Avaliação física 2 avaliação postural

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

LEONARDO DE ARRUDA DELGADO

ANALISE POSTURAL

São Luis 2004


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Leonardo de Arruda Delgado

SUMÁRIO 1 2

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 ANALISE DA POSTURA CORRETA E SUAS IMPLICAÇÕES........................ 6 2.1 Postura em pé........................................................................................... 8 2.2 Postura sentada ........................................................................................ 9 2.3 Postura deitada ....................................................................................... 10 2.4 Marcha .................................................................................................... 10 3 ANALISE POSTURAL RELACIONADA AO TRABALHO............................... 12 3.1 Princípios biomecânicos ocupacionais.................................................... 13 3.1.1 Principio do equilíbrio estático nas articulações............................... 14 3.1.2 Principio da eficiência de trabalho ................................................... 14 3.1.3 Principio da postura ereta ................................................................ 15 3.1.4 Principio da projeção da cabeça ...................................................... 16 3.1.5 Principio da torção de tronco ........................................................... 17 3.1.6 Principio da altura dos braços.......................................................... 17 3.1.7 Principio da velocidade e intensidade de movimento de trabalho.... 18 3.1.8 Principio da capacidade de trabalho ................................................ 18 3.1.9 Principio da fadiga ........................................................................... 19 3.2 Ponto de analise da postura do trabalho................................................. 19 3.2.1 Ponto 1: Nível de aptidão física ....................................................... 20 3.2.2 Ponto 2: Peso corporal e composição corporal................................ 20 3.2.3 Ponto 3: flexibilidade e função lombar ............................................. 21 3.2.4 Ponto 4: Predominância da posição de trabalho.............................. 23 4 PONTOS ANATÔMICOS DE ANALISE POSTURAL..................................... 25 4.1 Pontos anatômicos da vista anterior (plano frontal) ................................ 25 4.1.1 Linha pupilar, tragos e labial ............................................................ 26 4.1.1.1 Analise do captor ocular ........................................................... 27 4.1.1.2 Teste de convergência ............................................................. 29 4.1.1.3 O alinhamento da cabeça ......................................................... 30 4.1.2 Linha dos ombros ............................................................................ 32 4.1.3 Linha mamilar .................................................................................. 33 4.1.4 Linha do quadril ............................................................................... 33 4.1.5 Alinhamento do tronco ..................................................................... 34 4.1.6 Linha dos joelhos ............................................................................. 40 4.1.7 Alterações ao nível das pernas........................................................ 41 4.1.7.1 Geno varo ................................................................................. 42 4.1.7.2 Geno valgo ............................................................................... 43 4.1.8 Alterações ao nível dos pés ............................................................. 45 4.2 Vista lateral ou plano sagital ................................................................... 47 4.2.1 O alinhamento da cabeça ................................................................ 50 4.2.2 Projeções do ombro......................................................................... 50 4.2.3 Alterações na região dorsal ............................................................. 51 4.2.4 Alterações na região lombar ............................................................ 52 4.2.5 Alterações na região do quadril ....................................................... 53 4.2.6 Proeminências abdominais .............................................................. 53 4.2.7 Alterações ao nível de joelhos ......................................................... 54


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4.2.7.1 Genu recurvato ......................................................................... 54 4.2.7.2 Genu flexo ................................................................................ 55 4.3 Vista posterior ......................................................................................... 56 4.3.1 Escolioses........................................................................................ 57 4.3.2 Pontos acromiais ............................................................................. 62 4.3.3 Ângulo Inferior da escapula ............................................................. 62 4.3.4 Linha Espondilea ............................................................................. 63 4.3.5 Olecrano .......................................................................................... 63 4.3.6 Quadril ............................................................................................. 63 4.3.7 Linha Glútea..................................................................................... 64 4.3.8 Linha Poplítea .................................................................................. 64 4.3.9 Tendão calcâneo ............................................................................. 65 4.4 Teste de antero-flexão de tronco ............................................................ 65 REFERÊNCIAS..................................................................................................... 69


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ANÁLISE POSTURAL

1 INTRODUÇÃO

A analise postural é um dos componentes da avaliação da aptidão física, pois a postura tem importantes implicações na saúde e no bem-estar geral de grande parte do corpo.

A analise postural se faz importante para que possamos mensurar os desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a reestruturação completa de cadeias musculares e seus posicionamentos no movimento e/ou na estática.

Podemos definir como defeito de postura toda condição que implique quebra do alinhamento corporal considerado estaticamente como normal. Para

a

avaliação postural são comumente utilizadas duas metodologias:

a. Metodologia objetiva: uso de radiografia (solicitada pelo médico que acompanha o programa), fotografias em pelos menos três posições. b. Metodologia subjetiva: uso do tato e da visão, observando o aluno de costas, perfil direito, perfil esquerdo, frente e ântero-flexão, à frente do simetrógrafo.


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O presente estudo propõe apresentar uma metodologia subjetiva de baixo custo para avaliação da postura, através da definição e analise dos tipos e causas dos desequilíbrios posturais, bem como discutir quais seriam os exercícios mais indicados para prováveis correções posturais.

A técnica consiste em:

1. Utilizar um formulário, visando coletar informações como: nome, idade, sexo, peso, altura, profissão, lateralidade, prática de atividade física, atividades diárias de trabalho. 2. O aluno(a) deverá vestir traje de banho, de maneira a favorecer a visão do observador para uma melhor visualização das alterações posturais. 3. Realizar marcação de pontos anatômicos, utilizando-se fita adesiva amarela ou branca em pedaços cortados nas dimensões de 1x1 cm. 4. Fotografar ou realizar uma lista de checagem, com o auxílio do simetografo com as quadrículas nas dimensões de 10 x 5cm colocamos o indivíduo a uma distância de aproximadamente 3 metros do avaliador em quatro posições 5. Realizar testes de avaliação de flexibilidade articular (da cintura escapular e do quadril).


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2 ANALISE DA POSTURA CORRETA E SUAS IMPLICAÇÕES

Os professores de educação cada vez mais dirigem sua atenção para as repercussões da má postura nos gestos cotidianos e na capacidade de realizar movimentos harmoniosos usando parâmetros de biomecânica e anatomia funcional.

De acordo com CARNAVAL (1997, p. 77) em primeiro lugar, para se caracterizar um desvio postural, deve-se ter conhecimento do que é postura correta.

COURY, (1994), define postura como a posição que o indivíduo assume no espaço em função de um equilíbrio estático ou dinâmico usando para isso seu arcabouço osteomusculoesquelético no desempenho de funções.

Já KENDALL (1995), conceitua o termo postura como o arranjo característico que cada indivíduo encontra para sustentar o seu corpo e utilizá-lo na vida diária. Ambos os autores deixam evidente a interação entre o que se pode chamar de postura estática e dinâmica.

Logo, pode ser definida postura, como a posição que um corpo adota no espaço, não apenas na posição ereta, como também quando caminhamos,


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corremos, sentamos, agachamos, ajoelhamos ou deitamos, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de gravidade. De forma geral podemos dizer que uma “boa postura” mantém o esforço total sobre os vários ossos, músculos, tendões, ligamentos e discos em seu mínimo, distribuindo-o para as estruturas mais aptas a suportá-lo.

Todos os tipos de boa postura caracterizam-se principalmente por um aspecto essencial: o alinhamento correto da coluna vertebral. Uma coluna vertebral bem alinhada passa pelo centro do corpo, desde a parte de trás da cabeça até o cóccix.

A postura dinâmica costuma ser associada à execução de tarefas configurando uma combinação de gestos em cadeia que na verdade são a soma de vários movimentos articulares que permitem no seu conjunto realizar atividades no trabalho.

Em qualquer atividade realizada haverá sempre a combinação de músculos estáticos e dinâmicos sendo os primeiros solicitados na manutenção do tônus de base necessário à estabilização das estruturas centrais do corpo (escapula, coluna e pelve), e os segundos utilizados em gestos de maior coeficiente de velocidade e repetitividade o que caracteriza trabalho anaeróbico.


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2.1 Postura em pé

A postura correta na posição em pé, apresenta o alinhamento vertical do corpo, desde a parte de cima da cabeça, passando pelo centro do corpo, até a sola dos pés.

Lateralmente, a coluna vertebral apresenta três curvaturas naturais, com o pescoço formando na parte superior uma delicada curva em “C” com abertura voltada para trás, a parte superior das costas uma curva delicada em “C” com abertura voltada para frente, e a parte lombar; outra curva em “C”, com abertura para trás.

Figura 1 Postura normal plano sagital

A postura ideal no plano sagital o ângulo sacral é de 32°, o disco L3/L4 está estritamente horizontal, a lordose lombar é harmoniosa, as articulações


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vertebrais posteriores relacionam-se harmoniosamente, não existe qualquer força anormal, os istmos articulares estão livres e a mobilidade é normal.

2.2 Postura sentada

Muitos dos princípios que se aplicam à postura de pé também se aplicam à postura sentada: sentar de maneira que permita manter as curvaturas delicadas das costas, com a cabeça ereta e o queixo puxado um pouco para trás.

Figura 2 Postura sentada correta

A maneira correta de se sentar é com a cabeça ereta, sentado sobre a musculatura isquiática, costas apoiadas no encosto da cadeira, estendendo delicadamente as partes posteriores das costas, levantando o tórax, os ombros devem ser levados para trás e para baixo, de encontro ao encosto da cadeira. Deve-se evitar o colapso-caracterizado por uma curvatura torácica exagerada e queda da cabeça.


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2.3 Postura deitada

Para manter a coluna em posição neutra enquanto estiver deitado, para dormir ou simplesmente para repousar, é necessário não apenas adotar uma posição correta como também fazer uma escolha da superfície e do apoio da cabeça. Assim como nas posições ereta e sentada, o objetivo é o apoio para a cabeça. Assim como nas posições ereta e sentada, o objetivo é manter a coluna vertebral em posição neutra, porém horizontal.

2.4 Marcha

A marcha é um movimento de grande importância para seu bem-estar, pois, assim como a postura, ela determina, em grande parte, a distribuição do esforço do caminhar pelas diversas partes das pernas e dos pés. Uma "marcha adequada" canaliza esse esforço de maneira que os músculos, as articulações e as outras estruturas estejam bem equipados para suportá-lo.

Em geral uma boa macha apresenta as seguintes características:

-

Em cada passo, o calcanhar é o primeiro a entrar em contato com o solo, seguido em um movimento de rotação pela planta do pé e pelo metatarso falangiano, impulsionando o corpo para o próximo passo.


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-

Quando no chão, a planta do pé não se inclina nem para dentro (superpronação) nem para fora (supersupinação).

-

As pernas movem-se de maneira ritmada, sem "mancar".

-

As

pernas

movem-se

simetricamente,

com

passadas

de

comprimento uniforme. -

Os dois joelhos apontam para frente, sem se virarem nem para dentro nem para fora.

-

A pelve continua nivelada, rotando suavemente a cada passo, sem subir, descer ou mover-se demais para os lados.

-

Os braços balançam ritmicamente para frente e para trás, contrabalançando os movimentos das pernas.

-

O corpo mantém uma boa postura.

Não é preciso dizer que, mesmo se a marcha for correta, a pessoa não apresentará todas essas qualidades em todos os passos que der. Se caminhar em uma praia ou em outra superfície irregular ou escalar um campo rochoso, certamente sua marcha será um pouco canhestra; de fato, será desajeitai para poder lidar com esses desafios.


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3 ANALISE POSTURAL RELACIONADA AO TRABALHO

Nos dias atuais, problemas posturais têm sido considerados um sério problema de saúde pública, pois atingem uma alta incidência na população economicamente ativa, incapacitando-a temporária ou definitivamente para atividades profissionais.

A analise postural relacionada ao trabalho, refere-se à forma como usamos nosso corpo e suas diferentes partes durante as atividades diárias de trabalho. Um dos primeiros métodos utilizados para analise postural relacionada ao trabalho, foi o método OWAS, criado pela OVAKO OY em conjunto com o Instituto Filândes de Saúde Ocupacional, com o objetivo de analisar posturas de trabalho na indústria do aço (Karhu et al., 1977).

O sistema baseia-se em analisar as atividades de trabalho levando em conta as posturas relacionadas com as costas, braços, pernas, ao uso de força e a fase da atividade que está sendo observada, sendo atribuídos valores a cada tipo de posição.

Para que possamos entender melhor essa analise mecânica, alguns conceitos são necessários.


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Eficiência mecânica é a razão entre o trabalho mecânico real e a energia gasta para realizar o trabalho.

Vantagem mecânica pode ser considerada como a eficácia de uma alavanca para mover uma resistência.

Ergonomia é a ciência que estuda a adaptação do trabalho ao homem e o comportamento humano no trabalho. Enfoca:

- O ser humano: características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais. - A máquina: equipamentos, ferramentas, mobiliários e instalações. - O ambiente: efeitos da temperatura, ruído, vibração, iluminação, aerodispersóides.

3.1 Princípios biomecânicos ocupacionais

A biomecânica ocupacional estuda as interações entre o trabalho e o homem sob o ponto de vista dos movimentos músculos esqueléticos envolvidos no trabalho. Analisa basicamente a questão das posturas no trabalho e a aplicação das forças.


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3.1.1 Principio do equilíbrio estático nas articulações

As articulações devem ser mantidas em posição neutra, tanto quanto possível. Nesta posição: os ligamentos entre músculos e articulações são tensionados o mínimo possível; os músculos são capazes de exercer força máxima.

Figura 3 Trabalho curvado=tensão nas costas

3.1.2 Principio da eficiência de trabalho

Tem relação com maior quantidade de trabalho e menor gasto energético. Logo, o objeto de trabalho deve ser mantido próximo ao corpo para evitar encurvar e/ou estirar o corpo para usá-los e/ou aciona-los. Nestas situações há aumento das tensões sobre as articulações e os músculos.


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Figura 4 Princípio da proximidade do objeto de trabalho

3.1.3 Principio da postura ereta

De acordo com esse principio, deve-se evitar curvar o corpo para frente. A parte superior do corpo de um adulto pesa em média 40 kg. Quão mais para frente o tronco é inclinado, mais difícil é para os músculos e ligamentos das costas manterem a parte superior do corpo em balanço. O stress é maior na parte inferior das costas.

Uma pessoa sentada em frente de um terminal de computador, ou maquina de costura, por muitas horas por dia sem sustentação postural adequada pode desenvolver uma curvatura torácica maior, protusão do queixo e ombros retraídos.

Se posturas habituais como essas forem mantidas excessivamente, as estruturas de tecido tendinoso, que costuma permitir um alto grau de movimento, adaptam-se à má postura sentada, estendendo-se em relação ao estresse e


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encurta-se e impede o movimento, causando então perca da amplitude de movimento.

Eventualmente, se nenhuma tentativa for feita para remover esses estresses e/ou desenvolver estresses de contrapeso, a má postura sentada transfere-se a más posturas de pé.

Figura 5 Postura do homem moderno

3.1.4 Principio da projeção da cabeça

Deve-se evitar curvar a cabeça para frente. A cabeça de um adulto pesa entre 4-5 Kg. Quando ela é inclinada mais de 30° para frente, os músculos do pescoço são tencionados para manter essa postura, gerando sobrecarga na nuca e nos ombros.


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Figura 6 Projeção da cabeça

3.1.5 Principio da torção de tronco

Deve-se evitar torcer o tronco para evitar tensões nos discos intervertebrais nas articulações e músculos.

Figura 7 Postura do dentista

3.1.6 Principio da altura dos braços

Devem-se evitar movimentos que envolvam levantamento de carga regularmente ou movimentos repetitivos dos braços. Limite à duração de esforço muscular contínuo. O stress contínuo, em certos músculos, como resultado de


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manutenção prolongada de postura ou movimentos repetitivos, leva à fadiga muscular, principalmente em condições onde os braços são mantidos acima do nível dos ombros.

Figura 8 Nível dos ombros

3.1.7 Principio da velocidade e intensidade de movimento de trabalho

De acordo com esse principio, devemos:

-

Evitar movimentos bruscos para evitar tensões muito grandes, de curta duração, como conseqüência da aceleração do movimento.

-

Evitar

movimentos

que

envolvam

levantamento

de

carga

regularmente ou movimentos repetitivos dos braços.

3.1.8 Principio da capacidade de trabalho

Esforço muscular é definido como a força exercida em função da percentagem da máxima força. A maioria das pessoas só consegue manter um


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esforço muscular máximo por alguns segundos. Exercer por aproximadamente 2 minutos uma força equiparável a 50% do esforço muscular máximo.

3.1.9 Principio da fadiga

A fadiga muscular é desconfortável e reduz o desempenho muscular. Em conseqüência, a postura ou o movimento não podem ser mantidos continuamente. Quão maior é o esforço muscular, menor é o tempo de manutenção do trabalho.

A fadiga muscular pode ser reduzida distribuindo-se o tempo de pausa durante a jornada de trabalho. Paradas curtas e freqüentes é melhor que uma única parada longa. Não é adequado forçar o trabalho nas primeiras horas da jornada, evitando as pausas, para ficar maior parte do tempo livre no final.

3.2 Ponto de analise da postura do trabalho

Apresentaremos agora alguns pontos que devem ser analisados com relação à ergometria do trabalho e biomecânica ocupacional do movimento.


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3.2.1 Ponto 1: Nível de aptidão física

Quando as exigências do trabalho excedem a capacidade fisiológica do trabalhador, geram sobrecarga e sofrimento ao operário. Em conseqüência, pode haver: - Aumento da freqüência de acidentes - Redução da produtividade e qualidade do trabalho.

3.2.2 Ponto 2: Peso corporal e composição corporal

O peso e a composição corporais são componentes vitais da aptidão total. A obesidade é um importante fator de risco de doenças cardíacas. Ademais, o excesso de peso corporal aumenta o esforço sobre muitas das articulações do corpo, inclusive as costas, os quadris, os joelhos, os tornozelos e os pés.


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O excesso de peso também pode dificultar a manutenção da postura adequada, com implicações desfavoráveis nas demais partes do corpo. Por isso, é importante manter-se dentro dos limites normais de variação de peso e gordura corporal.

3.2.3 Ponto 3: flexibilidade e função lombar

De acordo com HOWLEY & FRANKS (2000, p.2116) quando a função lombar é considerada, boa à amplitude articular (AM) tem uma importância aumentada porque pode diminuir a probabilidade de termos um problema nas costas. Além disso, uma vez ocorrido um problema lombar, AM aumentada pode ser fator de redução da severidade do problema e da quantidade de tempo levado para recuperação e retorno ao trabalho.

Teste de Thomas

É importante que a perna contralateral seja trazida na direção do peito somente até o ponto onde a coluna lombar fique perfeitamente ajustada contra o chão ou a mesa.


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Se a perna testada permanecer em contato com a superfície de teste durante essa manobra, os flexores do quadril dessa perna estão com o comprimento adequado; entretanto, se a perna testada elevar-se, seus flexores do quadril estão mais do que provavelmente curtos.

Teste de elevação passiva da perna estendida

No teste de elevação da perna estendida recomendado, a pelve é primeiro girada posteriormente até que a região lombar fique perfeitamente ajustada contra a mesa; uma perna é então elevada pelo administrador do teste, assegu¬rando que a outra permanece estendida e plana na superfí¬cie de teste.

A AM em flexão pode ser determinada com:

a) Um goniômetro, colocando-se seu eixo no grande trocanter, ou b) Um inclinômetro colocado exatamente abaixo do tubérculo tibial.


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Um mínimo de 80° é desejável na elevação passiva da perna estendida; todavia, a maioria dos terapeutas gostaria de ver 90°. Se um número elevado de pessoas estiver sendo testado, um aparelho do tipo prolongador pode ser planejado para acelerar os processos de teste; contudo, a medição não será tão precisa.

Teste de sentar e alcançar (Banco de Wells)

3.2.4 Ponto 4: Predominância da posição de trabalho

Segundo Guélaud (1975) posturas desfavoráveis ocasionam um aumento de fadiga no trabalhador e leva ao longo do tempo a lesões graves. As principais conseqüências de determinadas posturas habituais são:

- Postura de pé prolongada: congestão das pernas, formação de edemas ou varizes e deformação dos pés;


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- Postura sentada curvado: compressão dos órgãos internos prováveis distúrbios digestivos; - Postura curvada (de pé, sentado, ajoelhado): desvios da coluna vértebras, afecções e lesões dos discos intervertebrais; - Postura ajoelhada: deterioração dos meniscos e irritação das bolsas sinuviais das articulações. - Posições em falsas ou a crispação de determinados grupos musculares: podem provocar endurecimento dos músculos e dos pontos de fixação dos tendões principalmente na região da nuca e escapula.

Figura 9 Posturas de trabalho


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4 PONTOS ANATÔMICOS DE ANALISE POSTURAL

Ao longo dos vários anos de estudo é prática da avaliação postural, e com base em autores como CARNAVAL (1995, 1997), método OWAN, BIRCOT (2001), MOFFAT & VICKERY (2002), posso afirmar que a analise de alguns pontos anatômicos nós fornecem informações importantes com relação a desequilíbrios posturais.

4.1 Pontos anatômicos da vista anterior (plano frontal)

Figura 10 Plano frontal: indivíduo normal

De acordo com o nosso levantamento bibliográfico, na vista anterior (plano frontal), estando o testado em posição ortostática natural, de frente para o avaliador, observam-se os seguintes pontos anatômicos:


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-

Linha entre as pupilas;

-

Linha entre os dois tragus (alinhamento da cabeça);

-

Linha labial;

-

Linha dos ombros (pontos mais laterais do acrômio direito e esquerdo);

-

Linha mamilar;

-

Alinhamento do tronco;

-

Linha radial;

-

Linha da cintura;

-

Linha entre os dois processos estilóides do rádio;

-

Ponta do dedo medial;

-

Cicatriz umbilical;

-

Cristas ilíacas;

-

Porção central da patela;

-

Região dos joelhos e pernas;

-

Pernas e pés.

4.1.1 Linha pupilar, tragos e labial

A figura 10 mostra que o rosto pode ser dividido em três planos iguais e simétricos. A figura 11 mostra essa divisão com mais detalhes, observem que a as linhas bipupilar e a fenda labial são paralelas e estritamente horizontais e a distância ângulo labial/centro da pupila, é igual à direita e à esquerda.


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Figura 11 Pontos anatômicos da face

4.1.1.1

Analise do captor ocular

Apesar de pouca citada a analise do captor ocular é muito importante na analise postural. Entre as diferentes patologias que vão intervir no desequilíbrio postural a partir da entrada ocular, temos:

- Distúrbios de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia), que dizem respeito à exterocepção sensorial do olho; - Distúrbios de convergência e heteroforias, que interessam à propriocepção muscular extra-ocular

Sinais clínicos: - Cefaléias; - Vertigens; - Cervicalgias; - Dores raquidianas;


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Sinais subjetivos

- Fatigabilidade excessiva; - Dificuldade de concentração e memorização; - Diminuição do rendimento intelectual, atraso escolar; - Sensação de mal-estar; - Desdobramento da personalidade, medo de multidão, de sair e de velocidade;

Sinais mais particularmente oculares

- Olhos que coçam; - Sensação de queimação, lacrimejamento, coceira; - Impressão de ter areia nos olhos; - Pestanejar ou fechamento de um olho principalmente quando exposto à luz forte; - Vermelhidão dos olhos; - Fotofobia e lacrimejamento; - Dificuldade diante da tela de computador ou durante longos períodos de trabalho com informática; - Incômodo na fixação prolongada com tendência ao adormecimento (diante

da

televisão),

verdadeira

necessidade de fechar os olhos;

auto-hipnose

involuntária,


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O alinhamento bipupilar:

- Alinhado; - Elevação do olho direito - Elevação do olho esquerdo

Figura 12 Dismorfismos crânio facial

4.1.1.2

Teste de convergência

Procurando as assimetrias e as insuficiências de convergência, com a ponta de um lápis é aproximado do ponto de implantação do nariz no rosto, bem no plano dos olhos, o teste de longe/perto solicitará a convergência de forma instantânea.

Neste teste podem ocorre os seguintes casos:

- Convergência normal


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Figura 13 Convergência Normal

- Divergência do olho direito; - Divergência do olho esquerdo;

Figura 14 Divergência do olho esquerdo

4.1.1.3

O alinhamento da cabeça

As alterações no alinhamento da cabeça podem ser inclinações à direita ou à esquerda e rotações à direita ou à esquerda.

Figura 15 Alterações relacionadas ao alinhamento da cabeça


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Figura 16 Alterações no alinhamento da cabeça e dos olhos

Em um estudo realizado em 205 crianças, sendo 89 meninas e 116 meninos foram observados os seguintes resultados: Meninos -

95,7% normais

-

3,4% inclinação à esquerda

-

0,9% inclinação à direita

-

97,8% normais

-

2,2% inclinação à esquerda

Meninas

Implicando em um total de -

96% normais;

-

3% inclinação à esquerda

-

1% inclinação à direita


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4.1.2 Linha dos ombros

Figura 17 Vista anterior da linha dos ombros

A linha dos ombros pode apresentar as seguintes alterações no seu alinhamento, elevação direita ou esquerda e predominância muscular à direita ou à esquerda. Na ausência de uma grande referência a báscula do ombro, alguns autores preferem utilizar a linha do punho.

BRICOT (2001, p.253) cita um estudo realizado sobre uma amostra de 1.330 pessoas, onde encontrou os seguintes resultados com relação ao alinhamento do ombro.

-

84% dos destros apresentam depressão do ombro direito e 16% do ombro esquerdo;

-

68,5% dos sinistros apresentam depressão do ombro esquerdo e 31,5% do ombro direito.


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4.1.3 Linha mamilar

As alterações no alinhamento da linha mamilar podem ser o desnível à direita ou à esquerda e a diferença de hipertrofia muscular direita ou esquerda.

Figura 18 Vista anterior da linha mamilar

Geralmente a predominância muscular está relacionada à dominância lateral. Em um estudo realizado com 3.309 pessoas, em relação à lateralidade foi observado que 89,85% eram destras e 10,15% sinistras.

4.1.4 Linha do quadril

Figura 19 Vista anterior do quadril


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Na linha do quadril pode ser normal, com elevação da asa ilíaca direita ou esquerda e a rotação à direita ou à esquerda.

Em uma analise em 89 meninas foi observado que 95,5% estavam com o quadril alinhado, 2,2% com elevação à direita e 2,2% com elevação à esquerda. Ao observar 116 meninos, os resultados foram os seguintes 99,1% normais e 0,9% apresentavam inclinação à esquerda.

4.1.5 Alinhamento do tronco

Tem relação direta com as linhas dos ombros e crista ilíaca. Essas duas linhas deverão estar paralelas entre si, e o solo. Caso isso não ocorra com alguma delas, poderá indicar uma possível escoliose na região da linha que não estiver paralela (linha dos ombros-região dorsal; linha do quadril-região lombar).

4.1.5.1.1 Desequilíbrios unilaterais

Ocorre quando uma das duas linhas (ombro ou quadril) está paralela e a outra esta inclinada. Para essa situação temos quatro casos:

1°) Caso: linha do quadril paralela, com elevação do ombro direito - indicação de escoliose torácica direita simples ou escoliose total (ou em C).


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Figura 20 Escoliose torácica direita

2°) Caso: linha do quadril paralela, com elevação do ombro esquerdo – indicação de escoliose torácica esquerda simples.

Figura 21 Escoliose torácica esquerda

Exercícios de correção: flexão do tronco para o lado da curvatura no puxador duplo de roldana baixa e ou elevação do ombro oposto da curvatura com halter.


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Alongamento para o lado oposto da curvatura.

Figura 22 Alongamento escoliose torácica esquerda

Suspensão alongada com elevação do ombro que estiver mais baixo:

Figura 23 Alongamento suspenso escoliose torácica direita

3°) Caso: linha dos ombros paralelos e linha do quadril com elevação direita indicação de escoliose lombar esquerda simples.

Figura 24 Escoliose lombar esquerda


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4°) Caso: linha dos ombros paralelos e linha do quadril com elevação esquerda indicação de escoliose lombar direita simples.

Figura 25 Escoliose lombar direita

Para esse caso devemos realizar a suspensão alongada com a elevação do quadril que estiver mais baixo.

Figura 26 Alongamento para escoliose lombar direita

4.1.5.1.2 Desequilíbrios contralaterais

Ocorre quando há uma convergência entre as linhas do ombro e do quadril, é indicação de escoliose total (ou em C)

1°) Caso: elevação da linha do ombro esquerdo e quadril direito – indicação de escoliose total esquerda.


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Figura 27 Indicação de escoliose total direita

2°) Caso: elevação da linha do ombro direita e do quadril esquerdo – indicação de escoliose total direita.

Figura 28 Indicação de escoliose total esquerda

4.1.5.1.3 Desequilíbrios homolaterais

Ocorre uma espécie de paralelismo entre as linhas do ombro e do quadril.


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1°) Caso: elevação da linha do ombro direita e do quadril direita – indicação de escoliose dupla ou em “S” dorsal direita e lombar esquerda.

Figura 29 Indicação escoliose em “S” dorsal direita lombar esquerda

2°) Caso: elevação da linha do ombro esquerda e do quadril esquerda – indicação de escoliose dupla ou em “S” dorsal esquerda e lombar direita.

Figura 30 Indicação de escoliose dorsal esquerda lombar direita

Os dois últimos casos merecem um cuidado especial, apesar da indicação da escoliose em “S”, na verdade o aluno pode ter apenas um encurtamento de uma das pernas. Logo, cuidado quanto ao diagnóstico em relação ao tipo de escoliose.


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BRICOT (2001, p.259) cita os seguintes valores estáticos com relação a rotações comparadas das cinturas escapular e pélvica.

-

49,3% das pessoas apresentam rotação contralateral;

-

50,7% desequilíbrios homolaterais;

-

46,5% são destros com rotação contralateral;

-

53,5% são destros com rotação homolateral;

-

73% são sinistros com rotação contralateral;

-

27% são sinistros com rotação homolateral.

4.1.6 Linha dos joelhos

As alterações na linha dos joelhos são a nível rotacional lateral ou medial.

Figura 31 Vista anterior dos joelhos


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A rotação lateral do joelho causa:

-

Geno varo nas pernas;

-

No joelho uma hiperpressão patelar;

-

No quadril uma insuficiência de cobertura das cabeças femorais;

-

Aumento da pressão anterior sobre o acetábulo, que levará à extensão do osso ilíaco;

-

Verticalização do osso sacro;

-

Dorso e nádegas planas.

A rotação medial do joelho causa:

-

Geno valgo nas pernas;

-

Rotação medial do quadril;

-

Uma flexão anterior da assa ilíaca,

-

Extensão do osso sacro,

-

Aumento do ângulo sacral e hiperlordose.

4.1.7 Alterações ao nível das pernas

As alterações ao nível das pernas são o geno varo e geno valgo. Em um estudo realizado com uma amostra aleatória de adolescentes, 205 casos, 89 do sexo feminino e 116 casos do sexo masculino com idade média de 17 anos,


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alunos do Centro Ensino Médio 01, do período matutino, Paranoá - Brasília – DF, realizado pela professora Heloiza Helena Costa Pinto e pelo Dr. Ramón F. Alonso Lopes, foi observado o seguinte.

Em relação às pernas observou-se que somente 29,3% do total dos exames foram normais. Dos 70,7% das alterações encontradas observou-se o seguinte: Meninos -

44% geno varo;

-

31% geno valgo;

-

21,6% normais.

-

50,6% geno valgo;

-

39,3% normais;

-

10,1% geno varo

Meninas

4.1.7.1

Geno varo

É uma anormalidade do alinhamento da perna em que os joelhos são sobremaneira separados (rotação lateral), para fora da linha média do corpo, causada geralmente, pela hipertrofia da musculatura medial da coxa e/ou hipotonia da musculatura lateral da coxa. Esta condição é comumente chamada de pernas em aro (ou em O).


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Figura 32 Geno Varo

4.1.7.2

Geno valgo

É uma deformidade angular da perna, também denominada pernas em x, na qual os tornozelos são separados quando os joelhos se tocam. Esta condição é freqüentemente notada na infância, havendo uma ampla tendência hereditária. Pode ser conseqüência de raquitismo ou de fraturas do fêmur causadas por traumatismo da placa epifisária, paralisia por enfermidade do neurônio motor inferior, paralisia cerebral, ou defeito dos quadris, ou pode ser idiopátia.

TRIBASTONE (2001) cita uma relação entre joelhos valgo e pés planos. “Em relação ao aumento da distância intermaleolar, o pé tende a apoiar no chão sobre sua borda medial (LELIÉVRE) e, onde encontrar maior apoio, a planta se chata. Sucessivamente, com o agravamento da deformidade, o pé não apóia mais sobre a borda interna. Do chato-valgismo inicial se passaria, com o passar dos


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anos, a um pé grosso, na maior parte supinado, mantendo, porém, o componente de chatismo (Ombredanne)”.

Figura 33 Geno valgo

VERDERI (2001) considera que no Geno valgo, nos casos mais estruturados, pode ocorrer desequilíbrio do arco plantar, ocasionando o pé pronado e plano.

Segundo MARILYN MOFFAT e STEVE VICKERY (2002) é possível encontrar em pernas com geno valgo, entorse, inflamação muscular, tendinite e distensões dos ligamentos. O impacto acumulativo de anos de caminhar e correr com deformidade valga, com esforço colocado nas estruturas a ao redor da articulação poderá ter, em longo prazo, graves implicações sobre o joelho. Em alguns casos, pode ocorrer até mesmo estreitamento do lado interno do espaço articular ou lado externo do joelho e degeneração articular generalizada.

Sugestões de exercícios, segundo Érica Verderi (2001):


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1) Alongamento de adutores

2) Alongamento posterior dos MMII

3) Alongamento do quadríceps, em pé.

4.1.8 Alterações ao nível dos pés

As alterações ao nível dos pés são o quanto à cavidade pé plano ou curvo e quanto à abdução pé abduto ou pé adulto.


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4.1.8.1.1 Pé abduto

É a projeção dos pés para fora da linha média do corpo, causado pela hipertrofia da musculatura abdutora do tornozelo.

Figura 34 Pé abduto

Recomenda-se o fortalecimento da musculatura adutora do tornozelo.

4.1.8.1.2 Pé aduto

É a projeção dos pés para dentro da linha média do corpo, causado pela hipertrofia da musculatura adutora do tornozelo.

Figura 35 Pé aduto


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4.1.8.1.3 Pé plano

É a perda parcial ou total da curvatura plantar do pé. Pode causar desequilíbrio e dor nos pés e joelhos. Recomenda-se a utilização de palmilhas completas com suportes incorporados ao arco anterior e longitudinal.

Figura 36 Pé plano

4.2 Vista lateral ou plano sagital

No plano sagital, devemos considerar o corpo como duas metades simétricas anterior e posteriormente em relação à linha da gravidade, esta deve passar anterior ao ouvido externo, face anterior da coluna cervical, anterior a coluna dorsal, cruzar a coluna vertebral em L1, L2 e L3, porção média do osso sacro, posteriormente à articulação coxofemoral, posterior ao longo do eixo femural, nível médio da articulação do joelho, cruze a tíbia em quase toda a extensão, anterior a articulação do tornozelo, pela articulação de Chopart (calcâneo-cubóide e talonavicular) e finalmente atinja o solo.


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Neste plano, estaremos observando se há acentuação das curvaturas fisiológicas, joelhos em hiperextensão ou em semiflexão, projeção dos ombros à frente, projeção da cabeça à frente, proeminência abdominal, se ocorre anteversão ou retroversão da pelve e se o corpo apresenta alguma rotação para a direita ou para a esquerda.

Na vista lateral são observados:

Figura 37 Vista Lateral

-

Meato auditivo;

-

Projeção do queixo (projeção da cabeça);

-

Ponto acromial (projeções do ombro);

-

As curvaturas da coluna vertebral;

-

Assa ilíaca (quadril)

-

A proeminência abdominal

-

Face lateral da linha poplítea (joelhos);

-

Ponto maleolar.


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Observado a figura 38 a seguir apenas à ocorrência A é normal, as outras são os principais problemas observados na posição estática.

Figura 38 Desequilíbrios Tônicos Encontrados na Postura de Perfil

Na ocorrência B o plano escapular e das nádegas estão alinhados, porém com aumento dos posicionamentos cervical e lombar. Na C o plano escapular está posteriorizado. Na D o plano escapular anteriorizado e na E o plano escapular e das nádegas alinhados com diminuição da curvatura lordótica.

Estas alterações estáticas no sentido antero-posterior (plano sagital) estão estreitamente ligadas às deformidades do retropé e ao desenvolvimento do passo. As conseqüências são o aparecimento de forças anormais em diferentes níveis.


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4.2.1 O alinhamento da cabeça

Quanto ao alinhamento da cabeça na vista lateral, há dois desequilíbrios específicos e freqüentes a antepulsão ou retropulsão.

Figura 39 Vista lateral da cabeça

4.2.2 Projeções do ombro

Quanto às projeções dos ombros podemos observar se o avaliado possui projeção para frente ou para trás.

Figura 40 Vista lateral dos ombros


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4.2.3 Alterações na região dorsal

Dentre as alterações da região dorsal da coluna podemos citar hipercifose dorsal que apresenta-se como uma acentuação da curvatura da coluna dorsal, causada geralmente, pela hipertrofia da musculatura anterior do tórax, colocando o ponto acromial fora da linha de gravidade.

Figura 41 Hipercifose dorsal

A hipercifose pode ser flexível ou rígida, é flexível quando pode ser corrigida com uma simples contração muscular voluntária, que colocará a coluna torácica na sua posição normal, caso contrário será classificada como rígida, ou seja, não pode ser corrigida com uma simples contração muscular voluntária.

Geralmente a hipercifose vem acompanhada de protusão da cintura escapular e projeção do queixo. Os exercícios de correção devem alongar a musculatura anterior do tórax e hipertrofia a musculatura posterior do tórax, bem


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como trabalhos que visem o desbloqueio torácico para compensar o abaixamento das costelas.

Figura 42 Vista Lateral da região torácica

4.2.4 Alterações na região lombar

As alterações da coluna na região lombar são a hiperlordose lombar e as costas planas. A hiperlordose lombar é caracterizada pela acentuação da curvatura da coluna lombar, causada geralmente pela hipertrofia da musculatura lombar, colocando a cavidade fora da linha de gravidade.

Figura 43 Vista lateral da coluna lombar

As costas planas caracterizam-se pela diminuição ou a inversão de quaisquer das curvaturas dos seguimentos da coluna vertebral. Em geral, esse desvio é encontrado na região lombar, causado geralmente pela hipetrofia da


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musculatura abdominal, que coloca também a cavidade cotilóide fora da linha de gravidade.

Figura 44 costas planas

4.2.5 Alterações na região do quadril

As alterações na região do quadril são a anterversão e retroversão.

Figura 45 Vista lateral do quadril

4.2.6 Proeminências abdominais

Corresponde ao grau da proeminência abdominal que geralmente é acompanhado de uma hiperlordose lombar.


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Figura 46 Vista lateral da região abdominal

4.2.7 Alterações ao nível de joelhos

Na vista lateral observamos se o avaliado possui genu recurvato ou geno flexo, de acordo com o nível de arqueação do joelho.

Figura 47 Vista lateral dos joelhos

4.2.7.1

Genu recurvato

É a projeção do(s) joelho(s) para trás da linha de gravidade, causando pela

hipertrofia

da

musculatura

extensora

do

joelho.

Recomenda-se

o

alongamento da musculatura anterior da coxa e exercícios de hipertrofia da musculatura posterior da coxa.


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Figura 48 Genu recurvato

4.2.7.2

Genu flexo

È a projeção do(s) joelho(s) à frente da linha de gravidade, causado pela hipertrofia da musculatura flexora do joelho. Recomenda-se o alongamento da musculatura posterior da coxa e fortalecimento da musculatura anterior.

Figura 49 Genu Flexo


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4.3 Vista posterior

Em posição ortostática, de costas para o avaliador, analisar e confirmar o que foi observado na vista anterior com relação a escoliose e encurtamento de membros.

Figura 50 Vista Posterior: indivíduo normal

São observados os seguintes pontos anatômicos:

-

Parte média mais protuberante do osso occipital equilibrada;

-

Pontos acromiais projetados no mesmo nível;

-

Ângulo inferior das escápulas, alinhados;

-

Olecranos do cotovelo;

-

Linha espondiléia (onde todos os processos espinhosos das vértebras formam uma linha reta);

-

Linha interglútea;


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-

Linha poplítea;

-

Tendão calcâneo.

4.3.1 Escolioses

De acordo com CARNAVAL (1995,77-80 & 1997,80-82) as escolioses são deformidades ou desvios laterais da coluna vertebral, mínimos graus de escoliose (deformidade bidimensional da coluna com desvio menor que 10 graus) são considerados variação de normal.

A magnitude, curva compensatória, a localização e a direção da curvatura, a faixa etária, etiologia e morfologia são aspectos a serem considerados ao classificarmos as deformidades vertebrais.

Quanto à magnitude

Podem ser chamadas de:

-

Leves;

-

Moderadas;

-

Severas, dependendo do grau de acometimento.


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Quanto à curva compensatória

Curva compensatória é aquela que ocorre acima ou abaixo da curva maior, tentando manter o equilíbrio do tronco; pode-se tornar estruturada com o tempo, pois os tecidos moles vão tendo um certo grau de adaptação à curva. O termo secundária é o mesmo que compensatória.

A curva primária é a primeira a ocorrer, mas, muitas vezes, frente a um paciente com dupla curva, fica difícil de ter-se a certeza de qual é a curva primária, devido à estruturação da curva compensatória, parecendo-se com uma curva primária dupla.

Como regra geral as primárias são as de maior amplitude, as que apresentam alterações estruturais como rotação dos corpos vertebrais ao raio X e as mais rigidez à tentativa de retificação.


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Quanto à localização e direção da curva

Quanto à localização, a terminologia da curvatura é feita à custa do local onde se encontra o ápice da curvatura. A direção da curvatura é aquela da convexidade da curva, portanto, basta mencionar que uma curvatura é torácica direita para entendermos que ela é convexa para o lado direito, sendo desaconselhável usarmos curva convexa torácica direita.

Logo, de acordo com a localização podemos classificar as escolioses como: -

Cervical: quando se localizam entre

-

Cervicotorácica: entre C7-T1

-

Torácica: mais comum, entre T2-T11

-

Toracolombar: entre T12-L1

-

Lombar: entre L2-L4

-

Lombossacra: entre L5-S1

C1-C6


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Quanto à etiologia (origem)

-

Escolioses estruturais: é aquela que não se corrige nas radiografias de lateralização forçada na posição deitada, portanto, sem flexibilidade, sendo o oposto para as curvas não estruturadas. Ex:

Idiopática,

Doenças

mesenquimáticas,

Contraturas ósseas,

Neuromuscular,

extra-espinhais,

Doenças

Congênita,

Doenças

Neurofibromatose,

reumáticas,

Osteocondrodistrofias,

metabólicas,

Relacionadas

à

Trauma, Infecções articulação

lombossacra, Tumores. -

Escolioses não estruturais: seria aquela causada pela assimetria de comprimento dos membros inferiores, que se corrige totalmente ao se compensar com um salto o encurtamento. Postural, Histérica, Irritação nervosa, Inflamatórias, Assimetria de comprimento dos membros inferiores, Contraturas ao redor do quadril,

Quanto à faixa etária

Podem ser classificadas com relação à época em que foram diagnosticadas e não necessariamente a época em que iniciou, em:

-

Escoliose infantil: idiopática com o diagnóstico entre o nascimento e os 3 anos de idade.


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-

Escoliose juvenil: idiopática com o diagnóstico entre os 3 e 10 anos.

-

Escoliose adolescente - idiopática com o diagnóstico entre 10 anos até o final do crescimento esquelético.

-

Escoliose adulta - idiopática de início após o término do crescimento esquelético.

Cada tipo apresenta algumas peculiaridades: as infantis têm incidência igual ao sexo e na grande maioria apresenta correção espontânea sem tratamento; as juvenis têm incidência levemente maior no sexo feminino (5:1), sendo que muitas apresentam progressão; e as adolescentes têm incidência predominantemente no sexo feminino (10:1), sendo que a maioria será progressiva.

Quanto à morfologia (forma)

Podem ser classificadas como:

-

Simples: apresentam uma única curvatura em uma das regiões da coluna vertebral causada pela hipertrofia da musculatura lateral da respectiva região.

-

Total: apresentam uma única curvatura ocupando mais de uma região da coluna vertebral causada pela hipertrofia da musculatura lateral da coluna.


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-

Dupla e Tripla: apresentam respectivamente duas ou três curvaturas, uma em cada região da coluna vertebral, com as suas respectivas curvas opostas entre si. Causada pela compensação de uma escoliose simples, que geralmente se localiza na região inferior. Na sua correção, devemos atuar inicialmente no desvio primário.

4.3.2 Pontos acromiais

Confirma-se

a

elevação

do

ombro

direito

ou

esquerdo

e

a

predominância muscular direita ou esquerda.

Figura 51 Vista posterior dos ombros

4.3.3 Ângulo Inferior da escapula

Pode apresentar-se elevada direita ou a esquerda, aduzidas, abduzidas, elevadas e deprimidas.

Figura 52 Vista posterior da cintura escapular


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4.3.4 Linha Espondilea

Nessa linha procuraremos algum desvio de lateralidade das vértebras o que, virá a confirmar a instalação de uma escoliose com curvatura aparente em “C” ou “S”;

Figura 53 Vista posterior da coluna

4.3.5 Olecrano

Confirmação de encurtamento de membro superior ou da curva escoliótica.

4.3.6 Quadril

Observar se há inclinação ou rotação.


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Figura 54 Vista posterior do quadril

4.3.7 Linha Glútea

Procurar desnível que possa indicar encurtamento de membros inferior.

Figura 55 Vista posterior-linha glútea

4.3.8 Linha Poplítea

Quando comparada com a linha glútea pode indicar encurtamento de membro inferior.


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4.3.9 Tendão calcâneo Verificar se o indivíduo tem o tendão calcâneo varo ou valgo.

Figura 56 Calcanhares valgo e varo

4.4 Teste de antero-flexão de tronco

Estando o testado em posição ortostática, de frente para o avaliador, fará uma antero-flexão de tronco e, nesta posição, caso possua uma escoliose e suas vértebras já tiverem feito uma rotação, aparecerá uma gibosidade no local da curvatura escoliótica.

Figura 57 Ântero-flexão de tronco


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Em uma amostra de 495 pessoas observou-se que as alterações que ocorrem com maior freqüência são:

-

69% eram destros apresentando rotação escapular direita;

-

31% destros apresentando rotação escapular esquerda;

-

61,5% sinistros apresentando rotação escapular esquerda;

-

38,5% sinistros apresentando rotação escapular direita.


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Analise Postural Nome: S e xo: ( )M a s .( ) Fem . Lat er a l id ad e: ( )D ir . Peso: kg A ltura: Tel.:

Id ad e: ( ) Esq . m IMC:

( )Cr uza da kg/m²

VISTA ANTERIOR Alinhamento dos olhos ( ) Normal

( ) Elev. Olho Dir.

( )Elev. Olho Esq.

Distúrbios de refração ( ) Normal

( )Miopia

( )Astigmatismo

Teste de convergência ( ) normal

( )Divergência do olho direito

( )Hipermetropia

( )Divergência do olho esquerdo

Alinhamento da Cabeça ( ) Normal ( ) Rotação à Direita ( ) Rotação à Esquerda ( ) Inclinada à Direita ( ) Inclinação à Esquerda Alinhamento dos Ombros ( )Normal ( ) Elevação Direita ( ) Elevação Esquerda ( ) Predominância Muscular Direita ( ) Predominância Muscular Esquerda Alinhamento da Linha Mamilar ( ) Mamilos Alinhados ( ) Elevação Direita ( ) Elevação Esquerda ( ) Predominância Muscular Direita ( ) Predominância Muscular Esquerda Tronco ( ) Alinhado ( ) Rotação Direita

( ) Inclinação Direita ( ) Inclinação Esquerda ( ) Rotação Esquerda

Altura das mãos ( )Normal

( ) Elevação Direita

Quadril ( ) Alinhado ( ) Rotação Direita

( ) Inclinação Direita ( ) Inclinação Esquerda ( ) Rotação Esquerda

( ) Elevação Esquerda

Joelhos ( ) Normais ( ) Rotação Interna Direita ( ) Rotação Interna Esquerda ( ) Rotação Externa Direita ( ) Rotação Externa Esquerda Pernas ( ) Normal Pé ( ) Normal ( ) Pé abduto Pé de Apoio ( ) Apoio Normal

( ) Geno Varo

( ) Geno Valgo

( ) Levemente Plano ( ) Pé adulto

( ) Acentuadamente Plano

( ) Apoio Medial

( ) Apoio Lateral


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VISTA LATERAL Alinhamento da Cabeça ( ) Normal ( ) Anterpulsão Leve Retropulsão Projeções dos Ombros ( ) Normal

( ) Anterpulsão Acentuada

( ) Projeção Leve

Curvaturas da Coluna Vertebral ( ) Normal ( ) Hiper-Cifose ( ) Costas Planas Plano

(

)

( ) Projeção Acentuada ( ) Retração

( ) Hiper-Lordose

Alinhamento do Quadril ( ) Normal ( ) Anteversão Alinhamento dos Joelhos ( ) Normal ( ) Geno Recurvato

( ) Dorso

( ) Retroversão

( ) Geno Flexo

VISTA POSTERIOR Alinhamento dos Ombros ( ) Alinhados Elevação Esquerda ( ) Predominância Muscular Direita Alinhamento das Escápulas ( ) Normas ( ) Elevadas

( ) Elevação Direita

(

( ) Predominância Muscular Esquerda

( ) Aduzidas

( ) Abduzidas ( ) Deprimidas

Linha Espondiléa Coluna ( ) Alinhada ( ) Curva em “C” Direita ( ) Curva em “C” Esquerda ( ) Curva em “S” Quadril ( ) Alinhado ( ) Rotação Direita Glúteo ( ) Alinhados Linha Poplítea ( ) Alinhada Tendão Calcâneo ( ) Normal ( ) Abduto

( ) Inclinação Direita

( ) Inclinação Esquerda ( ) Rotação Esquerda

( ) Direito Mais Alto

( ) Esquerdo Mais Alto

( ) Elevação do Lado Direito

( ) Elevação do Lado Esquerdo

( ) Adulto

VISTA ANTERIOR COM FLEXÃO DE TRONCO ( ) Gibosidade Dorsal Direita ( ) Gibosidade Dorsal Esquerda ( ) Gibosidade Lombar Direita ( ) Gibosidade Lombar Esquerda

)


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Dores lombares


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Evidências clínicas indicam que diversos fatores de risco estão associados a problemas lombares, entre eles podemos citar: falta de endurance abdominal, falta de flexibilidade no tronco e nos músculos posteriores da coxa (ísquiotibiais), má postura, ao deitar, levantar e mover-se, lesão na região lombar, uso excessivo dos músculos da região lombar e incapacidade de lidar com o estresse. Nome:

Idade: _______________ Nível de escolaridade:_________________Médico:

Sexo: Profissão: __

Lateralidade: ( ) Direita ( ) Esquerda ( ) Cruzada Histórico familiar de patologias ( ) Diabetes ( ) Cardiopatia ( ) Hipertensão ( ) A.V.C ( ) Câncer Prática de atividade física Qual(s)?________________________________________________________________________ Intensidade:________________Frequencia:________________Duração:____________________ Existência de necessidades especiais e dores,


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