lifetime of clinical work to conclude that “Genesiac frauds [contraception] may provoke in [the woman] diseases of the genital organ, from simple inflammation to the most serious degenerations.” Regarding uterine cancer, for example, he reported that “[w]hen I review in my memory all the cases of cancers of the womb which have come under my observation, I do not really recall one which was not preceded by sexual frauds [another term for birth control].” Blurring distinctions still more, Bergeret declared that “[e]very fraud is an indirect infanticide; a germ lost and made unproductive.”[46] Despite his dismal reports, Bergeret refused to despair. He doubted that ancient morals had been any better than those of modern times. Indeed, “[m]orals have undoubtedly improved with time; but there remain some ancient errors to reform.” He called on all physicians to proclaim “that man cannot with impunity transgress that great behest of nature, that imperative law presiding over the propagation of the human race...: „Crescite et multiplicamini‟ [be fruitful and multiply].”[47] In short, Comstock could see his own suppression of contraceptives as an act in line with the very best medical advice, for the protection of women‟s health, and as an expression of future hope. What was Comstock‟s alternative to birth control for persons facing the “hard cases”? His answer was simple: “Can they not use self-control? Or must they www.juliosevero.com
45 sink to the level of the beasts?”[48] And in truth, this had been the orthodox Christian answer for about 1800 years. Two early actions on behalf of the YMCA show both his honesty and relentlessness. Using detective methods, Comstock had identified four New York publishers largely responsible for all of the obscene books to be found in the city. Titles included The Adventures of a French Bedstead, Lord K’s Rapes and Seductions, and Peeps into the Boraglio. Comstock personally arrested the four in a single day; before being caught, one malefactor had sent a note to another: “Get out of the way. Comstock is after you. Damn fool won‟t look at money.”[53] In a letter to his chief Congressional patron, Clinton L. Merriam, Comstock reported the results: There was one year ago published in and about New York and vicinity one hundred and forty four different obscene books. I have seized the stereotype plates, steel and copper plate engravings, & c for one hundred and forty-two of these books. There were four publishers on the 2d of last March, today three are in their graves, and it is charged by their friends that I worried them to death. Be that as it may, I am sure the world is better without them.[54]
The same qualities could be seen in his arrest of Madame Restell, the purveyor of abortions to New York‟s rich and famous. Said to have accumulated a fortune of $1.5 million, the 66-year-old woman lived in a prominent Fifth Avenue mansion. Comstock came to her home, posing as a man who had impregnated his lover. After Madame Restell sold him an abortion potion, he arrested her. She offered him $40,000 to forget the matter, a huge sum for the time. He refused the bribe. Comstock‟s notes on the case tell the result: “[Restell] committed suicide by cutting her throat [the] morning of trial. A bloody ending to a bloody life.”[55]
This Society has gone down in American mythology as a den of fanatics. Yet, as historian Paul Boyer has put it, if the founders of the anti-vice society “were moral fanatics, ...they were at least highly successful ones.”[62] Joining Jesup and McBurney as incorporators were the rising financier J. Pierpont Morgan and copper magnate William E. Dodge. Samuel Colgate, head of his family‟s New Jersey soap business, became the first president of the New York Society, so serving until his death in 1898. Other early officers were textbook publisher Alfred S. Barnes (of later Barnes and Noble fame); Killean Van Renssalear, representing one of New York‟s oldest and most prestigious families; and attorney William Beecher, son of the celebrated preacher Henry Ward Beecher. Subsequent donors to the Society included Andrew Carnegie, John Wanamaker, Mrs. Russell Sage, Louis C. Tiffany, and Joseph H. Choate. In May 1878, Comstock spoke in Boston and enlisted equally prominent figures to create The New England Society for the Suppression of Vice (later renamed The Watch and Ward Society). Dr. Homer P. Sprague, principal of the Girls High and www.juliosevero.com
46 Normal School, became its president. Vice presidents of the Society included the president of Amherst College, Rev. Julius Seelye; the president of Yale University, Rev. Noah Porter; the president of Brown University, Rev. E.G. Robinson; and the president of Dartmouth, Rev. S.C. Bartlett. The Society‟s contributors‟ list soon sported names such as Abbott, Beebe, Cabot, Coolidge, DeWolf, Eliot, Endicott, Fletcher, Forbes, James, Lodge, Lowell, Lyman, Peabody, Pickering, Tufts, and Wigglesworth: “almost a roll call of the [New England] Brahmin aristocracy.”[63] The key innovation in Comstock‟s bill were passages that banned the import and distribution through the mail of: Every obscene, lewd, or lascivious, and every filthy book, pamphlet, picture, paper, letter, writing, print or other publications of an indecent character, and every article or thing designed, adapted, or intended for preventing conception or producing abortion, or for any indecent or immoral use; and every article, instrument, substance, drug, medicine, or thing which is advertised or described in a manner calculated to lead another to use or apply it for preventing conception or producing abortion, or for any indecent or immoral purpose. [Emphasis added.] D.M. Bennett, twice jailed by Comstock for publishing obscene works, complained in 1878 that passage of the federal Comstock law took place in the closing hours of the Congressional session, “when the House was in the wildest state of confusion, [when] numbers of the members were under the influence of ardent spirits, [and when] some two hundred and sixty acts were hurried through without inquiry or consideration.” The state Comstock laws, he continued, had passed “by a similar style of tactics,” with little debate and considerable backroom political maneuvering.[83] All of this was, in a way, true. Yet the fact remains that attempts to repeal “the Comstocks,” or even amend them in a meaningful way, repeatedly failed. On his death in 1915, Comstock‟s legal empire was intact. Indeed, a significant weakening of the anti-contraceptive clauses came only in the 1930‟s, and then only through court decisions. How can this durability be explained? In 1911, former Harvard President Charles William Eliot declared Boston‟s Watch and Ward Society to be a “thoroughly scientific charity.” Of equal importance, perhaps, Comstock faced no important opposition. His most vociferous foes tended to be in the small “free love” movement, a campaign essentially seeking the abolition of marriage laws. Such repeal, advocates held, would promote the “nobility of sexual love, individual health, social purity, and harmony.”[93] Early on, Comstock tangled with Victoria Woodhull and Tennessee Claflin, bringing an indictment against their Weekly newspaper for publishing the details of an adultery charge leveled against the sainted preacher Henry Ward Beecher. The sisters denounced Comstock as “this illiterate puppy,” relabeled the YMCA the “Young Mules‟ Concubine Association,” and stated that “the new order of Protestant Jesuits, called the Y.M.C.A., is dubbed with the well-merited title of the American Inquisition.” The two eventually left for England (where they did make good marriages!). Comstock also suppressed Ezra Heywood‟s 1876 volume, Cupid’s Yoke, essentially a manifesto for “free love.” www.juliosevero.com
47 The reformer also knew how to accumulate power and to use it toward his ends. As special agent for the U.S. Post Office, Comstock refused for thirty-three years to take his appropriated salary. “Give me the Authority that such an office confers,” he confided in his diary, “and the Salary and honors may go to the Winds.” His paycheck actually came from the New York Society for the Suppression of Vice, giving him a certain independence in his public actions. As postal inspector, he held a document requiring all mail-carrying American railroads to give him free passage on demand. During his first ten months in office alone, he traveled 23,000 miles. Comstock had the power to “make searches for mailable matters transported in violation of law,” to “open pouches and sacks to examine the mail therein,” and to “seize all letters and bags, packets or parcels, containing letters which are being carried contrary to law.”[98] Now, gentlemen, this case is not entitled “Anthony Comstock against D.M. Bennett”; this case is not entitled “The Society for the Suppression of Vice against D.M. Bennett”.... It is the United States against D.M. Bennett, and the United States is one great society for the suppression of vice.[104] The sexual morality of Evangelical Protestantism, including its opposition to birth control, had triumphed. Yet in early 1915, President Woodrow Wilson named Comstock to lead the American Delegation to the International Purity Conference, held that year in San Francisco[!]. As historian Paul Boyer concedes, of the 4,000 delegates present “there were probably not two persons who did not unreservedly share his point of view.”[106]
So, too, regarding abortion. Despite Marvin Olasky‟s fairly dismissive treatment of Comstock, the record shows that between 1873 and 1877, this reformer “probably prosecuted more abortionists...than any other person in the United States.” After his five years of aggressive action, “abortion-related advertising declined precipitously throughout the nation.” Indeed, historian James Mohr concludes that because of Comstock‟s work, “[a]bortion‟s period of commercial visibility, which had lasted since the 1840‟s, was over.”[110] Another historian of the abortion issue, Leslie Reagan, concludes that abortion was off the agenda of organized religion until the late 1950‟s simply because, “for nearly a century, abortion was a crime and no social movement suggested otherwise.”[111] Again, for Comstock, this was a large achievement.
By 1877, he had ended the corrupt black market lottery, or numbers game, in New York City.[115] In an era with little consumer protection, Comstock‟s successful campaign against medical quacks and the purveyors of patent medicines even drew the praise of his most vociferous opponents. Indeed, virtually all of the “contraceptives” and “abortifacients” on the open market in 1872 were, at best, ineffective; at worst, poisons. Comstock insisted that “such a mighty medium, www.juliosevero.com
48 power, and agency” as the newspapers “ought not to become the tool of the villain, the vampire, nor the ghoul, to rob the simple-minded, honest laborer; or oppress, curse, and destroy the sick and afflicted.”[116] More than anyone else of his generation, he put teeth into such words.[117]
Anthony Comstock: o primeiro ativista próvida da história moderna Pioneiro na luta contra o aborto e em iniciativas para pressionar o Congresso e os políticos a proteger as famílias e suas crianças e adolescentes Julio Severo Apresentar filmes e materiais pornográficos para crianças e adolescentes sob a capa de “educação sexual”, mostrando cenas e posições explícitas de sexo, inclusive homossexual. Expor crianças e adolescentes a métodos chamados de “planejamento familiar”, inclusive aborto, para impedir a gravidez como se a gravidez fosse uma doença sexualmente transmissível. Esse, infelizmente, é o padrão de violência criminosa que predomina nas escolas e na sociedade quando os pervertidos não são impedidos de mudar as leis e a cultura.
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49 A vasta maioria dos esforços para expor crianças e adolescentes à educação sexual pornográfica e informações e “serviços” de aborto e contracepção é resultado das campanhas da Federação Internacional de Planejamento Familiar, fundada na década de 1950 por Margaret Sanger. Foi um imperialismo cultural e pornográfico que venceu primeiramente as barreiras legais nos EUA e depois se expandiu como vírus para o resto do mundo. Hoje a Federação Internacional de Planejamento Familiar é a maior promotora mundial de contracepção, aborto e educação sexual pornográfica nas escolas. De acordo com Sanger, o controle da natalidade Destruiria o Cristianismo. Exterminaria a raça negra. Purificaria a raça branca. Promoveria o aborto como direito humano das mulheres. A violência sexual oficialmente travestida de educação para crianças e adolescentes hoje é algo criminoso, e é assim que Anthony Comstock a encarava. Desde o final da década de 1860, seu alvo de ação era o combate às propagandas de pornografia, aborto e controle da natalidade. Nascido em 1844 em Connecticut numa cidade chamada Nova Canaã, desde menino ele adorava ler a Bíblia e era um evangélico que não praticava o Cristianismo apenas dentro da igreja. Ele se tornou um obreiro ativo na Associação Cristã de Moços (ACM) de Nova Iorque. A ACM era uma organização evangélica muito conhecida, onde até mesmo o famoso pregador D.L. Moody era membro ativo. Nessa época, a ACM fundou a Sociedade para a Eliminação dos Vícios para avançar o trabalho de Comstock, onde ele atuou como secretário até sua morte. Ele lutava contra os vícios sociais fazendo pressão sobre os legisladores. Ele viajava para Washington DC e convencia os congressistas da necessidade de leis para proteger as famílias e suas crianças e adolescentes contra a pornografia. Tais iniciativas pioneiras foram as primeiras demonstrações de lobby pró-família, ou campanhas para pressionar e influenciar os legisladores a priorizarem o bemestar das famílias. Suas pressões sobre o Congresso foram vitoriosas e levaram em 1873 ao estabelecimento de uma forte lei federal proibindo o transporte de produtos obscenos, imorais ou lascivos no correio. A lei, que estabelecia até 10 anos de cadeia para os infratores, acabou ficando conhecida como Lei Comstock. Para implementar a lei, Comstock foi oficialmente nomeado como Agente Especial do Departamento dos Correios dos EUA, com amplos poderes do governo para
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50 deter a pornografia. De 1873 a 1915, ele conduziu batidas policiais espetaculares em publicadores e vendedores de literatura obscena. Num só ano, mais de 6 toneladas de chapas fotográficas pornográficas, mais de 60 toneladas de livros pornográficos, 200.000 fotografias e imagens, 31.500 caixas de pílulas e poções e 60.300 artigos obscenos foram destruídos. Esse resultado não veio ao acaso: Comstock levava sua carreira e responsabilidades muito a sério. A Lei Comstock ainda está em vigor nas leis federais americanas que proíbem a obscenidade, e hoje é usada principalmente para combater vigorosamente a pornografia infantil na internet e impressa. Assim, toda a repressão moderna à exploração pornográfica das crianças está montada nos esforços pioneiros de um evangélico atuante. Mas depois da morte de Comstock em 1915, sua lei começou a ceder aos ataques sistemáticos de Sanger, pois não havia ninguém que pudesse ou quisesse ocupar o lugar de Comstock. Mesmo assim, o Rev. Billy Sunday (1862-1935), provavelmente o maior pregador de multidões antes de Billy Graham, condenava a venda de bebidas alcoólicas, a pornografia, o controle da natalidade e outros males sociais. De orientação presbiteriana, ele denunciou Sanger e sua ideologia até seus últimos dias. Entre os católicos, as denúncias vieram do Pe. John Ryan, na década de 1930. Não muito diferente de Sunday, Comstock via as bebidas alcoólicas como nocivas. Por coincidência, Sanger morreu alcoólatra em 1966. Anthony Comstock realizou grandes proezas legais de proteção às famílias e enfrentou, em sua própria geração, muitos ativistas do aborto e da pornografia. Mas durante sua existência, quem prevaleceu foi ele. No começo de 1915, Woodrow Wilson, o presidente dos EUA, nomeou Comstock para liderar a delegação americana na Conferência Internacional da Pureza, realizada naquele ano na cidade de São Francisco. Conforme admite o historiador Paul Boyer, dos 4.000 delegados presentes, “provavelmente todos tinham a mesma posição dele”. Após esse evento que coroou internacionalmente todo o seu trabalho, ele partiu deste mundo. Comstock foi vitorioso. Entre 1873 e 1877, ele “provavelmente levou a julgamento mais aborteiros… do que qualquer outra pessoa na história dos Estados Unidos”. Depois de seus primeiros cinco anos de ações agressivas, “os anúncios comerciais de aborto diminuíram de forma radical em todas as partes dos EUA”. Aliás, o historiador James Mohr conclui que por causa do trabalho de Comstock, “o período de visibilidade comercial do aborto, que havia durado desde a década de 1840, estava acabado”. (Carlson) Outra historiadora da questão do aborto, Leslie Reagan, conclui que o aborto ficou totalmente fora da pauta das igrejas americanas até o final da década de 1950 simplesmente porque “durante aproximadamente um século inteiro o aborto era www.juliosevero.com
51 crime e nenhum movimento social sugeria o contrário”. Essa foi uma das grandes realizações de Comstock. (Carlson) Como é que durante quase 100 anos a Lei Comstock fez prevalecer a moralidade acima da imoralidade? Como é que um homem sozinho consegue num período longo de quarenta anos amedrontar e derrotar uma multidão de milionários Golias pornógrafos, espíritas, abortistas e imorais? A vida de Comstock prova que quem está no Senhor faz proezas. No Brasil, Comstock é desconhecido. Mas em 2005, a revista Superinteressante, que durante muitos anos era publicada pela mesma editora responsável pela revista Playboy no Brasil, classificou Comstock como o “mais temível censor da história dos EUA”, ainda usando como referência o pornógrafo anticristão D. M. Bennett. Do ponto de vista dos pornógrafos, Comstock era na verdade um terror e o fundador da Playboy foi provavelmente o maior defensor da liberdade de expressão. Mas do ponto de vista das famílias e suas crianças, os esforços de Comstock representavam proteção e justiça. Enquanto Comstock lutava contra a pornografia, o aborto e a contracepção, as igrejas evangélicas estavam florescendo com reavivamentos genuínos. Durante a imbatível era de Comstock, D.L. Moody foi usado por Deus em grandes reavivamentos, Billy Sunday iniciou seu ministério que alcançou os EUA de ponta a ponta e o movimento pentecostal nasceu para mudar a história do evangelismo mundial. A era de Comstock, que foi marcada pelos maiores reavivamentos pentecostais já vistos, foi uma era em que os EUA eram uma nação indiscutivelmente e predominantemente evangélica. De acordo com a Enciclopédia Britânica de 1911, o cenário religioso dos EUA em 1890 era: 68% eram protestantes e 30% eram católicos. Mas desde que a contracepção e o aborto foram totalmente legalizados — a contracepção no final da década de 1960 e o aborto em 1973 —, o cenário mudou. De 1972 a 1993, os protestantes constituíam 63% da população dos EUA. Em 2002, eles eram 52% e pela primeira vez desde a fundação dos EUA, agora os protestantes são minoria. O sonho de Sanger se tornou realidade: o controle da natalidade está destruindo o Cristianismo nos EUA. Hoje, com o domínio da pornografia, aborto e contracepção na sociedade americana, os EUA perderam sua outrora predominância evangélica. Os EUA e o mundo precisam de avivamento. E o genuíno avivamento anda junto com a justiça social, como bem atestam as muitas conquistas sociais de Comstock. Este artigo é apenas um resumo do e-book “Anthony Comstock: o primeiro campeão prófamília da história moderna”, escrito por Julio Severo. Para ler o e-book completo, siga www.juliosevero.com
52 este link: http://www.scribd.com/doc/31144287/Anthony-Comstock-o-primeiro-campeaopro-familia-da-historia-moderna VersĂŁo em inglĂŞs deste artigo: Anthony Comstock: the first pro-life activist in the modern history Fonte: www.juliosevero.com
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