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António Manuel Monteiro Mendes

63 anos de idade.

15 anos de África-Angola, 36 anos de investigação criminal na Polícia Judiciária,Tráfico de Estupefacientes, Vigilância e Secção Regional de Combate ao Banditismo e Terrorismo.

Participou com 40 poemas num Livro, denominado, “Por Ti”, cujas verbas visaram auxiliar uma Instituição da Santa Casa da Misericórdia

Escreveu “A Minha Casa Não Tinha Campainha” a fuga de dois jovens Angolanos, após a Revolução de 25 de Abril de 1974. (Baseado em factos verídicos).

Tem um projecto com textos poemas e contos pinturas e fotografias de autor sobre Angola/ África

Tem outro projecto de um livro romanceado sobre uma vítima(vítimas) de pedofilia na Irlanda do Norte.

Tem acção numa localidade da Costa Irlandesa(real) e cujo título será, “ A filha do Papa”.

O embondeiro em África e noutros locais deste mundo, tem a nobre missão de ligar os espaços que hoje conhecemos, reverências milenares, cerimoniais, espirituais, que foram, são, fonte de vida entre o indivíduo e o colectivo.

A magnificência da sua complexidade implica regras comunicacionais. É um “deus” vivo, perseguido. Serve o sacrifício pluralista e o julgamento da aceitação. Sendo árvore, é, para quem nele crê, ancestralidade pura e imparcial, lugar da imortalidade pelas sagradas decisões, permanecendo como pilar criador das raízes do existencial, a par da Alma, da Morte e da Vida, da Existência do Culto e da Cultura, do equilíbrio e reparação, da entrega e distribuição, apanágio de um lugar que conhecemos bem.

No seu espaço, o infinito tem lugar. Escrever sobre o embondeiro é, contudo, ultrapassar os limites do conhecimento.

É nadar nas suas águas... (sim, colhe a benção dessa dádiva, abafando as intempéries do Demo) é ser mais do que um “Ngana Nzambi” ¹(Senhor Deus).

Nasci em África, Angola. Tenho, algures, uma Alma à espera. Viajarei, sempre, entre dois Continentes.

- “aiuê...aiuê...tem lenda a contar no sim do tambor”, que bom aprendiz, plantado na vida do Além e no interior daquela árvore, se beijar a planta, casca ou raiz, viverá enquanto ela existir...

Um guerreiro que viu vinte mil Baobás caírem, disse, num tom de voz de juíz, “Almas nas nuvens, luvas de ocre de cinco dedos, eram milhões.

Viajavam veloz e tristemente para outros embondeiros sem medo”. Nunca morrerão. Nunca serão escravos.

Alma não tem segredo.

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