EDITORIAL
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com o coração movido por compaixão e graça que Missões Nacionais caminha para o fim de mais um ano. Em 2018, novos desafios foram e estão sendo superados para a glória daquele que vai à frente de nós nesta missão: Cristo. Para compartilhar esses desafios e avanços com você, leitor e parceiro fiel desta obra, apresentamos mais uma edição da revista A Pátria para Cristo. O princípio “Movidos pela Graça”, divulgado na Campanha Anual, foi colocado em prática de forma intensa no processo de assistência e acolhimento dos venezuelanos que imigraram para o Brasil em troca da miséria pela esperança de uma vida nova. Não era possível, como povo de Deus, ficarmos omissos, nesse cenário. Os resultados têm mostrado famílias venezuelanas que aprenderam sobre o amor de Cristo e, desse modo, adquiriram uma nova perspectiva de vida. Você também vai descobrir o grande movimento pela vida das nossas crianças, que tem se espalhado pelo país. São famílias, escolas, igrejas e convenções investindo no VIVER, o programa de prevenção ao uso de drogas. Sabemos que o esforço feito hoje vai resultar em um futuro de cidadãos que se afastam das drogas e se aproximam de Cristo. Na editoria Vida e Obra entrevistamos o casal Guenther e Wanda Krieger, que completaram 60 anos de missão entre os indígenas. O trabalho realizado por eles certamente é motivo não só de gratidão a Deus mas também de constrangimento para que possamos ver quão grande é o campo e como é necessário avançarmos ainda mais. A revista ainda reserva um espaço especial para contar a história de tanta gente que tem feito missões no Brasil, seja por meio da parceria do PAM, do trabalho como Radical, da ação social ou da mobilização em igrejas pela Campanha. Uma coisa é certa: os batistas brasileiros são movidos pela graça! Boa leitura e um abraço!
SUMÁRIO
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GENTE QUE FAZ MISSÕES
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AJUSTANDO O FOCO
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UM NOVO TEMPO PARA O PROJETO ALMA LIVRE
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MATÉRIA DE CAPA
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MULTIPLICANDO PELO BRASIL
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CRIANÇAS BRASILEIRAS E A ESCOLHA PELA VIDA
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VIDA E OBRA
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BATISTAS: JUNTOS TRANSFORMANDO O BRASIL
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JOVENS CHAMADOS PARA TRANSFORMAR
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Pr. Jeremias Nunes dos Santos
GRATIDÃO QUE VEM DOS CAMPOS
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Gerente Executivo de Comunicação de Missões Nacionais
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IGREJAS MOVIDAS PELA GRAÇA
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PANORAMA
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A Pátria para Cristo | ISSN 2316-6843 Nossa Missão: “Multiplicar discípulos” | Nossa Visão “Alcançar todos com o Evangelho”
Uma publicação da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Ano LXXI | nº 278 | Tiragem: 35 mil | Outubro de 2018 Direção executiva: Pr. Fernando Brandão | Gerência Executiva de Comunicação: Pr. Jeremias Nunes | Jornalista responsável: Rebeca Nascimento - 0036776/RJ Redação: Desireé Aguiar, Fabiane Ventura, Rebeca Nascimento | Revisão: Maria Stela Lopes Bomfim | Arte: Oliverartelucas
PALAVRA DO DIRETOR
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Movidos pela graça para transformar o Brasil
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nquanto digito estas palavras, no início de outubro, o Brasil passa por um tempo excruciante! Estamos na reta final das eleições. Além de elegermos o Presidente da nossa nação, escolheremos deputados federais, estaduais e distrital, senadores e governadores. As mídias e aplicativos exibem discussões provocativas, dividem opiniões, separam amigos, causam mais barulho do que capacidade de diálogo e reflexão.
imersos na realidade do nosso país, a nossa campanha é outra: Movidos pela Graça! Em 2018 percorremos todo o país mobilizando as igrejas para a obra missionária. Enquanto houver, em nossa Pátria, pessoas que nunca ouviram falar de Jesus; onde houver necessitados, rejeitados, desamparados, perdidos iremos até eles! “Para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça transbordar as ações de graças para a glória de Deus”. 2 Coríntios 4:15.
As expectativas que polarizam os eleitores estão longe de serem supridas. Os desvios são históricos, há corrupção em todos os níveis e falta ética. Tudo precisa de mudanças profundas e capazes de interromper o processo histórico de degradação, de falta de confiança e de desesperança.
Portanto, queridos irmãos de todas a igrejas batistas em nosso amado Brasil, encontremos em Deus a fonte de transformação, em sua Palavra, os recursos para vivermos de acordo com a vontade dele e, no ajuntamento da igreja e na cooperação mútua, o verdadeiro jeito de mudar uma nação.
O povo de Deus é experimentado em crises, a maioria em consequência de ter abandonado o Senhor. Mas Deus, que é rico em Graça e Misericórdia, sempre veio ao encontro do seu povo e promoveu o caminho de volta. Por isso, os batistas de todo o Brasil prosseguem anunciando do evangelho da Graça. Reconhecemos que a única maneira de vermos o Brasil ser transformado é por meio de gente rendida aos seus pés, de um povo que ama a Deus e é capaz de fluir vida abundante de compaixão, misericórdia, graça e justiça. Por aqui, ao mesmo tempo em que estamos completamente
ESPAÇ,O DO LEITOR
Pr. Fernando Brandão Diretor Executivo de Missões Nacionais
Envie sua mensagem para jornalismo@missoesnacionais.org.br. Seu comentário poderá ser publicado na próxima edição!
Tenho grande admiração e paixão por Missões Nacionais, pois sou filha desse trabalho. Conheci o evangelho através do trabalho de Missões na grande Cruzada Amazônica. Por essa razão tenho um compromisso com a obra missionária. É um trabalho muito sério que é movido somente por amor às almas perdidas.
Sergina da Cruz – Piracicaba, São Paulo
Amo muito o trabalho da Junta de Missões, pois vejo muitas pessoas se rendendo ao Senhor por meio deste trabalho lindo! Parabéns a toda a equipe e voluntários que tem servido ao Senhor!
Cláudia Mendonça – São Luís, Maranhão
GENTE QUE FAZ MISSÕES
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A irmã Maria Odete, que tem 68 anos e é membro da Igreja Batista do Centenário, em Campo Grande (RJ); é parceira de três projetos ao redor do Brasil. Ela conta que seu amor por missões vem de muitos anos. “Há 25 anos eu estive em uma tribo indígena onde trabalhava o pr. Guenther e a irmã Wanda. E eu já tinha algo que ardia em meu coração. Depois da visita esse ardor cresceu muito mais. Gostaria de ajudar ainda mais, quero continuar com meus joelhos dobrados ajudando essas pessoas que estão cumprindo o Ide de Jesus para propagar o Reino de Deus aqui na terra.”
O pastor Walmir Andrade, da 2ª Batista em Palmas (SIBAPA), é testemunha de como uma visão missionária pode fortificar e unir a igreja. “Temos um Momento missionário em todos os nossos Pequenos Grupos Multiplicadores. Queremos aproximar o PGM do missionário que está no campo. Não queremos que a igreja tenha notícias só no período da campanha de missões, mas que os PGMs orassem por missões, lembrassem dos missionários e adotassem um missionário. Desafiamos nossos jovens a irem ao campo, a visitação no campo faz o despertamento de vocações. Então nós louvamos a Deus por entendermos que nessa parceria a igreja cresce em sua visão missionária e no cuidado para com o missionário e o alvo de missões.
O irmão Célio Barros, da Igreja Batista Aliança, em Resende (RJ), é parceiro de Missões Nacionais desde o ano de 1998. Juntamente com sua esposa e seus dois filhos ele tem abençoado quatro projetos missionários. Célio teve a oportunidade de incentivar e acompanhar seu amigo Diogo Santos, que se tornou missionário em Boa Vista (RR) e hoje pode contar com a colaboração dele. “Eu e Diogo estávamos trabalhando no Quartel de Resende e ele estava fazendo seminário. Falei com ele de algumas viagens missionárias e ele foi para a “Operação Ribeirinha” em 2011. Quando ele voltou não parou mais e aí se envolveu com o Projeto Cristolândia, participando de pequenas ações. Quando ele foi transferido para Boa Vista, se apresentou na Junta de Missões Nacionais e hoje é missionário.”
A PIB de Piabetá, em Magé (RJ), tem se destacado por seu comprometimento com a obra missionária. O Pr. Luiz Antônio Rodrigues relatou que missões é tema constante nas pregações e atividades da igreja. “Sempre falo que somos todos frutos da obra missionária, afinal, foram os americanos que deixaram sua pátria para vir ao Brasil e nos alcançaram. Em todas as oportunidades falo de missões e, assim, vamos mobilizando. Durante o mês de Missões, temos momento missionário em todos os cultos e fazemos festas missionárias. A igreja fica mobilizada nesse período com grande alegria. Nossa razão de ser é missões. Sempre falo que a igreja é quem faz missões e a Junta é nossa parceira, e onde estiver um missionário, ele também é missionário da igreja”.
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IGREJAS MOVID A PIB de Imperatriz (MA) promoveu a Feira de PGMs “Sabor Brasil” em prol da Campanha de Missões Nacionais. Que bênção, ver os PGMs da igreja trabalhando para o avanço da obra missionária em todo o país! Louvamos a Deus pela iniciativa dos irmãos.
Durante a campanha, o pastor Anderson José desafiou a Igreja Batista no Jardim, em Cárceres, Mato Grosso, a se mover de forma prática com a obra missionária, pois fomos alcançado por essa Graça. A expectativa é de que as realizações deste mês especial sejam para Glória e Graça.
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AS PELA GRAÇA A 5ª Igreja Batista do Centenário, em São José do Egito (PE), mobilizou, de crianças aos mais velhos, a orar, ofertar e levar a graça do Senhor a outras pessoas. O grupo de jovens foi movido a agir pela causa dos excluídos sociais e passaram a acompanhar uma família que se encontrava nas ruas, buscando uma casa para ela e trabalhando pela transformação daquelas pessoas.
Os irmãos da PIB em Abreu e Lima (PE) viajaram mais de 400 km para visitarem o Projeto Viver, em Maceió (AL), e fizeram uma doação de 40 bíblias. No projeto, as crianças ouvem sobre a prevenção às drogas e entendem que o melhor é escolher viver com Jesus Cristo.
Os PGMIs da Congregação Batista Getsemani, em Vila Marcony (MA), uniram-se para falar sobre a graça de Deus em seu bairro. As crianças deram início à Campanha de Missões Nacionais com uma caminhada e períodos de oração pelas ruas do bairro.
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AJUSTANDO O FOCO O
movimento de Igrejas Multiplicadoras tem ajudado igrejas e pastores a resgatarem os princípios bíblicos da oração, formação de líderes, evangelização discipuladora, plantação de igrejas e compaixão e graça. Tais princípios estão sendo ensinados através de pregações, treinamentos, conferências e ampla literatura. Sem dúvida alguma, esse resgate bíblico tem proporcionado mudanças significativas em inúmeras comunidades. Quanto mais são ministrados e aplicados esses princípios, maior é o seu impacto nas igrejas. Como resultado do estudo desses princípios, surgiram os conceitos de Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) e de Relacionamento Discipulador (RD), como estratégias para a multiplicação de discípulos. Os princípios de Igreja Multiplicadora associados aos conceitos de PGM e RD irão gerar uma nova cultura eclesiástica que irá, de forma intencional, mover a igreja a trabalhar para multiplicar discípulos, líderes, PGMs e frentes missionárias, numa demonstração clara de que princípios podem gerar estratégias. Portanto, uma das grandes contribuições do movimento de Igrejas Multiplicadoras é que, além de resgatar princípios, ele também tem gerado estratégias que ajudam na multiplicação de discípulos. Entretanto, princípios e estratégias não constituem um fim em si mesmo, uma vez que precisam apontar para algo/ alguém maior que, em nosso contexto, é a própria pessoa de Jesus Cristo. Por isso, pastores e líderes envolvidos com o movimento de Igrejas Multiplicadoras não podem cometer o erro de
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manterem seu foco na metodologia ou no pragmatismo; o foco deve ser Jesus. Devemos desejar ardentemente fazer discípulos de Jesus, formar líderes para Jesus, plantar igrejas que honrem Jesus, promover ações de compaixão e graça para refletir o amor de Jesus... Enfim, precisamos concentrar nossos esforços para que Jesus seja anunciado e honrado com nossas iniciativas. Há cerca de dois anos precisei refletir sobre minhas estratégias, motivações e práticas. Foi um período para fazer ajustes no foco da minha vida e ministério. Em decorrência desse processo pessoal, decidi que minhas ações, tanto na igreja quanto fora dela, deveriam convergir para Jesus. Essa decisão significava que as pregações deveriam apontar para Jesus, minha vida precisaria refletir Jesus, a forma de liderar deveria ser inspirada em Jesus e seria a voz de Jesus que me guiaria. Tais ajustes potencializaram os princípios bíblicos e as estratégias que eu já vivia e ensinava. Ao ajustar o foco, ajustei a vida e o ministério. Portanto, coloque Jesus no centro de sua vida; assim, tudo que você fizer irá convergir para Cristo. Quando Jesus é foco, as motivações e as práticas mudam, e quando elas mudam, nossa vida e ministério também mudarão. Talvez você esteja se perguntando, neste momento: “Por onde começar?” Tenho uma sugestão a fazer. Comece sempre pelo final, uma vez que o final de tudo sempre é a glória de Deus. Pr. Paulo Fernando Cabral Igreja Batista em Passo D´Areia, Porto Alegre (RS)
ENTREVISTA MISSÕES NACIONAIS: Que desafios os líderes cristãos têm enfrentado, na atualidade, a fim de manterem o foco? PR. PAULO: Pastores e líderes lidam com muitos desafios. Eles mudam de acordo com o contexto de cada lugar, mas sempre geram pressões. Alguns desafios são comuns a todos, mudando apenas a proporção. Entre eles estão: crescimento da igreja, formação de líderes, evangelização, captação de recursos, atender diferentes faixas etárias, promover ações de compaixão e graça. Diante de tantas demandas existe o risco de o líder ficar correndo atrás de uma “solução mágica” para tantos desafios. Nessa busca, muitos perderam o foco e começaram a ser guiados por programas e métodos, que, invariavelmente, levam a liderança da igreja a um caminho de frustração ou conflito. MISSÕES NACIONAIS: Qual é o impacto que esse ajuste de foco provoca? PR. PAULO: Quando pastores e líderes começam a focar em Jesus, seu ministério torna-se mais simples e ao mesmo tempo mais profundo. Quando a unidade é centrada em Cristo, é mais fácil avançar. Quando as moti-
vações estão alinhadas com o propósito de Jesus, podemos seguir em frente com tranquilidade. Muitos pregadores têm concentrado seus sermões em regras morais, princípios éticos, relacionamentos pessoais, sugestões para uma vida melhor... Precisamos ajustar o foco de nossa pregação e de nossa práxis. Jesus é o foco tanto da nossa mensagem quanto da nossa vida. Quando isso fica claro, pode-se seguir em paz, porque onde Jesus é honrado coisas extraordinárias ocorrerão. MISSÕES NACIONAIS: Como o livro pode ajudar pastores e líderes cristãos? PR. PAULO: O livro Ajustando o Foco foi escrito para ajudar pastores e líderes a convergirem seu ministério e sua vida para Jesus. Os princípios de Igreja Multiplicadora, por exemplo, precisam apontar para Cristo, assim como a pregação, as celebrações, os PGMs e tudo aquilo com que a igreja estiver envolvida. O livro traz exemplos de como fazer isso, oferece boas práticas, apresenta fundamento bíblico para uma espiritualidade centrada em Jesus. Creio que a base, a motivação e o foco do ministério é Jesus. Tudo é dele, por Ele e para Ele.
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Gratidão que
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vem dos Campos
edro Ferreira é um missionário plantador de igrejas em Regeneração, no Piauí. Ele iniciou seu ministério em 2012; a Segunda Igreja Batista de Regeneração será organizada este ano, e já existem duas congregações em bairros próximos, bem como dois jovens em treinamento para serem obreiros dessas congregações. A oração e o desejo do missionário Pedro é alcançar cerca de 25 cidades próximas de Regeneração, nas quais não há a presença dos batistas.
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Cleyde Neri tinha acabado de completar 18 anos quando entrou no Radical Amazônia. Como Radical, ajudou a plantar igrejas nas comunidades ribeirinhas, a treinar líderes locais e a discipular crianças e adultos. Hoje, ajuda na formação de outros Radicais, pois seu desejo é fazer Cristo conhecido em cada uma das 37 mil comunidades ribeirinhas. José Acácio foi destaque, na Campanha de Missões de 2017 (Jesus, transformação e vida), como exemplo de surdos que têm sido alcançados com o Evangelho. Em 2018, José Acácio
tornou-se um dos pioneiros do Radical Surdos; atualmente está em Afuá (PA), plantando uma igreja formada por surdos. Esse público constitui um dos maiores desafios missiológicos do Brasil: são 9 milhões, quase 5% do total da população. Em nome deles e dos quase 800 missionários, espalhados Brasil a fora, que plantam igrejas, dividem compaixão e Graça em projetos como os da Cristolândias, nossa gratidão! Somos gratos por sua oferta e por sua oração; pelo privilégio de sermos a agência missionária dos batistas brasileiros para a conquista da Pátria para Cristo. Muitas igrejas estão concluindo a Campanha ‘Movidos pela Graça’ neste trimestre. Diferentemente do PAM, que serve para o sustento mensal dos projetos missionários, a oferta levantada na Campanha ajuda a equilibrar as contas da nossa entidade. Muitos são os projetos que não têm 100% do seu sustento garantido através do PAM; desse modo, as ofertas da Campanha servem para complementar e cobrir os custos desses projetos. Além disso, essas ofertas servem, também, para adquirir materiais de apoio, móveis, equipamentos, realizar reformas estruturais e ajudar na abertura de novas frentes de trabalho. PAM e Campanha são duas ações que se complementam e mantêm a chama missionária acesa o ano todo, abençoando os projetos, constantemente; terminada a Campanha, garante-se a continuação dos projetos específicos, de interesse ministerial, da igreja ou de seus membros, individualmente. Ao tempo em que fazemos discípulos em nosso dia a dia, continuamos, movidos pela Graça, abençoando os Pedros, Cleides, Acácios e cada compatriota nosso que ainda não conhece a Cristo como Senhor e Salvador. Envie um e-mail para falecom@missoesnacionais.org.br para começar uma nova parceria, reativar uma antiga ou ampliar a sua atual. Pr. Milton Monte Gerente Executivo de Mobilização de Missões Nacionais
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Apoie a Casa Alma Livre – acesse o QR code ou o link http://bit.ly/ casaalmalivre
Um novo tempo para o projeto Alma Livre E ntender os propósitos de Deus não é tarefa fácil; confiar que seus planos são sempre melhores que os nossos é ainda mais desafiador. Foi assim que, diante dos desafios de ampliação, o projeto Alma livre começou a experimentar um novo tempo.
os pastores Vanoir Torres Oliveira, representando a Convenção Batista Mineira, Otílio Moraes de Castro, Coordenador da Missão Batista Cristolândia, em Minas, Evaldo Francisco da PIB Guanabara, em Betim, o Diretor-Geral da Rede Batista de Ensino, Valseni Braga, entre outros pastores e irmãos.
Convidada a renovar o contrato do imóvel onde estava instalada a Casa Alma Livre, a missionária Mônica Peixoto, a princípio, temeu a troca de endereço, pois teria de abrir mão da acessibilidade de um ponto estratégico do bairro. No entanto, confiante de que Deus estava no controle de tudo, optou pela mudança. Ao conhecer o novo espaço, surpreendeu-se, ao perceber que além de mais ampla, a nova casa era também mais confortável e seria alugada por um preço mais reduzido.
O grupo de funcionários contratados pela Junta de Missões Nacionais conta, agora, com a colaboração da psicóloga Sueli Araújo, além de outros apoiadores e voluntários. Aproveitando o momento, o Pr. Fernando Brandão falou sobre os desafios que permeiam a realidade espiritual na qual eles estão inseridos, e os advertiu para que confiassem no Senhor e que se submetessem à liderança de Deus e orientação do Espírito Santo. Em seguida, o Pr. Hélio Spie orou pelos funcionários do projeto Alma Livre, suplicando a Deus compaixão, graça e poder, conforme a exortação do Executivo da JMN.
Se a história terminasse por aqui já teríamos motivos mais que suficientes para glorificar ao Senhor, mas o recomeço de um novo tempo reservava ainda momentos muito especiais para a data de inauguração da nova sede do projeto Alma Livre. O dia 30 de junho de 2018 ficará marcado pelos testemunhos impactantes de pessoas que estiveram à margem da sociedade, de mudança de vida, de palavra de esperança e de compromisso pela continuidade de um projeto que começou tímido e hoje alimenta um ideal de ampliação para o todo o país. Em uma tarde agradável, a missionária Mônica e suas cooperadoras receberam amigos, pastores e apoiadores do projeto, no culto de inauguração do novo endereço. O Pr. Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, deixou uma palavra de esperança às mulheres que estão em processo de mudança de vida. Também marcaram presença
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Na oportunidade, o Pr. Brandão aproveitou para enviar uma mensagem aos batistas brasileiros sobre a decisão de implantar o projeto em outros lugares do país. “O projeto é lindo, abençoa pessoas e traduz compaixão e graça, na prática. Pessoas que, geralmente, estão excluídas da sociedade. Mulheres que vêm do sistema prisional dificilmente têm oportunidades para recomeçar a vida. Então, a relevância do trabalho aqui é singular e revela o amor cristão, o amor de Deus. Vindo para esta casa, teremos condições de ampliar o trabalho e acolher mais famílias. Queremos também que este projeto cresça e seja implementado em outros lugares do Brasil, tendo o projeto Alma Livre como modelo”, disse. Litza Alves Colaboradora voluntária de Missões Nacionais
www.missoesnacionais.org.br
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CAPA
“Fui estrangeiro, e vocês me acolheram” Compaixão e graça aos venezuelanos E
m Mateus 25, Jesus revela, por meio de uma parábola, que um reino preparado desde a fundação do mundo será a herança daqueles que lhe deram de comer, de beber, vestiram-no, visitaram-no quando esteve enfermo e o hospedaram quando era estrangeiro. Mas, como isso teria sido possível? A resposta está no versículo 40: “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Acolher e amar o estrangeiro é um princípio bíblico desde o Antigo Testamento. Por meio de projetos transculturais, Missões Nacionais tem alcançado diferentes povos que chegam ao solo brasileiro. Assim, 2018 trouxe a necessidade de voltarmos os olhos para os imigrantes venezuelanos, acolhendo-os com compaixão e graça. Esse desafio foi abraçado pelo povo batista brasileiro e tem gerado lindos resultados, para a glória de Deus.
Jesus transforma os venezuelanos As operações Jesus Transforma em Boa Vista (RR) foram o pontapé inicial da mobilização que atualmente culmina no acolhimento de famílias venezuelanas por igrejas ao redor do Brasil. Ainda em dezembro de 2017, voluntários de todo o país se disponibilizaram a levar compaixão e graça aos imigrantes.
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As ações se repetiram em maio e julho, contando com profissionais de saúde e ensino, que levaram cuidados e melhores condições de vida àquele povo. Milhares de venezuelanos foram atendidos nessas mobilizações, recebendo alimentações, roupas e ouvindo a mensagem do evangelho de Cristo — muitos pela primeira vez.
Missão Brasil Venezuela Diante do grande desafio percebido em Roraima e notando a necessidade de ir além no cuidado aos imigrantes, Missões Nacionais inaugurou, em maio, a Missão Brasil Venezuela, um ponto de apoio a famílias venezuelanas que vivem em abrigos e nas ruas, por meio do qual é possível desenvolver os princípios de igreja multiplicadora - oração, evangelização discipuladora, plantação de igrejas, formação de líderes e compaixão e graça. A Missão oferece serviços de agendamento para regularização de documentos, elaboração de currículos, evangelização discipuladora, aconselhamento, lavagem de roupas e banho. “Nos preocupamos com a vida espiritual dessas pessoas. Não queremos que elas percam a esperança. A esperança
Apoie a Missão Brasil Venezuela acessando o QR Code ou o link http://bit.ly/missaovenezuela
de que Deus está no controle de todas as coisas e vai abrir portas”, relatou o coordenador da missão, pr. Élbio Marquez. Domingos é um dos venezuelanos alcançados. Ele dormiu durante dois meses nas ruas de Roraima, sem banho e comida. “Lá conheci Jesus, o recebi em meu coração. Desde que cheguei ao Brasil e conheci a Missão Brasil Venezuela os irmãos batistas me acolheram. Comecei a ir aos cultos e recebi Jesus em meu coração, e vou levá-lo para sempre”, contou esse imigrante.
Casa Minha Pátria Sabíamos que era possível fazer ainda mais, a fim de demonstrar o amor de Deus por esses refugiados, assim como é ordenado em Levítico 19.33-34. Movemos esforços e firmamos parcerias para tornar possível a Casa Minha Pátria - uma unidade, em São Paulo, para abrigar temporariamente venezuelanos antes de seu encaminhamento para igrejas acolhedoras ou até que sejam inseridos no mercado de trabalho e alcancem autonomia. Nessa missão, contamos com entidades comprometidas com os refugiados, como a Organização das Nações Unidas
Desde 2016 a Venezuela enfrenta uma grave crise econômica e social O país sofre com INFLAÇÃO e DESABASTECIMENTO
Em julho, com um salário mínimo era possível comprar apenas 1kg de frango na Venezuela 40 mil VENEZUELANOS já entraram em Boa Vista (RR), segundo o governo do estado
Famílias vivem em abrigos e nas ruas de Roraima fugindo da crise e da fome A PÁTRIA PARA CRISTO
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(ONU), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Força Aérea Brasileira (FAB) e, principalmente, as Convenções Batistas ao redor do Brasil. É esse apoio que nos permite contar a história de Pedro Jose e Norelys, casal venezuelano que encontrou um novo lar, no Brasil, por meio do projeto Igreja Acolhedora, da Igreja Batista do Jequiezinho (BA). Sob a liderança do Pr. Josias Novaes, essa igreja abriu suas portas com compaixão e graça para a família de Pedro. “Estamos mostrando para o mundo que os batistas brasileiros, movidos pela graça, acolhem pessoas. Por amor ao próximo, em atitude humanitária, independentemente da nacionalidade, nós estamos recebendo os venezuelanos como amigos e irmãos”, afirmou o pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais.
Igreja Acolhedora É apenas por meio das igrejas batistas brasileiras que inúmeras famílias venezuelanas poderão ter de volta sua dignidade e oportunidade de recomeço. O projeto Igreja Acolhedora conta com igrejas cujas instalações permitem receber refugiados, garantindo seu bem-estar e se comprometendo com sua reinserção social. “O projeto Igreja Acolhedora é uma forma de as igrejas batistas do Brasil demonstrarem seu amor, compaixão e graça para as famílias venezuelanas que têm procurado aqui a esperança de uma nova vida, fugindo das dificuldades que têm vivido na Venezuela. Imagine se essa família puder ser acolhida por uma igreja que faça a diferença na vida dela para, além de receber suporte material, conhecer o Jesus que transforma. Esse é o nosso desafio: seja essa resposta, faça a diferença na vida de uma família e acolha uma família venezuelana”, explicou Haniele Laurindo, Analista de Programas e Projetos sociais de Missões Nacionais. Se a sua igreja deseja vestir a camisa dessa missão e abrir as portas para receber algum refugiado venezuelano, acesse o link e faça o cadastro. Seja movido pela graça! https://goo.gl/13BGNC
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A jovem professora Vanessa foi a primeira venezuelana a conseguir um emprego por meio da Missão Brasil Venezuela. Ela foi contratada e acolhida por uma família batista de Goiás.
Pedro Jose e Norelys, casal venezuelano acolhido pela Igreja Batista do Jequiezinho (BA) está recebendo aulas de português.
Liderados pelo Pastor Marcelo Longo, os irmãos da Igreja Batista Canaã (SP) receberam muito animados Blanca, de 45 anos, seu filho Alejandro, de 17 anos, e Edite, 24 anos, também filha da venezuelana.
MULTIPLICANDO PELO BRASIL O campo missionário no Pará tem colhido os frutos do trabalho intenso de evangelização feito pelos missionários Pr. Rosinaldo e Sandra Ribeiro. Mais seis irmãos confessaram sua fé em Cristo por meio do batismo, em Muaná. É uma alegria ver tantas crianças e jovens se rendendo ao Senhor, no Norte do país!
Em Carnaíba do Sertão (BA), onde atua o Pr. Ralison Endrigo, uma mulher de 28 anos se batizou após ser evangelizada pelo filho de apenas 9 anos. Alana era conhecida por viver em bares da região, mas tudo mudou após escutar seu filho falando de Jesus para ela. O menino havia aprendido do evangelho durante os estudos feitos pelos Radicais.
Em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, onde atuam os missionários Walter e Nair Azevedo, seis pessoas se juntaram à comunidade da fé. Louvamos a Deus pelos frutos da evangelização no Sul do Brasil, região tão desafiadora. Durante o Acampamento de Promotores no Espírito Santo, seis alunos da Cristolândia do estado foram batizados, emocionando o público presente e confirmando, mais um vez, que Jesus transforma!
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Apoie o Movimento Viver acessando o QR Code ou o link http://bit.ly/movimentoviver
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obreza, drogas, abusos, violência, falta de base familiar, trabalho infantil. Esses são apenas alguns problemas aos quais as crianças brasileiras são expostas atualmente. Uma vez que, conforme se considera, elas são futuro do nosso país, o que nós, como cristãos, podemos fazer para reverter esse quadro?
Crianças brasileiras e a escolha pela vida 18
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Missões Nacionais tem convicção da relevância de se investir na educação, bem-estar e evangelização das crianças do Brasil, possibilitando que elas conheçam o grande amigo Jesus, tenham novos sonhos e perspectivas e façam uma escolha pela vida. É exatamente para trabalhar essa escolha que surgiu o VIVER - Programa Nacional de Prevenção ao Uso de Drogas. Mas como alcançar todas as crianças do país com essa mensagem? Pela graça de Deus, pessoas comprometidas com a vida de nossas crianças e adolescentes têm se juntado ao Movimento Viver, gerando uma grande rede de transformação! Muitas histórias já têm mostrado que, unidos, podemos garantir um presente e um futuro melhor para as crianças. Em São Paulo, o casal Alexandre e Luísa, em parceria com a Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP), está trabalhando incansavelmente em prol da prevenção ao uso de drogas em igrejas e escolas, alcançando crianças e adolescentes na região central do estado, onde o índice de utilização de drogas é grande. “Pedimos a Deus que portas se abrissem e para que o VIVER estivesse no lugar escolhido por Ele. Assim aconteceu, nós entramos nos colégios, locais das pesquisas de campo que fizemos, e começamos a desenvolver as ações de prevenção.
Com isso, atendemos, mensalmente, em média de 4.500 alunos com ações do VIVER nas escolas e instituições, somente na região central de SP”, relatou o missionário voluntário. Imaginemos a bênção de influenciar toda uma cidade a fazer uma escolha pela vida! É o que tem acontecido em Conceição do Tocantins (TO), onde as ideias do VIVER são trabalhadas desde fevereiro de 2017, pelo pastor Edivaldo Junior e sua igreja. Na cidade, todas as escolas adotaram as ações de prevenção, após conhecerem o trabalho do VIVER. “Estamos formando uma geração que tenha orgulho de se posicionar contra as drogas e a favor da vida em Jesus. O VIVER, desde o ano passado faz parte do Projeto Político Pedagógico das escolas da cidade, o que viabiliza ainda mais as ações de prevenção, que têm sido realizadas de modo contínuo e intencional. O movimento VIVER tem sido uma ferramenta de extrema relevância neste novo tempo. Temos experimentado um avivamento de Deus, com relação à prevenção e ao resgate de vidas das perversas drogas”, contou o pastor. Na cidade, são realizadas passeatas de conscientização e muitos jovens usuários de drogas decidiram abandonar a drogadição e foram encaminhados para unidades da Cristolândia. A parceria das igrejas é sempre fundamental para que se alcancem bons resultados do trabalho de prevenção. Em São Paulo, por exemplo, a Igreja Batista do Bom Retiro, que fica na região da cracolândia, recebe as crianças assistidas pelo VIVER e continuam o trabalhado de acompanhamento e discipulado.
Jamilly tem 5 anos e sua mãe está em tratamento contra a dependência química. Chegou no projeto com muitas reservas, não interagia com as outras crianças, não queria fazer as atividades propostas e quase nunca sorria. Hoje temos visto uma diferença gratificante na vida dela. Ela tem tido oportunidades que a mãe não teve, quando era mais nova, e tem aprendido que, apesar de tudo, ela pode escolher um futuro diferente da realidade a que ela estava acostumada; Jamilly pode fazer as coisas de que gosta e, acima de tudo, tem o privilégio de conhecer Jesus, crescer ao lado dele e ter o seu caminho guiado para o bem. lidade do nosso bairro, de crianças submetidas a violências, em casa e nas ruas. O VIVER veio com uma proposta muito séria e bem estruturada para que a gente pudesse levar esperança a elas.”
Já em Jardim Novo Realengo, a Primeira igreja Batista, onde atua o pastor Amilton Amaral, decidiu assumir o desafio de transformar vidas de crianças e suas famílias na comunidade, e hoje conta com a atuação de irmãos e voluntários da comunidade nas ações que acontecem dentro da igreja.
Os testemunhos mostram que é, sim, possível fazer a diferença em nossa sociedade, criando ambientes seguros e saudáveis para nossas crianças, adolescentes e jovens! Vamos, juntos, incentivar a escolha pela VIDA, junto de Cristo e longe das drogas!
“Iniciar o Viver trouxe uma nova realidade para a igreja, uma alegria de estarmos fazendo algo mais efetivo na vida delas [crianças]. A igreja começou a ter uma cara nova e ver a rea-
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VIDA E OBRA
CASAL KRIEGER:
AULA DE FIDELIDADE À VOCAÇÃO
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m campo, entre o povo indígena Xerente, desde 1958, o casal de missionários Guenther Carlos Krieger e Wanda Braidotti Krieger teve seu ministério descrito, pelo pr. Fernando Brandão, como uma “aula de fidelidade à vocação”. Os 60 anos de trabalho em aldeias do Tocantins resultaram em diversos avanços não só para os Xerente, mas para o trabalho missionário com povos indígenas no Brasil. O Novo Testamento em Xerente, publicado em 2007, marcou as décadas de cuidados nas áreas da educação e da saúde, de empenho pelo bem-estar do povo e preservação de sua cultura, e, também, de esforço para transmitir o Evangelho de maneira acessível e para formar líderes autóctones. Uma história que é impossível de ser resumida em poucas linhas, mas que certamente possui relevância e impacto dignos de muitas páginas e, principalmente, de gratidão a Deus.
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MISSÕES NACIONAIS: Após 60 anos de ministério, o que consideram ser os maiores avanços e os desafios que ainda persistem na evangelização de povos indígenas? PR. GUENTHER: Bem, nós temos ainda 122 etnias, segundo as últimas informações, onde não há missionário evangélico. Então, bom seria se nós, batistas brasileiros, tivéssemos visão suficiente para alcançar não só esses povos indígenas do Brasil, mas também os não alcançados pelo evangelho em toda a América e, quem sabe, até além. Porém, não resta dúvida de que houve um progresso por parte da igreja brasileira em relação à evangelização dessas etnias, de 1960 para cá. E creio que o desafio maior é conseguir obreiros para irem até esses povos com a palavra de Cristo. Um missiólogo, numa grande conferência no exterior, convidou as pessoas a orarem pela evangelização dos indígenas do Brasil. Ele disse “apesar de serem milhões de crentes, eles pouco ou nada têm de visão a respeito do desafio de alcançarem as tribos da sua própria pátria.” Então esses são os desafios.
MISSÕES NACIONAIS: Quais estratégias podem ser usadas para despertar as igrejas para a evangelização de povos não alcançados? PR. GUENTHER: Nós nunca podemos esquecer que a agência primeira para evangelização dos povos é a igreja. George Peters, conhecido missiólogo, disse que a razão principal de a igreja não ter avançado mais, nesses quase dois mil anos, na tarefa de alcançar os povos com o Evangelho é a falta de consciência dos pastores das igrejas quanto ao plano redentor de Deus. Acho que os líderes das entidades missionárias deveriam fazer um grande esforço para conscientizar os pastores quanto ao desafio da evangelização dos povos pré-colombianos das Américas e orientá-los a respeito da maneira de ajudarem suas igrejas a participarem do processo. Porque se os pastores tiverem a visão, os membros vão ser despertados e as condições de apoio vão surgir nas igrejas. MISS. WANDA: Eu penso que o que falta realmente para conseguirmos alcançar especialmente os indígenas do Brasil é falta de informação. Porque a informação conduz à inspiração. E a gente percebe que falta informação para as igrejas brasileiras. MISSÕES NACIONAIS: Fale um pouco sobre a decisão de iniciar a tradução do Antigo Testamento, após a conclusão do Novo, para o Xerente. PR. GUENTHER: Comecei a pensar qual seria o meu ministério, depois do Novo Testamento publicado e lembrei de uma frase atribuída a Santo Agostinho, que disse “o Novo Testamento no Antigo se esconde e o Antigo em o Novo se revela.” Então pensei em dar aos índios as passagens do Antigo Testamento citadas nas páginas do Novo. Ao pesquisar, vi que outros obreiros, em outras partes do mundo, haviam feito isso. E pensei: “assim como Deus providenciou alguém para concluir o Antigo Testamento, quando levou João Ferreira de Almeida, pode providenciar alguém que conclua o do povo Xerente, quando eu já não estiver mais aqui.” E nessa convicção lancei-me à empreitada. MISSÕES NACIONAIS: Como a mulher que tem chamado missionário deve se preparar nos dias atuais? MISS. WANDA: Essa pergunta tem muitas conotações, mas no meu modo de sentir, acho que a primeira coisa que uma mulher deve procurar conhecer bem, para poder responder ao chamado missionário e ter um ministério efetivo, é estudar a palavra de Deus. Em segundo lugar, dependendo do objetivo do trabalho e de com quem ela vai trabalhar, deverá fazer cursos que lhe darão mais possibilidades de um trabalho social efetivo. Isso dependerá de um estudo prévio por parte da missão que vai enviá-la. Assim ela terá respostas para as perguntas que aquele povo tem.
MISSÕES NACIONAIS: Falem um pouco sobre a relevância social da atuação missionária entre os indígenas. PR. GUENTHER: Essa é uma atividade que se fundamenta no ministério do próprio Senhor Jesus. Nós temos o testemunho de Pedro, em Atos, no capítulo 10.38, onde ele diz que Jesus de Nazaré andou por toda parte fazendo o bem. Então o desafio é esse. Quando vamos como missionários, vamos primordialmente como anunciadores da palavra de Deus, mas não é nossa única tarefa e nós temos experiência a respeito disso, fundando para um povo analfabeto a primeira escola. MISSÕES NACIONAIS: Quais conselhos os senhores deixam para os jovens missionários da atualidade? PR. GUENTHER: Lutero entendia que cada um de nós foi chamado para exercer uma determinada profissão e essa profissão é nossa vocação para glorificarmos a Deus através dela. Minha primeira palavra para os jovens de hoje é: em primeiro lugar, procurem saber o lugar onde devem servir. Precisamos não só ter a vocação, mas sabermos como e onde exercê-la. E tudo que se faz para Deus merece ser bem feito, no melhor das nossas forças e capacidades. Então, que cada um que tenha consciência de sua vocação procure fazer o seu melhor para que, através do seu trabalho, o nome de Deus seja glorificado e almas sejam salvas onde Ele quiser colocá-lo. MISSÕES NACIONAIS: Se pudessem definir essa trajetória de 60 anos em algumas palavras, quais seriam? PR. GUENTHER: Ao longo desses 60 anos, nem todos os dias foram fáceis, de saúde e alegria. Mas uma coisa que sempre nos sustentou foi a consciência de que o nosso Deus não erra. Logo, se você colocou sua vida no altar de Deus, saiba que Ele estará ao seu lado e que Ele nunca vai fazer nada errado. Tudo que Ele permitir que você passe terá um resultado para glória dele. E, depois de 60 anos, tenho a certeza de que, escolhendo servi-lo, escolhemos a melhor parte. MISS. WANDA: As promessas que estão na palavra do nosso Deus nunca falham. Então, servindo fielmente no lugar que lhe designou, haja o que houver, as promessas nunca falharão. Uma das promessas que faz muito bem ao meu coração é que a palavra nunca volta vazia. Se você semear, o Reino de Deus vai crescer aqui na Terra e você se sentirá feliz com isso.
Apoie a evangelização de povos indígenas acessando o QR Code ou o link http://bit.ly/guentherwanda
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BATISTAS:
juntos transformando o Brasil
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m meio a um cenário de caos e desigualdade social, os batistas brasileiros têm se colocado à disposição como agentes de transformação social. Ao redor do país, igrejas têm feito a diferença em suas comunidades e, agora, essas ações serão registradas, divulgadas, incentivadas e compartilhadas por meio da Rede de Assistência e Desenvolvimento Social Batista (RADS). A RADS, que teve seu primeiro encontro realizado no Seminário do Sul (RJ), em agosto, é o conjunto de iniciativas, projetos e programas de assistência e desenvolvimento social realizado pelas igrejas, associações, convenções e por outras instituições vinculadas à CBB, visando à transformação social de nosso país. O objetivo é ampliar a cooperação e, consequentemente, os resultados dessas ações. A participação da Rede permitirá mensurar o impacto social batista e gerar um movimento nacional de desenvolvimento social Por isso, se sua igreja ou Convenção possui projetos de atuação social, cadastre-se em https://www.rads.org.br/ e venha fazer parte desta Rede de troca de experiências e incentivo entre os batistas!
bit.ly/enviooferta
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Jovens chamados para transformar
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tinham ouvido falar de Jesus. Acredito que estamos vivendo aquilo que fala em Atos, que a igreja ia caindo na graça do povo e Cristo ia acrescentando aqueles que precisavam ser salvos.”
Em 2018, os Radicais conquistaram mais campos de atuação, no país, e os resultados já são notáveis. Com vigor, disponibilidade e habilidade de comunicar o evangelho, eles têm feito a diferença em diversos contextos sociais.
No Sul, o cenário é de isolamento, depressão, índice elevado de suicídios e sincretismo religioso. Já no Nordeste, as distâncias e a situação de pobreza das comunidades sertanejas chama atenção. Mesmo assim, um lindo trabalho tem sido feito pelos missionários Radicais, que buscam, no interior do sertão, as famílias que têm sede de água viva, como relata o pastor Ralisson Endrigo, coordenador do Radical Sertão.
les caminham sob o sol pelas comunidades sertanejas, circulam de barco para visitar famílias ribeirinhas, vão às ruas levar esperança a usuários de drogas. Agora também quebram as barreiras sociais no Sul do Brasil e, em Libras, levam o evangelho aos surdos. Eles são jovens vocacionados que têm investido suas vidas na transformação de outras, por meio do evangelho.
A aceitação dos moradores, às duplas de Radicais que circulam pelas comunidades, criando relacionamentos discipuladores e promovendo ações sociais, é grande até mesmo no Sul, um campo desafiador quando o assunto é comunicação. De acordo com o pastor Hilton Costa, coordenador do Radical Sul, é um verdadeiro milagre que as duplas consigam estabelecer Pequenos Grupos Multiplicadores em casas de famílias não cristãs, em poucos meses. O depoimento da radical Fernanda, que atua em Sapiranga (RS), confirma o agir de Deus no trabalho feito naquela localidade. “Deus tem nos surpreendido grandemente. A cada saída e caminhada nós encontramos pessoas ansiando pelo amor e pela graça de Deus. Aos sábados, em uma pracinha, contamos o plano da salvação para crianças. Algumas delas nunca
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“Os radicais têm feito uma grande diferença no nosso trabalho. A dupla Acinelândia e Jéssica fazem um trabalho de clubinho missionário com crianças da comunidade, eles fazem relação de alimentos para cestas básicas, arrecadam e levam em grupo até as famílias carentes, falando do evangelho”, revelou o Pr. Endrigo. Já em Afuá, na Ilha de Marajó, o desafio de evangelizar cerca de 1.700 pessoas surdas se junta à dificuldade de locomoção na cidade, onde as casas são construídas sobre palafitas e a situação de saúde e educação é precária. “Missões Nacionais está chegando lá através de sua oração e investimento na obra missionária e através de nossos quatro radicais (dois surdos e dois ouvintes), que um dia
Você também é um jovem vocacionado e quer ser agente de transformação de vidas por meio do Evangelho? Acesse www.radicalbrasil.org e saiba mais sobre o Radical Brasil.
pação de jovens ribeirinhos que, após terem ouvido o evangelho por meio dos radicais, aceitaram Cristo e, também, o chamado para pregarem à sua comunidade.
foram alcançados pela graça salvadora de Cristo Jesus e hoje estão fazendo transbordar as ações de graças ao povo surdo, para glória de Deus”, afirmou a missionária Marília Manhães, coordenadora do Ministério com Surdos. A Amazônia tem sido um verdadeiro celeiro de missionários, com o Programa Radical. Neste ano, formou-se a 15ª turma de radicais. Atualmente, as turmas já contam com a partici-
Os jovens radicais ao redor do Brasil têm tido o privilégio de ver a transformação de vidas e atuar de forma direta na conquista da Pátria para Cristo. Louvamos a Deus por aqueles que têm atendido o chamado do Mestre para viver experiências tão impactantes em sua juventude. Davi de Souza, de 24 anos, conta como tem sido sua jornada atuando na Cristolândia como radical. “Tinha acabado de me formar e já estava trabalhando. Mas decidi deixar tudo e ir para o campo. Foi uma decisão baseada no que Deus tinha falado ao meu coração. Foi o que o Senhor me chamou a fazer nesta terra. Sou completamente feliz com o que eu faço. Hoje não me vejo mais trabalhando na minha profissão, olho pra frente e só consigo me ver na obra missionária.”
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PANORAMA A Campanha Anual de Missões Nacionais está movendo o coração dos batistas brasileiros. Neste ano, realizamos mais 40 cultos de aberturas em todo o Brasil. Na Igreja Batista Betel, em São Paulo, foram mais de 900 pessoas presentes, além das centenas que acompanharam a transmissão ao vivo. Os irmãos foram desafiados pelo Pr. Fernando Brandão a serem “Movidos Pela Graça” em meio aos desafios de evangelização no Brasil.
O casal de missionários Pr. Guenther e irmã Wanda Krieger completaram 60 anos de atuação entre os indígenas. A data foi marcada com um lindo culto de celebração, no qual toda a equipe de Missões Nacionais agradeceu a Deus por esse ministério tão inspirador. O pastor Fernando Brandão descreveu a trajetória do casal como uma “aula de fidelidade à vocação”.
Uma das viagens do Barco O Missionário de 2018 contou com a presença de 26 americanos da Convenção Geral Batista do Texas (Baptist General Convention of Texas), parceira de Missões Nacionais. O grupo realizou 100 atendimentos odontológicos e distribuiu mais de 150 óculos de leitura para a população ribeirinha de quatro comunidades da Amazônia. Quatro jovens universitários ficaram no Brasil para participar do Programa Radical durante três meses.
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Mais uma unidade da Cristolândia foi inaugurada em setembro. Desta vez, no Espírito Santo, com foco nas mulheres. Missões Nacionais, “Movida Pela Graça”, está na vanguarda para resgatar as mulheres capixabas que vivem nas sarjetas, em situação de rua e na dependência química. Agora elas terão a oportunidade de um recomeço.
Missões Nacionais realizou a 10ª edição do Curso de Formação de Líderes para o Ministério com Surdos. O curso visa capacitar pessoas para o desenvolvimento de estratégias de evangelização em Libras. Oito estados foram representados pelos vinte alunos, dentre os quais havia surdos e ouvintes, leigos, vocacionados e até futuros missionários.
O Projeto Grão de Mostarda existe há três anos e tem como missão evangelizar e discipular pessoas privadas de sua liberdade, por meio de correspondências, ressocializando-os através da Palavra de Deus. Deus já levantou 10 igrejas que já foram treinadas e já começaram o trabalho de correspondência. Até o momento, 38 presídios foram alcançados, seis femininos e 32 masculinos. Muitas resultados positivos têm sido colhidos, na vida desses presos. Ir visitá-los nem sempre é fácil, mas as cartas dos voluntários chegam até eles como visita. Você também pode fazer parte desse projeto! E-mail: graodemostarda@missoesnacionais.org.br.
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