Demian

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<Narradora>O sol do meio dia estava bem forte em King's Landing naquele dia e o cheiro de lixo e de coisas piores emanava na ala mais afastada da cidade. Demian pouco se importava com isso, pois hoje seria o dia de ele tentar dar um passo mais próximo do seu objetivo. Mesmo que ele não fosse bem sucedido, estaria pronto para executar outro plano, o qual já tinha em comum acordo com Barrans Tyrell. O nobre era quem guiava o garoto e, mesmo sabendo que sua ambição as vezes beirava a loucura, sabia da força de carácter do rapaz. Após passar pela Rua da Farinha, eles pararam no Beco da Enguia, pada se alojarem em uma estalagem. Lá, eles se alimentaram bem e reservaram dois quartos, um para cada. Barrans era um nobre e tinha como ter regalias e se fosse para o rapaz ter boas chances, que estivesse descansado e bem alimentado. No piso inferior, quase como numa taverna, o falatório e o cheiro de bebidas dominavam o local. Ali, era possível ouvir todo tipo de conversa, inclusive sobre o recrutamento de novos cavaleiros... embora esse não fosse o único assunto... <Demian> "Passaram-se anos, uma guerra, um rei morto, uma chacina, mas a cidade continua a mesma. Cheia de fofocas da nobreza." *Demian descia a escada do andar de cima, onde ficava seu quarto, em direção ao salão, ja sem a capa, apenas com vestes leves e sua espada presa a cintura. Atento as fofocas sobre o recrutamento de cavaleiros, mantinha o ouvido atento quanto a isto. Se dirigia até uma mesa, analisando os tipos de pessoas que frequentavam o lugar. Puxava a cadeira, sentava-se, pedia um quartilho de cerveja, e esperava, em silencio, concentrado a qualquer coisa que lhe desse informações sobre o tal recrutamento* (Atenção) <Narradora>Demian se sentou e logo em seguida Barrans se aproximou, junto com a jovem garçonete que trazia a cerveja do rapaz. Ele inicia uma conversa informal, enquanto Demian busca informações que voam das mesas numa sequência desordenada. Barrans parecia satisfeito e não pedira nada para acompanhar o rapaz e o que o jovem conseguiu ouvir era que o rei havia anunciado que em breve teria seu herdeiro... uma notícia pouco interessante para o guerreiro, mas numa outra observação, ele ouviu um rapaz batendo na mesa e crispando os lábios. Um deles algo que o jovem só captou uma parte com uma breve leitura labial: "... naufragados senhor... perdemos...“ <Demian> "Porto Real sempre fora uma bagunça, agora então..." *Olhava para Barrans, analisava o mesmo com um olhar inquisidor* -- Não pedirás nada, querido pai? *Dava um leve sorriso de canto de boca e levava o caneco de cerveja a boca e bebia-lhe metade* -- Tivemos uma viagem cansativa! Ande Homem, peça alguma coisa! *Neste momento, Demian elevava seu tom de voz* -- Não foi porque soubemos noticias de náufragos que temos que ficar desanimados! *Olhava para o "tio", e lhe piscava o olho direito e em seguida olhava em direção a conversa que tinha ouvido*


<Narradora>Os dois homens que conversaram se levantaram e fitaram de maneira muito agressiva o rapaz e Barrans, que fez um sinal de calma para eles. Em seguida, os dois saíram mas mantiveram a mesma expressão... Barrans pareceu desapontado com o ímpeto do rapaz e o advertiu: ** NPC: <Barrans Tyrell> -- Você não é uma criança para fazer esse tipo de coisa, "filho". Passou a mão nos cabelos e abaixou a cabeça, retomando a conversa. -- Não irei tomar nada... o álcool não é a melhor bebida para quem quer manter uma espada firme... já deveria saber disso rapaz. ** NPC: <Barrans Tyrell> -- Você não é uma criança para fazer esse tipo de coisa, "filho". Passou a mão nos cabelos e abaixou a cabeça, retomando a conversa. -- Não irei tomar nada... o álcool não é a melhor bebida para quem quer manter uma espada firme... já deveria saber disso rapaz. <Demian> *O fitava com olhar de malicioso* -- Vamos lá, querido pai, foi só uma brincadeira. A viagem foi dura, e amanhã terei que provar meu valor. Nada como o humor para descontrair um pouco. *Levava o resto de cerveja que continha na caneca a boca, sorrindo* -- E você sabe também, querido pai, que mesmo bêbado, sou capaz de derrubar qualquer um. *Um sorriso malicioso brotava na cara de Demian* -- Então, quais os planos para amanhã? Estamos aqui, e eu não conheço nada, confio em ti, e somente em ti, para cumprir o que vim fazer aqui. E não me venha, por favor, com "Aguarde até amanhã que você irá saber". Sabes como sou, não conseguirei dormir a noite se não souber logo. Então conte-me, quais seus planos? *Se inclinava para a mesa, colocando os cotovelos sobre a mesma, olhando para o "pai" com olhar de uma criança que procura uma travessura* ** NPC: <Barrans Tyrell> Sorri discretamente, como era seu habitual e depois falou em tom baixo. Precisa ter cautela com sua voz, filho. Se pensa em conseguir trilhar qualquer caminho que seja, sua vitória só será possível se sua discrição for maior que sua língua. Estamos na maior cidade dos sete reinos e peço somente ponderação. Ele tenta lançar um olhar brando, mas sabia que em partes a culpa era dele. - Seu treinamento teve de ser focado, Demian, mas peço que agora que está no seu auge físico, comece a pensar com mais sabedoria. Ele pensou um pouco, observou a sua volta e só então respondeu. Iremos direto a torre vermelha. Já consegui nossa entrada e falaremos direto com Sor Jaime Lannister. Espero que não me decepcione.


<Demian> *De repente, como se aquele garoto de sorriso fácil nunca tivesse estado ali, Demian assume uma cara seria, com um olhar raivoso* -- Jaime Lannister? *Olha para os lados, depois se volta para o tio, falando mais baixo* - O Jaime Lannister? Aquele que... *Fechava seu punho com força, fechava os olhos, respirava devagar, engolindo o ar, e soltando vagarosamente* -- Sabe minha posição a respeito de Sor Jaime Lannister não sabe, querido PAI? *Enfatizou a palavra pai, o fazendo lembrar o que Gerold Hightower representou para aquele reino, e o que Jaime Lannister agora representava.* <Narradora>Sor Barrans, ao ouvir as palavras de Demian se levanta e faz uma breve e educada reverência e se retira, não dizendo uma única palavra. Havia um desapontamento no rosto dele, mas ele mudou rapidamente sua expressão, se aproximou do balcão e pediu a chave do quarto. Em seguida, a jovem atendente veio ver se o rapaz gostaria de mais alguma coisa. "Mais cerveja, senhor" E ela fez uma breve reverência, como era de costume e polidez se fazer. <Demian> *Com uma cara não tão agradável, Demian observava Barrans seguir até o quarto, em seguida se virava para a atendente, tentando parecer o mais cortes possivel* -- Não, obrigado. A despesa, coloque junto com as despesas do quarto, acetaremos tudo quando sairmos. *Sem esperar resposta, Demian seguia a passos largos em direção ao tio, porem, não falaria nada até os dois estarem a sós no quarto* "Quem ele pensa que é? não sabe o que Jaime Lannister fez? Não sabe o que meu pai representava para este reino? E ainda espera que eu não o DESAPONTE?" * A cada passo, Demian ficava mais furioso* <Narradora>A jovem aceitou a resposta do rapaz e foi atender outra mesa, enquanto Demian seguiu Barrans até o andar de cima. A Escada era bem velha e a madeira rangia com bastante vigor, mas estava bem fixa e firme. Findados os degraus, ele chegou no corredor onde ficavam os quartos e Viu Barrans colocando a chave na porta. Quando olhou para Demian vindo com passos pesados, suspirou e aguardou para ver o que ele tinha a lhe dizer. Manteve a expressão séria também, pois as vezes achava que o rapaz parecia um moleque de 12 anos. <Demian> -- O que? Vai dizer que a BRILHANTE ideia de me apresentar a Sor Jaime Lannister foi uma boa ideia? Você sabe o que aquele homem fez, você sabe o quanto de confiança foi depositado nos ombros daquele... daquele... *Olhava para o tio, ainda em fúria, porem o bom senso lhe tomou* -Podemos entrar e falar a sós, e não no meio de um corredor?


** NPC: <Barrans Tyrell> -- Você tocou todos os sinos dos templos e agora quer pedir que o som cesse como se fosse um instrumento musical? Ele gira a chave e abre a porta, entrando logo em seguida, esperando que o rapaz fizesse o mesmo. Em seguida, quando Demian entra, ele cerra a porta com a chave. -- O que deu em você Demian? Acha que eu sou burro? Acha que isso tem a ver com orgulho? Estamos falando de alguém que está bem próximo de seu objetivo, muito mais do que você. Ele é o irmão da Rainha... Ele abaixa o tom de voz. - Não há pessoa melhor para contar, nesse momento. <Demian> *Entrando no quarto, Demian espera o tio terminar de falar, e em seguida quase cospe tudo que estava entalado* -- Não tem a ver com orgulho Barrans? Como não pode ter a ver com orgulho? é o orgulho e a imagem de meu pai que estão feridos! *Nesse momento, lagrimas desciam do rosto de Demian* -- E agora vem você, querendo me apresentar para o causador desse inferno, e ainda fala para eu NÃO ESTRAGAR TUDO? Esse homem traiu a todo o reino, mas mais ainda a meu pai! que confiou a ele a vida do rei! *Demian, furioso, procurava a primeira coisa que visse pela frente, avistava a parede, e com toda sua força, acertava a parece com seu punho em cheio. Depois ficava em silencio, ainda com o punho encostado na parede, respirando forte, de cabeça baixa* ** NPC: <Barrans Tyrell> Com muita calma e sabedoria, ele se aproximou de Demian, mas não o tocou, apenas ficou próximo. -- O Rei escolheu as palavras erradas, meu caro filho. Pedir a alguém que traga a cabeça do próprio pai é para muitos pior que trair sua nação. Por mais que Aerys fosse morrer por si mesmo e com ele toda essa cidade que estamos pisando, ele jamais poderia anunciar uma ordem daquelas. Tenho certeza que se fosse você ali, que tivesse a incumbência de trazer a cabeça de seu pai com as próprias mãos, teria se enchido de fúria e feito a mesma coisa... Ele deixou o jovem desabafar e extravasar sua raiva, mas mantinha sempre seu jeito sábio de conduzir uma conversa, por mais agressiva ou perigosa que fosse. <Demian> *Respirando mais devagar, Demian vira-se para Barrans, com a face vermelha* -- Como Sor Jaime irá me ajudar a virar um cavaleiro, Barrans? Como um Lannister prestará favores a um "Flowers"? E porque, ainda por cima? *Demian abaixa seu rosto, vai até a cama e se senta, colocando as duas mãos na cabeça* -- Deveria ser tudo mais fácil, não? Tudo era para ter sido mais fácil... *Deixava a fala se extinguir, e seu olhar se perdia no chão de madeira da hospedaria, com mil coisas passando pela sua cabeça. coisas passadas, de como poderia ter sido o futuro... de como seria o presente, se seu pai, O grande Touro Branco estivesse ali, ainda ensinando*


** NPC: <Barrans Tyrell> -- Escute com atenção, Demian... Ele começou o diálogo no mesmo tom. - Sor Jaime tem imensa influência e prestígio, mesmo sendo o Regicida. Aqui em King's Landing, adeptos de Robert ou não, ele é quase um salvador, pois a cidade seria engolfada em fogo vivo e sabemos o que pensam os sobreviventes quanto a honra. Ele começa a caminhar na sala para deixar o rapaz refletir sobre suas palavras. -- O que foi feito, está feito. O que importa é o que temos agora e essa é uma chance. Sor Jaime não faz parte mais da guarda real, mas quer deixar alguém de confiança e capacidade para esse serviço. Ele não o tornará cavaleiro... Ele faz uma breve pausa e olha com sinceridade para o rapaz como se esperasse que ele entendesse o plano...

<Demian> *Demian retira sua cabeça do meio de suas mãos e olha para o tio* -- Das duas, uma. Ou ele é influente o bastante para que um nobre possa me conceder um título de cavaleiro, ou então terei que provar ser habilidoso o bastante para mostrar que posso ser seu substituto... Porem, tio, ainda há uma coisa a ser observada... *Ainda olhando para o tio, Demian mantinha a face séria, rígida* -Onde Ned Stark entra nessa história? *Desce a mão ao cabo da espada, passando a mão em seu couro velho* ** NPC: <Barrans Tyrell> Ele abaixa a cabeça e suspira, para depois retomar a conversa. -- Você não será cavaleiro... como eu disse, mas parece que essas palavras não foram captadas por você. Ele tomou postura, como se fosse difícil ele dizer aquilo, mas disse, enfim. -- Ele o fará um espião. Possivelmente um encarregado de armas. Manteve a expressão firme e prosseguiu. -- E quanto a Ned... um passo de cada vez... <Demian> *Um sorriso maniaco brotava na face de Demian* -- Serei mais um instrumento nas mãos dos Lannister? *Demian gargalhava alto, levando sua cabeça para trás* -- A que ponto chegamos, Barrans? *Demian levanta-se, ficando assim mais alto que o tio, olhando o mesmo de cima* -- Pois bem, "Pai", um passo de cada vez, começarei como um espião... mas não vai parar por ai. *Demian da um sorriso de canto de boca, e se dirige a saída* -- Darei uma olhada na cidade, ver o que mudou, conhece-la, os anos que estive aqui foram trancafiados. Não se preocupe, não causarei confusão. *Gira a maçaneta na porta do quarto, e sai, batendo-a atras de si*


<Narradora>Demian saiu para dar uma olhada na cidade, enquanto deixava os sentimentos de lado por causa de tudo o que ouvira sobre Jaime Lannister. saber que "trabalharia" para ele causava sentimentos confusos que iam de ira a repulsa por estar sendo colocado como peão na trama. Por mais que Barrans Tyrell fosse sábio, havia momentos em que sua calma causava raiva em Demian. A cidade estava tão cheia quanto em outros dias, talvez mais pelos eventos que ocorriam na cidade. Torneios aconteciam em muitas áreas, uns fiscalizados pela guarda da cidade, os capas douradas, outros, nos subúrbios, atraiam todo tipo de gente, subentendendo os piores tipos possíveis. Barrans avisou Demian sobre essas coisas na cidade e aconselhou que ele ficasse bem longe delas .

<Demian> *Demian caminhava pelas vielas de Porto Real, admirando a cidade, e por mais que não estivesse em um bairro de "Classe Alta", ou no que muitos diriam ser a única coisa boa no lugar, Demian se sentia em casa... Lembrava-lhe uma época boa da sua vida, a época que estava com seu pai.* "É pai... pelo visto trabalharei para aquele que manchou seu nome... e pelo visto, como espião ainda por cima... a deus espada. Bem... já que é um dia em Porto Real, e eu não estou fazendo nada, que tal praticar um pouco do que eu herdei de você?" *Demian saia pela cidade, procurando algum torneio, daqueles que fossem fiscalizados pelas guarda dourada, mas antes, procuraria um armeiro, com o intuito de achar um machado de batalha, para assim colocar em prática seu estilo de combate de duas armas* <Narradora>Indo na direção da Rua do Rio, Damien encontrou alguns estabelecimentos, embora não fosse nada do que ele procurava. Somente no final, quando pediu informação para um homem comum é que ficou sabendo onde poderia encontrar um armeiro. A pergunta causou certa estranheza ao transeunte, embora Demien não soubesse o por quê, mas talvez isso não fosse uma pergunta corriqueira. Indo na direção do estabelecimento, o jovem viu uma construção escura e aparentemente fechada. Tinha uma única porta metálica aparente e se chamava "Bill Steel", um nome pouco criativo para a cidade onde se encontrava. A única janela estava também fechada, mas por ela podiase ver alguma atividade lá dentro, além de um barulho de algo vaporizando. Observando o teto da casa, podia-se ver fumaça. <Demian> *Demian se aproximava da casa, pela porta da frente, chegando na mesma, dava uma tripla batida* --Alguem em casa?


<Narradora>Depois de algum tempo, um homem alto com a lateral próxima da orelha queimada, num ferimento antigo, apareceu. Ele parecia não enxergar bem de um olho e tinha uma voz tão estranha quanto a aparência. Depois de analisar Demian, ele disse: ** NPC: <Homem> -- Ainda não abri, não percebeu? Disse de forma pouco educada. <Demian> *Tentando parecer o mais gentil possivel, Demian olha para o homem* -- Desculpe senhor, é que estou procurando por algum bom armeiro, ai me indicaram este local, pois vou participar de um dos torneios que estão ocorrendo na cidade, e preciso urgentemente de um machado de batalha. Teria como o senhor fazer este pequeno favor para mim? Pago bem. ** NPC: <Homem> Analisou com calma o rapaz e depois cuspiu no chão. -- Realmente as coisas não andam nada bem... Falou como se dissesse para si mesmo. -- Vamos... entre... Ele abriu a porta, de um jeito bem ranzinza e esperou que Demian entrasse. <Demian> *Demian adentra a casa do Homem, limpando suas botas na entrada, e analisando o interior da residência* -- Obrigado senhor. <Narradora>A primeira sala da casa era mais ampla do que parecia ser, vendo do lado de fora, havia um teto alto com vários escudos bem colocados, com os símbolos de algumas famílias, pelo que Demian pode notar. Curiosamente, eram de famílias menores da região. Nas laterais, abaixo de um troféu de cabeça de urso, haviam lanças e espadas, curtas e longas e no final da sala um balcão bem construído com gavetões onde se encontravam armas menores. Atrás deste estava o que Demian procurava, machados de batalha. Havia uma porta, que estava fechada e o homem esperava o jovem se decidir. ** NPC: <Homem> -- O que quer, realmente? Indagou ele, observando o jovem. <Demian> *Admirando todo o armamento, Demian, que parecia distraído, rapidamente volta a si* --Bem, procuro uma arma leve, para usa-la na mão esquerda. Um machado de batalha seria uma escolha boa, pois som bom manuseando o mesmo. De preferencia de boa qualidade.


** NPC: <Homem> Analisa bem o rapaz. -- Não devo discutir isso, mas o senhor parece bem inexperiente. Pigarreou e foi até um pote de cerâmica pintado de preto e cinza e cuspiu. -- Este aqui é leve e pequeno, serve para seus propósitos. Tem um bom balanço... bom aço... e custa 5 dragões. Mostrou a Demian para ver o que ele achava . <Demian> *Analisava o peso do armamento, testando de um lado para o outro da mão esquerda* -Parece bom, e o preço, justo. *Demian retirava de sua bolsa 5 dragões, e dava um veado de prata a mais* -- Isso é por ter me atendido sem estar realmente aberto. Agora, se me permite pedir outro favor, sabe onde posso encontrar o mais próximo torneio que esteja ocorrendo? ** NPC: <Homem> Sorriu e no sorriso deixou a mostra um ferimento no canto da boca, outrora oculto pela barba. -- Aqui é King's Landing, tem torneios de todos os tipos em várias épocas... o que realmente procura, senhor? Pegou as moedas e agradeceu com uma mesura. <Demian> *Demian, meio sem graça, responde* -- Bem, algum de disputas entre 2 pessoas, nada de cavalos. Justas não tem tanta emoção como a luta corpo-a-corpo. Batalhas com aço, se é que o senhor me entende. <Demian> *Com um sorriso de canto de boca, Demian responde* -- Os que estiverem acessíveis, se é que você me entende. ** NPC: <Homem> -- Certo. Ele coçou a barba. -- Siga até o final desta rua e dobra na Rua das Sementes. Passando por todos os depósitos, quando terminarem os cochos de cavalos, dobre a sua esquerda, na Rua do Gancho. Lá você deve ver um pequeno armazém. Haverá um guarda com uma capa dourada, porém verá que seu elmo possui um símbolo negro. Ele vai te levar onde quer. <Demian> *Puxando outro veado de prata, entrego ao Homem* -- Obrigado pela informação e pela arma, meu bom homem. *Se dirigindo a saída, Demian para, olha para os escudos, vira-se para o homem, e pergunta.* --Algum escudo da casa Hightower, o senhor tem por aqui? ** NPC: <Homem> -- Infelizmente não o tenho... o último foi vendido pela manhã. Ele pega a moeda e agradece. -- Bom duelo senhor.


<Demian> *Demian saia da casa do armeiro, seguindo suas instruções... Final da rua... Rua das Sementes... Cochos de cavalos... Esquerda... Rua do Gancho... Enquanto caminhava, Demian se perguntava quem poderia ter comprado um escudo da casa Hightower e porque... Bem, isso seria assunto para outra hora. No momento, tinha que reconhecer o guarda* <Narradora>Não havia a menor dificuldade em encontrar o guarda, o armeiro havia dado todas as descrições possíveis para isso. Ele ficava próximo do local, um armazém, e possuía um elmo com detalhe negro. Além de parecer um Capa Dourada, ele portava duas espadas - Uma longa, como era de costume, e uma bastarda, às costas. Mantinha sempre o olhar atento e de certo já havia notado a aproximação do rapaz. <Demian> *Demian se aproximava do guarda, analisando friamente seu elmo. O olhava nos olhos* -- Já sabe porque estou aqui... então... *Deixava a frase morrer, esperando uma atitude do mesmo* ** NPC: <Capa Dourada> -- São 3 cervos pra entrar. Ele disse, sem cerimônia. Demian, numa análise rápida, percebeu a postura do homem, que poderia sacar sua espada tão rápido ele quisesse. <Demian> *Demian, retirando o total que foi pedido, entregava ao homem, ainda sustentando o olhar em seus olhos* -- Muito bem, mostre o caminho. *Seguia com o Homem, mas sempre atento a qualquer movimentação suspeita* ** NPC: <Capa Dourada> Afastou o corpo o suficiente para que ele pudesse prosseguir para dentro do armazém. --Lá no fundo, guerreiro. Depois de Demian começar a caminhar ele disse, como se falasse para o vento. -- Sua luta, sua responsabilidade...

<Demian> *Caminhando para o dentro do recinto, falava* -- Minha luta, minha glória, guerreiro. <Narradora>Demian entrou num lugar amplo, depois de passar pela primeira galeria estreita do local, todo feito em madeira. Pessoas mal encaradas, disfarçadas de trabalhadores eram comuns pelo caminho e todas elas pareciam indicar mais o interior. Demian caminhou até chegar num local que parecia um pátio, onde corredores cobertos circundavam o centro, onde o céu podia ser visto em sua magnitude. Ali homens amolavam suas espadas e alguns pareciam aguardar a decisão de um homem franzino vestido com uma túnica marrom e dourada. Quando Demian chegou, ele pareceu contente, pelo quê não dava para perceber. Mas quando ele disse: "Sim! Agora temos oito", o jovem pode entender o porquê ainda não haviam começado. Insistentemente, o homem de túnica fez sinal para que Demian se aproximasse.


<Demian> *Demian se aproximava do homem, olhando para os lados e tentando ver quem seriam os outros sete. Se seriam seus oponentes e como eles eram, e como seria a melhor maneira de esmagalos.* -- Bem, vejo que esperavam por mim... ** NPC: <Garly Blent> -- Olá rapaz! Me chamo Garly Blent, e serei o juiz dos duelos. Disse o homem enquanto Demian observava os adversários e não sentiu que seria problemas esmagá-los. -Como devo chamá-lo "aqui" senhor? <Demian> -- Me chame de Flowers, Senhor Garly. E a respeito desses duelos... Existem regras? alguma objeção ao uso de armas? me explique, sou novo na cidade. *Demian ainda encarava os outros participantes, agora tentando ver com quais armas estes lutavam, se estivessem a mostra* ** NPC: <Garly Blent> -- Ah sim... não parece. Disse ele de uma maneira segura, embora Demian sentisse que fosse mentira. -- Duelamos, mas não matamos. Os duelistas podem somente usar uma arma, isso é regra. Não pode visar a cabeça e nem arrancar a virilidade de um homem fora. Eunucos não podem participar senhor. O primeiro que desistir, perde. Ele pensou um pouco. -- Acho que é isso, senhor Flowers. <Demian> *Com uma cara de duvida após a resposta, demian responde*-- Interessante essa regra de Eunucos, pediria explicações, porem estou com sede para a batalha. Problemas se eu for o primeiro a lutar, senhor Garly? ** NPC: <Garly Blent> -- De maneira alguma. Ele sorriu e continuou. -- Vejamos... Algof... Algof do Leste, por favor. E um homem de quase 2 metros se aproximou deles, sabendo que ele duelaria. Demian não havia visto ele ainda, pois ele estava num dos corredores mais afastados, mas parecia ter só tamanho. <Demian> -- Aposto 1 dragão de ouro em minha vitória. *Se dirigia até Garly, e lhe entregava a moeda* -- Boa luta, grandalhão. * ** NPC: <Garly Blent> Sorrindo languidamente, ele pega a moeda e a morde, avaliando sua veracidade. Não era tido com um ato mal educado, pois não era sempre q se via um dragão de ouro. Escolham suas armas, a seus postos. Quero que sigam as regras, certo. Ele mostrou uma espada curta presa ao cinto dele, embainhada. -- Ou terei de ser desagradável. Muito bem... em posição.... que vença o mais capaz (Iniciativa)


<Demian> *Com a espada bastarda em punho, segurando-a com duas mãos, Demian corre até o alvo, desferindo um corte na horizontal, tentando acertar seu braço, e com mais sorte, acertar seu abdomem* "Vamos ver se você está realmente afiada“ (Ataque) <Narradora>Com um golpe rápido, Demian acerta seu adversário, que cambaleia e dobra seus joelhos. O ferimento atingiu próximo ao ombro do homem, que não conseguiu manter a postura do martelo e acabou por levantar sua mão e pedir o fim da luta. Garly, o juiz, interveio e decretou a vitória de Demian, além de lhe entregar seu dragão de ouro de volta e mais 4 cervos de prata. ** NPC: <Garly Blent> -- Flowers vence... próxima luta! <Demian> -- Se me permite a palavra, Garly, isso não pode realmente ser chamado de luta... Vamos, você tem rapazes melhores por ai! Me dê alguem para eu me divertir! *Demian ficava balançando a espada, como uma forma de intimidação* <Demian> -- Meu dragão de ouro ainda continua em mim! ** NPC: <Garly Blent>-- Vai ter sim . Riu ele. -- Próximos! <Narradora>Mais três duplas duelaram e Damian pode avaliar seus oponentes. O que mais lhe impressionou, além de um rapaz de 15 anos aproximadamente que tinha uma espada longa muito bem forjada, foi um rapaz que aparentava uns 17 ou 18, que lutava com uma faca. O rapaz atacava tão rápido que era difícil ver seus movimentos. Logo os quatro foram definidos e Damian lutaria contra o rapaz da espada longa. Ao que parecia, ele se chamava Larn.. <Demian> *Se dirigindo ao centro da arena, Demian encarava o rapaz com respeito.* -- Meu dragão de outro ainda continua. *entregava a Garly, e em seguida, cumprimentava o rapaz* -- Boa luta, Jovem. <Narradora>O rapaz entregou ao juiz 12 cervos de prata e Garly deu início ao novo duelo (Iniciativa)


O rapaz foi rápido, mas não foi tão bem em passar a cota de anéis de Demian. O ferimento foi irrisório e agora era a vez do guerreiro mostrar sua força e habilidade. <Demian> *Demian, que a muito não sentia o fervor de uma batalha, começava a se animar, e assim que a espada do rapaz raspou em sua pele, Demian, segurou sua espada com as duas mãos, e com toda sua força, cortou de cima para baixo o rapaz, visando seu peitoral* <Narradora>Demian atacou com muita precisão, depois de utilizar a brecha dada pelo seu adversário para perfurar o lado do corpo dele. Embora ele possuísse um corselete, a lâmina rasgou o couro e atingiu a pele do rapaz. De tão forte que fora o golpe, o rapaz foi para traz e teve que resistir a dor para continuar. Determinado, ele tentou continuar, embora a vantagem fosse toda de Demian agora. <Narradora>O jovem tentou dar um golpe de estocada, ao que Demian apenas aparou com a lâmina, forçando o golpe para se aproximar dele. Defender o golpe assim exigia que o rapaz fizesse força e quanto mais força, mais o ferimento no lado abriria. Com a dor que sentia, o rapaz percebeu que era seu fim e desistiu. A vitória foi de Demian novamente e mais 12 cervos de prata foram colocados em sua mão. <Demian> *Demian recolhia seu premio, e ia até o garoto, enquanto as outras lutas ocorriam* -Consegue chegar até onde mora sozinho, rapaz? <Narradora>Com extrema dor, o rapaz embainhou sua espada e segurou o ferimento fazendo menção que sim, mas até Garly se preocupou com ele e chamou um homem para ajudá-lo. A luta final estava bem óbvia. Demian lutaria com o rapaz ágil da faca. Ele se aproximou e disse em tom confiante: "Um dragão em mim". E esperou a Luta começar. Depois de posicionados, o juiz verificou se tudo estava "ok" e deu o sinal <Narradora>Demian se posicionou e nem bem o juiz havia dado o sinal o jovem com a faca partiu para cima dele com tudo, golpeando rapidamente, duas vezes. O primeiro golpe Demian defendeu, mas o segundo veio tão rápido que ele não conseguiu evitar... o corte passou por sua armadura e ele provavelmente cairia se não fosse por ela.


<Demian> *Demian leva um corte profundo na barriga, porem, tomado agora pela fúria de ter sido golpeado tão gravemente, ele gira sua espada bastarda com as duas mãos, visando o braço ou o tronco do garoto* <Narradora>O giro acertaria não fosse uma agilidade incrível do rapaz em usar seu corpo para evitar o golpe, girando e conseguindo uma postura excelente. Não bastaria mais do que um golpe bem colocado naquele corpo franzino, mas o rapaz era bom. Depois de evitar o ataque de Demian, ele parte para cima do mesmo com ferocidade.

<Demian> *O garoto vinha com gosto de sangue de Demian, porem, seus ataques acabaram parando em sua armadura. Demian, vendo uma oportunidade, brande sua espada para cima, e com toda sua força, ja com raiva do garoto, desce com toda violência, de cima para baixo, no ombro do garoto. A espada entra poucos centímetros, pois a força de demian saiu moderada, mas ja é o suficiente para o garoto ficar desacordado. Demian, tomado pelo fervor, pela fúria, com sua bota, empurra o corpo do garoto, libertando assim sua espada. A ultima imagem que o garoto vê, é Demian olhando para ele, de cima para baixo, com um ar imponente.* <Narradora>O Juiz interrompe a luta e decreta Demian o vencedor, entregando-lhe o Dragão de ouro, além do seu próprio. Garly parece bem interessado nas habilidades de Demian e por isso pediu para que ele viesse com ele. ** NPC: <Garly Blent> -- Poderia... poderia vir comigo, senhor Flowers? Perguntou interessado. <Demian> *Demian olha para o mesmo, agora ja com o sangue frio* -- Claro, mas procure alguém para tratar do garoto. *seguia Garly, com um certo grau de curiosidade* ** NPC: <Garly Blent> Faz sinal para que cuidem do rapaz e segue com ele por um dos corredores cobertos. No final deste, ele tira uma chave prateada com uma gema na ponta, em detalhe, e abre a porta. Depois de entrarem, Demian pode ver que é um escritório bem requintado, até mesmo para os padrões de King's Landing. Depois de fechar a porta, ele senta numa poltrona, atrás de uma mesa de madeira de olmo, bem modulada e pede para que o jovem sente na cadeira da frente. -- Vejo em você mais do que um simples lutador, senhor Flowers. Posso lhe ajudar a conseguir muito dinheiro, mas percebo que não é esse seu objetivo. Ele retira um pequeno baú, do tamanho de um punho, e o abre, revelando um Rubi. -- Quem sabe negociar essa informação...


<Demian> *Demian, pego de surpresa pela proposta do homem, e ao mesmo tempo tentado ao ver o tamanho do ruby oferecido pelo mesmo, analisa a proposta mentalmente* "Droga!. Como que esse sacana pode desconfiar de alguma coisa só por me ver lutar? Vamos Demian, você não está aqui por riquezas, você está aqui para vingar seu pai, para se tornar cavaleiro, não se vender para um arranjador de lutas qualquer. Além do mais, Barrans ficaria furioso se ao menos soubesse que eu vim para cá, imagina se colocar tudo a perder falando sua história para um estranho." *Demian olhava para o rubi, depois para Garly* -- O que significa isso, senhor Garly? Não tenho nenhuma informação tão preciosa que valha um Rubi, deve estar se confundindo.

** NPC: <Garly Blent> -- Mas de certo que não estou. Ele sorriu languidamente, do jeito característico dele, quando sabia de algo. -- Veja bem senhor... Flowers... Ele hesitou propositalmente e prosseguiu. -- Por mais que o senhor possa me dizer que é um bastardo de Jardim de Cima, está na cara que não é. O que planeja em King's Landing? Ele acaricia a pedra preciosa lentamente, enquanto aguarda a resposta do rapaz. <Demian> -- Ora, o que todos os bastardos querem, senhor Garly, um lugar como cavaleiro, um manto dourado, um lugar na guarda da cidade! *Demian exibia um sorriso sarcástico.* ** NPC: <Garly Blent> Ele fecha a caixinha, demonstrando desapontamento. -- Ah sim... compreendo... deve ter sigo engano meu. Ele avalia mais um pouco o jovem e diz em seguida. -- Bem, desejo-lhe sorte rapaz... mas cuide desse arranhão, você não pode chegar machucado aos testes. Lançou um sorriso forçado para Demian. <Demian> *Demian olhava para o arranhão, abaixo do abdômen, depois para Garly* -- Bem, se isso é tudo senhor Garly, ja vou indo. E não esqueça de mandar aquele garoto para algum Meistre, ele não está nada bem *Demian se virava para a porta logo atrás de si, e saia da sala, em direção a saída das galerias subterrâneas* <Narradora>Demian seguiu de volta pelo mesmo caminho que fizera e não teve dificuldade alguma para voltar a estalagem. Já estava entardecendo quando ele chegou à porta e o movimento no piso inferior estava maior do que quando saíra. Deveria tratar seu ferimento e descansar, pois no dia seguinte estaria próximo de um Lannister, o qual não lhe era nada confiável. Barrans deveria estar no quarto, fazendo o que quer que fosse e, aparentemente, o local estava tão normal quanto ele saíra.


<Demian> *Demian adentrava a estalagem, apenas dava uma olhada no movimento, passava direto para o balcão. Chegando lá, requisitava álcool, ou qualquer bebida alcoólica forte o bastante para parecer com o mesmo, e um pedaço de faixas, ou qualquer pano limpo que pudessem arranjar. Depois de acertar com a atendentes, Demian subia até o quarto, abrindo a porta e entrando, esperando ver Barrans Furioso* <Narradora>Demian conseguiu o que queria, tando a bebida quanto os panos limpos, mediante a pagamento. Depois de desembolsar um cervo de prata, ele levou os itens consigo para o andar de cima e foi na direção do quarto onde estava Barrans. Ao chegar no local percebeu que a porta estava trancada. Antes que ele pudesse pensar em qualquer coisa, a arrumadeira que acabara de sair de um dos quartos falou ao rapaz: ** NPC: <Arrumadeira> -- Ele saiu há algum tempo, senhor. Fez uma mesura e foi a outro quarto. <Demian> "Bem, pelo visto eu não era o único que estava precisando de um passeio, não é?" *Demian adentra ao seu quarto , em frente ao de Barrans, retira sua armadura, coloca suas armas de lado, e começa a fazer um curativo improvisado. Primeiro molha o ferimento com a bebida, depois de algum sofrimento em silencio, molha uma das faixas também na bebida, depois enrola em volta do arranhão. Depois, coloca uma segunda faixa em volta da faixa molhada, para prender melhor.* "Bem, acho que isso vai dar, até amanhã já deve estar melhor... agora... comer" *Demian veste apenas uma roupa que não esteja rasgada, ata a espada ao cinto, e desce de novo para o andar de baixo, buscando comida. (Teste de Cura) <Narradora>Demian faz o que consegue com os recursos que tem, mas ameniza seu ferimento. O local ainda ficaria com o corte pelo menos mais uma semana, caso ele mantivesse o tratamento. Por sorte, Barrans sabia bem fazer um curativo bem feito, porém eles não estava ali aquela hora, mas talvez voltasse logo. Depois de organizar suas coisas no quarto, desceu para comer no salão e logo que pediu e sentou-se numa mesa, uma jovem lhe trouxe o seu pedido, depois de alguns minutos. "Bom apetite", ela desejou ao jovem, dando-lhe uma piscadela.


<Demian> "Tenho que manter as forças para amanhã... mas uma dama até que não cairia mal hoje a noite... Não... Barrans ainda não chegou, tenho que conversar com ele, melhor deixar isso para depois." *Demian desfrutava de sua refeição, e ao mesmo tempo ouvia o que as pessoas estavam comentando, já que o salão estava cheio. Procurava alguma coisa que lhe chamasse atenção. E mesmo depois de comer, ficava sentado na mesa, esperando Barrans chegar, mas ainda sim, escutando os outros, em silencio* (Resistência D18) Demian comeu a comida com muito gosto e só então começou a se sentir mal. Enquanto ele observava o salão, sua visão ficou turva e ele se sentiu sonolento e letárgico. Seu ouvido mal captava os sons do ambiente e ele não resistiu ao veneno posto em sua comida e sucumbiu a ele... Demian mal sabia como controlar seu corpo em meio aquele sonho inebriante que sentia... ouvia passos, vozes distantes, mas não enxergava nada... Seria a morte carregando seu corpo? Seria ela guiando-o para o mundo dos mortos? Demian descobriria em breve... Ouviu alguns pingos de água caindo, como se viessem de cima. Sentiu como se tivesse cansado e depois de muito custo, seus olhos se abriram... Demian ainda não sabia se estava sonhando, mas queria que estivesse. Estava num pequeno quarto de pedra fria e escura, sem luz do sol alguma. Havia barras que impediam-no de sair e ele só as via pois a luz de uma tocha longínqua chegava até ali. Ele ouviu som de ratos passando pelo local e estava sem nenhum equipamento, que não fosse a roupa do corpo... ainda estava meio lento, mas já começava a perceber que aquilo realmente era real... <Demian> "Mas que...." *Demian, meio tonto, tentava se levantar, caia da primeira vez, depois tentava de novo, se apoiando na parede, até conseguir fixar sua visão e a mesma não ficar tão turva. Percorria a sela, olhava para as barras, depois para o próprio cômodo* "Maldita piscadela..." *Olhava de novo para a grade* -- Alguém ai? <Narradora>Realmente a deixa da jovem fora o ponto crucial para seu erro, mas como não reparar em tão bela rapariga? Demian foi vacilante até a grade e tentou chamar alguém, mas em vão... embora ele soubesse, por uma sombra que pareceu ir de um lado ao outro do que parecia ser um corredor, além da grade, ninguém veio ao seu auxílio. Ali, na escuridão das entranhas de King's Landing, Demian Hightower estava preso e abandonado a própria sorte...


<Narradora>Passou-se um tempo, fosse com Demian em silêncio ou gritando para chamar a atenção de alguém que pudesse vir em seu auxílio, e o jovem começou a sentir o frio do local e a solidão e um certo desespero por não fazer ideia de onde estivesse, embora tivesse ainda a esperança de estar em King's Landing. O efeito do veneno já havia cessado e finalmente ele ouviu passos vindo na sua direção. Quando uma sombra surgiu em meio a luz longínqua da tocha do corredor, aparentando ser um homem com sobrepeliz, ele finalmente disse algo que quebrou o som dos pingos do teto e do som dos ratos transitando naquele local agourento. ** NPC: <Homem> -- Água, senhor. Deixou um cantil próximo da grade e foi se afastando...

<Demian> *Demian olhava para o homem, feliz em ouvir alguém, esboçava um sorriso* -- Ei, só fale para a garçonete vir pegar a gorjeta dela quando tudo isso acabar, vou ficar feliz em lhe dar uma bem generosa *Demian se levantava, pegava o cantil, o analisava, olhava para o homem.* -- Beba, isso, BEBA! *Demian fazia uma cara macabra entre as grades para o homem, depois começava a rir histericamente, então, pegava o cantil e colocava em um canto da sela, voltando para a escuridão da sela, sentando-se, e esperando.. apenas esperando, e observando* <Narradora>O homem se afastou e com ele qualquer resquício de novo som. Não houve retorno rápido e na imensa confusão de pensamentos o jovem teve de esperar (ou dormir, se conseguisse) até que as horas passassem... Demian viu o corredor mais claro dessa vez e certamente havia uma passagem que permitia a entrada de luz do sol, não que isso mudasse sua situação. Reparou que a claridade permitiu ver o que havia na sala e ele viu ossos humanos velhos e corroídos por todo tipo de mordidas de ratos. Havia um pequeno buraco na sela, que quase tinha o diâmetro de um punho de homem forte. Ela por ali que os roedores iam e vinham . No teto, havia uma pequena infiltração e a goteira vertia dali. O cantil ainda estava lá e mais nada de diferente... <Demian> "Ei, não é tão ruim, pelo menos os ratos estão aqui" *Demian dava um leve sorriso para si mesmo. Se deitava no chão de pedra fria, se encolhia, e tentava dormir, ou ao menos descansar, tentando imaginar onde estaria seu tio agora, ou até mesmo onde ele mesmo estaria.* "Bem, próximo de um rio, ou em baixo de alguma coisa onde agua esteja correndo" *Virava-se para o canto da sala, e tentava dormir, sonhando com a liberdade, e com o reencontro com a garçonete*


<Narradora>Demian relaxou o quanto pode e mais tarde o mesmo homem voltou, só que agora era possível ver seu rosto embaixo do capuz. Ele era alto e tinha uma barba bem mantida, espessa, e seus olhos eram bem negros para os padrões da cidade. Solenemente ele veio com a mesma calma e trazia um prato metálico de estanho velho, com um pão mofado e um pedaço de queijo rançoso. ** NPC: <Homem> -- Comida, senhor. Deixou perto da cela e foi se afastando. <Demian> *Demian se virava para o homem, ia em direção a comida, parava na porta da sela, e o olhava* -- Provavelmente, se eu perguntar onde estou, ou porque estou aqui, você não vai responder, não é? ** NPC: <Homem> -- Errado, senhor. Ele disse não muito longe do homem. <Demian> *Demian fazia uma cara meio confusa* --Muito bem... Quem é você, porque eu estou aqui, onde eu estou, e o mais importante, onde esta o homem que estava comigo? ** NPC: <Homem> -- Sou um homem de King's Landing. Ele começou. -- Está aqui por sua própria arrogância. Ele sorriu. -- Está numa cela, sob a cidade. Ele sorriu mais. -- Ele conseguiu escapar aos nossos olhos Fechou a cara e se virou para continuar seguindo. <Demian> *Demian sorria, após a resposta do homem, chutava a comida que lhe foi trazida, e se virava para o seu canto na sela* -- Pois sinto muito desapontar o senhor, Homem de King's Landing, mas o tal homem vai achar vocês, e quando ele achar, sou em quem vai estar lá pra cortar sua cabeça fora. *Demian voltava a se sentar, mas dessa vez so fechava os olhos, com as costas encostadas na parede, esperando o tempo passar* <Narradora>Depois de mais algumas horas, onde a mente de Demian oscilava entre a raiva e a solidão, além de qualquer outro sentimento que pudesse sentir, passos se aproximaram dele e logo Demian pode ver alguém que ele já havia visto. Observando bem, ele se recordou do rosto. Era o homem que falava sobre uma tempestade e sobre Krakens nas águas negras. Ele sorria ao ver Demian naquela situação lastimável e pareceu se deleitar com a visão por alguns segundos. Só então, depois disso, iniciou uma conversa: ** NPC: <Homem> -- Está tão quieto rapaz... e recusando nossa hospitalidade. Riu de maneira cínica -- Sabe que sua repulsa por Jaime foi o que te manteve vivo ainda?


<Demian> *Demian fitava o homem lentamente, depois ria do que acabara de ser dito* -- Bem, só poderia ser por isso mesmo, não é? Pois o homem que usa de veneno para abater o outro, é aquele que não tem coragem para enfrenta-lo, ou ao menos olhar para ele, a não ser por uma grade de ferro os separando. ** NPC: <Homem> -- Você é corajoso... mas tolo... Disse com seriedade. -- Acha mesmo que está em situação para falar desse jeito, "senhor"? E ele fez uma ênfase cínica na última palavra. <Demian> *Demian mostrando um sorriso sarcástico, começava a se levantar, com as costas apoiadas na parede de pedra atrás de si* -- A minha situação é a seguinte. Estou preso por um covarde que não teve a coragem de me encarar face a face... *Enquanto falava, Demian ia se aproximando da grade, lentamente.* -- Que provavelmente me veio pedir um favor, relacionado a Sor Jaime, provavelmente um que acarrete com o fim de sua vida, que o covarde que esta na minha frente não tem coragem de faze-lo... *Demian se encostava na grade, olhando claramente para o homem, com um olhar desafiador* -- Então você está me mantendo vivo, para chegar a esse momento e pensar que pode me intimidar com sua conversa afiada. *Demian dava um sorriso de canto de boca* -Estou certo da minha situação, caro "Senhor"? ** NPC: <Homem> -- Mais certo impossível. Ele disse com um sorriso desapontado e virou-se para a direita, fazendo um sinal, como se chamasse alguém. Em seguida um homem se aproximou, jovem e também moreno, como uma besta pesada e ele agradeceu, como se a arma fosse um pequeno presente, dispensando o rapaz, logo em seguida. Ele, lentamente, posicionou um dos 5 virotes que havia no suporte de recarga rápida e puxou a manivela calmamente. Em seguida, ele apontou para Demian. -Os covardes também triunfam "senhor"... tem algo que queira dizer antes do disparo? Disse, como se fosse um amigo a realizar um favor. <Demian> *Demian olhava para a besta, depois para o homem* -- Me manteve preso, por todo esse tempo, para acabar com isso com um tiro de besta? *Demian dava outro sorriso* -- Precisa de mim. Não quer admitir, mas precisa de mim. Viu como eu me saí no torneio clandestino, reconhece que eu tenho talento. Talento suficiente para fazer o que quer que você queira com Sor Jaime. E além disso, sabe da minha raiva por sor Jaime. Oportunidade melhor que esta, impossível! *Demian levantava as mãos, como em vitória, rindo* -- Vamos lá, senhor amigo do Homem de King's Landing, temos interesses em comum, e você sabe que eu sou bom. *Demian se encostava na grade de novo, olhando para o homem fixamente nos olhos, sério.* -- O que vai ser? você tirando minha vida aqui, desperdiçando todo o trabalho para me envenenar e me manter vivo, ou acabar logo com Sor Jaime Lannister, sem mover um dedo?


** NPC: <Homem> -- Como se muda o discurso quando a morte está diante dos nosso olhos... Ele ri e depois posiciona a besta, mirando o rapaz, não teria quase nenhuma dificuldade, pois a cela era pequena, ficou ali, alguns segundos analisando a mira e o virote posicionado, na corda tensionada e depois falou. -- Poderíamos entregá-lo a Jaime... Ele pareceu pensar melhor. -- Quem sabe para outra pessoa... Ele deu mais uma deixa para que Demian falasse... <Demian> -- Se Jaime Lannister fosse matar qualquer um que queria sua cabeça em uma espada, não haveriam mais pessoas em King's Landing. *Demian continua olhando para o homem, mantendo seu olhar firme* -- Sabe que sou mais valioso vivo, do que morto. Sabe que o que eu tenho pode lhe ser útil. Sabe que o que sou capaz de fazer. Porque acabar com tudo isso, atirando em mim? O que vale mais a pena, lhe pergunto, senhor. A Satisfação de tirar a vida de alguém que lhe irritou uma vez, ou se livrar de alguém, ou algo, que lhe importunou muito mais tempo, e muito mais gravemente, do que um jovem em uma taverna? Pense como um homem de negócios, como seu que é. Emoção nunca deve se sobrepor sobre a razão, senhor. *Demian deixava suas palavras morrerem, ainda com o olhar fixo no homem, mantendo a mesma altura e o tom de voz que o mesmo* ** NPC: <Homem> -- É bem complicada essa sensação sabe... de querer tirar a vida de alguém mas ter de mantê-la intacta por causa de propósitos... Ele desfez a mira e colocou a besta sobre os ombros. -- Um sujeito como você deve ter um potencial muito grande mesmo para estar ainda vivo... Ele cuspiu no chão e depois olhou para o rosto de Demian. -- deveria ter comido, "senhor". Não tem por quê a comida estar envenenada agora... será solto daqui há algum tempo... Nos veremos em outra ocasião... E foi andando saindo da vista do rapaz, ignorando o que quer que ele dissesse... <Demian> *Demian esperava até que o homem fosse embora, e estivesse sozinho, para só assim, desabar, sentado no chão, pensando em como é ter a vida por um fio* "Nossa... Essa foi quase..." *Demian se dirigia até o cantil, e bebia toda sua agua. Depois, tentava se deitar e pensar no que acabara de ocorrer* "Por pouco... Por muito pouco tudo não vai por agua a baixo... Nossa... Que sensação estranha... Como se eu tivesse nascido de novo..." * E ia, o resto do dia, só com isto na cabeça*


<Narradora>Demian conseguiu se sentir melhor depois do gole d'água e realmente a água pareceu ser a melhor que tomou em sua vida, como se fosse a primeira vez que parou para prestar atenção na real sensação que ela proporcionava. Com o passar das horas, o local foi ficando escuro e tochas foram novamente acesas. Momentos depois, o homem encapuzado veio na direção da cela e tinha chaves nas mãos, e antes de abri-la ele disse: ** NPC: <Homem> -- Hora se sair, senhor. Falou, chamando atenção de Demian no canto da sala, próximo do buraco dos roedores, girando a chave para abrir a cela e saiu andando para o mesmo lugar onde sempre ia.

<Demian> *Demian, meio retulante e fraco, se levantava vagarosamente, tomando folego e tentando não ficar tonto, seguia o homem, esperando que ele o levasse a saída* "Finalmente..." <Narradora>Demian saiu no corredor, seguindo o homem e percebeu que na direita havia um guarda, posicionado com uma besta em mira para ele, caso ele tentasse algo, o que parecia que não era a intenção do rapaz. O homem de sobrepeliz guiou Demian pelo caminho da esquerda e dobrou um corredor escuro, onde havia mais um homem armado com espada, esperando que o rapaz não fizesse nenhuma gracinha. Por fim, o homem de capuz, conduziu Demian mais um pouco pelos corredores frios e úmidos abaixo de King's Landing e chegou numa pequena galeria, onde havia uma mesa improvisada com caixotes. Sobre ela uma vela iluminava uma bandeja de frutas. Novamente o Homem falou: ** NPC: <Homem> -- Coma senhor. Disse e Demian sabia que ele não iria ficar apenas ali, já que tinha mais corredor de onde viera. <Demian> *Demian, seguia com o homem, olhando para os guardas, depois, chegando na galeria, pegava 3 frutas, e ia comendo, seguindo o homem* -- Quanto mais cedo sair daqui, melhor será. Sem ressentimentos. Vamos? *Demian dava um sorriso ao homem, enquanto mordia uma maçã*


<Narradora>Depois que Demian comia, ele era conduzido pelo guarda, o qual foi o que ele mais teve contato. Ele seguiu até o fim do corredor, onde havia um arco rústico para a passagem de galeria. Entrando ali, Demian sentiu uma espécie de frio percorrer seu corpo. Olhou para um dos cantos do local, precariamente iluminado por tochas, e viu o rapaz que lhe apontara a besta, mas não era por isso que teve a sensação. Do outro estava um rapaz loiro, muito jovem e de feições belas, numa armadura que Demian mal conseguia entender como ele a mantinha, pois embora o garoto fosse alto e apresentasse atributos de que seria um grande guerreiro, seus ossos ainda estavam em formação, bem como seus músculos. Quando ele se virou, Demian teve certeza de quem era, mas não conseguiu entender o que poderia estar acontecendo, como se seu destino zombasse mais uma vez na cara dele, e brincasse com seus sentimentos. Interrompendo os pensamentos do jovem, o rapaz disse: ** NPC: <Jaime Lannister> -- Ora ora. Aparentou um sorriso sarcástico e sério ao mesmo tempo. -Finalmente estou diante do homem que quer me matar... aproxime-se. Disse ele com extrema confiança. -- Você é de extrema necessidade... Sorriu e havia algo de maligno e nobre naquele sorriso... <Demian> *Demian olhava aquela situação, que seria cômica, se não fosse trágica, e, desconcertado, não sabia nem por onde começar a falar, ou fazer qualquer coisa. Demian olhava para o homem que o guiara até ali, incrédulo. "Mas... mas... como assim? o que?!" *Demian, com um olhar confuso, olhava para Sor Jaime Lannister, o próprio, em carne, osso, e armadura dourada, na sua frente, e o mesmo não acreditava nisso. Não acreditava que não tinha se quer uma espada naquele momento no qual tanto sonhou e se preparou* -- Ah... Sor... *Demian não encontrava palavras, levou a mão a cintura, procurando alguma arma, debilmente*

** NPC: <Jaime Lannister> Sorriu, mas dessa vez de maneira discreta e simples. Se adiantou até ele e estendeu a mão, abandonando qualquer tipo de cerimônia ou implicância. Ao que parecia, o jovem tinha ouvidos em todos os cantos e, como se não bastasse ser o odiado regicida, lidava com a situação com a maior naturalidade possível. -- Não seja acanhado guerreiro. Continuou com a mão estendida, esperando que Demian, enfim, voltasse a si e começasse a participar daquele jogo, fosse ele qual fosse.


<Demian> *Demian, que esperava que O Regicida sacasse sua espada e acabasse com a sua vida ali mesmo, olhava para a mão de Jaime, depois para o próprio. "Que tipo de jogo é esse, Regicida?" *Demian estendia a mão para Sor Jaime Lannister, apertando-a, ainda incrédulo, mas agora, um pouco mais calmo* -- Me chamo Demian, Sor... Creio que meu pai tenha falado com você... Seu nome é Barrans Tyrell. *Demian falava olhando para Jaime, ainda segurando sua mão* ** NPC: <Jaime Lannister> Aperta a mão dele com firmeza, como bons amigos e, embora fosse bem mais jovem que Demian, tinha quase a mesma altura. -- Aquela raposa me comunicou sim, só não falou de suas intenções. Ele soltou, como se já bastasse a cortesia inicial, mantendo um semblante tranquilo e analítico, observando cada movimento e reação do jovem. -- Você foi observado, manteve suas convicções, agora basta viver tempo suficiente para conclui-las... Deu um pequeno intervalo para que Demian tentasse imaginar o que ele queria, mas ele logo continuou. -- Barrans lhe disse que seria meu espião, creio eu. E espero que esteja disposto a aceitar. Disse por fim e não parece que ele dava opções a Demian. <Demian> *Demian, agora muito menos tenso, analisava Jaime, e o que ele pretendia com aquilo* "Bem... o jeito agora, é jogar o jogo dele... Não tenho opções, nem mesmo meu tio para ajudar" -Sim... Estou disposto a aceitar. Mas se me permite, Sor, porque veneno? *Demian mordiscou a maçã, ainda olhando para Jaime* ** NPC: <Jaime Lannister> Ele deu uma inclinada com a cabeça para traz, como se indicasse o homem que há pouco ameaçou a vida de Demian com a besta. -- Aquele é Maximillian Rosby, esse é um dos meios dele de adquirir prisioneiros, avaliá-los e testá-los. É com ele que você deve partir para a cidade que carrega o nome desta família, Rosby e esse veneno vai te ajudar a se manter resistente à certos fungos da trilha além do vilarejo. Ele levanta uma sobrancelha, como se a pergunta de Demian ganhasse um ponto positivo com ele. Não que fizesse diferença. -- Terá de esquecer quaisquer rixas que tenha implantado em sua mente contra ele, pois seguirão juntos para lá. Ele retorna até o local onde estava e chamou com um gesto o guerreiro para próximo deles. Maximillian o observava curioso e mantinha o mesmo semblante cínico de sempre. <Demian> *Demian ia em direção a Jaime, partindo para a segunda maçã agora* Venenos são para covardes, apenas reforçando o que eu tinha dito antes. Sem ressentimentos, é claro. *Com certa calma, Demian tentava dialogar ainda com Jaime* -- Se bem entendi, estou partindo de King's Landing, ou já estou fora dela, seja o que for. Posso saber qual será a tarefa, Sor?


** NPC: <Jaime Lannister> Ele apontou um mapa para que Demian visse. Desenhado sobre couro de carneiro negro, estava a rota que saia de King's Landing e seguia para Rosby, mais ao norte. Havia um traçado que seguia de lá para Duskendale e depois para Rook's Rest. De lá havia uma peça maior e mais bem feita, de um tipo de cristal amarelo. -- Você passará por esse caminho, Sr. Demian e irá com um grupo fazer um cerco sobre os vigilantes Baratheon, que cuidam do farol. De lá, vocês devem aguardar novas ordens, pois precisamos ter certeza do que Stannis... E ele moveu outra peça que estava em Driftmark. -- Está planejando indo para Sharp Point. Quando soubermos dessa informação e se for cabível. Infiltraremos você em Dragonstone... Ele moveu a peça vermelha que identificava a rota que Demian iria traçar e avançou com ela até Dragonstone. -- Tudo isso antes dele voltar... E olhou confiante para Demian, como se esperasse ele consentir. <Demian> "Primeiro Jaime, depois Stannis... Minha situação melhora a cada palavra dita..." *Demian dava um sorriso, depois chegava mais perto, analisando a trajetória* -- Parece bem longa, mas possível. E como poderemos fazer um cerco aos vigilantes Baratheon, Sor, sendo espiões? Quero dizer, não podemos aparecer como um bando de foras-da-lei, se é que o senhor me entende. *Demian dava um pequeno sorriso a Jaime, tentando mostrar experiência em combate* -- O mais correto, se me permite a sugestão, seria um grupo de assassinos, infiltrando dentro do farol a noite, e de manhã, ninguém saberia o que realmente teria acontecido. Espalhar uma noticia que um grupo de foras-da-lei está a solta nas estradas seria uma opção plausível. Assim, coletamos a informação. descobrimos o que o irmão carrancudo de nosso rei está planejando, e de lá. a infiltração seria feita, com algumas coisas pegas do farol. Afinal, Foras-da-lei sempre procuram coisas que lhes sejam uteis, não acha? *Demian olhava para Jaime, com um sorriso malicioso no rosto* -- Sem falar que temos o seu amigo, Maximillian. Envenenar a agua do poço seria fácil, em uma noite, todos estariam dormindo que nem eu. E não precisariam pagar uma garçonete para seduzi-los. *Demian aumentava ainda mais o sorriso*


** NPC: <Jaime Lannister> Ele olha para Demian e depois para Maximilian que consente e Jaime volta a pensar, levando a mão ao queixo. -- Realmente muito bom... Ele observa a posição das peças naquele mapa e fixa o olhar no último objetivo antes de Dragonstone, a discreta Rook's Rest. Pelo que sei o veneno só funciona se ingerido com comida, mas nada que o senhor Rosby não possa providenciar. Mas ignorando esse fato, a ideia dos rumores é muito boa... só falta um detalhe. Ele olha para Demian como se ele fosse a chave para seu triunfo. -- Você vai ajudar a eliminar os forasda-lei. Ele tocou o ombro de Demian, como se fosse a coisa mais comum do mundo, esperando que ele tivesse entendido tudo. Depois se afastou um pouco e falou para Maximillian, agora de maneira mais séria. -- Prepare seus homens. Viagem rápido. O Lorde Baratheon sabe ganhar tempo quando está no mar. Preciso disso rápido. E fazendo uma reverência a Jaime e uma breve mesura a Demian, o homem de Rosby se retirou, indo na direção da tocha ao longe, saindo por uma passagem que mal dava para enxergar. Ali agora estavam somente Jaime Lannister, o homem que ficou encarregado de dar comida e água a Demian e o próprio Hightowers. <Demian> *Demian olhava para o homem* -- Bem... presumo que meus pertences estejam aqui também, certo? *Sem esperar resposta, Demian se vira para Jaime* -- Lorde Stannis e sua honra acima de tudo, seu senso de justiça... bem, pelo menos ele não terá que cortar nenhum dedo meu por ajuda-lo *Demian ri, indo já para a terceira maçã* <Narradora>Não demorou muito e Maximillian chegou com mais dois homens, trajados quase da mesma maneira que ele (Um corselete simples de couro macio e sobre ele uma roupa negra, com três asnas vermelhas no ombro. Eles portavam bestas leves presas ao cinto, bem como espadas curtas). Um desses homens trouxe o equipamento de Demian cuidadosamente organizado e entregou ao jovem em seguida. Jaime pareceu conversar alguma coisa em sussurros com o homem que cuidou da alimentação de Demian e este, em seguida, se retirou do local depois que o Lannister deu uns tapas em seu ombro. Tochas foram distribuídas aos homens e duas foram deixadas para Demian. Assim que tudo estava aparentemente acertado, Jaime fez uma discreta mesura aos homens e se retirou dizendo: ** NPC: <Jaime Lannister> -- Preciso acertar algumas pendências nas terras da coroa. Receberão minha mensagem dentro em breve e espero que me mantenha a par dos acontecimentos. Disse com seriedade e depois foi se retirando...


<Demian> *Demian pegava espada de seu pai, devidamente enrolada em um pano, colocando-a em seu devido lugar, em sua cintura, onde nunca mais deveria sair. Se virava para Jaime, com um sorriso no rosto.* -- Pode deixar, logo irá receber noticias de foras-da-lei andando por ai. *Demian, logo após a saída de Jaime, arrumava todas as suas coisas. Armadura, Armas, Arco, tudo no seu devido lugar, organizado. Depois de tudo pronto, virava-se para Maximillian. -- Bem, preciso de uma boa noite de sono, e talvez uma alimentação mais forte que frutas. Podemos partir ao anoitecer. De acordo? ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Com o ouro que estamos recebendo dos Lannisters, você vai ter a melhor noite de sono da sua vida, bem como refeições de qualidade. Riu do jeito cínico de sempre, mas já não aparentava ser tão desagradável. Indicou que era hora de ir e um dos homens recolheu o mapa e as peças amarelas e vermelhas. Depois de caminharem alguns minutos, saíram pela passagem a qual Demian ainda não havia ido e logo viu que estava próximo de um rio subterrâneo. Havia uma espécie de bote alongado com remos e uma vela ajeitada na ponta. Maximillian tomou posição primeiro, ficando próximo da vela e pedindo para Demian sentar na outra extremidade. Os dois homens ficariam no meio, para remar se fosse necessário e todos foram tomando suas posições. -Espero que não enjoe, "senhor". Disse do jeito de sempre e sorriu, aguardando a partida do barco. <Demian> -- Também espero que não. *Demian devolvia o sorriso, admirando como era bom não estar em um lugar fechado. Respirando o ar puro, mesmo que este não cheirasse tão bem, deveria ser a melhor coisa para Demian agora.* "Bem... Fiz o que meu tio mandou... porem, onde está o velho?" -Maxximillian, se me permite a pergunta, onde realmente está meu pai? e o que vocês realmente fizeram com ele?

** NPC: <Maximillian Rosby> -- Barrans? Perguntou como se ganhasse tempo para a resposta e depois pensou um pouco, fazendo uma expressão enigmática. -- Bom... ele não se deu bem, pra dizer a verdade... Fez um movimento com o rosto como se alongasse o pescoço e depois prosseguiu. -- Para manter sua fidelidade aos propósitos, Tywin o convocou em urgência para o Rochedo... não espere vêlo novamente. Piscou de uma maneira pouco amistosa.


<Demian> *Demian não se deixava abater, pois sabia quem era seu tio, e sabia que iria vê-lo novamente* -- Isso é o que você diz, meu caro... *Demian desviava o olhar, e fitava o horizonte, tentando descobrir como seu tio estaria, e como daria um jeito de matar Maximillian, parecendo um acidente. "Bem, Sor Jaime disse que eu teria que eliminar os foras-da-lei.. nada como um pouco de realidade para efetivar ainda mais meu disfarce." *Demian olhava para MAximillian, e dava um sorriso amistoso para o mesmo* " Eu vou gostar do que vai acontecer com você, covarde “ <Narradora>Os quatro seguiram pelo rio subterrâneo de King's Landing e Demian só viu a luz do sol quando viraram numa passagem do aqueduto que levava para o fino rio que desembocava no mar. De lá, eles seguiram margeando a terra até chegarem próximos do Vilarejo de Rosby. Porém, tiveram que descansar, mantendo um revezamento entre os homens para que todos descansassem, nunca deixando Demian ficar sozinho de vigia. Quando descansaram e se alimentaram, esconderam o bote sobre as Faias da encosta e rumaram a pé para o primeiro destino. O jovem Hightowers jamais havia visto lugar tão precário nos arredores e haviam muitas casas velhas ali. Maximillian explicou que com a guerra e os impostos nas alturas, somente os abastados sobreviveram e agora muitos ali passavam fome e frio. Caminharam até um casarão de dois andares, mais no centro da pequena vila e lá Demian viu um brasão (http://wiki.gameofthronesbr.com/images/4/46/Rosby.png). Ao bater na porta, um senhor forte e robusto, bem do porte físico de Maximillian, abriu a porta e recebeu-os como um criado. Os homens adentraram, pedindo a Demian que entrasse. Ali, no Hall principal e descendo a escada, o jovem sentiu algo parecido com um fervor lunático de vingança, pois descia calmamente da escada a jovem que lhe deu a comida envenenada. Porém, ela agora estava em belos e ricos trajes, pelo menos ricos o suficiente para a Vila e trazia consigo no rosto um sorriso de deboche do rapaz. Quando ela desceu, Maximillian teve o orgulho de dizer: ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Apresento a você, "senhor", minha irmã, a vadia que você quer ver perfurada pela sua espada. E ele trocou olhares com a jovem. -- Izaela, este é Demian Flowers... aquele que vai matar Jaime Lannister... E os dois gargalharam alto depois disso e todos acompanharam o riso. <Demian> *Demian, no começo, apenas olhava as pessoas do recinto rindo, depois, começava a rir também, primeiro baixo, depois aumentando, até ficar em uma altura mais alto que os demais, rindo histericamente, até não poder mais." -- Vocês.... Sabem.... O que...... É..... Engraçado? *Parava de rir, instantaneamente, e olhava no rosto de cada um* -- Ele não é o único. * Demian saia da sala onde estavam, e ia para fora, ficar sozinho um pouco. * "Preciso pensar... e rápido".


<Narradora>Todos deixaram o guerreiro rir da situação, mas sua ausência não seria aceita. Os Rosby tinham planos e Demian estava incluso neles e assim que o jovem saiu, a jovem veio ao seu encalço, com um sorriso bonito e tranquilo, embora os seus olhos tivessem sempre um olhar de frieza ao qual Demian estava aprendendo a observar. ** NPC: <Izaela Rosby> -- Não se sinta tão acuado, senhor. Sabemos receber bem um hóspede, ainda mais um que foi enviado pelo próprio Jaime Lannister. Ela se aproximou dele e quase o rodeou, fazendo uma meia volta até parar diante dele. -- Precisa de algo, além de sua espada no meu ventre?

<Demian> "Sua cabeça como jantar, meretriz" *Demian a olhava, fitando seu corpo, depois seus seios, por fim, seu rosto* -- Talvez comida? *Perguntava sarcasticamente Demian, mostrando-lhe um sorriso de canto de boca e permanecendo do lado de fora, olhando o céu* -- Pergunte a seu irmão, Maximillian, ele saberá lhe explicar o plano. Não precisam de mim, afinal, se ficar lá dentro, pode acabar resultando em sangue...que provavelmente não será meu. * Demian virava o rosto para olha-la de canto de olho* <Narradora>Deixou-se olhada por Demian e se aproximou mais dele depois do comentário. Izaela era bonita, isso era inquestionável, não a mais belas das mulheres da Campina ou das jovens novas dos bordéis de King's Landing, mas sua beleza era peculiar. -- Eu não preciso saber do plano, guerreiro. Não irei com vocês... E não seja tão agressivo... Ela balançou o indicador com graça e de um jeito provocativo na frente do rosto de Demian. -- Se quer sair vivo, colabore. Estamos em Rosby. E ela deu uma piscadela para Demian, a mesma que o fez dormir durante um bom tempo <Demian> *Demian continuava a fita-la, agora com certo desejo imposto* -- É claro que estamos em Rosby, mas apenas se pergunte, cara dama. * Demian tossia de proposito quando falava a palavra Dama * -- Você me envenenou, me trancaram em um porão, onde o unico movel era o balde para eu fazer minhas necessidades *Demian ia chegando mais perto dela, enquanto falava* -- Uma besta foi apontada para mim, fiquei por um fio de morrer, e acredite, a ultima coisa que quero nesse mundo, é morrer antes de completar meus objetivos *Demian a pegava pelo braço, puxando ainda mais para si, encostando seu corpo no dela* -- E ainda por cima, tiraram meu pai de mim. * Demian olhava para ela, olho no olho, depois chegava perto do seu ouvido, encostando sua barba mal feita em sua nuca* -Nós poderíamos estar no inferno, Lady Rosby, que mesmo assim, eu seria capaz de caça-la.


** NPC: <Izaela Rosby> Pareceu se sentir muito bem sendo puxada com mais intensidade pelo guerreiro e esperou que ele dissesse o que tinha de dizer. Quando Demian terminou, ela se afastou um pouco, o suficiente para que ele visse seu rosto. -- Guarde sua fúria para os inimigos... sua sede de vingança para os aliados destes... o que sobrar, você pode guardar para si, caso precise um dia... Ela olhou para o braço dela e para o rosto de Demian e prosseguiu. -- Você pode tentar me caçar, se quiser... mas eu gostaria que me soltasse agora... <Demian> *Demian olhava para o moça, e largava seu braço.* -- Ainda sobrará para os outros, Milady. Pode apostar que vai. *Demian se virava, e seguia para dentro da estalagem, deixando Izaela sozinha, mas antes, falava* -- E eu estava falando sério da comida. ** NPC: <Izaela Rosby> Sorriu e virou-se de modo provocante para Demian, fazendo seus cabelos passarem bem próximos do rosto do guerreiro. Havia um aroma desconhecido nele, uma fragrância agradável de algum tipo de flor. Caminhou a passos felinos e tranquilos para dentro do casarão e esperou que Demian a acompanhasse. Lá dentro, ela se dirigiu para a sala de jantar, passando por uma porta dupla aberta. Seus irmãos estavam sentados à mesa e discutiam algo sobre Duskendale. Izaela se sentou na outra cabeceira da mesa e, educadamente, esperou que Demian se sentasse. Assim que os dois estava à mesa, o mesmo serviçal, que antes havia aberto a porte e recebido os Rosby, veio trazer uma bandeja com carne de javali, salada de agrião e tomates cereja, um molho de mostarda com mel e um vinho tinto de aroma bem forte. Izaela assentiu em agradecimento e fez sinal para Demian se servir. <Demian> *Demian, meio relutante, esperava, a fitava, depois se servia a vontade, com javali, tomate cereja, acompanhado do molho* "Bem tio, essa é por você* -- Agua, por favor. *Demian olhava para os irmãos ROSBY discutindo* -- Ei, vocês não vem? afinal, isso é quase um jantar em família. *Demian olhava para Izaela* -- Ou será que não? *Dava um sorriso de criança* -- Andem, vamos comer e compartilhar ideias. *Demian esperava os outros sentarem, e começassem a comer, para so assim, começar a degustar seu prato* <Narradora>Os Rosby pareceram não entender muito bem o comentário do guerreiro, mas terminaram com a discussão inicial falando "Devemos nos precaver sobre os Darkwood". Assim, eles tomaram junto ao banquete e começaram a se servir também. Maximillian analisava com calma o jeito do guerreiro e sorria daquele mesmo jeito debochado. Ele olhou para Izaela, que estava entretida cortando a carne e depois para Demian quebrando o minuto de silêncio dos irmãos.


** NPC: <Maximillian Rosby> -- Pelo visto, o "senhor" está se sentindo em casa... isso é bom. Estávamos falando do principado de Duskendale e eu gostaria de saber se o "senhor" conhece aquela região? <Demian> -- Não... entenda, não sou muito familiarizado com o norte. Então, me explique seu drama, senhor Maximillian. *Demian olhava para o homem, ainda comendo, com um olhar divertido no rosto* -- E me diga o que isso tem a ver com o farol, a família real, e o resto de nossa missão.

** NPC: <Maximillian Rosby> Ele analisa a resposta do rapaz, como geralmente faz com tudo que escuta e depois prossegue. -- É uma região que não nos apetece. Embora eu não saiba se o "senhor" era ou não aliado dos Targaryen, aviso que há pessoas muitos ressentidas com essa linhagem lá. Portanto, evite falar sobre o que quer que seja sobre a guerra. Sendo um Flowers, o senhor pode ser, facilmente, hostilizado. Depois de comer um pouco, mastigar e engolir ele prossegue. -- E para que fique claro, deveremos passar por lá, de qualquer maneira. Não está nos nossos planos perder 4 dias fazendo um contorno pelo local. E nessa hora, o serviçal trouxe a água para Demian. <Demian> *Demian escuta tudo o que Maximillian diz com atenção* -- Bem, já que vocês são um bando de ignorantes que não conseguem ver o que está na sua frente, ficarei calado a viagem inteira, até chegarmos ao farol, o que, no caso, será nossa "parada obrigatória". Não quero levar mais que dois ou três para chegar lá, então temos que fazer uma viagem sem descanso. Chegando lá, montamos acampamento, para colocarmos em prática o plano, que aliás, ainda não definimos... *Demian olhava para Maximillian, com certo interesse* -- Já decidiu qual veneno irá usar? ou prefere matar todos com uma faca na garganta? *Demian sorria, olhando para o homem com malicia* <Narradora>Demian percebeu, claramente, que eles não ficaram satisfeitos com seu comentário, mas Maximillian fez um sinal para que eles se mantivessem calmos. Ele observou com mais calma o rapaz e pareceu desejar matá-lo, mas mudou rapidamente sua expressão e prosseguiu: ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Caro "senhor", não lhe demos satisfação alguma sobre a maneira de como iremos trabalhar. Seu único e exclusivo papel é ser bem sucedido contra os foras-da-lei. Se conseguir fazer, ao menos isso, já estará de bom tamanho. Os outros dois riram da cara de Demian, mas Izaela se manteve tranquila, bebendo seu vinho. -- Se não quiser dizer uma palavra durante o caminho, tanto melhor. Já que de planos é visível que o senhor tem grande defasagem.


<Demian> *Demian ria, olhava para a cara de Maximillian com divertimento nos olhos* -- Bem, tenho certeza de que farão do modo mais , "Silencioso", se é que me entendem. *Demian se levantava da mesa, já satisfeito* -- Bem, se não for incomodo senhores, vou descansar. *Demian olhava para os que estavam sentados na mesa* -- Qual das moças me acompanhará para o meu aposento? *Demian dava um sorriso de menino* <Narradora>Demian viu que o mais velho se levantou e Izaela junto, mas Maximillian fez um sinal para que o irmão se acalmasse. A jovem fez um sinal para que Demian a acompanhasse e o acompanhou subindo com ele as velhas escadas do casarão. Em meio aos rangidos da madeira de carvalho real, que um dia fora nobre e de boa resistência, mas agora carcomida e lascada, Izaela disse a Demian: ** NPC: <Izaela Rosby> -- Não seja tão prepotente, guerreiro. Meus irmãos, com exceção de Maximillian, tem pavio curto. Ela disse com sinceridade. -- Precisa de nós para concluir o objetivo e ter o ouro em mãos e nós precisamos de você. Seria prudente uma melhor convivência. Por mais que me odeie, eu poderia facilmente ter colocado algo mais mortal em sua comida... agradeça por Jaime ter pedido apenas que o desacordassem. Ela sorriu, conduzindo até o quarto. Quando chegou lá, ela tirou uma chave da aba de traz do vestido e o entregou ao rapaz. -- Se se sentir melhor, tranque o quarto. <Demian> *Demian olhava para a moça* -- Acha realmente, Milady, que estou aqui pelo ouro? E acha realmente que tenho medo de seus irmãos? Estão no meio de algo que não podem imaginar. Se estou aqui, é por objetivos, por metas. E vocês riram delas. *Demian assumia um ar sério outra vez com a moça* -- Nada vai me fazer esquecer suas risadas. Agora seus irmãos de cabeça quente podem tentar, mas depois, terão que se entender com Jaime Lannister, por terem matado seu espião talentoso enquanto dormia. Que pena não? *Demian fechava a porta do seu quarto antes que Izaela respondesse* " Bem, vamos lá " *Demian se despia, ficava apenas com sua roupa de baixo. Pendurava suas armas, olhava para a espada de seu pai, e ia limpa-la, ver como estava, pois ja fazia tempo que não a via. Depois de limpa, Demian tratava de descansar, para no outro dia estar disposto para o que viria.*


** NPC: <Izaela Rosby> Demian sentiu o peso da viagem e do ferimento do garoto do torneio, que o golpeara com uma faca de caça. Se lembrava do jeito destemido e austero de Jaime Lannister e da maneira fria de conduzir um pequeno interrogatório que Maximillian tinha. Aos poucos sua mente começou a pensar em Barrans e onde é que ele estaria a uma hora daquelas. Sua mente fervilhou em pensar em tantas coisas e só então, depois de pensar em Ned Stark morto é que sentiu-se tranquilo. Demian pareceu nem ter dormido, pois não havia sonhado com nada. Acordou com o sol raiando ainda no horizonte e relinchos de cavalos. Pareciam próximos do casarão onde estava. <Demian> *Demian se levanta, meio sonolento, sai do seu quarto, e procura o primeiro Rosby que encontrar, pedindo por um banho. Depois de tomado, Demian vai para seu quarto, coloca sua armadura, suas armas, desce para o café da manhã. Prefere comer sozinho, afastado de todos. Após tudo, Demian sai da estalagem, e espera lá fora pelos outros Rosby. "Bem... vamos ver no que isso vai dar". <Narradora>As atividades no período diurno no casarão dos Rosby era agitado e Demian esbarrou com alguns criados que ele ainda não havia conhecido. Um deles, providenciou o banho para o rapaz e quando ele voltou ao quarto, sua cama já estava arrumada. Demian percebeu que todas suas coisas estavam no lugar e mesmo com uma checagem rápida viu que não tinha nada faltando. Desceu em seguida para um café e comeu sozinho seu pão, queijo e tomando seu leite. O guerreiro percebeu que cavalos haviam sido celados do lado de fora e estavam prontos para partir. Demian supôs que o cavalo sem alforge e de aspecto mais fraco era o dele e isso ficou comprovado no momento da partida. Izaela não desceu para se despedir, ficando na janela de seu quarto, no piso superior, desejando boa viagem aos quatro.

<Demian> -- Bem, parece um cavalo bem forte! *Demian analisava seu cavalo, esperando os outros Rosby* -- Bem, vamos? Só não sei se esse cavalo vai aguentar a viajem. *Demian olhava para os Rosby* -- Qual o nome do animal? ** NPC: <Maximillian Rosby> Os três sorriram e o irmão do meio adiantou. -- Esse é meiosurrado, seu cavalo. Trate bem dele ou não nos acompanhará. E os outros dois riram muito alto e Demian pode ver Izaela sorrindo lá de cima de seu quarto. -- Já está em nossa família a tempos... é um excelente animal E deu o primeiro movimento e os animais se moveram com ele...


<Demian> *Demian monta em seu cavalo, e começa a seguir viagem com o resto* -- Muito bem, vamos tratar bem de você, não é garoto? *Demian dava um tapa ao lado do cavalo* -- So me avise se os outros animais não estiverem muito a vontade, certo meio-surrado? Nós podemos parar para eles descansarem, assim como os outros cavalos. *Demian olhava para frente, na direção dos Rosby, sorrindo* -- Quanto tempo até o Farol, Maximillian? ** NPC: <Maximillian Rosby> Maximillian respondeu a pergunta de Demian com um: -- Cinco dias, se formos velozes e pararmos pouco. Mas creio que levaremos seis dias. [§K14]E ele, seguido de todos, cavalgaram na direção de uma trilha de mato seco e sem vida, até chegar onde as casas eram tortas e enegrecidas. Haviam poucas pessoas ali e as que haviam tinha um aspecto doente e cruel. Maximillian, ao se aproximar de um deles, lançou um cervo de prata no alto e o pegou, antes do homem conseguir estender a mão. -- Cinco dias, velho, e espero que haja conflitos em Rook's Rest. Viagem de barco pela costa e não sejam surpreendidos. Chegaremos no início do sexto dia. E ele entregou a moeda ao velho, que parecia estar recebendo um baú de dragões de ouro e depois seguiu para Duskdale. No caminho, depois de passar por uma planície débil e de pouca beleza, eles chegaram numa campina mais frondosa e com algumas árvores no trajeto. O rapaz, então, conduziu o grupo até um lago, oculto num bosque longe da estrada e aproveitou para dar descanso aos cavalos e aos homens também. A noite logo cairia... <Demian> *Demian admirava a noite, e, olhando para o céu estrelado, falava* -- Bem, Não sei vocês, mas por mim continuar é a melhor opção. Quanto mais tempo perdemos aqui, mais tempo nosso objetivo fica mais "distante", se é que me entendem. E também tem a questão dos boatos dos forasda-lei. *Demian olhava para Maximillian* -- Temos que preparar o terreno, "senhor". Uma espécie de batedor seria a melhor opção. ** NPC: <Maximillian Rosby> -- A trilha é perigosa a essas horas "senhor". Disse num tom tranquilo, vendo se os animais estavam bem. -- Não posso arriscar nossa estratégia por uma ou outra batalha sem sentido... Os outros pareceram concordar com o irmão do meio. <Demian> -- Não seria sem sentido... não podemos simplesmente chegar na região falando um boato e ele ficar "famoso" do dia para a noite. Temos que ter uma vantagem de algum tempo para o boato pegar, "senhor" *Demian senta, analisando Maximillian* -- Ou fazemos isso do jeito certo, ou não vamos sobreviver. E eu prezo a minha vida.


** NPC: <Maximillian Rosby> -- Chegaremos no tempo certo... Disse ele por fim e enquanto Demian analisava o rapaz, ele viu, chegando lá de longe, alguém com uma lanterna a óleo. Os homens se eriçaram quando vislumbraram também a silhueta de alguém, que parecia um homem, trajando armadura. Maximillian fez seu sinal de sempre, pedindo para que aguardassem e não tomassem nenhuma medida precipitada e quando, enfim se aproximou, ele fez uma grande reverência a todos ali, tirando o capuz, revelando ser um homem jovem, de um pouco mais de 19 anos. Maximillian fez um sinal de que estava tudo bem, embora o Rosby mais jovem já preparasse sua besta para disparar. O homem parecia ter sido enviado por alguém, pois Demian viu que ele retirava um pergaminho da lateral, antes preso ao cinto. Maximillian analisa o conteúdo e faz um sinal afirmativo para os demais, dizendo, com um certo pesar na voz. -- Os dragões escaparam... <Demian> -- Você quer dizer... OS dragões? Os herdeiros? *Demian parecia assustado, mas um pouco feliz* "Herdeiros Targaryen... Vivos?“ ** NPC: <Maximillian Rosby> -- E-xa-to Disse pausadamente, amassando o pergaminho com bastante força, embora seu semblante não tivesse mudado muito. Os outros Rosby não prestavam tanta atenção na felicidade de Demian, embora o guerreiro percebesse que o mais velho pareceu notar algo diferente na voz do garoto, ou podia parecer só impressão. Maximillian respirou um pouco e falou ao mensageiro. -- Obrigado... mantenha-nos informado... E entregou-lhe 3 cervos de prata... <Demian> -- Porto Real e suas intrigas... Deveriam ter se a costumado já, rapazes. *Demian se deita, porem, fica olhando para Maximillian disfarçadamente, vendo se este jogava a carta fora, ou se guardava em algum lugar* -- Bem, como disse antes, boatos não se espalham como fogo em palha... Temos que ter alguma folga. Mas se você, Senhor de nossa companhia não concorda, quem sou eu para me opor, não é? *Demian se virava, mas ainda de olho no pergaminho amassado*. ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Descansem... Disse a todos, enquanto o mensageiro ia se distanciando. Maximillian e seu irmão mais novo foram procurar gravetos e coisas que pudessem ser queimadas e começaram a montar uma fogueira, posicionando também as pedras para que houvesse risco do fogo se alastrar. Assim que o mais novo colocou fogo, com sua pederneira, na madeira, Maximillian queimou o pergaminho e assim o fogo tomou mais força, deixando o local numa temperatura mais agradável. -- Eu fico com o primeiro turno, rapazes. Descansem o melhor que conseguirem...


<Demian> *Demian se virava para dormir, mas seus pensamentos iam a mil* "Targaryens! E vivos! isso significa a morte para o este reino de traidores! E a rendição de meu pai da boca suja das pessoas, como o comandante que falhou... Sim... Targaryens..." *Demian dormia, e sonhava com a volta de um Targaryen voltando ao poder, e ele sendo condecorado como Senhor comandante da guarda real....* <Narradora>A noite em torno da fogueira foi tranquila, não havendo nenhum empecilho que pudesse atrapalhar o sono dos homens, tampouco de Demian. É claro que o jovem nunca era escolhido para fazer o turno de vigia, pois nenhum dos três Rosby confiava nele. Quando os primeiros raios apontaram no horizonte, Demian já sentia o cheiro de algo sendo frito no fogo e percebeu que eram lagartos. Rellen, o mais velho, era quem cuidava da alimentação e além dos répteis no fogo, haviam algumas pastas silvestres preparados pelo meistre dos mercenários. Feito o desjejum, eles começaram a preparar a partida, seguindo na direção de Duskendale e "Meio-Surrado" já esperava, do seu jeito desanimado e cansado, uma jornada bem intensa de cavalgada. <Demian> *Demian se levantava, pouco a pouco, com o sol em seu rosto, sentindo o cheiro da comida, e ja despertando seu apetite. Se dirigia até a fogueira, e comia seu desjejum, calado, fitando somente o horizonte. Quando acabava, ia se limpar, do jeito que fosse mais cabível nas condições que estavam, depois ia para seu cavalo, onde os outros já estavam se preparando para partir. Demian ajeitava todas as rédeas, acochava os arreios, e montava, mas antes, virava-se para Maximillian.* -Bem, não sei você, mas eu me apressaria para chegarmos ao nosso destino, afinal, não quero que ninguém fique de vigia enquanto outro alguém do grupo dorme a noite toda, não é? *Demian dava um sorriso sarcástico a Maximillian, e aprontava seu cavalo, iniciando a marcha*

<Narradora>Maximillian não deu atenção para o comentário de Demian e o guerreiro chegou a ouvir Rellen, o mais velho, dizer baixo, mas de modo que o guerreiro escutasse - "Posso Matá-lo" Mas Maximillian balançou negativamente a cabeça e partiu a trote na direção do objetivo do grupo. A cavalgada foi bem puxada, principalmente para o cavalo velho de Demian, e o irmão do meio dos Rosby cortou a refeição próxima para que ganhassem tempo. Os quatro, bem cansados, chegaram em noite alta, com fome e sede próximos dos portões da cidade e Maximillian desceu primeiro, indo falar com um dos 4 guardas vigilantes do local. Sobre os muros, duas torres pequenas, cada qual com seu arqueiro, ainda não era possível ver a cidade, apenas alguns edifícios maiores, o que não era frequente. Enquanto o irmão do meio falava com o guarda, Rellen Rosby olhava com repulsa para Demian, como se o odiasse com todas as forças.


<Demian> *Demian, a principio, tentava ignorar o Rosby, olhando para Maximillian, enquanto ele falava com os guardas, mas após um tempo, o mesmo olhou para Rellen, com um olhar divertido* -Olha, não sei você, mas da ultima vez que alguém me olhou desse jeito, eu transei cara. Então, isso ia ser meio estranho, então porque você não me olha de um jeito que eu não perceba, an? O que me diz? *Demian dava um sorriso, e se voltava para Maximillian denovo* ** NPC: <Rellen Rosby> -- Mas você não vai mais transar... E ele sorriu de um jeito assassino. -Nunca mais... E antes dele prosseguir, Maximillian voltava até seu cavalo, fazendo um sinal para que seu irmão ficasse em silêncio, depois olhou com condescendência para Demian, voltando-se em seguida para os portões da cidadela, que se abriam lentamente. ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Vamos... as donzelas se arranhem depois... E, puxando as rédeas de seu cavalo, ele começou a adentrar o local, e seus irmãos atrás dele também o fizeram. <Narradora>A entrada era uma passagem simples de terra batida e, além dos quatro guardas na entrada e os dois da torre, havia somente mais dois ali próximos, podendo os outros estarem agrupados em outra posição. Como a cidadela não era grande, haviam poucas estalagens e Maximillian pediu ao seu irmão mais novo, Henry Rosby, levar seu irmão para longe, pois ele não queria conflitos. À Demian, ele o convidou para ir com ele até as docas, onde ele adiantou que era preciso que eles conseguissem um barco. <Demian> *Demian, com o comentário do irmão do meio, abriu um sorriso para o mesmo, e ficou encarando-o, até que ele e o mais novo se distanciassem, depois, virava-se para Maximillian* -- Acho bom você colocar uma coleira nesse seu irmão. *Demian o seguia, mas no caminho, tentava puxar assunto com Maximillian* -- Sabe, as coisas provavelmente irão ficar mais... digamos que... fortes, daqui pra frente, e eu não quero alguém que estava falando a pouco me transformar em um eunuco me protegendo. As coisas com seu irmão, eu me divirto com ele, mas entenda, não quero alguém como ele comigo no campo de batalha, mesmo sendo usado por vocês qualquer que seja o método para atingirmos o objetivo, ainda sim vai ser perigoso. Só estou zelando pela integridade da missão, senhor. *Demian agora falava senhor como uma verdadeira forma de respeito*


** NPC: <Maximillian Rosby> -- Meu irmão gosta de falar de impotência, "senhor". Ele aprendeu umas técnicas com os Boltons do norte e ainda não as utilizou. Ele sorriu, mas não de deboche, mas pelo tema da conversa. -- Eu já pedi para Henry cuidar dele, mas vamos precisar de Rellen de qualquer forma, já que é o melhor curandeiro de nós. Seus venenos serão úteis em nossas armas, caso precisarmos, mas é fato que ele te odeia... E depois de alguns minutos cavalgando, eles finalmente adentraram as docas, um local com o clássico cheiro de frutos do mar e com um ar almíscar o acompanhando. Entre os muitos ajudantes de barqueiros, entre outras funções, Maximillian foi na direção de um homem mais velho, de no máximo trinta anos, sem cabelo algum. Lá, ele desceu do cavalo, pedindo a Demian que aguardasse... <Narradora>Depois de um tempo, Maximillian voltou na direção de Demian, dizendo que fora bem sucedido, depois de alguns dragões de ouro e um pouco de barganha. Maximillian, como todos os outros, estava um "trapo" de cansado e indicou um local onde eles dormiriam, o que fez Demian saber que não seria junto com os outros dois irmãos, por motivos óbvios. Maximillian deixou 5 cervos de prata, caso o jovem rapaz quisesse se divertir no bordel da cidade. Ele não o faria, indicando a Pousada do Pelicano e dizendo que haveria um quarto o esperando, pedindo apenas que o jovem deixasse "Meio-Surrado" nos estábulos ao lado... <Demian> *Demian ouvia o que o Maximillian tinha a dizer, se despedia, colocava Meio-Surrado no estábulo, e se dirigia até a Pousada do Pelicano. Andando com pressa, Demian cortava as ruas da cidade, em direção a Pousada, lá chegando, procurava o atendente* -- Boa noite, senhor, creio que haja algum quarto esperando por alguém, estou certo? *Demian dava um olhar para o dono, esperando que ele entendesse o que lhe era dito*

** NPC: <Estalajeiro> -- Certo que sim, senhor. Como se chama? Indagou ele incauto, enquanto servia duas canecas de cerveja preta para dois homens no balcão e entregava uma garrafa de hidromel e canecas para sua ajudante ir entregar em uma das mesas do salão. <Demian> *Demian analisava o homem, e em seguida lhe dizia* -- Flowers, deve constar nos seus registros. *Demian falava com um olhar de desconfiança* ** NPC: <Estalajeiro> Ele pensa por um momento e em seguida procura uma chave, entre algumas, presa em um prego no batente da porta que levava à cozinha. -- Aqui está. Seu quarto é o último do lado esquerdo. Faça bom descanso rapaz.


<Demian> *Demian ia para seu quarto, cansado depois de um dia como aquele. Entrava no quarto, analisava o mesmo, notando que era só mais um quarto de pousadas... no qual já estava se acostumando a estar. Demian despia-se, asseava-se, depois vestia roupas leves. Trancava o quarto, verificava as janelas, se estavam bem fechadas, e ia dormir com seu machado de batalha ao pé da cama, só por garantia* "Não vou deixar nenhum Rosby me "incomodar"." *Demian tentava dormir, mas seus pensamentos iam longe.... iam em Targaryens...* <Narradora>Demian deixou de lado uma noite em qualquer bordel, ignorando a cortesia de Maximillian, e depois de precaver com o seu quarto, enfim conseguiu descansar decentemente. Cavalgar em "Meio-Surrado" era um custo necessário para sua jornada, visto que a pé iria demorar tempo demais e o plano não sairia como desejado... Depois de uma excelente noite, Demian foi acordado pelos raios do sol perpassando as frestas da janela e com a doce voz da arrumadeira, avisando que a refeição da manhã seria servida... <Demian> *Demian acordava, satisfeito com a bela noite de sono que tivera, descia até a parte do café da manhã na pousada, já vestido para a partida, com todos os seus pertences. Enquanto comia, esperava por Maximillian, Ou se o avistasse no salão do café. iria se juntar ao mesmo* <Narradora>Maximillian aguardava Demian numa mesa com um farto café da manhã, desde frutas silvestres até pães e pastas de ameixa. Ele parecia tranquilo, o que era sempre normal, e fez um gesto para que o guerreiro se sentasse. Assim que iniciaram o café, ele se manteve em silêncio, respeitando o momento e só então, depois de satisfeito e esperar Demian também parecer ter se satisfeito com a comida, ele perguntou: ** NPC: <Maximillian Rosby> -- O senhor já esteve num barco, "senhor"? Indagou com um ar de preocupação. -- Pergunto isso porque preciso saber e também se o senhor sabe nadar? <Demian> *Demian, enquanto comia, apenas levantava o olhar para MAximillian* -- Sei me virar, não se preocupe. E, aliás. não deveríamos começar a dar "aquela" noticia agora? *Demian indagava, esperando que o mesmo entendesse* ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Você é nosso herói, esqueceu? Disse com um ar engraçado. -- Eu e você prosseguiremos de barco, enquanto os outros vão preparar o terreno. Espero que sua espada esteja afiada, pois seus "oponentes" não vão facilitar. Riu ele enquanto chamava a ajudante do estalajeiro e pagou-lhe o que devia, se levantando para sair.


<Demian> *Demian agradecia a comida, e seguia atras de Maximillian* -- Esta sempre afiada, se é que você me entende. *Demian o seguia, sem falar nada após isso.* <Narradora>Maximillian foi até os estábulos e pegou o cavalo de ambos, pagando o guardador um cervo de prata a mais pelos serviços. Depois, já de cavalo, seguiu para as docas, onde havia acertado de encontrar o mesmo homem que tratou o acerto da pequena embarcação. Demian reparou que Maximillian entregou um pequeno saco de couro avermelhado para o homem, que o abriu e pareceu conferir, agradecendo imensamente depois. Outros dois homens, muito mal encarados, subiram com eles no barco e mais quatro já preparavam as velas e cordas necessárias para a partida. O Rosby pediu que Demian ficasse onde quisesse e foi falar com o capitão da embarcação. Não demorou muito e o barco, depois de impulsionado por um menor, guiado mais adiante, começou a tomar rumo para Rook's Rest... <Demian> *Demian, olhando o Rosby dar a bolsa de dinheiro para o homem, pensa* "Bem... pelo visto Sor Jaime paga muito bem... mas será que tudo isso é só pelo dinheiro Rosby?" *Demian subia no barco, analisando primeiro a tripulação, e depois que Maximillian saísse, ficaria em um canto do barco, onde não pudesse atrapalhar ninguém. Demian ficava observando o que cada um no barco fazia, e o que aqueles homens mal encarados também estavam fazendo.* (Atenção) <Narradora>Demian estava desatento, pensando mil coisas e quase não vou os homens mal encarados descendo com os cavalos para o porão do navio. Os homens no convés pareciam muito parecidos, ele julgou e logo se entediou com o trabalho repetitivo deles. Maximillian parecia ter terminado sua conversa e desceu até onde Demian estava. O tempo parecia firme e sem nenhum sinal de tempestade no horizonte. Pelo visto fariam uma viagem tranquila... ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Chegaremos em dois dias... e isso vai nos dar bastante tempo para nos preparar. Espero que evite citar meu sobrenome entre os homens de Rook's Rest, ou pode colocar o plano a perder. Ele pondera por um momento e prossegue. -- Aja decentemente, Demian... você precisa passar confiança... fazendo um trabalho bem feito, terá seu soldo em mãos tão cedo quanto Venlighed (dia das terras não conquistadas). E ele muda de expressão para uma mais séria. -Agora... se falhar... não será nada bom para você...


<Demian> *Demian da um sorriso para MAximillian, esboçando confiança* -- Vamos lá, você pode ser bem mais intimidador que isso *Demian dava uma gargalhada forte, depois virava-se para MAximillian, ainda com um sorriso* -- Pode deixar, não falarei seu sobrenome, me referirei a você como "O homem que anda comigo", e quanto a fazer um trabalho bem feito... *Demian coloca um sorriso perverso no rosto* -- Pode deixar que eu garanto sangue... E quando você diz: "Nos Preparar", significa o que? Temos que repassar o plano? ** NPC: <Maximillian Rosby> -- Não foi meu intuito ser intimidador... foi só mesmo para lembrá-lo onde está "pisando". Ele espera o rapaz terminar com o olhar perverso, fazendo pouco caso daquilo e prossegue. -- Você vai ouvir a notícia do bando de arruaceiros tão logo chegue na cidade. Somos mercados e você pode ser meu guardião... é uma história convincente. Qualquer coisa me chamo Lyan Helliar, caso consiga se lembrar. Não deve haver problemas quanto a nossa chegada ou conduta, portanto depende única e exclusivamente de você fazer o trabalho. Ele começa a se distanciar do rapaz dizendo por último. -- Estarei na cabine do capitão revendo alguns mapas... <Demian> *Demian ouvia, ainda olhando para o Rosby* -- Muito bem, será como você quer. *Demian simplesmente se virava e contemplava o mar, esperando... só esperando... para mostrar do que era capaz e calar a boca daquele Rosby filho de meretriz.* "Vamos logo ver, senhor Rosby, quem irá ter exito na missão, e quem não..." *Demian tentava cochilar enquanto a viagem passava, ou fazer alguma coisa para passar o tempo, contando que aqueles dois dias passassem rápido, e sempre ficava gravando o nome que Maximillian disse que era...* "Lyan Helliar... Lyan Helliar..." <Narradora>A viagem transcorreu bem, melhor do que Demian poderia esperar e não houve problemas com comida e tampouco com higiene, visto que Maximillian havia pensado em tudo. Ambos chegariam descansados e limpos na cidade, além de bem alimentados... Quando Rook's Rest apontou no horizonte, a fumaça do alto de uma torre anunciava que o plano havia começado, embora nem Maximillian tivesse certeza de que aquilo havia sido obra dos arruaceiros. Os portões para o mar de Rook's Rest deram as boas vindas para a embarcação e logo eles foram interceptados por uma embarcação de interceptação, para avaliar se estava tudo bem. Depois que alguns homens constataram que estava tudo em ordem, e Demian viu Maximillian mostrando alguns pergaminhos a um homem do outro barco, que conferiu e pareceu dar o aval para continuarem, a embarcação seguiu livre, até ancorar no porto. Lá, Demian pode ver grandes e longos estandartes presos nas torres de proteção ao portão leste da cidade (http://wiki.gameofthronesbr.com/images/d/da/Staunton.png) e logo eles começaram a desembarcar. Quando a prancha foi posta, os homens dos barcos começaram a descer caixotes, como se estivessem descarregando mercadorias e Maximillian aguardou Demian lá embaixo.


** NPC: <Maximillian Rosby> -- Siga o portão leste e vá até a praça principal. Você deve ver um local com uma estátua de um Cervo, em respeito a ascensão dos Baratheon. Siga para uma das tavernas e se informe do ocorrido. Eu vou estar na ala norte, fingindo ser um mercador. E partindo para o local onde ele disse que iria, disse. -- Boa sorte... <Demian> *Demian só dava um aceno com a cabeça, confirmando que tinha ouvido, depois, seguia pelo portão leste, até chegar a praça principal. Reconhecendo o Cervo, procurava alguma Taberna por perto.* "Bem, é aqui que começa... vamos ver se aqueles moleques fizeram o serviço direito..." *Demian se dirigia a uma das tabernas, chegando lá dentro, tentava passar despercebido, de cabeça baixa, olhando para baixo, em direção a uma mesa. Chegando, pedia uma caneca de vinho, e se concentrava no que os fregueses da taberna falavam* <Narradora>O caminho até a "Donzela Meretriz" foi um pouco conturbado, pois era um ir e vir de gente que chegava até preocupar Demian, pois algumas trombadas poderiam significar perder algumas moedas de ouro caso fosse distraído. Mas depois de conferir tudo direitinho, vendo que tudo estava no seu devido lugar, ele, enfim, chegou até a praça, vendo um monumento de pelo menos dois metros e meio no centro quase circular da praça. Chegando lá, vendo a indicação da taverna, adentrou soturno, apenas escutando os rumores, enquanto pedia uma caneca de vinho... (Atenção) <Narradora>Após a jovem moça trazer seu vinho e deixá-lo sobre a mesa, pegando a moeda como pagamento, Demian ouviu rumores sobre bandoleiros que atearam fogo na torre sul da cidade, o que pela sua orientação mental, deveria vir da direção de Duskendale. Demian, no meio do alvoroço de informações, não conseguiu precisar quantos eram e nem onde deveriam estar, mas numa mesa não muito longe da sua, dois homens muito alterados pareciam querer o pescoço deles pendurados em lanças... <Demian> *Demian, deixando um cervo de prata sobe a mesa, em baixo da caneca de vinho, sem nem se quer tê-la tocado, se levanta, e se aproxima dos homens, devagar, sem muita pressa, para não parecer desesperado de mais* "Vamos lá...." -- Primeiramente bom dia senhores, sem querer me intrometer em sua conversa, mas já o fazendo, poderia pedir para ajuda-los e sua busca de tais arruaceiros? No caminho para cá, um deles, meio alto, cabelos nos ombros, barba grande, pele meio morena... devem tê-lo visto. Este desgraçado atacou meu irmão, um mercador da cidade, e levou suas especiarias. Se me permitem acompanha-los, posso ser de grande ajuda.


<Narradora>Os homens avaliaram Demian por alguns instante e pediram para que ele se sentasse. Com o relato do guerreiro, ficou mais fácil interagir na conversa e eles começaram a falar dos ataques as torres sul, dizendo que um deles poderia ser um alquimista, amaldiçoando em seguida os seguidores do Rei Louco. Depois de muitas ofensas aos Targaryen, eles disseram que um dos guardas morreu, mas os Meistres da cidade acham que não foi só pela queda da torre, alegando que ele havia morrido antes de cair. Ante a oferta de ajuda de Demian, eles aceitaram imediatamente e disseram que partiriam no encalço dos desgraçados imediatamente e só estavam esperando uma pessoa... <Demian> -- Bem, então poderemos ir quando esta... tal pessoa chegar... "Bem, a glória não será só minha, mas posso unir o útil ao agradável..." Se me permitem senhores, quem é esta tal pessoa? Gosto de saber com quem vou "trabalhar", se é que me entendem. ** NPC: <Homem> -- Há! Chegou, finalmente... E quando Demian olhou era um homem, portando um arco longo bem vistoso. Ele se aproximou e cumprimentou a todos na mesa. Em seguida, pediu para que eles se apressassem ou perderiam a pista. O homem que falavam com Demian então apresentou a todos. -- Bom, este é Gerald, eu sou Tars e este aqui é o Brian... Apresentou respectivamente o arqueiro, um homem de compleição ágil e de cabelos e olhos castanhos. Ele mesmo, forte, parecendo um guerreiro bem treinado e o outro, que era uma mescla dos dois portes. Esses últimos parecendo ser irmãos, Ambos de barba e cabelos e olhos negros. -- O senhor é? <Demian> -- Me chamo Vander, prazer em conhece-los, senhores. "Até que este grupo é bom... este arqueiro então... parece ser daqueles que acerta a mais de 100 metros..." *Demian, após se apresentar, seguia os homens, sendo levado pela "pista", no qual Gerald disse.*

<Narradora>Os três saíram logo da "Donzela Meretriz" e Demian os seguiu para a ala sul, onde o guerreiro pode ver os destroços da torre que caíram no piso de pedra das ruas da cidade. Alguns homens, possivelmente parte da milícia da cidade, recolhia-os e os empilhavam numa parte mais afastada dali, de modo a liberar as ruas para fácil movimentação. Após alguns minutos, Gerald liderou o grupo para fora dos portões da cidade, onde um guarda desejou boa sorte a eles, esperando que eles fizessem bem o serviço. O arqueiro então começou a seguir uma trilha, mais afastada da estrada, no sentido de Crackclaw Point. Não demorou muito até que, depois de um tempo seguindo esta trilha, Gerald encontrasse as pegadas...


** NPC: <Gerald> -- São seis... Disse ele avaliando com cuidado o solo pisoteado. -- Possuem um cavalo de tração, de certo para carregar seus armamentos e outras coisas que precisem... E olhou para os outros, querendo saber o que eles pensavam sobre isso. <Demian> *Demian, a principio demonstrou estar meio confuso, mas depois, respondeu* -- Ou então para carregar seus suprimentos e essas coisas... não devem estar longe, ja que o cavalo é de tração... consegue rastreá-los até onde foram, Gerald? "Seis? Onde aqueles dois idiotas arrumaram mais 4 idiotas para fazerem idiotices? Se bem que hoje em dia é o que não falta... mas... ainda é estranho... muito estranho...." ** NPC: <Gerald> -- Consigo sim, claro. Mas iremos sem plano algum? Seguindo esgueirando entre as árvores... separados... Gerald parecia querer algo mais claro, pois a desvantagem numérica já havia sido notada por ele. ** NPC: <Brian> -- Acho que devemos ir com calma, não temos muita cobertura das árvores, já que para lá se inicia a planície... talvez eles estejam em algum local próximos das rochas das Crackclaws. Lá seria um bom lugar para se esconder e montar vigilância. A vantagem do terreno elevado será deles... <Demian> *Demian pensava um pouco, depois respondia* -- Teremos a vantagem do ataque surpresa, isso se acharmos eles primeiro. Se estivesse a noite, talvez nós poderíamos fazer uma introdução silenciosa, mas não dispomos de tais regalias. Sugiro um batedor indo a frente, o resto de nós, vasculhando a área por algo útil. Confronto direto com o seis seria difícil, mas se tivermos o fator surpresa, ai poderíamos embosca-los, dando a volta pelo caminho que estão pegando, apressando nosso passo, indo a frente deles, preparando algo em seu caminho. O que acham? ** NPC: <Tars> -- Certo, eu vou na frente... e seu eu gritar AAAARRRGH... é porque eu fui atingido. Disse com sua voz grave, mas num tom descontraído, pegando seus dois machados e partindo para seguir adiante, enquanto isso, os outros foram fazendo buscas na área, para o caso de haver alguém a espreita, preparando uma emboscada... (Atenção)


<Narradora>Demian parecia displicente e pouco preocupado com o que pudesse acontecer. "Eram os planos" passou pela sua cabeça e seguiu confiante a fim de terminar logo com aquilo. Porém, o destino pareceu querer castigá-lo um pouco e, numa das poucas árvores altas, um disparo veio na direção dele, pegando-o totalmente desprevenido... <Narradora>O disparo veio certeiro, atravessando o ombro esquerdo de Demian com uma violência absurda. O guerreiro girou rápido o seu corpo, procurando abrigo e sabia que o local oferecia bem pouca proteção, mas era o que ele podia fazer. Imediatamente ao disparo, Gerald veio furtivamente até ele, tentando achar a direção do agressor. Os outros também buscaram abrigo, pois uma nova flecha quase acertou Tars. <Demian> *Demian tentava retirar o arco longo de suas costas, para então, localizar de onde viera a flechada que lhe atingira, olhando para cima das arvores, procurando qualquer coisa que se mexesse.* -- Estou bem... agora ache esse bastardo! <Narradora>Demian conseguiu ver onde estava o agressor e disparou contra ele, embora não tivesse as mesmas habilidades com o arco que tinha com a espada. O Tiro errou, dando brecha para que Gerald acertasse, mas o homem sobre a árvore conseguiu se esconder bem e o disparo dele também não foi eficiente. Imediatamente, o agressor tentou acertar o que pare ele era o arqueiro mais competente, Gerald, mas também errou... Cansado de tentar algo que utilizasse seu ombro ferido, Demian apenas utilizou uma flecha para disparar de modo a tirar o agressor de sua posição, deixando Gerald com uma mira limpa para acertá-lo em cheio no peito em seguida. O homem caiu, de uma altura de seis metros, visivelmente morto... <Demian> *Demian guardava seu arco, puxando assim sua espada e seu machado de combate, indo até o corpo do homem, mas tomando cuidado, procurando outros nas arvores. Chegando no corpo, tentava reconhecer o mesmo* <Narradora>Demian não reconheceu o homem de início, mas o cheiro lhe pareceu peculiar. Observando aquele rosto cansado do homem morto, seus trajes e o cheiro que ele tinha, lembrou-se da vez que passou na ala esquecida na cidade de Rosby. Não que tivesse visto aquele homem lá, mas lembrou-se do aspecto que as pessoas tinham. Nem bem tinham derrubado o arqueiro da árvore e um frasco de vidro com um tipo de pavio improvisado em chamas estourou nas costas de Tars e seu irmão Brian foi acudi-lo. Gerald aguçou seus sentidos para saber de onde veio o arremesso, já com uma flecha preparada no arco. Ele também fez um gesto rápido para que Demian se abrigasse na árvore próxima, mas antes disso, Demian viu dois homens de aspecto maligno, com olhares que beiravam a insanidade. Estavam prontos para incendiar os dois irmãos...


<Demian> "Bem, agora as coisas iram começar a ficar interessantes..." *Demian larga seu arco no chão, e logo vai puxando a espada de seu pai, e seu machado de combate na mão esquerda, e com isso vai se afastando para trás, para dar mais distancia entre eles e os inimigos* -- Vamos lá Gerald, acerte eles na cabeça se for preciso, mas vamos dar conta desses dois... antes que nosso companheiro pegue fogo completamente! *Demian tentava reconhecer seus atacantes enquanto falava, se eram algum dos irmãos Rosby ou da mesma se sentia a mesma sensação que sentiu com o arqueiro* <Narradora>Demian não reconheceu nenhum dos irmãos Rosby ali, mas sentiu que aqueles eram homens bem competentes, já que o haviam acertado em cheio com a flecha. A dor ainda incomodava bastante e logo eles começaram a se posicionar para o combate iminente. Depois de se afastar um pouco, o arqueiro se posicionou rente a uma árvore e fez mira, embora os dois aliados se debatendo por causa do fogo tirasse um pouco seu foco. Sua agilidade não impediu o inimigo de atirar outro frasco incendiário que só não pegou em cheio em Brian porque ele estava atento, mas mesmo assim o fogo aumentou ali e ele começou a tentar puxar seu irmão para uma área segura... <Narradora>Gerald esperou os dois irmãos se moverem e fez um disparo certeiro que atingiu o peito do homem, que caiu logo em seguida, fazendo seu companheiro começar a buscar abrigo atrás de uma árvore. Demian ainda teria tempo pra tentar algo, caso vencesse a dor e corresse até lá, embora ele pudesse aguardar, se assim lhe parecesse melhor, visto que aparentemente estavam em vantagem numérica. <Narradora>Demian correu o quanto conseguiu e investiu forte contra o agressor que sobrou. Dando a volta e pegando-o se surpresa, Demian fez menção de usar seu machado, mas usou o movimento para despreparar a defesa do homem com o frasco de fogo. Em seguida, perfurou o tórax dele por completo, até chegar no cabo da espada, retirando-a com tudo em seguida, usando sua perna para chutar o corpo enquanto completava o movimento, de modo que o sangue não espirrasse nele. Pelo visto, dos seis mercenários que Gerald havia rastreado, três já estavam mortos... <Demian> *Demian, preocupado com seu companheiro, corre até o mesmo que estava em chamas, vendo que poderia fazer por ele* -- Esvaziem seus cantis nele! Agora! *Demian deixa sua mochila cair, procurando rapidamente seu cantil, esperando que o mesmo ainda estivesse cheio, depois, derramava o conteúdo sobre seu companheiro, esperando que houvesse o efeito que esperava* --Vamos!


<Narradora>Brian já tinha feito o que Demian propôs, com o cantil dele e o de seu irmão. Gerald chegou para dar suporte e com a ajuda de todos, Tars foi salvo, por pouco. Suas costas estavam bem queimadas e nem seu corselete conseguiu protegê-lo com eficácia. Parte do seu cabelo também foi consumido pelas chamas, mas tirando as queimaduras leves, ele estava bem, porém muito furioso. Após eles se reagruparem, Gerald deu sua primeira vasculhada num dos corpos para fazer uma avaliação, mas não descobriu muita coisa. Demian ainda não tirava da cabeça que aquelas pessoas eram de Rosby, da parte mais esquecida da cidade <Demian> *Demian, meio acanhado, falava com o grupo, quase sussurrando, depois do acontecido* - Tem certeza que quer continuar Tars? podemos voltar depois, seu estado não é crítico, mas também não é dos melhores... você precisa de algo para colocar em suas costas, ou isso vai deixar uma cicatriz bem grande. *Demian olhava para Gerald* -- O que acha? seria uma boa ideia voltar? ** NPC: <Tars> -- Jamais! Vamos vencer esses cães sarnentos hoje! Bradou ele ofegante e sentindo fortes dores, embora não demonstrasse. -- Gerald, veja se acha a direção deles, vamos arrancar as cabeças deles e entregar de presente para o regente de Rook's Rest. ** NPC: <Gerald> -- Certo, senhor. E ele começou a procurar na região pistas que indicassem a direção dos outros três e também do cavalo que possivelmente estava com eles. Depois de uma breve procura, ele apontou a direção das Crackclaws, dizendo: -- Foram para as montanhas, Tars... devem querer pegar quem quer que seja por emboscada... Teremos grande desvantagem lá... <Demian> *Demian ficava em silencio por um momento... depois falava* -- Bem... ou podemos atraí-los para fora... *Demian dava um sorriso malicioso para seus companheiros* -- Alguém tem que servir de isca... esperamos a noitecer, um de nós faz uma fogueira no campo aberto, em frente as montanhas, e os outros esperam. Eles não sabem que o resto do grupo sucumbiu, então, supostamente, só resta um de nós, ou então eles ainda estão procurando. *Demian olhava para seus companheiros, esperando que entendessem* -- O que me dizem? ** NPC: <Brian> -- Parece interessante, o que acha irmão? Tars olhou com uma cara feia para seu irmão mais novo, pois ele já havia servido de chamariz para os homens com os líquido de fogo. Antes que Tars pudesse dizer que ele não tinha condições, seu irmão interveio e disse. -- Pode deixar que eu vou. Fico próximo a fogueira e Gerald que tem uma excelente pontaria pode dar cabo de ao menos um a distância. Mas devemos ser bem furtivos, porque o caminho até lá é em campo aberto... E Gerald concordou com o plano, embora não soubesse como chegariam nas montanhas sem serem vistos na planície.


<Demian> *Demian assentia, e com isso, explicava* -- Bem, você irá sozinho, e nós, atrás de você, sendo que estaremos de longe, e como Gerald tem uma visão boa, poderá nos dizer o que está acontecendo. Como vai estar a noite, provavelmente eles estarão só de vigia, então uma pessoa se aproximando e fazendo uma fogueira para dormir, não será estranho. Então, enquanto você prepara sua fogueira, perto de alguma coisa que lhe de cobertura, para aqueles bastardos não lhe acertarem, eu e Tars aproveitaremos que eles estarão de olho na fogueira e em você, e iremos por trás, então, tudo acontecerá muito rápido. Gerald irá acertar algum bastardo, e nós iremos derrubar os outros dois, em uma ação seguida da de Gerald. Temos que ter sincronia, e você, Brian, Também poderá ajudar, não ficando so olhando e ajudando se alguma coisa der errado. Alguma pergunta, senhores? *Demian sorria para eles, fazendo aquilo parecer a coisa mais fácil do mundo* "Só espero que ajam certo... estou começando a gostar deles..." <Narradora>Todos concordaram e assim que o sol começou a se por, depois de Tars ter seus ferimentos tratados por Brian, que também o fez em Demian, eles rumaram para as montanhas, se dispondo na formação combinada. Brian foi na frente e ao chegar a uma boa distância da montanha, procurando uma elevação com a cobertura de rochas desniveladas, o que parecia ser as ruínas de um antigo posto avançado, ele ascendeu a fogueira e de longe Demian, Gerald e Tars observavam o que conseguiam naquela escuridão. Todos estavam atentos as movimentações nas montanhas e não tardou muito para Gerald identificar algo por lá. Ele avisou que havia avistado um deles, mas bem de relance, não tendo, pela distância, ideia de por onde ele poderia vir. Então, ele resolveu avisar aos demais do perigo que Brian corria: ** NPC: <Gerald> -- É uma distância muito longa para visualizarmos bem a movimentação deles... creio que se não nos colocarmos mais próximos de Brian, não vai dar tempo de salvá-lo... ainda mais se os agressores usarem armas de longa distância... <Demian> *Demian so balançava a cabeça, concordando, e depois falava* -- Sim, vamos, mas Gerald, a partir do momento em que você souber que pode atirar em alguém, permaneça no local, eu e Tars seguiremos, dando a volta, para pegar esses bastardos de surpresa. E aliás, Brian não é burro, e ele tem a cobertura das pedras, não vai ser fácil acerta-lo. Vamos *Demian começava a ir, abaixado, tentando não ser notado na imensidão da noite...*


<Narradora>Os outros dois concordaram e seguiram para manter Brian com uma cobertura melhor, indo abaixados para que tivessem o máximo de cobertura possível, sendo assim mais furtivos. Brian parecia se manter no local e eles logo viram disparos de flechas. Pelo som, parecia que mais de um deles possuía um arco de longo alcance, mas ainda era cedo para Geral disparar. Ali nas Crackclaws, apenas sob a luz da lua, era difícil distinguir sequer de onde os disparos vieram e os inimigos tentavam fazê-lo a esmo, de modo a dispersar quem estivesse nas ruínas, de modo a fazer o alvo ser mais fácil de ser visualizado. Pelo vistos, eles não eram tão previsíveis assim... <Demian> *Demian, continuava andando, mas sussurrava* -- Bem, não podem estar a mais de 100 metros, isso nos da uma área de busca pequena. Gerald, procure eles! não importa o que aconteça, abata um deles! *E se virava para Tars* -- Se não quiser que seu irmão morra, melhor achar de onde aqueles bastardos estão atirando! *Demian continuava a caminhada, mantendo uma distancia da área de ataque, tentando ver de onde os disparos vinham* <Narradora>Todos começaram a buscar abrigo e Gerald foi o único que percebeu de onde veio os disparos, conseguindo certa cobertura e preparando seu ataque. Quando conseguiu uma brecha entre as flechas lançadas pelo seu oponente, ele preparou uma flecha em seu arco e assim que conseguiu uma boa posição, ele disparou contra o alvo acertando-o. Em seguida, ele avisou aos outros: ** NPC: <Gerald> -- Eles estão se movendo na escuridão... não vai dar pra acharmos eles facilmente. Devem nos emboscar dentro em breve. Fiquem atentos! <Demian> *Demian continuava, seguindo a direção da flecha de Gerald, olhando ao redor, procurando seus atacantes, e o que havia sido ferido tambem.* -- Vamos Tars, você não quer matar aqueles bastardos? vamos! <Narradora>Demian não estava acostumado com aquele tipo de situação e ainda não havia lutado em situação tão adversa. Enquanto ele procurava os agressores, uma flecha passou rasante próximo a ele, quase o atingindo no braço, mas foi só um susto. Tars parecia imensamente furioso e pareceu conseguir ver um deles, dizendo "Ali!" e partiu em fúria numa direção. Brian ainda estava se mantendo no mesmo local enquanto Gerald procurava uma boa posição para disparar...


<Demian> *Demian, agora mais furioso ainda, corria atras de Tars, em uma carga.* -- Tars! Acerteo, depois saia da frente! assim, atacaremos em conjunto! *Demian se mantinha atrás de Tars, não só para o ataque combinado, mas também como uma barreira humana, assim, quando tentassem atingi-lo, ele serviria de escudo* <Narradora>Os dois foram juntos para dar cabo de um agressor e a tática deu certo. Depois de acertá-lo com o machado, o que fez com que causasse no inimigo um bom estrago, Demian finalizou com sua espada, dando fim a vida do homem, que tombou próximo do seu corpo. Agora, eram dois contra os quatro e a vantagem havia mudado ainda mais de lado. Assim que Demian e Tars derrubaram o agressor, eles ouviram uma flecha acertando alguém a uns 50 metros de distância deles e ouviram mais um corpo tombando no chão. Os dois, rumaram no escuro, cada um protegendo as costas do outro, quando sentiram a presença de alguém próximo, embora não vissem quase nada. Foi então que ouviram um machado de arremesso cortando o ar e um som de dor de alguém que acabara de ser atingido. Brian havia detectado o inimigo próximo dos dois, vindo furtivamente e conseguiu um arremesso preciso nas costas dele. O homem agonizou por alguns momentos, mas depois sucumbiu ao ferimento grave às suas costas... o silêncio voltou a fazer parte da paisagem, sendo interrompido apenas pelo crepitar da madeira na fogueira feita por Brian. <Demian> *Demian, cansado, olhava para Tars, depois para Brian* -- Todos bem? Nós pegamos aqueles desgraçados! *Demian dava uma risada, depois procurava por Gerald* --- GERALD! VENHA CA SEU FILHA DA MÃE! *Depois virava-se para Brian* -- Muito bom garoto, sem você, estaríamos mortos agora. *Demian, depois disso, começava a vasculhar os corpos, procurando rostos conhecidos, ou alguma coisa que lhe disse-se quem eram aqueles.*

<Narradora>Gerald logo se juntou ao grupo e eles pareciam mais tranquilos de terem acabado com os homens que atacaram a cidade. Brian ficou contente de seu arremesso e tirou sua machadinha das costas do homem morto. Não havia como ver bem naquela escuridão mas pela avaliação de Gerald as armas eram bem simples e usadas, não tendo boa qualidade. Mesmo assim, valeria alguns cervos de prata, mas o importante era eles darem cabo de finalizarem logo o serviço para mostrar ao regente de Rook's Rest o bom trabalho que fizeram. Foi então que das sombras veio um virote e atingiu Gerald e todos ficaram alertas, enquanto Brian assumia uma posição defensiva para cobrir o arqueiro, que não pareceu muito ferido, mas agora ele caia aos poucos, agonizando de uma dor que não parecia vir do virote... Tars parecia furioso por haver mais e eles não terem percebido...


<Demian> *Demian, agora alerta, se abaixava, procurando cobertura, tentando achar de onde tinha vindo o virote* -- Achem esses desgraçados! e vamos parti-los ao meio agora! *Demian, furioso, assim que avistasse alguem, partiria para cima sem pensar duas vezes... o mínimo vestígio de movimento, Demian atacaria* <Narradora>Em meio aquela dificuldade noturna, somente Tars pareceu ver de onde vinha os disparos, agora de besta. Assim que ele apontou, Demian conseguiu distinguir ao longe a silhueta do agressor, mas este enviou outro disparo que acertou em cheio o ombro do homem mais velho, que gemeu de dor mas logo se levantou para correr atrás do inimigo... porém, depois de alguns passos, ele vacilou e tombou, gemendo no chão com calafrios. Brian não sabia o que fazer e tentou puxar seu irmão na direção das ruínas, embora agora eles estivessem bem distantes... <Narradora>Demian partiu em carga na direção do besteiro e conseguiu golpeá-lo fortemente, causando um ferimento bom no ombro do homem que teve de usar sua besta para conter todo o ataque, quebrando a arma do mesmo. Às suas costas, Demian ouviu um gemido a mais, além do homem que ele atingiu e fatalmente seria Brian, que pareceu sucumbir ao golpe. Diante dele o agressor disse com uma voz conhecida: ** NPC: <Rellen Rosby> -- Sou eu seu jumento... não atirei em você porque você é parte do plano seu imbecil! Afastou sentindo dores... ** NPC: <Henry Rosby> -- E é bom se afastar do meu irmão rápido, ou eu terei de desobedecer Maximillian e acabar com a sua raça aqui, seu palerma. Disse em tom bem ofensivo, enquanto Demian ouviu algo como um golpe de lâmina cortando pele e carne...

<Narradora>Demian não cumpriu com o acordo de Henry e no calor do combate golpeou mais uma vez Rellen, que teve de se virar para não morrer, tendo que ser rápido em sacar sua adaga envenenada e acertar Demian, que consegue resistir. Henry parece não entender o que se passar, mas ao ouvir o barulho do combate ele parte na direção de seu irmão, mas ferozmente Demian investe contra ele mais uma vez, provocando agora um grande ferimento. Porém, o resistente Rellen consegue acertá-lo mais uma vez e Demian começa a sucumbir ao veneno. Diferente da vez onde ele acordou numa cela e usou de toda sua arrogância contra seus captores, dessa vez a lâmina de Henry atravessou seus pulmões com muita violência e pôs fim a sua existência. Em meio a fúria e o desgosto da morte, ele se lembrou da frase de Maximillian: "Os covardes também triunfam, senhor". [Fim da história de Demian Hightower]



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