O Evangelizador Ano XX - nº 233 - Dezembro/2015-Janeiro/2016
Paróquia São Benedito - Bauru/SP
Natal do Senhor Filhos e filhas de São Benedito: Quando chega dezembro, todos, quase que automaticamente, nos ligamos ao Natal, a festa mais esperada do ano. Com oferta de empregos temporários e o décimo terceiro nas mãos, o comércio explora, exaustivamente, a compra de presentes; doam-se Cestas de Natal; empresas e pastorais promovem encerramento das atividades com ‘amigo secreto’; a Ceia é recheada de comida-bebida e troca de presentes; outros viajam para encontrarem familiares; e muito mais... Nós, cristãos, precisamos priorizar Jesus Cristo. Ele não é um acréscimo ao que foi dito acima, mas a essência de tudo. Por isso, a Igreja nos oferece vários meios, sendo que a Liturgia é o principal deles. As leituras bíblicas dos 4 domingos do Advento nos apontam um caminho seguro para vivermos um Natal verdadeiramente cristão. Elas nos falam do nascimento histórico de Jesus e do seu retorno, isto é, sua segunda vinda à qual devemos estar sempre preparados. Três grandes figuras nos são apresentadas: Isaías, João Batista e Maria. O primeiro anuncia que o “Emanuel, Deus-Conosco, nascerá de uma virgem”(Is 7,14) e que virá para “evangelizar os pobres, curar os corações feridos, libertar os escravos e promulgar o ano da graça do Senhor” (Is 61,1). João Batista é a voz que grita, preparando a chegada do Messias. Sua pregação é veemente e direta, exigindo uma mudança de comportamento com Deus e com o próximo. Não poupa as lideranças religiosas, acusando-as de “cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira divina? Façam dignos frutos de penitência para provar que se converteram e não pensem que basta dizer: Abraão é nosso pai” (Lc 3, 7-8). Com o povo, João Batista é solícito e os instrui dizendo: “quem tem duas túnicas, dê uma para quem não tem e quem tem comida faça a mesma coisa... não cobrem nada, além da taxa estabelecida; não maltratem ninguém, nem façam acusações falsas” (Lc 3,11.13-14). Por fim, temos a figura da mãe Maria. O seu “sim” ao anjo Gabriel custou-lhe, sem dúvida, um angustioso constrangimento com José, seu noivo, e à própria comunidade: como explicar-lhes a “misteriosa” gravidez?! Porém, a graça de Deus e sua serenidade convencem José a“assumir a criança”. Não nos iludamos: o Natal de Jesus foi muito conflituoso, e até, provocou a ira do rei Herodes que queria matá-LO (cf. Mt 2, 13-23). Assim como Maria ansiava pelo nascimento do Salvador e se preparava para este momento, nós, os cristãos, somos convidados a “passarmos pelas dores do parto” da nossa vida diária para celebrarmos o verdadeiro Natal de Jesus. Como?... participando das celebrações e Missas, perdoando-nos mutuamente, abrindo o coração e as mãos aos necessitados, mudando nossa maneira de pensar o Natal. Agradeço a acolhida, o empenho e a fidelidade de todos! Um feliz e frutuoso Natal! Pois Natal Feliz é Natal com Cristo! Padre Gustavo Henrique Crepaldi - Pároco
“O AMOR NÃO DESISTE PERANTE O IMPOSSÍVEL, NÃO DESARMA PERANTE A DIFICULDADE.”