Brasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 56 nº 741 – Agosto de 2016
157 anos da IPB Desde que chegou ao Brasil em 12 de agosto de 1859, Ashbel Green Simonton abriu diversas frentes de trabalho com vistas à evangelização. Uma delas foi o jornal Imprensa Evangélica. Páginas 10 e 11
Livramento e agradecimento
Após acidente com a esposa, rev, Augustus Nicodemus Lopes louva a Deus pelo livramento. PÁGINA 15
Gotas de Esperança
“Três ameaças à saúde espiritual da igreja” PÁGINA 3
Dia dos Pais
Uma franca reflexão sobre a data e a conduta dos pais PÁGINA 7
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EDITORIAL
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O Deus que ri
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bordei no Editorial da revista Servos Ordenados edição 51 o tema do desejo de poder. Em um dos casos citados no texto, a mãe de Tiago e João procurou Jesus e lhe pediu que, na instalação do Reino, seus dois filhos fossem os ministros mais próximos do trono (Mt 20.20). A palavra de Jesus para todos os discípulos foi: “Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles” (v.25). Todos sabem disso, mas Cristo continuou ensinando que entre os seus discípulos seria diferente: “... quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (26-28). Agora me pergunto: como
Deus reage a nossos sonhos de poder e de grandeza? Penso que Deus ri do papel ridículo que desempenhamos. A Bíblia apresenta vários momentos em que fizemos esse papel. O primeiro e mais trágico ocorreu no Éden. A frase “sereis como Deus” é inclassificável, própria do inimigo, mas crer nela foi absolutamente ridículo. Tentar cobrir seu corpo com aquelas folhas e pensar que podiam esconder-se de Deus foi hilário. Daí decorreram outras situações que provavelmente provocaram o riso divino. Uma notável foi a construção da torre de Babel. Banido do Éden e tendo o seu retorno vetado com uma espada flamejante colocada à entrada do Jardim, o ser humano entendeu que poderia chegar a Deus por seus próprios meios. Numa terra desprovida de montes, a ideia foi cons-
truir uma torre que chegasse aos céus. Ia saindo um zigurate, o primeiro arranha-céu da História. Muito alto, mas não para Deus. A informação de que ele “desceu” para ver o que estavam fazendo deixa claro que aquela demonstração da capacidade humana era só uma piada. Para enfatizar o quanto eram ridículos, Deus confundiu a linguagem de todos. Não se entendiam mais. Nem aquele prediozinho limitado puderam terminar. Construir torres que levavam a lugar nenhum, porém, virou moda na Antiguidade – só rindo mesmo –, e vários zigurates foram encontrados em diversos locais. O mais famoso construtor de gigantescas pirâmides foi o Egito, mas para demonstrar o quanto eram ridículos Deus espalhou ali a praga dos piolhos, coisa que os magos do Egito não puderam repetir. Os senhores dos gigantescos monumen-
tos humilhados por piolhos! Hilário. A ideia do Deus que ri do papel ridículo desempenhado pelo ser humano pode parecer estranha para alguns, irreverente até. O caso é que o salmo 2.4 refere-se ao riso de Deus. O Senhor ri das trapalhadas humanas, mas não está achando nenhuma graça. Está, isso sim, zombando dos sonhos de grandeza daqueles que foram criados à sua imagem e semelhança, mas escolheram ser seus inimigos e libertar-se dele: “Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas” (v.3). Ao riso, porém, segue-se o julgamento. Sua ira os aguarda (v.5). Essa é uma lembrança necessária sempre que quisermos alimentar sonhos de grandeza, de poder, de autossuficiência. Fomos incluídos na igreja para servir, “tal como o Filho do Homem”.
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GOTAS DE ESPERANÇA
Três ameaças à saúde espiritual da igreja Hernandes Dias Lopes
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igreja de Deus tem sido atacada com fúria pertinaz desde as mais priscas eras. Muitas artimanhas têm sido usadas contra ela. Armas de grosso calibre têm sido empregadas para atingi-la e enfraquecê-la. Porém, quero aqui, destacar três ameaças muito perigosas que conspiram contra a igreja ainda hoje. Em primeiro lugar, o liberalismo teológico. O liberalismo teológico é filho do Racionalismo. Do topo de sua pretensa sabedoria, o homem colocou-se como juiz das Escrituras, e pôs sua razão acima da Revelação. Passou a rejeitar tudo aquilo que sua razão não podia explicar. Assim, passaram a negar os milagres. Fizeram uma releitura da Bíblia e passaram a negar sua inerrância e infalibilidade. Trouxeram à baila aquilo que consideraram erros, contradições e improprieda-
des. Chegaram ao ponto de afirmar que a Bíblia estava cheia de mitos e que precisava ser desmitologizada. O liberalismo, negando a inspiração das Escrituras, esvaziou-a de seu sublime conteúdo. Negando sua origem divina, tiraram dela sua autoridade. Os teólogos liberais viram a Bíblia apenas como um livro comum, sujeito a erros e falhas. Por isso, o liberalismo tornou-se a maior ameaça à igreja. Ao entrar nos seminários teológicos, transformou a cátedra em laboratório de incredulidade e espalhou dali o veneno letal do ceticismo. Das cátedras esse veneno desceu aos púlpitos e dos púlpitos matou as igrejas. Não há antídoto para uma igreja que se capitula ao liberalismo. Onde ele chega, a igreja adoece e morre. Como a teologia é mãe da ética, onde o liberalismo avança, a ética cristã recua. Precisamos vigiar para que esse perigo tão devastador não nos fira
de morte. É mister manter a sã doutrina! Em segundo lugar, o sincretismo religioso. Se o liberalismo teológico tira das Escrituras o que nelas está, o sincretismo religioso lhes acrescenta o que não se pode a elas adicionar. A Bíblia tem um capa ulterior. O cânon das Escrituras está completo. As revelações cessaram. Não podemos buscar novidades forâneas às Escrituras, mas devemos a elas nos apegar. Não podemos nos desviar nem para a direita nem para a esquerda. É um insulto à Palavra de Deus introduzir novidades na pregação. É um sinal de clara apostasia as pessoas buscarem gurus espirituais para receberam deles novas revelações. É uma abominação para Deus criar rituais e cerimônias e introduzi-las no culto, como se Deus já não tivesse prescrito a forma como deve ser adorado. Hoje, multiplicam-se os falsos profetas, com falsos
ensinos, realizando falsas cerimônias, com falsos rituais, enganando os incautos, mercadejando, assim, a Palavra de Deus. Esses aventureiros da fé, pervertem o evangelho, transtornam a igreja, fazendo dela uma empresa, do púlpito um balcão, do templo uma praça de negócios e dos crentes consumidores. O vetor que move esses atravessadores da fé é o lucro. São lobos vestidos com peles de ovelhas. São falsos pastores que exploram o rebanho em vez de apascentá-lo. Devemos nos acautelar para que essa ameaça tão devastadora não atinja a igreja! Em terceiro lugar, a ortodoxia morta. A ortodoxia é a doutrina certa e a doutrina certa é boa, necessária e insubstituível. Entretanto, a ortodoxia precisa vir acompanhada de vida piedosa. Não basta crer na verdade, é preciso viver a verdade. Não basta subscrever as doutrinas certas,
é preciso deleitar-se nelas. Não basta ter luz na cabeça, é preciso ter fogo no coração. A ortodoxia morta é aquela que está desidratada e ossificada e, por isso, leva seus seguidores a perderem o entusiasmo. As pessoas professam conhecer a Deus, mas o negam com sua vida. São ortodoxas de cabeça, mas hereges de conduta. Há muitos crentes que detectam, com facilidade, a heresia nos outros, mas não enxergam a apatia espiritual em si mesmos. Como a igreja de Éfeso, defendem a sã doutrina, perseveram no sofrimento e até erguem o estandarte da ética cristã, mas não desfrutam mais da alegria indizível e cheia de glória da comunhão com o seu Salvador. Muitas igrejas já abandonaram o seu primeiro amor. Colocaram a vida cristã no piloto automático e tudo passa a acontecer de forma mecânica e sem vigor. Essas pessoas não têm mais fervor. Não têm mais entusiasmo com as coisas de Deus. Oh, que Deus nos livre da ortodoxia morta! Que o nosso coração possa arder de amor por aquele que, sendo Deus se fez homem, sendo santo se fez pecado, para morrer por nós e nos dar vida plena, maiúscula, superlativa e eterna. O Rev. Hernandes Dias Lopes é o Diretor Executivo de Luz para o Caminho e colunista regular do Brasil Presbiteriano.
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JUVENTUDE
O jovem cristão, a fé e a universidade Gildásio dos Reis
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egundo pesquisa realizada por Steve Henderson, presidente do Instituto Consulting for Colleges and Ministries, cerca de 58% dos jovens cristãos se afastam da igreja depois que ingressam na universidade. Essa mesma pesquisa foi feita na universidade brasileira e o resultado não foi muito diferente. Esses dados chamam nossa atenção para a antiga polêmica entre fé cristã e a vida no campus. Há décadas ouvimos que o ambiente universitário é hostil à fé, porque expõe o jovem aos ensinamentos de pensadores ateus, agnósticos ou céticos que formulam críticas contra Deus e a Igreja, como fizeram Nietzche, Bertrand Russel, Voltaire, David Hume e vários atuais. Além disso, há também a influência negativa exercida pelas amizades com pessoas destituídas de pro-
pósito, mais preocupadas em “curtir” a vida em baladas, consumir álcool e drogas e se entregarem à sexualidade hedonista, em vez de se dedicarem aos estudos. É claro, que o ambiente universitário é desafiador. Mas, se analisarmos bem, a própria vida cristã é um grande desafio. Em qualquer ambiente, o jovem cristão precisa estar preparado para “responder com mansidão e temor aquele que lhe pedir a razão da sua esperança“ (1 Pe. 3.15). A família e a igreja precisam preparar seus jovens para a realidade do ambiente universitário. Precisamos ensinar nossos jovens a pensar e a quebrar em definitivo a dicotomia entre fé e ambiente e conhecimento acadêmicos. Se cremos realmente no evangelho, precisamos então conhecer bem a Verdade para vencer as mentiras dos homens: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa
sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Cl 2.8). Outro ponto precisa ficar bem claro. No que se refere à identidade do cristão, a preparação é eminentemente espiritual. O testemunho do jovem crente na universidade decorre da sua comunhão com o Senhor, baseado em uma vida
de entrega devocional. Paulo disse que devemos desenvolver nossa salvação e em nos dá o motivo: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15). A partir da experiência como capelão, penso que não é a universidade que enfraquece a fé do jovem
O seminário “Medicina para a alma” apresenta a seguinte questão: “A Palavra de Deus tem recursos para trabalhar as enfermidades da nossa alma?”. Para responder essa dúvida, a Associação de Capelania Evangélica Hospitalar (ACEH) apresenta o curso com diversos preletores e músicos. A data será dia 17 de setembro, reunindo os interessados no assunto para meditar, cantar, ouvir sobre o salmo 23 e o cuidado de Deus sobre
crente. Na realidade, ele já chega enfraquecido. Muitos deles, por terem uma vida espiritual rasa e um conhecimento bíblico apenas superficial, tornam-se por isso presas fáceis e acabam se perdendo num ambiente que deveria ser benção e não prejuízo para sua fé. O Rev. Gildásio Jesus Barbosa dos Reis integra a equipe de capelães da Universidade Presbiteriana Mackenzie e é pastor da IP do Parque São Domingos.
angústias e aflições. Será um momento precioso. Com início às 14h, o seminário é aberto ao público em geral, terminando às 18h. No valor de investimento (R$35,00), está incluída a participação no curso e um lanche. A renda será revertida em prol dos projetos da Casa do Aconchego. Para mais informações e inscrições, escreva para cursos@capelaniahospitalar.org.br ou acesse o site da Casa do Aconchego (www.casadoaconchego.org.br).
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PROJETO SARA
Oremos mais e mais “... longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito” (1Sm 12.23).
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amuel obedeceu à vontade do Senhor e do povo, estabelecendo Saul como rei. O problema estava nas motivações do povo para querer um rei: “Para que sejamos também como todas as nações; o nosso rei poderá governar-nos, sair adiante de nós e fazer nossas guerras” (1Sm 8.20). Quem ia adiante do povo e lutava todas as batalhas por Israel? O problema não era ter um rei, mas o desejo de substituir o Senhor por um rei, rejeitando-o e não reconhecendo todas as vitórias que ele havia concedido. Israel escolheu um homem em vez de apegar-se ao Senhor de todo coração, servindo ao Senhor da aliança.
Quem luta por nós? Quem vai à frente das nossas batalhas? Samuel diz ao povo: “longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós”. A oração é um compromisso que precisamos assumir diante de Deus e diante do nosso povo. Precisamos orar pelo nosso lar, pelo nosso sustento financeiro, emocional, espiritual. Precisamos orar pelos nossos filhos, pela obediência, por seus valores e pensamentos, pelo coração de nossas crianças. Precisamos orar pelas nossas igrejas, pelos irmãos perseguidos, pelos missionários. Precisamos orar pelo nosso governo, para que a corrupção
seja afastada de nosso país urgentemente. Precisamos orar pelas pessoas que estão nas ruas. Orar pelos desempregados para que não percam a esperança, mas que aproveitem este momento para reagir e superar esta fase tão difícil de instabilidade. Precisamos orar pelos enfermos para que Deus os sustente no seu leito e na sua doença, agindo principalmente em suas mentes e corações, nos momentos de dor e sofrimento. Deus sabe de todas as coisas, mas ele quer que oremos. Deus é soberano, e a nossa oração não muda o que ele se propôs a fazer. Orar é criar em nós mesmos uma atitude correta diante da vontade de Deus. Orar
não é conseguir a nossa vontade, mas é demonstrar que estamos dispostos e queremos a vontade de Deus. A oração é importante para nós e também é impor-
Morre Tim LaHaye No dia 25 de julho morreu Tim LaHaye, o norte-americano autor da série Deixados para Trás (16 volumes) em co-autoria com Jerry B. Jenkins. Aos 90 anos, LaHaye sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi levado para o hospital em San Diego, Califórnia (EUA), onde faleceu. Pastor batista, LaHaye foi considerado pela revista Time um dos 25 líderes evangélicos mais influentes em seu país, mas também foi lido em todo
o mundo, com mais de 60 títulos publicados e 14 milhões de exemplares vendidos. Mantida por 300 semanas na lista de bestsellers do New York Times, a série Deixados para Trás explora o tema do arrebatamento da igreja em uma perspectiva pré-milenista e, embora se trate de literatura de ficção, produziu enorme impacto na crença de muitos cristãos. Tim LaHaye deixa sua esposa, Beverly e sua filha, Linda.
tante para Deus. Orar é demonstrar nossa fé, nossa esperança e especialmente nosso amor a um Pai que nos dará, não necessariamente o que pedimos, mas nos dará o melhor.
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FORÇAS DE INTEGRAÇÃO
Conferência Jovem Aproveitando o período de férias, a Federação de Mocidade de Santo André, em São Paulo, realizou uma conferência jovem, explorando a temática da unidade cristã Thiago Romero
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ma vez por ano, aproveitando as férias escolares de julho, acontece a Conferência Jovem, realizada pela FUSA – Federação de Mocidades de Santo André. Durante três dias, o evento ocorre com o objetivo de discutir assuntos do dia-a-dia do jovem e da Igreja. Atualmente a federação comporta 15 igrejas que estão distribuídas nas cidades de Santo André, São Paulo, São Bernardo, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Uma região bem grande. Este ano a Conferência aconteceu nos dias 14 a 16 de julho, na IP de Santo André, às 20hs, com a temática central “Unidade da fé”, baseada em Efésios 4, e cada dia foi trabalhado um sub-tema diferente dentro do tema principal. Sub-temas: 1. Unidade da fé – O que nos une? Cristo nos une, ou seja, aprendemos que o único que é capaz de unir pessoas tão diferentes, idades diferentes, culturas diferentes, raças diferentes, posições sociais diferentes, formações diferentes é Cristo, sem ele isso não seria possível. Falou nesse dia o Rev. Márcio Augusto
Coral FUSA partici pou da conferência jovem
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Diretoria FU
Pereira da IP de São Caetanoe bandas das UMPs Parque das Nações e Mauá. 2. Unidade da fé – crescimento individual e do corpo. Aprendemos sobre a importância de estarmos juntos, o quanto isso ajuda no crescimento da minha fé e também da Igreja. Falou o Rev. Daniel Piva da IP de São Bernardo, com participação musical da UMP Jardim Elba, e Isaías e Isabel da UMP Santo
André. 3. Unidade da fé – como ferramenta de evangelização. Falou o Rev. Nelson Taibo, da IP de Suzano, com uma palavra sobre a necessidade do crente evangelizar, uma vez que foi salvo. Numa época em que muitos jovens se unem para protestar, os jovens cristãos devem unir-se também para evangelizar e proclamar o nome de Cristo. Nesse dia houve a par-
jovens aproveitam as férias para louvar e aprender
ticipação da banda Onze e do coral Fusa, responsável pelos cânticos da noite, incentivando os jovens a louvarem a Deus. A conferência aconteceu de forma bem característica e criativa contando com uma programação solta e jovial, usando decoração, luzes baixas, vídeos, e contando com a participação dos jovens. A temática foi escolhida exatamente porque vivemos em dias
de individualismo, com o “eu” muito valorizado, enquanto a Bíblia ensina o princípio de corpo. Sozinhos nada somos. Cerca de 400 jovens participaram da Conferência e a expectativa é colher os frutos que foram plantados, para que haja um avivamento e um despertar dentro da mocidade presbiteriana. Thiago Romero é membro da Igreja Presbiteriana de Santo André e presidente da Federação de Santo André (FUSA).
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DIA DOS PAIS
Como está seu filho, papai? Samuel Vitalino
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s crianças crescem... correm, brincam, fazem escolhas, choram, erram e acertam na construção da sua própria identidade; e há exatamente aí uma distância abissal entre o modo como o mundo vê o relacionamento entre o pai e seus
melhor para eles, que precisam de liberdade e espaço... mas essa passividade dos pais os têm afastado de seus filhos. Sejamos seus melhores amigos, mas devem lembrar que somos seus pais, temos autoridade para amar, proteger e cuidar daqueles que Deus colocou em nossa
teúdo escolar, não permitir a participação em alguns eventos, você pode ser visto com maus olhos. O senso comum nos acusará de colocar nossos filhos em bolhas e dirá que não serão preparados para interagir com o mundo, com outras pessoas e com as dificuldades da vida.
sora, pela TV ou celular, a verdade é que vivemos terceirizando a vida espiritual dos filhos que Deus colocou na nossa vida e nos responsabilizará por eles. Como pais, precisamos resgatar a doutrina da Aliança. Isso nos tira da nossa zona de conforto, pois como sacerdotes devemos nos en-
Sejamos seus melhores amigos, mas devem lembrar que somos seus pais, temos autoridade para amar, proteger e cuidar daqueles que Deus colocou em nossa vida
filhos, e o modo cristão de ver esse relacionamento. Eis alguns desses abismos que precisamos transpor! 1. Precisamos acompanhar nossos filhos de perto. Saber do que eles gostam, o que os motiva, interessar-nos pela vida deles. Alguns psicólogos e pedagogos podem tentar fazer você pensar que isso não é o
vida, lhes dizendo: “honra a teu pai e a tua mãe”. 2. Devemos recuperar o papel de educadores dos filhos. Ter a exata noção do que eles estão aprendendo, filtrar assuntos e conteúdos que não lhes farão mais santos, precisamos educá-los para que eles sejam como Jesus. Por se interessar pelo con-
3. Devemos voltar a ser os líderes espirituais das nossas crianças. Sabedores de nossas fraquezas e cientes de nossa incapacidade, compreendamos que pastores, professores e líderes não são melhores do que nós para encaminhar nossos filhos a Cristo. Da babá ao pastor, passando pela vovó, pela profes-
tregar pela família, orando e nos gastando pela esposa e pelos filhos. O nosso mundo hedonista nos faz tolos; mas segundo a Bíblia, devemos “ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus”. 4. Urge entendermos que os filhos não são as coisas mais importantes da nossa vida. Mostre-lhes a impor-
tância que tem a mãe deles. Esquecer isso tem arruinado casas, destruído igrejas, feito com que os filhos decidam e os pais obedeçam. 5. Haveria muitos outros exemplos de abismos que precisamos transpor, mas o espaço não me permitiria desenvolvê-los. Voltando os olhos para as coisas de que falei e comparando com a nossa própria capacidade e moral, precisamos perguntar: “quem é suficiente para essas coisas?”. Certamente os melhores exemplos humanos são falhos. Sobra apenas o exemplo de um único Pai, que deve trazer ao mesmo tempo constrangimento e alento à nossa alma! O Pai do nosso Senhor Jesus Cristo sempre o amou e o acompanhou de perto, ao ponto de dizer: “esse é o meu filho amado, em quem me comprazo”. Nosso Deus também ensinou ao Filho pelo sofrimento, aliás, “ele aprendeu por aquilo que sofreu”. O Pai de Cristo teve um Filho obediente, e não o protegeu quando esse cumpria a sua missão, quando ele “foi obediente até a morte e morte de cruz”. Nenhum exemplo humano poderia ser tão claro, de que o nosso papel de pai é apontar os nossos filhos para que eles sejam como um outro Filho, Jesus, o Filho de Deus. Samuel Vitalino é pastor presbiteriano, plantando uma igreja em Orlando, na Flórida.
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VIDA MISSIONÁRIA
Família Aureliano O
s missionários André e Marcelle Aureliano, atuam há seis anos entre os indígenas da Amazônia, com o “Projeto Amanajé”. A família conta com a alegria de dois filhos: Samuel (08 anos) e Marissol (03 anos). André informa que o Brasil tem 257 tribos indígenas que falam 185 línguas, uma população aproximada de 364.000 pessoas. Mais de 100 etnias permanecem sem presença missionária e 70% encontram-se na região amazônica. “São grupos geralmente pequenos, dispersos e que habitam áreas com restrições políticas. É necessário, portanto, uma ação intencional para levar-lhes o evangelho. Nosso projeto se localiza em São Gabriel da Cachoeira – AM, na região do Alto Rio Negro”. As comunidades se organizam em casas residenciais com paredes de pau-a-pique ou tábuas com coberturas de madeira, um pátio aberto, uma pequena escola e eventualmente um posto de saúde. Existe em cada agrupamento um líder indígena denominado “capitão”. A
Família em missão: Samuel, Marcelle, Marissol e André
Missionário André realiza estudos bíblicos
alimentação é baseada na mandioca e seus derivados, na caça e pesca. No que diz respeito à cultura material, são produzidos artesanalmente indumentárias, artigos de pesca, caça e agricultura, e ainda para fornecer produtos para trocas. No que diz respeito à religião, os povos são de modo geral animistas com sincretismos nutridos por uma catequização católica iniciada a partir do século 17. Existem basicamente duas calhas de rio na referida região: rios Içana e Negro, já evangelizados desde 1950 por uma missionária americana. Nesses rios há crentes e igrejas, mas com nível baixo de discipulado e conhecimento bíblico; e rios Uaupés e Tiquié, ainda não evangelizados e que contam com
atividades de treinamento e pastoreio da liderança evangélica indígena local, objetivando despertá-los para sua atuação na obra missionária”, explica o missionário. O missionário André é médico e Marcelle é enfermeira. Ele já atuou como missionário de curto prazo em assistência emergencial prestando atendimento médico pós-catástrofe no Timor Leste, Mianmar, Indonésia, Chile e Filipinas. Também trabalharam com missões no contexto de aldeia durante três anos, desenvolvendo um projeto de saúde e aprendizado de língua e cultura. “O campo missionário é cheio de desafios muito maiores do que nós e à primeira vista esse parece ser motivo suficiente para de-
Crianças da Igreja Evangélica do Areal
uma população de aproximadamente 7.000 pessoas. “Como fruto do trabalho de evangelização nos rios Içana e Negro temos uma população grande de convertidos não apenas nas aldeias, mas que migraram e se estabeleceram na sede do município. Temos inclusive igrejas e pastores indígenas”, conta André. Junto à Igreja Evangélica Indígena do Areal, a visão dos missionários é torná-la uma igreja forte e madura que compreende e executa de forma efetiva ações missionárias na evangelização da região do Alto Rio Negro nos contextos de aldeia e cidade. “Nossa missão é realizar ações intencionais para levar o evangelho aos povos indígenas do Médio e Alto Rio Negro, desenvolvendo
sânimo e abatimento; mas Deus pela sua misericórdia nos ensina a confiar e a depender a cada dia mais dele. Cada casa, vizinhança e trabalho são também grandes campos missionários onde apenas com o socorro e sustento do nosso Deus será possível prosseguir. Nossa oração é que Deus abençoe e ajude cada cristão a continuar caminhando. Pedidos de oração: Pelo amadurecimento da igreja indígena e despertamento para oração e evangelização; Por sabedoria para o pastoreio e despertamento de irmãos indígenas para a vocação missionária. Por recursos para a construção da estrutura do acampamento para receber o CONPLEI 2017.
Conferência Bíblica e Intercâmbio de Jovens (Santa Isabel do Rio Negro)
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INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE
Mackenzie tem novo presidente A
cerimônia de posse do novo presidente e dos diretores executivos do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) aconteceu em 22 de julho, às 18h, no campus Higienópolis, São Paulo, com a presença de autoridades institucionais, políticas, universitárias e eclesiásticas. Graduado em Administração de Empresas e Pós-Graduado em Gestão de Negócios, José Inácio Ramos foi presidente do Conselho Deliberativo do IPM de 2013 a 2016, sendo substituído pelo Conselheiro Hésio César de Souza Maciel. Na Diretoria Executiva do IPM (DIREX) foram reconduzidos José Paulo Fernandes Júnior, que passa a ser diretor de Finanças e Responsabilidade Social (antigo diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios) e Solano Portela, diretor de Operações da Educação Básica. André Ricardo de Almeida Ribeiro assumiu pela primeira vez
como diretor de Estratégia e Negócios e José Francisco Hintze Júnior como diretor de Desenvolvimento Humano e Infraestrutura. Após as posses dos diretores executivos foi realizado um ato solene de transmissão de cargo de Maurício Melo de Meneses para José Inácio Ramos. Ao discursar, Maurício Meneses elencou as ações de sua gestão, como o aumento de alunos nos colégios, a expansão do Sistema Mackenzie de Ensino, as intervenções no campus visando o bem-estar de todos que o frequentam, a expansão do ensino superior, tanto na graduação quanto na pós-graduação, entre outras. Em seu discurso de posse, José Inácio Ramos reiterou seu compromisso em servir a Deus, iniciando um novo tempo e novos desafios. “Minha responsabilidade e de meus diretores só aumenta diante de tão grandes obras feitas pelo
A partir da esquerda José Paulo Fernandes Júnior, José Francisco Hintze Júnior, José Inácio Ramos, Solano Portela e André Ricardo de Almeida Ribeiro
meu antecessor. Os protagonistas de nossa gestão serão os colégios, a universidade, as unidades do Rio, de Brasília, com o início das atividades de graduação, de Campinas, os quais terão todo nosso apoio e nossos esforços para que consigam alcançar seus objetivos com sucesso. A DIREX batalhará sempre para dar condições a todos para que tenham um trabalho ótimo, cumprindo o planejamento estratégico
Maurício Meneses (à esquerda) transfere o cargo de presidente do IPM a José Inácio Ramos
elaborado pelo Conselho Deliberativo”. De acordo com Rev. Juarez Marcondes, presidente do Conselho de Curadores do IPM e secretário executivo da IPB, a transferência de cargo tem o objetivo de aperfeiçoar o serviço prestado. “Nós sempre desejamos servir a Deus com grande zelo e cuidado, e entendemos que essa troca de cargo tem trazido bons resultados para as gestões, então, creio que a posse do
novo presidente trará também benefícios”. Finalizando, o novo presidente agradeceu a presença de todos e a Deus pela sua nova missão. “Aprendemos com ele os princípios e valores que nos regem e daremos à confessionalidade a máxima prioridade em nossa gestão. Temos a certeza de que o Mackenzie não faz parte da história, o Mackenzie é a história”, finalizou. (Fonte: Assessoria Mackenzie)
Congresso de Responsabilidade Social e Encontro de Diáconos De 30 de setembro a 01 de outubro, acontece na cidade de Caxambú (MG) o Congresso de Responsabilidade Social e Encontro de Diáconos. Uma iniciativa do Conselho de Ação Social da Igreja Presbiteriana do Brasil (CAS/ IPB). O objetivo do encontro é mobilizar irmãos da região para maior aprofundamento do pa-
pel social da Igreja, e encorajamento do trabalho diaconal. O evento será na igreja Presbiteriana de Caxambu. Rua Marechal Deodoro, 55 – Centro. O valor de investimento é de R$30,00 por pessoa. Para mais informações escreva para secretariaexecutiva@casipb.com.br. Oficinas oferecidas:
• A responsabilidade da Igreja na assistência ao enfermo • Conhecendo o Conselho de Ação Social da IPB • A responsabilidade da Igreja para com a terceira idade • O ofício do diaconato • Elaboração de projetos sociais
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CAPA
Desde que chegou ao Brasil em 12 de agosto de 1859, Ashbel Green Simonton abriu diversas frentes de trabalho com vistas à evangelização. Uma delas foi o jornal Imprensa Evangélica.
Hermisten Costa
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o dia 5 de novembro de 1864, juntamente com outros amigos, Simonton publica o primeiro número da Imprensa Evangélica, o primeiro jornal evangélico do Brasil e talvez da América Latina. O objetivo era publicá-lo semanalmente, mas “poucos dias foram suficientes para mostrar a insensatez de tal plano e a certeza de ficarmos envolvidos em grandes perdas se não assumíssemos a gerência” (Diário, 26/11/1864). No Relatório ao Presbitério, Simonton diz que o periódico foi publicado “como meio de levar o conhecimento de Cristo a muitos que não consentissem em frequentar o culto público”. Logo após a edição do primeiro número da Imprensa, houve uma reação católica, através do jornal ultramontano do Rio de Janeiro, O Cruzeiro do Brasil, que noticiando o aparecimento de um periódico protestante na Corte, pedia ao Vigário Capitular do Rio de Janeiro, que após investigação do fato, tomasse as medidas necessárias como Chefe do Bispado. Todavia, houve,
também manifestação de simpatia por parte de pelo menos três jornais seculares do Rio de Janeiro, a saber: O Constitucional, O Jornal do Comércio e O Diário do Rio de Janeiro, conforme comenta e transcreve parte dos dizeres destes jornais, a Imprensa, no seu segundo número (19/11/1864, p. 1). O primeiro número da Imprensa, com cerca de 450 exemplares foi impresso na Typographia Universal de Laemmert; mas, devido a ameaças sofridas pelos editores, eles se negaram a imprimir o número seguinte, que foi então impresso na Typographia Perseverança, no Rio de Janeiro. No Relatório ao Presbitério do Rio de Janeiro em agosto de 1868, relata o Rev. Schneider: “A Imprensa Evangélica tem sido publicada sem interrupção alguma duas vezes cada mês durante o ano inteiro e embora seja impossível dizer que tenhamos conseguido bons resultados, quantos almejamos, contudo somos de opinião de não serem inúteis os trabalhos que com ela tivemos”. A linha editorial da Imprensa torna-se evidente já no primeiro
No editorial do segundo número, Simonton explica (19/11/1864, p. 1): “A IMPRENSA EVANGÉLICA continuará a ter oito páginas de impressão, e, para não diminuir na matéria, julgamos melhor distribuí-la, nesse formato, duas vezes por mês, ficando assim definitivamente regularizada a sua publicação. Circunstâncias imprevistas nos obrigaram a esta alteração, para a qual contamos com o benevolente assentimento dos nossos assinantes.”
Tela de Henry Chamberlain – Baía da Guanabara (RJ)
número: contribuir para curar pela pregação do evangelho o mal existente no Brasil, tendo como base inicial a família: “No meio do caos de ideias religiosas, que divide atualmente os homens, inútil fora descobrir-lhes as fontes donde borbulha o mal, se para curá-lo lhes não aplicássemos meios. A propagação do evangelho, pela vivificação da devoção doméstica, pelo órgão de uma folha, particularmente a isso consagrada, eis de nossa parte a aplicação dos meios” (5/11/1864, p. 1). A isso o jornal se destina: “Se de nossos esforços não conseguirmos vingar senão o mínimo do nosso desígnio, ainda assim nos lisonjearemos jubilosos, por havermos cumprido com o nosso dever. Tal é a única missão da Imprensa Evangélica” (5/11/1864, p. 1). No relatório apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro em 10/07/1866, Simonton diz que a Imprensa, objetivava “levar o conhecimento de Cristo a muitos que não consentissem em frequentar o culto público”. De fato,
Boanerges Ribeiro, registra que “em Ubatuba, a igreja nasceu em torno dela [Imprensa], e como resultado de sua leitura antes que ali chegassem pregadores”. (B. Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1981, p. 101. Vejam-se outros exemplos em: B. Ribeiro, A Igreja Presbiteriana no Brasil, Da Autonomia ao Cisma, São Paulo: O Semeador, 1987, p. 162). Simonton se entusiasmou com o jornal escrevendo sistematicamente dando notícias da sua penetração inclusive em meios não protestantes. No dia 9 de maio de 1865, escreve à Junta Missionária dizendo que, indo a Santos, visitou dois assinantes da Imprensa a quem fora enviado um de seus sermões recentemente publicado. Simonton esclarece que uma dessas pessoas é um americano casado em Lisboa, cujo sogro é marechal do Exército brasileiro, tendo um tio almirante na Marinha e dois outros ministros do exterior. Essa pessoa disse que o
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Simonton reafirma o seu objetivo religioso e, ao mesmo tempo a sua disposição em apresentar um periódico atual e que se moldará conforme o avanço da incipiente Igreja (5/11/1864, p. 1): “Com o progresso de nossa Igreja, iremos dando à nossa folha o desenvolvimento que lhe convém, por publicações variadas, que sem se afastarem de seu principal objetivo, lhe procurarão o atrativo da novidade nas formas. Este trabalho, não tendo em vistas senão os interesses exclusivamente religiosos da sociedade em geral, como particular do indivíduo, estranho a toda e qualquer ingerência em política, a todos é consagrado; porém, com muita particularidade o dedicamos àqueles para quem a religião de Jesus Cristo ainda não se tornou coisa indiferente, e, no meio da perversão universal e seus princípios divinos, não trairão ainda o dom mais precioso de Deus – a liberdade de consciência perante o evangelho.”
Simonton com sua filha Helen
Uma semana antes de a Imprensa ser publicada, Simonton fez circular uma carta falando do futuro lançamento e de seus objetivos (21/10/1865, p. 1-2): “O fim que tem em vista a redação da Imprensa Evangélica, pode ser explicado em bem poucas palavras. De comum com a maior parte dos que têm refletido sobre a situação do país, estamos convencidos de que a primeira necessidade do presente é o desenvolvimento intelectual e moral de todas as classes do povo e é nossa também convicção geral de que toda a esperança de sólido progresso e de estabilidade só pode firmar-se na difusão geral de verdadeiros princípios morais e religiosos. Segundo a opinião mais em voga, todo o remédio está na intervenção dos poderes do estado e todo o dever do indivíduo se limita a reclamar essa intervenção. Aqui divergimos. Cremos que é indispensável o concurso de todas as inteligências, e que qualquer esforço sincero para difundir uma instrução verdadeiramente moral e religiosa, é digno de louvor. A existência da Imprensa Evangélica é o resultado desta convicção, e ela se dedicará à explicação e disseminação dos preceitos e doutrinas do Evangelho, – única fonte quer da moral, quer da religião, – único código que, bem entendido e fielmente observado, pode promover e assegurar a felicidade individual e social de qualquer povo” (grifos meus).
seu sermão estava circulando pela família inteira e sendo lido com grande interesse. “Ele quer que eu publique outro e oferece cinquenta mil-réis para a despesa.” O outro assinante que visitou, lhe disse que a cópia de seu sermão está circulando entre outras pessoas, tendo causado uma revolução nos conceitos que tinham a respeito dos protestantes. Simonton dá outras informações: Um sacerdote do interior subscreveu o jornal e também um advogado do Rio (Carta de 04/5/1865); a mãe de Saldanha Marinho lia a Imprensa; um padre, filho do Regente Feijó procurou a Schneider para fazer a sua subscrição (Carta de 08/08/1865). Em 24 de janeiro de 1867 escreve dizendo que “muito poucos subscritores recusaram renovar suas subscrições. Padres em altas posições têm confessado que a Imprensa é uma defensora da verdade”. No seu relatório ao Presbitério do Rio de Janeiro (1867), mesmo dizendo que não lhe era possível dar detalhes minuciosos de todas as suas atividades, destaca a Imprensa: “Outro trabalho que me tem roubado muito tempo é a publicação
da Imprensa Evangélica. A importância de uma folha evangélica não pode ser contestada. Por esse meio muitos se instruem, que não estão ao alcance dos demais [meios atualmente empregados para a propagação do evangelho]”. A Imprensa conquistou assinantes; tendo, aos poucos, uma gama variada de leitores, sendo assinada por homens simples, da capital e do interior, bem como por padres católicos, pessoas de alta posição e intelectuais; entre eles, o jovem cronista Machado de Assis, que fez referência ao jornal quando discute a questão da liberdade religiosa (Machado de Assis, Crônica de 22 de novembro de 1864, publicada no Diário do Rio de Janeiro. In: Obras Completas de Machado de Assis. Rio de Janeiro: W.M. Jackson Inc., v. 23, 1959, p. 244). A Imprensa permaneceu até 02/07/1892, quando foi publicado o seu último número, “por motivos de força maior” (p. 215), durando assim, quase 28 anos. Ela se tornou um veículo importante na difusão do evangelho e na propagação de uma ética resultante dessa mensagem.
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PRESBITERIANISMO EM FOCO
Arquivos, acervos e museus Marcone Carvalho
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s primórdios do presbiterato são muito antigos na tradição judaico-cristã. Os primeiros presbíteros foram os anciãos, mencionados muitas vezes no Antigo Testamento a começar da época do êxodo. Eles eram os representantes do povo, sendo por isso mesmo denominados “anciãos de Israel” (Êx 3.16), “anciãos do povo” (Êx 19.7) e “anciãos da congregação” (Lv 4.15). Exerciam importantes funções de liderança e participaram dos eventos mais significativos da história de Israel, sendo escolhidos por sua sabedoria, maturidade e discernimento. Deviam proteger o povo, exercer disciplina, fazer cumprir a lei de Deus e administrar a justiça. Esses anciãos judeus serviram de modelo para os presbíteros cristãos. As primeiras igrejas do Novo Testamento logo co-
meçaram a ser governadas por presbíteros eleitos pelos fiéis. No livro de Atos dos Apóstolos, nós os vemos administrando recursos materiais, julgando questões doutrinárias e resolvendo conflitos. Atos 14.23 é a primeira passagem que fala sobre a instituição do presbiterato em igrejas locais. Fica claro que o apóstolo Paulo seguia essa prática nas igrejas que estavam sob sua responsabilidade (Tt 1.5). Na valiosa passagem de Atos 20.17-35, os presbíteros são instruídos pelo apóstolo dos gentios acerca do significado e das atribuições do seu nobre ofício. A grande relevância do presbiterato cristão e as qualificações para o seu exercício também são ressaltadas em textos como 1Timóteo 3.1-7 e 1Pedro 5.1-4. A Reforma Protestante restaurou o presbiterato cristão ao seu modelo bíblico original. Isso aconteceu
de modo especial na Reforma Suíça ou Movimento Reformado, cujos líderes iniciais foram Ulrico Zuínglio e João Calvino. No princípio, os presbíteros tinham funções quase que exclusivamente disciplinares, mas aos poucos surgiu um entendimento mais abrangente do seu ofício, para incluir responsabilidades administrativas e pastorais. Influenciado pelo colega mais velho Martin Bucer, Calvino propôs quatro tipos de oficiais para as igrejas reformadas: pastores, mestres, presbíteros e diáconos. Com pequenas diferenças, esse modelo (com os pastores concentrando também a função de mestres) foi adotado por todas as igrejas reformadas da Europa, principalmente na França, Holanda e Escócia. A Forma de Governo Eclesiástico Presbiterial (1645), um dos documentos aprovados pela Assembléia
de Westminster, declarou o seguinte: “Como havia na igreja judaica anciãos do povo unidos aos sacerdotes e aos levitas no governo da igreja, assim Cristo, que instituiu o governo e líderes na igreja, supriu alguns em sua igreja, além dos ministros da Palavra, com dons de governo e com o encargo de exercê-los quando para isso chamados, os quais devem associar-se ao ministro no governo da igreja, oficiais esses que as igrejas reformadas geralmente denominam presbíteros” (ver também a Confissão de Fé de Westminster, 31.1). As igrejas presbiterianas norte-americanas adotaram desde o início o presbiterato, levando-o para os países onde realizaram trabalho missionário, como o Brasil. Ao ser organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, em 1888, foi adotado o Livro de Ordem da Igreja do Sul dos Estados Unidos
(PCUS), com sua forte ênfase no ofício presbiterial. A Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil declara em seu artigo 50: “O presbítero regente é o representante imediato do povo, por este eleito e ordenado pelo Conselho, para, juntamente com o pastor, exercer o governo e a disciplina, e zelar pelos interesses da igreja a que pertencer, bem como pelos de toda a comunidade, quando para isso eleito ou designado”. O artigo seguinte detalha as importantes funções pastorais desses oficiais da igreja. No transcurso do Dia do Presbítero (2 de agosto), desejamos que os nossos presbíteros estejam cônscios da grande relevância bíblica e histórica do seu ofício e dediquem os seus melhores esforços para desempenhá-lo com fidelidade e amor. O Rev. Marcone Bezerra Carvalho é historiador, colaborador regular do Brasil Presbiteriano e pastor da 1ª IP de Santiago, Chile.
Evangelização nas Olimpíadas Rio 2016 A Igreja Presbiteriana do Brasil realizará um grande evento evangelístico em 2016, por ocasião das Olimpíadas no Rio de Janeiro. O projeto “UPH NAS OLIMPÍADAS” tem iniciativa da CNHP – Confederação Nacional de Homens Presbiterianos – que convida todas as sociedades internas de Igrejas Presbiterianas do Brasil para somar forças. O primeiro encontro será dia 05 de agosto (feriado) na Igreja Presbiteriana de Vila Isa-
bel, com os seguintes horários: De 12h-13h: Distribuição de material aos voluntários (camiseta, bolsa e “biblinhas”) De 13h - 14h: Capacitação com Rev. Romer (Diretor do Seminário Presbiteriano do RJ) De 14h - 17h: Evangelização nos arredores do Maracanã As camisetas e o material para a evangelização, serão distribuídos, aos voluntários, nos locais das ações. Está firmada parceria entre a UPH (CNHP) e a UMP (CNM) na
coordenação da evangelização durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro. A Confederação Nacional de Mocidade lançou o Projeto “Vem pro Rio 2016”, convocando jovens Presbiterianos de todo Brasil a serem voluntários na evangelização durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para ser uma família anfitriã, acesse o site www.ump.org. br. Mais informações e contato com Presb. Nelson Christ Mussumesci, no e-mail: nelson.mussumesci@amrj.mar.mil.br
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MEMÓRIA PRESBITERIANA
Ide e pregai Convencidos de que todos que não crêem em Jesus, hão de perecer, Ide, meus irmãos, e fazei discípulos de todas as gentes: batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo: ensinando-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado, e estais certos de que eu, diz o Divino Redentor, estou convosco todos os dias, até a consumação do século. Ide, porque o que crer e for batizado será salvo: o que porem não crer já está condenado. Ide, não vos envergonhando do Evangelho, porquanto é a virtude de Deus para dar a salvação a todo o que crê. Ide, porque a justiça de Deus se descobre Nele de fé em fé, como está escrito: O
justo, porém, vive da fé. Ide, porque como na sabedoria de Deus, não conheceu o mundo a Deus pela sabedoria: quis Deus fazer salvos aos que cressem Nele pela estultícia. Ide, vós que sois a coluna e o firmamento da verdade. Ide porque milhões de almas estão agora mesmo perecendo, e, como aquele pobre macedônio, rogando-vos: “Passa para nós e ajuda-nos”. Ide, porque os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. “Ao labor com fervor, a servir a Jesus, com esperança e fé, e com oração, até que volte o Senhor.” (B. A. César) / Imprensa Evangélica, 25 de Junho de 1892. Página 6.
No BRASIL E NO MUNDO
Novo projeto de Lei pode proibir evangelização na Rússia Cristãos se unem em jejum e oração no país para evitar que medidas sejam tomadas e convidam toda comunidade cristã para interceder em prol da situação religiosa no país. Um novo “conjunto de leis de vigilância e antiterrorismo da Rússia” que está em tramitação poderá proibir os cristãos de realizar qualquer atividade de evangelização no país. Caso as leis sejam aprovadas, será proibido convidar novas pessoas para irem à igreja, evangelizar em qualquer lugar fora das igrejas, realizar reuniões em residências privadas ou qualquer ação evangelística online. As leis propostas incluem medidas que são consideradas as mais restritivas da história do país, desde o fim da União Soviética, impondo grandes limitações ao trabalho missionário, como pregações, ensino e exercício de qualquer atividade destinada a disseminar uma mensagem sobre qualquer declaração de fé entre as pessoas. Para compartilhar a fé, os cidadãos devem obter uma licença do governo por meio de uma organização religiosa registrada. A minoria protestante da Rússia – estimada em 1% da população – orou, jejuou, e enviou petições ao presidente Vladimir Putin, que terá de aprovar o pacote de medidas antes que se torne oficial. “A maioria dos líderes evangélicos das sete denominações existentes no país expressou preocupações”, disse o presidente de uma missão eclesiástica e plantador de igrejas na Rússia à revista Christianity Today. A carta publicada no site russo Portal Credo diz, em parte: “A obrigação
de cada crente de ter uma autorização especial para compartilhar suas crenças, bem como distribuir literaturas e materiais religiosos nos locais de culto e estruturas utilizadas, não só é absurdo e ofensivo, mas também cria a base para a perseguição em massa de crentes pela violação dessas disposições”. A Rússia já está se mobilizando para conter os missionários estrangeiros. A lei para “agentes estrangeiros”, adotada em 2012, exige que os grupos do exterior Foto: IrishTimes
Presidente russo, Vladimir Putin participa de cerimônia em igreja ortodoxa russa
apresentem documentos específicos e detalhados, estando sujeitos a auditorias do governo. Nesse tempo, enquanto os evangélicos da Rússia oram para que os regulamentos propostos sejam alterados ou vetados, eles têm se reunido no subsolo e estão dispostos a fazê-lo novamente. Eles dizem: “Se esta lei for aprovada, não irá nos impedir de adorar e compartilhar nossa fé. A Grande Comissão não é apenas para um momento de liberdade”. Fonte: Guiame.com.br (Extraído de www.apmt. org.br)
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DIA DO PRESBÍTERO
O presbiterato bíblico e reformado Alderi Souza de Matos
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s primórdios do presbiterato são muito antigos na tradição judaico-cristã. Os primeiros presbíteros foram os anciãos, que são mencionados muitas vezes no Antigo Testamento a começar da época do Êxodo. Eles eram os representantes do povo, sendo por isso mesmo denominados “anciãos de Israel” (Êx 3.16), “anciãos do povo” (Êx 19.7) e “anciãos da congregação” (Lv 4.15). Exerciam importantes funções de liderança e participaram dos eventos mais significativos da história de Israel, sendo escolhidos por sua sabedoria, maturidade e discernimento. Deviam proteger o povo, exercer disciplina, fazer cumprir a lei de Deus e administrar a justiça. Esses anciãos judeus serviram de modelo para os presbíteros cristãos. As primeiras igrejas do
Novo Testamento logo começaram a ser governadas por presbíteros eleitos pelos fiéis. No livro de Atos dos Apóstolos, nós os vemos administrando recursos materiais, julgando questões doutrinárias e resolvendo conflitos. Atos 14.23 é a primeira passagem que fala sobre a instituição do presbiterato em igrejas locais. Fica claro que o apóstolo Paulo seguia essa prática nas igrejas que estavam sob sua responsabilidade (Tt 1.5). Na valiosa passagem de Atos 20.17-35, os presbíteros são instruídos pelo apóstolo dos gentios acerca do significado e das atribuições do seu nobre ofício. A grande relevância do presbiterato cristão e as qualificações para o seu exercício também são ressaltadas em textos como 1 Timóteo 3.17 e 1 Pedro 5.1-4. A Reforma Protestante restaurou o presbiterato cristão ao seu modelo bíbli-
co original. Isso aconteceu de modo especial na Reforma Suíça ou Movimento Reformado, cujos líderes iniciais foram Ulrico Zuínglio e João Calvino. No princípio, os presbíteros tinham funções quase que exclusivamente disciplinares, mas aos poucos surgiu um entendimento mais abrangente do seu ofício, para incluir responsabilidades administrativas e pastorais. Influenciado pelo colega mais velho Martin Bucer, Calvino propôs quatro tipos de oficiais para as igrejas reformadas: pastores, mestres, presbíteros e diáconos. Com pequenas diferenças, esse modelo (com os pastores concentrando também a função de mestres) foi adotado por todas as igrejas reformadas da Europa, principalmente na França, Holanda e Escócia. A Forma de Governo Eclesiástico Presbiterial
Igreja na Malásia não está segura
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s cristãos malaios são os principais alvos de grupos extremistas que agem no país; muitos incidentes recentes já foram reivindicados pelos jihadistas. Em alguns países do Sudeste Asiático, o Estado Islâmico (EI) tem sido cada vez mais ativo, assu-
mindo a responsabilidade da maioria dos ataques violentos contra os cristãos e as demais minorias religiosas. Recentemente, em Daca, capital e maior cidade do Bangladesh, muitos expatriados foram atacados pelo grupo extremista radical, que pretende espalhar sua ideologia e
impor o islã aos cidadãos. Sabe-se que os cristãos desses países são os principais alvos do grupo e que muitos incidentes recentes já foram reivindicados pelos jihadistas. Em suas orações, interceda pela igreja malaia. Fonte: www.portasabertas.org.br
(1645), um dos documentos aprovados pela Assembléia de Westminster, declarou o seguinte: “Como havia na igreja judaica anciãos do povo unidos aos sacerdotes e aos levitas no governo da igreja, assim Cristo, que instituiu o governo e líderes na igreja, supriu alguns em sua igreja, além dos ministros da Palavra, com dons de governo e com o encargo de exercê-los quando para isso chamados, os quais devem associar-se ao ministro no governo da igreja, oficiais esses que as igrejas reformadas geralmente denominam presbíteros” (ver também a Confissão de Fé de Westminster, 31.1). As igrejas presbiterianas norte-americanas adotaram desde o início o presbiterato, levando-o para os países onde realizaram trabalho missionário, como o Brasil. Ao ser organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, em 1888, foi
adotado o Livro de Ordem da Igreja do Sul dos Estados Unidos (PCUS), com sua forte ênfase no ofício presbiterial. A Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil declara em seu artigo 50: “O presbítero regente é o representante imediato do povo, por este eleito e ordenado pelo Conselho, para, juntamente com o pastor, exercer o governo e a disciplina, e zelar pelos interesses da igreja a que pertencer, bem como pelos de toda a comunidade, quando para isso eleito ou designado”. O artigo seguinte detalha as importantes funções pastorais desses oficiais da igreja. No transcurso do Dia do Presbítero (2 de agosto), desejamos que os nossos presbíteros estejam cônscios da grande relevância bíblica e histórica do seu ofício e dediquem os seus melhores esforços para desempenhá-lo com fidelidade e amor.
Igreja Perseguida
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TESTEMUNHO
Livramento e agradecimento “Não fosse o Senhor que esteve ao nosso lado...”
“M
inha esposa e eu agradecemos de coração as mensagens, telefonemas e especialmente as orações de todos que souberam de nosso acidente. Estamos no hospital de Apucarana, norte do Paraná, onde passaremos mais uma noite. Amanhã de manhã devemos voar para Goiânia, se nosso Deus permitir. O acidente aconteceu quando estávamos a caminho de Santa Maria, RS, para ver os netinhos e falar num evento organizado pela IP de Santa Maria, cujo pastor é meu genro Rev. Ronaldo Vasconcelos. Houve outro carro envolvido. Os ocupantes estão bem. Ainda hoje à tarde falei com o rapaz que estava ao volante e combinei uma visita para a família dele por obreiros da IP na re-
gião. Ele ficou feliz. A Minka machucou-se bastante. A pancada foi no lado dela, que estava dirigindo na ocasião. A princípio diagnosticaram duas costelas quebradas, mas hoje o médico já falou de uma trinca em uma costela. Deus é bom. Eu machuquei a coluna um pouco, mas nada grave. Pequena escoriações pelo corpo. Ambos os carros ficaram bastante danificados. Perda total com certeza. Foi um grande livramento.” Aqui no Hospital Providência recebemos os cuidados de uma competente equipe de enfermeiras e médicos e o suporte do Rev. João Sobjak, pastor da IP da cidade. Vários pastores de Maringá e Londrina, da IPB e outras denominações, estiveram conosco para orar e confortar. Gra-
ças a Deus por Sua igreja que não tem fronteiras. Nosso Senhor tem um propósito geral com tudo isso, que é o nosso bem. De que maneira esse acidente nessa data contribui para esse bem, ele ainda não nos disse. E nem precisa. Confiamos totalmente nele e em sua sabedoria e amor. Talvez saibamos mais adiante. Se não, nada mudará em nossa disposição de servi-lo até o último momento de nossa vida. Domingo passado pela manhã preguei no salmo 124, na minha querida igreja de Goiânia. Deus me deu a oportunidade ontem de experimentar minha própria mensagem: “Não fosse o SENHOR, que esteve ao nosso lado ... as águas nos teriam submergido” (Sl 124.2,4). Mensagem postada em 27.07.16
Foto: arquivo pessoal
Rev. Augustus Nicodemus e a esposa Minka sofreram um acidente no Paraná
4o Congresso Nacional de Educação Cristã em DVD A Editora Cultura Cristã disponibilizou todas as palestras realizadas no 4º Congresso Nacional de Educação Cristã, em DVD. O Congresso ocorreu de 21 a 24 de abril de 2016, no auditório Ruy Barbosa (Universidade Presbiteriana Mackenzie). Os seguintes discos estão disponíveis:
Disco 1 - Palestra Roberto Brasileiro (dia 21 de abril) Disco 2 - Palestra Roberto Brasileiro (dia 22 de abril) Disco 3 - Palestra Paul Jehle (dia 21 de abril) Disco 4 - Palestra 1 Paul Jehle (dia 22 de abril) Disco 5 - Palestra 2 Paul Jehle (dia 22 de abril) Disco 6 - Palestra 1 Paul Jehle (dia 23 de abril)
Disco 7 - Palestra 2 Paul Jehle (dia 23 de abril) Disco 8 - Palestra Paul Jehle (dia 24 de abril) O kit com oito DVDs custa R$80,00. Mais informações para adquirir e formas de pagamento, pelo televendas 0800 014 1963 (de segunda a sexta das 8h às 17h) ou no site www. editoraculturacrista.com.br
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O CONSULTÓRIO BÍBLICO REVISITADO
Na glória veremos a Deus? Editoria assinada primeiramente pelo Rev. Galdino Moreira (1889-1982) e em seu último formato redigida desde 1977 pelo Rev. Odayr Olivetti até seu falecimento (1928-2013) Odayr Olivetti
Pergunta n°. 19 – “Quando estivermos com o nosso corpo glorificado, veremos ou não a Deus? (1 Jo 3.2)”. Resposta – Nos versículos 2 a 6 da passagem indicada há três diferentes referências a ver ou não ver Deus: V. 6 – Quem vive pecando não viu Deus. V. 5 – Deus se manifestou (em Cristo) para tirar os pecados do mundo. Quem permanece nele (e portanto o viu) não vive pecando. V. 2 – Com a segunda vinda de Cristo e o estabelecimento definitivo do reino eterno, os salvos o verão sem as distorções causadas pelo pecado. Não significa, porém, que o verão exaustivamente. Seres finitos não podem abranger completamente o Infinito. Notas: 1ª – Tanto na passagem de João como na de Paulo (1 Tm 6.14- 16), a linguagem é de grande profundidade teológica, na qual se ressalta a unidade do Pai e o Filho. 2ª – Tento agora fazer um comentário abrangente quanto às questões inter-relacionadas aqui presentes. •Antes de pecar, Adão tinha em si a imagem de
Deus não desfigurada. Não tinha falta (carência) da glória de Deus, como acontece com todos os pecadores (Rm 3.23). Mas, como ser finito, não podia ver Deus plenamente. Adão viu Deus no sentido de suficiente e satisfatória percepção da sua presença. Adão não viu Deus no sentido de exaustiva e completa percepção da totalidade do ser divino. O finito não pode abranger o infinito. •Tendo caído em pecado, o homem não pode ver Deus nem no sentido relativo da percepção da sua presença. Em João 3.3 Jesus diz claramente que o não-regenerado não pode ver o reino de Deus (o que indica impossibilidade de ver Deus). Moisés, aderindo pela fé à ignomínia do povo de Deus escravo, por haver aderido pela fé à ignomínia do Servo Sofredor que sofreria a infâmia da Cruz, andava como “quem vê aquele que é invisível” (Hb 11.24-27). Nas revelações posteriores de Deus a Moisés, a visão que ele tinha de Deus era real, mas parcial. Ver, por exemplo, Êx 3.1-6; cap. 19; 24.12-18 e o capítulo 33,
principalmente os versículos 11 e 20. “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo”; contudo, Deus diz a Moisés: “Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”. •Deus é invisível aos olhos físicos, mesmo dos crentes fiéis. Nas teofanias Deus assumia formas visíveis que não o revelavam
completamente. Isso, ligado a Êx 33.20, certamente explica o fato de as visões de Apocalipse serem de realidades reveladas através de símbolos. Por outro lado, a percepção espiritual que o crente fiel tem de Deus é gloriosa, cheia de gozo e marcada por indescritíveis penetrações do discernimento espiritual – mas não é completa, nem o pode ser. Ver 1Co 13.12 fazendo ligação com
1Pe 1.8: “... agora, vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face...”; Jesus Cristo, “a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória”. Diz também Jesus que quem o vê, vê o Pai (Jo 14.9). É óbvio, porém, que Cristo se refere à visão ou percepção espiritual que o coração crente tem de sua pessoa, não apenas como filho de José e Maria, mas como o Filho de Deus, o Verbo encarnado, o Messias, o Salvador do mundo, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis. É óbvio também que Cristo afirmou que quem o vê, vê o Pai no sentido da suficiente e satisfatória percepção espiritual da realidade do Deus eterno e de sua presença gloriosa que se manifesta em plenitude de justiça, santidade e amor. Esses dois aspectos são esplendidamente expressos pelos corações transformados pela graça de Deus com palavras como as seguintes, do apóstolo João:
“Vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”, sendo ele “cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). E em Jo 1.18 lemos: “Ninguém jamais viu a Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”. •Mesmo no céu, havendo recuperado a imagem de Deus, o crente fiel não verá a Deus no sentido de abrangê-lo total, completa e exaustivamente. Participará da natureza divina (2Pe 1.4), mas não será igual a Deus. Contudo, a sua percepção da glória de Deus e do seu reino eterno, bem como a sua comunhão com ele serão absolutamente satisfatórias. Um banho de mar nos faz bem e nos causa toda a satisfação que lhe é característica. E quando falamos em banho de mar não dizemos que todas as águas do mar nos envolvem diretamente, mas apenas uns poucos metros cúbicos. Convertidos, somos engolfados pela luz de Deus, o que não quer dizer que toda a luz de Deus nos envolve diretamente. E na luz de Deus vemos a luz (Sl 36.9). Glorificados, a glória do Eterno nos envolverá perenemente. Caberemos na glória infinita, e é evidente que a glória infinita de Deus jamais caberá em nós.
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EDUCAÇÃO CRISTÃ
Minicongresso de Educação Cristã Evento promoverá a capacitação de professores em prol do desenvolvimento das Escolas Dominicais Lysis Ramos
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om o objetivo de revitalizar a Escola Dominical e resgatar o crescimento das Igrejas, acontecerá, nos dias 16 e 17 de setembro, o 1º Minicongresso de Educação Cristã em Nova Iguaçu, RJ. O evento é uma organização da Agência Missionária de Plantação e Revitalização de Igrejas (AMPRI), uma Comissão Permanente do Presbitério de Nova Iguaçu – Rio de Janeiro, e será realizado no Mercure Hotels dessa cidade. Serão
preletores o Rev. Juarez Marcondes Filho, Secretário Executivo do Supremo Concílio da IPB, Rev. Cid Caldas, presidente do Sínodo Rio de Janeiro e ocorrerão cinco oficinas dinâmicas. Para inscrições ou informações, basta acessar a página da AMPRI no Facebook (www.facebook.com/AMPRI-1108410929171674/) ou ligar para o número (021) 3101-0454. Lysis Sevilha Ramos Lysis Sevilha Ramos cursa o 6º período de Jornalismo e é membro da 1ª IP de Nova Iguaçu – RJ
OFICINAS PRÁTICAS PARA O DESEMPENHO DO ENSINO
ALEXANDRE HENRIQUE – Novas perspectivas na classe de jovens CLAUDIO MARRA – Formulação de objetivos para o enriquecimento da aula CLAUDIO CARDOSO – A música no processo de revitalização da Escola Dominical LENINHA MAIA – Revitalizando o ensino com adolescentes ROBERTA FONSECA – Ensino de pré-adolescentes e juniores: Um novo desafio
MEDITAÇÕES
Asher Adão (1) “Bem-aventurados, SENHOR, os que habitam em tua casa ...” (Sl 84.4). Frans Leonard Schalkwijk
Um salmo com três bem-aventuranças! (v.4-5,12). Feliz a pessoa que mora na casa do SENHOR! (v.1-4). Parece que o salmista estava com inveja santa dos levitas (v.2). Ele mesmo era um deles, mas morava longe. Estava com inveja até da andorinha que podia colar seu ninho num canto
do templo (v.3). E se você fosse um passarinho, onde construiria seu ninho? Eu, perto do altar. Assim poderia dizer aos meus filhotes: Olhem, ali está o segredo da felicidade – o altar do Cordeiro de Deus (Sl 32.1). Mas, nem todos podem morar perto do templo e cantar no coral da glória, porém podem ir para lá de vez em quando, como peregrinos.
Feliz a pessoa que anda com o SENHOR! (v.5-7). O salmista já estava pensando nessa peregrinação. Seria muito cansativo, mas peregrinos viajam “light” (Hb 12.1) e o SENHOR seria a sua força (v.5). No templo tinha dois grandes pilares. Um se chamava Boaz, ou seja “nEle há força”, e o outro Joaquim, que quer dizer “Ele dá força” (1Rs 7.21); também para essa viagem longa. Ele sabia que teria de passar pelo difícil vale de Baca (v.6), subindo pela estrada
montanhosa do deserto de Judá para Jerusalém. Um “vale de lágrimas”, quente e seco, com pedras e arbustos baixos. Não teria atalho. Mas pela graça, cavando acharia uma pequena fonte, e às vezes teria até uma chuva (v.6; Is 58.11). Apesar de trauma familiar (Nm 16), esses descendentes de Coré sempre sentiam muitas saudades do tabernáculo ao cantar seus salmos. E apesar do cansaço, receberiam forças para continuar a peregrinação (v.7). Essa força não
viria de uma vez, mas aos poucos, como as ondas na praia do mar: quando uma se retira a outra já avança (Jo 1.16). Sim, é só pela graça que peregrinos chegarão na casa do Pai celestial. Deus nunca nos prometeu uma viagem calma, mas sim uma chegada segura. A não ser que nunca queiramos ser peregrinos, mesmo que morando perto de Jerusalém ... (Mt 23.37). Extraído de Meditações de um Peregrino, de Frans Leonard Schalkwijk, Cultura Cristã, 2014.
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MISSÕES
Café da manhã com José Dilson Pastores e líderes da IP Cabo Frio receberam missionário rev. José Dilson, que compartilhou experiências e motivou a liderança Luiz Carlos Correa
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projeto “Perspectivas no movimento cristão mundial”, em parceria com a IP de Cabo Frio, realizou um café da manhã com pastores e líderes da Região dos Lagos. O curso “Perspectivas” chegou ao Brasil em 2008, na cidade de Curitiba, com o objetivo de inspirar e mobilizar a Igreja de Cristo a priorizar a pregação do evangelho onde não foi pregado. O encontro aconteceu no templo da IP Cabo Frio, no dia 7 de julho, tendo como preletor o pastor e missionário José Dilson. Estiveram também no evento, Presb. José Alfredo Marques de Almeida, tesoureiro do Supremo Concílio da
IPB, o Rev. Arivelton Peisini, presidente do Sínodo Costa do Sol, e o Rev. Ivani Francisco, Presidente do Presbitério de Cabo Frio. José Dilson compartilhou sobre o trabalho missionário realizado em Guiné Bissau e Senegal, e as experiências durante os cinco meses de prisão no Senegal. “Apesar de ser um lugar muito pobre e necessitado, eu tenho a convicção de que Deus me levou até ali. O que mais marcou o meu coração foi ver pessoas aparentemente perigosas vivendo à margem da sociedade, mas com o coração sedento da Palavra de Deus. Eram mulçumanos, mas o coração estava aberto para Jesus Cristo”. Ele afirmou que a Igre-
ja brasileira é missionária. “Há missões nacionais ou urbanas e missões transculturais. A maioria das igrejas está fazendo missões nacionais ou urbanas, faltando apenas uma concentração maior nas missões transculturais; ou seja, enviando, sustentando e treinando novos missionários para os campos internacionais.” Segundo O Rev. Arivelton, “a palestra foi muito boa e inspirativa, pois uma pessoa que experimentou pagar o preço da pregação do evangelho com a prisão, como aconteceu com o Rev. José Dilson, e mesmo na prisão, continuou pregando o evangelho, revela a graça e o amor de Deus. A grande lição que fica, é
que somos chamados para pregar o evangelho, que tem um alto preço, e que não podemos barateá-lo”. De acordo com o tesoureiro da IPB, Presb. José Alfredo, a Igreja Presbiteriana do Brasil tem uma preocupação muito grande com missões e evangelização. “Em 2012 a igreja aprovou um fundo missionário da ordem de 54% das receitas de dízimos e ofertas recebidos, para investimento exclusivo em missões e plantação de novas igrejas. A decisão proporcionou uma alavancagem nos projetos missionários, sendo que no ano passado a igreja investiu mais de vinte e dois milhões de reais em projetos missionários. ” Adalberto Rangel, dire-
tor do projeto “Perspectivas” na Região do Lagos, foi o idealizador do Encontro com pastores e líderes. Para ele, o evento ultrapassou todas as expectativas. “Em primeiro lugar, pela boa presença de líderes da Região dos Lagos, e também com a palestra do pastor e missionário José Dilson, que foi algo maravilhoso. Era alguém que eu gostaria de ouvir, e por isso nos mobilizamos na época em que ele estava preso, levantando quase mil assinaturas, além de oramos por ele, pois sabíamos da obra que o Senhor confiou nas mãos dele.”
O Rev. Luiz Carlos Correa é pastor da Igreja Presbiteriana de Cabo Frio.
IP Fortaleza realiza casamento em cerimônia coletiva Igreja Presbiteriana de Fortaleza em comemoração aos seus 133 anos de organização, promoveu no dia 25 de junho o evento no qual nove casais receberam a bênção nupcial impetrada por Rev. Elizeu Dourado de Lima e Rev. Othoniel Silva Martins. Em uma noite
muito bonita e abençoada e contando com a presença de parentes e amigos, sete casais das congregações e dois casais da sede fizeram do evento algo diferenciado. Para a liderança da igreja, a oportunidade enriqueceu os trabalhos dos irmãos envolvi-
dos nos ministérios da igreja, que se empenharam para que as famílias pudessem participar tanto do culto como de uma recepção bem planejada e agradável, após a cerimônia. Raquel Augusta Passos Sampaio
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FORÇAS DE INTEGRAÇÃO
SAF da IP 12 de Agosto completa 66 anos C
om a participação da primeira presidente da Sociedade Auxiliadora Feminina, o aniversário de 66 anos de SAF da IP 12 de Agosto, situada na cidade de Aracaju, Sergipe, foi muito abençoador para a igreja. As famílias da igreja compareceram ao templo a fim de comemorar a data que marca o fortalecimento da obra do Senhor por meio do trabalho da SAF, realizado há décadas com muito amor e esforço de mães, avós e tias pela união e reunião de mulheres da IP 12 de Agosto. Durante o ano, a SAF inspirou a adesão de novas auxiliadoras, e algumas ainda bem jovens. E esse foi um dos pontos abordados pela atual presidente da SAF, Laucélia Feijó, durante o Culto de Ações de Graças. “A verdadeira Auxiliadora Idônea é a que serve ao Senhor com alegria, e essa condição independe de idade. A SAF vem sempre convidando todas as mulheres da igreja, inclusive as da UMP, a se integrar no objetivo principal da Sociedade Auxiliadora Feminina, que consiste em servir a Deus servindo ao próximo e cooperarando com as atividades da Igreja, especialmente na evangelização. Na abertura do culto, o pastor da IP 12 de agosto, rev. Emanuel de Meneses
Costa, fez menção ao especial papel da SAF para a Igreja, trazendo à memória o início do trabalho realizado por elas desde a fundação da igreja no ano de 1949. Participou do culto de aniversário da SAF o coral da própria igreja. Na ocasião festiva, todas as auxiliadoras, bem como as ex-presidentes da SAF, desde o ano de 1990 até hoje, receberam flores e mimos. HISTÓRICO A irmã Ivonete Donald, já falecida, foi a pioneira e responsável pela organização da SAF da IP 12 de Agosto, não assumindo como primeira presidente porque estava prestes a dar à luz ao seu segundo bebê. Foi registrado o ato de or-
ganização para a instituição da SAF que ocorreu após o primeiro ano de fundação da Igreja Presbiteriana 12 de Agosto, em 1949 A.D.
Em tese, a SAF teve a sua primeira presidente nomeada no ano de 1950, que foi a irmã Eunice Oliveira. Infelizmente, as Atas
DIRIGIRAM A OBRA DO SENHOR POR MEIO DA SAF 12 DE AGOSTO, AS SEGUINTES PRESIDENTES: 1990 – Elze Teles de Lima 1991 – Ivonete Rodrigues 1992, 1999 – Herta Freire de Araújo 1993 – Mailde Sampaio Lima Torres (falecida) 1994-1998 – Rosilda Bispo 1996-2007 – Gildete Lima 2000-2001 – Antônia Lopes de Farias (falecida) 2002-2003, 2008 – Givalda Lima Cruz 2004-2005 – Alzemira Menezes Silveira 2006 – Cheiler de Fátima O. Menezes Costa 2009-2010 – Maria de Lourdes D. Melo 2011 – Maria Neuzete S. Guimarães 2012-2013 – Maria da Conceição Batista 2014-2016 – Laucélia Lopes de Oliveira Feijó.
e outros registros da época foram extraviados, e somente resgatados as Atas informando as presidentes a partir do ano de 1990.
DIRETORIA ATUAL DA SAF 12 DE AGOSTO Presidente: Laucélia Lopes de Oliveira Feijó Vice: Maria Rosana Moura Teixeira Primeira Secretária: Maria Nadja do Bomfim Neri Segunda Secretária: Rosivânea Vasconcelos Silveira Tesoureira: Laudenez Lopes de Oliveira Santos Secretária de Evangelização: Maria Silvina de Santana Macêdo Secretaria de Espiritualidade: Maria de Lourdes Dantas Melo Secretaria de Comunicação: Laís Feijó e Verônica Silva Secretaria de Estatística: Maria Neuzete Guimarães Secretaria de Ação Social: Maria da Conceição Batista Alves
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Boa Leitura Quando eu não desejo Deus
Por mais de 30 anos, John Piper tem anunciado que “Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele”. O que fazer, porém, se não nos alegramos no Senhor como devemos? Se abordasse apenas um detalhe do compromisso cristão, esse livro não teria tanta importância. No entanto, trata-se de algo essencial. Como lutar pela alegria em Deus? Com um coração pastoral e uma paixão radical pela glória de Cristo, John Piper nos ajuda a responder essa pergunta.
minações ocidentais que enviaram missionários para países ao redor do mundo. Eles criaram missões estrangeiras como bases naquelas terras, com a intenção de iniciar igrejas nacionais nesses lugares. A missão presbiteriana norte-americana no Brasil foi a última das missões presbiterianas em todo o mundo a ser dissolvida. A história contada neste livro documenta as contribuições feitas pelos presbiterianos norte-americanos no Brasil e examina do ponto de vista missiológico por que ela permaneceu em funcionamento por tanto tempo e se deveria tê-lo feito. Apascenta o meu Rebanho
Uma longa jornada missionária
A história das missões presbiterianas norte-americanas no Brasil contadas do ponto de vista dos missionários. No século 19, os presbiterianos norte-americanos estiveram entre as primeiras deno-
A pregação bíblica está perto do extermínio em nossos dias. A exposição da Palavra de Deus com autoridade é algo cada vez mais raro de se encontrar. No Antigo Testamento, Deus se desagradou por seu povo estar perecendo por falta do conhecimento dele mesmo. Com muita frequência, aqueles que foram chamados para alimentar o rebanho de Cristo fazem pouco mais do que afagá-los. Esta obra é para pastores e pregadores. Ela encoraja os pastores a honrar seu chamado. Ela guiará as igrejas a auxiliar seus pastores para que mantenham esse padrão bíblico.
Sobre esses e outros títulos acesse www.editoraculturacrista.com.br ou www.facebook.com/editoraculturacrista ou ligue 0800-0141963
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Entretenimento e reflexão O Brasil Presbiteriano não necessariamente endossa as mensagens dos filmes aqui apresentados, mas os sugere para discussão e avaliação à luz da Escritura.
O Físico (2013)
Agnus Dei (2016)
Um Novo Plano (2011)
Ainda criança, Rob vê sua mãe morrer. O garoto cresce sob os cuidados de Bader (Stellan Sarsgard), o barbeiro local, que vende bebidas que prometem curar doenças. Ao crescer, Rob (Tom Payne) aprende tudo o que Bader sabe sobre cuidar de pessoas doentes, mas ele sonha em saber mais. Após Bader passar por uma operação nos olhos, Rob descobre que na Pérsia há um médico famoso, Ibn Sina (Ben Kingsley), que coordena um hospital, algo impensável na Inglaterra. Para aprender com ele, Rob aceita não apenas fazer uma longa viagem rumo à Ásia mas também esconde o fato de ser cristão, já que apenas judeus e árabes podem entrar na Pérsia. A produção retrata a Idade Média sob diversos olhares, inclusive mostrando um cristão que vive escondido em meio a árabes e judeus.
O filme conta a uma comovente história de amor ao próximo. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, na Polônia, uma dedicada enfermeira francesa, Mathilde (Lou de Laâge) se depara com uma triste e absurda realidade: muitas freiras de um convento vizinho foram estupradas por soldados invasores, que agiram com brutalidade contra elas. Para piorar a situação, muitas estão grávidas. Apesar da ordem de prestar socorro apenas aos franceses, Mathilde começa a tratar secretamente de todas as freiras e madres que foram vítimas da violência. Ela deve enfrentar os julgamentos das próprias pacientes, que se sentem culpadas por terem violado o voto de castidade, e se recusam a ter o corpo tocado por quem quer que seja, mesmo uma enfermeira, a única pessoa que se comoveu com a dor delas.
A família de Matt Webster depositava toda a alegria da vida no sucesso pessoal, nas compras que realizavam, nos lindos carros e em uma bela casa. Ostentavam com grande prazer. Matt era respeitado pelos colegas, que o invejavam como um homem que conseguiu tudo o que desejou. Para ele tudo estava como deveria, e a vida parecia perfeita. Até que tempos difíceis trouxeram à tona relacionamentos despedaçados, outrora escondidos pela falsa e aparente paz. Havia egoísmo, inveja e muita dor, frutos de uma vida com as prioridades invertidas e cheia de orgulho. Foi preciso a família chegar ao “fundo do poço” para que pudesse traçar um novo plano. Algo precisaria ser feito com urgência. Um novo plano seria aplicado. Um filme ideal para gerar boas conversas em pequenos grupos e encontros de jovens.
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