CARDÁPIO
O PIOR MELHOR ANO
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
I N T E R E S S A N T E
A chegada de Colombo deu início a um EDIÇÃO 360 processo que unificou a natureza do planeta OUT/2015
MAIS RÁPIDO QUE A LUZ | 2.000 CALORIAS | ANJOS E BÊBADOS | EMPRESAS TE ESCUTAM | APPLE WATCH | realidade VIRTUAL
R$14,00
VIAGEM À LUA NÓS RESPONDEMOS À TODAS AS PERGUNTAS CONSPIRATÓRIAS SOBRE A VIAGEM DO HOMEM À LUA
NASA ESTUDA FORMA DE VIAJAR MAIS RÁPIDO QUE A LUZ - O FLASH QUE SE CUIDE
SAM MUIRHEAD PRETENDE VIVER POR 1 ANO LONGE DE DIREITOS AUTORAIS
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ENTENDA AS CONSEQUÊNCIAS DAS INTERVENÇÕES DO HOMEM NOS ECOSSISTEMAS.
ANJOS CARREGAM BÊBADOS NO BRAÇO?
CARDÁPIO
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
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CARDÁPIO
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
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CARDÁPIO
OUTUBRO DE 2015
CAPA
VIAGEM A LUA
Saiba as principais teorias conspiratórias sobre o homem ter pisado ou não na lua.
SEM MAIS VIAGENS?
Respondemos a pergunta que todos fazem e querem saber: porque o homem não voltou a lua?
O PIOR MELHOR ANO
Colombo recriou a pangéia?
A chegada de Colombo deu início a um processo que unificou a natureza do planeta, deixando-o mais homogêneo.
A VIDA OPEN SOURCE
Sam Muirhead pretende viver por 1 ano longe de qualquer objeto, tecnologia, comida ou cultura protegida por direitos autorais.
ESSENCIAL
ORÁCULO
UMA IMAGEM O que são esses vermes? Anjos Entenda as consequências das carregam bêbados nos braços? intervenções do homem nos ecossistemas.
MUNDO SUPER SUPERNOVAS
Nós escutamos sua opinião com todo o carinho.
NASA Mais rápido que a luz.
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REALIDADE ALTERNATIVA
Seu ZÉ
ÚLTIMA PÁGINA
Alguns pratos são mais calóricos do que parecem.
ESSENCIAL
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
A ameaça humana Uma Imagem
Intervenções do homem nos ecossistemas estão devastando cadeias alimentares e provocando extinção em massa de espécies. Poderia esse processo culminar com nosso próprio fim?
Por: Hermerson Brandão
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ESSENCIAL
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
E
squeça a colisão inesperada de asteroides, erupções vulcânicas globais ou alterações no campo magnético da Terra. Um vilão muito mais perigoso está nesse momento promovendo uma silenciosa extinção em massa de espécies. É, você adivinhou: o ser humano. Nosso planeta presenciou 5 grandes extinções em massa nos últimos 500 milhões de anos. Dentre elas, a dos dinossauros é a mais famosa. E, ao que tudo indica, o homem iniciou a sexta grande matança há milhares de anos, quando adquiriu inteligência suficiente para manipular os ecossistemas a seu bel-prazer. E hoje estamos presenciando a maior extinção em massa de plantas e animais já vista na história da Terra. O ritmo atual de destruição, num futuro próximo até os zoológicos serão coisas do passado. Sobrará
apenas o lamento humano do progresso conquistado à custa de uma rica biodiversidade. Se tanto. Caso a famosa hipótese Gaia esteja correta (sugerindo que a vida na Terra faz a regulação do ambiente planetário, inclusive domando aquecimentos e resfriamentos globais, como se o planeta inteiro fosse uma única criatura gigante), talvez sua morte leve à nossa também. Convenhamos, pode até ser uma solução. Mas é decepcionante pensar que somos incapazes de coexistir pacificamente com a natureza, ainda mais levando em conta todo o conhecimento que adquirimos dela nas últimas décadas. Parte dele sugere que simplesmente não podemos viabilizar nossa própria existência se destruirmos o resto da biosfera, de onde tiramos nosso sustento. E o consenso é que dá para fazer melhor.
~ Voce^ nao vai
NOVO
conseguir
Resistir
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EDIÇÃO: CAROL CASTRO
SUPERNOVAS COISAS E FATOS QUENTINHOS
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FATOS Nasa estuda forma de viajar mais rápido que a luz
Anestesia apaga memórias ruins O gás xenônio, que é usado em faróis de carro (pois gera luz quando recebe eletricidade) e também como anestésico, tem uma terceira utilidade: eliminar memórias traumáticas. Pelo menos em cobaias de laboratório. A descoberta é de cientistas americanos, que submeteram um grupo de ratos* a uma situação desagradável - quando tocava um determinado som, eles levavam um choque. As cobaias que inalaram xenônio se esqueceram desse fato, e passaram a ignorar o alerta sonoro. O efeito acontece porque o gás bloqueia a ação de um aminoácido chamado NMDA, que é necessário para a preservação das memórias.
Agência tenta desenvolver nave espacial capaz de deformar o espaço - e alcançar os pontos mais longínquos do Universo Com a tecnologia que está atrás dela, produziriam um campo atual, a humanidade criando a chamada gravitacional artificial não vai conseguir dobra espacial. Pela deformando o espaço. chegar longe no Teoria da Relatividade, “Seria o suficiente para Cosmos. As distâncias é possível. Só que alcançar dez vezes a são muito grandes não é fácil. Seria velocidade da luz”, - e nossos foguetes, preciso pegar uma diz. Daria para ir até a muito lentos. Mas um quantidade enorme estrela mais próxima, grupo da Nasa diz que de massa, equivalente Alfa Centauri, em é possível construir à do planeta Júpiter, meros cinco meses. uma espaçonave capaz e transformá-la em de um feito incrível: energia (colidindo Para chamar atenção voar mais rápido do essa matéria com para seu projeto, que a velocidade da luz antimatéria, que White produziu um (300 mil quilômetros pode ser produzida desenho da nave (veja por segundo). Isso num acelerador de acima). Ficou linda. permitiria ir a lugares partículas). Inviável. Mas ainda é cedo muito remotos e Mas o físico Harold para saber se vai virar alcançar os planetas White, da Nasa, diz que realidade. Esses 500 habitáveis mais é possível aperfeiçoar kg de massa ainda são próximos da Terra. o processo - e gerar a muita energia: cerca de Para fazer isso, a nave energia usando apenas 25 mil tWh (terawattsteria de deformar o 500 kg de matéria. A hora), tudo o que espaço, comprimindo energia alimentaria os EUA consomem o que está à sua anéis na frente e na em um ano. White, frente e esticando o traseira da nave, que por ora, tem planos
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EDIÇÃO: CAROL CASTRO
Durante dez anos, pesquisadores acompanharam a vida de 184 adolescentes. Eles descobriram que as pessoas muito populares no colégio correm mais risco de enfrentar problemas ao chegar à fase adulta. Elas costumam ter menos amigos do que a média, e maior risco de envolvimento com drogas e crime.
Jovens cool viram adultos tristes
Caveira estimula consumismo Psicólogos realizaram um estudo com 95 pessoas. Metade delas viu um anúncio que trazia a imagem de uma caveira. A outra metade viu esse mesmo anúncio, mas sem a caveira. Quem
viu a caveira ficou com mais vontade de comprar o produto. É que pensar na morte reduz nossa capacidade de resistir a tentativas de persuasão - como a publicidade.
Posição política influi no cheiro do corpo Voluntários taparam suas axilas com gaze por um dia. Em seguida, 125 pessoas* cheiraram as gazes - e tentaram adivinhar a posição política (esquerda, direita ou centro) de
quem as usou. Erraram. Mas, inconscientemente, acertaram: os odores que cada pessoa considerava mais agradáveis eram de voluntários que tinham a mesma ideologia que ela.
Cachorros podem ser pessimistas Quarenta cães foram treinados para responder a dois sons. Quando um era tocado, eles ganhavam água. Quando o outro soava, ganhavam uma guloseima. Os bichos logo entenderam. Mas aí os
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cientistas* começaram a tocar outros sons. Alguns cães, otimistas, atendiam ao sinal na esperança de ganhar comida. Outros eram pessimistas - e nem se mexiam.
COISAS Apple Watch chega ao Brasil A Apple finalmente adicionou à loja virtual brasileira os preços em reais para o relógio inteligente Apple Watch. Ainda não há data de lançamento para a
comercialização do produto em território nacional, mas você já pode começar a economizar desde já — acredite, você vai precisar.
PÉROLAS DO STREAMING
NETFLIX O Abutre Filme Um jovem de L.A encontra uma maneira curiosa de ganhar dinheiro: filmando todos os tipos de acidentes e até assassinatos. Jake emgraceu 14 quilos para o papel.
NETFLIX Indie Game Documentário Aborda os problemas e dificuldades que algumas pessoas passam para conseguir lançar um jogo indie. Traz curiosidades para todos os gamers.
YOUTUBE Sem mimimi Canal A jornalista Mariliz Pereira criou um canal no youtube. Dizendo o que pensa, ela comenta sobre os mais diversos assuntos de maneira divertida e espontânea.
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SPOTIFY Ray Lamontagne Música Ray é cantor e compositor americano de música folk. Com uma voz rouca de dar inveja ele canta sucessos como ‘Hold you in my arms’ e ‘Three more days’.
SPOTIFY The Weeknd Canal O cantor de R&B ganhou maior notoriedade após lançar Can’t feel my face, mas já escutou The Hills? Está no topo da parada da Bilboard. Vale a pena escutar.
EDIÇÃO: CAROL CASTRO
Realidade virtual Recentemente, a Sony anunciou que os seus óculos de realidade virtual, antes conhecidos como Project Morpheus, passaram a se chamar PlayStation VR. Ainda não há uma
data de lançamento ou mesmo preço definido, mas Andrew House, chefe da Sony Computer Entertainment Inc., revelou que eles vão ter um preço parecido com o dos consoles.
Aprenda
a fazer um óculos de realidade virtual caseiro. No canal do YouTube, o Manual do Mundo ensina como fazer um óculos de realidade virtual caseiro. Vale a pena para quem quer experimentar a sensação de como é ter esses óculos https://youtu.be/ nXp150UnLw0
Bem melhor (e menor) A carteira eletrônica Wocket custa U$150 e substitui todos os cartões em um só, tudo na maior segurança.
STAR WARS Adiquira a nova coleção POP FUNKO Star Wars - O despertar da Força e ingresse nessa jornada internagalática
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CAPA
EDIÇÃO: BRUNO GARATTANI
A VIAGEM DO HOMEM À LUA FOI UMA FARSA? Muitos acreditam que o homem não foi a lua. Nessa reportagem iremos esclarecer a teoria mais conspiratória de todas. Reportagem: Luiz Carlos Marin Foto: Dulla Val Ilustração: Karina Paula Design: Flávio Pessoa Edição: Bruno Garattani
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EM
setembro, o governo americano anunciou sua disposição de voltar a fazer vôos tripulados à Lua. Mas, mais de 30 anos após a Apolo 11 levar o homem ao satélite pela primeira vez, ainda há quem duvide que isso de fato ocorreu em 20 de julho de 1969. Em livros, filmes e sites, há cada vez mais argumentos “científicos” para defender a idéia de que tudo não passou de uma conspiração americana para cumprir o objetivo proposto, em 1961, pelo presidente John Kennedy, de que os EUA fariam uma viagem tripulada à Lua antes do fim da década de 1960 (tudo para passar à frente dos soviéticos na chamada corrida espacial). A cara e cuidadosa farsa teria sido preparada e realizada num estúdio no estado de Nevada, sob a direção de ninguém menos que Stanley Kubrick, o realizador de 2001 - Uma Odisséia no Espaço. Confira aqui algumas das “provas” dessa teoria conspiratória. Você pode se divertir... ou acreditar.
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EDIÇÃO: BRUNO GARATTANI
Uma teoria da conspiração espacial
Luz, vento, vácuo, estrelas. O que sobra e o que falta nas fotos daNasa, segundo os incrédulos
Na penumbra: A “farsa” da Nasa Como só há uma fonte de luz na Lua (o Sol) e como não há atmosfera para difundi-la, as sombras não deveriam formar as regiões de penumbra mostradas nas fotos. Além disso, objetos paralelos não têm sombras paralelas, o que prova que havia mais de uma fonte de luz: os refletores do estúdio. Verdade ou mentira? Além do Sol, havia fontes de luz secundárias a reflexão da luz solar na Lua, nas roupas dos astronautas e no módulo lunar. Boa parte dos raios refletidos na superfície do satélite “bate” de novo nos objetos e espalha-se em diversas direções, o que explica o aparecimento da penumbra. Quanto ao paralelismo, a transposição de 3 dimensões para 2 provoca as distorções. Tremulando: A “farsa” da Nasa As fotos e os vídeos exibidos mundo afora mostram a bandeira americana tremulando. Como isso é possível se na Lua não há atmosfera nem vento? Esta é mais uma prova de que a tripulação da Apolo 11 simulou a alunissagem num estúdio, onde começou a ventar acidentalmente. Verdade ou mentira?
Além da haste vertical, a bandeira tinha um suporte horizontal, para manter-se aberta. Ao ser fincado no solo, o mastro foi girado, criando o movimento. Justamente porque não existe atmosfera em solo lunar o movimento durou algum tempo (não há ar para brecá-lo). Além disso, as dobras do pano reforçam essa impressão. Aliás, se havia vento no estúdio, por que não se vê poeira? Ultra-resistente: A “farsa” da Nasa As temperaturas na superfície lunar variam de 120o Celsius negativos a 150o Celsius positivos. O fato é que nem filmes especiais seriam capazes de resistir a tamanha oscilação. Por isso, todas as fotos que você já viu sobre o homem na Lua (inclusive as que ilustram estas páginas) são, é claro, 100% falsas. Verdade ou mentira? De fato, nenhum filme agüentaria tais condições de temperatura. Só que os filmes não foram expostos a elas. No vácuo lunar o calor não se propaga por condução ou convecção, só por irradiação (incidência direta de luz) e seus efeitos podem ser muito reduzidos com proteção reflexiva. Por isso, as câmeras foram envolvidas com material branco - como as roupas.
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CARDÁPIO
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
Ouvir Estrelas: A “farsa” da Nasa Como só há uma fonte de luz na Lua (o Sol) e como não há atmosfera para difundi-la, as sombras não deveriam formar as regiões de penumbra mostradas nas fotos. Além disso, objetos paralelos não têm sombras paralelas, o que prova que havia mais de uma fonte de luz: os refletores do estúdio. Verdade ou mentira? Além do Sol, havia fontes de luz secundárias a reflexão da luz solar na Lua, nas roupas dos astronautas e no módulo lunar. Boa parte dos raios refletidos na superfície do satélite “bate” de novo nos objetos e espalha-se em diversas direções, o que explica o aparecimento da penumbra. Quanto ao paralelismo, a transposição de 3 dimensões para 2 provoca as distorções. Tem fogo aí?: A “farsa” da Nasa As fotos e os vídeos exibidos mundo afora mostram a bandeira americana tremulando. Como isso é possível se na Lua não há atmosfera nem vento? Esta é mais uma prova de que a tripulação da Apolo 11 simulou a alunissagem num estúdio, onde começou a ventar acidentalmente. Verdade ou mentira?
Além da haste vertical, a bandeira tinha um suporte horizontal, para manter-se aberta. Ao ser fincado no solo, o mastro foi girado, criando o movimento. Justamente porque não existe atmosfera em solo lunar o movimento durou algum tempo (não há ar para brecá-lo). Além disso, as dobras do pano reforçam essa impressão. Aliás, se havia vento no estúdio, por que não se vê poeira? Siga as Pegadas: A “farsa” da Nasa As temperaturas na superfície lunar variam de 120o Celsius negativos a 150o Celsius positivos. O fato é que nem filmes especiais seriam capazes de resistir a tamanha oscilação. Por isso, todas as fotos que você já viu sobre o homem na Lua (inclusive as que ilustram estas páginas) são, é claro, 100% falsas. Verdade ou mentira? De fato, nenhum filme agüentaria tais condições de temperatura. Só que os filmes não foram expostos a elas. No vácuo lunar o calor não se propaga por condução ou convecção, só por irradiação (incidência direta de luz) e seus efeitos podem ser muito reduzidos com proteção reflexiva. Por isso, as câmeras foram envolvidas com material branco - como as roupas.
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EDIÇÃO: BRUNO ALEXANDRE GARATTANI VERSIGNASSI
Por que o homem nunca mais voltou à Lua? Simples: porque não há muito mais o que fazer por lá. Bastaram outras missões não-tripuladas, americanas e russas, para trazer inúmeras amostras de rochas lunares e realizar outras pesquisas sobre o ambiente do satélite. “Elas não foram suficientes para conhecer toda a formação da Lua, mas não vai ser um número reduzido de missões que vai trazer um progresso significativo”, diz o astrônomo Augusto Damineli, da USP. Hoje, a ciência prefere fazer pesquisas próximas da órbita da Terra, como na Estação Espacial Internacional, e enviar missões não-tripuladas a outros planetas. Ambas as opções trazem menos custos e mais benefícios do que voltar ao satélite. Além do mais, a corrida à Lua foi um evento mais político do que científico. Na época, Estados Unidos e União Soviética
viviam o auge da Guerra Fria. A conquista do satélite servia, portanto, como uma excelente peça de propaganda, tanto que, quando os soviéticos colocaram o primeiro homem em órbita (o russo Yuri Gagárin, em 1961), o então presidente americano John Kennedy prometeu que, até o final da década, seu país mandaria alguém para a Lua. Em 1969, a promessa foi cumprida - e a batalha vencida. Mas saiu caro: o programa Apollo, que durou até 1972 e levou 12 homens à Lua, consumiu cerca de 20 bilhões de dólares (o equivalente a 85 bilhões nos valores de hoje). Para ter uma idéia, a missão do Mars Pathfinder, o carro-robô que pousou em Marte em 1997, custou uma fração disso: 250 milhões de dólares.
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EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
MÉDICOS SEM FRONTEIRAS
NÓS PRECISAMOS DA SUA AJUDA
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É FR LE
Ate
CARDÁPIO
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
GRAÇAS AS DOAÇÕES MENSAIS DE DOADORES SEM RONTEIRAS QUE CONSEGUIMOS ESTAR PRONTOS PARA EVAR AJUDA HUMANITÁRIA ÀS PESSOAS QUE MAIS PRECISAM.
endimento ao Doador: 0800 940 3585 (Seg a sex, 9h às 19h - ligando de qualquer telefone fixo) | http://www.msf.org.br/
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HISTÓRIA
EDIÇÃO: YAN VICTOR
1493 - O PIOR MELHOR ANO DA HISTÓRIA
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a escola, os professores de ciências ensinaram a você que, há milhões de anos, havia na Terra apenas um continente, chamado de Pangeia - e que, ao longo do tempo, esse enorme pedaço de terra se dividiu em dois e, muito tempo depois, formou os continentes como nós conhecemos hoje. Nas aulas de história, você também aprendeu que Cristóvão Colombo foi um grande navegador que chegou à América em 1492, liderando uma frota espanhola que pretendia chegar à Índia. O que ninguém deve ter contado é que, graças a seus passeios pela América - e pela África e pela Ásia -, Colombo recriou a Pangeia. Os continentes se uniram novamente pela mistura de plantas, animais e micro-organismos que haviam se desenvolvido separadamente. A chegada de Colombo deu início a um processo que unificou a natureza do planeta, deixando-o mais homogêneo. É por causa do intercâmbio de Colombo que há tomate na Itália, laranja nos Estados Unidos, chocolate na Suíça e pimenta na Tailândia, diz o jornalista e escritor Charles C. Mann em seu livro 1493: Uncovering the New World Columbus Created (1493: Descobrindo o Novo Mundo que Colombo Criou, sem edição em português). A bagunça ambiental promovida pelo navegador é considerada pelos ecologistas “o evento mais importante desde a morte dos dinossauros”.
invadida por formigas levadas acidentalmente da África pelos espanhóis. No começo do século 17, as minhocas que viajaram com os colonizadores ingleses para Jamestown, o primeiro assentamento bem-sucedido na América do Norte, onde hoje fica o estado americano da Virgínia, destruíram florestas e culturas indígenas ao bagunçar a forma como as plantas se alimentavam. Árvores e arbustos em regiões sem minhocas dependem de detritos para alimentação, mas quando as minhocas chegam, consomem os restos de folhas e jogam os nutrientes para baixo do solo por meio de excrementos. Assim, as plantas não conseguem mais se alimentar sozinhas, pois suas raízes estão no lugar errado. Por todo o continente, em diferentes épocas, colonizadores distribuíram doenças como gripe, malária, febre amarela, varíola e hepatite. Mas nem toda troca promovida pelas andanças de Colombo causou destruição. A introdução da batata na Europa, por exemplo, serviu de base para a agricultura moderna e matou a fome de milhões de pessoas em países como a Irlanda e a Escócia. Evidências arqueológicas indicam que um tipo de batata já alimentava ancestrais chilenos há 10 mil anos. Os nativos andinos, especialmente onde hoje fica o Peru, cultivavam centenas de variedades de batata, muitas das quais nunca saíram da América.
No século 16, os espanhóis levaram a Solanum tuberosum, espécie mais conhecida, para seu continente. A alimentação dos europeus melhorou muito com a introdução da batata, um alimento A formação do solo, o clima, a água e todo tipo de que fornece quase todos os nutrientes que o vida que se formou em cada um dos continentes homem precisa, e o que o autor chama de primeira da Terra tinha seu equilíbrio. À primeira vista, a revolução verde - o amplo uso de fertilizantes, incorporação de espécies não nativas em novos possibilitado pela importação de guano do Peru. A ambientes parece desastrosa. E de fato pode ser. Um Irlanda ficou tão dependente do alimento que uma dos episódios narrados por Mann é o que pode ser praga que atingiu batatais no século 19 resultou na considerado um dos primeiros desastres ambientais Grande Fome que matou 2 milhões. da era moderna. Em 1518, a ilha de Hispaniola, Algo parecido aconteceu com o tomate. Depois onde hoje estão República Dominicana e Haiti, foi de se convencerem de que não eram venenosos,
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EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
os europeus levaram os tomates da América do Sul pelo mundo todo. Também originárias dos Andes, as espécies de tomate produzidas no Peru e no Equador davam frutos pequenos como uma tachinha. Hoje, há diferentes variedades, com muitas cores e tamanhos, em lugares diversos, como a Itália, a Ucrânia e países da Ásia.
Troca-troca ambiental
A teoria apresentada por Mann não é de toda original. Ele pegou emprestado o termo “intercâmbio de Colombo” cunhado pelo geógrafo Alfred Crosby em 1973, reuniu outras pesquisas de historiadores e cientistas para entender como o troca-troca de seres vivos entre os continentes ao longo de 500 anos tem a ver com a globalização contemporânea. A data 1493 é uma espécie de símbolo de tudo que veio depois da conquista da América. O intercâmbio de Colombo não foi totalmente controlado ou compreendido na época pelos seus participantes, mas permitiu que os colonizadores transformassem boa parte das Américas, da Ásia e áreas da África em “versões ecológicas” da Europa, usando o ambiente de maneira mais confortável do que seus antigos habitantes. Esse “imperialismo ecológico” - outro termo de Crosby - colaborou com ingleses, franceses, portugueses e espanhóis em suas conquistas. E, para Mann, esse é o início do que se pode chamar de uma nova época geológica, o Homogenoceno, ou a era da homogeneidade. Essas trocas resultaram em vantagens e desvantagens. A introdução da cultura do milho e da batata-doce em regiões montanhosas da China
imperial - que garantiu o sustento de comunidades que viviam em solos desérticos ou pobres em nutrientes, mas causou erosão e inundou os arrozais das áreas mais baixas - é um dos exemplos mais claros disso. No livro, Mann critica de forma sutil quem acha que espécies e ambientes devem ser mantidos no seu estado original. Para ele, quem se opunha à globalização percebia claramente que as trocas geravam consequên-cias imprevisíveis e destrutivas para o ambiente e para as sociedades. Mas não levavam em consideração que isso proporcionava o fornecimento de mais e melhores alimentos, melhorava as condições de saúde e a longevidade das pessoas. Ao analisar os aspectos econômicos e ecológicos das trocas que ocorreram nos últimos cinco séculos, Mann diz que “ambos os lados podem estar corretos”. Na sua opinião, desde o início a globalização resultou em ganhos econômicos e em tumultos ecológicos e sociais que ameaçaram esses ganhos. E, se até hoje há preocupações ambientais em torno, por exemplo, das espécies invasoras - animais ou vegetais típicos levados para ambientes onde não há predadores naturais que acabam virando pragas e ameaçando o equilíbrio ecológico em seu novo endereço -, Mann acredita que houve mais ganhadores do que perdedores no intercâmbio de Colombo e na globalização econômica e ambiental gerada por ele ao longo dos últimos séculos.
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EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
VIDA OPEN SOURCE Por um ano, Sam Muirhead pretende viver longe de qualquer objeto, tecnologia, comida ou cultura protegida por direitos autorais. Aqui ele conta como anda sobrevivendo (não muito bem, por sinal)...
Reportagem Wilson Silva Foto Daniela Martins Design Orlando Ferreira
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EDIÇÃO: ISABELA PORTELA PIM
cineasta neozelandês Sam Muirhead propôs a si mesmo um desafio dos mais difíceis. Durante um ano, ele tentará viver uma vida seguindo o princípio “open source” (código livre). Isso significa abrir mão ou buscar alternativas para, em tese, qualquer coisa que ele precise durante esses doze meses que envolva o copyright tradicional – das necessidades mais básicas do cotidiano, coisas que a maioria de nós não se questiona sobre patentes, como alimentação e papel higiênico, até atividades como escutar música ou assistir a filmes. Tudo isso, é claro, tem direitos autorais associados. Olhe em volta – esteja você no escritório, em casa ou na frente do computador ou celular lendo este texto, questione-se sobre os objetos ao seu redor. Quantos deles são patenteados e, portanto, não podem ser reproduzidos sem a aquisição dos direitos autorais? Talvez alguns clássicos da literatura na sua estante já tenham entrado em domínio público ou quem sabe o sistema operacional do seu computador seja um Linux, de código livre. Imagine, agora, viver sem tudo – ou quase tudo – que tenha copyright tradicional. Parece impossível. “Não significa que eu vou jogar fora todas as minhas coisas patenteadas”, disse Muirhead ao Link, enquanto tomava um café na Betahaus, a cafeteria preferida dos artistas, programadores e profissionais nômades de Berlim. “Não vou mais comprar nada patenteado e vou buscar alternativas para substituir as coisas que já tenho.” O cineasta explica que vai fazer isso aos poucos, de maneira a cobrir uma área de sua vida por vez. O projeto Year of Open Source (um ano de código aberto) surgiu de um interesse pessoal de conhecer melhor a comunidade de programadores e entusiastas que defendem o uso de tecnologias abertas, sem restrições de propriedade intelectual,
que podem ser usadas e modificadas por qualquer um. “Eu queria me envolver na comunidade de software livre, mas não tinha a habilidade necessária. Então pensei que seria uma boa ideia usar meus conhecimentos como film maker para criar algo que contribuísse para a cultura livre contando a história dela”, disse Sam. “Fora do círculo de desenvolvedores e especialistas em tecnologia, pouca gente entende o conceito de software livre. E quero ser capaz de contar essa história para todo tipo de gente.” O projeto deu a largada em agosto, quando Sam começou a reavaliar seus hábitos. Ele se dedicou a estudar e aprender química, programação, bordado, eletrônica e também o mecanismo de patentes. “Minha grande surpresa foi descobrir como é difícil saber o que é patenteado ou não. Não existe uma lista. E a própria característica do sistema de patentes permite registros amplos, cheios de brechas, que advogados podem manipular. Esse é um dos inúmeros problemas da cultura de copyright tradicional: ela não é transparente”, disse. O processo. Apesar de parecer uma empreitada quase impossível, Sam deixa claro que seu objetivo não está na conclusão, mas no caminho que ele seguirá para encontrar respostas. “Não é uma tentativa de ver quão longe posso chegar e o quanto posso me desconectar de tudo que envolva patentes, mas uma oportunidade para testar, comparar e avaliar uma série de abordagens da área. Não se trata de me privar das coisas, mas de inspiração”, afirmou. O Year of Open Source é financiado parcialmente por pequenas doações voluntárias pela internet (formato conhecido como crowdfunding). Mas você não vai encontrá-lo no site Kickstarter, que é a maior rede do tipo. Sam optou por plataformas não proprietárias. Quem o apoia ganha em troca um calendário – que também não é patenteado. Ele diz que o financiamento colaborativo não paga todas as contas do projeto. Por isso, Sam continua trabalhando como produtor de vídeo,
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O cineasta conta à nossa equipe sobre como funciona uma vida seguindo o princípio “open source”.
usando licenças Creative Commons e um programa de edição de vídeo de código livre para Linux. Ele documenta outras iniciativas abertas que encontra em suas pesquisas e, ao fim de um ano, pretende contar toda a história em um filme, também financiado por doações.
de alimentos orgânicos. Outras coisas com patentes vencidas, como o spaghetti não fresco, também estão liberadas Roupas Remix: “Você ficaria surpresa se soubesse o quanto da cultura de remix está presente na moda”, explica Sam. Ele está aprendendo a costurar e descobriu uma iniciativa que hackeia máquinas de COTIDIANO OPEN SOURCE costura para criar e compartilhar projetos de roupa Alimentação: Pão: “Não há patentes envolvidas na produção livremente, de maneira semelhante ao mecanismo de pão. Eu tento assar meu próprio pão na maior de uma impressora 3D parte do tempo. Se eu encontrar uma padaria que Tecnologia encoraja o compartilhamento de suas receitas, vou Computador: O Mac de Sam roda Linux e a edição é feita com software livre. Ele ainda não encontrou comprar pão ali” Cerveja: Na Alemanha não é difícil encontrar em uma alternativa de hardware livre bares cervejas artesanais, cujas receitas muitas Celular: Ele testará um aparelho do projeto OpenMoko, que tem hardware e softwares livres vezes são de domínio público Vegetais: O problema é a engenharia genética e a Câmera: Sua Canon roda um firmware de código patente de sementes. Em Berlim é fácil contornar aberto. esse problema, já que são populares os mercados
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EDIÇÃO: ISABELA PORTELA PIM
Vida Social Alternativo: Sam não se priva de reuniões sociais por conta de seu novo estilo de vida. Ele tenta frequentar lugares que se adequem ao projeto – restaurantes que divulgam as receitas e bares com cervejas artesanais. “Berlim torna isso mais fácil, especialmente em Kreuzberg (o bairro em que ele vive), que tem uma cultura de independência política e de criação”, diz Saúde Opção: Os remédios genéricos são a alternativa para ele – a indústria farmacêutica é toda baseada
em patentes. “Peço ao médico a receita da versão genérica”, diz Sam Casa Caseiro: Sam aprendeu a fazer sua pasta de dente e seu sabão em pó em casa. E ele continua comprando papel higiênico – uma invenção cuja licença, aliás, já está em domínio público Diversão Copyright: Música e filmes com patente foram um dos pontos sensíveis. Ele procura iniciativas com licença Creative Commons e filmes e músicas que já tenham entrado em domínio público
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ORÁCULO O SENHOR DE TODAS AS RESPOSTAS
Oráculo que está no céu (é o que dizem) por que quando olhamos para o céu vemos umas paradas bizarras, que parecem vermes transparentes, voando em todas as direções?
O QUE SÃO ESSES VERMES?
NEM TANTO AO CÉU, nem tanto à terra (é o que dizem). Esses vermes existem e estão realmente boiando dentro do seu olho. Mas pode ficar tranquilo. Eles não são vermes e, sim, corpos fibrosos presentes na substância gelatinosa entre a retina e o cristalino. Conforme a mudança da pressão dentro do olho, os corpos se aglutinam e ficam mais evidentes. Transformam-se então em “moscas volantes”, fiozinhos que flutuam e lançam sombras na retina. Tem gente que vê bolinhas, teias de aranha, pelos - ou vermes psicodélicos. Você ten-
Willian Morais, Belo Horizonte, MG
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suspeitas de interferência causada por celular em
aviões comerciais foram identificadas em seis anos. Isso equivale a um caso a cada 280 mil voos.
ta focar em um deles, mas saem correndo antes que você consiga identificá-los. Dá para vê-los melhor quando olhamos para superfícies planas, iluminadas e de uma única cor. As moscas volantes são mais comuns em pessoas míopes, diabéticas e que já fizeram cirurgias oculares e não representam perigo para a saúde. A não ser que aumentem de uma hora para outra ou venham com flashes de luz e de perda da visão periférica - sinais do descolamento de retina, que pode levar à cegueira. Em casos extremos, você pode se submeter a uma vitrec-
ORÁCULO
EDIÇÃO: MARCELO BORVA
Sem o peso das algemas na mão
O peso da Terra é sempre o mesmo ou ele pode sofrer alterações conforme o crescimento de plantas e animais? - Renato Melo, São Paulo, SP É o mesmo. “O crescimento de E os principais motivos para essa plantas e animais pode ser vis- variação não são baleias brancas to como uma transformação da ou sequoias gigantes, mas a quematéria já existente na Terra. Um da de meteoritos (como aquele na cavalo cresce ao comer capim”, Rússia) e o lançamento de satélites exemplifica Eder Molina, do Insti- e foguetes que deixam a superfítuto de Geofísica da USP. A massa cie terrestre. Molina, aliás, lembra do planeta sofre contínuas altera- que o termo correto é “massa”, e ções, sim, mas elas são insignifi- não “peso”. cantes em relação à massa total.
Passa nuvem negra
Maríndia Serzanink, Brasília, DF
Pergunta líndia de seu pai, Maríndia. O meteorologista da Universidade Estadual Paulista Bruno Medina diz que uma única nuvem cumulonimbus, por exemplo, pode pesar 480 toneladas. É, elas são pesadas, pois podem conter água, cristais de gelo e granizo, entre outros materiais. Mas as nuvens de tempestade são muito mais pesadas, podendo passar facilmente de 1 milhão de toneladas.
NÚMERO INCRÍVEL
92,5 milões debarris de petróleo por dia consumido no mundo em 2014
dado relevante sem nenhuma explicação
A mãe da criança te manda matar Li que um episódio de Pokémon levou 700 crianças japonesas ao hospital por causa de uma luz piscando. Mas por que ela fez tão mal? Nathália Ribeiro, Celadon City, Kanto* Porque elas tinham uma tendência genética a desenvolver epilepsia fotossensível, ou seja, causada por estímulos luminosos. É o que explica Pedro André Kowacs, médico do Instituto de Neurologia de Curitiba. E o episódio em questão, Eletric Soldier
Porygon, continha uma sequência prolongada de luzes fortes piscantes. Logo, as 700 crianças pararam no hospital com crises de vômito e desmaios. O episódio foi banido no mundo todo, mas dá para ver no YouTube, malandragem. Por sua conta e risco.
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+ UM NÚMERO INCRÍVEL
92,5 milhões de dólares anuais é o patrocínio em moeda estrangeira da CBF.
EDIÇÃO: MARCELO BORVA
PROVÉRBIO DO MÊS
“Aniolowie pijanyc na rekach swych nosza”
Anjos carregam bêbados nos braços i ~ Ö
Esse trago de sabedoria polonesa sugere que há proteção do alto para quem fica alto. O lado ruim de acreditar nisso é beber inconsequentemente, confiando no amparo angelical.
FERIADOS ESTRANHOS DESSE MUNDO
dia
7 espanha
DIA
2 EUA
Dia do Donut. Na primeira Guerra Mundial, um dos poucos alívios para soldados dos eua era rosquinhas. Para relembrar a boa ação, os americanos distribuem o doce de graça nesse dia.
Salto do Diabo. No El Colacho, em Castrillo de Murcia, espalham-se colchões pelas ruas para as mães colocarem seus bebês. Dpeois, rapazes fantasiados de diabo saltam por cima das crianças para livrá-los do mal.
160 dia
9 inglaterra
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DÓLARES custa o ingresso para a CatCon, conferência em L.A que reúne gatis: palestras, cursos e outros eventos. Dias 6 e 7
Barcos de pão. Misture água, farinha e ovos e faça um cestão. Passe um verniz naval para impermeabilizar e está feita a corrida de barcos mais estranha do mundo: a Yorkshire Pudding Boat Race.
ORÁCULO
MANUAl
Como fazer com que as empresas ouçam suas reclamações
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Não fique horas pendurado no telefone: pule direto na nova jugular das grandes companhias as redes sociais. Conheça aqui os atalhos para ser um consumidor feliz.
1
Insista muito no twitter
Usar o twitter pode ser útil, já que as empresas não têm como deletar os seus posts. Direcione a sua raiva para a @conta da companhia, use uma #hashtag inteligente e não pare - vá fazendo novos comentários até ter uma resposta.
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Conte seu problema no Facebook
As empresas odeiam feedbacks negativos em suas páginas. Por isso, um post bem localizado no Facebook pode ser respondido em minutos. Faça um printscreen também porque, se a sua reclamação for deletada, você poderá fazer ainda mais alarde!
Vá direto ao atendimento on-line
O Serviço de Atendimento ao Cliente normalmente possui 3 canais: telefone, e-mail e atendimento on-line (webchat). Dê uma chance ao webchat, pois os atendentes costumam ser mais bem treinados e têm mais condições de ajudar você.
2
5
Grave um vídeo
Depois de reclamar pelas formas convencionais, o procurador Oswaldo Borrelli gravou um vídeo e postou no YouTube seu desabafo com uma empresa, que demorou meses para consertar sua geladeira. O vídeo conquistou tanta repercussão que o assunto virou trending topic no Twitter e ele, enfim, ganhou uma geladeira nova.
escreva para os sites de reclamação
Procure sites como o reclameaqui.com.br, que além de publicar a queixa, notificam as empresas do problema.
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EDIÇÃO: MARCELO BORVA
CONEXÕES De Ricky Martin a George R.R Martin
Ricky Martin O cantor começou aos 13, na boy band porto-riquenha Menudo. Saiu em 1989. Viu sua carreira decolar com Livin`La Vida Loca em 1999. Em meio a isso, encontrou outra paixão. A...
Índia desde os anos 1990 Ricky visita o país quase todo o ano. Ele é fascinado pela espiritualidade oriental. Mas a Índia contribuiu para grandes avanços. E os matemáticos de lá inventaram o xadrez no qual...
Bobby Fischer, o americano prodígio, derrotou um dos maiores jogadores de xadrez do país com 13 anos. Em 1972, destronou o campeão mundial soviético Boris e fez o xadrez virar mania nos EUA. Essa febre contagiou, entre tanta gente...
George R.R. Martin Mestre enxardista, o escritor organizava campeonatos. Isso deu a ele estabilidade financeira para desenvolver seu trabalho, que resultaria em Game of Thrones, publicado em 1996. George tem um lado B antes da fama, como Ricky Martin.
NUNC AS DE QU UBESTIME EM PO O SSA P PAPEL APEN AS O C AR OADJU ECER VANTE
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MUNDO SUPER
NOSSA REDE SOCIAL
super vintage FALA QUE EU TE ESCUTO
Vou ficar com saudades da borda vermelha, uma marca registrada há 28 anos. Mas como dizem: só temos saudades do que é ou foi bom - Petuel Preda Não adianta juntar mestres do design para mudar algo qe era excelente. Como assinante e fã foi duro entender e gostar desse novo formato - Murillo Varella
É IMPORTANTE CRIAR REGRAS que sejam
viáveis para todos. Para que ninguém se sinta ötário” (como a SUPER expressou de maneira brilhante) por seguir algo que mais ninguém segue, é preciso que todos estejam cientes das consequência sociais de um ato corrupto Ramizes Cortez
POUCAS VEZES li uma reportagem tão
bem escrita. A matéria traz informações relevantes e articula as diversas dimensões da corrupção. Gostei de saber como outros países conseguiram superar esse câncer - Marcos Rogério de Souza
EXCELENTE REPORTAGEM um exemplo de
corrupção aprovada
As raízes da corrupção e como combatê-la (setembro/15) expplicou que todas as sociedades - não apenas as humanas - são corrompidas e que é possível controlar esse problema. Por isso, foi aclamada pelos leitores.
jornalismo aprofundado, inteligente, que respeita o raciocínio do leitor. Levarei para discutir com meus alunos - Thelma de Carvalho
NOTA 10 para o assunto da capa. Não apenas
mostraram o problema, mas propuseram soluções. Poderiam lançar uma edição especial sobre o tema - Jonas Novaes Torres
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EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
EMBATE
Uma polêmica, duas opiniões
JÁ EXISTE PENA DE MORTE NO BRASIL DA EDIÇÃO DE MAIO, GEROU MUITO DEBATE NO FACEBOOk A POLÍCIA BRASILEIRA é uma das que mais matam no mundo, sendo comum assassinato e tortura de inocentes. A forja de flagrante é tão frequente como os eros de conduta e de ação praticados pela polícia todos os dias - Daniel de Souza
QUANDO A SUPER escreve ä polícia”, generaliza, e isto é injusto. Procure nome, culpados, classifique-os, mas não aponte o dedo para cidadãos que arriscam a vida pela sociedade. Maus profissionais existem em todos os setores - Laerte Lee
a seviço da lei
O texto O parasita mora ao lado, de Alexandre Carvalho, publicado na edição sobre psicopatas Mentes Perigosas (2009), foi usado na justiça num caso trabalhista envolvendo uma funcionária psicopata que cometeu suícidio. A reportagem completa está em abr.ai/supertst.
cadê?
A EMANUELA já curte a SUPER. A avó, Sandra Ferreira acredita que seja pelo novo design. Esta é a terceira geração que acompanha a revista.
“Justo quando resolvo escrever para a SUPER, descubro que a seção de cartas dos leitores foi extinta!” - Thelma Guimarães, que não encontrou esta seção ao folhear a nova SUPER, reformulada em maio.
Exterminamos a humanidade Informamos que a peste bubônica matou cerca de 400 milhões de pessoas na Europa do século 14 (o cão virou santo, agosto/15). Foi o maior genocídio já cometido pela SUPER: esse número equivale ao total da população mundial da época. Na verdade, a Peste matou cerca de 100 milhões.
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CHECKLIST
Este mês, no mundo SUPER.
edição especial AS MATÉRIAS MAIS PREMIADAS
Tudo o que você precisa saber sobre a vitamina D. Seus benefícios e os males para a saúde. Nessa edição você fica sabendo sobre o Rio de Janeiro, a notoriedade e fama da cidade maravilhosa. FALE COM A GENTE!
superleitor@abril.com. br - Av. Nações Unidas, 7221. Assinaturas: assineabril.com/0800 775 2828 ou 11 33472121. Publicidade: publiabril.com.br/3037-3485
REALIDADE ALTERNATIVA
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EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
SEU ZÉ Texto de: Camila Paier Colagem: Julia Geiser
O seu Zé é o porteiro da noite aqui do prédio. Entre as fofices que ele já desempenhou, estão: o dia em que ele me ofereceu um pedação da pizza que tinha ganhado - e quase me obrigou a sair da dieta - e outro quando elogiou minha jaqueta de couro num dia frio demais. Ah! Ele também já compartilhou comigo a tristeza do último capítulo de qualquer novela que assistia na Band (único canal que pega na tevêzinha da bancada onde fica) e algumas lembranças do seu Nordeste. É uma peça rara. Hoje cheguei do trabalho e o vi concentrado. Cheguei mais perto, larguei a sacola de papel pardo que carregava no colo e fui em busca da chave do apê. Vi que ele fazia contas: das mais simplinhas, de subtração, soma e multiplicação. Pensei em não falar nada. Não me contive, pra variar: “Tá estudando, seu Zé?” “Tô sim, voltei pra escola!”. (Ele sorriu, eu sorri primeiro por dentro e depois fisicamente, confesso) “Poxa, que bacana. É perto de onde tu mora?” “Ish, é nada, é lá no Cambuci. Mas eu não perco um dia só!” “Isso aí, gostei de ver!” “Sabe, esse ano eu vou fazer a terceira e a quarta
série. Daí ano que vem a quinta e a sexta, depois sétima e oitava, e assim vai indo. Quero fazer mestrado e doutorado!” (Tudo isso enquanto o elevador não chegava. Descendo do décimo terceiro até o térreo. Por mim, que não chegasse nunca mesmo. Eu tava realmente maravilhada em ver alguém tão apaixonado por uma matéria que quem teve todas as oportunidades possíveis de aprender desdenha por aí) “Uau, que ótimo! Já sabe em que?” “Ish, sei não, mas eu vou descobrir! Meu sobrinhos são tudo médico, engenheiro, esse ano quando eu ‘subir’ de avião vou tá sabendo tudo!” “Boa, gostei de ver! Bons estudos, seu Zé!” Chega o elevador. Preciso me despedir e subir (pra minha casa), ele precisa voltar a tentar descobrir quanto é 875 menos 230. Se deus existe mesmo, ele com certeza esfrega a felicidade de gente simples na cara de quem ainda se digna a reclamar, do pedestal dos privilégios (sim, euzinha). Seu Zé, eu esqueci de dizer, mas o “senhô” já tem diploma de fofo do ano e ensinante de realidades por aqui, viu?
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CARDÁPIO
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
ÚLTIMA PÁGINA
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
2.000 KCAL
2.000 calorias é a quantidade de energia que devemos ingerir ao longo de um dia. Mas dá para comer isso em uma refeição facinho, facinho. Fique esperto. 800 kcal Iorgute com banana granola e mel
1.150 kcal Duplo X-egg Bacon
250 kcal Suco de Laranja
550 kcal Croque monsieur
800 kcal Milkshake de Negresco
300 kcal Castanha -do-Pará
1.600kcal Costelinha de porco com molho berbecue
540 kcal Batida de coco
1.600 kcal Porção de batata frita com cheddar
300 kcal Caipirinha
Resultado: 8.000 kcal
Parabéns, você agora vai ter de ficar três dias sem comer.
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Texto: Karin Hueck Design das fotos: Inara Negrão.
Fundada em 1950 VICTOR CIVITA (1907-1990)
ROBERTO CIVITA (1936-2013)
Conselho Editorial: Victor Civita Neto (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Eurípedes Alcântara, Giancarlo Civita, José Roberto Guzzo. Presidente Abril Mídia: Giancarlo Civita Presidente Editora Abril: Alexandre Caldini Diretor-Superintendente de Assinaturas: Dimas Mietto Diretor de Marketing Corporativo: Ricardo Packness de Almeida Diiretora de Mobilidade: Sandra Carvalho Diretora de Publicidade Corporativa: Ivanilda Gadioli Diretora-Superintendente: Dulce Pickersgill
I N T E R E S S A N T E
Diretor de Redação: Gostaria de enfatizar que o comprometimento entre as equipes faz parte de um processo de gestão do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Editor de Arte: No mundo atual, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a relatividade das direções preferenciais no sentido do progresso. www. superinteressante.com.br Para adquirir os direitos de reprodução de textos e imagens de Superinteressante, acesse www.abrilconteudo.com.br APOIO - PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES - Gerente: As experiências acumuladas demonstram que o fenômeno da Internet não pode mais se dissociar das novas proposições. Por outro lado, o entendimento das metas propostas prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. A prática cotidiana prova que a hegemonia do ambiente político talvez venha a ressaltar a relatividade dos métodos utilizados na avaliação de resultados.
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CARDÁPIO
EDIÇÃO: ALEXANDRE VERSIGNASSI
VESTIBU
LAR 20
IM
COM S O S CUR
ÁX M A T NO
INSC RIÇÕ
EN A NO
16
ADE
ES AB
ERTA S
GRADUAÇÃO ADMINISTRAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO ARTES VISUAIS CINEMA DESIGN GRÁFICO E DE PRODUTO DIREITO ECONOMIA ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA ELÉTRICA
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